Instruçoe separadora Água e Óleo

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  • 8/10/2019 Instruoe separadora gua e leo

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    SISTEMASEPARADO

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    DEGUA

    ELEOINSTRU

    ESSOB

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    Captao FumalEstao Ecolgica de guas Emendadas - IBRAM

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    A coleta e o tratamento de esgotoscontribuem signicativamente para amelhoria da qualidade de vida.

    leos lubricantes e graxas no

    s prejudicam a vida de nossos riose lagos como dicultam os esforosem despolu-los. As Estaes deTratamento de Esgoto (ETE) da Caesbtrabalham com um processo biolgicobastante sensvel aos leos. Como oleo menos denso que a gua, ele se

    espalha por toda a superfcie da lminados tanques das ETEs, prejudicando ostratamentos biolgicos que ocorremnessas estaes.

    Sua empresa pode estardicultando o tratamento se estiverlanando tais elementos na rede

    coletora. Por isso, este manual vailhe orientar sobre a forma correta deinstalao de caixas de areia e caixasseparadoras de leo, que impedem olanamento desses elementos na rede.

    Introduo

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    POR QUE SO NECESSRIOSESSES DISPOSITIVOS?

    Se sua empresa trabalha direta ou indiretamente com leose graxas e essas substncias no tm a destinao correta, importante saber que esses resduos POLUEM AGRESSIVAMENTE

    O MEIO NATURAL, sobretudo os crregos e rios que abastecemnossas cidades.

    A lavagem de veculos sempre resulta em despejos contendoquantidades razoveis de leos e graxas. Esses despejos chegam pormeio de canaletas que esto ligadas s caixas de inspeo, que, por

    sua vez, esto conectadas aos coletores de esgotos, podendo causar aobstruo das redes e danos aos equipamentos e instalaes das ETEs.

    LEMBRE-SE QUE LEO MINERAL NO BIODEGRADVEL!

    Se a canaleta for

    destinada gua dechuva, o problema ainda maior. Os despejoscom leo, graxas esujeiras podem chegar sgalerias de guas pluviais,que lanam a gua sem

    tratamento nos nossosrios e lagos.

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    NO DEIXE ISSOACONTECER!

    Nas trocas de leo, sempreocorrem respingos fora dorecipiente de leo usado. Como tempo, o cho e as paredesdas valas cam incrustadosde leo e graxa. Durante alavagem da vala, o leo acabachegando at a rede de esgoto.

    OFICINAS MECNICAS

    Os servios de mecnica sempre resultam em grandes quantidadesde leos e graxas no cho e nas ferramentas utilizadas.

    Isto signica que a limpeza da ocina e do ferramental produz

    um despejo repleto de leo, que chega at as redes de esgoto. Porisso, devem-se instalar os dispositivos a seguir com a nalidade dereter o material prejudicial ao sistema de esgoto:

    Caixa de Areia (CA).

    Caixa Separadora de leo (CSO).

    Caixa Coletora de leo (CCO).

    Caixa de Inspeo (CI).

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    EXIGNCIAS BSICAS

    As reas destinadas a lavagens de veculos e servios mecnicos

    devero ser cobertas, de modo a no permitir a entrada de gua dechuvas nas caixas de areia.As caixas de areia, separadora, coletora de leo e de inspeo

    devero ser construdas em alvenaria ou anis de concreto edistribudas de acordo com o nmero de box de lavagem, ptio deocina, troca de leo, etc.

    importante que o conjunto das caixas esteja, obrigatoriamente,

    dentro dos limites do lote.

    Legenda:

    CA- Caixa de Areia;

    CSO- Caixa Separadora de leo;

    CCO- Caixa Coletora de leo;

    CI- Caixa de Inspeo.

    CACI

    CCO

    CSO

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    CAIXA DE AREIA

    A caixa de areia serve para reter o material mais pesado, que conduzido pela gua da lavagem de veculos e das instalaes. Essa

    caixa deve ter dimenses que proporcionem velocidades baixas nouxo, fazendo a deposio de areia e outras partculas no fundoda caixa. Os resduos impregnados de leo que sero retirados dascaixas devem ser encaminhados para aterros sanitrios. obrigatriaa limpeza peridica dos resduos depositados no fundo da caixa.

    CAIXA SEPARADORA DE LEO

    A caixa separadora de leo tem funo de separar os leos egraxas do restante do despejo. Os leos e graxas tendem a utuarna parte lquida da caixa. Observa-se, na gura a seguir, que a partecom leo vai para a caixa coletora de leo e a parte sem leo vaipara a caixa de inspeo.

    Vem dospostos delavagem

    Vem da Caixade Areia Vai para a Caixa

    Coletora de leo

    Vai para a Caixa de Inspeo

    Vai para a CaixaSeparadora de leo

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    CAIXA COLETORA DE LEO

    A caixa coletora de leo serve para receber o leo que vem da caixa

    separadora. um depsito que deve ser esvaziado periodicamente,e esse leo deve ser encaminhado para a reciclagem.

    Vem da CaixaSeparadora de

    leo

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    MODELOS ESQUEMTICOS DEDISTRIBUIO DOS BOXES

    Modelo Esquemtico para 3 (trs) Boxes

    Legenda:

    CA - Caixa de Areia;

    CSO - Caixa Separadora de leo;CCO - Caixa Coletora de leo;

    CI - Caixa de Inspeo.

    Modelo Esquemtico para 2 (dois) Boxes

    CCO

    CCO

    CA

    CA

    CI

    CI

    CSO

    CSO

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    Modelo Esquemtico para 4 (quatro) Boxes

    Modelo Esquemtico para 6 (seis) Boxes

    CCO

    CSO

    CCO

    CA

    CA

    CA

    CA

    CI

    CICSO

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    Legenda das tabelas: V til (m) - Volume til da caixa; D int (m) - Dimetrointerno da caixa; H caixa (m) - Altura da caixa; H L (m) - Altura da lmina lquida;F H (m) - Altura do fecho hdrico.

    Legenda das caixas:CA - Caixa de Areia; CSO - Caixa Separadora de leo; CCO- Caixa Coletora de leo; CI - Caixa de Inspeo.

    Nota:No caso de boxe diferente dos apresentados na tabela, utilizar composio

    adequada. Por exemplo: 5 boxes = 3 boxes + 2 boxes, ou 4 boxes + 1 boxe.Dimenses da CCO:Mesma dimenso da Caixa Separadora de leo (CSO) ou

    com dimenso que caiba um balde ou outro tipo de vasilhame.

    TABELA PARA DIMENSIONAMENTO: CAIXA DE AREIA

    N de

    Boxes

    N de

    Caixas

    V til

    (m)

    Dinterno

    (m)

    H caixa

    (m)

    H L

    (m)

    1 1 0,40 0,90 1,00 0,70

    2 1 0,70 1,00 1,20 0,90

    3 1 1,00 1,00 1,60 1,30

    4 2 0,70 1,00 1,20 0,90

    6 2 1,00 1,00 1,60 1,30

    TABELA PARA DIMENSIONAMENTO:CAIXA SEPARADORA DE LEO

    N deBoxes

    N deCaixas

    V til(m)

    Dinterno

    (m)

    H caixa(m)

    F H(m)

    H L(m)

    1 1 0,13 0,60 0,65 0,38 0,45

    2 1 0,20 0,60 1,00 0,63 0,70

    3 1 0,30 0,80 0,90 0,53 0,80

    4 1 0,35 0,80 1,00 0,63 0,70

    6 1 0,57 1,00 1,00 0,65 0,72

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    EXIGNCIAS BSICAS1) As reas destinadas a lavagens de veculos e servios mecnicos

    devero ser cobertas, de modo a no permitir a entrada de

    gua de chuvas nas caixas de areia.2) As caixas de areia, separadora de leo, coletora de leo e de

    inspeo devero ser construdas em alvenaria ou anis deconcreto e distribudas de acordo com o nmero de boxes delavagem, ptio de ocina, troca de leo, etc.

    3) As caixas situadas em garagens ou locais sujeitos a trfegode veculos devero ser providas de tampas de ferro fundidoreforadas padro T-100.

    4) As caixas localizadas em passeios ou reas verdes podem ter suastampas tanto em concreto como ferro fundido padro T-33.

    5) O fundo da caixa de inspeo deve ser feito com enchimentode concreto e ter declividade mnima de 1% (1cm/metro), demodo a garantir um rpido escoamento e evitar a formao

    de depsito resduos.6) Quando construdas em alvenaria, as caixas devero ter

    paredes mnimas de 20 cm de espessura e a dimenso mnimade 60 cm de lado, sendo revestidas de argamassa de cimentoe fundo de concreto.

    7) As tubulaes de ligao devero ter declividade mnima de3% (3cm/metro).

    8) A distncia mxima entre as caixas de areia e inspeo deveser de 20 metros.

    9) As grelhas destinadas a coletar ou conduzir a gua de lavagemde veculos ou de lavagem de ocinas mecnicas no poderoreceber contribuio da gua da chuva.

    10) As caixas de inspeo devero ter dimenses mnimas de

    60 cm de lado, com profundidade mxima de 87 cm, oudimenses laterais mnimas de 110 cm para a profundidadesuperior a 87 cm.

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    11) A profundidade da caixa obedecer ao item 10, levandoem considerao a declividade do terreno, de modo que atubulao tenha a declividade mnima permitida.

    12) As caixas separadoras de leo sero construdas de modo aterem uma altura da lmina lquida (HL) mnima de 40 cm. Ofecho hdrico (FH) dever ter medida mnima de 35 cm (videlegenda das tabelas de dimensionamento).

    13) Podero ser utilizadas caixas pr-fabricadas, de modo queatendam ao volume e padres indicados para cada caso.

    14) Devem ser realizadas limpezas peridicas das caixas de areia

    e coletora de leo, cuja frequncia depende do nmero delavagens e trocas dirias de leo, podendo ser semanais ouquinzenais.

    15) O leo retirado da caixa coletora deve ser acondicionado emrecipiente prprio e encaminhado para reciclagem.

    16) O conjunto das caixas do sistema separador, obrigatoriamente,deve estar dentro dos limites do lote.

    IMPORTANTE!

    Os leos e graxas de origem mineral no so biodegradveis.Um litro de substncia contamina cerca de um milho de litrosde gua.

    As redes coletoras de guas provenientes de chuvas (guaspluviais) direcionam a gua sem tratamento prvio para o corpohdrico mais prximo da regio. No caso do Distrito Federal,ao Lago Parano, crregos, riachos e rios que abastecem apopulao.

    Empresas que manuseiam esses produtos devem tomar asdevidas providncias para controlar o despejo de leos e

    graxas, evitando assim, a contaminao dos cursos hdricosda regio.

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    LEGISLAO

    Segundo o Decreto-Lei n 26.590, de 23 de fevereiro de 2006,

    do GDF, o lanamento de leo rede pblica sujeita ao infrator umamulta correspondente at 300 (trezentas) vezes o valor da contamnima de gua da categoria residencial, e o lanamento de guaspluviais rede pblica de esgotos, uma multa de at 60 (sessenta)vezes o valor da conta mnima de gua da categoria residencial,podendo ainda sofrer o corte no fornecimento de gua, caso ousurio no tenha adequado suas instalaes dentro do prazo xado

    em noticao.

    APARTIC

    IPA

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    DA

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    FUNDA

    MENTALNA

    PRESERVA

    O

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    MBIENTE.

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    SECRETARIA DE

    ESTADO DE OBRAS

    Gerncia de Orientao e Educao HidrossanitriaInformaes: [email protected]

    Atendimento: 115Ouvidoria: 3329-9090www.caesb.df.gov.br