Instruções Práticas Para Os Médiuns PARTE 7

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  • 7/26/2019 Instrues Prticas Para Os Mdiuns PARTE 7

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    Instrues Prticas para os Mdiuns

    Fascculos 07

    NDICEItem Assunto Pg.

    - ndice 1- Prefcio do Fascculo VII 1 A !ente " A Fun#$o da !ente "" A %a&$o '' ( e)uil*rio ++ A Consci,ncia ( %aciocnio A Personalidade /

    P%EF0CI( D( FACC23( VII

    Caro Mdium e Leitor:

    A partir do Fascculo VI entramos na fase Inicitica de nossoaprendizado. Com a descrio do !ol Interior e seu !istema Coronrio"demos a infra#estrutura do $omem trino" tr%s em um.

    &e a'ora para frente (amos entrando no mecanismo )umano" noseu funcionamento e" na medida em *ue forem sur'indo as muitas facetas"daremos a interpretao delas+ isso far com *ue retornemos com fre*,%ncia-s ases do !ol Interior e aos mundos coronrios.

    Apesar da comple/idade do assunto os Mdiuns encontraro maiorfacilidade para entender. Isso por*ue eles 0 fazem parte de nossa (i(%ncia no1emplo do Aman)ecer" e os Mdiuns no dependerem e/clusi(amente domecanismo psicol2'ico para sua compreenso.

    3 lei'o *ue nos l% ter maior dificuldade de(ido a falta doinstrumento medi4nico. 5or isso su'erimos o afastamento moment6neo doraciocnio puramente cartesiano e maior focalizao no mecanismo intuiti(o"Inicitico.

    A lin'ua'em deste ensinamento parte do (ocaulrio tradicional denossa cultura # porm" a maioria das (ezes com conota7es diferentes. 8preciso pois *ue o leitor atento procure mais o sentido da frase e menos ae/atido. 9o se pode ser muito sinttico em tais assuntos e muito menospreciso.

    Assim" por e/emplo" ao falarmos dos tomos" estamos maisinteressados em transmitir a idia 'eral de sua mec6nica do *ue essa

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    mec6nica em si. Isso do domnio tcnico dos cientistas" moti(o pelo *ualpedimos desculpas antecipadas pelas irre(er%ncias - Ci%ncia.

    3utras imprecis7es resultam da dificuldade em se con(erter paradenominadores comuns" coisas *ue no fazem parte do *uotidiano e cu0os

    con)ecimentos t%m sido sempre de indi(duos isolados ou de pe*uenos 'ruposda !ociedade.

    Feita essa ressal(a (amos prosse'uir" entrando a'ora em maioresparticularidades do mecanismo )umano.

    1 A !ente

    A pala(ra mente tem um lar'o espectro de si'nificados" em suamaioria num sentido astrato" sempre porm se referindo a al'o *uepossumos" al'uma coisa *ue faz parte da nossa Alma e" (a'amente" de al'o*ue est dentro de nossa caea. !empre *ue falamos de mente tendemos ale(antar a mo em direo a caea.

    9a lin)a de nosso ensinamento" a mente um campo de ener'iasconcentradas a *ue c)amamos de ner'ia Mental. !e'uindo#se o mesmoraciocnio da estrutura e funcionamento do tomo" o campo ener'tico damente limitado em torno de uma massa densa" nuclear" ao redor da *ual osmecanismos psicol2'icos 'iram como satlites.

    sses satlites so os instrumentos da (ida mental" e suascate'orias (o desde o sistema sensorial at a capacidade de astrao. !eufuncionamento pulsati(o em torno do seu n4cleo. la recee e transmiteimpulsos de diferentes 'amas (irat2rias" conforme a sintonia em *ue colocada pela (ontade. ssa c)amada de !intonia Mental.

    A mente li'ada diretamente aos centros coronrios ;esferas

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    9as sucessi(as encarna7es o centro coronrio mantido"permanece e representa a $erana spiritual de cada !er $umano. A'ora"tendo alcanado o 'rau Inicitico de nossos ensinamentos" temos a*ui ae/plicao de fascculos anteriores" no *ual afirm(amos *ue o sistemaner(oso desencarna(a 0unto com o sprito.

    ntendamos ento" *ue no eram as firas ou as clulas" mas sim o=sistema" ou o es*uema *ue se'uia para o 5lano trico" em torno do *ualse forma(a o Corpo Fludico do desencarnado. 9o tn)amos ainda a re(ela#o do !istema Coronrio+ a'ora saemos *ue o es*uema do sistema ner(oso apenas parte inte'rante do !ol Interior e seu centro coronrio.

    A mente proporcional e relati(a ao !ol Interior. Isso si'nifica *uesua composio ener'tica e seus instrumentos" so de conformidade com oestado em *ue o !er se encontra. &esses estados n2s s2 con)ecemos tr%scate'orias: encarnados ;n2s os $omens

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    3 leitor ir notar *ue a pala(ra eu sempre aparece na sua mentecomo sendo a sua pessoa. Voc% pensa: eu estou lendo" eu no entendo"eu no ac)o" eu estou 'ostando" etc." etc." sempre o eu em primeiro plano.

    &epois (em o eles" as coisas" os outros" as min)as coisas" o

    meu pensamento" etc." sempre al'o de fora" sempre um uni(erso emoposio ao eu.

    Conclui#se ento *ue o eu est sempre no centro de tudo *ue sepassa em sua mente" sendo ele" o seu eu o n4cleo" a massa central docampo ener'tico *ue sua mente. A partir de a'ora" ao descre(ermos cadauma das fun7es da mente" o assunto se tornar mais compreens(el. Aalimentao da mente (em so a forma de impulsos e pro0e7es" em ondascu0os padr7es (irat2rios indicam sua ori'em.

    >ma (ez receidas essas mensa'ens so assimiladas conforme

    nossa capacidade. ssa capacidade relati(a as nossas )eranas re'istradasno centro coronrio. m termos de assimilao e emisso" a ener'ia mental um fen?meno (i(o de impro(isao.

    8 ela *ue altera e recomp7e todas as ener'ias do !er $umano"modificando a cada momento o nosso estado. As altera7es produzidas pelamente so imediatamente refletidas pela nossa aura@" cu0a colorao eintensidade (irat2ria refletem o traal)o da mente.

    " A %a&$o

    A (ida do $omem 'ira ininterruptamente em torno de dois p2los" umpositi(o e outro ne'ati(o" situao essa *ue s2 termina *uando o sprito selierta inteiramente da sua ore terrestre. n*uanto encarnado" oudesencarnado e - camin)o de &eus" ele a todo instante tem *ue tomardecis7es" escol)er entre duas ou mais op7es. A escol)a do camin)o certo" adeciso com ase no e*uilrio *ue se pode c)amar de razo.

    Cada !er $umano tem o seu ponto pr2prio de e*uilrio e" comoconse*,%ncia" tem a sua pr2pria razo.

    A (ida entretanto um mo(imento constante de e*uilrio"dese*uilrio e ree*uilrio" moti(o pelo *ual a razo no um ponto fi/o namente" e sim" a meta *ue se mo(e" o al(o *ue o $omem procura acertar. 3)omem tem a cada momento de rea0ustar#se aos muitos fatores *ue influemem sua mente" e a razo" a deciso e*uilirada *ue determina o ndice desua e(oluo.

    9em todos os fatores *ue influenciam a mente so conscientizadospelo $omem. 3 campo consciencional" onde o eu ter *ue se situar para atomada das decis7es" limitado pela percepo sensorial. 9a (erdade aconsci%ncia do encarnado apenas uma 0anela" um painel *ue mostra cada

    (ez uma parte do todo" uma (erdade parcial.

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    ssa aertura da consci%ncia no sentido de saer#se flutua" emtermos de amplitude" dependendo dos fatores naturais da (ida: idade" posiono meio amiente e 'rau de responsailidade *ue l)e cae pelos fatoresCrmicos" etc.

    1emos assim" at este ponto" 0untado dois mecanismos da mente*ue le(am - razo: o e*uilrio e a consci%ncia. Compreendidos esses doisfatores" podemos partir para a compreenso do raciocnio" e c)e'armos aomecanismo do pensamento" a 4ltima fase da mente *ue precede a ao.

    ' ( E)uil*rio

    3 !er $umano como o rio *ue corre tran*,ilamente para o mar.

    92s estamos sempre li'ados ao nosso princpio e ao nosso fim"assim como o rio est sempre li'ado a sua nascente e - sua foz.

    m meio do camin)o receemos os afluentesB ou se0a" asinflu%ncias *ue nos atin'em de amos os lados" na nossa mar'em es*uerdaou na mar'em direita.

    A todos os instantes de nossa (ida" n2s podemos estar receendopro0e7es de outras mentes" correntes ne'ati(as" oas ou ms notcias" ouse0a" a todos os momentos n2s podemos nos dese*uilirar. 9em sempre n2spodemos afastar as coisas *ue nos dese*uiliram" mas sempre e/iste anecessidade do ree*uilrio.

    8 (erdade *ue os fatos inconscientes" *ue atin'em nossa mente"tanto podem ser positi(os como ne'ati(os. ssa ne'ati(idade ou positi(idadenem sempre intrnseca aos fatos" mas sim - maneira como eles soasor(idos e assimilados pela mente. A concluso *ue se c)e'a dessemecanismo *ue a mente " em 4ltima anlise" o campo (isado" mas aresponsailidade nossa" do nosso eu" de *ue ela se0a atin'ida ou no.

    !e alimentamos a nossa mente com maus dese0os" pensamentos deira ou de 2dio" cria#se em torno dela uma atmosfera fludica pesada" deener'ias de ai/o teor (irat2rio" c)eias de impurezas+ se" ao contrrio" a

    alimentarmos com aspira7es nores e pensamentos ele(ados" a atmosfera damente lmpida. Conforme pois for o condicionamento da mente" assim sersua capacidade de asor(er e modificar as emiss7es" *uais*uer *ue se0amelas.

    !o o comando do eu a mente pode recompor as ener'ias emtodas as dire7es e ree*uilirar inclusi(e o !ol Interior" feito isso ela se)armoniza no e*uilrio" estando pronta para no(as triula7es.

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    Ao falarmos do e*uilrio" e(idenciamos dois no(os componentes*ue so as pro0e7es e os fluidos *ue sero analisados nos itenssuse*uentes.

    + A Consci,ncia

    A consci%ncia o mecanismo astrato da mente" de re'istro do *ueacontece a n2s mesmos e em torno de n2s. m 4ltima anlise a consci%nciasi'nifica saer o *ue se passa em torno de n2s e conosco ou se0a" ter acapacidade de (er@ e ou(ir. Como as outras partes do mecanismo da mente"ela tem o seu comeo e cresce ou decresce conforme o seu desen(ol(imento.!ua mec6nica se prende ao processo de focalizao e sintonia como naslentes 2ticas e nos receptores de rdio" depende de a0uste focal e luz" etc.

    la e/iste em maior ou menor 'rau" conforme o e*uilrio de nossamente" e na proporo da responsailidade *ue assumimos perante a (ida.

    Conforme a posio assumida assim nossa consci%ncia" de acordo com aconcepo *ue fazemos de n2s mesmos. At certo ponto a consci%ncia apenas um prolema de condicionamento" de educao. 5aulatinamente ela(ai se tornando uma *uesto de auto#educao" e de traal)o de nossa(ontade sore nossos mecanismos de relao. !e desen(ol(emos nossacapacidade de ree*uilrio constante" teremos uma consci%ncia permanente.*uilrio e consci%ncia so dois p2los de nossa mente *ue traal)am sempre0untos.

    >ma consci%ncia e*uilirada" como um farol *ue ilumina tudo *uec)e'a at n2s" e nos d a 0usta medida das coisas para posterior elaoraoda mente. sse fato se aplica nos tr%s planos de nossa (ida" e de nosso 'raude consci%ncia ou inconsci%ncia" dependem as constitui7es de nossas esferascoronrias e" por conse*,%ncia" de nosso !ol Interior.

    ( %aciocnio

    3 raciocnio o mecanismo analtico da mente *ue le(a - formaodo todo. 8 o e/ame das coisas *ue a consci%ncia apreende e *ue permite aoeu a escol)a do *ue de(e permanecer ou ser re0eitado. aciocinar colocaras informa7es" *ue a psi*u% recee" de forma ordenada se'undo o critrio

    aplicado ao o0eti(o *ue *ueremos alcanar.3 principal instrumento do raciocnio a inteli'%ncia ou se0a" a

    capacidade de aprofundar o e/ame dos componentes *ue c)e'am at n2satra(s da consci%ncia.

    3 raciocnio com a inteli'%ncia so instrumentos de (erificao+ opensamento o meio de e/presso" de manifestao da nossa mente.

    aciocinar@ si'nifica a'lutinar" associar as idias. Idias so osimpulsos" sensa7es" ima'ens" etc. re(estidos de uma forma" uma concepo.

    &e todos os mecanismos da mente o raciocnio a parte mais ati(a" maisatuante. 8 a e/presso da mente.

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    meu corpo" meu or'anismo acaar por ser afetado pelas ener'ias *ue eleconduziu. 3 mesmo fen?meno poder acontecer para onde *uer *ue eu diri0a opensamento.

    Como todos os !eres $umanos pensam" isso *uer dizer *ue e/iste

    um relacionamento permanente entre as pessoas" - re(elia de se con)eceremou de se relacionarem no plano fsico ou social.

    Lemremo#nos do 4ltimo item do fascculo VI:

    "... pelo pensamento neste instante, vou controlar minha fora vital-mental, e nenhum pensamento negativo poder penetrar em minha mente..."

    teremos nesse e/emplo uma idia e/plcita de como funciona opensamento.

    9os itens suse*uentes procuraremos dar mais al'uns elementosem torno do assunto" analisando a mem2ria" os impulsos" a d4(ida" a l2'ica" astend%ncias instinti(as" os sentimentos" as (ira7es" o sistema ner(oso eoutros itens *ue esclarecero mel)or nossa mensa'em.

    Feito isso" tendo fornecido ao Mdium e leitor" os elementosessenciais do mecanismo $umano" poderemos ento entrar em considera7espuramente doutrinrias e Iniciticas" *ue so o nosso o0eti(o principal. 5or orao caro leitor ter *ue se acostumar - difcil tarefa de se con)ecer e saer comofunciona o (eculo do sprito *ue o con0unto trino 5le/o" Micro 5le/o eMacro 5le/o ;5erisprito

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    sse sistema usado at )o0e nos teatros orientais *ue conser(amas tradi7es. 9o teatro C)in%s e no Eapon%s" Coreano e etc. a mascara ser(epara dar (oz soturna e cara feia ao (ilo" (oz fina e rosto onito - )erona" etc.

    ssa a ori'em da pala(ra personalidade *ue si'nificaradicalmente" a caracterizao *ue determina um persona'em. m todarepresentao" teatro" no(elas ou cinema" os artistas representam" isto "procuram ao m/imo de sua )ailidade" com au/ilio de ma*uila'em" roupas"disfarces" atitudes e 'estos" corresponder ao persona'em ima'inado peloautor da pea ou da est2ria.

    Assim" o mesmo ator representa" conforme a est2ria e ascircunst6ncias" persona'ens di(ersos. 3 e/emplo mais anal e mais ao nossoalcance est nas no(elas de 1V. 9elas n2s 0 est(amos )aituados com osatores e muitas (ezes" ao contar um epis2dio a outra pessoa" n2s usamos o

    nome do ator por no lemrar o nome do persona'em. 5ara completar essee/emplo asta lemrar ao leitor *ue muitas (ezes n2s ficamos saendo como oator em sua (ida real" se ele om ou mau ator" se representou em oumal a*uele ou este persona'em" distin'uindo#o portanto dos persona'ens*ue ele tem representado.

    1emos ento uma perfeita analo'ia entre a indi(idualidade ;o Ator