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Página 1 de 16 Instruções para Preenchimento das Informações do Documento 2300 – Captações de Recursos no Exterior – Carta Circular nº 3.701, de 8 de abril de 2015 Sumário Definição do documento 2 Definição dos campos do novo documento 3 1. CNPJ base da instituição financeira individual ou da instituição financeira líder do conglomerado prudencial (tag “CNPJLiderCongl”) 3 2. Seção “CAPTAÇÕES” (tag “Captac”) 3 2.1. Número de controle dado pela instituição financeira (IF) (tag “NumCtrlIF”) 4 2.2. Tipo da operação (tag “TpOp”) 4 2.3. Identificador da captação (tag “IdentdCaptac”) 4 2.4. Data da captação (tag “DtCaptac”) 5 2.5. Devedor (CNPJ14) (tag “CNPJDevdr”) 5 2.6. País do devedor (tag "CodPaisDevdr”) 5 2.7. Credor (código Bacen) (tag “CodCrdr”) 5 2.8. Indicador de operação intraconglomerado prudencial (tag “IndrCrdrDevdrMesmoGrupo”) 7 2.9. Indicador de operação intragrupo financeiro (tag “IndrOperIntragrupoFinan”) 7 2.10. Moeda (tag “Moeda”) 8 2.11. Valor da captação (tag “Vlr”) 8 2.12. Indicador de captação sem vencimento de principal (tag “IndrCaptacSemVencPrincipal”) 8 2.13. Subseção “Previsões de pagamento de principal” (tag “PrevisPagtoPrincipal”) 8 2.13.a Data de vencimento prevista da parcela de principal (tag “Dt”) 9 2.13.b Valor previsto para a parcela de principal (tag “Vlr”) 9 2.14. Tipo de juros (tag “TpJuros”) 9 2.15. Código da taxa pós-fixada (tag “CodTaxPosFixd”) 9 2.16. Spread da taxa pós-fixada (%) (tag “SpreadTaxaPosFixd”) 10 2.17. Custo total na data da captação (%) (tag “CstTotDtCaptac”) 10 2.18. Modalidade de origem (tag “CodModOrigem”) 11 2.19. Destinação (tag “CodDestc”) 11 2.20. Conta Cosif (tag “CtCOSIF”) 12 2.21. Observações (tag “Obs”) 12 3. Seção “PAGAMENTOS” (tag “Pagto”) 13 3.1. Número de controle dado pela IF (tag “NumCtrlIF”) 13 3.2. Número da captação (tag “IdentdCaptac”) 13 3.3. Data do pagamento (tag “DtEftPagtoPrincipal”) 13 3.4. Subseção “Parcelas de principal sendo pagas” (tag “Parcl”) 14 3.4.a Data da parcela de principal recebendo pagamento ( tag “DtPrevtPagtoPrincipal”) 14 3.4.b Valor sendo pago para a parcela (tag “Vlr”) 14 4. Seção “ESTOQUES MENSAIS” (tag “Estoque”) 14

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Instruções para Preenchimento das Informações do Documento 2300 – Captações

de Recursos no Exterior – Carta Circular nº 3.701, de 8 de abril de 2015

Sumário

Definição do documento 2

Definição dos campos do novo documento 3

1. CNPJ base da instituição financeira individual ou da instituição financeira líder do conglomerado prudencial (tag “CNPJLiderCongl”) 3

2. Seção “CAPTAÇÕES” (tag “Captac”) 3

2.1. Número de controle dado pela instituição financeira (IF) (tag “NumCtrlIF”) 4

2.2. Tipo da operação (tag “TpOp”) 4

2.3. Identificador da captação (tag “IdentdCaptac”) 4

2.4. Data da captação (tag “DtCaptac”) 5

2.5. Devedor (CNPJ14) (tag “CNPJDevdr”) 5

2.6. País do devedor (tag "CodPaisDevdr”) 5

2.7. Credor (código Bacen) (tag “CodCrdr”) 5

2.8. Indicador de operação intraconglomerado prudencial (tag “IndrCrdrDevdrMesmoGrupo”) 7

2.9. Indicador de operação intragrupo financeiro (tag “IndrOperIntragrupoFinan”) 7

2.10. Moeda (tag “Moeda”) 8

2.11. Valor da captação (tag “Vlr”) 8

2.12. Indicador de captação sem vencimento de principal (tag “IndrCaptacSemVencPrincipal”) 8

2.13. Subseção “Previsões de pagamento de principal” (tag “PrevisPagtoPrincipal”) 8

2.13.a Data de vencimento prevista da parcela de principal (tag “Dt”) 9

2.13.b Valor previsto para a parcela de principal (tag “Vlr”) 9

2.14. Tipo de juros (tag “TpJuros”) 9

2.15. Código da taxa pós-fixada (tag “CodTaxPosFixd”) 9

2.16. Spread da taxa pós-fixada (%) (tag “SpreadTaxaPosFixd”) 10

2.17. Custo total na data da captação (%) (tag “CstTotDtCaptac”) 10

2.18. Modalidade de origem (tag “CodModOrigem”) 11

2.19. Destinação (tag “CodDestc”) 11

2.20. Conta Cosif (tag “CtCOSIF”) 12

2.21. Observações (tag “Obs”) 12

3. Seção “PAGAMENTOS” (tag “Pagto”) 13

3.1. Número de controle dado pela IF (tag “NumCtrlIF”) 13

3.2. Número da captação (tag “IdentdCaptac”) 13

3.3. Data do pagamento (tag “DtEftPagtoPrincipal”) 13

3.4. Subseção “Parcelas de principal sendo pagas” (tag “Parcl”) 14

3.4.a Data da parcela de principal recebendo pagamento (tag “DtPrevtPagtoPrincipal”) 14

3.4.b Valor sendo pago para a parcela (tag “Vlr”) 14

4. Seção “ESTOQUES MENSAIS” (tag “Estoque”) 14

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4.1. Número de controle dado pela IF (tag “NumCtrlIF”) 15

4.2. Devedor (CNPJ14) (tag “CNPJ”) 15

4.3. Data do estoque (tag “Dt”) 15

4.4. Moeda do estoque (tag “Moeda”) 15

4.5. Valor do estoque (tag “Vlr”) 15

5. Seção “EXCLUSÕES” (tag “Exclu”) 15

5.1. Número de controle dado pela IF (tag “NumCtrlIF”) 16

5.2. Identificador da captação (tag “IdentdCaptac”) 16

5.3. Identificador do pagamento (tag “IdentdPagto”) 16

5.4. Identificador do estoque (tag “IdentdEstoque”) 16

Definição do documento

Trata-se de documento diário contendo informações sobre funding externo das instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e demais instituições participantes de conglomerados prudenciais1, a ser enviado em formato XML, através do Sistema de Transferência

de Arquivos (STA), disponível na página do Banco Central do Brasil na internet. Além do registro das captações, o documento inclui também informações sobre pagamentos de principal e, mensalmente, informações consolidadas do estoque de captações.

Por funding externo entendem-se as captações de recursos2 efetuadas fora do Brasil, por instituições/dependências localizadas tanto no Brasil quanto no exterior. Com relação às localizadas

no exterior, devem ser declaradas tanto as captações efetuadas em seu próprio país de localização quanto as realizadas em outros países (exceto Brasil). As informações devem também contemplar todas as captações realizadas pelas instituições localizadas no Brasil junto às suas dependências ou subsidiárias no exterior.

As informações devem abranger os saques de linhas de crédito, os desembolsos de empréstimos e

financiamentos, operações compromissadas, depósitos interfinanceiros e as captações lastreadas na emissão de títulos (bônus, notes, etc.), excluídas nesse caso apenas aquelas em que os títulos sejam adquiridos por pessoas naturais ou por entidades não financeiras clientes da própria

instituição, sem intermediação ou emissão do instrumento de captação no mercado financeiro. Não devem ser informadas captações de depósitos, à vista ou a prazo. NR

O documento deve ser elaborado e enviado pela instituição financeira individual3 ou pela líder de conglomerado prudencial no prazo de dois dias úteis a partir da realização de alguma captação ou pagamento, devendo abranger, de forma discriminada, tanto as operações próprias (no caso de

instituição financeira individual), quanto as operações de dependências externas e demais instituições/dependências pertencentes ao conglomerado, no país ou no exterior. No prazo de até dez dias úteis após o encerramento de cada mês, o documento deve conter também o estoque de

1 O conglomerado prudencial segue a definição da Resolução nº 4.280, de 31 de outubro de 2013. 2 Ver as modalidades na Seção “CAPTAÇÕES”, item “Modalidade de origem” do presente documento. 3 Instituição que não faz parte de um conglomerado prudencial.

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principal (valor total, por moeda, das captações de cada um dos devedores registrados), relativo ao fechamento do mês anterior.

O leiaute do documento apresenta, portanto, após a identificação da instituição responsável pelo envio, quatro grupos distintos de informações, relativos a captações, pagamentos, estoques e exclusões.

O arquivo diário deve ser enviado somente quando houver captação, pagamento ou estoque a ser informado, não sendo necessário o envio de arquivo “vazio”.

As instituições responsáveis pelo envio do arquivo devem providenciar para que sejam incluídas e mantidas atualizadas, no Unicad, as informações de contato (nome, telefone e e -mail) para atendimento de solicitações do Banco Central referentes ao documento.

Encontram-se disponíveis na página do Banco Central do Brasil na internet (menu “Sisbacen / Sistema de transferência de arquivos / Leiautes de arquivos”, na linha referente ao documento 2300) os seguintes arquivos:

- “Leiaute dos arquivos trocados com as IFs.xlsx”, em formato XML;

- “Esquema de validação.xsd”, contendo todos os requisitos de validação dos campos a serem informados nos arquivos enviados pelas IFs;

- Arquivos XML atualizados que permitem a consulta ao cadastro de credores e a outras tabelas auxiliares do sistema (naturezas jurídicas de credores, taxas de juros, modalidades de origem e modalidades de destinação).

Dúvidas a respeito do sistema deverão ser encaminhadas por e-mail para o endereço [email protected].

Definição dos campos do novo documento

1. CNPJ base da instituição financeira individual ou da instituição financeira líder do conglomerado prudencial (tag “CNPJLiderCongl”)

Obrigatório. Informar o CNPJ base (8 dígitos numéricos) da instituição financeira individual ou da instituição líder do conglomerado prudencial.

2. Seção “CAPTAÇÕES” (tag “Captac”)

Este grupo de informações se refere a cada saque de linha ou a cada desembolso de recurso por parte do financiador/emprestador/agente externo. Cada evento de saque/desembolso deve ser registrado com a totalidade de informações desse grupo, mesmo que se trate de vários saques de

uma mesma linha ou vários desembolsos/tranches de uma mesma operação de empréstimo. O documento prevê a possibilidade de múltiplos pagamentos por captação, mas não prevê múltiplos credores ou devedores. Nesses casos, deve ser registrada uma captação para cada par credor/devedor, pelo valor correspondente atribuído a cada um.

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As opções de alteração e exclusão de captação devem ser utilizadas somente nos casos de erro na

informação registrada (alteração) ou informação indevida ou em duplicidade (exclusão). Nos casos de fusão, incorporação ou cisão, implicando na mudança de credor ou devedor de uma captação, ou nos casos de renegociação dos termos da captação (refinanciamentos, prorrogações, assunções

de dívida, cessões de crédito, perdões parciais ou outras alteraçõe s), deve ser registrado o pagamento integral do saldo da captação, bem como uma nova captação, refletindo as novas condições e/ou titulares. No caso de perdão total de dívida, deve ser registrado o pagamento integral do saldo da captação, sem registro de nova captação.

2.1. Número de controle dado pela instituição financeira (IF) (tag “NumCtrlIF”)

Obrigatório. Os números de controle devem ser números inteiros e positivos informados pelas próprias IFs, para que possam identificar unicamente um registro dentro do arquivo. Todos os tipos

de registro no arquivo (captação, pagamento, estoque e solicitação de exclusão) devem conter tal número de controle, que, enfatizamos, não deve apresentar repetição no próprio arquivo, independentemente do tipo do registro.

Exemplo: a IF pode utilizar os números de 1 a 60 para identificar registros num arquivo com 30 registros de captação, 20 de pagamento e 10 de solicitação de exclusão; no arquivo seguinte, caso esse contenha 50 registros, a IF pode utilizar novamente os números 1 a 50.

O número de controle da IF constará do arquivo de resposta enviado pelo sistema, acompanhado do número de identificação da captação gerado pelo sistema (a ser usado pela IF para identificação futura da captação) ou de mensagem de erro, se for o caso.

2.2. Tipo da operação (tag “TpOp”)

Obrigatório. Informar “I” caso se trate de inclusão de uma nova captação ou “A” caso se trate de alteração de uma captação já registrada. Nos registros de alteração, não apenas os campos alterados, mas todos os campos relativos à captação devem ser informados novamente, com os valores corretos, incluindo-se aí todas as parcelas previstas de pagamento de principal .

Não é possível alterar-se uma captação com pagamentos já associados à mesma; para fazê-lo, os pagamentos vinculados devem ser excluídos, sendo incluídos novamente após as alterações.

Com exceção dos campos “Número de controle dado pela IF”, “Tipo da operação” e “Identificador da captação”, todos os campos da captação podem ser alterados.

Observação: exclusões de registros serão solicitadas no grupo “EXCLUSÕES” (item 2.5).

2.3. Identificador da captação (tag “IdentdCaptac”)

Obrigatório no registro de alteração de uma captação previamente informada. Trata-se do identificador único gerado pelo sistema e informado no arquivo resposta enviado após o

processamento do arquivo contendo registros de inclusão de captações (na tag “Identd”). Consultas ao cadastro de captações registradas podem ser feitas mediante envio de arquivo próprio (ver

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documento “Leiaute dos arquivos trocados com as IFs”, junto aos demais arquivos referentes ao sistema, na página do Banco Central do Brasil na internet).

2.4. Data da captação (tag “DtCaptac”)

Obrigatório. Nesse campo, deve ser informada a data na qual foi efetuado o saque pelo devedor ou a data efetiva do desembolso dos recursos.

2.5. Devedor (CNPJ14) (tag “CNPJDevdr”)

Obrigatório. Informar o CNPJ completo do devedor, mesmo que esteja situado fora do País. Nesse último caso, se o devedor ainda não possuir CNPJ, o mesmo deve ser providenciado; para isso, deve-se seguir as instruções no website da Receita Federal do Brasil, no link:

http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/cnpj/Exterior/default.htm (NR)

Observação: mesmo no caso de captações ocorridas no País o devedor a ser informado não será, necessariamente, a instituição líder do conglomerado financeiro; deverá ser sempre o efetivo tomador dos recursos.

2.6. País do devedor (tag "CodPaisDevdr”)

Obrigatório. Informar o país onde está localizado o devedor, independentemente do país de localização de seu controlador direto ou de seu controlador final. O país poderá ser o Brasil (no caso de devedor localizado no País) ou qualquer outro (no caso de captações por

dependências/subsidiárias/filiais no exterior). Utilizar o código ISO 3166 para a identificação do país (duas letras).

2.7. Credor (código Bacen) (tag “CodCrdr”)

Obrigatório. O credor deve ser informado pelo seu código de identificação no banco de dados do sistema. A tabela de credores pode ser consultada através de arquivo XML disponibilizado na página

do Banco Central do Brasil na internet (“Credores.xml”), junto aos demais arquivos do sistema. Nessa tabela, cada credor é identificado pelo nome, país, natureza jurídica, país do controlador final e, caso existente, código SWIFT com as seis primeiras posições. Quando o credor da captação a ser registrada não constar da tabela do sistema, a IF deve enviar via STA um arquivo de “solicitação de

inclusão de credor” (arquivo ALCR005, vide leiaute na página do Banco Central do Brasil na internet), com as seguintes informações sobre o credor a ser incluído:

Nome do Campo Formato Observação

Número Controle IF Número inteiro positivo

Obrigatório. Número fornecido pela IF para identificar unicamente o registro. Deve ser único no arquivo.

Nome Texto (250) Obrigatório.

CNPJ Texto (14) Deve ser informado, completo, sempre que o credor possua tal código.

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O país do controlador final não deve ser confundido com o de seu controlador direto. Exemplo: para o credor “HSBC Bank Brasil S.A. Banco Múltiplo” situado em Cayman, o país do controlador final seria o Reino Unido (“GB”), e não o Brasil (país do seu controlador direto).

Os campos CNPJ, Endereço e Cidade não constarão da tabela de credores do sistema, sendo utilizados apenas como instrumentos de validação dos dados; o Código SWIFT completo também

servirá para validação, mas constará da tabela apenas com os seis dígitos iniciais. Assim, apenas as informações contidas na tabela do sistema devem ser consideradas para distinguir credores; ou seja, não será necessário solicitar a inclusão de um credor se já houver um registro na tabela cujos dados

sejam idênticos ao de tal credor, mesmo que possa haver mais de um credor com esses mesmos dados (por exemplo, agências de um banco em um mesmo país com as mesmas seis primeiras posições de código SWIFT).

Exemplos de dados: Solicitação de inclusão:

Número

Controle

IF

Nome CNPJ SWIFT CPF Código

País

Código País

Controlador

Final

Código

Natureza

Jurídica

Endereço Cidade

1 Banco do Brasil

S.A. 00000000076252 BRASFRPP FR BR 3

4 Avenue

de La

Grande

Armee

Paris

Registro após inclusão na tabela:

Código Nome SWIFT CPF Código

País

Código País

Controlador Final

Código Natureza

Jurídica

999 Banco do Brasil S.A. BRASFR FR BR 3

Tabela de Naturezas Jurídicas dos Credores:

SWIFT Texto (8 ou 11) Deve ser informado, completo, sempre que o credor possua tal código.

CPF Texto (11) Deve ser informado sempre que o credor possua tal código.

Código País Texto (2) Obrigatório. Usar o código ISO.

Código País Controlador Final Texto (2) Obrigatório. Usar o código ISO.

Código Natureza Jurídica Número inteiro positivo

Obrigatório. Código de natureza jurídica cadastrada no sistema (consultar a tabela via arquivo “Naturezas_Juridicas_Credores.xml”, na página do Banco Central do Brasil na internet).

Endereço Texto (250) Obrigatório.

Cidade Texto (80) Obrigatório.

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Código Nome Descrição

1 Organização internacional/regional Ex.: BID, IFC

2 Agência governamental Inclui o governo em qualquer esfera (municipal, estadual e federal) e seus órgãos e agências. Não inclui empresas mistas ou de controle estatal.

3 Instituição financeira com controlador no Brasil

Instituição financeira cuja hierarquia de controle passa, em algum momento, por instituição localizada no Brasil.

4 Instituição financeira sem controlador no Brasil

Instituição financeira que não possui controlador, em qualquer nível, situado no Brasil.

5 Instituição não financeira com controlador no Brasil

Instituição não financeira cuja hierarquia de controle passa, em algum momento, por instituição localizada no Brasil.

6 Instituição não financeira sem controlador no Brasil

Instituição não financeira que não possui controlador, em qualquer nível, situado no Brasil.

7 Pessoa Física

No caso de captação via emissão de títulos, independentemente da modalidade de origem

informada, deve se informar como credor o agente de emissão/lançamento (caso haja mais de um, informar apenas um, preferencialmente o principal). Caso se trate de outra modalidade de captação, e a mesma preveja múltiplos credores, o valor da operação deve ser “partilhado” e registrada uma captação para cada credor.

2.8. Indicador de operação intraconglomerado prudencial (tag “IndrCrdrDevdrMesmoGrupo”)

Obrigatório. Deve ser preenchido com “S” caso o credor e o devedor da captação sejam membros

do mesmo conglomerado prudencial (regulado pela Resolução nº 4.280, de 2013) ou se trate de operação entre uma IF e sua dependência externa. Caso contrário, o campo deve ser preenchido com “N”.

Obs.: No caso de captação via emissão de títulos, independentemente da modalidade de origem informada, e mesmo considerando-se que o campo “Credor (código Bacen)” será informado com o

agente de emissão/pagamento da operação, o presente campo deve ser preenchido com “S” caso se conheça todos os compradores iniciais dos títulos e todos eles pertençam ao mesmo conglomerado prudencial do devedor; caso contrário, o presente campo deve ser preenchido com “N”.

2.9. Indicador de operação intragrupo financeiro (tag “IndrOperIntragrupoFinan”)

Obrigatório. Deve ser preenchido com “S” caso o credor e o devedor da captação sejam membros de um mesmo grupo financeiro em sentido amplo, independentemente de fazerem parte de um mesmo conglomerado prudencial (ex.: uma captação entre uma IF no Brasil e sua matriz no exterior). Caso contrário, o campo deve ser preenchido com “N”.

Obs.: No caso de captação via emissão de títulos, independentemente da modalidade de origem

informada, e mesmo considerando-se que o campo “Credor (código Bacen)” será informado com o

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agente de emissão/pagamento da operação, o presente campo deve ser preenchido com “S” caso

se conheça todos os compradores iniciais dos títulos e todos eles pertençam ao mesmo grupo financeiro, em sentido amplo, do devedor; caso contrário, o presente campo deve ser preenchido com “N”.

2.10. Moeda (tag “Moeda”)

Obrigatório. Campo composto por 3 (três) caracteres, onde o declarante deve informar o código da

moeda original da captação, de acordo com a tabela de moedas utilizada pelo Sistema de Pagamentos Brasileiro, disponível na página do Banco Central do Brasil na internet www.bcb.gov.br, menu Sistema de Pagamentos Brasileiro/Transferência de arquivos/Documentos

Auxiliares/Dicionário de Domínios para o SPB. No arquivo aberto, a tabela de moedas corresponde ao tipo de domínio “CodMoedaISO”.

Observação: a moeda a ser informada não é, necessariamente, aquela utilizada no fluxo de ingresso dos recursos, mas sim aquela na qual a dívida foi contratada.

2.11. Valor da captação (tag “Vlr”)

Obrigatório. Deve ser informado o valor da captação externa, na moeda original (especificada no campo “Moeda”).

Observação: cada saque de linha ou desembolso de recurso por parte do financiador/emprestador externo deve ser considerado como uma captação independente, mesmo que se trate de vários

saques de uma mesma linha ou várias tranches de uma mesma operação de empréstimo. Por exemplo, um empréstimo de US$ 1 milhão cujos recursos serão recebidos pelo devedor em 10 tranches de US$ 100 mil devem ser registrados como 10 captações de US$ 100 mil.

No caso de captação via emissão de títulos (independentemente da modalidade de origem informada), o valor da captação a ser informado será o valor de face dos mesmos, não importando se foram negociados com prêmio ou deságio.

2.12. Indicador de captação sem vencimento de principal (tag “IndrCaptacSemVencPrincipal”)

Obrigatório. Informar "S" caso a operação não preveja amortização de principal (perpetuity) ou "N" nos demais casos.

2.13. Subseção “Previsões de pagamento de principal” (tag “PrevisPagtoPrincipal”)

Esse subgrupo de informações somente deve ser declarado se houver previsão de pagamento de principal. O registro da captação deve apresentar tantas subseções “Previsões de pagamento de principal” quantas forem as quantidades de parce las previstas de pagamento de principal. Obs.: no

caso de operações de Repo (compromissadas) na modalidade open (sem data preestabelecida de vencimento), as mesmas devem ser registradas com prazo de um dia útil, sendo o vencimento da mesma alterado diariamente pelo tempo que a operação permanecer em aberto. NR

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2.13.a Data de vencimento prevista da parcela de principal (tag “Dt”)

Obrigatório. Data de vencimento prevista para a parcela de principal .

2.13.b Valor previsto para a parcela de principal (tag “Vlr”)

Obrigatório. Valor da parcela informada no campo anterior, na moeda da captação.

2.14. Tipo de juros (tag “TpJuros”)

Obrigatório. Informar "SEM" quando a captação não tiver previsão de incidência de juros; "PRE" caso os juros tenham taxa com valor fixo e pré-definido; e "POS" em caso de utilização de taxa pós-fixada.

2.15. Código da taxa pós-fixada (tag “CodTaxPosFixd”)

Preencher somente em caso de captação com previsão de pagamento de juros pós-fixados. Informar o código da taxa pós-fixada conforme a tabela abaixo, também disponível para consulta na página do Banco Central do Brasil na internet (arquivo “Taxas_Juros.xml”, junto aos demais

arquivos do sistema). Se a captação tiver mais de um tipo de taxa, deve ser informado o código daquela preponderante.

No caso de utilização da taxa “Outras taxas/índices pós-fixados”, a taxa ou índice efetivamente contratado deve ser descrito no campo “Observações”.

Código Nome Descrição

1 BID / BIRD Taxas próprias definidas pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) ou pelo BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) para seus financiamentos.

2 DI - Brasil - overnight Taxa DI Over publicada diariamente pela CETIP.

3 EURIBOR EURIBOR (Euro Interbank Offered Rate), qualquer prazo.

4 LIBOR - CHF Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Francos Suíços, qualquer prazo.

5 LIBOR - EUR Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Euros, qualquer prazo.

6 LIBOR - GBP Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Libras Esterlinas, qualquer prazo.

7 LIBOR - JPY Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Ienes, qualquer prazo.

8 LIBOR - USD - overnight Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Dólares Americanos com prazo de 1 dia.

9 LIBOR - USD - 1 a 2 semanas Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Dólares Americanos com prazo de 1 a 2 semanas.

10 LIBOR - USD - 1 a 2 meses Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Dólares Americanos com prazo de 1 a 2 meses.

11 LIBOR - USD - 3 a 4 meses Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Dólares Americanos com prazo de 3 a 4 meses.

12 LIBOR - USD - 5 a 8 meses Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Dólares Americanos com prazo de 5 a 8 meses.

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13 LIBOR - USD - 9 a 12 meses Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Dólares Americanos com prazo de 9 a 12 meses.

14 LIBOR - USD - acima de 12 meses Taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate) para depósitos em Dólares Americanos com prazo acima de 12 meses.

15 Prime - Japão Taxa Prime para o Japão (curto ou longo prazo), divulgada pelo Bank of Japan.

16 TJLP - Brasil Taxa de Juros de Longo Prazo, fixada pelo Conselho Monetário Nacional.

17 TR - Brasil Taxa Referencial, fixada pelo Bacen.

18 US Treasury Notes - EUA - 5 anos Yield das notes do Tesouro Americano com prazo de 5 anos.

999 Outras taxas/índices pós-fixados Esta opção só deve ser utilizada em caso de taxa/índice que não conste na tabela. A taxa contratada deve ser explicitada no campo "Observações" da captação.

2.16. Spread da taxa pós-fixada (%) (tag “SpreadTaxaPosFixd”)

O campo somente deve ser preenchido no caso de utilização de taxa de juros pós-fixada. A instituição financeira deve informar, em percentual ao ano, o spread incidente. O spread poderá ser

positivo ou negativo (nesse caso, utilizar o sinal “-”). Caso não haja spread, preencher o campo com 0 (zero).

Em caso de captação com previsão de spreads variáveis, deve ser informada a média ponderada dos mesmos, considerando-se, na ponderação, o tempo de vigência de cada um e o saldo de principal sobre o qual incidirão. NR

2.17. Custo total na data da captação (%) (tag “CstTotDtCaptac”)

Obrigatório. Se não houver previsão de pagamento de juros, preencher esse campo com 0 (zero). Se o custo for pré-fixado, informar o valor do custo, em % ao ano. Se o custo for pós-fixado, informar

o custo total em % ao ano, calculado a partir da cotação da taxa/índice na data da captação, somada/subtraída do spread, se houver.

Não devem ser incluídos no cálculo do custo total outras despesas incidentes, tais como impostos e taxas acessórias.

No caso de captação via emissão de títulos, independentemente da modalidade de origem informada, o custo a ser informado deve ser o YTM (yield to maturity) do título em seu lançamento, ou seja, a taxa anual que iguale o valor presente dos fluxos de pagamento de principal e juros do

mesmo ao seu preço de lançamento (que não deve ser descontado de impostos ou despesas). Para títulos sem vencimento de principal (perpetuities) deverá ser utilizado o Current Yield (valor anual de pagamento de juros / preço de lançamento). Em ambos os casos, caso o título preveja o uso de

uma taxa variável de juros, o valor das parcelas de juros a serem utilizadas nos cálculos deve considerar a cotação de tal taxa variável válida para a data da emissão do título, somada/subtraída do spread, se houver.

Em caso de captação não operacionalizada via emissão de títulos e que preveja múltiplas taxas de juros (e ou múltiplos spreads), o custo total informado deve ser dado pela média ponderada dos

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custos totais (taxa + spread), considerando-se, na ponderação, o tempo de vigência de cada um e o saldo de principal sobre o qual incidirão. NR

Caso o custo total da captação seja negativo (Ex.: operações de Repo com ativos special), o custo total informado deve ser zero. NR

2.18. Modalidade de origem (tag “CodModOrigem”)

Obrigatório. A instituição financeira deve informar neste campo a modalidade de captação que

melhor identifica a origem dos recursos, de acordo com a classificação abaixo.

Código Descrição

1 Linha de crédito de exportação.

2 Linha de crédito de importação.

3 Linha de crédito para repasses.

4 Empréstimos diretos e financiamentos.

5 Captações lastreadas em títulos (bônus, notes, commercial papers e assemelhados).

6 Instrumentos de dívida (ou híbridos de capital e dívida) elegíveis a capital NR

7 Dívida subordinada.

8 Saque a descoberto realizado junto ao credor (overdraft).

9 Repo (captações mediante venda de títulos com compromisso de recompra).

10 Depósito Interfinanceiro NR

999 Outra modalidade (descrever a modalidade no campo “Observações”).

Captações lastreadas na emissão de títulos não devem ser informadas quando os títulos sejam adquiridos por pessoas naturais ou por entidades não financeiras clientes da própria instituição, sem intermediação ou emissão do instrumento de captação no mercado financeiro. Também não devem ser informadas captações mediante depósitos à vista ou a prazo.

Para as captações configuradas como instrumentos híbridos de capital e dívida ou dívida

subordinada devem ser utilizados os códigos específicos, independentemente da existência de outros códigos passíveis de enquadramento.

A listagem das modalidades de origem pode também ser consultada via arquivo (“Modalidades_Origem.xml”) na página do Banco Central do Brasil na internet, junto aos demais arquivos do sistema.

2.19. Destinação (tag “CodDestc”)

Obrigatório. A instituição financeira deve informar neste campo a destinação pretendida para os recursos captados, de acordo com a classificação abaixo. Caso os recursos tenham múltiplas

destinações, deve ser informado o código da destinação preponderante, sendo as demais destinações relevantes mencionadas no campo “Observações”.

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Código Descrição

1 Financiamento de exportações brasileiras, via adiantamento do contrato de câmbio (ACC ou ACE).

2 Financiamento de exportações brasileiras, sem adiantamento do contrato de câmbio.

3 Financiamento de importações brasileiras.

4 Financiamento/empréstimo/linha de crédito, não vinculado a importações/exportações, concedido no Brasil a pessoa física ou jurídica não financeira.

5 Financiamento/empréstimo/linha de crédito concedido no Exterior a pessoa física residente no Brasil ou a pessoa jurídica não financeira que faça parte de grupo brasileiro.

6 Financiamento/empréstimo/linha de crédito concedido no Exterior a pessoa física residente no Exterior ou a pessoa jurídica não financeira que não faça parte de grupo brasileiro.

7 Repasse ou empréstimo a instituições financeiras no Brasil.

8 Repasse ou empréstimo a instituições financeiras no Exterior.

9 Financiamento de obrigação da própria IF no Brasil.

10 Financiamento de obrigação da própria IF no Exterior.

11 Aplicações interfinanceiras no Brasil.

12 Aplicações em títulos e derivativos no Brasil.

13 Outras aplicações financeiras no Brasil.

14 Aplicações financeiras no Exterior.

999 Outra destinação (descrever a destinação no campo "Observações”).

A listagem das destinações pode também ser consultada via arquivo (“Destinacoes.xml”) na página do Banco Central do Brasil na internet, junto aos demais arquivos do sistema.

2.20. Conta Cosif (tag “CtCOSIF”)

Obrigatório. Deve ser informado o código da conta passiva no Cosif – Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional onde será contabilizada a captação, utilizando o máximo detalhamento (5º nível, com 8 caracteres numéricos).

2.21. Observações (tag “Obs”)

Campo livre para observações julgadas relevantes, mas de preenchimento obrigatório nos seguintes casos: i) “Modalidade de origem” ou “Destinação” informada como “Outra” (informar no presente campo a modalidade de origem e/ou de destinação efetivamente contratada); ii) existência de

múltiplas destinações (informar nesse campo as demais destinações, não informadas no campo próprio); ou iii) “Código da taxa de juros” informado como “Outras taxas/índices” (informar a taxa/índice efetivamente contratada). Formato: 250 caracteres de texto.

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3. Seção “PAGAMENTOS” (tag “Pagto”)

Apenas os pagamentos de principal devem ser informados. Cada pagamento deve corresponder a

apenas uma captação e uma data de pagamento. No registro de um pagamento, deve ser informado qual(is) a(s) parcela(s) de uma mesma captação estão sendo quitadas, e qual o valor quitado para cada uma delas. É permitido o registro de pagamento de qualquer parcela registrada na captação, independentemente da data prevista para pagamento (uma parcela pode ser paga mesmo havendo saldo em alguma outra parcela com vencimento anterior).

Na ocorrência de fusão, incorporação ou cisão, implicando mudança de credor ou devedor de uma captação, ou também na ocorrência de renegociação dos termos da captação, como no caso de refinanciamentos, prorrogações, assunções de dívida, cessões de crédito, perdões parciais ou outras

alterações de itens da captação, deve ser registrado o pagamento integral do saldo da captação e registrada uma nova captação, com os campos refletindo as novas condições e titulares. No caso de perdão total, deve ser registrado o pagamento integral do saldo da captação, sem registro de nova captação. Em todos os casos mencionados nesse parágrafo, a data a ser informada como data do

pagamento deve ser a data do ato societário que prevê a reorganização do credor/devedor ou a data do documento que prevê a renegociação/perdão da dívida.

Deve haver uma declaração desta seção para cada pagamento informado no arquivo.

3.1. Número de controle dado pela IF (tag “NumCtrlIF”)

Obrigatório. Número informado pela IF para identificar unicamente, dentro do arquivo, cada

registro nele contido (independentemente de seu tipo – captação, pagamento, estoque ou solicitação de exclusão).

O número de controle da IF constará do arquivo de resposta enviado pelo sistema, acompanhado do número de identificação do pagamento gerado pelo sistema (a ser usado pela IF para identificação futura do pagamento) ou de mensagem de erro, se for o caso.

3.2. Número da captação (tag “IdentdCaptac”)

Obrigatório. A instituição financeira deve informar o número gerado pelo sistema do Bacen da captação a que o registro de pagamento se refere. Em caso de pagamento de mais de uma captação, devem ser efetuados múltiplos registros.

3.3. Data do pagamento (tag “DtEftPagtoPrincipal”)

Obrigatório. Nesse campo, deve ser informada a data efetiva do pagamento ao credor. Quando se tratar de registro de pagamento devido a uma reorganização societária do credor/devedor, deve ser informada a data do ato societário em questão. Caso se trate de uma renegociação/perdão, deve ser informada a data do documento da alteração contratual.

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3.4. Subseção “Parcelas de principal sendo pagas” (tag “Parcl”)

Deve haver uma declaração desta subseção para cada parcela de principal, dentre as previstas para

a captação a que o registro de pagamento se refere, que tenha (mesmo que parcialmente) algum valor sendo amortizado. O sistema permitirá também o pagamento de “perpetuities”, apesar da inexistência de registro de previsão de pagamento de principal para tais títulos.

3.4.a Data da parcela de principal recebendo pagamento (tag “DtPrevtPagtoPrincipal”)

Data da parcela de principal sofrendo amortização. A data informada deve estar entre o rol de datas registradas na subseção “Previsões de pagamento de principal” da captação a que

o pagamento se refere. Deve haver uma declaração desta subseção para cada parcela sendo amortizada. No caso de pagamento de “perpetuities”, o campo deverá ser deixado em branco; nos demais casos, seu preenchimento é obrigatório.

3.4.b Valor sendo pago para a parcela (tag “Vlr”)

Obrigatório. Deve ser informado o valor amortizado para a parcela mencionada no campo anterior, na moeda original da captação a que o pagamento se refere.

4. Seção “ESTOQUES MENSAIS” (tag “Estoque”)

Este grupo de informações deve ser prestado mensalmente, até o décimo dia útil de cada mês, sendo referente ao último dia do mês anterior. Devem ser informados os valores de principal em

aberto das captações efetivadas, discriminadamente por devedor, agrupando os valores totais em cada moeda original de captação. Caso não haja estoque a ser declarado, a seção não deve ser informada.

A informação deve ser prestada de forma a que os estoques declarados correspondam aos valores de principal efetivamente contabilizados nas contas passivas representativas das captações efetuadas.

Exemplo: conglomerado com duas instituições que tenham captações em aberto em uma data base,

cada uma com dívidas em Euros e Dólares Americanos: a presente seção deverá abranger 4 registros de estoque, um para cada par devedor/moeda na data base.

O valor do estoque, excetuadas as situações previstas neste documento, deve necessariamente incluir a totalidade dos recursos de principal contabilizados pelas IFs nos agrupamentos de contas Cosif abaixo relacionados:

Agrupamento Descrição

4.3.5.10.00 OBRIGAÇÕES POR TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS NO EXTERIOR 4.4.3.10.10 OBRIGAÇÕES POR REPASSES INTERFINANCEIROS / Recursos Externos

4.6.3 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES / Empréstimos no Exterior 4.6.6 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES / Repasses do Exterior

Além das contas representadas pelos agrupamentos acima, o estoque também deve abranger quaisquer outros valores relativos a captações externas, contabilizados em outras contas, tais como as abaixo relacionadas (listagem não exaustiva):

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Agrupamento Descrição 4.1.3 DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS NR

4.2 OBRIGAÇÕES POR OPERAÇÕES COMPROMISSADAS

4.3 RECURSOS DE ACEITES CAMBIAIS, LETRAS IMOBILIÁRIAS E HIPOTECÁRIAS, DEBÊNTURES E SIMILARES

4.9.9.95 OUTRAS OBRIGAÇÕES / Diversas / INSTRUMENTOS HÍBRIDOS DE CAPITAL E DÍVIDA ELEGÍVEIS A CAPITAL ANTERIORES À RES. 4.192/2013

4.9.9.96 OUTRAS OBRIGAÇÕES / Diversas / DÍVIDAS SUBORDINADAS ELEGÍVEIS A CAPITAL

4.9.9.97 OUTRAS OBRIGAÇÕES / Diversas / OUTRAS DÍVIDAS SUBORDINADAS

4.9.9.98 OUTRAS OBRIGAÇÕES / Diversas / INSTRUMENTOS DE DÍVIDA ELEGÍVEIS A CAPITAL COM BASE NA RES. 4.192/2013

4.1. Número de controle dado pela IF (tag “NumCtrlIF”)

Obrigatório. Número informado pela IF para identificar unicamente, dentro do arquivo, cada

registro (independentemente de seu tipo – captação, pagamento, estoque ou solicitação de exclusão).

O número de controle da IF constará do arquivo de resposta enviado pelo sistema, acompanhado do número de identificação do estoque gerado pelo sistema (a ser usado pela IF para identificação futura do estoque) ou de mensagem de erro, se for o caso.

4.2. Devedor (CNPJ14) (tag “CNPJ”)

Obrigatório. Informar o CNPJ completo (14 posições) do devedor das captações a serem agrupadas no registro de estoque.

4.3. Data do estoque (tag “Dt”)

Obrigatório. Data a que o estoque se refere (normalmente, o último dia do mês anterior à data de envio do arquivo).

4.4. Moeda do estoque (tag “Moeda”)

Obrigatório. Moeda original das captações agrupadas no registro de estoque.

4.5. Valor do estoque (tag “Vlr”)

Obrigatório. O valor em aberto das captações do devedor informado, na moeda original e na data base informadas.

5. Seção “EXCLUSÕES” (tag “Exclu”)

Esse grupo de informações deve ser preenchido quando houver necessidade de solicitar a exclusão de algum registro de captação, pagamento ou estoque. Para identificação do registro a ser excluído

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deve ser utilizada a numeração gerada pelo sistema do Bacen. Deve haver uma declaração desta seção para cada solicitação de exclusão informada no arquivo.

Observação: como apenas os registros de captação podem ser alterados, quando houver necessidade de alteração de um registro de pagamento ou de estoque, o mesmo deverá ter sua exclusão solicitada, para ser novamente incluído com os dados corretos (o que pode ser feito no mesmo arquivo).

5.1. Número de controle dado pela IF (tag “NumCtrlIF”)

Obrigatório. Número informado pela IF para identificar unicamente, dentro do arquivo, cada registro (independentemente de seu tipo – captação, pagamento, estoque ou solicitação de exclusão).

O número de controle da IF constará do arquivo de resposta enviado pelo sistema, acompanhado

do número de identificação da solicitação de exclusão gerado pelo sistema (a ser usado pela IF para identificação futura da solicitação) ou de mensagem de erro, se for o caso.

5.2. Identificador da captação (tag “IdentdCaptac”)

Número da captação a ser excluída: utilizar o número gerado pelo sistema do Bacen. Deve ser deixado em branco caso se trate de exclusão de pagamento ou de estoque.

5.3. Identificador do pagamento (tag “IdentdPagto”)

Número do pagamento a ser excluído: utilizar o número gerado pelo sistema do Bacen. Deve ser deixado em branco caso se trate de exclusão de captação ou de estoque.

5.4. Identificador do estoque (tag “IdentdEstoque”)

Número do estoque a ser excluído: utilizar o número gerado pelo sistema do Bacen. Deve ser deixado em branco caso se trate de exclusão de captação ou de pagamento.