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INSTRUTIVO PARA AVALIAÇÃO EXTERNA Orientações Institucionais Porto Alegre Junho de 2017

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INSTRUTIVO PARA AVALIAÇÃO EXTERNA

– Orientações Institucionais –

Porto Alegre

Junho de 2017

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I. APRESENTAÇÃO

A Atenção Primária do município de Porto Alegre tem priorizado a execução da gestão

pública com base em ações de monitoramento e avaliação de processos e resultados, a fim de

identificar necessidades, qualificar o processo de trabalho das equipes e ofertar um cuidado mais

qualificado aos usuários dos serviços de saúde.

Este manual visa apresentar orientações gerais para as equipes de Atenção Primária do

município de Porto Alegre sobre alguns aspectos que serão analisados na Avaliação Externa do 3º

Ciclo do PMAQ, a ser realizado no ano de 2017.

II. PMAQ

O Programa Nacional de Melhorias do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ)

faz parte do conjunto de ações e atividades desenvolvidas no âmbito do “Saúde Mais Perto de

Você” que procura induzir processos que ampliem a capacidade das gestões federal, estadual,

municipais e das equipes de atenção básica em ofertarem serviços que assegurem acesso e

qualidade, de acordo com as necessidades concretas da população.

A iniciativa objetiva a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica,

com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente de maneira

a permitir maiores transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção

Primária à Saúde em todo o Brasil.

Avaliação Externa

A avaliação externa é o momento no qual será realizado um conjunto de ações para

averiguar as condições de acesso e de qualidade das equipes de Atenção Primária dos municípios

participantes do PMAQ.

Para a realização da avaliação externa, o Ministério da Saúde conta com o apoio de

instituições de ensino e/ou pesquisa de reconhecida experiência em pesquisas avaliativas na

organização e desenvolvimento dos trabalhos em campo.

Após contato com a gestão municipal, as equipes de avaliadores externos visitarão as

equipes conforme itinerário planejado pelas instituições de ensino e/ou pesquisa.

Esse momento (considerado 2º Fase do PMAQ) consiste no levantamento de informações

para análise das condições de acesso e de qualidade das equipes participantes do programa e da

gestão da Atenção Primária, a fim de ser emitida a CERTIFICAÇÃO da equipe.

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Certificação da Equipe

O processo de CERTIFICAÇÃO é composto por três momentos, a saber:

a) Avaliação Externa;

b) Avaliação de desempenho dos indicadores contratualizados;

c) Verificação da realização de momento avaliativo.

Após a certificação, as equipes serão classificadas em um dos cinco desempenhos

estabelecidos:

a) Ótimo

b) Muito Bom

c) Bom

d) Regular

e) Ruim

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III. O INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO EXTERNA

O instrumento de avaliação externa para as equipes de Atenção Primária e Saúde Bucal

está organizado em seis módulos:

a) Módulo I – Observação na Unidade de Saúde

Objetiva avaliar as condições de infraestrutura, materiais, insumos e medicamentos da

Unidade de Saúde.

b) Módulo II – Entrevista com o Profissional da Equipe da Atenção Básica e Verificação

de Documentos na Unidade de Saúde

Objetiva avaliar o processo de trabalho da equipe e a organização do serviço e do

cuidado para os usuários.

c) Módulo III – Entrevista com o Usuário no Domicílio

Visa verificar a satisfação e percepção dos usuários quanto aos serviços de saúde no

que se refere ao seu acesso e utilização. Esse módulo não será utilizado para

Certificação das equipes, mas a coleta dos dados será realizada no momento da

avaliação externa.

d) Módulo IV – Entrevista com o Profissional do NASF e Verificação de Documentos na

Unidade de Saúde

Entrevista com o profissional do NASF e verificação de documentos na Unidade de

Saúde.

e) Módulo V – Observação na Unidade de Saúde para Saúde Bucal

Objetiva avaliar as condições de infraestrutura, materiais e insumos de atenção

odontológica.

f) Módulo VI – Entrevista com o Profissional da Equipe de Saúde Bucal e Verificação de

Documentos na Unidade de Saúde

Objetiva avaliar o processo de trabalho da saúde bucal e a organização do serviço e do

cuidado para os usuários.

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Orientações Institucionais para Avaliação Externa

Este instrutivo será apresentado e discutido em reunião de Coordenadores, a ser realizado

nas 8 (oito) Gerências Distritais, durante o mês de junho de 2017, a fim de esclarecer alguns

pontos que serão averiguados durante as visitas nas Unidades de Saúde pelos avaliadores

externos.

As equipes também deverão conhecer todos os padrões de qualidade que serão avaliados

no 3º Ciclo do PMAQ acessando os documentos: (1) “Instrumento de Avaliação Externa para as

Equipes de Atenção Básica e de Saúde Bucal (Saúde da Família ou Parametrizada)”, através do link:

http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/Instrumento_Avaliacao_Externa_AB_SB.

pdf e (2) “Instrumento de Avaliação Externa para os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)”

através do link:

http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/Instrumento_Avaliacao_Externa_NASF.p

df

Importante:

Durante a visita do Avaliador Externo orienta-se que o COORDENADOR da Unidade esteja

disponível para acompanhar a aplicação do instrumento da avaliação externa.

Segundo o instrumento de avaliação externa, o enfermeiro ou médico deverá ser o

profissional da equipe a responder o “Módulo II – Entrevista com Profissional da Equipe de Atenção

Básica e Verificação de Documentos na Unidade de Saúde”. No momento da avaliação caso o

enfermeiro ou médico não estiver para responder a entrevista outro profissional de nível superior

da equipe poderá ser entrevistado. No entanto, a equipe será prejudicada no componente da

avaliação externa na Certificação do Programa.

Para o “Módulo – Entrevista com Profissional da Equipe de Saúde Bucal e Verificação de

Documentos na Unidade de Saúde” o cirurgião-dentista deverá ser o profissional da equipe a ser

entrevistado. Caso o cirurgião-dentista não estiver para responder a entrevista outro profissional

da equipe de saúde bucal poderá ser entrevistado. No entanto, a equipe será prejudicada no

componente da avaliação externa na Certificação do Programa.

ATENÇÃO: Nas questões que envolvem a verificação do documento de comprovação, o

profissional entrevistado deverá indicar no referido documento os elementos que comprovem o

item avaliado, de maneira a facilitar o processo de verificação.

Importante:

Durante a visita do Avaliador Externo orienta-se que o COORDENADOR da Unidade esteja

disponível para acompanhar a aplicação do instrumento da avaliação externa.

Segundo o instrumento de avaliação externa, o enfermeiro ou médico deverá ser o

profissional da equipe a responder o “Módulo II – Entrevista com Profissional da Equipe de Atenção

Básica e Verificação de Documentos na Unidade de Saúde”. No momento da avaliação caso o

enfermeiro ou médico não estiver para responder a entrevista outro profissional de nível superior

da equipe poderá ser entrevistado. No entanto, a equipe será prejudicada no componente da

avaliação externa na Certificação do Programa.

Para o “Módulo – Entrevista com Profissional da Equipe de Saúde Bucal e Verificação de

Documentos na Unidade de Saúde” o cirurgião-dentista deverá ser o profissional da equipe a ser

entrevistado. Caso o cirurgião-dentista não estiver para responder a entrevista outro profissional

da equipe de saúde bucal poderá ser entrevistado. No entanto, a equipe será prejudicada no

componente da avaliação externa na Certificação do Programa.

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A) LISTA DE ITENS PARA COMPROVAÇÃO DAS AÇÕES DA EQUIPE

Padrão (Manual MS)

DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS

II.2.5 · Ata de reunião assinada pela gestão e profissionais da equipe

II.2.6 · Termo de Compromisso da adesão assinado pelo responsável da equipe;

II.6.1 · Mapa do território da equipe (o mapa deve estar exposto na US).

II.7.1

II.7.2

II.7.7/1

O entrevistador deverá pegar aleatoriamente 3 prontuários no arquivo ou ver no prontuário eletrônico PEC (e-SUS), a fim de observar se:

· Os prontuários estão organizados por núcleo familiar

· Se tem folha de rosto padrão preenchida

· O sistema instalado no computador

II.8.6 · AMAQ preenchido (ex. Matriz de Intervenção do AMAQ; Plano de Ação);

II.13.1

II.13.2

II.13.3

II.13.4

II.16.1

II.23.1

II.23.2

II.28.1

II.28.2

II.28.3/1

II.30.2/1

Apresentar planilha, caderno, ficha ou outro documento que comprove que a equipe realiza:

· Coleta de exames CP

· Registro de mulheres com a coleta atrasada de exame citopatológico;

· Registro de mulheres com exame citopatológico alterado;

· Registro de mulheres com exame mamografia e/ou ultrassom mamária alterado;

· Registro dos usuários com diabetes e hipertensão arterial sistêmica com maior

risco/gravidade

· Usuários com HAS e Diabetes de maior gravidade encaminhados a outros pontos da rede.

· Registro de usuário em sofrimento psíquico; de usuário de crack, álcool e outras drogas e de

usuários em uso crônico de benzodiazepínicos, anti-psicóticos, anti-convusivantes, anti-

depressivo, estabilizadores de humor

· Registro dos usuários com deficiência (impressa ou eletrônica);

· A realização de planejamento das ações do PSE junto com os profissionais da escola;

· Registro das famílias do território cadastrado no Programa Bolsa-Família;

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· Registro dos casos mais graves e que precisam de atendimento em outros pontos de

atenção;

· Áreas de maior risco de transmissão vetorial do Aedes aegypti no território;

II.20.3

II.21.3

Ficha de notificação de casos de:

· Tuberculose;

· Hanseníase;

II.26.3

II.26.3/1

· “Guia Alimentar para a População Brasileira” do Ministério da Saúde, podendo ser

apresentado o documento salvo no Desktop do computador da Unidade de Saúde.

http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-

pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf

II.32.5/1 · Ata das reuniões do conselho local de saúde ou de outro espaço de participação popular;

· Ata de reunião, evolução em portuário ou plano terapêutico que comprove a discussão de

casos e de projetos terapêuticos;

EQUIPE DE SAÚDE BUCAL

VI.4.7/1 · AMAQ preenchido (ex. Matriz e Intervenção do AMAQ; Plano de Ação)

VI.6.2/1 · PEC/e-SUS - sistema do prontuário eletrônico instalado no computador

· Odontograma na tela do prontuário eletrônico;

VI.11.5/1 · Relatório ou planilha ou lista contendo informações que comprove o registro dos usuários

biopsiados na UBS ou encaminhados para o serviço de referência;

VI.10.6/1 · Lista de pacientes encaminhados para outros pontos de atenção da rede de saúde

· “Ficha de Informações para o Profissional de Nível Superior”;

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B) DESCRIÇÃO DE ALGUNS CONCEITOS OU PADRÕES DE QUALIDADE DO INSTRUMENTO DE

AVALIAÇÃO EXTERNA

MÓDULO I – Observação na Unidade de Saúde

ATENÇÃO: Neste módulo, o avaliador deverá ser acompanhado por um profissional da equipe que

conheça a estrutura, equipamentos, materiais e insumos da US. Os itens deste módulo se referem

à estrutura e equipamentos, sendo necessário responder as questões abaixo, dentre outras.

I. Tipo de Unidade de Saúde: Todas as Unidades de Saúde da Atenção Primária do

município de Porto Alegre são consideradas UNIDADE BÁSICA DE

SAÚDE/CENTRO DE SAÚDE.

II. Modalidade da Equipe: As equipes da Atenção Primária do município de Porto

Alegre são classificadas em: (1) Equipe de Saúde da Família com Saúde Bucal, (2)

Equipe de Saúde da Família sem Saúde Bucal, (3) Equipe de Atenção Básica com

Saúde Bucal, (4) Equipe de Atenção Básica sem Saúde Bucal, (5) Equipe de

Consultório na Rua, (6) Equipe Prisional, (7) Equipe Socioeducativa, (8) Equipe

Indígena e (9) Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).

III. Disponibilidade na Estrutura da Unidade (Deve estar exposto no Mural na

recepção da Unidade de Saúde): Horário de funcionamento da US; Listagem

(escopo) de ações/ofertas de serviços da equipe; Escala dos profissionais com

nome e horário de trabalho; Informação de que participa do “Saúde Mais Perto

de Você – Acesso e Qualidade (PMAQ)”; Telefone da ouvidoria da SMS.

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MÓDULO II – Entrevista com o Profissional da Equipe e Verificação de Documentos na Unidade

de Saúde

Este módulo aborda algumas questões a serem verificadas durante a Entrevista com o

profissional da equipe e durante a verificação dos documentos comprobatórios. O profissional da equipe que responderá a entrevista deverá ser o enfermeiro ou médico, que agregue o maior conhecimento do processo de trabalho. A avaliação por completa pode ser obtida através do Instrumento de Avaliação Externa do Ministério da Saúde.

IV. Termo de Compromisso de Adesão ao PMAQ: A equipe de Atenção Primária deve

possuir uma cópia do Termo de Compromisso de Adesão ao PMAQ que foi disponibilizado e assinado pelos membros da equipe no ano de 2016, o qual deverá ser disponibilizado ao entrevistador.

V. Ata de Reunião assinada pela Gestão Municipal e pelos Profissionais da equipe que comprove a adesão voluntária ao Programa: A equipe de Atenção Primária deve possuir uma cópia da ata de reunião assinada pela gestão e profissionais da equipe que comprove a adesão voluntária a participação do PMAQ, podendo ser de reunião realizada com o apoiador institucional

VI. Apoio Institucional: As equipes de Atenção Primária do município possuem apoiadores institucionais de referência, os quais são profissionais da gestão que atuam junto às mesmas com o objetivo de buscar alternativas para qualificar o processo de trabalho.

VII. Apoio Matricial: O Apoio Matricial é realizado por equipes do NASF, NAMAB, Saúde Mental, CAPS, ESCA e ESMA, CRTB’s e CEREST. Configura-se como uma retaguarda especializada que oferece suporte técnico-pedagógico às equipes de referência, as quais são responsáveis pela condução de casos individuais, familiares ou comunitários.

VIII. Educação Permanente e Qualificação: Orienta-se que as equipes devam realizar práticas sistemáticas de educação permanente com registro das mesmas durante suas reuniões de equipe. Compreendida como uma prática de ensino-aprendizagem, pode ser realizada por meio de rodas de conversa, cursos, palestras, oficinas, encontros, seminários e práticas de educação na própria US, na Gerência Distrital, na Gestão Central e outros espaços.

IX. Telessaúde: Refere-se a uma estratégia para qualificação da Atenção Primária através de ações de teleconsultoria, teleducação e telediagnóstico voltadas a todos os profissionais que trabalham na APS e aos demais profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Tem como objetivo qualificar o trabalho das

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equipes, fortalecendo os atributos da APS: acesso de primeiro contato, longitudinalidade, coordenação, integralidade, orientação familiar, orientação comunitária e competência cultural. Sempre que necessário, as equipes poderão utilizar o Telessaúde através do seu site https://www.ufrgs.br/telessauders/ ou por contato telefônico – exclusivamente para médico e enfermeiro – através do número 0800 644 6543.

X. Mapas como Desenho do Território de Abrangência: Todas as equipes devem possuir mapas do território e o mesmo deve estar exposto na recepção da US. Ele pode ilustrar a divisão das microáreas de responsabilidade dos ACS e apresentar a localização da Unidade e dos equipamentos sociais (escolas, creches, centros comunitários, clubes, igrejas e outros serviços) presentes em cada microárea. Este mapa pode ser obtido através de um mapa territorial (geofísico) ou de ferramentas gratuitas da internet, como Google Earth, que localize a área da Unidade e suas delimitações.

XI. Tipo de Prontuário: As equipes de Atenção Primária do município de Porto Alegre utilizam prontuários eletrônicos no e-SUS (Prontuário Eletrônico do Cidadão – PEC). O PEC possui ferramentas para cadastro dos indivíduos no território, gestão da agenda dos profissionais, acolhimento à demanda espontânea, atendimento individual e registro de atividades coletivas. O referenciamento dos usuários para outros serviços é realizado via GERCON e na saúde bucal pelo SISREG.

XII. Planejamento das Ações em Saúde: As equipes de Atenção Primária à Saúde do Município de Porto Alegre devem realizar o planejamento de suas ações e possuir o mesmo por escrito, devendo monitorar e analisar os indicadores e informações em saúde a fim de avaliar se as metas estipuladas no planejamento foram alcançadas. A gestão disponibiliza informações que auxiliam na análise de situação de saúde da população através das equipes de Monitoramento, assim como dados do Plano Anual em Saúde, Relatório de Gestão, GeoSaúde, ObservaPOA, entre outras ferramentas e Sistemas de Informação em Saúde.

As equipes que participaram dos ciclos anteriores do PMAQ receberam o relatório “Desempenho Individual da Equipe – PMAQ 1º e 2º Ciclo” o qual serviu como ferramenta de diagnóstico a fim de reavaliar o processo de trabalho da equipe.

No ano de 2016, as equipes realizaram o processo de autoavaliação, através do AMAQ, devendo este também ser considerado no planejamento das ações. O documento comprobatório do AMAQ deve estar presente no serviço, assim como uma matriz de ação atualizado.

O planejamento das ações a serem realizadas pelas equipes de Atenção Primária potencializa o alcance dos objetivos por reduzir incertezas envolvidas no processo decisório. Trata-se de um processo contínuo de pensar o futuro, o que implica

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tomada de decisão permanente dentro de um contexto que sofre influências constantes.

XIII. Acolhimento por Demanda Espontânea: O acolhimento deve ser realizado por

todos os profissionais que compõem a equipe de Atenção Primária, durante todo horário de funcionamento da US e todas as equipes do município devem realizá-lo como forma de acesso dos usuários ao serviço. O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes.

Para a realização do acolhimento as equipes devem usar como referência os

critérios que constam no “Guia de Apoio à tomada de decisão para o Acolhimento

com Identificação de Necessidades das Unidades de Saúde da Atenção Básica”,

publicado em 2015. De acordo com o Guia, no acolhimento as equipes devem

priorizar os usuários de maior vulnerabilidade, diminuindo as desigualdades e

respeitando as necessidades dos diferentes indivíduos ou grupos populacionais.

As equipes de APS dispõem do SAMU para remoção dos usuários, quando

necessário, para encaminhamento a outro nível de atenção.

XIV. Planejamento Familiar: As equipes da Atenção Primária do município devem

realizar ações de Planejamento Familiar, sendo considerada a oferta de métodos

e técnicas para a concepção, anticoncepção, oferta de informações e

acompanhamento.

XV. Câncer de Colo de Útero e Mama: As equipes de Atenção Primária devem realizar

exame citopatológico na Unidade de Saúde e possuir documento ou livro que

comprove. Além do mais, a equipe deve possuir registro com o número de

mulheres com a coleta atrasada e/ou com resultado alterado do exame

citopatológico e mamografia/ultrassom mamário. Para a identificação

precoce/rastreamento de câncer de colo de útero e mama as equipes devem

utilizar o protocolo de Atenção Básica em Saúde das Mulheres do município,

protocolo de detecção precoce e prevenção ao câncer de colo do útero e

Protocolo de Rastreamento e Detecção Precoce do Câncer de Mama (disponíveis

em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sms/default.php?p_secao=893. Pode ser

utilizado também o protocolo denominado “Controle dos Cânceres do Colo do

Útero e da Mama”, do Ministério da Saúde (BRASIL, 2013).

Por fim, orienta-se à equipe realizar busca ativa de mulheres com CP e

mamografia/ultrassom mamário alterado e/ou atrasado, apresentando

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documento comprobatório conforme itens 8, 9 e 10 dos itens para comprovação

das ações da equipe.

XVI. Atenção ao Pré-Natal e Puerpério: As equipes de Atenção Primária do município

devem ofertar ações de pré-natal e puerpério. Orienta-se a utilização do

“Protocolo de assistência ao pré-natal de baixo risco”, o qual pode ser acessado

através do link:

http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sms/usu_doc/protocolo_pre_n

atal_2015.pdf

XVII. Atenção à Criança desde o Nascimento até os Dois Anos de Vida: As equipes de

Atenção Primária devem ofertar consultas de puericultura às crianças de até dois

anos. Orienta-se a utilização do protocolo do Ministério da Saúde denominado

“Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento” (BRASIL, 2012),

http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf

As equipes devem acompanhar e ofertar ações em saúde para crianças que

sofrem violência familiar em conjunto dos profissionais do serviço que compõe a

rede, como por exemplo, o CRAS, Conselho Tutelar e Redinha.

XVIII. Atenção à Pessoa com Hipertensão Arterial: As equipes devem ofertar consultas

para pessoas com hipertensão. Orienta-se a utilização do Cadernos de Atenção

Básica “Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão

arterial sistêmica” para a estratificação de risco dos usuários com hipertensão,

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca

_cronica.pdf

As equipes devem possuir registro dos usuários com hipertensão arterial com

maior risco/gravidade e/ou que foram encaminhados para outros serviços da

rede (ex. hospitais, consulta especializada, etc.) a fim de monitorar a situação de

saúde dos mesmos (Item 13).

XIX. Atenção à Pessoa com Diabetes Mellitus: As equipes devem ofertar ações em

saúde para pessoas com diabetes mellitus. Orienta-se a utilização do Cadernos de

Atenção Básica “Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:

diabetes mellitus”, disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabete

s_mellitus_cab36.pdf

As equipes devem possuir um registro dos usuários com diabetes mellitus com

maior risco/gravidade e/ou que foram encaminhados para outros serviços da

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rede (ex. hospitais, consulta especializada, etc.) a fim de monitorar a situação de

saúde dos mesmos (Item 15).

XX. Atenção à Pessoa com Tuberculose: As equipes devem ofertar consultas para

pessoas com tuberculose, e a 1ª amostra de escarro para o diagnóstico deve ser

coletada na primeira abordagem. As equipes devem possuir na Unidade de Saúde

a Ficha de notificação de casos de tuberculose, sendo preenchida sempre que

necessário. Quando há usuário com diagnóstico para tuberculose deve ser

realizada a vigilância de contatos intradomiciliares. As ações desenvolvidas

devem ser registradas no prontuário eletrônico.

XXI. Atenção à Pessoa em Sofrimento Psíquico: A fim de monitorar e avaliar o cuidado

ofertado aos usuários em sofrimento psíquico, as equipes devem possuir o

registro, através de documento comprobatório, de pessoas em sofrimento

psíquico acentuado ou grave, usuários de crack, álcool e outras drogas e usuários

em uso crônico de benzoadiazepínicos, anti-psicóticos, anti-convulsivante, anti-

depressivos e estabilizadores de humor.

XXII. Visita Domiciliar do Agente Comunitário de Saúde: A SMS possui normas para o

desenvolvimento do trabalho do ACS através da Nota Técnica 05/2016, que

dispõe sobre o processo de trabalho do Agente Comunitário de Saúde na Atenção

Primária no município de Porto Alegre, a realização da visita domiciliar e o

registro da mesma. Conforme apresentado na Nota Técnica, os ACS devem

realizar a programação e planejamento das visitas de acordo com as prioridades

da equipe e do ACS. As visitas devem ser comprovadas através de relatórios

extraídos do e-SUS.

XXIII. Promoção da Saúde: As equipes devem realizar ações de promoção da saúde,

incluindo práticas de apoio ao autocuidado, voltadas para a atividade física, para

a promoção da alimentação saudável, sobre o uso, abuso e dependência

decorrente de drogas, sobre o uso racional de medicamentos. As ações de

promoção em saúde podem ser comprovadas através de lista de presença dos

usuários ou outro documento comprobatório estabelecido pela equipe.

XXIV. Atividades na Escola e Programa Saúde na Escola: As equipes devem realizar ações

de promoção e educação em saúde para crianças e adolescentes nas escolas

pertencentes ao território de abrangência. As equipes devem participar do

Programa Saúde na Escola, planejando as ações intersetoriais a serem realizadas

em conjunto com os profissionais da educação. O planejamento e as ações devem

ser registrados em documento comprobatório.

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XXV. Práticas Integrativas e Complementares: No ano de 2016, a Secretaria Municipal de

Saúde disponibilizou aos profissionais da rede o curso “Formação em

auriculoterapia para profissionais de saúde da Atenção Básica”. Os profissionais

que realizaram o curso devem oferecer a terapia aos usuários do serviço. A

gerência distrital deve apoiar a estruturação da agenda dos profissionais para que

haja espaço para realizar Práticas Integrativas e Complementares.

XXVI. Programa Bolsa Família: A equipe deve identificar as famílias elegíveis para

cadastramento no Programa Bolsa Família e orientar quanto ao cadastro. A

equipe deve estar de posse do livro de registro das famílias do território

cadastradas, sendo sinalizadas no mapa da Unidade de Saúde as famílias

integrantes no Programa.

XXVII. Participação, Controle Social, Satisfação e Canal de Comunicação com o Usuário: A

equipe deve realizar periodicamente ações de avaliação de satisfação do serviço

com os usuários. Essa ação pode ser realizada através de reuniões do Conselho

Local de Saúde, ficha de preenchimento, caixa de dúvidas, sugestões e

reclamações ou outros instrumentos. Além do mais, a equipe deve disponibilizar

de canais de comunicação (telefone da Unidade, ouvidoria e outros) que

permitam aos usuários expressarem demandas, reclamações, dúvidas através de

telefone. A equipe deve discutir internamente e com a gerência distrital as

demandas e reclamações dos usuários a fim de solucionar os problemas

existentes.

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MÓDULO V – Observação na Unidade de Saúde para SAÚDE BUCAL

XXVIII. Tipo de Unidade de Saúde: Todas as Unidades de Saúde da Atenção Primária do

município de Porto Alegre são consideradas como UNIDADE BÁSICA DE

SAÚDE/CENTRO DE SAÚDE.

XXIX. Modalidade da Equipe: As Equipes de Saúde bucal da Atenção Primária do

município de Porto Alegre são classificadas em: (1) Equipe de Saúde Bucal

Modalidade I: composta por um Cirurgião-dentista e um auxiliar de saúde bucal

ou técnico em saúde bucal; (2) Equipe de Saúde Bucal Modalidade II: composta

por um Cirurgião-dentista, um auxiliar de saúde bucal e um técnico em saúde

bucal; (3) Equipe de Saúde Bucal Parametrizada: São equipe de atenção básica

que possuem equipe de saúde bucal.

MÓDULO VI – Entrevista com Profissional da Equipe de SAÚDE BUCAL e Verificação de

Documentos na Unidade de Saúde

XXX. Mapa do Território de Abrangência: Ver item X.

XXXI. Planejamento das Ações em Saúde: Ver item XII.

XXXII. Apoio Matricial: Ver item VII. Os profissionais dos Centros de Especialidades

Odontológicas (CEOs) estão disponíveis para discussão de casos e esclarecimento

de dúvidas e/ou condutas clínicas. O Protocolo Municipal de Saúde Bucal (2014),

foi desenvolvido pelos profissionais da Atenção Primária e dos CEOS, objetivando

estabelece fluxos e diretrizes de acesso à saúde bucal na atenção primária e de

referência à atenção especializada odontológica.

XXXIII. Organização da Agenda e Oferta de Ações da Equipe de Saúde Bucal: O Protocolo

Municipal de Saúde Bucal (2014) norteia a organização da agenda das ações dos

profissionais da Atenção Primária (Dentista, Auxiliar e Técnico em Saúde Bucal) e

dos CEOs, nas diferentes especialidades, incluindo assistência, atividades

coletivas e de educação em saúde, visitas domiciliares e preceptoria. Além disso,

estabelece fluxos e diretrizes de acesso à saúde bucal na atenção primária e de

referência à atenção especializada odontológica.

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XXXIV. Processo de Trabalho do TSB e do ASB: As competências e atribuições do TSB

estão descritas no Protocolo Municipal de Saúde Bucal (2014), na Política

Nacional de Atenção Básica e no Caderno de Atenção Básica nº 17 – Saúde Bucal

e na Lei Federal 11.889, que regulamenta o exercício das profissões.

· Protocolo Municipal de Saúde Bucal (2014) -

http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sms/usu_doc/protocolosaudebu

cal2014.pdf

· Política Nacional de Atenção Básica -

http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf

· Caderno de Atenção Básica nº 17 -

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_bucal.pdf

· LEI 11.889, de 24 de dezembro de 2008 - http://cfo.org.br/wp-

content/uploads/2009/09/lei11889_2008.pdf

· Protocolo de Urgências em Odontologia:

http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sms/usu_doc/protocolo_de_urg

encias_odontologia_a5.1.pdf

XXXV. Acolhimento: Ver item XIII.

Relação da ESB com outros Pontos da Rede de Atenção de Saúde:

XXXVI. Atenção às Urgências/Emergências Odontológicas: A atenção em saúde bucal

está incorporada à rede municipal de urgência e emergência, com atendimento

odontológico de urgência nas unidades de Atenção Primária e nos pronto-

atendimentos UPA Moacyr Scliar e Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS),

que funcionam ininterruptamente, para atendimento de dores odontogênicas e

traumatismos alvéolodentários; e de emergência nos Hospitais Cristo Redentor e

Pronto Socorro (HPS), para atendimento de pacientes com traumatismo

bucomaxilofacial.

XXXVII. Atenção Odontológica Especializada: Porto Alegre possui seis Centros de

Especialidades Odontológicas (CEOs), que ofertam as especialidades de

Endodontia, Periodontia, Cirurgia Oral, Estomatologia e Pacientes com

Necessidades Especiais. Somam-se a estas especialidades as ofertadas pelo CEO

UFRGS e CEO GHC, ambos serviços conveniados à SMS, que oferecem

atendimento em bebê clínica e endodontia de dentes decíduos (UFRGS); prótese

dentária e distúrbios temporomandibulares (GHC). Estes pontos da rede atuam

de forma articulada, por meio de sistemas de informação em saúde e de

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regulação (SISREG), e de fluxos de referência e contrarreferência, buscando a

resolução das necessidades em saúde bucal dos indivíduos. Ver Protocolo

Municipal de Saúde Bucal:

http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sms/usu_doc/protocolosaudeb

ucal2014.pdf

XXXVIII. Protocolos e Fluxos de Referência a Atenção Odontológica Especializada:

Atenção Odontológica Especializada. Ver Protocolo Municipal de Saúde Bucal:

http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sms/usu_doc/protocolosaudeb

ucal2014.pdf

XXXIX. Atenção ao Câncer de Boca: O Protocolo Municipal de Saúde Bucal (2014)

estabelece fluxos e diretrizes de acesso à saúde bucal na Atenção Primária e de

referência à atenção especializada odontológica. As Equipes de Saúde Bucal

realizam ações de prevenção e diagnóstico do câncer de boca e, quando

necessário, encaminhamento ao CEO – Estomatologia – para biópsia e

confirmação do diagnóstico. O encaminhamento para tratamento do câncer de

boca em nível hospitalar se dá a partir dos CEOs, que monitora, em conjunto com

a Atenção Primária, a continuidade do cuidado. Os profissionais de nível superior

das Unidades de Saúde que não possuem equipe de saúde bucal estão

habilitados a referenciar usuários com alterações em mucosa oral para avaliação

no CEO – Estomatologia.

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C) ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PREENCHIMENTO DA FICHA DE INFORMAÇÕES PARA

PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR, MÉDIO E TÉCNICO – ANEXO A e B

As Fichas de Informações para Profissionais de nível superior, médio e técnico é um item a

ser avaliado pelo PMAQ, devendo estar devidamente preenchida, para cada profissional, e

apresentada ao avaliador no momento da visita:

B.1. VÍNCULO TRABALHISTA DOS PROFISSIONAIS:

Profissionais IMESF

· Agente contratante: Fundação Pública de Direito Privado / Instituto Municipal de Estratégia Saúde da Família

· Tipo de vínculo: Empregado Público CLT

· Mecanismo de ingresso: Concurso Público

Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde

· Agente contratante: Administração Direta / Prefeitura Municipal de Porto Alegre

· Tipo de vínculo: Servidor Público Estatutário

· Mecanismo de ingresso: Concurso público Profissionais do Grupo Hospitalar Conceição

· Agente contratante: Grupo Hospitalar Conceição

· Tipo de vínculo: Empregado Público CLT

· Mecanismo de ingresso: Concurso público

Profissionais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

· Agente contratante: Hospital de Clínicas de Porto Alegre

· Tipo de vínculo: Empregado Público CLT

· Mecanismo de ingresso: Processo Seletivo Público

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B.2. PLANO DE CARREIRA:

PROFISSIONAIS DO IMESF

· Possui Plano de Carreira: NÃO POSSUI.

PROFISSIONAIS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

· Possui Plano de Carreira? POSSUI.

· Possui progressão por antiguidade? POSSUI

· Há progressão segundo avaliação de desempenho e/ou desenvolvimento? NÃO

· Há progressão por titularidade e formação profissional? SIM

B.3. REMUNERAÇÃO POR DESEMPENHO:

PROFISSIONAIS DO IMESF

· Recebe em parte da sua remuneração algum valor referente a remuneração por desempenho? SIM

· A remuneração está vinculada a critérios de avaliação de desempenho? NÃO

· Há normativa que institui a remuneração por desempenho? NÃO

PROFISSIONAIS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

· Recebe em parte da sua remuneração algum valor referente à remuneração por desempenho? SIM

· A remuneração está vinculada a critérios de avaliação de desempenho? NÃO

· Há normativa que institui a remuneração por desempenho? NÃO

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Nome do Profissional: _______________________________________________ Data do Preenchimento: _____ /_____ /______

Profissão: ( ) Médico ( ) Enfermeiro ( ) Cirurgião-Dentista ( ) Outro, qual: __________________________

Idade: _____anos Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Ano de conclusão do curso de graduação: ___________

Possui pós-graduação lato sensu ou stricto sensu concluída? ( ) Sim ( ) Não

Se Sim qual(is): ( ) Especialização em Medicina de Família e Comunidade

( ) Especialização em Saúde da Família

( ) Especialização em Saúde Pública/Saúde Coletiva

( ) Outra especialização

( ) Residência em Medicina de Família e Comunidade

( ) Residência em Saúde da Família

( ) Residência em Saúde Pública/Saúde Coletiva

( ) Outra residência

( ) Mestrado em Medicina de Família e Comunidade

( ) Mestrado em Saúde da Família

( ) Mestrado em Saúde Pública/Saúde Coletiva

( ) Outro Mestrado

( ) Doutorado em Saúde da Família

( ) Doutorado em Saúde Pública/Saúde Coletiva

( ) Outro Doutorado

Quanto Tempo atua na Atenção Básica? _____ ano(s)

Quanto Tempo trabalha na Equipe Atual? _____ ano(s)

Qual o agente contratante? ( ) Administração direta

( ) Consórcio intermunicipal de direito público

( ) Consórcio intermunicipal de direito privado

( ) Fundação pública de direito público

( ) Fundação pública de direito privado

( ) Organização Social (OS)

( ) Organização da Sociedade Civil de Interesse públcio (OSCIP)

( ) Entidade Filantrópica

( ) Organização não governamental (ONG)

( ) Empresa

( ) Cooperativa

Qual o seu tipo de vínculo? ( ) Servidor público estatutário

( ) Cargo comissinado

( ) Contrato temporário por prestação de serviço

( ) Empregado público CLT

( ) Contrato CLT

( ) Autônomo

Possui plano de carreira para sua categoria profissional? ( ) Sim ( ) Não

Se Sim : a) Possui progressão por antiguidade? ( ) Sim ( ) Não

b) Há progressão segundo avaliação de desempenho e/ou desenvolvimento (mérito)? ( ) Sim ( ) Não

c) Há progressão por titulação e formação profissional? ( ) Sim ( ) Não

Você recebe, em parte da sua remuneração, algum valor referente a remuneração por desempenho? ( ) Sim ( ) Não

Se Sim : ( ) Sim ( ) Não

Se Sim qual(is) é(são) o(s) critério(s)? ( ) Adesão ao PMAQ

( ) Desempenho no PMAQ (Certificação)

( ) Indicadores de saúde do PMAQ

( ) Indicadores de saúde municipais

( ) Carteira de serviços (escopo das ações)

b) Há normativa que institui a remuneração por desempenho? ( ) Sim ( ) Não

Se Sim qual(is)? ( ) Lei

( ) Decreto

( ) Outra normativa

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a) A remuneração está vinculada a critérios de avaliação de desempenho?

Informações para Profissionais de Nível Superior

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( ) Governo Federal para o Programa Mais Médicos e Residentes do PROVAB

( ) Contrato temporário pela administração pública regido por legislação especial

( ) Governo Federal para o Programa Mais Médicos e Residentes do PROVAB

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Nome do Profissional: _______________________________________________ Data do Preenchimento: _____ /_____ /______

Profissão: ( ) ACS ( ) Auxliar de Enfermagem ( ) Auxiliar de Saúde Bucal ( ) Técnico de Enfermagem

( ) Técnico de Saúde Bucal ( ) Outro, qual: __________________________________

Idade: _____anos Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Realizou curso de formação para sua área de trabalho? ( ) Sim ( ) Não

Se Sim : Qual o ano de conclusão do curso de formação? __________

Quanto Tempo atua na Atenção Básica? _____ ano(s)

Quanto Tempo trabalha na Equipe Atual? _____ ano(s)

Qual o agente contratante? ( ) Administração direta

( ) Consórcio intermunicipal de direito público

( ) Consórcio intermunicipal de direito privado

( ) Fundação pública de direito público

( ) Fundação pública de direito privado

( ) Organização Social (OS)

( ) Organização da Sociedade Civil de Interesse públcio (OSCIP)

( ) Entidade Filantrópica

( ) Organização não governamental (ONG)

( ) Empresa

( ) Cooperativa

Qual o seu tipo de vínculo? ( ) Servidor público estatutário

( ) Cargo comissinado

( ) Contrato temporário por prestação de serviço

( ) Empregado público CLT

( ) Contrato CLT

( ) Autônomo

Possui plano de carreira para sua categoria profissional? ( ) Sim ( ) Não

Se Sim : a) Possui progressão por antiguidade? ( ) Sim ( ) Não

b) Há progressão segundo avaliação de desempenho e/ou desenvolvimento (mérito)? ( ) Sim ( ) Não

c) Há progressão por titulação e formação profissional? ( ) Sim ( ) Não

Você recebe, em parte da sua remuneração, algum valor referente a remuneração por desempenho? ( ) Sim ( ) Não

Se Sim : ( ) Sim ( ) Não

Se Sim qual(is) é(são) o(s) critério(s)? ( ) Adesão ao PMAQ

( ) Desempenho no PMAQ (Certificação)

( ) Indicadores de saúde do PMAQ

( ) Indicadores de saúde municipais

( ) Carteira de serviços (escopo das ações)

b) Há normativa que institui a remuneração por desempenho? ( ) Sim ( ) Não

Se Sim qual(is)? ( ) Lei

( ) Decreto

( ) Outra normativa

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a) A remuneração está vinculada a critérios de avaliação de desempenho?

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Informações para Profissionais de Nível Médio e Técnico

( ) Contrato temporário pela administração pública regido por legislação especial