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18/03/2019 1 Prof. Elias Cruz E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Site: www.portaleliascruz.com Canal: https://www.youtube.com/c/profeliascruz Cel: (092) 98181-7199 Instrutor: Elias Cruz da Silva Prof. ELIAS CRUZ Cargo Atual: Auditor Técnico de Controle Externo - Auditoria Governamental Formação: Ciências Contábeis – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Pós-Graduação: Contabilidade Pública – U.G.F./R.J. Instrutor: Elias Cruz da Silva Experiência: Assessor de Conselheiro Lucio A. L. Albuquerque no TCE/AM Analista Técnico Orçamentário na 1ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército – Controle Interno Federal Professor do Curso de graduação em Contabilidade Professor de Curso Preparatório para Concurso Público Controlador de Custos (apropriador) da Obra de construção do Novo Aeroporto da Grande Natal/RN – Convênio Federal Mestrando em Ciências Contábeis – U.S.A. Escritor em periódicos como a Folha Dirigida e Editora Ferreira Pregoeiro e Contador com registro ativo no CRC/CFC Cursos: Controladoria (FGV/RJ); Orçamento Público (IBAM/RJ); Prestação e Tomada de Contas (S.Jund), outros cursos na Consultre e Jam Jurídica 1. LEGISLACAO APLICAVEL 2. PLANO DIRETOR 3. ORÇAMENTO PÚBLICO: TRADICIONAL X PROGRAMA 4. PRINCIPIOS ORCAMENTÁRIOS (PRINCIPAIS) 5. CICLO ORÇAMENTÁRIO 6. PLANO PLURIANUAL 7. LEI DE DIRETRIZES ORCAMENTARIAS 8. LEI ORCAMENTARIA ANUAL 9. CREDITOS ADICIONAIS 10. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO 11. RECEITAS 12. RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 13. DESPESAS 14. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 15. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 16. EMENDAS CONSTITUCIONAIS Nº 85 E 86 EXTRATO 17. “PEC do orçamento impositivo” - CE/AM: EC n. 95, de 1 de novembro de 2016. 18. Desvinculação de receitas dos Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme EC nº 93, de 8 de setembro de 2016. 19. PRÁTICA NA ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO S U M Á R I O

Instrutor: Elias Cruz da Silva Prof. Elias Cruzportaleliascruz.com/gallery/afo.eliascruz2019.pdf · Lei nº 4.320/64 (Institui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração

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18/03/2019

1

Prof. Elias Cruz

E-mail: [email protected]

E-mail: [email protected]

Site: www.portaleliascruz.com

Canal:

https://www.youtube.com/c/profeliascruz

Cel: (092) 98181-7199

Instrutor: Elias Cruz da Silva

Prof. ELIAS CRUZ

Cargo Atual: Auditor Técnico de Controle Externo - Auditoria Governamental

Formação: Ciências Contábeis – Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Pós-Graduação: Contabilidade Pública – U.G.F./R.J.

Instrutor: Elias Cruz da Silva

Experiência:

Assessor de Conselheiro Lucio A. L. Albuquerque no TCE/AM

Analista Técnico Orçamentário na 1ª Inspetoria de Contabilidade

e Finanças do Exército – Controle Interno Federal Professor do Curso de graduação em Contabilidade

Professor de Curso Preparatório para Concurso Público

Controlador de Custos (apropriador) da Obra de construção do

Novo Aeroporto da Grande Natal/RN – Convênio Federal

Mestrando em Ciências Contábeis – U.S.A.

Escritor em periódicos como a Folha Dirigida e Editora Ferreira

Pregoeiro e Contador com registro ativo no CRC/CFC

Cursos: Controladoria (FGV/RJ); Orçamento Público (IBAM/RJ); Prestação e

Tomada de Contas (S.Jund), outros cursos na Consultre e Jam Jurídica

1. LEGISLACAO APLICAVEL 2. PLANO DIRETOR

3. ORÇAMENTO PÚBLICO: TRADICIONAL X PROGRAMA

4. PRINCIPIOS ORCAMENTÁRIOS (PRINCIPAIS)

5. CICLO ORÇAMENTÁRIO 6. PLANO PLURIANUAL

7. LEI DE DIRETRIZES ORCAMENTARIAS

8. LEI ORCAMENTARIA ANUAL 9. CREDITOS ADICIONAIS

10. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

11. RECEITAS 12. RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

13. DESPESAS 14. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

15. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

16. EMENDAS CONSTITUCIONAIS Nº 85 E 86 – EXTRATO

17. “PEC do orçamento impositivo” - CE/AM: EC n. 95, de 1 de

novembro de 2016.

18. Desvinculação de receitas dos Estados, Distrito Federal e

Municípios, conforme EC nº 93, de 8 de setembro de 2016.

19. PRÁTICA NA ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE

PLANEJAMENTO

S U M Á R I O

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Legislação

Fontes normativas:

Constituição da República Federativa do Brasil/88

(Principalmente: arts. 165 a 169);

Constituição do Estado do Amazonas

Lei nº 4.320/64 (Institui normas gerais de Direito Financeiro

para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da U, E,

DF e M.)

LC nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)

Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001)

Resoluções do CFC (NBCT-SP)

Manuais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público,

elaborados pela STN

Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade

Os instrumentos de Planejamento como instrumento

de controle governamental.

“O Poder corrompe,O poder absoluto,

corrompe absolutamente”(Montesquier)

INTRODUÇÃO

Autotutela

Súmula nº 473 do STF: “A

Administração pode anular seus

próprios atos eivados de vícios que

os tornam ilegais, porque deles não

se originam direitos; ou revogá-los,

por motivos de conveniência ou

oportunidade respeitados os direitos

adquiridos e ressalvada, em todos os

casos, a apreciação judicial.”

São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da

República que atentem contra a Constituição Federal e,

especialmente, contra.. a lei orçamentária;

(Art. 85., VI, CF/88)

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício

financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano

plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de

crime de responsabilidade (§ 1º, 167, CF/88).

São vedados:...

O início de programas ou projetos não incluídos na lei

orçamentária anual

(I, art. 167, CF/88)

Constituição Federal

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira,

orçamentária, operacional e patrimonial da União e das

entidades da administração direta e indireta, quanto à

legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das

subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo

Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo

sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa

física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,

arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens

e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou

que, em nome desta, assuma obrigações de natureza

pecuniária

Administração e Administração Privada

(Administração Privada)

(Orçamento)

X

Estado Administrador e Gestor Público

(Administração Pública)

(Orçamento Público)

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Decisões da

Administração

(Legais x Legítima)

Orçamento Público :

Mas o que devemos orçar?

Em que devemos basear nossos estudos?

Serão os interesses do Prefeito?

Ou o partido político?

Ou o Secretário de Economia e Finanças?

Ou o Presidente da Câmara dos Vereadores?

RECEITAS

RECEITA

X

RECEITA PÚBLICA

X

RECEITA TRIBUTÁRIA

RECEITAS

Entradas

ou

Receitas

RECEITAS

Entradas

ou

Receitas

Impróprias

ou empréstimos

ou de terceiros

Próprias

ou

Receitas

Públicas

RECEITAS

Entradas

ou

Receitas

Impróprias

ou empréstimos

ou de terceiros

Próprias

ou

Receitas

Públicas

Originárias

Derivadas

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RECEITAS

Entradas

ou

Receitas

Impróprias

ou empréstimos

ou de terceiros

Próprias

ou

Receitas

Públicas

Originárias

Derivadas

Empresariais

Patrimoniais

RECEITAS

Entradas

ou

Receitas

Impróprias

ou empréstimos

ou de terceiros

Próprias

ou

Receitas

Públicas

Originárias

Derivadas

Empresariais

Patrimoniais

Tributárias

Penalidades

Receitas Creditícias

Reparações de Guerra

RECEITAS

Entradas

ou

Receitas

Impróprias

ou empréstimos

ou de terceiros

Próprias

ou

Receitas

Públicas

Originárias

Derivadas

Empresariais

Patrimoniais

Tributárias

- Impostos

- Taxas

- C. M.

- E. C.

- C.P./E.

Penalidades

Receitas Creditícias

Reparações de Guerra

JURISPRUDÊNCIA

As diversas espécies tributárias, determinadas pela hipótese de incidência ou

pelo fato gerador da respectiva obrigação (CTN, art. 4º), São:

a) os impostos (CF, art. 145, I, arts. 153, 154, 155 e 156),

b) as taxas (CF, art. 145, II),

c) as contribuições, que são

c.l) de melhoria (CF, art. 145, III),

c.2) sociais (CF, art. 194), que, por sua vez, podem ser

c.2.1) de seguridade social (CF, art. 195, CF, 195, § 4º) e

c.2.2) salário educação (CF, art. 212, § 5º) e

c.3) especiais:

c.3.1.) de intervenção no domínio econômico (CF, art. 149) e

c.3.2) de interesse de cat. profissionais ou econômicas (CF,

art. 149)

d) os empréstimos compulsórios (CF, art. 148).(ADI 447, Rel. Min. Octavio Gallotti, voto do Min. Carlos Velloso,

julgamento em 5-6-1991, Plenário, DJ de 5-3-1993.)

Contribuição para custeio Iluminação Pública

Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal

poderão instituir contribuição, na forma das

respectivas leis, para o custeio do serviço de

iluminação pública, observado o disposto no art.

150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº

39, de 2002)

Parágrafo único. É facultada a cobrança da

contribuição a que se refere o caput, na fatura de

consumo de energia elétrica. (Incluído pela

Emenda Constitucional nº 39, de 2002)

Contribuição para custeio Iluminação Pública - Jurisprudência

Fundação Hospital Adriano Jorge

Súmula nº 670 – STF

o serviço de iluminação pública não pode ser

remunerado mediante taxa. Isso porque é

imensurável quanto cada contribuinte necessita

de iluminação pública; não se consegue saber

com exatidão quem são seus usuários

específicos – faltam os requisitos de

divisibilidade e especificidade das taxas.

Súmula vinculante nº 19-STF

“a taxa cobrada exclusivamente em razão dos

serviços públicos de coleta, remoção e

tratamento ou destinação de lixo ou resíduos

provenientes de imóveis, não viola o artigo 145,

II, da Constituição Federal.”

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Problemas mais encontrados em Auditorias na Execução

Orçamentária e na Prestação de Contas:

- Não observância aos Princípios Orçamentários

- Ausência de previsão legal da abertura dos Créditos

Adicionais

- Ausência de Almoxarifados para a Guarda de Material e

sua escrituração em livros destinados a esse fim.

- Obsolescência e/ou prejuízo com materiais adquiridos

acima do necessário ou fora dos padrões (requisitos de

qualidade ou unidade de medida);

- Falta de um cadastro de materiais atualizado com

todos os dados a disposição da Administração;

- Falta de uma correta previsão de consumo,

ocasionando um excesso de quantidade dos itens

solicitados;

Constituição Federal, Art 1:

A República Federativa do Brasil, formada pela

união indissolúvel dos Estados e Municípios e

do Distrito Federal, constitui-se em Estado

Democrático de Direito e tem como

fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre

iniciativa;

V - o pluralismo político.

Constituição Federal, Art 1, PU:

TODO O PODER EMANA DO

POVO (você!), que o exerce por

meio de representantes eleitos

(Vereadores, Deputados,

Senadores, etc) ou diretamente

(Plebiscito, Referendo e Iniciativa

Popular), nos termos desta

Constituição.

Objetivos Fundamentais da RFB: (Art 3º, da CF) – Pag. 5

“ Art. 2º, da Constituição do Estado do Amazonas: São

objetivos prioritários do Estado, entre outros:

I - a garantia de controle pelo cidadão e segmentos da

coletividade estadual da legitimidade e legalidade dos atos

dos Poderes Públicos e da eficácia dos serviços públicos;

II - a garantia dos direitos subjetivos públicos do indivíduo

e dos interesses da coletividade;

III - a defesa da Floresta Amazônica e o seu aproveitamento

racional, respeitada a sua função no ecossistema;

IV - o equilíbrio no desenvolvimento da coletividade

mediante a regionalização das ações administrativas,

respeitada a autonomia municipal;

Administração Financeira e Orçamentária Administração Financeira e Orçamentária

V - a segurança pública;

VI - a fixação do homem no campo;

VII - a garantia de um sistema educacional que,

respeitando a dimensão universal e nacional do homem,

preserve e ressalte a identidade cultural do povo

amazonense;

VIII - a saúde pública e o saneamento básico;

IX - a construção de uma sociedade que assegure a

participação de todos no trabalho social e a fruição justa

de seu resultado;

X - a assistência aos Municípios de escassas condições

técnicas e socioeconômicas;

XI - a intercomplementaridade entre a Sociedade e o

Estado.”

Com todo respeito, em que contexto a

seguinte frase se encontra em nossa

matéria (AFO/Orçamento Público e

Direito Financeiro)

“A moça diz pro rapaz: - opera ali

amor, depois transou”

D E S A F I O

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Orçamento Público e Lei do Orçamento

Conceito

•O QUE É ?ORÇAMENTO PÚBLICO

Orçamento Público e Lei do Orçamento

Conceito

•A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e

despesa de forma a evidenciar a política econômica

financeira e o programa de trabalho do Governo,

obedecidos aos princípios de unidade, universalidade e

anualidade.” (art. 2, da Lei nº 4320/64)

• “O orçamento como um ato preventivo e autorizativo das

despesas que o estado deve realizar em um exercício, é um

instrumento da moderna Administração Pública. Entretanto

em outras épocas foram aplicados diversos procedimentos

rudimentares de controle dos gastos realizados pelo Estado

ou pelo príncipe.” (SILVA, Lino Martins da, CONTABILIDADE

GOVERNAMENTAL, Ed Atlas, 9ª edição)

Orçamento Público: outros conceitos

É um instrumento que os governos utilizam

para organizar os seus recursos financeiros;

(LEI DE MEIOS)

É uma lei constitucionalmente prevista que

estima a receita e fixa a despesa para um

exercício;

É um instrumento utilizado pelos governos

para demonstrar seus planos e programas de

trabalho para um período de tempo.

“O orçamento Público é um processo

contínuo, dinâmico e flexível que traduz em

termos financeiros os planos e programas do

governo, ajustando o ritmo da sua execução

à efetiva arrecadação dos recursos

previstos.” (Augustinho Vicente Paludo)

LEIS ORÇAMENTÁRIAS

Constituição Federal/88

“ART. 165. Leis de iniciativa do

Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.”

Princípios Orçamentários:

Unidade

•No princípio da unidade, “as parcelas devem constar de um

único documento representativo dos recursos financeiros do

Estado e das autorizações para a aplicação, isto é, da receita

e da despesa. Desse confronto se verifica a situação do

equilíbrio “superávit” e “déficit” de previsão” (Maria Lúcia

Baena Machado Silva, apud. Aloe, 1979, p. 46).

•Os orçamentos, fiscal e o da seguridade social,

compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas

funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo

critério populacional, conforme §7º, art. 165 da CF/88.

Princípios Orçamentários:

Universalidade

•“a universalidade consiste em classificar e

descrever, individualmente, todas as receitas em

uma tabela geral, cuja soma forma um total único

da renda pública orçada; e o mesmo processo em

relação à despesa, com exclusão completa de

contas à parte, de orçamentos parciais ao lado do

orçamento geral (apud. Deodato, 1976, p. 294).”

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Princípios Orçamentários:

Anualidade

•O Princípio da ANUALIDADE ou

PERIODICIDADE, preceitua que o orçamento

deve ser elaborado para ser executado em

período de tempo, pré-estabelecido, que de

acordo com o art. 34, da Lei nº 4320/64:

“O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.”

• Entretanto, veremos no capítulo dos

Créditos Adicionais, que o saldo de alguns deles

poderão ser transportados para o exercício

subsequente.

Princípios Orçamentários:

ORÇAMENTO BRUTO

•“Todas as receitas e despesas constarão da Lei

de Orçamento pelos seus totais, vedadas

quaisquer deduções.” (Art. 6, da Lei n. 4320/64).

Receita

(1)

R$ Despesa R$

ICMS 1.000.000,00 Transferência aos Municípios (art. 158, III,

CF)

250.000,00

Receita

(2)

R$ Despesa R$

ICMS Liquido 250.000,00 NNN 0,00

Princípios Orçamentários:

EXCLUSIVIDADE

O § 8º, do art. 165, da Constituição da República

Federativa do Brasil, de 1988, estabelece que a

LOA não conterá dispositivo estranho à previsão

da receita e à fixação da despesa, não se

incluindo na proibição:

- a autorização para abertura de créditos

suplementares e

- a contratação de operações de crédito, inclusive

por antecipação de receita orçamentária (ARO).

Princípios Orçamentários:

PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO DA

RECEITA (DE IMPOSTOS)

É VEDADA

“IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou

despesa, ressalvadas a repartição do produto da

arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e

159, a destinação de recursos para as ações e serviços

públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento

do ensino e para realização de atividades da

administração tributária, como determinado,

respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a

prestação de garantias às operações de crédito por

antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem

como o disposto no§ 4º deste artigo;”

Figura extraída do Curso de Direito Tributário do Prof. Claudio Borba – Rio de Janeiro

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 – institui o

CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO

Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado,

reboque ou semi-reboque, deve ser registrado perante o

órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal,

no Município de domicílio ou residência de seu proprietário,

na forma da lei.

Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado

de Registro de Veículo quando:[...]

II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou

residência;[...]

§ 2º No caso de transferência de domicílio ou residência no

mesmo Município, o proprietário comunicará o novo

endereço num prazo de trinta dias e aguardará o novo

licenciamento para alterar o Certificado de Licenciamento

Anual.

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Instrutor: Elias Cruz da Silva

Prof. ELIAS CRUZ

Prof. Elias Cruz

E-mail: [email protected]

E-mail: [email protected]

Site: www.portaleliascruz.com

Canal:

https://www.youtube.com/c/profeliascruz

Cel: (092) 98181-7199

Princípios Orçamentários:

EQUILÍBRIO

“A concepção comum de um orçamento equilibrado é

de que, durante determinado prazo, a renda deve ser

superior à despesa ou que, pelo menos, não lhe deve

ser inferior.

(...) O equilíbrio orçamentário nestas bases é

considerado muitas vezes não apenas como preceito

indiscutível de finanças, mas também como preceito

moral (1970, p. 255).”

Princípios Orçamentários:

PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIO DA

ESPECIFICAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO

“Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações

globais destinadas a atender indiferentemente a

despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,

transferências ou quaisquer outras, ressalvado o

disposto no artigo 20 e seu parágrafo único...

Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da

despesa far-se-á no mínimo por elementos.

Princípios Orçamentários:

LEGALIDADE

O art. 165, da Magna Carta, estabelece que Leis de

iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

- Plano Plurianual (PPA)

- Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

-Lei Orçamentária Anual (LOA)

(Lei formal e não material)

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Princípios Orçamentários:

PUBLICIDADE

“A administração pública direta e indireta de qualquer

dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de

legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

eficiência e, também...: “ (art. 37, CF/88)

Princípios Orçamentários:

CLAREZA

O orçamento deve evidenciar, de forma a mais nítida

possível, os seus quadros e planejamentos, para que

todos possam entender o que o Estado pretende no

cumprimento de seus objetivos. Todavia, o Estado não

pode desconsiderar as exigências das técnicas

orçamentárias, o que torna o orçamento, pouco

compreensível para toda a sociedade.

Princípios Orçamentários:

UNIFORMIDADE

Também denominado Consistência, o Orçamento

precisa conservar estrutura uniforme até para que

possa ser executado de maneira correta, analisado e

por fim comparado entre exercícios, corrigindo os

eventuais problemas, bem como pode ser E DEVE

SER UTILIZADO COMO INSPIRAÇÃO na elaboração

dos instrumentos de planejamento do exercício

subsequente. Por isso é fundamental a

homogeneidade nos vários exercícios.

Princípios Orçamentários:

PRECEDÊNCIA

Para alguns autores existem ainda, o denominado

princípios da precedência que pode ser conjugado com o

Princípio da Anualidade, pois há a necessidade da

votação e aprovação prévia das Leis Orçamentárias

(PPA, LDO e LOA) nos prazos legais previstos.

Portanto, a não aprovação de tais Leis, no prazo previsto,

poderá resultar no interrompimento da prestação de

serviços essenciais, já que se tratam de instrumentos

autorizativos da despesa, sendo assim a Doutrina já

aponta para o entendimento de que tais leis são de

iniciativa vinculada, ou seja, o Poder Executivo deve fazer

o encaminhamento de tais propostas.

Princípios Orçamentários:

PRECEDÊNCIA (continuação)

E se não forem aprovadas?

- fica automaticamente considerada como proposta a lei

anterior se o Poder Legislativo não receber a proposta de

orçamento no prazo fixado;

- convocação extraordinária do Poder Legislativo por se

tratar de matéria cuja votação deve ser efetuada antes do

início do exercício;

-se o Poder Legislativo não aprovar a proposta antes do

início do exercício, o Poder Executivo realizará suas

despesas com base nos duodécimos do valor estimado.

-NÃO ESQUECER: TOMADA DE CONTAS

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. (Auditor Subs. Cons. TCE-AM 2015, FCC) A atividade

orçamentária deve ser desenvolvida com observância de

vários princípios, alguns insculpidos na própria Constituição

Federal, e outros na legislação infraconstitucional.

Nesse sentido, o princípio que é mencionado expressamente

no texto da Lei Federal no 4.320/1964 e que visa impedir a

coexistência de orçamentos paralelos, que determina que só

haja uma peça orçamentária, materializada em um único

documento, por meio do qual se apresente uma visão de

conjunto das receitas e das despesas de cada um dos entes

federados (União, Estados e Municípios) é denominado

princípio

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

(A) da completude orçamentária.

(B) do orçamento bruto.

(C) do caixa único.

(D) da legalidade.

(E) da unidade.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

(Auditor Subs. Cons. TCE.RJ 2015, FCC) A Lei Federal no

4.320/1964, em seus arts. 2o, caput, 3o e 4o estabelece:

“Art. 2o − A Lei do Orçamento conterá a discriminação da

receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica

financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos

os princípios...Art. 3o − A Lei de Orçamentos compreenderá

todas as receitas, inclusive as de operações de crédito

autorizadas em lei.

Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo

as operações de crédito por antecipação da receita, as

emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias,

no ativo e passivo financeiros.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Art. 4o − A Lei de Orçamento compreenderá todas as

despesas próprias dos órgãos do Governo e da

administração centralizada, ou que, por intermédio deles se

devam realizar, observado o disposto no artigo 2o.”

Essas regras materializam o princípio orçamentário

conhecido como princípio da

(A) programação.

(B) universalidade.

(C) flexibilidade.

(D) uniformidade.

(E) exatidão.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

3. (Auditor Subs. Cons. TCE.RJ 2015, FCC) A Constituição

Federal, no § 8o de seu art. 165, estabelece: “Art. 165 − ...§8o − A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho

à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo

na proibição a autorização para abertura de créditos

suplementares e contratação de operações de crédito, ainda

que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

A vedação constitucional que impede que a lei orçamentária

anual contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à

fixação da despesa materializa o princípio denominado

(A) da transparência. (B) da clareza.

(C) da não vinculação ou não afetação de receitas.

(D) do equilíbrio. (E) da exclusividade.

ESTUDO DE CASO(TCE-GO/2014 - FCC - adaptada por Elias C. Silva) Uma das

atribuições para o cargo de Analista de Controle Externo -

especialidade Contabilidade é a prestação de assistência em

assuntos de natureza contábil e orçamentária. Durante um

desses trabalhos para fiscalizar as contas do Governador, do

exercício de 2013, coube ao servidor a análise do

planejamento, aprovação e execução da lei orçamentária

anual - LOA, tendo sido verificado os seguintes fatos:

a) a LOA foi aprovada por lei formal, salvo no que diz respeito

às suas alterações por créditos adicionais suplementares,

especiais e extraordinários, que foram autorizados e abertos

por decreto executivo, com posterior e imediata comunicação

ao Legislativo;

b) buscando a melhor execução e administração dos

recursos, foi feito um orçamento separado e independente

para cada um dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo;

ESTUDO DE CASO

c) além do total da despesa orçamentária fixada não ter

ultrapassado o da receita orçamentária prevista, o

planejamento buscou a prevenção de riscos capazes de

afetar o equilíbrio das contas públicas;

d) a peça orçamentária previu apenas receitas e despesas

referentes ao exercício financeiro orçamentário, ou seja, de 1º

de janeiro a 31 de dezembro;

e) para viabilizar o cumprimento das metas governamentais, a

LOA conteve dispositivo que vinculou a receita de impostos

para a realização de atividades da administração tributária.

Com base nessas informações, identifique a qual princípio

orçamentário está relacionado cada um desses fatos e, de

forma justificada, explique se foram ou não atendidos.

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18/03/2019

11

CICLO ORÇAMENTÁRIO

ELABORAÇÃO

APROVAÇÃO

EXECUÇÃO

CONTROLE

Ciclo Orçamentário é o período compreendido entre a

elaboração da proposta orçamentária e o encerramento

do orçamento, didaticamente o Ciclo Orçamentário é

dividido em quatro fases:

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO

PLANO PLURIANUAL

PLANO PLURIANUAL

1) Instituição: O § 1º do art. 165 da Constituição Federal,

estabelece: A lei que instituir o plano plurianual...

2) Vigência e Prazo...

3) Compatibilidade obrigatória: O art. 5º e 16º da LRF

estabelece vínculos específicos de integração do PPA

com as respectivas LDOs e LOAs:

“Art. 5º. O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de

forma compatível com o plano plurianual, com a lei de

diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei

Complementar.:...”

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

L.D.O.

1) Instituição: o§ 2º, do art. 165, da CF/88, estabelece: A

lei de diretrizes orçamentárias compreenderá:...

2) Vigência e Prazo...

3) Aprovação vinculada: Conforme § 2º, do art. 57, da

CF: “A sessão legislativa não será interrompida sem a

aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.”

4) Obrigatoriedade da observância dos limites com

Pessoal “Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos

em lei complementar (LC 101).

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

L.O.A.

1) Instituição e composição: o § 5º, do art. 165, da

CF/88, estabelece:

“A Lei Orçamentária Anual compreenderá: ...

E se não forem aprovadas?

- fica automaticamente considerada como proposta a lei

anterior se o Poder Legislativo não receber a proposta de

orçamento no prazo fixado;

DESTACA-SE O CONTIDO NO O ART. 85, DA CF:

“Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do

Presidente da República que atentem contra a

Constituição Federal e, especialmente, contra:

...

VI - a lei orçamentária;”

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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18/03/2019

12

CE/AM - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 44, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2003.(ACRESCENTA ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias o artigo 60, que dispõe sobre os

prazos de encaminhamento do PPA, da LDO e da LOA)

“Art. 60 - Até a entrada em vigor da Lei Complementar a que

se refere o artigo 157, § 9º, desta Constituição, serão

obedecidas as seguintes normas:

I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do

primeiro exercício financeiro do mandato governamental

subseqüente, será encaminhado até três meses antes do

encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido

para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

II- o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será

encaminhado até sete meses do encerramento do exercício

financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do

primeiro período da sessão legislativa;

III - o projeto de lei orçamentária do Estado será

encaminhado até dois meses do encerramento do exercício

financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da

sessão legislativa”.

GOVERNO FEDERAL

PROJETO ENCAMINHAMENTO AO PL DEVOLUÇÃO AO PE

PPA

4 meses antes do encerramento

do primeiro exercício financeiro do

mandato presidencial (31/08/15)

Até o encerramento da sessão

Legislativa (22/12/15).

LDO

8 meses e meio antes do

encerramento do exercício

financeiro (15/04/15)

Até o encerramento do primeiro

período da sessão legislativa (17/07/15)

LOA

4 meses antes do encerramento do

exercício financeiro (31/08/15)

do Até o encerramento da sessão

Legislativa (22/12/15).

(Estado/Município) ___________________________________________________________

PROJETO ENCAMINHAMENTO AO PL DEVOLUÇÃO AO PE

PPA

4 meses antes do encerramento

do primeiro exercício financeiro do

mandato presidencial(____/____/16)

Até o encerramento da sessão

Legislativa (____/____/16).

LDO

8 meses e meio antes do

encerramento do exercício

financeiro (____/____/16)

Até o encerramento do primeiro

período da sessão legislativa

(____/____/16)

LOA

4 meses antes do encerramento do

exercício financeiro (____/____/16)

do Até o encerramento da sessão

Legislativa (____/____16).

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. (Auditor TCE-RJ 2015, FGV) O Prefeito de um município não

encaminha ao Poder Legislativo municipal, no prazo previsto na Lei

Orgânica, o projeto de Lei Orçamentária Anual. Diante desse quadro,

caberá:

(A) ao presidente da Câmara de Vereadores apresentar a proposta

orçamentária;

(B) à Câmara de Vereadores considerar como proposta a Lei de

Orçamento vigente;

(C) à Câmara de Vereadores aprovar créditos extraordinários para suprir a

falta de proposta orçamentária;

(D) ao líder do Governo na Câmara de Vereadores apresentar a proposta

orçamentária;

(E) à Câmara de Vereadores aprovar créditos suplementares para suprir a

falta de proposta orçamentária.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

2. (Auditor TCE-RJ 2015, FGV) Em um determinado exercício, até o dia 17

de julho, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias da União para o

exercício seguinte ainda não tinha sido votado.

Diante desse quadro, a sessão legislativa:

(A) será interrompida, e caberá a uma comissão mista permanente de

Senadores e Deputados aprovar o projeto de Lei de Diretrizes

Orçamentárias;

(B) não será interrompida, e caberá ao Congresso Nacional aprovar o

projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias;

(C) será interrompida, mas caberá a uma comissão mista permanente de

Senadores e Deputados examinar e emitir parecer sobre o projeto de Lei

de Diretrizes Orçamentárias;

(D) será interrompida, mas caberá a uma comissão mista permanente de

Senadores e Deputados examinar e emitir parecer sobre o projeto até o

seu reinício;

(E) não será interrompida, mas caberá ao Senado Federal exclusivamente

aprovar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de

despesa não computadas ou insuficientemente dotadas

na Lei de Orçamento.

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

I - suplementares, os destinados a reforço de dotação

orçamentária;

II - especiais, os destinados a despesas para as quais

não haja dotação orçamentária específica;

III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes

e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou

calamidade pública.

CRÉDITOS ADICIONAIS

ART. 40 E 41 DA LEI N. 4320/64Espécie

I

Finalidade

II

Autorizaçã

o

Legislativa

III

Forma de

abertura

IV

Recursos

V

Limite

VI

Vigência

VII

Prorrogação

VIII

Classificaç

ão de

despesas

Suplement

ares

reforço do

orçamento

Prévia

podendo

ser

incluída na

própria Lei

de

Orçamento

ou em Lei

especial

Decreto do

Executivo

Obrigatório

, indicado

na lei de

autorizaçã

o e no

decreto de

abertura

No

exercício

em que for

aberto

No

exercício

em que

for aberto

Jamais

permitida

Só para

objetos ou

elementos

Especiais

Atender a

programas

não

contempla

dos no

orçamento

Prévia em

lei especial

decreto do

Executivo

Indicação

obrigatória

Obrigatório

, indicado

na lei de

autorizaçã

o e no

decreto de

abertura

No

exercício

Só para o

exercício

seguinte, se

aberto em

um dos 4

últimos

meses, e

desde que a

lei

autorizativa

assim o

permita

Para

projetos e

atividades

com

indicação

dos

elementos.

Extraordin

ários

Atender a

despesas

imprevisíve

is e

urgentes

Independe

Decreto do

Executivo

com

remessa

imediata

ao

Legislativo

Independe

de

indicação

Obrigatório

indica no

exercício

de

abertura

No

exercício

Só para o

exercício

seguinte, se

aberto em

um dos 4

últimos

meses, e

desde que o

decreto de

abertura

assim o

Especialm

ente para

as

despesas

indicadas

em I

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18/03/2019

13

I - O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial

do exercício anterior ...

II - os provenientes de excesso de arrecadação, ...

III - Os resultados de anulação parcial ou total de

dotações orçamentárias ou de créditos adicionais...

IV - O produto de operações de crédito autorizados

V - a dotação global não especificamente destinada a

órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria

econômica, denominada de reserva de contingência; e

VI - os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou

rejeição do projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem

sem despesas correspondentes.”

CRÉDITOS ADICIONAIS

FONTES DE RECURSOS

Superávit Financeiro (BP ant.)

Excesso de Arrecadação

Operação de Crédito

Anulação Parcial ou Total de

Dotações

Convênios e Recursos Vinculados

RECURSOS DISPONÍVEIS PARA ABERTURA

DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ADICIONAIS

Anulação Parcial ou Total de Dotações já

Autorizadas

RECURSOS DISPONÍVEIS PARA ABERTURA

DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ADICIONAIS

ADM GERAL: 400

PAG. DÍVIDAS: 100

INVESTIMENTOS: 300

SERV. TERC.: 200

DESP. FIXADA: 1.000

TRIBUTOS: 300

TRANSFERÊNCIAS: 400

OPER. CRÉDITOS: 100

SERVIÇOS: 200

RECEITAS PREV.: 1.000

PAG. 36

Anulação Parcial ou Total de Dotações já

Autorizadas

RECURSOS DISPONÍVEIS PARA ABERTURA

DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ADICIONAIS

ADM GERAL: 400

PAG. DÍVIDAS: 100

INVESTIMENTOS: 300

SERV. TERC.: 200

DESP. FIXADA: 1.000

TRIBUTOS: 300

TRANSFERÊNCIAS: 400

OPER. CRÉDITOS: 100

SERVIÇOS: 200

RECEITAS PREV.: 1.000

ANUL.

100

ADM GERAL: 500

INVESTIMENTOS: 200

NOÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE

PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO

Programa: É o instrumento de organização da ação

governamental, que articula um conjunto de ações que

concorrem para um objetivo comum preestabelecido,

mensurado por indicadores estabelecidos no Plano

Plurianual, visando à solução de um problema ou ao

atendimento de uma necessidade ou demanda da

sociedade.

Ação: É a operação da qual resulta um produto (bem ou

serviço), ofertado à sociedade, que contribui para atender

aos objetivos de um programa. Incluem-se também, no

conceito de ação, as transferências obrigatórias ou

voluntárias a Municípios e a pessoas físicas e jurídicas,

na forma de subsídios, subvenções, auxílios,

contribuições, doações etc, e os financiamentos.

NOÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE

PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO

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14

Projeto: É um instrumento de programação utilizado para

alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto

de operações que se realizam num período limitado de

tempo, das quais resulta um produto que concorre para a

expansão ou o aperfeiçoamento das ações de governo.

Atividade: É um instrumento de programação que visa

alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto

de operações que se realizam de modo contínuo e

permanente, das quais resulta um produto necessário à

manutenção da ação de governo.

Operação Especial: É ação que não contribui para a

manutenção ou expansão das ações de governo e da qual

não resulta um produto e não gera contraprestação direta sob

a forma de bens ou serviços (função: Encargos Especiais).

NOÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE

PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO

NOÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE

PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO

Fundação Hospital Adriano Jorge Fundação Hospital Adriano Jorge

Fundação Hospital Adriano Jorge Fundação Hospital Adriano Jorge Fundação Hospital Adriano Jorge

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18/03/2019

15

Fundação Hospital Adriano Jorge

•LEI DE DIRETRIZES ORCAMENTARIAS •LEI DE DIRETRIZES ORCAMENTARIAS

•LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED

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16

•LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED

•LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED

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ESTÁGIOS DA

RECEITA E DESPESA

Estágios da Receita

PLANEJAMENTO

Compreende a previsão de arrecadação da receita

orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual –

LOA, resultante de metodologias de projeção

usualmente adotadas, observada as disposições

constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

LANÇAMENTO

Segundo o Código Tributário Nacional, art. 142,

lançamento é o procedimento administrativo tendente a

verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação

correspondente, determinar a matéria tributável,

calcular o montante do tributo devido, identificar o

sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da

penalidade cabível.

Estágios da Receita

ARRECADAÇÃO

É a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores,

aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo

ente, dos recursos devidos ao Tesouro.

RECOLHIMENTO

É a transferência dos valores arrecadados à conta

específica do Tesouro, responsável pela administração e

controle da arrecadação e programação financeira,

observando-se o Princípio da Unidade de Caixa,

representado pelo controle centralizado dos recursos

arrecadados em cada ente.

Obs: CONTROLE E AVALIAÇÃO, Esta fase compreende

a fiscalização realizada pela própria administração,

pelos órgãos de controle e pela sociedade.

Destinação de Recursos

A natureza da receita busca identificar a origem do

recurso segundo seu fato gerador. Existe, ainda, a

necessidade de identificar a destinação dos recursos

arrecadados. Para tanto, foi instituído o mecanismo

denominado Destinação de Recursos ou Fonte de

Recursos.

Destinação de Recursos é o processo pelo qual os

recursos públicos são correlacionados a uma aplicação,

desde a previsão da receita até a efetiva utilização dos

recursos. A destinação pode ser classificada em:

Destinação Vinculada – é o processo de vinculação entre

a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às

finalidades específicas estabelecidas pela norma;

Destinação Ordinária – é o processo de alocação livre

entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a

quaisquer finalidades.

RECONHECIMENTO DA RECEITA (Caixa x Competência)

RECONHECIMENTO DA RECEITA (SOB O ENFOQUE

PATRIMONIAL)

A CASP mantém um processo de registro apto para

sustentar o dispositivo legal do regime orçamentário da

receita, de forma que atenda a todas as demandas de

informações da execução orçamentária sob a ótica de

caixa. No entanto, deve observar os Princípios

Fundamentais de Contabilidade da Competência,

Prudência e Oportunidade, além dos demais princípios.

i) RECONHECIMENTO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

O reconhecimento da receita orçamentária ocorre no

momento da arrecadação, conforme artigo 35 da Lei nº

4.320/1964 e decorre do enfoque orçamentário dessa lei,

tendo por objetivo evitar que a execução das despesas

orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva.

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18

RECONHECIMENTO DA RECEITA (Caixa x Competência)

Não devem ser reconhecidos como receita orçamentária

os recursos financeiros oriundos de:

Superávit Financeiro – a diferença positiva entre o ativo

financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda,

os saldos dos créditos adicionais transferidos e as

operações de créditos a eles vinculadas. Portanto, trata-

se de saldo financeiro e não de nova receita a ser

registrada. O superávit financeiro pode ser utilizado como

fonte para abertura de créditos suplementares e

especiais;

Cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar –

consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios

anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de

saldo de disponibilidade comprometida, originária de

receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de

uma nova receita a ser registrada.

REGIME ORÇAMENTÁRIO x COMPETÊNCIA

É comum encontrar na doutrina contábil a interpretação

do artigo 35 da Lei nº 4.320/1964, de que na área pública o

regime contábil é um regime misto, ou seja, regime de

competência para a despesa e de caixa para a receita:

“Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

I – as receitas nele arrecadadas;

II – as despesas nele legalmente empenhadas.”

Contudo, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público,

assim como qualquer outro ramo da ciência contábil,

obedece aos princípios fundamentais de contabilidade.

Dessa forma, aplica-se o princípio da competência em

sua integralidade, ou seja, tanto na receita quanto na

despesa.

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

A Receita Corrente Líquida:

somatório das receitas tributárias,

de contribuições, patrimoniais,

industriais, agropecuárias, de

serviços, transferências correntes

e outras receitas também

correntes, deduzidos

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

b) nos Estados, as parcelas entregues

aos Municípios por determinação

constitucional;

c) na União, nos Estados e nos

Municípios, a contribuição dos

servidores para o custeio do seu

sistema de previdência e assistência

social e as receitas provenientes da

compensação financeira citada no §9º do art. 201 da Constituição.

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

ATENÇÃO: A Receita Corrente

Líquida será apurada somando-se

as receitas arrecadadas no mês

em referência e nos onze

anteriores, excluídas as

duplicidades.

Com todo respeito, em que contexto a

seguinte frase se encontra em nossa

matéria (AFO/Orçamento Público e

Direito Financeiro)

“A moça diz pro rapaz: - opera ali

amor, depois transou”

D E S A F I O

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19

Despesa Corrente

“Tributa com País, transou”

Despesa de Capital

“opera ali amor, transou”

D E S A F I Omneumonicos

NATUREZA DA RECEITA

(CATEGORIA ECONOMICA)

ORIGEM

CORRENTE (1)

E INTRA-ORÇAMENTÁRIA

CORRENTE (7)

(1) TRIBUTÁRIA

(2) DE CONTRIBUIÇÕES

(3) PATRIMONIAL

(4) AGROPECUÁRIA

(5) INDUSTRIAL

(6) DE SERVIÇOS

(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES

DE CAPITAL (2)

E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE

CAPITAL (8)

(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO

(2) ALIENAÇÃO DE BENS

(3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL

(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

NATUREZA

DA RECEITA

(CATEGORIA

ECONOMICA)

ORIGEM

DE CAPITAL

(2)

E INTRA-

ORÇAMENTÁ

RIA DE

CAPITAL (8)

(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO

(2) ALIENAÇÃO DE BENS

(3) AMORTIZAÇÃO DE

EMPRÉSTIMOS

(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL

(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

NATUREZA

DA RECEITA

(CATEGORIA

ECONOMICA)

ORIGEM

DE CAPITAL

(2)

E INTRA-

ORÇAMENTÁ

RIA DE

CAPITAL (8)

(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO

(2) ALIENAÇÃO DE BENS

(3) AMORTIZAÇÃO DE

EMPRÉSTIMOS

(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL

(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

Despesa Corrente

“Tributa com País, transou”

Despesa de Capital

“opera ali amor, transou”

D E S A F I Omneumonicos

NATUREZA DA

RECEITA

(CATEGORIA

ECONOMICA)

ORIGEM

CORRENTE (1)

E INTRA-

ORÇAMENTÁ

RIA

CORRENTE (7)

(1) TRIBUTÁRIA

(2) DE CONTRIBUIÇÕES

(3) PATRIMONIAL

(4) AGROPECUÁRIA

(5) INDUSTRIAL

(6) DE SERVIÇOS

(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES

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18/03/2019

20

6. (TCE.RJ/2016 – Aud. Subst. Cons.) Quadro I – Informações

relativas à execução orçamentária de um município do Estado

do Rio de Janeiro durante o exercício de 20x4 (Janeiro a

Dezembro). Descrição Valores em milhares

Receitas Tributárias 2.750.000,00

Receitas de Contribuições 440.000,00

Receita Patrimonial 770.000,00

Receita Industrial 8.200,00

Receita de Serviços 155.000,00

Transferências Correntes 3.500.000,00

Outras Receitas Correntes 1.700.000,00

Receitas de Operações de Crédito Internas 250.000,00

Antecipação da Receita Orçamentária 50.000,00

Receita de Amortização de empréstimos 65.000,00

Receita de Alienação de bens 10.000,00

Receitas de Depósitos e Cauções 20.000,00

Contribuições dos Servidores p/ Plano de Previdência

440.000,00

Compensação Financeira entre Regimes Previdenciários

5.000,00

Dedução de Receita para Formação do FUNDEF 190.000,00

Despesa com Juros e Encargos da Dívida 450.000,00

Despesa total com Pessoal Ativo 3.150.000,00

Despesa total com Pessoal Inativo 750.000,00

Despesa total com Pessoal Terceirizado 2.300.000,00

A partir das informações do Quadro I, o montante da Receita

Corrente Líquida relativo ao exercício, apurado de acordo com

as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, é (em

milhares):

(A) 2.433.200,00; (B) 3.123.200,00; (C) 4.788.200,00;

(D) 8.688.200,00; (E) 9.083.200,00.

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

“Despesa orçamentária é fluxo que deriva da utilização de

crédito consignado no orçamento da entidade, podendo

ou não diminuir a situação líquida patrimonial.”

(Manual de Procedimentos Orçamentários)

3 (TRÊS) ETAPAS DA DESPESA

a) planejamento e contratação;

- Fixação da despesa

- Descentralizações de créditos orçamentários

- Programação orçamentária e financeira

- Processo de licitação

- Formalização do contrato

b) Execução

- Empenho, Liquidação e Pagamento

c) controle e avaliação.

- Equipe de Planejamento x Controle Interno e

Externo

Nota de Empenho

Os empenhos podem ser classificados em:

I) Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de

valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento

deva ocorrer de uma só vez;

II) Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas

cujo montante não se pode determinar previamente, tais

como serviços de fornecimento de água e energia

elétrica, aquisição de combustíveis e Lubrificantes e

outros; e

III) Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas

contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a

parcelamento, como, por exemplo, os compromissos

decorrentes de aluguéis.

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18/03/2019

21

LIQUIDAÇÃO

Conforme dispõe o artigo 63 da Lei nº 4.320/1964 a liquidação

consiste na verificação do direito adquirido pelo credor

tendo por base os títulos e documentos comprobatórios

do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:

I – A origem e o objeto do que se deve pagar;

II – A importância exata a pagar; e

III – A quem se deve pagar a importância para extinguir a

obrigação.

As despesas com fornecimento ou com serviços prestados

terão por base:

I – O contrato, ajuste ou acordo respectivo;

II – A nota de empenho; e

III – Os comprovantes da entrega de material ou da prestação

efetiva dos serviços.

PAGAMENTOO pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por

meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou

crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular

liquidação da despesa.

IMPORTANTE: Controle e Avaliação

Esta fase compreende a fiscalização realizada pelos órgãos de

controle e pela sociedade.

a) Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano

Plurianual, a execução dos programas de governo e dos

orçamentos da União; e

b) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à

eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira

e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração

Pública, bem como da aplicação de recursos públicos

por entidades de direito privado.

REGIME ORÇAMENTÁRIO X REGIME DE COMPETÊNCIA

É comum encontrar na doutrina contábil a interpretação do

artigo 35 da Lei nº 4.320/1964, de que na área pública o

regime contábil é um regime misto, ou seja, regime de

competência para a despesa e de Caixa para a receita.

Na verdade, o artigo 35 da Lei nº 4.320/1964 refere-se ao

regime orçamentário e não à contabilidade aplicável ao

setor governamental. Somente a partir do artigo 83 é que

a referida Lei trata da Contabilidade.

Assim, a Lei nº 4.320/1964, em seus artigos 85, 89, 100 e 104,

determina que as variações patrimoniais devem ser

evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes

da execução orçamentária.

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

“Despesa orçamentária é fluxo que deriva da utilização de

crédito consignado no orçamento da entidade, podendo

ou não diminuir a situação líquida patrimonial.”

(Manual de Procedimentos Orçamentários)

DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

São despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de

compromissos assumidos em exercícios anteriores

àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se

confundem com restos a pagar, tendo em vista que

sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus

empenhos anulados ou cancelados.

O artigo 37 da Lei nº 4.320/64 dispõe que as despesas de

exercícios encerrados, para as quais o orçamento

respectivo consignava crédito próprio, com saldo

suficiente para atendê-las, que não se tenham

processado na época própria, bem como os Restos a

Pagar com prescrição interrompida e os compromissos

reconhecidos após o encerramento do exercício

correspondente poderão ser pagos à conta de dotação

específica consignada no orçamento,...

DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas

com exercícios anteriores cabe à autoridade competente para

empenhar a despesa. As despesas que não se tenham

processado na época própria são aquelas cujo empenho

tenha sido considerado insubsistente e anulado no

encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro

do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua

obrigação. Os restos a pagar com prescrição interrompida

são aqueles cancelados, mas ainda vigente o direito do

credor. Os compromissos reconhecidos após o

encerramento do exercício são aqueles cuja obrigação de

pagamento foi criada em virtude de lei, mas somente

reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do

exercício correspondente.

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SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)O suprimento de fundos é caracterizado por ser um

adiantamento de valores a um servidor para futura prestação

de contas. Esse adiantamento constitui despesa

orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é

necessário percorrer os três estágios da despesa

orçamentária: empenho, liquidação e pagamento.

Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque

patrimonial, pois no momento da concessão não ocorre

redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa

orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de

um passivo, há também a incorporação de um ativo, que

representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do

gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do

numerário adiantado. O Suprimento de Fundos consiste na

entrega de numerário a servidor com empenho.

SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)

Fundação Hospital Adriano Jorge

Os artigos 68 e 69 da Lei nº 4.320/1964 definem e estabelecem

regras gerais de observância obrigatória para a União,

Estados, Distrito Federal e Municípios aplicáveis ao regime

de adiantamento. Segundo a Lei nº 4.320/1964, não se pode

efetuar adiantamento a servidor em alcance e nem a

responsável por dois adiantamentos. Por servidor em

alcance, entende-se aquele que não efetuou, no prazo, a

comprovação dos recursos recebidos ou que, caso tenha

apresentado a prestação de contas dos recursos, a mesma

tenha sido impugnada total ou parcialmente.

Cada ente da federação deve regulamentar o seu regime de

adiantamento, observando as peculiaridades de seu sistema

de controle interno, de forma a garantir a correta aplicação

do dinheiro público.

SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)

Fundação Hospital Adriano Jorge

R E G R A S:

a) O suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintes

casos:

I. para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e

com serviços especiais, que exijam pronto pagamento.

II. quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso,

conforme se classificar em regulamento; e

III. para atender despesas de pequeno vulto, assim

entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não

ultrapassar limite estabelecido em ato normativo

próprio.

SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)

R E G R A S:

b) Não se concederá suprimento de fundos:

I. a responsável por dois suprimentos;

II. a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização

do material a adquirir, salvo quando não houver na

repartição outro servidor;

III. a responsável por suprimento de fundos que, esgotado

o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

IV. a servidor declarado em alcance.

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18/03/2019

23

13. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Fundação Hospital Adriano Jorge

São Técnicas Contábeis:

1. escrituração,

2. demonstrações

financeiras ou contábeis,

3. análise dessas

demonstrações e

4. auditoria

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18/03/2019

24

13. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Fundação Hospital Adriano Jorge

As demonstrações contábeis das entidades

definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor

Público são:

(a) Balanço Patrimonial (obrigatória pela Lei nº

4320/64);

(b) Balanço Orçamentário(obrigatória pela Lei nº

4320/64);

(c) Balanço Financeiro(obrigatória pela Lei nº 4320/64);

(d) Demonstração das Variações

Patrimoniais(obrigatória pela Lei nº 4320/64);

(e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;

(g) Demonstração das Mutações do Patrimônio

Líquido; e

(h) Notas Explicativas.

13. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Fundação Hospital Adriano Jorge

Demonstração contábil: a técnica contábil que evidencia,

em período determinado, as informações sobre os

resultados alcançados e os aspectos de natureza

orçamentária, econômica, financeira e física do

patrimônio de entidades do setor público e suas

mutações.

Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e

obrigações exigíveis até doze meses da data das

demonstrações contábeis. (Redação dada pela Resolução

CFC n.º 1.437/13)

Não Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e

obrigações exigíveis após doze meses da data das

demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Fundação Hospital Adriano Jorge

01. (FEPESE-MPE/SC-2014) Relacione as colunas 1 e 2 abaixo, no que se

refere às características das demonstrações contábeis do setor público.

Coluna 1 (Demonstrações): 1. Balanço Orçamentário 2.

Balanço Financeiro 3. Balanço Patrimonial 4.Demonstração das Variações

Patrimoniais

Coluna 2 (Características)

( ) Evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os

ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de

caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício

seguinte.

( ) Para sua elaboração são utilizadas as contas do subsistema de

informações orçamentárias somente.

( ) Evidencia as variações quantitativas aumentativas e diminutivas, o

resultado patrimonial e as variações qualitativas decorrentes da execução

orçamentária.

( ) Pode-se dizer que é estático, pois apresenta a posição patrimonial em

determinado momento.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Fundação Hospital Adriano Jorge

01. (FEPESE-MPE/SC-2014)

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

a) 1 – 2 – 3 – 4

b) 1 – 4 – 2 – 3

c) 2 – 1 – 3 – 4

d) 2 – 1 – 4 – 3

e) 4 – 3 – 1 – 2

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Fundação Hospital Adriano Jorge

01. (FEPESE-MPE/SC-2014)

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

a) 1 – 2 – 3 – 4

b) 1 – 4 – 2 – 3

c) 2 – 1 – 3 – 4

d) 2 – 1 – 4 – 3

e) 4 – 3 – 1 – 2

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

Fundação Hospital Adriano Jorge

O Balanço Orçamentário, conforme art. 102 da Lei

4320/64, demonstrará as receitas e despesas previstas

em confronto com as realizadas.

Já no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor

Público, O Balanço Orçamentário demonstrará as

receitas e despesas previstas em confronto com as

realizadas e será composto por: Quadro Principal,

Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não

Processados e Quadro da Execução dos Restos a Pagar

Processados, conforme modelo a seguir:

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18/03/2019

25

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (LEI 4.320/64)Contabilidade Publica – TCE/AM Profº ELIAS CRUZ

Fonte: Glauber Mota

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

Fundação Hospital Adriano Jorge

14. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

Fundação Hospital Adriano Jorge

14. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

Fundação Hospital Adriano Jorge

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

Fundação Hospital Adriano Jorge

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

Fundação Hospital Adriano Jorge

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18/03/2019

26

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

Fundação Hospital Adriano Jorge

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

01. Insira os dados (nos quadros em destaque) que

faltam no extrato do Balanço Orçamentário da Secretaria

Municipal “B” transcrito a seguir:

Existiam ainda as seguintes informações no Relatório

referente à Secretaria “B”:

1.1) Houve um excesso de arrecadação no valor de R$

100,00

1.2) A Economia Orçamentária foi de R$ 200,00

B A L A N Ç O O R Ç A M E N T Á R I O (extrato) – SECRETARIA MUNICIPAL “B”

RECEITA DESPESA

TÍTULOS Previsão Execução Diferença TÍTULOS Fixação Execução Diferença

Receitas

Correntes1.000,00 xxxxxxxx

Créditos

Orçamentários eSuplementares

1.000,00 xxxxxxxxReceitas de

Capital

500,00 500,00 xxxxxxxx

Déficit xxxxxxxx Superávit xxxxxxxx

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

01. Insira os dados (nos quadros em destaque) que

faltam no extrato do Balanço Orçamentário da Secretaria

Municipal “B” transcrito a seguir:

Existiam ainda as seguintes informações no Relatório

referente à Secretaria “B”:

1.1) Houve um excesso de arrecadação no valor de R$

100,00

1.2) A Economia Orçamentária foi de R$ 200,00

B A L A N Ç O O R Ç A M E N T Á R I O (extrato) – SECRETARIA MUNICIPAL “B”

RECEITA DESPESA

TÍTULOS Previsão Execução Diferença TÍTULOS Fixação Execução Diferença

Receitas

Correntes1.000,00 1.100 xxxxxxxx

Créditos

Orçamentários eSuplementares

1.000,00 800 xxxxxxxxReceitas de

Capital

500,00 500,00 xxxxxxxx

Déficit xxxxxxxx Superávit 500 800 xxxxxxxx

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

02. (FCC-TCM/GO-/2015) De acordo com a Estrutura do Balanço

Orçamentário definida na Parte V do Manual de Contabilidade

Aplicada ao Setor Público, os valores relativos à despesa serão

evidenciados nas colunas

a) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa

em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Restos a Pagar.

b) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,

Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação.

c) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,

Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação.

d) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,

Despesa Paga e Despesa Cancelada.

e) Dotação Inicial, Dotação Atualizada, Despesa Empenhada,

Despesa Liquidada, Despesa Paga e Saldo de Dotação.

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

02. (FCC-TCM/GO-/2015) De acordo com a Estrutura do Balanço

Orçamentário definida na Parte V do Manual de Contabilidade

Aplicada ao Setor Público, os valores relativos à despesa serão

evidenciados nas colunas

a) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa

em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Restos a Pagar.

b) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,

Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação.

c) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,

Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação.

d) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,

Despesa Paga e Despesa Cancelada.

e) Dotação Inicial, Dotação Atualizada, Despesa Empenhada,

Despesa Liquidada, Despesa Paga e Saldo de Dotação.

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

03. (FCC-TRF3-2014) O resultado da execução

orçamentária, conforme a Lei no 4.320/64, é alterado

a) pela variação cambial da dívida fundada interna.

b) pelo pagamento de restos a pagar.

c) pela liquidação de despesa com pessoal.

d) pela arrecadação de receita patrimonial.

e) pelo lançamento de receita tributária.

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18/03/2019

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QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

03. (FCC-TRF3-2014) O resultado da execução

orçamentária, conforme a Lei no 4.320/64, é alterado

a) pela variação cambial da dívida fundada interna.

b) pelo pagamento de restos a pagar.

c) pela liquidação de despesa com pessoal.

d) pela arrecadação de receita patrimonial.

e) pelo lançamento de receita tributária.

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

04. (FCC-TRT19-2014) Considere as informações extraídas do

Balanço Orçamentário, referentes ao exercício financeiro de 2012, de

uma entidade pública:

Previsão Atualizada da Receita..R$ 7.600.000,00

Receita Arrecadada..........R$ 7.300.000,00

Dotação Inicial...................R$ 7.000.000,00

Despesas Empenhadas.......................R$ 7.400.000,00

Despesas Liquidadas...................R$ 7.150.000,00

Despesas Pagas........................R$ 6.800.000,00

Abertura de Créditos Adicionais Especiais.... R$ 550.000,00

Com base nessas informações e no disposto da Lei nº 4.320/64, o

resultado de execução orçamentária foi, em reais,

a) superavitário em 50.000,00. b) deficitário em 100.000,00.

c) superavitário 150.000,00. d) superavitário em 200.000,00.

e) superavitário em 500.000,00.

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

Receita Arrecadada.......... R$ 7.300.000,00

Despesas Empenhadas.......................(R$ 7.400.000,00 )

(100.000,00)

Com base nessas informações e no disposto da Lei nº 4.320/64, o

resultado de execução orçamentária foi, em reais,

a) superavitário em 50.000,00. b) deficitário em 100.000,00.

c) superavitário 150.000,00. d) superavitário em 200.000,00.

e) superavitário em 500.000,00.

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

05. (CESPE-MTE-2014) Considere que no primeiro exercício financeiro de

determinada unidade gestora do MTE tenham sido registrados os seguintes

eventos:

I aprovação da lei orçamentária anual, com previsão de receita e fixação de

despesa, no valor de R$ 220.000,00;

II lançamento de impostos no valor de R$ 110.000,00, com arrecadação de

60% desse valor;

III compra de imóvel à vista, no valor de R$ 60.000,00, com recebimento

imediato do bem;

IV empenho e liquidação de serviços de vigilância no valor de R$ 48.000,00,

com 50% desse valor pago e o restante inscrito em restos a pagar;

V ingressos extraorçamentários no valor de R$ 20.000,00.

Com base nessas informações, julgue o item que se segue, relativo ao

regime contábil e aos critérios utilizados para elaboração das

demonstrações contábeis aplicadas ao setor público.

No balanço orçamentário, foram realizadas receitas no valor de R$

66.000,00. ( ) Certo ( ) Errado

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

II lançamento de impostos no valor de R$ 110.000,00, com arrecadação de

60% desse valor;

110.000,00 x 60% = 66.000,00

Com base nessas informações, julgue o item que se segue, relativo ao

regime contábil e aos critérios utilizados para elaboração das

demonstrações contábeis aplicadas ao setor público.

No balanço orçamentário, foram realizadas receitas no valor de R$

66.000,00. (X ) Certo ( ) Errado

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

06. (CESPE-PF-2014) No que se refere ao plano de contas

aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do

setor público, julgue o próximo item.

No balanço orçamentário evidencia-se o montante referente

à reabertura de créditos suplementares e especiais

reabertos no exercício, sob o título de saldo de exercícios

anteriores.

( ) Certo ( ) Errado

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18/03/2019

28

QUESTÕES

Fundação Hospital Adriano Jorge

06. (CESPE-PF-2014) No que se refere ao plano de contas

aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do

setor público, julgue o próximo item.

No balanço orçamentário evidencia-se o montante referente

à reabertura de créditos suplementares e especiais

reabertos no exercício, sob o título de saldo de exercícios

anteriores.

( ) Certo ( x) Errado

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 86, DE 17 MAR 2015

Produção de efeito Altera os arts. 165, 166 e 198 da

Constituição Federal, para tornar obrigatória a execução da

programação orçamentária que especifica.

Art. 1º Os arts. 165, 166 e 198 da Constituição Federal

passam a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 165. .................................................................................

§ 9º............................................................................................

III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de

procedimentos que serão adotados quando houver

impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a

pagar e limitação das programações de caráter obrigatório,

para a realização do disposto no§ 11 do art. 166."(NR)

Fundação Hospital Adriano Jorge

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 86, DE 17 MAR 2015

"Art. 166. § 9º As emendas individuais ao projeto de lei

orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois

décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto

encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste

percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços

públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será

computada para fins do cumprimento do inciso I do§ 2º do art.

198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou

encargos sociais.

§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das

programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante

correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da

receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme

os critérios para a execução equitativa da programação definidos

na lei complementar prevista no§ 9º do art. 165.

Fundação Hospital Adriano Jorge

Orçamento autorizativo x impositivo

Emendas Individuais Obrigatórias

CF/88: EC 86/2015 – PEC do orçamento impositivo

CE/AM: EC n. 95, de 1 de novembro de 2016.

“Art. 158 (...)

(...)

§8.º As emendas individuais ao projeto de lei

orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um

inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente

líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder

Executivo, sendo que serão utilizados o percentual

mínimo estipulado por lei nas ações destinadas aos

serviços públicos de saúde, cujo percentual mínimo é

12% (doze por cento) e o mínimo de 25% (vinte e

cinco por cento) na educação.

Orçamento autorizativo x impositivo

Emendas Individuais Obrigatórias

PLOA 2017

Estimativa da Receita: R$ 14.680.579.000

Orçamento autorizativo x impositivo

Emendas Individuais Obrigatórias

PLOA 2017

Estimativa da Receita: R$ 14.680.579.000

Receita Corrente Líquida: R$ 10.931.437.000,00

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18/03/2019

29

Orçamento autorizativo x impositivo

Emendas Individuais Obrigatórias

PLOA 2017

Estimativa da Receita: R$ 14.680.579.000

Receita Corrente Líquida: R$ 10.931.437.000,00

1,2% RCL: R$ 131.177.244,00

Orçamento autorizativo x impositivo

Emendas Individuais Obrigatórias

Saúde (12%): R$ 15.741.269,28

Educação (25%) R$ 32.794.311,00

Outras despesas: R$ 82.641.663,72

1,2% RCL: R$ 131.177.244,00 24 deputados

Orçamento autorizativo x impositivo

Emendas Individuais Obrigatórias

CF/88: EC 86/2015 – PEC do orçamento impositivo

CE/AM: EC n. 95, de 1 de novembro de 2016.

“Art. 158 (...)

(...)

§9.º A execução do montante destinado a ações e

serviços públicos de saúde previsto no §8.º,

inclusive custeio, será computada para fins do

cumprimento do inciso I do §2.º do artigo 198 da

Constituição Federal, vedada a destinação para

pagamento de pessoal ou encargos sociais

Orçamento autorizativo x impositivo

Emendas Individuais Obrigatórias

CF/88: EC 86/2015 – PEC do orçamento impositivo

CE/AM: EC n. 95, de 1 de novembro de 2016.

“Art. 158 (...)

(...)

§10. É OBRIGATÓRIO A EXECUÇÃO

ORÇAMENTÁRIA e financeira das programações a

que se refere o §8.º deste artigo, em montante

correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por

cento) da RECEITA CORRENTE LÍQUIDA REALIZADA

NO EXERCÍCIO ANTERIOR, conforme os critérios

para a execução equitativa da programação definidos

na lei complementar prevista no§9.º do artigo 157.

Orçamento autorizativo x impositivo

Emendas Individuais Obrigatórias

CF/88: EC 86/2015 – PEC do orçamento impositivo

CE/AM: EC n. 95, de 1 de novembro de 2016.

“Art. 158 (...)

(...)

§11. As programações orçamentárias previstas no

§8.º deste artigo NÃO SERÃO DE EXECUÇÃO

OBRIGATÓRIA NOS CASOS DOS IMPEDIMENTOS DE

ORDEM TÉCNICA.

- TRAMITAÇÃO

§14. Após o prazo previsto no inciso IV do §13, as

programações orçamentárias previstas no §10 NÃO

SERÃO DE EXECUÇÃO OBRIGATÓRIA nos casos dos

IMPEDIMENTOS JUSTIFICADOS na notificação

prevista no inciso I do§13.

Desvinculação de receitas da União,

Estados, Distrito Federal e Municípios

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 93, DE 8 DE SETEMBRO

DE 2016

Altera o Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias para prorrogar a desvinculação de receitas

da União e estabelecer a desvinculação de receitas dos

Estados, Distrito Federal e Municípios.

Art. 1º O art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa,

até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) da

arrecadação da União relativa às contribuições sociais,

sem prejuízo do pagamento das despesas do Regime

Geral da Previdência Social,

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18/03/2019

30

Desvinculação de receitas da União,

Estados, Distrito Federal e Municípios

Regime Geral da Previdência Social, às contribuições de

intervenção no domínio econômico e às taxas, já

instituídas ou que vierem a ser criadas até a referida

data.

"Art. 76-A. São desvinculados de órgão, fundo ou

despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por

cento) das receitas dos Estados e do Distrito Federal

relativas a impostos, taxas e multas, já instituídos ou

que vierem a ser criados até a referida data, seus

adicionais e respectivos acréscimos legais, e outras

receitas correntes.

Parágrafo único. Excetuam-se da desvinculação de que

trata o caput:

Desvinculação de receitas da União,

Estados, Distrito Federal e Municípios

I - recursos destinados ao financiamento das ações e

serviços públicos de saúde e à manutenção e

desenvolvimento do ensino de que tratam,

respectivamente, os incisos II e III do§ 2º do art. 198 e o

art. 212 da Constituição Federal;

II - receitas que pertencem aos Municípios decorrentes

de transferências previstas na Constituição Federal;

III - receitas de contribuições previdenciárias e de

assistência à saúde dos servidores;

IV - demais transferências obrigatórias e voluntárias

entre entes da Federação com destinação especificada

em lei;

V - fundos instituídos pelo Poder Judiciário, pelos TC,

pelo MP, pelas Defensorias Públicas e pelas

Procuradorias-Gerais dos Estados e do Distrito Federal."

Desvinculação de receitas da União,

Estados, Distrito Federal e Municípios

"Art. 76-B. São desvinculados de órgão, fundo ou

despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por

cento) das receitas dos Municípios relativas a impostos,

taxas e multas, já instituídos ou que vierem a ser criados

até a referida data, seus adicionais e respectivos

acréscimos legais, e outras receitas correntes.

Parágrafo único. Excetuam-se da desvinculação de que

trata o caput:

I - recursos destinados ao financiamento das ações e

serviços públicos de saúde e à manutenção e

desenvolvimento do ensino de que tratam,

respectivamente, os incisos II e III do§ 2º do art. 198 e o

art. 212 da Constituição Federal;

II - receitas de contribuições previdenciárias e de

assistência à saúde dos servidores;

Desvinculação de receitas da União,

Estados, Distrito Federal e Municípios

III - transferências obrigatórias e voluntárias entre entes

da Federação com destinação especificada em lei;

IV - fundos instituídos pelo Tribunal de Contas do

Município.“

Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na

data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º

de janeiro de 2016.

Prof. Elias Cruz

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