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18/03/2019
1
Prof. Elias Cruz
E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected]
Site: www.portaleliascruz.com
Canal:
https://www.youtube.com/c/profeliascruz
Cel: (092) 98181-7199
Instrutor: Elias Cruz da Silva
Prof. ELIAS CRUZ
Cargo Atual: Auditor Técnico de Controle Externo - Auditoria Governamental
Formação: Ciências Contábeis – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Pós-Graduação: Contabilidade Pública – U.G.F./R.J.
Instrutor: Elias Cruz da Silva
Experiência:
Assessor de Conselheiro Lucio A. L. Albuquerque no TCE/AM
Analista Técnico Orçamentário na 1ª Inspetoria de Contabilidade
e Finanças do Exército – Controle Interno Federal Professor do Curso de graduação em Contabilidade
Professor de Curso Preparatório para Concurso Público
Controlador de Custos (apropriador) da Obra de construção do
Novo Aeroporto da Grande Natal/RN – Convênio Federal
Mestrando em Ciências Contábeis – U.S.A.
Escritor em periódicos como a Folha Dirigida e Editora Ferreira
Pregoeiro e Contador com registro ativo no CRC/CFC
Cursos: Controladoria (FGV/RJ); Orçamento Público (IBAM/RJ); Prestação e
Tomada de Contas (S.Jund), outros cursos na Consultre e Jam Jurídica
1. LEGISLACAO APLICAVEL 2. PLANO DIRETOR
3. ORÇAMENTO PÚBLICO: TRADICIONAL X PROGRAMA
4. PRINCIPIOS ORCAMENTÁRIOS (PRINCIPAIS)
5. CICLO ORÇAMENTÁRIO 6. PLANO PLURIANUAL
7. LEI DE DIRETRIZES ORCAMENTARIAS
8. LEI ORCAMENTARIA ANUAL 9. CREDITOS ADICIONAIS
10. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
11. RECEITAS 12. RECEITA CORRENTE LÍQUIDA
13. DESPESAS 14. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
15. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
16. EMENDAS CONSTITUCIONAIS Nº 85 E 86 – EXTRATO
17. “PEC do orçamento impositivo” - CE/AM: EC n. 95, de 1 de
novembro de 2016.
18. Desvinculação de receitas dos Estados, Distrito Federal e
Municípios, conforme EC nº 93, de 8 de setembro de 2016.
19. PRÁTICA NA ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE
PLANEJAMENTO
S U M Á R I O
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Legislação
Fontes normativas:
Constituição da República Federativa do Brasil/88
(Principalmente: arts. 165 a 169);
Constituição do Estado do Amazonas
Lei nº 4.320/64 (Institui normas gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da U, E,
DF e M.)
LC nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)
Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001)
Resoluções do CFC (NBCT-SP)
Manuais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público,
elaborados pela STN
Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade
Os instrumentos de Planejamento como instrumento
de controle governamental.
“O Poder corrompe,O poder absoluto,
corrompe absolutamente”(Montesquier)
INTRODUÇÃO
Autotutela
Súmula nº 473 do STF: “A
Administração pode anular seus
próprios atos eivados de vícios que
os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los,
por motivos de conveniência ou
oportunidade respeitados os direitos
adquiridos e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.”
São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da
República que atentem contra a Constituição Federal e,
especialmente, contra.. a lei orçamentária;
(Art. 85., VI, CF/88)
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano
plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade (§ 1º, 167, CF/88).
São vedados:...
O início de programas ou projetos não incluídos na lei
orçamentária anual
(I, art. 167, CF/88)
Constituição Federal
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa
física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens
e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária
Administração e Administração Privada
(Administração Privada)
(Orçamento)
X
Estado Administrador e Gestor Público
(Administração Pública)
(Orçamento Público)
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Decisões da
Administração
(Legais x Legítima)
Orçamento Público :
Mas o que devemos orçar?
Em que devemos basear nossos estudos?
Serão os interesses do Prefeito?
Ou o partido político?
Ou o Secretário de Economia e Finanças?
Ou o Presidente da Câmara dos Vereadores?
RECEITAS
RECEITA
X
RECEITA PÚBLICA
X
RECEITA TRIBUTÁRIA
RECEITAS
Entradas
ou
Receitas
RECEITAS
Entradas
ou
Receitas
Impróprias
ou empréstimos
ou de terceiros
Próprias
ou
Receitas
Públicas
RECEITAS
Entradas
ou
Receitas
Impróprias
ou empréstimos
ou de terceiros
Próprias
ou
Receitas
Públicas
Originárias
Derivadas
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RECEITAS
Entradas
ou
Receitas
Impróprias
ou empréstimos
ou de terceiros
Próprias
ou
Receitas
Públicas
Originárias
Derivadas
Empresariais
Patrimoniais
RECEITAS
Entradas
ou
Receitas
Impróprias
ou empréstimos
ou de terceiros
Próprias
ou
Receitas
Públicas
Originárias
Derivadas
Empresariais
Patrimoniais
Tributárias
Penalidades
Receitas Creditícias
Reparações de Guerra
RECEITAS
Entradas
ou
Receitas
Impróprias
ou empréstimos
ou de terceiros
Próprias
ou
Receitas
Públicas
Originárias
Derivadas
Empresariais
Patrimoniais
Tributárias
- Impostos
- Taxas
- C. M.
- E. C.
- C.P./E.
Penalidades
Receitas Creditícias
Reparações de Guerra
JURISPRUDÊNCIA
As diversas espécies tributárias, determinadas pela hipótese de incidência ou
pelo fato gerador da respectiva obrigação (CTN, art. 4º), São:
a) os impostos (CF, art. 145, I, arts. 153, 154, 155 e 156),
b) as taxas (CF, art. 145, II),
c) as contribuições, que são
c.l) de melhoria (CF, art. 145, III),
c.2) sociais (CF, art. 194), que, por sua vez, podem ser
c.2.1) de seguridade social (CF, art. 195, CF, 195, § 4º) e
c.2.2) salário educação (CF, art. 212, § 5º) e
c.3) especiais:
c.3.1.) de intervenção no domínio econômico (CF, art. 149) e
c.3.2) de interesse de cat. profissionais ou econômicas (CF,
art. 149)
d) os empréstimos compulsórios (CF, art. 148).(ADI 447, Rel. Min. Octavio Gallotti, voto do Min. Carlos Velloso,
julgamento em 5-6-1991, Plenário, DJ de 5-3-1993.)
Contribuição para custeio Iluminação Pública
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal
poderão instituir contribuição, na forma das
respectivas leis, para o custeio do serviço de
iluminação pública, observado o disposto no art.
150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
39, de 2002)
Parágrafo único. É facultada a cobrança da
contribuição a que se refere o caput, na fatura de
consumo de energia elétrica. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Contribuição para custeio Iluminação Pública - Jurisprudência
Fundação Hospital Adriano Jorge
Súmula nº 670 – STF
o serviço de iluminação pública não pode ser
remunerado mediante taxa. Isso porque é
imensurável quanto cada contribuinte necessita
de iluminação pública; não se consegue saber
com exatidão quem são seus usuários
específicos – faltam os requisitos de
divisibilidade e especificidade das taxas.
Súmula vinculante nº 19-STF
“a taxa cobrada exclusivamente em razão dos
serviços públicos de coleta, remoção e
tratamento ou destinação de lixo ou resíduos
provenientes de imóveis, não viola o artigo 145,
II, da Constituição Federal.”
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Problemas mais encontrados em Auditorias na Execução
Orçamentária e na Prestação de Contas:
- Não observância aos Princípios Orçamentários
- Ausência de previsão legal da abertura dos Créditos
Adicionais
- Ausência de Almoxarifados para a Guarda de Material e
sua escrituração em livros destinados a esse fim.
- Obsolescência e/ou prejuízo com materiais adquiridos
acima do necessário ou fora dos padrões (requisitos de
qualidade ou unidade de medida);
- Falta de um cadastro de materiais atualizado com
todos os dados a disposição da Administração;
- Falta de uma correta previsão de consumo,
ocasionando um excesso de quantidade dos itens
solicitados;
Constituição Federal, Art 1:
A República Federativa do Brasil, formada pela
união indissolúvel dos Estados e Municípios e
do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa;
V - o pluralismo político.
Constituição Federal, Art 1, PU:
TODO O PODER EMANA DO
POVO (você!), que o exerce por
meio de representantes eleitos
(Vereadores, Deputados,
Senadores, etc) ou diretamente
(Plebiscito, Referendo e Iniciativa
Popular), nos termos desta
Constituição.
Objetivos Fundamentais da RFB: (Art 3º, da CF) – Pag. 5
“ Art. 2º, da Constituição do Estado do Amazonas: São
objetivos prioritários do Estado, entre outros:
I - a garantia de controle pelo cidadão e segmentos da
coletividade estadual da legitimidade e legalidade dos atos
dos Poderes Públicos e da eficácia dos serviços públicos;
II - a garantia dos direitos subjetivos públicos do indivíduo
e dos interesses da coletividade;
III - a defesa da Floresta Amazônica e o seu aproveitamento
racional, respeitada a sua função no ecossistema;
IV - o equilíbrio no desenvolvimento da coletividade
mediante a regionalização das ações administrativas,
respeitada a autonomia municipal;
Administração Financeira e Orçamentária Administração Financeira e Orçamentária
V - a segurança pública;
VI - a fixação do homem no campo;
VII - a garantia de um sistema educacional que,
respeitando a dimensão universal e nacional do homem,
preserve e ressalte a identidade cultural do povo
amazonense;
VIII - a saúde pública e o saneamento básico;
IX - a construção de uma sociedade que assegure a
participação de todos no trabalho social e a fruição justa
de seu resultado;
X - a assistência aos Municípios de escassas condições
técnicas e socioeconômicas;
XI - a intercomplementaridade entre a Sociedade e o
Estado.”
Com todo respeito, em que contexto a
seguinte frase se encontra em nossa
matéria (AFO/Orçamento Público e
Direito Financeiro)
“A moça diz pro rapaz: - opera ali
amor, depois transou”
D E S A F I O
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Orçamento Público e Lei do Orçamento
Conceito
•O QUE É ?ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público e Lei do Orçamento
Conceito
•A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e
despesa de forma a evidenciar a política econômica
financeira e o programa de trabalho do Governo,
obedecidos aos princípios de unidade, universalidade e
anualidade.” (art. 2, da Lei nº 4320/64)
• “O orçamento como um ato preventivo e autorizativo das
despesas que o estado deve realizar em um exercício, é um
instrumento da moderna Administração Pública. Entretanto
em outras épocas foram aplicados diversos procedimentos
rudimentares de controle dos gastos realizados pelo Estado
ou pelo príncipe.” (SILVA, Lino Martins da, CONTABILIDADE
GOVERNAMENTAL, Ed Atlas, 9ª edição)
Orçamento Público: outros conceitos
É um instrumento que os governos utilizam
para organizar os seus recursos financeiros;
(LEI DE MEIOS)
É uma lei constitucionalmente prevista que
estima a receita e fixa a despesa para um
exercício;
É um instrumento utilizado pelos governos
para demonstrar seus planos e programas de
trabalho para um período de tempo.
“O orçamento Público é um processo
contínuo, dinâmico e flexível que traduz em
termos financeiros os planos e programas do
governo, ajustando o ritmo da sua execução
à efetiva arrecadação dos recursos
previstos.” (Augustinho Vicente Paludo)
LEIS ORÇAMENTÁRIAS
Constituição Federal/88
“ART. 165. Leis de iniciativa do
Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.”
Princípios Orçamentários:
Unidade
•No princípio da unidade, “as parcelas devem constar de um
único documento representativo dos recursos financeiros do
Estado e das autorizações para a aplicação, isto é, da receita
e da despesa. Desse confronto se verifica a situação do
equilíbrio “superávit” e “déficit” de previsão” (Maria Lúcia
Baena Machado Silva, apud. Aloe, 1979, p. 46).
•Os orçamentos, fiscal e o da seguridade social,
compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas
funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo
critério populacional, conforme §7º, art. 165 da CF/88.
Princípios Orçamentários:
Universalidade
•“a universalidade consiste em classificar e
descrever, individualmente, todas as receitas em
uma tabela geral, cuja soma forma um total único
da renda pública orçada; e o mesmo processo em
relação à despesa, com exclusão completa de
contas à parte, de orçamentos parciais ao lado do
orçamento geral (apud. Deodato, 1976, p. 294).”
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Princípios Orçamentários:
Anualidade
•O Princípio da ANUALIDADE ou
PERIODICIDADE, preceitua que o orçamento
deve ser elaborado para ser executado em
período de tempo, pré-estabelecido, que de
acordo com o art. 34, da Lei nº 4320/64:
“O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.”
• Entretanto, veremos no capítulo dos
Créditos Adicionais, que o saldo de alguns deles
poderão ser transportados para o exercício
subsequente.
Princípios Orçamentários:
ORÇAMENTO BRUTO
•“Todas as receitas e despesas constarão da Lei
de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.” (Art. 6, da Lei n. 4320/64).
Receita
(1)
R$ Despesa R$
ICMS 1.000.000,00 Transferência aos Municípios (art. 158, III,
CF)
250.000,00
Receita
(2)
R$ Despesa R$
ICMS Liquido 250.000,00 NNN 0,00
Princípios Orçamentários:
EXCLUSIVIDADE
O § 8º, do art. 165, da Constituição da República
Federativa do Brasil, de 1988, estabelece que a
LOA não conterá dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibição:
- a autorização para abertura de créditos
suplementares e
- a contratação de operações de crédito, inclusive
por antecipação de receita orçamentária (ARO).
Princípios Orçamentários:
PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO DA
RECEITA (DE IMPOSTOS)
É VEDADA
“IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, ressalvadas a repartição do produto da
arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e
159, a destinação de recursos para as ações e serviços
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento
do ensino e para realização de atividades da
administração tributária, como determinado,
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a
prestação de garantias às operações de crédito por
antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem
como o disposto no§ 4º deste artigo;”
Figura extraída do Curso de Direito Tributário do Prof. Claudio Borba – Rio de Janeiro
LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 – institui o
CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO
Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado,
reboque ou semi-reboque, deve ser registrado perante o
órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal,
no Município de domicílio ou residência de seu proprietário,
na forma da lei.
Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado
de Registro de Veículo quando:[...]
II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou
residência;[...]
§ 2º No caso de transferência de domicílio ou residência no
mesmo Município, o proprietário comunicará o novo
endereço num prazo de trinta dias e aguardará o novo
licenciamento para alterar o Certificado de Licenciamento
Anual.
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Instrutor: Elias Cruz da Silva
Prof. ELIAS CRUZ
Prof. Elias Cruz
E-mail: [email protected]
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Canal:
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Cel: (092) 98181-7199
Princípios Orçamentários:
EQUILÍBRIO
“A concepção comum de um orçamento equilibrado é
de que, durante determinado prazo, a renda deve ser
superior à despesa ou que, pelo menos, não lhe deve
ser inferior.
(...) O equilíbrio orçamentário nestas bases é
considerado muitas vezes não apenas como preceito
indiscutível de finanças, mas também como preceito
moral (1970, p. 255).”
Princípios Orçamentários:
PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIO DA
ESPECIFICAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO
“Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações
globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o
disposto no artigo 20 e seu parágrafo único...
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da
despesa far-se-á no mínimo por elementos.
Princípios Orçamentários:
LEGALIDADE
O art. 165, da Magna Carta, estabelece que Leis de
iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
- Plano Plurianual (PPA)
- Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
-Lei Orçamentária Anual (LOA)
(Lei formal e não material)
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Princípios Orçamentários:
PUBLICIDADE
“A administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também...: “ (art. 37, CF/88)
Princípios Orçamentários:
CLAREZA
O orçamento deve evidenciar, de forma a mais nítida
possível, os seus quadros e planejamentos, para que
todos possam entender o que o Estado pretende no
cumprimento de seus objetivos. Todavia, o Estado não
pode desconsiderar as exigências das técnicas
orçamentárias, o que torna o orçamento, pouco
compreensível para toda a sociedade.
Princípios Orçamentários:
UNIFORMIDADE
Também denominado Consistência, o Orçamento
precisa conservar estrutura uniforme até para que
possa ser executado de maneira correta, analisado e
por fim comparado entre exercícios, corrigindo os
eventuais problemas, bem como pode ser E DEVE
SER UTILIZADO COMO INSPIRAÇÃO na elaboração
dos instrumentos de planejamento do exercício
subsequente. Por isso é fundamental a
homogeneidade nos vários exercícios.
Princípios Orçamentários:
PRECEDÊNCIA
Para alguns autores existem ainda, o denominado
princípios da precedência que pode ser conjugado com o
Princípio da Anualidade, pois há a necessidade da
votação e aprovação prévia das Leis Orçamentárias
(PPA, LDO e LOA) nos prazos legais previstos.
Portanto, a não aprovação de tais Leis, no prazo previsto,
poderá resultar no interrompimento da prestação de
serviços essenciais, já que se tratam de instrumentos
autorizativos da despesa, sendo assim a Doutrina já
aponta para o entendimento de que tais leis são de
iniciativa vinculada, ou seja, o Poder Executivo deve fazer
o encaminhamento de tais propostas.
Princípios Orçamentários:
PRECEDÊNCIA (continuação)
E se não forem aprovadas?
- fica automaticamente considerada como proposta a lei
anterior se o Poder Legislativo não receber a proposta de
orçamento no prazo fixado;
- convocação extraordinária do Poder Legislativo por se
tratar de matéria cuja votação deve ser efetuada antes do
início do exercício;
-se o Poder Legislativo não aprovar a proposta antes do
início do exercício, o Poder Executivo realizará suas
despesas com base nos duodécimos do valor estimado.
-NÃO ESQUECER: TOMADA DE CONTAS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. (Auditor Subs. Cons. TCE-AM 2015, FCC) A atividade
orçamentária deve ser desenvolvida com observância de
vários princípios, alguns insculpidos na própria Constituição
Federal, e outros na legislação infraconstitucional.
Nesse sentido, o princípio que é mencionado expressamente
no texto da Lei Federal no 4.320/1964 e que visa impedir a
coexistência de orçamentos paralelos, que determina que só
haja uma peça orçamentária, materializada em um único
documento, por meio do qual se apresente uma visão de
conjunto das receitas e das despesas de cada um dos entes
federados (União, Estados e Municípios) é denominado
princípio
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
(A) da completude orçamentária.
(B) do orçamento bruto.
(C) do caixa único.
(D) da legalidade.
(E) da unidade.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
(Auditor Subs. Cons. TCE.RJ 2015, FCC) A Lei Federal no
4.320/1964, em seus arts. 2o, caput, 3o e 4o estabelece:
“Art. 2o − A Lei do Orçamento conterá a discriminação da
receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica
financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos
os princípios...Art. 3o − A Lei de Orçamentos compreenderá
todas as receitas, inclusive as de operações de crédito
autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo
as operações de crédito por antecipação da receita, as
emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias,
no ativo e passivo financeiros.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Art. 4o − A Lei de Orçamento compreenderá todas as
despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se
devam realizar, observado o disposto no artigo 2o.”
Essas regras materializam o princípio orçamentário
conhecido como princípio da
(A) programação.
(B) universalidade.
(C) flexibilidade.
(D) uniformidade.
(E) exatidão.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3. (Auditor Subs. Cons. TCE.RJ 2015, FCC) A Constituição
Federal, no § 8o de seu art. 165, estabelece: “Art. 165 − ...§8o − A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo
na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda
que por antecipação de receita, nos termos da lei.”
A vedação constitucional que impede que a lei orçamentária
anual contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa materializa o princípio denominado
(A) da transparência. (B) da clareza.
(C) da não vinculação ou não afetação de receitas.
(D) do equilíbrio. (E) da exclusividade.
ESTUDO DE CASO(TCE-GO/2014 - FCC - adaptada por Elias C. Silva) Uma das
atribuições para o cargo de Analista de Controle Externo -
especialidade Contabilidade é a prestação de assistência em
assuntos de natureza contábil e orçamentária. Durante um
desses trabalhos para fiscalizar as contas do Governador, do
exercício de 2013, coube ao servidor a análise do
planejamento, aprovação e execução da lei orçamentária
anual - LOA, tendo sido verificado os seguintes fatos:
a) a LOA foi aprovada por lei formal, salvo no que diz respeito
às suas alterações por créditos adicionais suplementares,
especiais e extraordinários, que foram autorizados e abertos
por decreto executivo, com posterior e imediata comunicação
ao Legislativo;
b) buscando a melhor execução e administração dos
recursos, foi feito um orçamento separado e independente
para cada um dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo;
ESTUDO DE CASO
c) além do total da despesa orçamentária fixada não ter
ultrapassado o da receita orçamentária prevista, o
planejamento buscou a prevenção de riscos capazes de
afetar o equilíbrio das contas públicas;
d) a peça orçamentária previu apenas receitas e despesas
referentes ao exercício financeiro orçamentário, ou seja, de 1º
de janeiro a 31 de dezembro;
e) para viabilizar o cumprimento das metas governamentais, a
LOA conteve dispositivo que vinculou a receita de impostos
para a realização de atividades da administração tributária.
Com base nessas informações, identifique a qual princípio
orçamentário está relacionado cada um desses fatos e, de
forma justificada, explique se foram ou não atendidos.
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CICLO ORÇAMENTÁRIO
ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO
EXECUÇÃO
CONTROLE
Ciclo Orçamentário é o período compreendido entre a
elaboração da proposta orçamentária e o encerramento
do orçamento, didaticamente o Ciclo Orçamentário é
dividido em quatro fases:
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO
PLANO PLURIANUAL
PLANO PLURIANUAL
1) Instituição: O § 1º do art. 165 da Constituição Federal,
estabelece: A lei que instituir o plano plurianual...
2) Vigência e Prazo...
3) Compatibilidade obrigatória: O art. 5º e 16º da LRF
estabelece vínculos específicos de integração do PPA
com as respectivas LDOs e LOAs:
“Art. 5º. O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de
forma compatível com o plano plurianual, com a lei de
diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei
Complementar.:...”
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
L.D.O.
1) Instituição: o§ 2º, do art. 165, da CF/88, estabelece: A
lei de diretrizes orçamentárias compreenderá:...
2) Vigência e Prazo...
3) Aprovação vinculada: Conforme § 2º, do art. 57, da
CF: “A sessão legislativa não será interrompida sem a
aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.”
4) Obrigatoriedade da observância dos limites com
Pessoal “Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei complementar (LC 101).
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
L.O.A.
1) Instituição e composição: o § 5º, do art. 165, da
CF/88, estabelece:
“A Lei Orçamentária Anual compreenderá: ...
E se não forem aprovadas?
- fica automaticamente considerada como proposta a lei
anterior se o Poder Legislativo não receber a proposta de
orçamento no prazo fixado;
DESTACA-SE O CONTIDO NO O ART. 85, DA CF:
“Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do
Presidente da República que atentem contra a
Constituição Federal e, especialmente, contra:
...
VI - a lei orçamentária;”
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
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12
CE/AM - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 44, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2003.(ACRESCENTA ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias o artigo 60, que dispõe sobre os
prazos de encaminhamento do PPA, da LDO e da LOA)
“Art. 60 - Até a entrada em vigor da Lei Complementar a que
se refere o artigo 157, § 9º, desta Constituição, serão
obedecidas as seguintes normas:
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do
primeiro exercício financeiro do mandato governamental
subseqüente, será encaminhado até três meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido
para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II- o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será
encaminhado até sete meses do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do
primeiro período da sessão legislativa;
III - o projeto de lei orçamentária do Estado será
encaminhado até dois meses do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da
sessão legislativa”.
GOVERNO FEDERAL
PROJETO ENCAMINHAMENTO AO PL DEVOLUÇÃO AO PE
PPA
4 meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial (31/08/15)
Até o encerramento da sessão
Legislativa (22/12/15).
LDO
8 meses e meio antes do
encerramento do exercício
financeiro (15/04/15)
Até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa (17/07/15)
LOA
4 meses antes do encerramento do
exercício financeiro (31/08/15)
do Até o encerramento da sessão
Legislativa (22/12/15).
(Estado/Município) ___________________________________________________________
PROJETO ENCAMINHAMENTO AO PL DEVOLUÇÃO AO PE
PPA
4 meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial(____/____/16)
Até o encerramento da sessão
Legislativa (____/____/16).
LDO
8 meses e meio antes do
encerramento do exercício
financeiro (____/____/16)
Até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa
(____/____/16)
LOA
4 meses antes do encerramento do
exercício financeiro (____/____/16)
do Até o encerramento da sessão
Legislativa (____/____16).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. (Auditor TCE-RJ 2015, FGV) O Prefeito de um município não
encaminha ao Poder Legislativo municipal, no prazo previsto na Lei
Orgânica, o projeto de Lei Orçamentária Anual. Diante desse quadro,
caberá:
(A) ao presidente da Câmara de Vereadores apresentar a proposta
orçamentária;
(B) à Câmara de Vereadores considerar como proposta a Lei de
Orçamento vigente;
(C) à Câmara de Vereadores aprovar créditos extraordinários para suprir a
falta de proposta orçamentária;
(D) ao líder do Governo na Câmara de Vereadores apresentar a proposta
orçamentária;
(E) à Câmara de Vereadores aprovar créditos suplementares para suprir a
falta de proposta orçamentária.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. (Auditor TCE-RJ 2015, FGV) Em um determinado exercício, até o dia 17
de julho, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias da União para o
exercício seguinte ainda não tinha sido votado.
Diante desse quadro, a sessão legislativa:
(A) será interrompida, e caberá a uma comissão mista permanente de
Senadores e Deputados aprovar o projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias;
(B) não será interrompida, e caberá ao Congresso Nacional aprovar o
projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias;
(C) será interrompida, mas caberá a uma comissão mista permanente de
Senadores e Deputados examinar e emitir parecer sobre o projeto de Lei
de Diretrizes Orçamentárias;
(D) será interrompida, mas caberá a uma comissão mista permanente de
Senadores e Deputados examinar e emitir parecer sobre o projeto até o
seu reinício;
(E) não será interrompida, mas caberá ao Senado Federal exclusivamente
aprovar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de
despesa não computadas ou insuficientemente dotadas
na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - suplementares, os destinados a reforço de dotação
orçamentária;
II - especiais, os destinados a despesas para as quais
não haja dotação orçamentária específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes
e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou
calamidade pública.
CRÉDITOS ADICIONAIS
ART. 40 E 41 DA LEI N. 4320/64Espécie
I
Finalidade
II
Autorizaçã
o
Legislativa
III
Forma de
abertura
IV
Recursos
V
Limite
VI
Vigência
VII
Prorrogação
VIII
Classificaç
ão de
despesas
Suplement
ares
reforço do
orçamento
Prévia
podendo
ser
incluída na
própria Lei
de
Orçamento
ou em Lei
especial
Decreto do
Executivo
Obrigatório
, indicado
na lei de
autorizaçã
o e no
decreto de
abertura
No
exercício
em que for
aberto
No
exercício
em que
for aberto
Jamais
permitida
Só para
objetos ou
elementos
Especiais
Atender a
programas
não
contempla
dos no
orçamento
Prévia em
lei especial
decreto do
Executivo
Indicação
obrigatória
Obrigatório
, indicado
na lei de
autorizaçã
o e no
decreto de
abertura
No
exercício
Só para o
exercício
seguinte, se
aberto em
um dos 4
últimos
meses, e
desde que a
lei
autorizativa
assim o
permita
Para
projetos e
atividades
com
indicação
dos
elementos.
Extraordin
ários
Atender a
despesas
imprevisíve
is e
urgentes
Independe
Decreto do
Executivo
com
remessa
imediata
ao
Legislativo
Independe
de
indicação
Obrigatório
indica no
exercício
de
abertura
No
exercício
Só para o
exercício
seguinte, se
aberto em
um dos 4
últimos
meses, e
desde que o
decreto de
abertura
assim o
Especialm
ente para
as
despesas
indicadas
em I
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I - O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial
do exercício anterior ...
II - os provenientes de excesso de arrecadação, ...
III - Os resultados de anulação parcial ou total de
dotações orçamentárias ou de créditos adicionais...
IV - O produto de operações de crédito autorizados
V - a dotação global não especificamente destinada a
órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria
econômica, denominada de reserva de contingência; e
VI - os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou
rejeição do projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem
sem despesas correspondentes.”
CRÉDITOS ADICIONAIS
FONTES DE RECURSOS
Superávit Financeiro (BP ant.)
Excesso de Arrecadação
Operação de Crédito
Anulação Parcial ou Total de
Dotações
Convênios e Recursos Vinculados
RECURSOS DISPONÍVEIS PARA ABERTURA
DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ADICIONAIS
Anulação Parcial ou Total de Dotações já
Autorizadas
RECURSOS DISPONÍVEIS PARA ABERTURA
DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ADICIONAIS
ADM GERAL: 400
PAG. DÍVIDAS: 100
INVESTIMENTOS: 300
SERV. TERC.: 200
DESP. FIXADA: 1.000
TRIBUTOS: 300
TRANSFERÊNCIAS: 400
OPER. CRÉDITOS: 100
SERVIÇOS: 200
RECEITAS PREV.: 1.000
PAG. 36
Anulação Parcial ou Total de Dotações já
Autorizadas
RECURSOS DISPONÍVEIS PARA ABERTURA
DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ADICIONAIS
ADM GERAL: 400
PAG. DÍVIDAS: 100
INVESTIMENTOS: 300
SERV. TERC.: 200
DESP. FIXADA: 1.000
TRIBUTOS: 300
TRANSFERÊNCIAS: 400
OPER. CRÉDITOS: 100
SERVIÇOS: 200
RECEITAS PREV.: 1.000
ANUL.
100
ADM GERAL: 500
INVESTIMENTOS: 200
NOÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE
PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO
Programa: É o instrumento de organização da ação
governamental, que articula um conjunto de ações que
concorrem para um objetivo comum preestabelecido,
mensurado por indicadores estabelecidos no Plano
Plurianual, visando à solução de um problema ou ao
atendimento de uma necessidade ou demanda da
sociedade.
Ação: É a operação da qual resulta um produto (bem ou
serviço), ofertado à sociedade, que contribui para atender
aos objetivos de um programa. Incluem-se também, no
conceito de ação, as transferências obrigatórias ou
voluntárias a Municípios e a pessoas físicas e jurídicas,
na forma de subsídios, subvenções, auxílios,
contribuições, doações etc, e os financiamentos.
NOÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE
PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO
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Projeto: É um instrumento de programação utilizado para
alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto
de operações que se realizam num período limitado de
tempo, das quais resulta um produto que concorre para a
expansão ou o aperfeiçoamento das ações de governo.
Atividade: É um instrumento de programação que visa
alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto
de operações que se realizam de modo contínuo e
permanente, das quais resulta um produto necessário à
manutenção da ação de governo.
Operação Especial: É ação que não contribui para a
manutenção ou expansão das ações de governo e da qual
não resulta um produto e não gera contraprestação direta sob
a forma de bens ou serviços (função: Encargos Especiais).
NOÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE
PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO
NOÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE
PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO
Fundação Hospital Adriano Jorge Fundação Hospital Adriano Jorge
Fundação Hospital Adriano Jorge Fundação Hospital Adriano Jorge Fundação Hospital Adriano Jorge
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Fundação Hospital Adriano Jorge
•LEI DE DIRETRIZES ORCAMENTARIAS •LEI DE DIRETRIZES ORCAMENTARIAS
•LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED
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•LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED
•LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED •LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SEMED
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ESTÁGIOS DA
RECEITA E DESPESA
Estágios da Receita
PLANEJAMENTO
Compreende a previsão de arrecadação da receita
orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual –
LOA, resultante de metodologias de projeção
usualmente adotadas, observada as disposições
constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.
LANÇAMENTO
Segundo o Código Tributário Nacional, art. 142,
lançamento é o procedimento administrativo tendente a
verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável,
calcular o montante do tributo devido, identificar o
sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da
penalidade cabível.
Estágios da Receita
ARRECADAÇÃO
É a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores,
aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo
ente, dos recursos devidos ao Tesouro.
RECOLHIMENTO
É a transferência dos valores arrecadados à conta
específica do Tesouro, responsável pela administração e
controle da arrecadação e programação financeira,
observando-se o Princípio da Unidade de Caixa,
representado pelo controle centralizado dos recursos
arrecadados em cada ente.
Obs: CONTROLE E AVALIAÇÃO, Esta fase compreende
a fiscalização realizada pela própria administração,
pelos órgãos de controle e pela sociedade.
Destinação de Recursos
A natureza da receita busca identificar a origem do
recurso segundo seu fato gerador. Existe, ainda, a
necessidade de identificar a destinação dos recursos
arrecadados. Para tanto, foi instituído o mecanismo
denominado Destinação de Recursos ou Fonte de
Recursos.
Destinação de Recursos é o processo pelo qual os
recursos públicos são correlacionados a uma aplicação,
desde a previsão da receita até a efetiva utilização dos
recursos. A destinação pode ser classificada em:
Destinação Vinculada – é o processo de vinculação entre
a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às
finalidades específicas estabelecidas pela norma;
Destinação Ordinária – é o processo de alocação livre
entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a
quaisquer finalidades.
RECONHECIMENTO DA RECEITA (Caixa x Competência)
RECONHECIMENTO DA RECEITA (SOB O ENFOQUE
PATRIMONIAL)
A CASP mantém um processo de registro apto para
sustentar o dispositivo legal do regime orçamentário da
receita, de forma que atenda a todas as demandas de
informações da execução orçamentária sob a ótica de
caixa. No entanto, deve observar os Princípios
Fundamentais de Contabilidade da Competência,
Prudência e Oportunidade, além dos demais princípios.
i) RECONHECIMENTO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
O reconhecimento da receita orçamentária ocorre no
momento da arrecadação, conforme artigo 35 da Lei nº
4.320/1964 e decorre do enfoque orçamentário dessa lei,
tendo por objetivo evitar que a execução das despesas
orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva.
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RECONHECIMENTO DA RECEITA (Caixa x Competência)
Não devem ser reconhecidos como receita orçamentária
os recursos financeiros oriundos de:
Superávit Financeiro – a diferença positiva entre o ativo
financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda,
os saldos dos créditos adicionais transferidos e as
operações de créditos a eles vinculadas. Portanto, trata-
se de saldo financeiro e não de nova receita a ser
registrada. O superávit financeiro pode ser utilizado como
fonte para abertura de créditos suplementares e
especiais;
Cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar –
consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios
anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de
saldo de disponibilidade comprometida, originária de
receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de
uma nova receita a ser registrada.
REGIME ORÇAMENTÁRIO x COMPETÊNCIA
É comum encontrar na doutrina contábil a interpretação
do artigo 35 da Lei nº 4.320/1964, de que na área pública o
regime contábil é um regime misto, ou seja, regime de
competência para a despesa e de caixa para a receita:
“Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.”
Contudo, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público,
assim como qualquer outro ramo da ciência contábil,
obedece aos princípios fundamentais de contabilidade.
Dessa forma, aplica-se o princípio da competência em
sua integralidade, ou seja, tanto na receita quanto na
despesa.
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA
A Receita Corrente Líquida:
somatório das receitas tributárias,
de contribuições, patrimoniais,
industriais, agropecuárias, de
serviços, transferências correntes
e outras receitas também
correntes, deduzidos
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA
b) nos Estados, as parcelas entregues
aos Municípios por determinação
constitucional;
c) na União, nos Estados e nos
Municípios, a contribuição dos
servidores para o custeio do seu
sistema de previdência e assistência
social e as receitas provenientes da
compensação financeira citada no §9º do art. 201 da Constituição.
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA
ATENÇÃO: A Receita Corrente
Líquida será apurada somando-se
as receitas arrecadadas no mês
em referência e nos onze
anteriores, excluídas as
duplicidades.
Com todo respeito, em que contexto a
seguinte frase se encontra em nossa
matéria (AFO/Orçamento Público e
Direito Financeiro)
“A moça diz pro rapaz: - opera ali
amor, depois transou”
D E S A F I O
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Despesa Corrente
“Tributa com País, transou”
Despesa de Capital
“opera ali amor, transou”
D E S A F I Omneumonicos
NATUREZA DA RECEITA
(CATEGORIA ECONOMICA)
ORIGEM
CORRENTE (1)
E INTRA-ORÇAMENTÁRIA
CORRENTE (7)
(1) TRIBUTÁRIA
(2) DE CONTRIBUIÇÕES
(3) PATRIMONIAL
(4) AGROPECUÁRIA
(5) INDUSTRIAL
(6) DE SERVIÇOS
(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES
DE CAPITAL (2)
E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE
CAPITAL (8)
(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO
(2) ALIENAÇÃO DE BENS
(3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
NATUREZA
DA RECEITA
(CATEGORIA
ECONOMICA)
ORIGEM
DE CAPITAL
(2)
E INTRA-
ORÇAMENTÁ
RIA DE
CAPITAL (8)
(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO
(2) ALIENAÇÃO DE BENS
(3) AMORTIZAÇÃO DE
EMPRÉSTIMOS
(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
NATUREZA
DA RECEITA
(CATEGORIA
ECONOMICA)
ORIGEM
DE CAPITAL
(2)
E INTRA-
ORÇAMENTÁ
RIA DE
CAPITAL (8)
(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO
(2) ALIENAÇÃO DE BENS
(3) AMORTIZAÇÃO DE
EMPRÉSTIMOS
(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
Despesa Corrente
“Tributa com País, transou”
Despesa de Capital
“opera ali amor, transou”
D E S A F I Omneumonicos
NATUREZA DA
RECEITA
(CATEGORIA
ECONOMICA)
ORIGEM
CORRENTE (1)
E INTRA-
ORÇAMENTÁ
RIA
CORRENTE (7)
(1) TRIBUTÁRIA
(2) DE CONTRIBUIÇÕES
(3) PATRIMONIAL
(4) AGROPECUÁRIA
(5) INDUSTRIAL
(6) DE SERVIÇOS
(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES
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6. (TCE.RJ/2016 – Aud. Subst. Cons.) Quadro I – Informações
relativas à execução orçamentária de um município do Estado
do Rio de Janeiro durante o exercício de 20x4 (Janeiro a
Dezembro). Descrição Valores em milhares
Receitas Tributárias 2.750.000,00
Receitas de Contribuições 440.000,00
Receita Patrimonial 770.000,00
Receita Industrial 8.200,00
Receita de Serviços 155.000,00
Transferências Correntes 3.500.000,00
Outras Receitas Correntes 1.700.000,00
Receitas de Operações de Crédito Internas 250.000,00
Antecipação da Receita Orçamentária 50.000,00
Receita de Amortização de empréstimos 65.000,00
Receita de Alienação de bens 10.000,00
Receitas de Depósitos e Cauções 20.000,00
Contribuições dos Servidores p/ Plano de Previdência
440.000,00
Compensação Financeira entre Regimes Previdenciários
5.000,00
Dedução de Receita para Formação do FUNDEF 190.000,00
Despesa com Juros e Encargos da Dívida 450.000,00
Despesa total com Pessoal Ativo 3.150.000,00
Despesa total com Pessoal Inativo 750.000,00
Despesa total com Pessoal Terceirizado 2.300.000,00
A partir das informações do Quadro I, o montante da Receita
Corrente Líquida relativo ao exercício, apurado de acordo com
as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, é (em
milhares):
(A) 2.433.200,00; (B) 3.123.200,00; (C) 4.788.200,00;
(D) 8.688.200,00; (E) 9.083.200,00.
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
“Despesa orçamentária é fluxo que deriva da utilização de
crédito consignado no orçamento da entidade, podendo
ou não diminuir a situação líquida patrimonial.”
(Manual de Procedimentos Orçamentários)
3 (TRÊS) ETAPAS DA DESPESA
a) planejamento e contratação;
- Fixação da despesa
- Descentralizações de créditos orçamentários
- Programação orçamentária e financeira
- Processo de licitação
- Formalização do contrato
b) Execução
- Empenho, Liquidação e Pagamento
c) controle e avaliação.
- Equipe de Planejamento x Controle Interno e
Externo
Nota de Empenho
Os empenhos podem ser classificados em:
I) Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de
valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento
deva ocorrer de uma só vez;
II) Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas
cujo montante não se pode determinar previamente, tais
como serviços de fornecimento de água e energia
elétrica, aquisição de combustíveis e Lubrificantes e
outros; e
III) Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas
contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a
parcelamento, como, por exemplo, os compromissos
decorrentes de aluguéis.
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LIQUIDAÇÃO
Conforme dispõe o artigo 63 da Lei nº 4.320/1964 a liquidação
consiste na verificação do direito adquirido pelo credor
tendo por base os títulos e documentos comprobatórios
do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:
I – A origem e o objeto do que se deve pagar;
II – A importância exata a pagar; e
III – A quem se deve pagar a importância para extinguir a
obrigação.
As despesas com fornecimento ou com serviços prestados
terão por base:
I – O contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II – A nota de empenho; e
III – Os comprovantes da entrega de material ou da prestação
efetiva dos serviços.
PAGAMENTOO pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por
meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou
crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular
liquidação da despesa.
IMPORTANTE: Controle e Avaliação
Esta fase compreende a fiscalização realizada pelos órgãos de
controle e pela sociedade.
a) Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano
Plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União; e
b) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira
e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração
Pública, bem como da aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado.
REGIME ORÇAMENTÁRIO X REGIME DE COMPETÊNCIA
É comum encontrar na doutrina contábil a interpretação do
artigo 35 da Lei nº 4.320/1964, de que na área pública o
regime contábil é um regime misto, ou seja, regime de
competência para a despesa e de Caixa para a receita.
Na verdade, o artigo 35 da Lei nº 4.320/1964 refere-se ao
regime orçamentário e não à contabilidade aplicável ao
setor governamental. Somente a partir do artigo 83 é que
a referida Lei trata da Contabilidade.
Assim, a Lei nº 4.320/1964, em seus artigos 85, 89, 100 e 104,
determina que as variações patrimoniais devem ser
evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes
da execução orçamentária.
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
“Despesa orçamentária é fluxo que deriva da utilização de
crédito consignado no orçamento da entidade, podendo
ou não diminuir a situação líquida patrimonial.”
(Manual de Procedimentos Orçamentários)
DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
São despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de
compromissos assumidos em exercícios anteriores
àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se
confundem com restos a pagar, tendo em vista que
sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus
empenhos anulados ou cancelados.
O artigo 37 da Lei nº 4.320/64 dispõe que as despesas de
exercícios encerrados, para as quais o orçamento
respectivo consignava crédito próprio, com saldo
suficiente para atendê-las, que não se tenham
processado na época própria, bem como os Restos a
Pagar com prescrição interrompida e os compromissos
reconhecidos após o encerramento do exercício
correspondente poderão ser pagos à conta de dotação
específica consignada no orçamento,...
DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas
com exercícios anteriores cabe à autoridade competente para
empenhar a despesa. As despesas que não se tenham
processado na época própria são aquelas cujo empenho
tenha sido considerado insubsistente e anulado no
encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro
do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua
obrigação. Os restos a pagar com prescrição interrompida
são aqueles cancelados, mas ainda vigente o direito do
credor. Os compromissos reconhecidos após o
encerramento do exercício são aqueles cuja obrigação de
pagamento foi criada em virtude de lei, mas somente
reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do
exercício correspondente.
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SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)O suprimento de fundos é caracterizado por ser um
adiantamento de valores a um servidor para futura prestação
de contas. Esse adiantamento constitui despesa
orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é
necessário percorrer os três estágios da despesa
orçamentária: empenho, liquidação e pagamento.
Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque
patrimonial, pois no momento da concessão não ocorre
redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa
orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de
um passivo, há também a incorporação de um ativo, que
representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do
gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do
numerário adiantado. O Suprimento de Fundos consiste na
entrega de numerário a servidor com empenho.
SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)
Fundação Hospital Adriano Jorge
Os artigos 68 e 69 da Lei nº 4.320/1964 definem e estabelecem
regras gerais de observância obrigatória para a União,
Estados, Distrito Federal e Municípios aplicáveis ao regime
de adiantamento. Segundo a Lei nº 4.320/1964, não se pode
efetuar adiantamento a servidor em alcance e nem a
responsável por dois adiantamentos. Por servidor em
alcance, entende-se aquele que não efetuou, no prazo, a
comprovação dos recursos recebidos ou que, caso tenha
apresentado a prestação de contas dos recursos, a mesma
tenha sido impugnada total ou parcialmente.
Cada ente da federação deve regulamentar o seu regime de
adiantamento, observando as peculiaridades de seu sistema
de controle interno, de forma a garantir a correta aplicação
do dinheiro público.
SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)
Fundação Hospital Adriano Jorge
R E G R A S:
a) O suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintes
casos:
I. para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e
com serviços especiais, que exijam pronto pagamento.
II. quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso,
conforme se classificar em regulamento; e
III. para atender despesas de pequeno vulto, assim
entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não
ultrapassar limite estabelecido em ato normativo
próprio.
SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)
R E G R A S:
b) Não se concederá suprimento de fundos:
I. a responsável por dois suprimentos;
II. a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização
do material a adquirir, salvo quando não houver na
repartição outro servidor;
III. a responsável por suprimento de fundos que, esgotado
o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e
IV. a servidor declarado em alcance.
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23
13. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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São Técnicas Contábeis:
1. escrituração,
2. demonstrações
financeiras ou contábeis,
3. análise dessas
demonstrações e
4. auditoria
18/03/2019
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13. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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As demonstrações contábeis das entidades
definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor
Público são:
(a) Balanço Patrimonial (obrigatória pela Lei nº
4320/64);
(b) Balanço Orçamentário(obrigatória pela Lei nº
4320/64);
(c) Balanço Financeiro(obrigatória pela Lei nº 4320/64);
(d) Demonstração das Variações
Patrimoniais(obrigatória pela Lei nº 4320/64);
(e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;
(g) Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido; e
(h) Notas Explicativas.
13. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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Demonstração contábil: a técnica contábil que evidencia,
em período determinado, as informações sobre os
resultados alcançados e os aspectos de natureza
orçamentária, econômica, financeira e física do
patrimônio de entidades do setor público e suas
mutações.
Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e
obrigações exigíveis até doze meses da data das
demonstrações contábeis. (Redação dada pela Resolução
CFC n.º 1.437/13)
Não Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e
obrigações exigíveis após doze meses da data das
demonstrações contábeis
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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01. (FEPESE-MPE/SC-2014) Relacione as colunas 1 e 2 abaixo, no que se
refere às características das demonstrações contábeis do setor público.
Coluna 1 (Demonstrações): 1. Balanço Orçamentário 2.
Balanço Financeiro 3. Balanço Patrimonial 4.Demonstração das Variações
Patrimoniais
Coluna 2 (Características)
( ) Evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os
ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de
caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício
seguinte.
( ) Para sua elaboração são utilizadas as contas do subsistema de
informações orçamentárias somente.
( ) Evidencia as variações quantitativas aumentativas e diminutivas, o
resultado patrimonial e as variações qualitativas decorrentes da execução
orçamentária.
( ) Pode-se dizer que é estático, pois apresenta a posição patrimonial em
determinado momento.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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01. (FEPESE-MPE/SC-2014)
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 3 – 4
b) 1 – 4 – 2 – 3
c) 2 – 1 – 3 – 4
d) 2 – 1 – 4 – 3
e) 4 – 3 – 1 – 2
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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01. (FEPESE-MPE/SC-2014)
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 3 – 4
b) 1 – 4 – 2 – 3
c) 2 – 1 – 3 – 4
d) 2 – 1 – 4 – 3
e) 4 – 3 – 1 – 2
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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O Balanço Orçamentário, conforme art. 102 da Lei
4320/64, demonstrará as receitas e despesas previstas
em confronto com as realizadas.
Já no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor
Público, O Balanço Orçamentário demonstrará as
receitas e despesas previstas em confronto com as
realizadas e será composto por: Quadro Principal,
Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não
Processados e Quadro da Execução dos Restos a Pagar
Processados, conforme modelo a seguir:
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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (LEI 4.320/64)Contabilidade Publica – TCE/AM Profº ELIAS CRUZ
Fonte: Glauber Mota
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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14. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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14. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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QUESTÕES
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01. Insira os dados (nos quadros em destaque) que
faltam no extrato do Balanço Orçamentário da Secretaria
Municipal “B” transcrito a seguir:
Existiam ainda as seguintes informações no Relatório
referente à Secretaria “B”:
1.1) Houve um excesso de arrecadação no valor de R$
100,00
1.2) A Economia Orçamentária foi de R$ 200,00
B A L A N Ç O O R Ç A M E N T Á R I O (extrato) – SECRETARIA MUNICIPAL “B”
RECEITA DESPESA
TÍTULOS Previsão Execução Diferença TÍTULOS Fixação Execução Diferença
Receitas
Correntes1.000,00 xxxxxxxx
Créditos
Orçamentários eSuplementares
1.000,00 xxxxxxxxReceitas de
Capital
500,00 500,00 xxxxxxxx
Déficit xxxxxxxx Superávit xxxxxxxx
QUESTÕES
Fundação Hospital Adriano Jorge
01. Insira os dados (nos quadros em destaque) que
faltam no extrato do Balanço Orçamentário da Secretaria
Municipal “B” transcrito a seguir:
Existiam ainda as seguintes informações no Relatório
referente à Secretaria “B”:
1.1) Houve um excesso de arrecadação no valor de R$
100,00
1.2) A Economia Orçamentária foi de R$ 200,00
B A L A N Ç O O R Ç A M E N T Á R I O (extrato) – SECRETARIA MUNICIPAL “B”
RECEITA DESPESA
TÍTULOS Previsão Execução Diferença TÍTULOS Fixação Execução Diferença
Receitas
Correntes1.000,00 1.100 xxxxxxxx
Créditos
Orçamentários eSuplementares
1.000,00 800 xxxxxxxxReceitas de
Capital
500,00 500,00 xxxxxxxx
Déficit xxxxxxxx Superávit 500 800 xxxxxxxx
QUESTÕES
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02. (FCC-TCM/GO-/2015) De acordo com a Estrutura do Balanço
Orçamentário definida na Parte V do Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público, os valores relativos à despesa serão
evidenciados nas colunas
a) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa
em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Restos a Pagar.
b) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,
Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação.
c) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,
Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação.
d) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,
Despesa Paga e Despesa Cancelada.
e) Dotação Inicial, Dotação Atualizada, Despesa Empenhada,
Despesa Liquidada, Despesa Paga e Saldo de Dotação.
QUESTÕES
Fundação Hospital Adriano Jorge
02. (FCC-TCM/GO-/2015) De acordo com a Estrutura do Balanço
Orçamentário definida na Parte V do Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público, os valores relativos à despesa serão
evidenciados nas colunas
a) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa
em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Restos a Pagar.
b) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,
Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação.
c) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,
Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação.
d) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada,
Despesa Paga e Despesa Cancelada.
e) Dotação Inicial, Dotação Atualizada, Despesa Empenhada,
Despesa Liquidada, Despesa Paga e Saldo de Dotação.
QUESTÕES
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03. (FCC-TRF3-2014) O resultado da execução
orçamentária, conforme a Lei no 4.320/64, é alterado
a) pela variação cambial da dívida fundada interna.
b) pelo pagamento de restos a pagar.
c) pela liquidação de despesa com pessoal.
d) pela arrecadação de receita patrimonial.
e) pelo lançamento de receita tributária.
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QUESTÕES
Fundação Hospital Adriano Jorge
03. (FCC-TRF3-2014) O resultado da execução
orçamentária, conforme a Lei no 4.320/64, é alterado
a) pela variação cambial da dívida fundada interna.
b) pelo pagamento de restos a pagar.
c) pela liquidação de despesa com pessoal.
d) pela arrecadação de receita patrimonial.
e) pelo lançamento de receita tributária.
QUESTÕES
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04. (FCC-TRT19-2014) Considere as informações extraídas do
Balanço Orçamentário, referentes ao exercício financeiro de 2012, de
uma entidade pública:
Previsão Atualizada da Receita..R$ 7.600.000,00
Receita Arrecadada..........R$ 7.300.000,00
Dotação Inicial...................R$ 7.000.000,00
Despesas Empenhadas.......................R$ 7.400.000,00
Despesas Liquidadas...................R$ 7.150.000,00
Despesas Pagas........................R$ 6.800.000,00
Abertura de Créditos Adicionais Especiais.... R$ 550.000,00
Com base nessas informações e no disposto da Lei nº 4.320/64, o
resultado de execução orçamentária foi, em reais,
a) superavitário em 50.000,00. b) deficitário em 100.000,00.
c) superavitário 150.000,00. d) superavitário em 200.000,00.
e) superavitário em 500.000,00.
QUESTÕES
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Receita Arrecadada.......... R$ 7.300.000,00
Despesas Empenhadas.......................(R$ 7.400.000,00 )
(100.000,00)
Com base nessas informações e no disposto da Lei nº 4.320/64, o
resultado de execução orçamentária foi, em reais,
a) superavitário em 50.000,00. b) deficitário em 100.000,00.
c) superavitário 150.000,00. d) superavitário em 200.000,00.
e) superavitário em 500.000,00.
QUESTÕES
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05. (CESPE-MTE-2014) Considere que no primeiro exercício financeiro de
determinada unidade gestora do MTE tenham sido registrados os seguintes
eventos:
I aprovação da lei orçamentária anual, com previsão de receita e fixação de
despesa, no valor de R$ 220.000,00;
II lançamento de impostos no valor de R$ 110.000,00, com arrecadação de
60% desse valor;
III compra de imóvel à vista, no valor de R$ 60.000,00, com recebimento
imediato do bem;
IV empenho e liquidação de serviços de vigilância no valor de R$ 48.000,00,
com 50% desse valor pago e o restante inscrito em restos a pagar;
V ingressos extraorçamentários no valor de R$ 20.000,00.
Com base nessas informações, julgue o item que se segue, relativo ao
regime contábil e aos critérios utilizados para elaboração das
demonstrações contábeis aplicadas ao setor público.
No balanço orçamentário, foram realizadas receitas no valor de R$
66.000,00. ( ) Certo ( ) Errado
QUESTÕES
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II lançamento de impostos no valor de R$ 110.000,00, com arrecadação de
60% desse valor;
110.000,00 x 60% = 66.000,00
Com base nessas informações, julgue o item que se segue, relativo ao
regime contábil e aos critérios utilizados para elaboração das
demonstrações contábeis aplicadas ao setor público.
No balanço orçamentário, foram realizadas receitas no valor de R$
66.000,00. (X ) Certo ( ) Errado
QUESTÕES
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06. (CESPE-PF-2014) No que se refere ao plano de contas
aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do
setor público, julgue o próximo item.
No balanço orçamentário evidencia-se o montante referente
à reabertura de créditos suplementares e especiais
reabertos no exercício, sob o título de saldo de exercícios
anteriores.
( ) Certo ( ) Errado
18/03/2019
28
QUESTÕES
Fundação Hospital Adriano Jorge
06. (CESPE-PF-2014) No que se refere ao plano de contas
aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do
setor público, julgue o próximo item.
No balanço orçamentário evidencia-se o montante referente
à reabertura de créditos suplementares e especiais
reabertos no exercício, sob o título de saldo de exercícios
anteriores.
( ) Certo ( x) Errado
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 86, DE 17 MAR 2015
Produção de efeito Altera os arts. 165, 166 e 198 da
Constituição Federal, para tornar obrigatória a execução da
programação orçamentária que especifica.
Art. 1º Os arts. 165, 166 e 198 da Constituição Federal
passam a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 165. .................................................................................
§ 9º............................................................................................
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de
procedimentos que serão adotados quando houver
impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a
pagar e limitação das programações de caráter obrigatório,
para a realização do disposto no§ 11 do art. 166."(NR)
Fundação Hospital Adriano Jorge
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 86, DE 17 MAR 2015
"Art. 166. § 9º As emendas individuais ao projeto de lei
orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois
décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto
encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste
percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.
§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços
públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será
computada para fins do cumprimento do inciso I do§ 2º do art.
198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou
encargos sociais.
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das
programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante
correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da
receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme
os critérios para a execução equitativa da programação definidos
na lei complementar prevista no§ 9º do art. 165.
Fundação Hospital Adriano Jorge
Orçamento autorizativo x impositivo
Emendas Individuais Obrigatórias
CF/88: EC 86/2015 – PEC do orçamento impositivo
CE/AM: EC n. 95, de 1 de novembro de 2016.
“Art. 158 (...)
(...)
§8.º As emendas individuais ao projeto de lei
orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um
inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente
líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo, sendo que serão utilizados o percentual
mínimo estipulado por lei nas ações destinadas aos
serviços públicos de saúde, cujo percentual mínimo é
12% (doze por cento) e o mínimo de 25% (vinte e
cinco por cento) na educação.
Orçamento autorizativo x impositivo
Emendas Individuais Obrigatórias
PLOA 2017
Estimativa da Receita: R$ 14.680.579.000
Orçamento autorizativo x impositivo
Emendas Individuais Obrigatórias
PLOA 2017
Estimativa da Receita: R$ 14.680.579.000
Receita Corrente Líquida: R$ 10.931.437.000,00
18/03/2019
29
Orçamento autorizativo x impositivo
Emendas Individuais Obrigatórias
PLOA 2017
Estimativa da Receita: R$ 14.680.579.000
Receita Corrente Líquida: R$ 10.931.437.000,00
1,2% RCL: R$ 131.177.244,00
Orçamento autorizativo x impositivo
Emendas Individuais Obrigatórias
Saúde (12%): R$ 15.741.269,28
Educação (25%) R$ 32.794.311,00
Outras despesas: R$ 82.641.663,72
1,2% RCL: R$ 131.177.244,00 24 deputados
Orçamento autorizativo x impositivo
Emendas Individuais Obrigatórias
CF/88: EC 86/2015 – PEC do orçamento impositivo
CE/AM: EC n. 95, de 1 de novembro de 2016.
“Art. 158 (...)
(...)
§9.º A execução do montante destinado a ações e
serviços públicos de saúde previsto no §8.º,
inclusive custeio, será computada para fins do
cumprimento do inciso I do §2.º do artigo 198 da
Constituição Federal, vedada a destinação para
pagamento de pessoal ou encargos sociais
Orçamento autorizativo x impositivo
Emendas Individuais Obrigatórias
CF/88: EC 86/2015 – PEC do orçamento impositivo
CE/AM: EC n. 95, de 1 de novembro de 2016.
“Art. 158 (...)
(...)
§10. É OBRIGATÓRIO A EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA e financeira das programações a
que se refere o §8.º deste artigo, em montante
correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por
cento) da RECEITA CORRENTE LÍQUIDA REALIZADA
NO EXERCÍCIO ANTERIOR, conforme os critérios
para a execução equitativa da programação definidos
na lei complementar prevista no§9.º do artigo 157.
Orçamento autorizativo x impositivo
Emendas Individuais Obrigatórias
CF/88: EC 86/2015 – PEC do orçamento impositivo
CE/AM: EC n. 95, de 1 de novembro de 2016.
“Art. 158 (...)
(...)
§11. As programações orçamentárias previstas no
§8.º deste artigo NÃO SERÃO DE EXECUÇÃO
OBRIGATÓRIA NOS CASOS DOS IMPEDIMENTOS DE
ORDEM TÉCNICA.
- TRAMITAÇÃO
§14. Após o prazo previsto no inciso IV do §13, as
programações orçamentárias previstas no §10 NÃO
SERÃO DE EXECUÇÃO OBRIGATÓRIA nos casos dos
IMPEDIMENTOS JUSTIFICADOS na notificação
prevista no inciso I do§13.
Desvinculação de receitas da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 93, DE 8 DE SETEMBRO
DE 2016
Altera o Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias para prorrogar a desvinculação de receitas
da União e estabelecer a desvinculação de receitas dos
Estados, Distrito Federal e Municípios.
Art. 1º O art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa,
até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) da
arrecadação da União relativa às contribuições sociais,
sem prejuízo do pagamento das despesas do Regime
Geral da Previdência Social,
18/03/2019
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Desvinculação de receitas da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios
Regime Geral da Previdência Social, às contribuições de
intervenção no domínio econômico e às taxas, já
instituídas ou que vierem a ser criadas até a referida
data.
"Art. 76-A. São desvinculados de órgão, fundo ou
despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por
cento) das receitas dos Estados e do Distrito Federal
relativas a impostos, taxas e multas, já instituídos ou
que vierem a ser criados até a referida data, seus
adicionais e respectivos acréscimos legais, e outras
receitas correntes.
Parágrafo único. Excetuam-se da desvinculação de que
trata o caput:
Desvinculação de receitas da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios
I - recursos destinados ao financiamento das ações e
serviços públicos de saúde e à manutenção e
desenvolvimento do ensino de que tratam,
respectivamente, os incisos II e III do§ 2º do art. 198 e o
art. 212 da Constituição Federal;
II - receitas que pertencem aos Municípios decorrentes
de transferências previstas na Constituição Federal;
III - receitas de contribuições previdenciárias e de
assistência à saúde dos servidores;
IV - demais transferências obrigatórias e voluntárias
entre entes da Federação com destinação especificada
em lei;
V - fundos instituídos pelo Poder Judiciário, pelos TC,
pelo MP, pelas Defensorias Públicas e pelas
Procuradorias-Gerais dos Estados e do Distrito Federal."
Desvinculação de receitas da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios
"Art. 76-B. São desvinculados de órgão, fundo ou
despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por
cento) das receitas dos Municípios relativas a impostos,
taxas e multas, já instituídos ou que vierem a ser criados
até a referida data, seus adicionais e respectivos
acréscimos legais, e outras receitas correntes.
Parágrafo único. Excetuam-se da desvinculação de que
trata o caput:
I - recursos destinados ao financiamento das ações e
serviços públicos de saúde e à manutenção e
desenvolvimento do ensino de que tratam,
respectivamente, os incisos II e III do§ 2º do art. 198 e o
art. 212 da Constituição Federal;
II - receitas de contribuições previdenciárias e de
assistência à saúde dos servidores;
Desvinculação de receitas da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios
III - transferências obrigatórias e voluntárias entre entes
da Federação com destinação especificada em lei;
IV - fundos instituídos pelo Tribunal de Contas do
Município.“
Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na
data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º
de janeiro de 2016.
Prof. Elias Cruz
E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected]
Site: www.portaleliascruz.com
Canal:
https://www.youtube.com/c/profeliascruz
Cel: (092) 98181-7199