12
Órgao de expressom do Capítulo Galiza do Movimento Continental Bolivariano | Nº 14 · Outono de 2011 A realidade é teimuda. A crise estrutural capitalista vai dessas banais teorias elaboradas em cómodos laboratórios progressivamnete forçando ao bloco de classes oligárquicas a universitários, nem paralisar polo medo difundido polos meios de mostrar as suas verdadeiras cartas. A burguesia está desinformaçom de massas. madurecendo que o tandem democracia ocidental/economia de mercado deixou de ser útil para perpetuar a atual hegemonia A combinaçom de todas as formas de luita segue sendo a única ideológica que impossibilite a revoluçom. estratégia viável para construir um novo mundo alicerçado na igualdade e liberdade. A emancipaçom da imensa maioria de Na última década a brutal ofensiva militar imperialista contra oprimidas e dos povos nom vai ser resultado de umha maioria diversos povos do mundo deixou nuas disparatadas análises da aritmética parlamentar. Hoje recobra força e máxima atualidade nova pseudoesquerda que, bem financiada polo sistema, -em plena promoçom mediática de bem intencionados, mas teorizava sobre o fim da luita de classes e da dominaçom esterilizados modelos de transformaçom como o 15-M, a imperialista, contra os grandes relatos marxistas, a prol de necessidade de dotar-se de umha estratégia revolucionária que ingénuas alternativas pacifistas. conjugue partido comunista, organizaçom de massas e exército revolucionário. Sem o desenvolvimento dialético destes três Jugoslávia e Iraque primeiro, Afeganistám e Honduras depois, instrumentos estamos condenados e condenadas à derrota, a Líbia agora, Palestina sempre, som alguns dos mais relevantes voltar à escravidom e o empobrecimento, à perda dos mais exemplos dessas absurdas teorias que pretendérom atrassar elementares direitos e liberdades à que nos tenhem condenado o ainda mais o processo de recomposiçom das forças rebeldes e FMI, o Banco Central Europeu e o imperialismo. Seria um suicidio revolucionárias após a desfeita provocada no campo da esquerda conhecer os riscos desse caminho, e conscientes do perigo da mundial pola implosom do bloco soviético. vertigem, continuar avançando temerariamente face o abismo. Mas o imperialismo necessitou aprofundar no saque dos recursos O rearmamento constante da burguesia nom preságia ventos de energéticos e minerais, na apropriaçom de vastas zonas paz. Seria umha ingenuidade que as futuras geraçons nunca planetárias com enormes reservas de água e biodiversidade. entenderiam, e mesmo nom perdoariam, deixar-nos levar por Para justificar as agressons criou falsos inimigos e inventou plácidas e cómodas análises e irresponsáveis teorias pacifistas do osbsuros fenómenos sempre sob o manto do “terrorismo gosto da maquinária repressiva e bélica do imperialismo. islámico”. @s revolucionári@s queremos paz com justiça social, nom a paz Os povos, as mulheres e a classe trabalhadora em muitos pontos dos cemitérios. Queremos bem-estar e felicidade para o povo. do mapa mundial nom se deixárom enganar pola charlataneria Mas também sabemos que devem ser conquistadas.

Insurreiçom nº 14

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Insurreiçom nº 14

Citation preview

Page 1: Insurreiçom nº 14

Órgao de expressom do Capítulo Galiza do Movimento Continental Bolivariano | Nº 14 · Outono de 2011

A realidade é teimuda. A crise estrutural capitalista vai dessas banais teorias elaboradas em cómodos laboratórios progressivamnete forçando ao bloco de classes oligárquicas a universitários, nem paralisar polo medo difundido polos meios de mostrar as suas verdadeiras cartas. A burguesia está desinformaçom de massas. madurecendo que o tandem democracia ocidental/economia de mercado deixou de ser útil para perpetuar a atual hegemonia A combinaçom de todas as formas de luita segue sendo a única ideológica que impossibilite a revoluçom. estratégia viável para construir um novo mundo alicerçado na

igualdade e liberdade. A emancipaçom da imensa maioria de Na última década a brutal ofensiva militar imperialista contra oprimidas e dos povos nom vai ser resultado de umha maioria diversos povos do mundo deixou nuas disparatadas análises da aritmética parlamentar. Hoje recobra força e máxima atualidade nova pseudoesquerda que, bem financiada polo sistema, -em plena promoçom mediática de bem intencionados, mas teorizava sobre o fim da luita de classes e da dominaçom esterilizados modelos de transformaçom como o 15-M, a imperialista, contra os grandes relatos marxistas, a prol de necessidade de dotar-se de umha estratégia revolucionária que ingénuas alternativas pacifistas. conjugue partido comunista, organizaçom de massas e exército

revolucionário. Sem o desenvolvimento dialético destes três Jugoslávia e Iraque primeiro, Afeganistám e Honduras depois, instrumentos estamos condenados e condenadas à derrota, a Líbia agora, Palestina sempre, som alguns dos mais relevantes voltar à escravidom e o empobrecimento, à perda dos mais exemplos dessas absurdas teorias que pretendérom atrassar elementares direitos e liberdades à que nos tenhem condenado o ainda mais o processo de recomposiçom das forças rebeldes e FMI, o Banco Central Europeu e o imperialismo. Seria um suicidio revolucionárias após a desfeita provocada no campo da esquerda conhecer os riscos desse caminho, e conscientes do perigo da mundial pola implosom do bloco soviético. vertigem, continuar avançando temerariamente face o abismo.

Mas o imperialismo necessitou aprofundar no saque dos recursos O rearmamento constante da burguesia nom preságia ventos de energéticos e minerais, na apropriaçom de vastas zonas paz. Seria umha ingenuidade que as futuras geraçons nunca planetárias com enormes reservas de água e biodiversidade. entenderiam, e mesmo nom perdoariam, deixar-nos levar por Para justificar as agressons criou falsos inimigos e inventou plácidas e cómodas análises e irresponsáveis teorias pacifistas do osbsuros fenómenos sempre sob o manto do “terrorismo gosto da maquinária repressiva e bélica do imperialismo.islámico”. @s revolucionári@s queremos paz com justiça social, nom a paz Os povos, as mulheres e a classe trabalhadora em muitos pontos dos cemitérios. Queremos bem-estar e felicidade para o povo. do mapa mundial nom se deixárom enganar pola charlataneria Mas também sabemos que devem ser conquistadas.

Page 2: Insurreiçom nº 14

Há uns dias, na sessom de início do novo julgamento na Corte Antiterrorista de Paris respondeu à pergunta do presidente do tribunal de qual é o seu trabalho: “Sou revolucionário profissional”. E à da cidadania: “Sou palestiniano”, lembrando que lhe tinha sido outorgada por Yasir Arafat.

Numha recente entrevista ao diário venezuelano El Nacional reconheceu ter participado em centenares de operaçons militares contra interesses do imperialismo e o sionismo que provocárom entre 1.500 e 2.000 baixas.

Apoio do governo venezuelano

Carlos Escarrá, atual Procurador Geral da República Bolivarina da Venezuela, declarou que “Ilich Ramírez nom é terrorista, só luitou por ideais”, sostendo que o novo juízo está amanhado. Também o

O militante internacionalista de origem venezuelana Ilich Ramírez Presidente Hugo Chávez respaldou o guerrilheiro venezuelano. Sánchez, popularmente conhecido como Carlos, está sendo julgado Numhas declaraçons realizadas 7 de novembro definiu Ilich Ramírez em Paris sob acusaçom de açons terroristas polo Estado francés. quando combatia com o movimento de libertaçom palestiniano como

“digno continuador das mais grandes luitas que desde aqui surgírom Ilich Ramírez como militante de organizaçons revolucionárias pola causa dos povos e a justiça dos povos”.palestinianas combateu ativamente durante a década de setenta e

oitenta contra o imperialismo. Participou com a FPLP nalgumhas das Repatriaçommais audazes operaçons da guerrilha palestiniana.

Insurreiçom adire o conjunto de entidades e organizaçons Em 1994 foi sequestrado no Sudám polos serviços secretos galos que o venezuelanas e do resto do mundo que solicitam a imediata levárom ilegalmente para França. Em 1997 foi condendao a cadeia repatriaçom de Carlos para a sua Pátria bolivariana.perpétua por França.

A perserveráncia da resistência popular armada à ocupaçom sionista da Palestina saldou-se com umha importante vitória política e militar. 17 de outubro um soldado judeu capturado há cinco anos por milicianos das Brigadas de Ezzeldin Al-Qassam foi intercambiado por 1.027 prisioneiras e prisioneiros palestinianos após um longo processo de negociaçons. Nem as pressons internacionais, nem a brutal invasom terrestre de dezembro de 2009 contra Gaza, denominada chumbo fundido, nem o bloqueio da franja, lográrom submeter a determinaçom do intercâmbio.Desta forma constata-se a decisiva importáncia da resistência armada à ocupaçom colonialista da Palestina polo estado terrorista israelita. Assim como a falácia de que os Estados nom negociam com “terroristas”.

Vitória da resistência palestiniana sobre Israel

Sete meses demorou o imperialismo em conquistar Líbia. Durante este período os meios de desinformaçom construírom umha realidade fictícia, mentindo e manipulando sobre a natureza do governo da Yamahiriya e a situaçom do povo. Nom vamos aderir acriticamente a um regime que ao longo de quatro décadas caraterizou-se por permanentes oscilaçons e mudanças de rumo, que atraiçou a causa palestiniana, que abandonou à sua sorte a luitas que antes tinha apoiado, inclusive fornecendo informaçom aos inimigo, que procurou e ingenuamente logrou a conciliaçom com o imperialismo a base de múltiplas concessons.

Porém há umha série de elementos indiscutíveis no referente aos índices internacionais de desenvolvimento da sociedade líbia, a anos luz do resto do continente africano, que a coaligaçom imperialista sob o mando da NATO agochou.

Na Líbia nom houvo umha revolta popular. Houvo umha agressom militar imperialista em toda regra sob o manto da ONU.Após meses de implacáveis bombardeamentos e de intervençom militar direta sobre o terreno de tropas británicas e francesas para apoiar aos mal denominados rebeldes, Tripoli caiu e foi derrotado o regime gadafista.A televisada captura e brutal linchamento de Muamar el Gadafi com sodomizaçom incluida, a exposiçom até a purefaçom do seu cadáver e de outros dirigentes da Yamahiriya, os gritos de alegria de Hillary Clinton quando recebe a notícia, definem o caráter do novo regime implantado a sangue e fogo com apoio da delinquência local, do yihadismo e da burguesia liberal exilada em ocidente.

Dezenas de milhares de mortes e destruiçom de boa parte das cidades e infraestruturas foi o preço pago para que Líbia passasse a converter-se numha colónia da NATO. Agora as multinacionais tenhem via livre para saquear o petróleo e o gás sem ter que negociar nem que compartilhar os lucros com o governo. Agora os Estados Unidos já podem transferir de Stuttgart (Alemanha) a base do comando da Africom criado em 2006 por Donald Rumsfeld.Porém, contrariamente ao que informárom os meios, pois na atualidade o silêncio carateriza o conflito, na Líbia livram-se intensos combates entre as forças parióticas e as ratas armadas e treinadas polo imperialismo.

Para mais informaçom http://resistencialibia.info/

Resistência Líbia

Imperialismo quer tombar governo sírioEstados Unidos, as potências da UE e Israel, levam meses prepando a queda do governo de Al Assad. Sob justificaçom de violaçom de direitos humanos, o imperialismo pretende alterar o mapa político da área para implementar os planos expansionistas do sionismo, facilitar um ataque ao Irám e deste jeito ter via livre para o controlo dos recursos energéticos desta zona.

Israel prepara ataque militar ao IrámRegime sionista prosegue preparativos e procura de apoios internacionais que permitam um ataque contra Irám. Sob a justificaçom de neutralizar o projeto nuclear iraniano o militarismo israelita -que sim possui armas nucleares, pretende impor a sua desordem internacional para assim perpetuar as suas genocidas políticas colonialistas sobre a Palestina.

USA mutila cadáveres das suas tropasNa morgue da base militar de Dover é habitual mutilar os restos dos soldados ianques mortos em combate para assim facilitar o labor de embalsamento e introduçom nos ataúdes.Existência de restos misturados e perdidos em sacas plásticas também fôrom denunciados por familiares. Estas práticas exprimem a falta de dignidade do imperialismo com os seus soldados. Que farám pois com os do inimigo!!

Page 3: Insurreiçom nº 14

A comarca de Trasancos é cenário da homenagem popular ao guerrilheiro independentista José Manuel Sanmartim Bouça, Martinho. O primeiro tivo lugar Sábado 12 de novembro no cemitério municipal de Baralhobre, em Fene organizado por amizades e companheir@s. Incluiu umha intervençom de Antom Árias Curto, a leitura de um poema dedicado a Martinho por Augusto Fontám e, a continuaçom, o cantor ferrolano Manolo Bacalhau interpretou 'Traz um amigo também', de José Afonso. As pessoas presentes cantárom a Internacional e o Hino Nacional da Galiza.

A jornada de homenagem continuou com um jantar de confraternizaçom num restaurante de Ferrol, para concluir com a projeçom do documentário 'Martinho: O sorriso insubornável dum guerrilheiro galego', da autoria de Augusto Fontám.

A Fundaçom Artábria também tem organizada outra homenagem 26 de novembro onde para além das propostas de atividades, a jornada estará aberta às intervençons das pessoas que quigerem intervir na homenagem.

Homenagens a Martinho no primeiro aniversário do seu falecimento

Como cada ano desde 2001, NÓS-Unidade Popular assumiu o compromisso de alçar a bandeira da memória e o exemplo de luita revolucionária de tantos galegos e galegas que ao longo da nossa história tenhem afirmado os direitos do nosso digno povo trabalhador. Nesta ocasiom, o homenageado foi o guerrilheiro comunista José Castro Veiga, O Piloto, que durante longos anos fijo frente, de armas na mao, à ditadura criminosa do general Franco e à oligarquia que a sustentava. Nas terras que testemunhárom a sua luita, em Chantada, foi convocada esta nova ediçom do Dia da Galiza Combatente.A poucos metros donde jazem os restos do Piloto, assassinado em 1965 pola Guarda Civil espanhola, realizou-se um ato político com participaçom de vários oradores e oradoras, que coincidírom e defender o legado de luita e dignidade que representa.Antes disso, o historiador Xaquin Yebra e o ex-guerrilheiro antifranquista Francisco Martínez López, Quico, encabeçárom um roteiro até a área exata onde as forças repressivas franquistas assassinárom o guerrilheiro.

Ato políticoApresentado pola companheira Rebeca Bravo foi iniciado polo próprio Xaquín Yebra, que fijo umha breve síntese da trajetória do homenageado, lembrando que a atividade da guerrilha implicou a existência de umha importante rede de apoio popular que às vezes é esquecida.A mesma ideia foi confirmada por um protagonista em primeira pessoa de um militante do Exército Guerrilheiro da Galiza e Leom, Quico, incorporado na sua juventude às fileiras da resistência armada ao franquismo. Quico reafirmou a justeza da sua luita e apelou a manter aceso o facho da memória e das luitas populares contra o atual sistema e polo socialismo. Laura Guisantes em representaçom de BRIGA reivindicou igualmente o exemplo do Piloto, figura assumida como exemplar pola juventude revolucionária e independentista na Galiza, garantindo a continuidade da sua causa, que é de tantos e tantas jovens em terras galegas hoje.

A poesia foi trazida a Sam Fiz de Asma por Alberte Momám e Verónica Martínez, que recitárom belos poemas carregados de sentimento e significado transformador galego e universal.A continuaçom Alberte Moço, porta-voz Nacional de NÓS-Unidade Popular, dirigiu um discurso mais centrado na atualidade polítical, umha atualidade que anuncia novas luitas de grande importáncia para a libertaçom nacional e social de género na Galiza. Afundida numha crise causada polo grande capital, Alberte Moço afirmou que a saída passa por um processo revolucionário que conduza à independência e ao socialismo, para o qual NÓS-UP nom duvidará em pôr em jogo todo o seu caudal e experiência militante.As palavras do companheiro Alberte Moço fôrom aplaudidas com entusiasmo polas pessoas concentradas ao pé do cruzeiro de Sam Fiz de Asma, que umha vez concluído o seu discurso se dirigírom ao interior do cemitério, depositando cravos vermelhos ao pé do túmulo do heróico guerrilheiro José Castro Veiga, O Piloto.O ato concluiu com os hinos da Internacional e da Galiza, com a música da gaita galega como acompanhamento solene.

Piloto homenageado no Dia da Galiza Combatente

Foucelhas Henriqueta Outeiro

Page 4: Insurreiçom nº 14

Sexta-feira 4 de novembro era assassinado, nas montanhas do Cauca, reconhecidas), com milhares de paramilitares realizando tarefas de Alfonso Cano, Comandante em Chefe das FARC-EP, polo exército da milícia privada em praticamente todo o território, com oligarquia colombiana. bombardeamentos de proporçons bíblicas nos quais se lançam

toneladas de bombas sobre a selva (nom é casual o nome de “Operaçom Após anos de intensa perseguiçom promovida por mais de 7.000 Sodoma”), com a colaboraçom militar dos governos “progressistas” da soldados e polícias, empregando tecnologia ponta cedida polos Estados Venezuela e o Equador … com toda esta pressom militar, a insurgência, Unidos e Israel, foi cercado no departamento do Cauca , no sul-ocidente longe de ter sido derrotada, tem assimilado os golpes, tem readequado colombiano, e logo de safar de um brutal bombardeamento no seu a sua estratégia e tem retomado, em vastas regions do país, a ofensiva”.campamento foi perseguido por unidades de comandos especiais das Insurreiçom quer homenagear neste número a Alfonso Cano, FAC. Capturado vivo foi executado tal como em 1967 figéram com o Che. paradigma do revolucionário comunista, todo um exemplo a seguir. Alfonso Cano tinha sido eleito Comandante em Chefe das FARC em março de 2008 logo da morte por causas naturais de Manuel Marulanda. Reproduzimos integramente os dous comunicados emitidos após a sua

morte polas FARC onde manifesta que nem se vai desmobilizar nem Nos três anos e meio que comandou a mais importante organizaçom render tal como solicita o governo terrorista de Juan Manuel Santos, insurgente comunista colombiana, as FARC-EP incrementárom a sua assim como de umha série de organizaçons revolucionárias de diversas capacidade de combate, assestando duros golpes ao inimigo, partes do planeta. Também reproduzimos integramente o comunicado implementando a paulatina recuperaçom do terreno perdido após o dando a conhecer que o camarada Timoleón Jiménez foi escolhido novo repregamento táctico provocado polo ”Plano Colômbia”. Mas também foi comanadante em chefe.Alfonso Cano quem logrou mediante a criaçom do Partido Comunista Clandestino Colombiano (PC3), e do Movimento Bolivariano pola Nova Colômbia, dotar à insurgência de umha influência de massas e consolidar espaços de confluência com as luitas populares que diferentes setores sociais desenvolvem na Nova Granada.

A sua morte é um duro golpe para as FARC-EP, mas de modo algum provocará nem o colapso nem o início do fim do fim da luita guerrilheira como afirma a propaganda do regime narco-terrorista colombiano. As FARC-EP som um movimento enraizado no povo, com apoio de massas, um fenómeno social derivado de umhas causas que na atualidade nem mudárom nem desaparecérom.

Tal como afirma José Antonio Gutiérrez em Santos: luz verde para a guerra suja na Colômbia “Em lugar de sucumbir perante a gigantesca ofensiva montada com milhares de milhons de dólares achegados polo governo dos EEUU para o Plano Colômbia, com tantos mais achegados para planos de “cooperaçom cívico-militar” e planos de assistência técnica que recebem de Israel ou dos EEUU, com um gasto militar sostido superior o 5% do PIB, com umha rede de informadores de dimensons mais próprias da Alemanha nazi que de umha suposta “democracia ocidental” (2 milhons de pessoas oficialmente

Page 5: Insurreiçom nº 14

Escuitamos da oligarquia colombiana e dos seus generais o anúncio Nom será esta a primeira vez que os oprimidos e explorados da oficial da morte do Camarada e Comandante Alfonso Cano. Colômbia choram a um dos seus grandes dirigentes. Nem tampouco

a primeira em que o reemprazaram com a coragem e a conviçom Ressoam ainda as suas alegres gargalhadas e os seus brindes de absoluta na vitória. A paz na Colômbia nom nascerá de nengumha entusiasmo. Todas as vozes do Estabelecimento coincidem em que desmobilizaçom guerrilheira, senom da aboliçom definitiva das isto significa o final da luita guerrilheira na Colômbia. causas que dam nascimento o alçamento. Há umha politica traçada e

essa é a que continuará.A única realidade que simboliza a queda em combate do camarada Alfonso Cano, é a imortal resistência do povo colombiano, que prefire Morreu o Camarada e Comandante Alfonso Cano, caiu o mais morrer antes que viver de joelhos esmolando. fervente convencido da necessidade da soluçom política e a paz.

A história das luitas deste povo está repleta de mártires, de mulheres Viva a memória do comandante Alfonso Cano!e de homens que jamais dérom o seu braço a torcer na procura da igualdade e a justiça. Secretariado do Estado Maior Central das FARC-EP

Montanhas de Colômbia, 5 de novembro de 2011

Primeiro Comunicado das FARC-EP após morte de Alfonso CanoDelaraçom Pública

A morte em combate do Camarada e As suas ideias e a sua genial conduçom som luita indobregável contra a globalizaçom Comandante Alfonso Cano enluta o conjunto parte do arsenal ideológico, político e militar capitalista. Somos um povo armado que do movimento anti-imperialista mundial, das FARC-Exército do Povo. Ninguém poderá denuncia e combate o caráter terrorista da sua todas as vítimas da exploraçom capitalista, o jamais arrebatar-no-lo. O seu talento e democracia de mercado. Milhares e milhares movimento universal polo socialismo, cada um atividade revolucionária crescerom e de mulheres e homens que marchamos dos povos que alçam bandeiras de soberania, madurecêrom à par da nossa história. Nos dias compactos no caminho a construir umha dignidade e democracia. Aflige profundamente de Marquetália militava já nas fileiras da naçom e um mundo sem opressores.toda a gente boa do planeta, particularmente juventude comunista. Até a sua morte em na América Latina, nas Caraíbas e na combate, nada pudo distraí-lo da luita. As reservas petroleiras da Colômbia, ao ritmo Colômbia. que pensam extrair, estarám esgotadas por

Completou cinquenta anos contínuos de tropel completo nos próximos quatro anos. Também lacera em extremo as fibras mais contra o regime, signados por umha profunda Pretendem-nos embruxar com a ideia de que nobres dos seus seres queridos. Para eles o capacidade de análise e umha invejável para entóm terá-se achado suficiente crude nosso abraço solidário. Compartilhamos coerência ideológica e política. Bogotano para outros tantos. O nosso destino é aforrar intensamente a sua pena, sabemos melhor singelo e de fino humor, dirigente estudantil e com o nosso crude as existências imperiais, e que ninguém o que significa esta perda. Igual de bairro, antropólogo dos tempos duros da pagar com os rendimentos os créditos para a carinho adolorido estendemos às familias dos Universidade Nacional, audaz militante infraestrutura funcional do saque.restantes combatentes que perecêrom nos clandestino, será eterno exemplo do mesmos factos. O seu sangue e as suas vidas intelectual comprometido até a morte. Obviamente os créditos serám fornecidos pola inspiram-nos desde já futuras vitórias. banca internacional. E para consegui-los, o

Os seus inimigos do império e a oligarquia país deverá comprometer-se a realizar As lágrimas de felicidade do Presidente Santos jamais se cansarám de tentar desdebuxar a grandes e crescentes cortes ao bem-estar revelam que por obra dele caiu realmente um sua obra com ruins expedientes. Ao lado do social dos colombianos. Reformas tributárias, grande, um portento de homem, um seu perfil político, o Camarada Alfonso Cano ao regime de pensons, laboral, em saúde e revolucionário de tamanho histórico. Um demonstrou possuir umha elevada capacidade educaçom. Semelhante arremetida avança formidável interlocutor do que havia que militar. Soubo conduzir primeiro os comandos agora a toda máquina no Congresso da desfazer-se antes de qualquer tentativa de conjuntos Central e Ocidental e depois todas República.aproximaçom. Recolhemos a luva. Como as FARC, até o nível que hoje em dia aterra o Manuel e Jacobo, Alfonso sempre soubo ser militarismo fascista da Colômbia. O TLC e a abertura indecente ao investimento um grande mestre. E aprendemos dele. Eles sabem muito bem o que representamos estrangeiro ameaçam levar por diante o mais

as FARC. A expressom real da organizaçom e a valioso do património humano, ambiental e

A queda em combate do Comandante Alfonso CanoNovo comunicado do Secretariado das FARC-EP

Page 6: Insurreiçom nº 14

económico do país. Gigantescos projetos discutir o modelo estám minadas. de desmovimentar a luita popular sem a aur í feros , carbon í feros , tur í s t i cos , concertaçom de soluçons que erradiquem as agroindustriais, bioenergéticos e agropecuários, Só duas formas de luita se oponhem a ele de suas causas estará chamado ao fracasso. Nom entre outros, além de espoliar as nossas modo corajoso e teimoso. A luita de rua em pode haver paz com repressom e fame.riquezas, espremerám impunemente a mao de marchas e protestos, e a luita guerrilheira nas As FARC-EP rendemos sentida homenagem à obra em graus intoleráveis. montanhas. As recentes disposiçons sobre memória do nosso Comandante Alfonso Cano.

segurança cidadá aproximam a primeira delas Polo nosso povo e por ele, comprometemo-nos a Acha-se em acelerada execuçom um modelo de da delinquência e atribuem-lhe penas de prisom. persistir na procura da soluçom política até desenvolvimento inequitativo e antipatriótico, Em simultáneo, exige a desmobilizaçom aos atingir umha paz democrática com dignidade e produto das manipulaçons tecidas polo palácio alçados sob a ameaça da aniquilaçom total. justiça social. presidencial e os distintos ministérios, aprovados à força polo poder legislativo e declarado Tal é o quadro em que toma corpo o desesperado A voz de estudantes, trabalhadores, exequível polas cortes, que nom leva em conta afám por render as FARC-EP. Sabemos muito camponeses, comunidades indígenas e negras, no mais mínimo a opiniom do povo colombiano bem quais som os propósitos do Presidente desempregados, pensionistas, mulheres e nem a dos seus mais imediatos afetados. Santos: enriquecer ainda mais aos mais ricos e classes médias abafadas tem que ser escuitada e

afundir ainda mais na miséria os mais pobres. É, atendida na Colômbia.E a tal modelo, começado a construir décadas em conseqüência, de cardinal importáncia atrás com a violenta estratégia paramilitar, é estendermos as pontes necessárias para Com o camarada Alfonso lembramos aos ilusos:apresentado como a salvaçom económica do fortalecer, unificar e defender as duas formas de país, as locomotivas que nos levarám avante. luita vigentes. “Desmovimentar-se é sinónimo de inércia, é

entrega cobarde, é rendiçom e traiçom à causa Nele fundem-se os mais caros interesses do Mobilizaçom de massas e luita guerrilheira popular e ao ideário revolucionário que capital transnacional e da corrupta classe estám chamadas a convergir num feixe cultivamos e luitamos polas transformaçons dirigente colombiana, que cresce com somas estratégico, a soluçom política o conflito que se sociais, é umha indignidade que leva implícito fabulosas após cada acordo e contrato livra na Colômbia. A guerra nom é mais que a umha mensagem de desesperança ao povo que celebrados. determinaçom imperial e oligárquica de fechar confia no nosso compromisso e proposta

todos os caminhos da oposiçom aos seus planos bolivariana”.Nom existem na Colômbia espaços de discussom de espoliaçom, a maça com que as classes que tenham a capacidade de influenciar ou d o m i n a n t e s e s p e r a m e s m a g a r a Comandante Alfonso Cano!!!determinar de algum modo as decisons ligadas inconformidade. Morrer pola Pátria é viver para sempre!!!ao modelo de desenvolvimento. Como ficou demonstrado nas recentes eleiçons locais, os A resistência heroica da insurgência colombiana, Secretariado do Estado Maior Central das FARC-partidos políticos fôrom diluídos em mesquinhas tal como a voz em alto do povo mobilizado no EPlideranças pessoais corruptas e carentes de protesto, nom podem cessar com um falso apelo princípios. As forças políticas que poderiam à negociaçom e ao consenso. Qualquer tentativa Novembro de 2011

insurgenciafariana.blogspot.com

E s t i m a d o s c a m a r a d a s : nengum esforço de calúnia. A aboliçom da opressom e da exploraçom é umha necessidade histórica. Nom a podem evitar nem a agressividade

Exprimimos o nosso mais imperialista crescente na América Latina, nem a colaboración profundo pêsame e a nossa colaboraçom em aumento entre os estados burgueses da regiom para solidariedade pola morte do reprimir os movimentos populares.Chefe do Secretariado do Estado Maior Central, camarada Alfonso O Partido Comunista da Grécia é solidário com a luita pola justiça social Cano, quem caiu em combate que livram as FARC-EP e o movimento popular em geral. Apoiamos que as com o exército governamental, FARC-EP sejam reconhecidas como força beligerante e sejam retiradas de apoiado polo imperialismo imediato da lista da Uniom Europea de organizaçons terroristas, e polo

norteamericano. O camarada Cano toma um posto de honra entre os avanço do intercâmbio humanitário.milhares de combatentes, sindicalistas, dirigentes políticos, obreiros, camponeses e jovens que nos últimos anos tenhem dado a Solicitamos que transmitam a todos os camaradas e combatentes das sua vida por umha nova Colômbia. FARC-EP o nosso mais sincero pêsame e os nossos calurosos saúdos. Os objetivos da luita nom se podem ocultar por nengumha perda, Seçom de Relaçons Internacionais do KKE

Ao Estado Maior Central e ao Secretariado do Estado Maior Central das FARC-EP

Comunicado do KKE

es.kke.gr

Page 7: Insurreiçom nº 14

Primeira Linha manifesta a mil assassinadas, 7.500 pres@s polític@s, 68% da populaçom na profunda dor das comunistas miséria, mais de 2.500 sindicalistas assassinados na última década, ga legas po la mor te do poderá celebrar durante dias o parte de “vitória” de Juan Manuel comandante Alfonso Cano. Santos, mas sabe que a dia de hoje é inviável qualquer vitória militar

sobre as guerrilhas e a luita de massas que desenvolvem estudantes, O nosso partido quer transmitir camponeses, afrodescententes e proletariado.a o c o n j u n t o d o p o v o trabalhador colombiano, ao O incremento do acionar militar da guerrilha e os contundentes golpes Estado Maior Central das FARC- infringidos ao exército oligárquico, o incremento da luita de massas e a EP, a todas as unidades maciça abstençom nas fraudulentas eleiçons municipais do passsado

guerrilheiras e milícias bolivarianas, ao Partido Comunista Clandestino domingo, confirmam o fracasso da intervençom imperialista na Colombiano, ao Movimento Bolivariano pola Nova Colômbia, a Colómbia após mais de umha década da implementaçom do “Plano familiares, amizades e seres queridos, o mais sentido pésame por esta Colómbia” promovido polos USA que, com sete bases no território, perda. conta com o apoio militar direto de Israel e Gram Bretanha.

Alfonso morreu combatendo no coraçom do seu país, defendendo a A morte de Alfonso Cano deve ser interpretada em chaves única causa pola que vale a pena entregar a vida: a emancipaçom estritamente políticas. Pretende fechar qualquer possibilidade de humana. diálogo e entendimento, de saída negociada a décadas de

confrontaçom armada entre a oligarquia e as FARC-EP. Faleceu com 63 anos de idade e toda umha intensa e exemplar trajetória vital ao serviço da segunda independência, plena soberania Com a morte de Alfonso Cano nas verdes montanhas selváticas do nacional e libertaçom social do povo colombiano. Cauca trunca-se a possibilidade ofertada polas FARC-EP -como Morreu como antes figérom Tánia, o Che e Camilo Torres, como Martín genuína expressom de partido comunista em armas- de sentar umhas Caballero e Jorge Briceño, como o Piloto e Moncho Reboiras, como mínimas bases que facilitem um entendimento. Abelardo Colaço e Lola Castro, combatendo coerentemente sem trégua o capitalismo. A oligarquia renegada e pró-ianque demonstra mais umha vez que

nom é possível umha normalizaçom da vida política colombiana A queda em combate do comandante em chefe das FARC-EP no dia de mentres houver umha confrontaçom entre classes sociais. A sua onte nas montanhas do Andes colombianos é umha má notícia para o intençom é exterminar violentamente qualquer expressom de povo colombiano e para qualquer revolucionári@. vontade revolucionária. A eliminaçom física do egrégio revolucionário

procura reavivar a baixa moral dum exército colombiano duramente Mas contrariamente ao exprimido polo máximo responsável do estado fustigado nos últimos meses polas colunas guerrilheiras que avançam terrorista colombiano, estamos convencidas que a morte de Alfonso firmes e decididas cara a vitória.Cano nom vai provocar nengum início do final da insurgência porque as razons que provocárom o seu acionar quase meio século depois da Primeira Linha manifesta a solidariedade internacionalista da Galiza sua fundaçom em Marquetália continuam intactas, porque as causas rebelde e combativa com a exemplar luita revolucionária que com que gerárom o conflito político-militar em 1964 seguem inalteráveis. coragem e perserveráncia livram as FARC-EP nas montanhas, campos

e cidade de Colômbia.A propaganda do imperialismo e da sua indústria mediática já prognosticáram este cenário após a morte de Raúl Reyes, Iván Ríos e Estamos convencid@s que este revés nom alterará o curso da história Manuel Marulanda no fatídico março de 2008. Está plenamente e que o camarada que releve a Alfonso Cano na máxima demonstrada a falácia da tese da rendiçom e desmovimentaçom que responsabilidade da direçom colegiada das FARC-EP avançará um confunde desejos com realidade. chanço mais no caminho da vitória.

“O golpe mais contundente dado em toda a sua história” em palavras Por Alfonso nem um minuto de silêncio, toda umha vida de combate!do genocida Santos pode ser umha boa manchete jornalística mas Até a vitória sempre comandante Alfonso Cano!nom passa de ser puro ilusionismo da oligarquia militarista. Viva a Revoluçom Colombiana!Colômbia é um regime narcoparaterrorista amparado polos USA. A oligarquia que converteu esta naçom numha imensa fossa comum, Comité Central de Primeira Linhanum dos países com maior número de deslocad@s (perto de 5 milhons), com mais de 250 mil pessoas desaparecidas e perto de 200 Galiza, 5 de novembro de 2011

Alfonso Cano morreu combatendo pola paz com justiça social numha nova Colômbia

Comunicado de Primeira Linha

primeiralinha.org

Qual criminal avessado, o nom a culminaçom de umha organizaçom política e militar que tem carniceiro Santos, levanta sabido conter a arremetida neoliberal e guerrerista do imperialismo e a como troféu final o cadáver de burguesia colombiana. Alfonso Cano, pretendendo desmoralizar a guerrilha e as Assassinárom o comandante, o homem com visom tática e estratégica, o forças sociais e políticas que se revolucionário, o defensor da vida dos de a pé e o intransigente luitador mantenhem combatendo com contra os carrascos dos povos na Colômbia.diversas formas de luita a política de submissom e Sim, assassinárom a Alfonso Cano mas nom as suas ideias que assassinato. A morte do perdurarám no tempo, germinará nas planícies, montes, nos currunchos,

comandante guerrilheiro, chefe das FARC-EP constitui um golpe mas caminhos dos povos, nas aulas universitárias, em fábricas, campos e na

Alfonso Cano conviçom e firmeza Comunicado dos Grupos de Combatentes Populares

Page 8: Insurreiçom nº 14

mente dos jovens que pugnam pola liberdade e a democracia, por conviçom como chefe e a vitalidade que mantenhem as FARC-EP.assaltar o poder e construir o socialismo. A morte de um revolucionário por contraditório que pareza é pola vida e

para a vida, porque luitamos pola paz que só se atinge vencendo política Nom é umha elegia, nem um culto à personalidade, é um e militarmente ao sistema capitalista.reconhecimento à firmeza de princípios, à persistente ratificaçom da necessidade e vigência da luita armada, contrária à ideia dos A nossa solidariedade com a chefatura e os combatentes das FARC-EP, burgueses, socialdemocratas e oportunistas que predicam a adiante na incansável luita para derrotar os inimigos dos povos do inutilidade da luita guerrilheira no século XXI. mundo.

É valorizar que a experiência e a bagagem cultural lhe permitírom dar Equador, novembro 2011continuidade ao mando e ao legado de Manuel Marulanda, soster, a mobilidade, manobra e confrontaçom burlando o Estado, as forças repressivas e as bases militares estadounidenses, isto ratifica a sua

gcp-ecuador.host22.com

O Exército de Libertaçom outras organizaçons guerrilheiras que tenhem passado por este Nacional de Colômbia, exprime complexo caminho da luita revolucionária e tantas outras filhas e filhos do o seu profundo sentimento de povo, que tenhem dado a sua vida desde distintos espaços sociais, solidariedade, com todas as luitando pola Justiça e a Equidade Social, pola democracia, a Soberania e mulheres e homens da a Paz. Organizaçom irmá das FARC, assim como com a família, do A história da nossa pátria tem demonstrado, que neste tramo do Comandante Alfonso Cano, caminho, tem-se acrisolado um número significativo de quadros, que caído em desigual combate, tenhem sabido e sabem colocar-se à altura das circunstáncias, para passado 4 de novembro. assumir as responsabilidades de quem caem na luita, para continuar o

seu exemplo. Comunicamos aos revolucionários e povos da Colômbia e o mundo, a nossa dor feita fortaleza e conviçom revolucionária, pola perda que Nem o povo nem os revolucionários nos deixamos enganar polas sofre a insurgência colombiana. mensagens confusionistas dos exponentes da classe dominante, nem amedrentar polas ameaças dos guerreristas que onte como hoje se Nada estranho é cair em combate, que a nossa presença física acabe jactam de efémeros triunfos. no caminho, nas mais diversas circunstáncias; esta eventualidade O caudal da luita popular e revolucionária acrescenta cada dia, no assumimo-la com enteireza e nada deterá a nossa luita polos ideais protesto e na luita popular e no combate político-militar da insurgência. da paz, o bem-estar, a felicidade do nosso povo e a soberania da Naçom.

Todo o que outros luitadores nom logram acabar, fica-nos como tarefa: continuar a luita polo triunfo da causa revolucionária e popular.

Somos parte do povo levantado em armas que confronta a mais sinistra maquinária de guerra e de terror da oligarquia colombiana.

Comandante em Chefe Alfonso Cano, com o teu exemplo seguiremos Somos forças guerrilheiras com meio século de vida, desenvolvida ao

adiante!calor da confrontaçom com os inimigos dos despossuídos e graças ao respaldo popular, à nossa vontade de luita e firmeza nas conviçons

Colômbia para os trabalhadores!revolucionárias. Nem um passo atrás libertaçom ou morte!

Montanhas de ColômbiaO Comandante Alfonso Cano, seguirá recorrendo as ruas e os caminhos que o vírom eregir-se como condutor revolucionário, junto

Comando Central do Exército de Libertaçom Nacionala Manuel Marulanda Vélez, Jacobo Arenas, Camilo Torres Restrepo, Manuel Vásquez Castaño, Manuel Pérez Martínez, e tantos outros quadros revolucionários das nossas estruturas guerrilheiras, de 7 de novembro de 2011

Comunicado público do Exército de Libertaçom Nacional Comunicado do ELN

eln-voces.com

O Partido Comunista de Chile O terrorismo de Estado é umha realidade indesmentível que tem exprime o seu profundo pesar cobrado e segue cobrando a vida de centenares de milhares de pola morte em combate do colombianos. Colômbia segue sendo dos países com um dos mais companheiro Alfonso Cano, altos índices de violaçons dos direitos humanos no mundo. Por trás primeiro comandante das da fachada de um regime “democrático”, o exército e os FARC–EP, a maos do exército paramilitares seguem sendo os instrumentos por meio dos quais a co lombiano, respaldado oligarquia, terratenentes, as transnacionais e o narcotráfico se fam financieira e logísticamente donos do país e subjugam ao seu povo.polo aparelho militar do

imperialismo norteamericano. A morte do camarada Alfonso Na Colômbia, o conflito armado perdura já por mais de 50 anos Cano é umha vitória pírrica para os setores guerreristas da durante os quais as reiteradas tentativas por esmagar às forças Colômbia, já que a história tem demonstrado reiteradamente populares beligerantes tenhem fracasado sem excepçom. que a queda de um dirigente, por mais relevante que seja o posto Nengumha morte aproximará a paz para Colômbia: este profundo que este ocupe, nom significa a morte do movimento quando as anelo do seu povo só será posível quando se abram caminhos para causas que dérom origem continuam plenamente vigentes superar os graves conflitos que em primeiro termo lhe dérom início, porque, en palavras de Salvador Allende, “nom se detenhem os sem ingerência externa, com a participaçom do conjunto do povo processos sociais nem com o crime nem com a força”. colombiano.

Comunicado público do Partido Comunista de Chile Comunicado do PC de Chile

Page 9: Insurreiçom nº 14

O assassinato do comandante Alfonso Cano demostra que o organizaçons sociais e políticas democráticas vencerám o regime de governo de turno na Colômbia nom busca, nem tem interesse terror que só é capaz de soster-se em base à continuidade e em desenvolver um processo de paz e volta a transitar polo profundizaçom da guerra e o terrorismo de Estado.mesmo vieiro dos seus antecesores: agudizando o confronto armado e fazendo prevalecer os interesses de quem Esse dia, no que triunfe a paz, a justiça e a equidade como base de impulsionam, desde dentro e fora do país, a guerra como forma umha nova história para Colombia, será o triunfo do comandante de proteçom dos seus privilégios, relegando os direitos e Alfonso Cano e tantos outros luitadores sociais que tenhem necessidades do povo colombiano en funçom disso. entregado a sua vida na defesa de esses valores.

Mas, mais cedo que tarde, os/as colombianos/as, as suas Santiago de Chile, 9 de novembro de 2011

pcchile.cl

Mov im ien to Con t inen ta l Ao Partido Comunista Clandestino colombiano, ao Movimiento Bolivariano, perante a recente Bolivariano pola Nova Colômbia, às Milícias Bolivarianas, a sua Juventude queda em combate do nosso e ao povo colombiano em pé de luita pola nova independência e a camarada, Comandante das verdadeira democracia, dizemos que junto a Manuel, Bolívar e o Che, FARC-EP A l fonso Cano, ALFONSO VIVE! E VIVIRÁ PARA SEMPRE nas luitas dos povos do membro da Pres idênc ia continente e do mundo, por a sua libertaçom do jugo imperialista e a Coletiva do MCB, manifesta: opressom do sistema capitalista, hoje estremecido pola pior crise da sua

história.Golpeados por este facto, Em todas essas criaçons heroica do povo colombiano, como no nosso unimo-nos aos sentimentos de MCB, está a achega incomensurável do talento, a dedicaçom e o sacrifício

dor e pesar dos povos do mundo e das organizaçons revolucionárias deste grande construtor e condutor de forças transformadoras.do continente. Nom cabe dúvida, a América insurgente, rebelde, e bolivariana perdeu a um dos seus mais grandes luitadores, o herói Nas bandeiras do Movimiento Continental Bolivariano, o seu exemplo -revolucionário, parido da dor fratricida da indomável Colômbia de como o de tod@s @s grandes heróis e heroínas do continente, iluminará-Marulanda, que lhe sucedeu no alto mando das FARC-EP. nos e guiará face um futuro de libertaçom continental e construçom da

Grande Pátria grande, socialista e bolivariana.O seu exemplo de dignidade e conseqüência, a sua entrega polas causas dos pobres do campo e da cidade, situam-no no umbral mais Juramos Vencer e Venceremos!!!alto da escala da humanidade, no monte dos mais recordados filhos Em Bolívar encontramo-nos tod@s!da Pátria Grande, cuja pegada resiste o passo do tempo e o ignominioso festival da mentira e a calúnia. Narciso Isa Conde

Presidencia Coletiva doMovimento Continental BolivarianoÀs FARC EP, ao seu Secretariado, aos seus Blocos, Frentes e guerrilheirada, vai o nosso abraço bolivariano e fecundo, cheio de Carlos Casanueva Troncososolidariedade; mas também cheio de força e coragem, pois hoje mais Secretario Executivo do Movimento Continental Bolivarianoque nunca devemos alçar as bandeiras, que Alfonso enarbolou durante toda a sua vida. A Nossa América, novembro de 2011

Comunicado público do Movimento Continental Bolivariano Comunicado do MCB

abpnoticias.com

Page 10: Insurreiçom nº 14

Aos guerrilheiros das FARC-EP soberania do povo, da terra para os Colômbia e sua gente, favorece o investimento Às milícias bolivarianas camponeses, da morada para os que carecem e os interesses das transnacionais. Que

dela, umha pátria nova, socialista, justiceira, comecem a tremer os usurpadores do poder Camaradas: bolivariana, propulsora da concreçom no que até hoje se negárom a pagar a imensa A 4 de novembro, caiu em combate o continente de umha Grande Naçom de dívida social contraída com o povo. A comandante das FARC Alfonso Cano nas Repúblicas fraternas. indignaçom está percorrendo o mundo no meio montanhas do Cauca do município de da crise sistémica do capital. Podem estar Suárez. Desde fazia dous anos era Esses pobres analistas e políticos medíocres, certos que nom poderám deter o fogo perseguido por umha matilha de mais de bajuladores do poder, que hoje falam do insurgente contra a tirania, pola paz, e que a 7.000 homens guiados por tecnologia militar derrubamento das FARC ante a morte do guerrilha aumentará a sua marcha para a de ponta e uma flotilha de avions e comandante, som tam ignorantes que nem vitória com as bandeiras do Movimento helicópteros, sob as ordens de assessores sequer merecem o gesto de nosso desprezo. Bolivariano despregadas ao vento, com o povo.militares estadounidenses, mercenários Nom foi esquartejado o mito de Alfonso Cano, israelenses e o alto comando militar. como afirmam perdidos na bebedeira de seu Queremos informar-los de que o camarada

triunfalismo. Nom conseguirom advertir que a Timoleón Jiménez, com o voto unánime dos Os guerrilheiros das FARC sentimo-nos imagem de Alfonso caído em combate na seus camaradas do Secretariado, foi designado, orgulhosos de que o comandante caia vereda Chirriaderos cresce como arquétipo e é a 5 de novembro, novo comandante das FARC-luitando no campo de combate e morto como motivo do mais alto orgulho fariano e de um EP. Garante-se assim a continuidade do Plano morrem os verdadeiros chefes militares, os povo que foi capaz de produzir comandantes Estratégico para a tomada do poder para o heróis do povo, os valentes. Mostrando com luminosos. Estám tam perdidos, que ainda povo. A coesom dos seus comandos e o seu grito de guerra e com o chumbo, com celebram a morte do mais fervente partidário combatentes, como dizia Manuel Marulanda seu exemplo, que assim morrem os homens da soluçom política e da paz. Vélez, continua sendo um dos mais importantes e as mulheres cabais, consequentes com o valores das FARC.que pensam, e que juraram pola justiça e a A moral do guerrilheiro fariano sempre cresce dignidade do povo, luitar até as últimas na adversidade, porque é de estirpe bolivariana Comandante Alfonso Cano: os seus princípios consequências. Este é o exemplo que e marulandiana. Aqui há consciência, anseio no campo militar e político serám seguidos à levarám galvanizado sempre na consciência incandescente de combate e de vitória. Todo risca.os guerrilheiros das FARC que juraram pola dignidade de um povo, pola sua liberdade. vencer, e vencerám. Perdem o seu tempo, alucinam, os que sonham VIVA A MEMÓRIA DO COMANDANTE ALFONSO

com a claudicaçom e desmobilizaçom da CANO!Nom há morte mais formosa que a que surge guerrilha. JURAMOS VENCER, E VENCEREMOS.luitando pola liberdade, por uma causa altruísta, coletiva, enxergando no seu sonho, Crescerá a torrente sonora do protesto e da Secretariado do Estado Maior Central das FARC-como Alfonso, a Nova Colômbia, a da mobilizaçom popular que hoje assusta a EPdignidade humana, a do emprego, a da oligarquia neoliberal que lacera a soberania educaçom e a saúde gratuitas, a da com a sua política de "segurança", que contra a Montanhas da Colômbia, novembro de 2011

Timoléon Jiménez novo comandante em chefe das FARC-EP

Page 11: Insurreiçom nº 14

Galiza-Venezuela: a solidariedade é a ternura dos povos

Crónica da II Brigada Galega Moncho Reboiras na Venezuela Bolivariana

3 de setembro regressou da Venezuela a delegaçom galega em missom regionais, e além disso dar a conhecer projeto político da militáncia internacionalista que conheceu em primeira mao o processo de comunista e independentista que viajárom desde a Naçom Galega.construçom de poder popular liderado polo Comandante Chávez nesta naçom caribenha. Esta segunda iniciativa internacionalista promovida A programaçom da agenda atividades tembém contou com a conjuntamente pola AGARB e o Movimento Continental Bolivariano- inestimável ajuda d@s camaradas do MCB na Venezuela, que Capítulo Galiza, organizou umha delegaçom composta por militantes soubérom sintetizar os aspetos mais salientáveis da realidade política e de diversas frentes de intervençom do MLNG quem pudérom social da via venezuelana ao socialismo para facilitar à delegaçom diagnosticar o atual estado de saúde da Revoluçom Bolivariana que galega a extraçom das múltiplas conclusons sobre este grande está a fazer frente ao imperialismo ianque e ao poder das oligarquias processo de mudança.

A segunda BGMR avalia muito positivamente toda a experiência recolhida ao longo da sua estadia na República Bolivariana de Venezuela porque permitiu adquirir umha boa muniçom de argumentos com os que combater toda a farsa propagandística contrarrevolucionária que promovem os colegas dos escuálidos na Galiza. Há umha revoluçom que está a ser protagonizada polo povo explorado que nom quer receber mais miséria da burguesia renegada da sua Pátria nem do imperialismo mais arrogante.Por outra parte, também serviu para dar conhecer diversos aspetos da Naçom Galega e da nossa luita nacional com a realizaçom de várias palestras arredor da figura que deu nome à Brigada, com um emotivo ato em Maracaibo no dia 12 de Agosto, ou sobre a história do movimento independentista galego.A curiosidade da esquerda venezuelana sobre o atual ambiente de mobilizaçom social que percorre vários países da Europa e do norte de África também propiciou algumha palestra sobre o movimento d@s indignad@s e o papel do sindicalismo e do partido revolucionário na atualidade.

Objetivos cumpridos

Intensa agenda de atividades A agenda programada polas entidades organizadoras desta visita internacionalista foi facilitada pola militáncia da esquerda revolucionária venezuelana que acompanhou em todo momento a nossa brigada. A apertada programaçom caraterizou-se polos múltiplos encontros realizados com diversos setores do movimento popular que estám envolvidos no processo revolucionário e com os quais se intercambiárom impressons e experiências sobre cada um dos marcos nacionais de luita. Estas fôrom, entre outras:- Frente Alfredo Maneiro, composto por militáncia que trabalha em direçom a realizar projetos de economia comunal.- BravoSur, movimento juvenil revolucionário de vocaçom latino-americana com militáncia em diversos países ao sul do rio Bravo (o que separa México dos EUA).- Frente Nacional Comunal Simón Bolívar, organizaçom política de massa da esquerda revolucionária.- Frente Alfredo Lobera, estudantado revolucionário do Estado de Aragua.- Relaçons internacionais do PSUV.- Acampamento Bolivariano, projecto popular informativo.- Partido Comunista da Venezuela.

Nos vinte oito dias de estadia no país que viu nascer o líder independentista Simón Bolívar, @s integrantes da brigada internacionalista pudérom determinar com detalhe os diversos aspetos da realidade política e social da Revoluçom Bolivariana liderada por Chávez, declarada de caráter socialista desde o ano 2003, um ano depois do golpe estado auspiciado pola direita venezuelana e o imperialismo gringo.

A farsa propagandística promovida na Galiza através dos grandes meios de manipulaçom informativa como representam El Mundo, El País ou MEDIASET-España, nom tem base real e verídica algumha para sustentar todos os argumentos destinados a desvirtuar e combater o sistema político de poder popular que está a ser construído na Venezuela de inícios do século XXI.

A participaçom popular na vida política palpa-se com grande intensidade na rua, em especial com a construçom do projeto do poder comunal, os conselhos comunais, estruturas assembleares reguladas por lei e reconhecidas na atual Constituiçom bolivariana que constituem o principal expoente da fase do processo revolucionário venezuelano, caraterizado pola dialéctica de duplo poder entre poder popular e poder institucional dentro do espartilho do modo de produçom capitalista.

crónica completa em ccb-galiza.org

Page 12: Insurreiçom nº 14

Edita: Capítulo Galiza do Movimento Continental BolivarianoTiragem: 1.000 exemplaresEncerramento de ediçom: 18 de novembro de 2011Blogue: www.ccb-galiza.orgCo-e: [email protected]