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FACULDADE DE E NGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO P ORTO Integração de OpenERP no Sistema Operativo IPBrick Relatório Final de Preparação da Dissertação Marcelo Sousa Almeida Mestrado Integrado em Engenharia Electroténica e Computadores Orientador: Professor Doutor José Manuel Magalhães Cruz Proponente: iPortalMais - Serviço de Internet e Redes Lda Julho de 2011

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FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Integração de OpenERP no SistemaOperativo IPBrick

Relatório Final de Preparação da Dissertação

Marcelo Sousa Almeida

Mestrado Integrado em Engenharia Electroténica e Computadores

Orientador: Professor Doutor José Manuel Magalhães Cruz

Proponente: iPortalMais - Serviço de Internet e Redes Lda

Julho de 2011

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c© Marcelo Sousa Almeida, 2011

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Resumo

Este relatório foi elaborado no âmbito da unidade curricular Preparação da Dissertação e con-tem uma apresentação geral da dissertação a ser desenvolvida no primeiro semestre do ano curri-cular 2011/2012. Esta está inserida num projecto da empresa iPortalMais e consiste na integraçãode forma nativa da aplicação OpenERP no sistema operativo IPBrick.IC bem como estabelecer aintegração desta solução de Enterprise Resource Planning com o Sistema de Gestão Documentale Workflow iPortalDoc .

Foi levado a cabo um levantamento do estado da arte correspondente à área do ERP, tendocomo principal foco a ferramenta OpenERP e as tecnologias que usa. Além disso, foi efectuadotambém um estudo ao sistema operativo IPBrick analisando a sua arquitectura e os serviços queeste suporta.

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Conteúdo

1 Introdução 11.1 Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.2 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.3 Estrutura do documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2 Estado da arte 32.1 Enterprise Resource Planning, ERP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32.2 Tecnologias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

2.2.1 Python . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42.2.2 HTTP/HTTPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52.2.3 XML-RPC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52.2.4 NET-RPC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62.2.5 PostgreSQL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62.2.6 GTK+ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62.2.7 PyGTK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

2.3 Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62.3.1 IPBrick . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62.3.2 Sistemas de Gestão Documental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82.3.3 Workflow . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92.3.4 iPortalDoc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92.3.5 OpenERP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

2.4 Outras opções tecnológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

3 Trabalho a desenvolver 153.1 2o Semestre 2010/2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153.2 1o Semestre 2011/2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

4 Conclusão 17

Referências 19

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iv CONTEÚDO

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Lista de Figuras

2.1 A evolução do ERP. [1] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42.2 Arquitectura do XML-RPC. [5] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52.3 Arquitectura do OpenERP . Baseado em [21] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.4 Menu de instalação OpenERP onde é possível escolher as aplicações a instalar. [21] 122.5 Quotas de mercados de soluções ERP [24] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3.1 Diagrama de Gantt do planeamento das tarefas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

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vi LISTA DE FIGURAS

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Lista de Tabelas

3.1 Escalonamento do plano de trabalhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

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viii LISTA DE TABELAS

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Abreviaturas e Símbolos

CRM Customer Relationship ManagementERP Enterprise Resource PlanningFTP File Transfer ProtocolGIMP GNU Image Manipulation ProgramGTK GIMP toolkitHTTP Hypertext Transfer ProtocolHTTPS Hypertext Transfer Protocol SecureIDS Intrusion Detection SystemJVM Java Virtual MachineMoodle Modular Object-Oriented Dynamic Learning EnvironmentMRP Material requirements planningMRP II Manufacturing Resource PlanningPBX Private Branch ExchangePHP Hypertext PreprocessorQoS Quality of serviceRFC Request for CommentsRPC Remote Procedure CallSaaS Software as a ServiceSAF-T PT Standard Audit File for Tax purposesSO Sistema OperativoSQL Structured Query LanguageSSL Secure Sockets LayerTLS Transport Layer SecurityUCoIP Unified Communications over IPVoIP Voice over Internet ProtocolVPN Virtual Private NetworkWWW World Wide WebXML Extensible Markup Language

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x ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

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Capítulo 1

Introdução

Neste capítulo será apresentada uma introdução ao trabalho a desenvolver bem como uma

descrição da sua motivação.

1.1 Motivação

No contexto actual da gestão empresarial, devido ao aumento da competitividade e à forma

dinâmica como os negócios têm evoluído, surgem novos desafios a serem enfrentados pelas em-

presas. Para fazer frente a estes desafios é necessário uma maior cooperação entre funcionários,

dirigentes e outros intervenientes na cadeia de produção.

Com o auxílio das novas tecnologias surgem importantes ferramentas estratégicas que auxi-

liam a coordenação entre as diferentes áreas levando a uma melhoria da eficiência e de organização

da empresa causando consequentemente uma redução de custos.

Uma forma de atingir estes objectivos é a utilização de ferramentas de planeamento de recur-

sos (Enterprise Resource Planning). Ferramentas deste tipo auxiliam as empresas na integração

e sincronização de processos isolados de forma a diminuir ou mesmo desfazer a complexidade

resultante da sua agregação conducente ao produto final.

OpenERP é uma solução de gestão empresarial de código aberto que inclui aplicações de

vendas, Customer Relationship Management (CRM), gestão de projectos, gestão de materiais,

contabilidade, recursos humanos entre outras.

1.2 Objectivos

O objectivo deste projecto consiste na integração de forma nativa a aplicação OpenERP no

sistema operativo IPBrick.IC , assim como no Sistema de Gestão Documental e Workflow iPortal-

Doc .

No módulo a desenvolver estão previstas as seguintes funcionalidades:

1

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2 Introdução

• Instalação do OpenERP no sistema operativo IPBrick.IC , garantindo a sua parametrização

automática de acordo com as configurações pré-definidas neste.

• Integração bidireccional dos dados das entidades entre o sistema iPortalDoc e a aplicação

OpenERP .

• Introdução e classificação automática no iPortalDoc de todos os documentos gerados pelo

OpenERP .

• Integração dos documentos contabilísticos com origem nos fornecedores e terceiros, no

sentido do iPortalDoc para o OpenERP .

• Abertura de documentos arquivados no Sistema de Gestão Documental e Workflow iPortal-

Doc directamente através do OpenERP de forma directa.

• Actualização automática na aplicação de ERP do estado dos documentos, tendo em conta a

evolução do seu workflow, destes mesmos no iPortalDoc .

Como resultado pretende-se que no final do projecto uma organização que disponha do sistema

operativo IPBrick.IC , Sistema de Gestão Documental e Workflow iPortalDoc e OpenERP , possa

disponibilizar à sua Administração e Departamento Financeiro a possibilidade de obter de forma

simples e rápida toda a informação relevante para a sua actividade.

1.3 Estrutura do documento

No capítulo 1, foi apresentada uma descrição dos objectivos a atingir no desenvolvimento do

trabalho, descrevendo algumas das funcionalidades que serão implementadas no sistema operativo

IPBrick.IC , bem como uma descrição da motivação que levou à necessidade da mesma.

No capítulo 2, será apresentado um estudo do estado da arte identificando as ferramentas e tec-

nologias que serão utilizadas no desenvolvimento do projecto. Será também feito um levantamento

das funcionalidades do sistema operativo IPBricke um estudo das funcionalidades e arquitecturas

deste. Por fim, serão descritas outras opções tecnológicas.

No capítulo 3, é feito um resumo do trabalho a desenvolver durante o segundo semestre do

ano curricular 2010/2011 e um plano de trabalho para o primeiro semestre do subsequente ano

curricular 2011/2012.

Por fim, no capítulo 4, é feita uma breve conclusão do tema em estudo.

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Capítulo 2

Estado da arte

Neste capítulo irá ser feita uma análise do estado da arte das várias tecnologias necessárias ao

desenvolvimento do trabalho pretendido, para além de uma breve descrição de o que é o Enterprise

Resource Planning (ERP). De seguida forcar-se-á a ferramenta que irá ser utilizada, OpenERP ,

identificando algumas das suas principais características.

2.1 Enterprise Resource Planning, ERP

ERP é um conjunto de ferramentas de gestão que permite equilibrar a oferta e a procura,

estabelecendo uma ligação entre clientes e fornecedores numa cadeia de produção, empregando

processos de negócio comprovados para a tomada de decisões, e fornecendo um alto grau de

integração interfuncional entre os diversos departamentos de uma empresa (marketing, produção,

operações, logística, finanças, desenvolvimento de novos produtos e recursos humanos). Com isto

conseguir-se-á que a empresa administre o seu negócio aos mais altos níveis de serviço ao cliente

e produtividade sem aumentar os custos, ou, até mesmo diminuindo-os, fornecendo bases para um

negócio mais lucrativo. [1]

Na figura 2.1 é possível visualizar graficamente a evolução do ERP onde se pode verificar de

que os principais fundamentos surgem do MRP II, Manufacturing Resource Planning, diferindo

dele em alguns aspectos tais como, aplicação de um único conjunto de ferramentas de planea-

mento para toda a empresa, integração em tempo real de todos os departamentos e permitindo

uma aproximação entre consumidores e fornecedores.

O MRP, Material requirements planning, consiste num planeamento das necessidades materi-

ais com vista na optimização da gestão de forma a minimizar os custos. Os principais objectivos

deste são, garantir que os materiais estão disponíveis para produção e os produtos estão dispo-

níveis para entrega aos clientes, minimizar as quantidades em armazém, stock, tanto de produtos

como de matérias e planear as actividades de produção tendo em conta os prazos de entrega.

3

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4 Estado da arte

O MRP II, Manufacturing Resource Planning, é basicamente uma expansão do MRP, in-

cluindo funções adicionais de planeamento de negócios, vendas e produção tendo em conta as

capacidades de mão-de-obra e de equipamento. Este tem também a capacidade de simulação que

permitindo a execução de análises de sensibilidade, ou seja, simular diversos cenários de procura.

Capacidade que herdou do Closed-loop MRP.

Figura 2.1: A evolução do ERP. [1]

2.2 Tecnologias

Nesta secção será dada uma breve descrição das ferramentas a utilizar no desenvolvimento

deste trabalho.

2.2.1 Python

Python é uma linguagem de programação de alto nível com semântica dinâmica, cuja filosofia

é facilitar a leitura do código mantendo um grande poder de programação.

É uma linguagem de código aberto, sendo possível utilizar ou distribuir, mesmo que seja para

uso comercial. Corre na maioria dos sistemas operativos, mesmo em versões .NET e máquinas

virtuais Java (JVM).

É utilizada frequentemente como uma linguagem de script, suporta vários paradigmas da pro-

gramação como, por exemplo, orientação a objectos, programação imperativa e funcional.

Python contribui para um grande aumento da produtividade pois não existe fase de compilação,

acelerando a etapa de “edição-teste-depuração”. Além disso a fase de depuração é fácil, pois um

erro ou uma sintaxe errada nunca causa “segmentation-fault”, em vez disso quando o interpretador

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2.2 Tecnologias 5

descobre um erro lança uma excepção que, se não for capturada, pelo programa, dá origem a uma

impressão da pilha de chamadas. Um depurador ao nível de código fonte permite a inspecção

de variáveis locais e globais, avaliação de expressões arbitrárias, ajuste de interrupções, etc. Por

outro lado, a maneira mais rápida de depurar um programa é declarar expressões de impressão de

variáveis ao código, uma vez que a fase de “edição-teste-depuração” torna esta abordagem simples

e rápida. [2]

2.2.2 HTTP/HTTPS

HTTP ou Hypertext Transfer Protocol é um protocolo de comunicação, que se situa na camada

de aplicação segundo o modelo OSI, utilizado para a comunicação entre sistemas de informação

distribuída ou colaborativa. O desenvolvimento dos standards do protocolo foi coordenado pelo

IETF1, e pelo W3C2, culminando na publicação de vários RFCs, distinguindo-se o RFC2616, que

define a versão do protocolo HTTP em uso. [3]

HTTPS ou Hypertext Transfer Protocol secure é uma implementação do protocolo HTTP so-

bre a camada SSL, Secure Sockets Layer, ou TLS, Transport Layer Security. Esta camada adici-

onal garante que os dados são transportados através de uma ligação segura, cifrada, e garantindo

também a autenticidade dos dados através de certificados digitais. [4]

2.2.3 XML-RPC

O XML-RPC é uma especificação e um conjunto de implementações que permite que progra-

mas em sistemas operativos diferentes, utilizando diferentes ambientes, possam colaborar fazendo

chamadas de procedimentos através da Internet.

É um protocolo de chamada de procedimento remoto (RPC) que utiliza XML para codificar

as chamadas e HTTP como mecanismo de transporte. Este foi projectado para ser o mais simples

possível permitindo a transmissão, processamento e resposta de estruturas de dados complexas. [5]

Figura 2.2: Arquitectura do XML-RPC. [5]

1Internet Engineering Task Force2World Wide Web Consortium

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6 Estado da arte

2.2.4 NET-RPC

O NET-RPC é um protocolo de chamada de procedimento remoto (RPC) baseado no módulo

cPickle do Python sendo este relativamente mais rápido que o XML-RPC. [6]

2.2.5 PostgreSQL

PostgreSQL é um sistema de gestão de base de dados de código aberto que conta com mais de

quinze anos de desenvolvimento, tornando-o numa arquitectura com resultados comprovados de

grande fiabilidade garantindo a integridade e exactidão dos dados. Como se trata de um software

de código aberto, pode ser usado, distribuido ou mesmo modificado de acordo com os desejos de

cada utilizador tendo garantido o apoio por parte de uma grande comunidade de colaboradores.

Neste momento é possível utilizar o PostgreSQL na maioria dos sistemas operativos. Este fornece

diversos recursos como, por exemplo, consultas complexas, garantia da integridade dos dados,

triggers, vistas, procedimentos armazenados, heranças singulares ou de múltiplas tabelas; também

oferece suporte para objectos de grande dimensão como por exemplo imagens ou vídeos. [7]

2.2.6 GTK+

GTK+ é uma ferramenta multiplataforma para a criação de interfaces gráficas. Foi inicial-

mente desenvolvida para o GIMP3, ficando com o nome “GIMP Toolkit”. É uma aplicação de

código aberto escrito na linguagem de programação C mas desenhada para poder ser ligada a

código de outras linguagens. [8]

2.2.7 PyGTK

PyGTK é uma biblioteca que contém um conjunto de ligações, entre o GTK+ e a lingua-

gem de programação Python. Oferecendo um conjunto completo de elementos gráficos e outras

facilidades de programação, como a manipulação de texto internacionalizado. É um software

multiplataforma de código aberto. A sua grande vantagen é que oferece um óptimo desempenho,

fornecendo também elementos ricos e agradáveis à vista. [9]

2.3 Ferramentas

2.3.1 IPBrick

O IPBrick é uma solução para servidores de Intranet e comunicações disponibilizada pela

empresa iPortalMais . Assenta no sistema operativo Unix, na sua variante Linux que, devido ao seu

potencial, robustez, usabilidade e visto ser uma distribuição de código aberto é uma opção bastante

fiável, proporcionando às empresas uma experiência de comunicação segura e completamente

integrada.

3Programa de edição gráfica

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2.3 Ferramentas 7

IPBrick tem como principais características, software para servidores de Intranet e comunica-

ções, gateway de comunicações com serviços de Firewall e Proxy para acesso à Internet, gateway

para telefonia VoIP e PBX, instalação automática, interface Web funcional e recuperação do sis-

tema. [10]

O IPBrickneste momento fornece sete diferentes soluções, IPBrick.IC , IPBrick.4CC , IP-

Brick.GT , IPBrick.KAV , IPBrick.SOHO , IPBrick.SCHOOL e IPBrick for Oracle , que serão a

seguir brevemente descritos.

• IPBrick.IC

O IPBrick.ICé constituído por dois módulos, IPBrick.I IPBrick.C. O primeiro gere a In-

tranet de uma empresa fornecendo serviços de correio electrónico, ficheiros, impressoras,

base de dados bem como aplicações de apoio ao negócio. O IPBrick.C é um servidor de co-

municações com o exterior oferecendo serviços de relay de correio electrónico, webmail4,

serviços de telefonia, servidor Web, FTP e Instant Messaging. Para além destes servi-

ços disponibiliza sistemas de Firewall, detecção de intrusão (IDS), Antispam e Antivírus, e

VPN. [11]

• IPBrick.4CC

O IPBrick.4CCé uma plataforma que permite criar, instalar gerir e recuperar em ambiente

de suporte de Cloud Computing. Com este é possível criar diversos servidores virtuais

com diferentes características, reduzindo assim custos na aquisição de (hardware) dedicado,

ainda é possível também definir politicas em caso de falha escolhendo maquinas virtuais

criticas que devem migrar para outro servidor físico. O IPBrick.4CCpotencia o modelo

SaaS, isto significa que o utilizador pode aceder às suas aplicações sem se preocupar onde

estão alocados esses recursos. [12]

• IPBrick.GT

O IPBrick.GTé um complemento à solução IPBrick.ICcom hardware dedicado para permi-

tir uma integração optimizada de voz e dados. Este responde às exigências necessárias de

integração entre a telefonia tradicional e a mais recente tecnologia VoIP fornecendo assim

uma implementação UCoIP. O IPBrick.GT implementa tecnologia de gestão de largura de

banda QoS para além de serviços de VPN, servidor Web e Firewall. [13]

• IPBrick.KAV

É um complemento de segurança fornecida pelo sofware de segurança Kaspersky, agre-

gando as características de um servidor de comunicação com um serviço de segurança,

oferecendo deste modo segurança a nível do correio electrónico, acesso à Web bem como

na Intranet. [14]

4Interface que permite ao utilizador ler e escrever correio electrónico usando um navegador

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8 Estado da arte

• IPBrick.SOHO

O IPBrick.SOHO é uma solução para pequenos escritórios fornecendo os serviços essenci-

ais à sustentação deste, PBX e Fax, para além disso fornece servidor de correio electrónico,

Web e de Instant Messaging. [15]

• IPBrick.SCHOOL

É uma solução pensada para um ambiente escolar, onde professores e alunos podem traba-

lhar em terminais ligeiros com sessões simultâneas em Windows e Linux. Além disto es-

tudantes e professores podem partilhar conteúdos, como por exemplo, agenda, contactos e

ficheiros tudo a partir do mesmo servidor implementando assim um ambiente de aprendiza-

gem colaborativa. O IPBrick.SCHOOL inclui também suporte para o Moodle, um software

de código aberto para apoio à aprendizagem permitindo administrar actividades educacio-

nais. [16]

• IPBrick for Oracle

O IPBrick for Oracleé uma distribuição IPBrickbaseada em tecnologia Oracle, este oferece

todo o potencial do Oracle Enterprise Linux, Oracle DB e Oracle Application Server. O

Oracle Enterprise Linux oferece grandes garantias de robustez, alta performance e fiabili-

dade mas devido à sua complexidade deixa de ser uma opção válida para muitos utilizadores.

Com o IPBrick for Oracleisto deixa de ser um obstáculo visto ser fácil de instalar, gerir e

recuperar em caso de falha (Disaster Recovery). [17]

2.3.2 Sistemas de Gestão Documental

Um dos factores fundamentais na evolução de qualquer empresa é a organização e disponi-

bilização atempada de informações relevantes a todos os intervenientes no processo de desenvol-

vimento. Cada vez mais é necessária a utilização de documentos para o funcionamento de uma

empresa. Este uso excessivo de documentos conduz a que ocorram diversos problemas, tal como,

o extravio destes, diversas versões não controladas, custos de cópias e armazenamentos, entre ou-

tros. Para tal é necessário um sistema capaz de recolher, armazenar, gerir e disponibilizar toda a

documentação recebida ou produzida na empresa.

Os sistemas de gestão documental permitem que as empresas e os seus utilizadores utilizem

um serviço de uma maior rapidez, eficácia, organização, segurança e fiabilidade no acesso à in-

formação. Num sistema deste género os documentos são guardados num formato electrónico,

permitindo que a informação esteja organizada e seja classificada segundo as suas características

permitindo uma distribuição mais eficaz e eficiente. A gestão documental segue um conjunto de

passos, os documentos são recebidos em papel, digitalizados para passarem para formato elec-

trónico, é-lhe atribuída uma classificação, são definidos os vários estados do ciclo de vida do

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2.3 Ferramentas 9

documento e, por fim, é disponibilizado o acesso aos utilizadores de todo o material através de um

serviço como, por exemplo iPortalDoc .

Em resumo, aplicações deste tipo trazem as seguintes vantagens a uma empresa:

• Redução de custos;

• Gestão da informação integrada;

• Uniformização de processos;

• Digitalização;

• Centralização da informação;

• Facilidade de busca de informação;

• Salvaguarda e recuperação de dados com recurso a cópias de segurança (backups). [18]

2.3.3 Workflow

Workflow consiste numa sequência de passos que permite sistematizar de forma consistente

a informação, documentação ou tarefas entre utilizadores de acordo com uma série de regras,

permitindo tornar estes processos mais simples e intuitivos aos utilizadores. A automatização de

um processo exige a identificação das diversas actividades, regras a cumprir e dados usados para

gerir o ciclo de vida de um workflow.

Um sistema workflow interpreta processos, cria a gere instâncias e interage com os participan-

tes das aplicações. Gere as actividades resultantes de um processo e as suas relações desde o início

até ao fim da sua utilização. Durante o seu ciclo de vida um processo, é atribuído a um participante

e são-lhe atribuídas tarefas que serão controladas pelo sistema de gestão de workflow assegurando

assim o seu correcto desenvolvimento. [19]

A utilização de um sistema de workflow por uma empresa, permite-lhe automatizar processos

de negócio, interacção com os utilizadores e clientes, etc. Isto leva a que haja uma maior eficiência

a nível operacional, tendo como resultado uma melhoria da qualidade dos serviços prestados e,

consequentemente, um aumento da produtividade.

2.3.4 iPortalDoc

O iPortalDocé um Sistema integrado de Gestão Documental e Workflow (SGDW) que a em-

presa iPortalMaisdisponibiliza de modo a melhorar a gestão documental de fluxo de trabalho de

qualquer empresa que o decida utilizar.

Algumas das vantagens que um serviço como o iPortalDocpode trazer a uma empresa destacam-

se algumas tal como:

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10 Estado da arte

• fácil utilização através de um interface intuitivo;

• redução da circulação de informação em papel;

• controlo de processos coma utilização de workflows;

• integração no ambiente de trabalho dos utilizadores e na intranet;

• informação sempre acessível a vários utilizadores simultaneamente;

• maior eficácia e eficiência na pesquisa e consulta de documentos;

• assinatura digital de documentos;

• integração com aplicações de fax e correio electrónico.

Para além destas vantagens existem outras não descritas mas não menos importantes. Um

exemplo de uma é o facto do iPortalDoc ser um solução bastante acessível quando comparado

com outros com as mesmas funcionalidades. [20]

2.3.5 OpenERP

Hoje em dia, riscos e custos de integração são barreiras importantes à implementação de ser-

viços de Enterprise Resource Planning, visto serem sistemas extremamente dispendiosos, tanto

de adquirir e instalar como de manter. Mas pelas grandes vantagens que oferecem no apoio ao

negócio, justifica-se a sua utilização. No entanto, as pequenas empresas não podem arriscar-se

com grandes sistemas ERP, como por o exemplo o SAP5 considerado até ao momento o melhor

sistema de gestão empresarial, uma vez que é extremamente caro.

O OpenERP , inicialmente conhecido como Tiny ERP, é uma solução de código aberto que

disponibiliza várias ferramentas de gestão empresarial (Enterprise Resource Planning), tais como,

contabilidade, gestão de materiais, gestão de vendas e compras, gestão dos recursos humanos.

Além destas opções oferece também uma solução CRM.

Visto ser uma solução de código aberto e graças à sua estrutura modular, que o torna fácil de

adaptar a diferentes tipos de comércio, ele é uma opção válida para pequenas e médias empresas,

uma vez que não implica custos tão elevados de aquisição, instalação e manutenção como outras

soluções disponíveis no mercado.

O OpenERP é baseado numa arquitectura do tipo cliente-servidor, utilizando uma interface

XML-RPC ou NET-RPC para a comunicação entre as partes.

Este sistema é formado por três principais componentes, como é possível observar na Fi-

gura 2.3, um servidor de base de dados PostgreSQL que contém toda a informação bem como

algumas das configurações do sistema, um servidor aplicacional que contém toda a logística da

5Sistema de Gestão Empresarial da empresa SAP AG

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2.3 Ferramentas 11

empresa e assegura que o sistema funciona correctamente e, por fim, um servidor Web que propor-

ciona o acesso ao sistema a partir de navegadores Web tradicionais sem ser necessário a utilização

de um cliente GTK.

Figura 2.3: Arquitectura do OpenERP . Baseado em [21]

A parte do servidor aplicacional é escrita na linguagem de programação Python, sendo as

diferentes funcionalidades de negócio organizadas por módulos. Um módulo define a estrutura de

dados, relatórios, procedimentos, workflows, entre outros, e utiliza ficheiros XML.

Para aceder ao servidor OpenERP existem duas maneiras: através de um navegador/cliente

Web, e uma aplicação cliente (cliente GTK), baseado em PyGTK, instalada localmente em cada

posto de trabalho. Existem pequenas diferenças entre os tipos de clientes: o cliente Web é mais

apropriado a utilizadores que estão mais distantes do servidor visto este ser mais tolerante a atrasos

de tempos de resposta, enquanto o cliente GTK é mais ágil caso o utilizador esteja mais próximo

do servidor. [21]

Como dito anteriormente, o OpenERP é modular, permitindo que sejam instalados diferentes

módulos adaptando-se, assim, às necessidades de cada cliente. Durante a instalação inicial são

disponibilizados alguns módulos essenciais de base, como se pode verificar na Figura 2.4.

Para além destes módulos é possível instalar outros disponíveis em http://apps.openerp.

com/ ou mesmo desenvolver os próprios módulos a utilizar. É de destacar também módulos desen-

volvidos especificamente para Portugal dos quais se destacam os módulos SAF-T PT e Assinatura

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12 Estado da arte

Figura 2.4: Menu de instalação OpenERP onde é possível escolher as aplicações a instalar. [21]

Digital [22]. O primeiro módulo implementa a exportação de um ficheiro de dados para efeitos de

auditoria fiscal, de acordo com a portaria 1192/2009 de 8 de Outubro do Ministério das Finanças,

sendo este ficheiro necessário para a certificação de software de facturação [23], ou seja, para um

programa ser certificado tem de ser capaz de emitir um SAF-T. O segundo módulo implementa a

assinatura digital de facturas para (garantir autenticidade) com recurso ao OpenSSL6.

2.4 Outras opções tecnológicas

Nesta secção serão mencionadas outras soluções de Enterprise Resource Planning, comerciais

e de código aberto, destacando apenas as mais usadas, uma vez que existem inúmeras soluções

deste género.

Sistemas deste tipo tiveram uma grande taxa de crescimento na década de 90, uma vez que

as empresas preferiram investir em novos sistemas ERP em vez de preparar o seu actual, para o

problema do ano 2000.

Actualmente, as cinco soluções comerciais com mais quota de mercado, segundo um estudo

efectuado pelo Instituto Gartner, pertencem às seguintes empresas, SAP, Oracle, Sage, Infor e

Microsoft. No entanto, existem outras soluções comerciais e de código aberto, como se pode

verificar na Figura 2.5, onde é possível observar com mais pormenor as percentagens de utilização

de cada uma.

6Implementação em código aberto do protocolos SSL e TLS

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2.4 Outras opções tecnológicas 13

Figura 2.5: Quotas de mercados de soluções ERP [24]

• SAP

SAP ERP é um sistema integrado de gestão empresarial, construído pela empresa alemã

SAP AG. Neste momento é a empresa com mais quota de mercado neste tipo de aplicações,

sendo a maior parte dos clientes grandes empresas.

Trata-se de um software com uma licença comercial, acarretando custos às empresas que o

queiram implementar, tanto na aquisição das licenças como em contractos de manutenção.

O SAP ERP funciona numa arquitectura do tipo cliente-servidor, sendo o servidor consti-

tuído por uma base de dados e um sistema aplicacional, o lado do cliente é constituído por

uma aplicação apelidada “frontend”.

Este apresenta uma constituição modular, adaptando as soluções base às necessidades dos

clientes. [25]

• Oracle

A solução ERP da Oracle é conhecida como Oracle E-Business, e consiste num conjunto

de aplicações informáticas de suporte a ERP, CRM e SCM7.

Trata-se de uma solução com licença comercial, com custos de aquisição de licenças e

manutenção.

Esta, como a solução da SAP, também é constituída por módulos licenciados separadamente,

ou seja, é apenas necessário adquirir os módulos adequados às necessidades do cliente. [26]

• Sage

Sage é a terceira opção de ERP mais usada, construída pela empresa inglesa The Sage Group

plc. Esta contem três variantes, Sage ERP MAS, Sage ERP Accpac e Sage ERP X3, estando

cada uma das opções adaptada a diferentes tipos e dimensões de negócio. [27]7 Supply-Chain Management

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14 Estado da arte

• Infor

A Infor Global Solutions é uma empresa dos Estados Unidos da América, especializada em

software de gestão empresarial, ERP, dispondo de várias soluções para diferentes tipos e

dimensões de empresas. [28]

• Microsoft

O Microsoft Dynamics é uma linha de software de gestão empresarial desenvolvida pela

Microsoft no qual está inserido o Microsoft Dynamics ERP. Este é sobretudo direccionado

para empresas de média dimensão. [29]

O Microsoft Dynamics ERP é constituído por quatro produtos básicos, o Microsoft Dy-

namics AX projectado para ajudar as organizações a fazer negócios em diferentes locais

e países padronizando os processos, o Microsoft Dynamics GP para ajudar as empresas

na adaptação a novas oportunidades e ao crescimento do mercado, o Microsoft Dynamics

NAV projectado para ajudar as organizações a optimizar processos de negócio específicos

da industria e o Microsoft Dynamics SL serve para obter relatórios e análises de negócios e

automatizar projectos ao longo de toda a organização. [29]

Para além destas soluções destacam-se a Primavera e a Gestix, uma vez que são de origem

portuguesa. Por outro lado, existem outras não comerciais, ou seja, de código aberto, como por

exemplo, Compiere, Dolibarr, Openbravo, WebERP, entre outras.

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Capítulo 3

Trabalho a desenvolver

Neste capítulo será apresentado um resumo do trabalho desenvolvido no segundo semestre do

ano curricular 2010/2011 e a desenvolver no primeiro semestre do ano curricular 2011/2012.

3.1 2o Semestre 2010/2011

O trabalho realizado neste periodo foi:

• Levantamento de ferramentas disponíveis para a elaboração de documentos encontrando

duas possíveis soluções, Microsoft Word, OpenOffice Writer ou LaTeX. Tendo optado pelo

uso do LaTeX.

• Pesquisa bibliográfica acerca do projecto incidindo com mais ênfase em ferramentas de

ERP.

• Familiarização da ferramenta proposta para a dissertação,o OpenERP , requisitos mínimos,

aplicações necessárias (dos quais se destaca a base de dados PostgreSQL), entre outros.

• Pesquisa de algumas alternativas ao OpenERP presentes no mercado.

• Aprofundação dos conhecimentos nas linguagens de programação que serão mais usados ao

longo do projecto.

• Elaboração do próprio “Relatório Final de Preparação da Dissertação”;

• Criação de uma versão inicial da página Web da dissertação (http://paginas.fe.up.pt/ ee05128/dissertacao/)

em WordPress1.

1Plataforma de gestão de conteúdos

15

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16 Trabalho a desenvolver

3.2 1o Semestre 2011/2012

O trabalho a realizar terá início no primeiro semestre do ano curricular 2011/2012, a começar

a 26 de Setembro de 2011.

Numa fase inicial, o trabalho consistirá na familiarização do modo de funcionamento bem

como da arquitectura do sistema operativo IPBrick.ICe da ferramenta OpenERP . Para tal, serão

estudadas as diferentes ferramentas, bem como efectuados testes às diversas funcionalidades de

cada uma (trabalho já iniciado).

Numa segunda fase será feito um estudo de como serão implementadas as funcionalidades

pretendidas pelo OpenERPno Sistema de Gestão Documental e Workflow.

De seguida, as funcionalidades pretendidas serão desenvolvidas e integradas no sistema ope-

rativo IPBrick.IC .

Por fim, será reservado um mês para a escrita da dissertação e preparação da sua apresentação.

Para melhor compreensão da calendarização das tarefas é possível analisar a tabela 3.1 e o

diagrama de Gantt 3.1.

Tabela 3.1: Escalonamento do plano de trabalhos

Tarefa Duração Data de Início Data de FimEstudo do SO IPBrick , do SGDW iPortalDoce do OpenERP

2 semanas 2011-09-26 2011-10-09

Concepção do módulo de integração com oSO e entre as aplicações de SGDW e ERP

2 semanas 2011-10-10 2011-10-23

Desenvolvimento da integração entre siste-mas

11 semanas 2011-10-24 2012-01-08

Redacção final da Dissertação 4 semanas 2012-01-09 2012-02-03

Figura 3.1: Diagrama de Gantt do planeamento das tarefas.

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Capítulo 4

Conclusão

O recurso a ferramentas de gestão documental resulta numa organização e disponibiliza-

ção mais eficiente dos recursos, incita também uma drástica redução de documentos em papel,

transportando-os para formato electrónico.

A utilização de sistemas de workflow fomenta uma maior eficiência a nível operacional, me-

lhorando a qualidade dos serviços prestados e um aumento da produtividade.

O iPortalDoc agrega as duas ferramentas, um sistema de gestão documental com um sistema

de workflow, para além de outras características não mencionadas anteriormente.

O OpenERP é das melhores soluções de gestão empresarial de código aberto neste momento,

oferecendo diversas capacidades de integração interfuncional, possibilitando uma administração

do negócio ao mais alto nível.

Em conclusão, verifica-se que tanto o Sistema de Gestão Documental e WorkflowiPortalDoc

como o OpenERP são ferramentas essenciais ao bom funcionamento de uma empresa, complementando-

se mutuamente quando usadas de forma colaborativa. Sendo ferramentas de código aberto faz que

este projecto seja bastante viável, tendo em conta o auxílio proporcionado por parte de comunida-

des de apoio.

17

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18 Conclusão

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Referências

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[4] The Internet Society. The secure hypertext transfer protocol, 1999. Disponível em http://www.ietf.org/rfc/rfc2660.txt, acedido a última vez em 27 de Junho de 2011.

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[9] The GNOME Project e PyGTK Team. About pygtk, 2009. Disponível em http://www.pygtk.org/about.html, acedido a última vez em 27 de Junho de 2011.

[10] iPortalMais. IPBrick , 2010. Disponível em http://www.iportalmais.pt/index.php?oid=89, acedido a última vez em 10 de Junho de 2011.

[11] iPortalMais. IPBrick.IC comunicações empresariais, 2010. Brochura do sistema IPBrick.IC .

[12] iPortalMais. IPBrick.4CC , 2011. Brochura do sistema IPBrick.4CC .

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[14] iPortalMais. IPBrick.KAV , 2010. Disponível em http://www.ipbrick.pt/index.php?oid=341, acedido a última vez em 10 de Junho de 2011.

[15] iPortalMais. IPBrick.SOHO , 2011. Disponível em http://www.ipbrick.pt/index.php?oid=342, acedido a última vez em 10 de Junho de 2011.

[16] iPortalMais. IPBrick.SCHOOL , 2011. Disponível em http://www.ipbrick.pt/index.php?oid=2017, acedido a última vez em 10 de Junho de 2011.

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20 REFERÊNCIAS

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[18] Sara Piteira Mota. Gestão documental. Suplemento Digital, Diário Económico, páginasI–XI, Julho 2005.

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[24] Quora. What are the most common erp systems used by largecompanies?, 2011. Disponível em http://www.quora.com/What-are-the-most-common-ERP-systems-used-by-large-companies,acedido a última vez em 05 de Julho de 2011.

[25] SAP AG. Erp software from sap, 2011. Disponível em http://www.sap.com/solutions/business-suite/erp/index.epx, acedido a última vez em 05 de Julhode 2011.

[26] Oracle. Oracle e-business suite, 2011. Disponível em http://www.oracle.com/us/products/applications/ebusiness/index.html, acedido a última vez em 05 deJulho de 2011.

[27] Sage. Sage erp solutions, 2011. Disponível em http://www.sageerpsolutions.com/, acedido a última vez em 05 de Julho de 2011.

[28] Infor. Enterprise resource planning solutions from infor, 2011. Disponível em http://www.infor.com/solutions/erp/, acedido a última vez em 05 de Julho de 2011.

[29] Microsoft. Microsoft dynamics erp solutions, 2011. Disponível em http://www.microsoft.com/en-us/dynamics/erp.aspx, acedido a última vez em 05 de Julhode 2011.