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Integração de Políticas Públicas e seus desafios Rômulo Paes de Sousa Secretário Executivo do MDS Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2011.

Integração de Políticas Públicas e seus desafios Rômulo Paes de Sousa Secretário Executivo do MDS Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2011

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Integração de Políticas Públicas e seus desafios

Rômulo Paes de SousaSecretário Executivo do MDS

Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2011.

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Transição da Política Pública

Baseado em programas Incipiência na definição do direito

Marco jurídico

Indefinição quanto à força de trabalho adequada Sobreposição, redundância, desperdício e baixa

efetividade Cobertura reduzida Incipiência no modelo de avaliação e monitoramento Transparência pública/ participação social esporádica

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Etapa Pré-Sistêmica da Proteção Social (2003 a 2005)

Implementação de novos programas;

Racionalização do modelo de gestão: Desenho e Identificação dos Programas; Normatizações; Constituição do MDS; Convergência: Assistência Social / SAN / Bolsa

Família; Descentralização das políticas.

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Exemplo: Programa Bolsa Família

Articula três dimensões específicas:

Alívio imediato da pobreza, por meio da transferência direta de renda;

Contribuição para a redução da pobreza entre gerações, por meio do cumprimento das condicionalidades;

Articulação com outras políticas públicas, de forma a desenvolver as capacidades das famílias beneficiárias.

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Baseado em sistemas Marco jurídico mais delineado Surgimento ou revisão do papel das corporações Maior definição de papéis, maior efetividade Ampliação do acesso Presença de modelo de avaliação e monitoramento Controle social Participação social

Características

MODELO SISTÊMICO

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MODELO SISTÊMICO

Consolidação e articulação das ações:

Estado como agente aglutinador de iniciativas não articuladas.

Formação pragmática de Sistema:

SUAS – Definição da abordagem, dos meios e métodos de trabalho;

PBF – Definição de critérios de elegibilidade, valor do benefício, entre outros.

Etapa Sistêmica da Proteção Social

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Lógica Sistêmica da Proteção Social

Níveis do sistema de proteção social

1º Nível

2º Nível

3º Nível

Assistência Social

BPC

Serviços

Serviços de Média e Alta

Complexidade

Benefícios de Suplementação

MODELO SISTÊMICO

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Exemplo: Integração baseada no compartilhamento de ferramentas

MODELO SISTÊMICO

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Exemplo: Integração baseada no equipamento público

MODELO SISTÊMICO

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Financiamento Componente tecnológico

Corporações

Burocratização

Judicialização

Baixa qualidade dos serviços

Limitações da abordagem setorial

Desafios

MODELO SISTÊMICO

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Abordagem intersetorial

Mais eficiente, porém mais caro Preenche lacunas orçamentárias

Efeito inercial da disputa orçamentária

Maior efetividade Padrão externo na definição de qualidade

Redução do efeito corporativo

Características

MODELO INTERSETORIAL

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EXTREMA POBREZA = 16,2 MILHÕES DE PESSOAS

12,0% tem até 4 anos;

39,9% tem até 14 anos de idade = cerca de quatro em cada dez indivíduos em extrema pobreza no Brasil;

47,1% tem até 17 anos;

50,8% tem até 19 anos de idade.

Brasil Sem Miséria: Perfil da extrema pobreza

MODELO INTERSETORIAL

PLANO BRASIL SEM MISÉRIA

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Objetivo GeralPromover a inclusão social e produtiva da população extremamente pobre, tornando residual o percentual dos que vivem abaixo da linha da extrema pobreza

Objetivos EspecíficosElevar a renda familiar per capitaAmpliar o acesso aos serviços públicos, ações de cidadania e bem estar socialAmpliar o acesso às oportunidades de ocupação e renda através de ações de inclusão produtiva nos meios urbano e rural

BSM: Objetivos

MODELO INTERSETORIAL

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MAPA DA POBREZA 16,2 MILHÕES*

ELEVAÇÃO DA RENDA PER CAPITA

AUMENTO DAS CONDIÇÕES DE BEM-ESTAR

Aumento das capacidades e oportunidades

Eixo Inclusão Produtiva

Eixo Acesso a serviços públicos

Eixo Garantia de Renda

BSM: Eixos de Atuação

MODELO INTERSETORIAL

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URBANO

INCLUSÃO PRODUTIVA

RURAL

• Acesso aos meios de produção• Assistência técnica e acompanhamento das famílias• Acesso aos mercados• Autoconsumo

• Acesso aos meios de produção• Assistência técnica e acompanhamento das famílias• Acesso aos mercados• Autoconsumo

Aumento da produção

Geração de ocupação e renda

• Qualificação profissional• Intermediação/oportunidades • Economia solidária• Microcrédito• Microempreendedor individual - MEI

• Qualificação profissional• Intermediação/oportunidades • Economia solidária• Microcrédito• Microempreendedor individual - MEI

BSM: Eixo de Inclusão Produtiva

MODELO INTERSETORIAL

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INTERMEDIAÇÃO DE MÃO DE OBRA

ENCAMINHAMENTOS

POSTO DE ATENDIMENTO

QUALIFICAÇÃOMICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

OCUPAÇÃO E RENDA

MAPA DE OPORTUNIDADES

ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

BSM: Estratégia para o Meio Urbano

MODELO INTERSETORIAL

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BSM: Estratégias para o Meio Rural

MODELO INTERSETORIAL

ACOMPANHAMENTO E FAMÍLIAS

SEMENTES

CRÉDITO

AUMENTO DA PRODUTIVIDADE

ACESSO A MERCADOS AUTOCONSUMO

ÁGUA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

MAPEAMENTO DE DEMANDAS

TRANSFERÊNCIA TÉCNOLÓGICA

MONITORAMENTO DE ACESSO E RESULTADOS

PROMOÇÃO E PROTEÇÃO

SOCIAL

FORNECIMENTO DE BENS

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BSM é intersetorial e/ou intersistêmico?

BSM é uma reforma do Estado ou esforço extraordinário de Estado?

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Obrigado!

Rômulo Paes de Sousawww.mds.gov.br

+ 55 (61) 3433-1089