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PRODUÇÃO DO OAC Interação entre línguas e culturas – Spanglish : um caso LUCIANE SANTOS FRANZE [email protected] IDENTIFICAÇÃO Autor: Luciane Santos Franze Estabelecimento: Colégio Estadual Dr. Francisco de Azevedo Macedo Ensino: Médio Disciplina: Língua Estrangeira Moderna Conteúdo Estruturante: Discurso Conteúdo Específico: Cultura - Ensino de línguas Estrangeiras: O Inglês como foco. Cor do conteúdo: Azul Palavras chaves: cultura, língua, complementação, interação. 1- RECURSO DE EXPRESSÃO TÍTULO: Complementação e interação entre línguas e culturas – Espanglês – um caso. 1.1 Problematização do conteúdo RELATO: As línguas se complementam, interagem entre si e se expõem aos povos ao qual estão vinculadas. O Inglês, por motivos econômicos, físicos ou pela globalização interfere em outras línguas e culturas. Observamos isso no Português e particularmente no Espanhol (ESPANGLÊS ou SPANGLISH). Com exemplos práticos, os alunos poderão aceitar mais facilmente esta interferência lingüística. Poderemos também nos utilizar das Inteligências Múltiplas para atingir os objetivos educacionais e lingüísticos a que nos propomos. TEXTO: A língua é mais do que um sistema para comunicação. Envolve a pessoa como um todo, com sua cultura, educação e processos comunicativos desenvolvidos. A linguagem é central ao conceito de cultura, pois está em uma relação dialética com ela: ao mesmo tempo em que comunicação é um processo cultural, ela possibilita a existência da cultura como sistema de crenças e valores

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PRODUÇÃO DO OAC Interação entre línguas e culturas – Spanglish : um caso LUCIANE SANTOS FRANZE [email protected] IDENTIFICAÇÃO Autor: Luciane Santos Franze Estabelecimento: Colégio Estadual Dr. Francisco de Azevedo Macedo Ensino: Médio Disciplina: Língua Estrangeira Moderna Conteúdo Estruturante: Discurso Conteúdo Específico: Cultura - Ensino de línguas Estrangeiras: O Inglês como foco. Cor do conteúdo: Azul Palavras chaves: cultura, língua, complementação, interação. 1- RECURSO DE EXPRESSÃO TÍTULO: Complementação e interação entre línguas e culturas – Espanglês – um caso. 1.1 Problematização do conteúdo RELATO: As línguas se complementam, interagem entre si e se expõem aos povos ao qual estão vinculadas. O Inglês, por motivos econômicos, físicos ou pela globalização interfere em outras línguas e culturas. Observamos isso no Português e particularmente no Espanhol (ESPANGLÊS ou SPANGLISH). Com exemplos práticos, os alunos poderão aceitar mais facilmente esta interferência lingüística. Poderemos também nos utilizar das Inteligências Múltiplas para atingir os objetivos educacionais e lingüísticos a que nos propomos. TEXTO: A língua é mais do que um sistema para comunicação. Envolve a pessoa como um todo, com sua cultura, educação e processos comunicativos desenvolvidos. A linguagem é central ao conceito de cultura, pois está em uma relação dialética com ela: ao mesmo tempo em que comunicação é um processo cultural, ela possibilita a existência da cultura como sistema de crenças e valores

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compartilhados. Nesses termos, para conhecer a cultura é fundamental conhecer a língua e vice-versa.

. Sem os componentes culturais embutidos na língua, o sucesso da comunicação passa a depender grandemente do esforço e da habilidade do falante menos competente em sustentar a comunicação e não da dinâmica social de boa vontade que deve se estabelecer entre ele e o falante mais competente.

Outro fator que pode dificultar a comunicação é a formação de estereótipos discriminatórios (de raça, identidade nacional, etc.) no contexto de língua estrangeira e infelizmente, este é freqüente e quase inevitável, mas a sua verbalização, reforço ou fortalecimento são resultantes do modo como a interação com outro falante possibilita ou impede essa verbalização (Tusting, Crawshaw & Callen, 2002:669). O importante aqui é que possibilitemos ao nosso aluno não apenas aprender conteúdos da língua ou obter informações pontuais sobre a cultura-alvo, mas construir conhecimento intercultural a partir dessa experiência pedagógica: discutindo a visão que o Outro tem de nós, determinando se aceitamos ou rejeitamos essa visão e comparando semelhanças e diferenças entre as concepções de mundo nas duas culturas. .

A sala de aula de língua estrangeira é um local onde se estabelece o contato com formas de entendimento diferentes daquelas legitimadas pela cultura nacional. É um espaço de encontro com diferentes procedimentos de construção da realidade, de confronto entre maneiras de produzir sentidos e de se perceber no mundo, não características daquelas que a língua materna nos apresenta. Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais para Línguas Estrangeiras do Estado do Paraná – Versão Preliminar (2005: 155), “ao ensinar uma LEM, não se ensina simplesmente um código lingüístico transparente e neutro, dissociado dos processos de construção de identidades, dos contextos envolvidos na interação. Ensina-se a perceber possibilidades de construção de significados, a elaborar procedimentos interpretativos e a construir sentidos do e no mundo”. Desse modo, dentro da perspectiva de língua como discurso, ensinar línguas estrangeiras é ensinar procedimentos interpretativos determinados por culturas outras que não a cultura da língua materna; aprender uma língua estrangeira é, por sua vez, aprender procedimentos interpretativos de construção de sentidos, de percepções de mundo diferenciadas, independentemente do grau de proficiência atingido. Assim, o espaço de sala de aula é percebido como local de formação de subjetividades. A língua não deve ser ensinada tendo a própria língua como fim, mas a comunicação que, por sua vez, é facilitada pelo conhecimento da cultura do falante da outra língua. Assim procuramos demonstrar aqui o que ocorre quando as línguas inglesa e espanhola se interagem, no sentido de representar suas culturas e de unir os seus povos. O spanglish é uma demonstração clara da inter-relação de uma língua com a outra e isto também ocorre com o Português, onde verificamos a influência marcante do inglês no nosso vocabulário, nas nossas músicas, na mídia e em tantos outros campos. Esta interação ocorre num processo claro de quebra de barreiras lingüísticas e conseqüentemente culturais

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Dentro da sala de aula o professor deve se munir de mecanismos diversos para facilitar a interpretação de culturas e de conhecimentos, por isso, o uso das Inteligências Múltiplas, como forma e ferramenta para conseguirmos atingir o potencial de cada aluno. Referências Bibliográficas RAMOS, W. M. A pluralidade cultural e a construção da identidade do professor. Disponível em: <http://br.geocities.com/interculturalidade/index.htm> Acesso em: 02 out. 2007 GAETA M. A. Pluralidade cultural – O contexto e o espaço. Disponível em: < http://br.geocities.com/interculturalidade/index.htm > Acesso em 02 out. 2007 CUNHA, M. A. A; BERTONI, N. Linguagens e pluralidade cultural. Disponível em: < http://br.geocities.com/interculturalidade/index.htm > Acesso em 02 out. 2007 MOTTA-ROTH, D. Nós e os outros: Competências Comunicativas Interculturais no ensino de língua estrangeira, Fórum de línguas estrangeiras, ( 8 e 9 de setembro) – Mesa Redonda: Multiculturalismo e ensino de línguas. ( 2003 ). Disponível em: < http://br.geocities.com/interculturalidade/index.htm > Acesso em: 02 out. 2007 Schütz, R. "Motivação e Desmotivação no Aprendizado de Línguas" English Made in Brazil. Disponível em: < http://www.sk.com.br/sk-motiv.html >. On-line. 10 de novembro de 2003. Acesso em: 10 out. 2007. PARANÁ. Secretaria da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Versão Preliminar. 2005. 2- RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO 2.1 Investigação Disciplinar Título: Spanglish – A relação do futuro Texto: A partir do texto (notícia) abaixo é possível observarmos que os latinos já são a minoria mais numerosa dos Estados Unidos, e que a partir disso está surgindo uma língua híbrida, não apenas oralmente como também por escrito, decorrente da mistura do inglês com o espanhol, o espanglês ou Spanglish e, portanto, se faz necessário entendermos como isso se deu.

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Department of journalism- College of Liberal Arts - California State

University, Long Beach – Department of Journalism Minority students in the newsroom

By Ryan Kadowaki

“Yvette Cabrera had been called a racist. She received an angry message from a man criticizing her for only covering the Latino community in her column for the Orange County Register.

Cabrera immediately addressed his concern by calling him back and explaining to him that the paper strived to accurately reflect the community. After all, changing demographics suggest that by 2050, 1 in 4 Americans will be of Latino descent. The next day, Cabrera came in and had another message from the same man. Only this time, it was an apology.

“Spanish-language media are also growing by leaps and bounds,” Reis (Dr. Raul Reis, an associate journalism professor at Cal State Long Beach) said. “They desperately need Hispanic professionals who are bilingual and can work in those communities.” Last update: 8/29/06 Disponível em: http://www.csulb.edu/colleges/cla/departments/journalism/issues/diversity.html Acessado em 18 dez. 2007. Um exemplo de como o espanglês está se difundindo como língua híbrida está neste curto diálogo: Anita: Hola,good morning, como estás? Mark: Well, y tú? Anita: Todo bien. Pero tuve problemas parquendo mi carro this morning? Mark: Si, I know. Siempre hay problemas parquendo in el área at this time. Será que este fenômeno como este de hibridização ocorreu, ocorre ou pode ocorrer no Brasil? Como se pode constatar isso?

2.2 Perspectiva Inderdisciplinar

Título: Encontro possível – O diálogo com a Geografia, a História e a Sociologia.

Texto:

A interculturalidade está muito presente no ensino da língua estrangeira e também permeia todas as áreas do conhecimento humano, pois é por meio da cultura do outro que podemos conhecer a nossa própria cultura.

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Num país como o nosso, com uma extensão que cria paisagens geográficas (e, conseqüentemente, humanas) tão distintas e com suas já conhecidas desigualdades sociais, a adequada interpretação do multiculturalismo e da influência de um idioma no outro é uma questão fundamental não só para os governos que se quiserem democráticos, como para qualquer projeto educacional baseado na igualdade, no desenvolvimento da identidade e no respeito ao diferente. Pensando nisso, como a geografia e a história podem nos ajudar a entender melhor esta intervenção lingüística que ocorre entre países vizinhos e em outras vezes, devido a situações econômicas e políticas? Será que o Spanglish ocorre em todas as regiões dos Estados Unidos? Através destas questões pode-se fazer uma pesquisa adicional com os alunos.

Assim ao contemplar este assunto em sala de aula o professor precisa abordar aspectos geográficos, históricos, sociológicos, políticos e outros que consigam através da interdisciplinaridade, tratar da complementação e interação entre línguas diferentes, pois raramente um problema se encaixa unicamente dentro dos limites de uma só disciplina, portanto, cabe ao professor fazer o elo entre as diferentes disciplinas para que o aluno perceba que uma coisa está ligada à outra.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CUNHA, Maria Antonieta Antunes; BERTONI, Nilza – Linguagens e pluralidade cultural. Disponível em:<http://br.geocities.com/interculturalidade/index.htm> .Acessado em 02 out. 2007

2.3 Contextualização

Título: Usos e frutos da Interculturalidade na educação escolar Texto:

Vivemos uma época em que a consciência de que o mundo passa por transformações profundas é cada dia mais forte. Portanto, é possível afirmar que a perspectiva intercultural em educação não pode ser dissociada da problemática social e política presente em cada contexto. Relações culturais e étnicas estão permeadas por relações de poder. Daí seu caráter muitas vezes contestador, conflitivo e mesmo socialmente explosivo. Quando o aluno resiste em aprender inglês por ser a língua de grandes potências, talvez sua posição mude ao considerar que este idioma é também falado em países não tão poderosos e que a comunicação entre os povos é facilitada pelo uso desta língua, tanto no cotidiano como nas relações internacionais.

A cultura escolar predominante nas nossas escolas se revela como "engessada", pouco permeável ao contexto em que se insere, aos universos culturais das crianças e jovens a que se dirige e à multiculturalidade das nossas sociedades. Na língua a interculturalidade se faz presente quando encontramos interferências lingüísticas no dia a dia das pessoas e cabe a escola “desengessar”

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esta cultura. Como? Por meio da desmistificação de que uma língua é melhor ou mais importante que outra, por exemplo. "Os/as educadores/as não poderão ignorar, no próximo século, as

difíceis questões do multiculturalismo, da raça, da identidade, do poder, do conhecimento, da ética e do trabalho que, na verdade, as escolas já estão tendo de enfrentar. Essas questões exercem um papel importante na definição do significado e do propósito da escolarização, do que significa ensinar e da forma como os/as estudantes devem ser ensinados/as para viver em um mundo que será amplamente mais globalizado, high tech e racialmente diverso que em qualquer outra época da história" (GIROUX, 1995, p.88).

“Todas as culturas possuem processos internos que lhes permitem manterem-se como diferentes e singulares, ao mesmo tempo em que estabelecem relações e vínculos com outras culturas através de negociações que lhes permitem seguir vivendo no meio de outras ou da assimilação e acomodação de elementos destas culturas para sua vida própria. Esta dupla dimensão de relações internas e externas se dá em relação ao contexto e ao espaço em que se desenvolve cada cultura" (JÓRDAN, 1996, p.19)

A educação intercultural, favorecida pela tecnologia (Internet, por exemplo) e pelo “modus vivendi” da sociedade do século XXI, não pode ser reduzida a algumas situações e/ou atividades realizadas em momentos específicos ou por determinadas áreas curriculares, nem focaliza sua atenção exclusivamente em determinados grupos sociais. Trata-se de um enfoque global que deve afetar a cultura da escola como um todo, a todos os atores e a todas as dimensões do processo educativo, assim como a cada uma das escolas e ao sistema de ensino como um todo. Vejo como apropriado através deste entendimento, utilizar-se de atividades que enfoquem as Inteligências Múltiplas, pois estas procuram priorizar as características de aprendizado de cada aluno. Quando forem propostas atividades buscaremos fornecer alguns exemplos de como fazer isso.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

GIROUX, H. Praticando Estudos Culturais nas Faculdades de Educação; in: Silva, T. T. (org) Alienígenas na sala de aula. Porto Alegre: Artes Mádicas, 1995. JORDÁN, J. A. Propuestas de Educación Intercultural BarcelonaPropuestas de Educación Intercultural BarcelonaPropuestas de Educación Intercultural BarcelonaPropuestas de Educación Intercultural Barcelona: CEAC, 1996. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/veracandau/candau_interculturalidade.html > Acessado em: 05 nov. 2007 3333---- RECURSOS DIDÁTICOS RECURSOS DIDÁTICOS RECURSOS DIDÁTICOS RECURSOS DIDÁTICOS

3.1 Sítios

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Título do sítio: O que é spanglish? Disponível em: <http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/conteudo_125175.shtml > Acessado em: novembro / 2007 Comentários: O sítio da revista SuperInteressante disponibiliza um artigo publicado em 2004, edição de novembro, que nos dá uma explicação do que é Spanglish e também nos fornece alguns dados históricos sobre esta forma híbrida de comunicação. Título do sítio: Espanglês: Falando a língua louca – Ilan Stavans Disponível em: <http://usinfo.state.gov/journals/itsv/0807/ijsp/spanglish.htm > Acessado em: outubro/ 2007 Comentários: O Sítio do Departamento de Estado Americano disponibiliza artigo escrito por Ilan Stavans que explica como e por que o espanhol e o inglês se misturaram nos Estados Unidos para criar uma língua híbrida, cada vez mais usada não apenas oralmente como também por escrito. Título do sítio: Spanglish – Como o humor conta uma história séria Disponível em: < http://hollywood.weblog.com.pt/arquivo/2005/04/spanglish.html > Acessado em: outubro / 2007 Comentários: O Sítio Hollywood blog - Jornal sobre a 7ª arte, disponibiliza um artigo publicado em 2005, edição de 11 de abril, onde este nos fornece uma resenha do filme Spanglish, um filme de valores, de questões, de raízes, de idéias e de culturas que convivem lado a lado. Título do sítio: Interculturalidade – Direitos Humanos na Internet Disponível em: < <http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/veracandau/candau_interculturalidade.html > Acessado em: novembro / 2007 Comentários: Este é o endereço do sítio da Rede de Direitos Humanos e Cultura escrito por Candau.V.M. onde ele disponibiliza esse artigo que faz uma análise da interculturalidade na educação escolar, mostrando que a perspectiva intercultural

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em educação não pode ser dissociada da problemática social e política presente em cada contexto. Mostra o que é educação intercultural e o que não é, exemplifica multiculturalidade e como trabalhá-la no contexto escolar. Título do sítio: Repórter Social – Filmes da Mostra revelam dura realidade de imigrantes Disponível em: < http://www.reportersocial.com.br/noticias.asp?id=212&ed=cultura Acessado em: outubro / 2003 Comentários:

Este site apresenta uma lista de filmes alternativos sobre imigrantes de diversas nacionalidades. 3.2 Sons e vídeos Vídeo * Título 1: Spanglish * Direção: James L. Brooks; Produtora: Columbia Pictures; Duração: 02:11 min Local da Publicação: Estados Unidos Ano: 2004; Sinopse disponível em: < http://www.spanglishmovie.com > Para assistir ao Trailer do filme acesse: http://br.youtube.com/watch?v=DOmPlChHYZg ou http://br.youtube.com/watch?v=f9OvzYn3l8k

* Sinopse:

Flor Moreno (Paz Vega), uma linda mexicana, que após ser abandonada pelo marido no México resolve se mudar com a filha pequena para os EUA. Após seis anos de EUA, vai trabalhar como empregada para a emergente e problemática família Clasky (chefiada por Adam Sandler e Téa Leoni). Lá, Flor tem de lidar com a barreira lingüística, com o crescimento de Cristina e o excêntrico modo de vida dos Clasky. O resultado é um conflito inteligentemente perceptivo de culturas e valores, e um olhar deliciosamente honesto sobre os compromissos que modificam completamente a vida como casamento, filhos e dedicação à família.

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John Clasky (Adam Sandler) is a devoted dad whose skills as a chef have afforded his family (Téa Leoni, Cloris Leachman) a very upscale life, including a summer home in Malibu and a breathtaking new housekeeper, Flor (Paz Vega), who has recently emigrated to L.A. from Mexico, and is trying to find a better life for her remarkable daughter, Cristina (Shelbie Bruce), who is rapidly embracing the American way of life. When Flor and Cristina move in with the Claskys for the summer, Flor has to fight for her daughter's soul as she discovers that life in a new country is perilous...especially when you're being embraced by an affluent, eccentric American family!

* Comentário:

Este filme vai nos possibilitar a observação deste fenômeno que vem ocorrendo nos EUA, onde o Espanhol tornou-se a língua não oficial mais difundida em diversas regiões. Surge então o Espanglês (Spanglish), mistura do espanhol com o inglês, fato este que ocorre devido ao grande número de imigrantes latinos. A personagem do filme tenta manter intactos seus valores, sua cultura, mas a convivência com uma família tipicamente americana faz com que ela perceba a necessidade de falar a língua deles, principalmente para não perder sua filha que já está encantada com a vida Americana.

* Título 2: Dirt

* Direção: Nancy Savoca

* Produtora: Canned Pictures Inc Exile Films

* Duração: 1:33

* Local da Publicação: Estados Unidos

* Ano: 2005

* Sinopse disponível em: http://www.nalip.org/newyork/dirt.htm

* Sinopse:

Dirt é uma produção norte-americana que conta a história de uma salvadorenha que trabalha como faixineira nas regiões ricas de Manhattan. Com o desemprego do marido e a perda de um cliente, ela não pode mais mandar dinheiro para El Salvador, onde o casal está construindo uma casa. Dirigido por Nancy Savoca, o filme também aborda as dificuldades culturais dos imigrantes, através dos conflitos do casal com o filho, cada vez mais rebelde e americanizado.

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* Comentários:

Este filme nos ajuda perceber como é forte a influência que uma cultura pode exercer sobre a outra, principalmente nos jovens, pois o filho do casal começa a demonstrar comportamentos típicos da cultura americana e é a partir daí que surgem os conflitos. A interculturalidade existe em todos os aspectos e, portanto, se faz necessário conhecer e retirar aquilo que de bom existe em cada uma delas, isto é uma das conseqüências de se viver neste mundo globalizado.

Áudio-CD/MP3

* Título da Música 1: Beautiful Liar (Spanglish Version)

* Executor/Intérprete: Beyoncé

* Título do CD: B’Deluxe Edition

* Número da Faixa: 23

* Nome da Gravadora: Sony & BMG

* Ano: 2007

*Letra da música disponível em: <http://beautifulliarspanglishversion.beyonce.letrasdemusicas.com.br >

* Local: Estados Unidos

* Texto (letra): Parte dela

Beyoncé - Beautiful Liar (Spanglish Version)

Ay, Ay, Ay

Nobody likes being played

Beyonce, Beyonce

Shakira, Shakira

(Hey) He said I'm worth it, his one desire

Yo conosco cosas del que tu no quieres ni saber

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He kissed me, his one and only, (yes) beautiful Liar

Solo por placer nuestra amistad no vamos a perder

A mi tambien

Why are we the ones who suffer

No hay que caer

He won't be the one to cry

(Ay) Let's not kill the karma

(Ay) Let's not start a fight

(Ay) It's not worth the drama

For a beautiful liar

Nos va dividir? No!

No nos va a exitar

Vamos a sufrir?

Por un bello embustero (...) Este clip mostra “O que é Spanglish e seu futuro” tendo a música “Beautiful Liar como pano de fundo. Muito Interessante. Disponível em:< http://br.youtube.com/watch?v=x9fc-8o8n90 >Acessado em: Novembro 2007 Neste sítio você irá encontrar o clip da musica “Beautiful Liar” versão Spanglish: Disponível em:< http://br.youtube.com/watch?v=OMkjuejxvZA&feature=related > Acessado em Dezembro/2007 * Comentário: Esta música mostra como o Espanglês está muito presente nos EUA, pois até mesmo cantores estão se preocupando em fazer suas músicas também na versão Spanglish, como é o caso de Beyoncé, Ricky Martin e de outros cantores. * Título da música 2: Jaleo (versão Spanglish)

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* Executor/Intérprete: Ricky Martin * Título do CD: Almas Del Silencio * Número da Faixa: 13 * Nome da Gravadora: * Ano: 2003 * Disponível em: <http://vagalume.uol.com.br/ricky-martin/jaleo-(spanglish).html> * Local: * Texto (letra): Parte dela Ricky Martin - Jaleo (Spanglish) I have lived a thousand lives or more Stolen broken hearts behind closed doors Seen the seven wonders of the world And everywhere I go your name is in my soul Take me back and make it happen Get on the floor, cause a chain reaction Dame jaleo leo leo leo leo la Dame jaleo leo leo leo leo la No te detengas no me esquives Dejate llevar Porque esta noche tu serás mia Dame jaleo leo leo leo leo la Dame jaleo leo leo leo leo la Hypnotize you by the gypsy moon And if for one night you will be mine I can feel you underneath my skin You're the reason for the shape I'm in On your lips I kiss, it tastes of sin I wanna take your naked heart into my hands Atrapado, moribundo Con esas ganas de bailar contigo Dame jaleo leo leo leo leo la Dame jaleo leo leo leo leo la

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No te detengas no me esquives Dejate llevar Porque esta noche tu serás mia (...) * Para assistir ao clip da música acesse: <http://br.youtube.com/watch?v=_1iZPfsk5Rk > Comentário: Esta música de Ricky Martin também nos fornece uma idéia de como o Espanhol está presente no dia a dia Americano, pois a influência hispânica é muito grande. 3.3 Proposta de Atividades ATIVIDADE Nº 1 * TITLE: SPANGLISH WARM UP – The teacher can start his/her class by asking the students what they know about culture and if there is some other cultural influence in their families. The students can answer in English or in Portuguese. 1.0 Activity about the film. After this warm up, the teacher can show the film “Spanglish”, by James L. Brooks, and ask them to make notes during the film about these YES or NO questions. (The teacher writes them on the board or gives them a Xerox copy with the questions) QUESTIONS:

1. Was there a cultural barrier between Flor and the Clesky family? 2. Do you think it’s possible to live side by side with someone from another

culture? 3. Is it important to know another language? 4. Would the fact of knowing English help Flor to deal with her daughter? 5. Is immigration something common nowadays?

2.0 In the next class we can get back to these questions and explore them orally. (It can be done in Portuguese). The students have to give reasons why they answered “yes” or “no”.

3.0 After this discussion, the students can write a short text in Portuguese about

linguistic adventures and misadventures when you live in another country. The Portuguese teacher can help.

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ATIVIDADE Nº 2 * TITLE: * TEXT: The Brazilian Day *Referências: <http://www.barrypopik.com/index.php/new_york_city/entry/brazilian_day/> Acessado em: 07 fev. 2008 After reading this text, the students answer these questions in Portuguese:

1. Why are there so many Brazilian people living in the USA? What do you know about the expression “American Dream”?

2. Do you think an immigrant’s life is easy? What are the difficulties do you think a person can have while living in a foreign country?

ATIVIDADE Nº 3 * TITLE: PICTURES After showing some pictures (images) where Spanish and English are being used together, ask the students to create an advertisement where we can see the use of Portuguese and English at the same time (they can use the images from the sites below or draw their own pictures). Access these images in: (Examples) < http://www.flickr.com/photos/crackerbunny/209547373/ >

<http://www.flickr.com/photos/barelyfitz/1579356274/ >

<lsattre.blog.uol.com.br/ >

<http://robertomaxwell.com/wp-content/uploads/2007/05/sn380037.JPG>

< http://www.flickr.com/photos/blmurch/476316207/ >

ATIVIDADE Nº 4

* TITLE: Song * TEXT: Beyoncé – “Beautiful Liar” (Spanglish Version) *REFERENCE: Available in: <http://beautifulliarspanglishversion.beyonce.letrasdemusicas.com.br > Access in Nov. 2007 1.0 The teacher plays the song once. After that, he/she asks the students to pay

attention to the pronunciation. (The students must identify the use of Spanish

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and English words). If the students can’t tell the words apart, the teacher can help them with some clues.

2.0 Then, the teacher explains what “Spanglish” means (Spanish + English), and why this phenomenon is happening in the USA (immigration, globalization).

3.0 After that, the teacher divides the class into 4 or 5 groups, and gives the lyrics of the song to each group, each line of it in a separate slip of paper, so that the group, while listening to the song, has to arrange the lyrics in a correct order.

4.0 The teacher can play the song 2 or 3 times more. The winner is the group who finishes the task first.

5.0 After that, they all sing the song together. 6.0 To finish off the activity, each group translates part of the song and reads it out

loud to the rest of the class. ATIVIDADE Nº 5 * TITLE: Recipe * TEXT: “The recipe of the world’s greatest sandwich” *REFERENCE: “extra” material on the DVD of the film Spanglish, by James L. Brooks. Available in: <http://members.cox.net/jjschnebel/SpangSand.html> Access on Feb 09, 2008. The video showing how to do the sandwich. Available in: < http://br.youtube.com/watch?v=QXAJAyLdUXU > Access on Feb 10, 2008.

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1.0 The teacher reads the recipe aloud while the students listen to it. 2.0 Then, he/she asks them to say which words they already know and write them

on the board. 3.0 After that, the teacher makes them look up the new words in a dictionary. This

can be done in pairs. 4.0 The teacher divides the class into groups and each group must bring an

ingredient from the recipe for the next class. 5.0 In this next class, the students, in groups, will make their own sandwiches as

the film shows it, and also another one according to their preferences. ATIVIDADE Nº6 As atividades a seguir se relacionam às Inteligências Múltiplas, uma forma de respeitar a individualidade e a maneira própria de aprender de cada aluno. Para algumas dessas tarefas os alunos deverão ver novamente o filme (Spanglish em casa para se aterem aos detalhes. Obs: Estas tarefas têm como base o filme Spanglish, mas pode ser adaptada a qualquer outro filme ou situação. Estas atividades servem de base e não de um fim. Para estas tarefas o professor poderá dividir a turma em grupos e direcionar cada grupo para uma tarefa. 1.0 Linguistic intelligence: I- Based on the film Spanglish by James L. Brooks, ask to the students to write the scene they must liked or ask them to make a synopsis of the film or the teacher can ask to the students to change the final of the story. II- Based on what Flor is learning, answer these exercises: Available in: <http://br.youtube.com/watch?v=fwh34lPqY-s> Access on: Feb. 12, 2008.

-Complete with the Adverbs of Frequency: SEVERAL – OFTEN – NEVER – TOO MANY - ALWAYS

a. Flor ____never____ studied English. b. There are _____several_____________ sea glasses on the sand. c. Clesky ______always _____cooks well. d. There are ____too many __________reasons to learn English.

2.0 Kinesthetic intelligence: I- Based on the scene of the argument of Flor and Clesky about the money that her daughter receives, one of these groups will represent this scene. Where one will be Flor, other Clesky and another one will be Dolores (the girl). Available in: <http://br.youtube.com/watch?v=NN96Y6s5W5o&feature=related> Access in: 10/Feb./2008

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3.0 Logic/Mathematics intelligence: I- Based on the census data of Brazilian and Spanish immigrant in the USA, and vice-versa, the students must to do a survey of informations (levantamento de dados) and build graphics, tables, to show this information for the rest of the class. Available in: < http://www.brazilbrazil.com/brasusa.html > <http://www.boston.com/news/local/articles/2006/08/16/immigrant_numbers_up_15_in_state_since_2000/ > Access in: 11/Feb./2008 Spanish immigrant in the USA. Available in: <http://en.wikipedia.org/wiki/Spanish_in_the_United_States > Access in: 11/feb./2008 4.0 Visual/Space intelligence: I- After seen the film again the students of this group will choose a scene of the film with short dialogs in English for to do a puppet theater. 5.0 Musical intelligence: I- One group of the students must look for a song where the Spanglish is used and bring it to the class to sing with the class must to bring the CD and the letter for all their colleagues. They can look at the Google as “ Spanglish music” or on the You Tube. Example: Music and letter of the music: I gotta go my own way por mi camino ire- Spanglish from Vanessa Hudgens - High School Musical Available in: < http://br.youtube.com/watch?v=PYCntGDbgV4 Access on: Feb. 10, 2008. 6.0 Interpersonal intelligence: I- Talk Show – In this activity, the students will make an auditorium program where the interviewer will do some questions about immigrants’ life, using WH- Questions. For example: 1- What´s your name? 2- Where are you from? 3- How do you come here? 4- Why do you come here? 5- How are being (Como está sendo) your life here? 6- What’s your dream? 7- Are you happy in to be here? 8- Do you want to come back to your country? The students can create other questions. The responsible group for the Talk Show can give the questions to each group before start the program and give a time for them to write the answers. After a time the group of the Talk Show, call one of the each group to answer the questions. Those groups that answer correctly or have the better answer continue

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but whose those that gives wrong answers will be eliminate. The winner is that who stay until the end. 7.0 Intrapersonal intelligence: I- For this activity the teacher will give some subjects and the students will choose one of them to research into it and present to the class. For example a research about: - Interculture; - Words in English used in Portuguese; - The number of Immigrants in Brazil, their influence in the country; - The American Dream; - Influence of a language into another; and so on. 8.0 Naturalist intelligence: I- In this group the students will look at the internet what’s “Sea glasses” means and can bring to the class something of the fauna and flora or another object that we can get on a beach as shells and so on. In this site you can see the moment when Clesky ask to the children to look for the “Sea Glasses”. Available in: < http://br.youtube.com/watch?v=2X87kZ7qb48&feature> Access on: Feb.11, 2008. What’s this? The meaning of Sea Glasses is available in: <http://www.bytheseajewelry.com/interview.htm > Access in: 12/Feb/2008. After the teacher introduce all these activities, he/she asks to the students choose one of them so in groups they will perform to the class in a marked day. Ps: By these exercises the teacher will be able to observe the Multiple Intelligences in his students or at least has an idea. Good Luck! 3.4 Imagens

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http://www.flickr.com/photos/crackerbunny/209547373/

http://www.flickr.com/photos/barelyfitz/1579356274/

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http://www.flickr.com/photos/blmurch/476316207/

Comentário:

Estas imagens mostram a influência, a complementação e a interação de outras línguas e culturas em muitos setores, principalmente na língua. O Spanglish é um dos reflexos desta influência. A mistura de palavras de línguas diferentes. Isto também acontece com o inglês e o português e estão presentes em nosso vocabulário, nas propagandas, na música, nos outdoors, etc...

http://robertomaxwell.com/wp-content/uploads/2007/05/sn380037.JPG

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lsattre.blog.uol.com.br/

Comentário:

Nestas duas imagens também podemos ver a influência, a complementação e a interação entre línguas presentes também no português.

4 RECURSO DE INFORMAÇÃO

4.1 Sugestão de Leitura

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Categoria: Livro

Sobrenome: Stavans

Nome: Illan

Título do Livro: Spanglish -The Making of a New American Language

Edição:

Local da Publicação:

Editora: Harper Collins Publishers

Disponível em (endereço web): http://www.barcelonareview.com/40/e_is_int.htm (entrevista com o autor)

Ano de Publicação: 2003

Comentários:

Espanglês: [A Construção de Nova Linguagem Americana], de Ilan Stavans, descreve o fenômeno do espanglês. O autor explica como e por que o espanhol e o inglês se misturaram nos Estados Unidos para criar uma língua híbrida, cada vez mais usada não apenas oralmente como também por escrito.

Categoria: Periódico

Sobrenome: FLEURI

Nome: Reinaldo Matias

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Título do Artigo: Intercultura e educação

Edição: Anped

Local da Publicação: Rio de Janeiro

Editora: Revista Brasileira de Educação

Disponível em (endereço da web):

Ano de Publicação: n. 23 p.16-35 Maio/Jun/jul/Ago/ 2003

Comentário:

A intercultura refere-se a um complexo campo de debate entre as variadas concepções e propostas que enfrentam a questão da relação entre processos identitários socioculturais diferentes, focalizando especificamente a possibilidade de respeitar as diferenças e de integrá-las em uma unidade que não as anule.

COMENTÁRIO

Na apresentação você precisa dizer claramente no que a leitura do artigo vai ajudar o professor de inglês a tratar do Spanglish.

CATEGORIA: PERIÓDICO

Sobrenome: HANNA

Nome: Vera Lúcia H.

Título do Artigo: 'Está bem bom para inglês ver': a influência da língua e da cultura inglesa no Brasil

Edição: 1808-1920

Local da publicação: São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie

Editora: Todas as Letras

Disponível em (endereço da web):

Ano de Publicação: n.6 p.63-71, 2004

Comentário:

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A partir de 1808, o Brasil sofre um processo de re-europeização de sua cultura. Com base nos procedimentos metodológicos da Historiografia Lingüística, apresenta-se aqui um breve perfil da trajetória influenciadora da língua inglesa e cultura britânica na cultura brasileira no século XIX identificando os momentos em que ambas começaram a influenciar as mudanças ocorridas no Brasil quanto aos padrões de comportamento, hábitos de consumo, gostos artísticos, preferências políticas.

Assim como observamos a presença do Spanglish, aqui vemos claramente a presença do português inglesado, ou seja, a influência do Inglês no português se faz presente.

4.2 NOTICIAS

* Título:

Emoticons refletem diferenças culturais, diz estudo

* Referência: Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u22084.shtml >

Domingo, 23 de dezembro de 2007

23/05/2007 - 09h54

* Texto: JULIANO BARRETO da Folha de S.Paulo A rede mundial pasteurizou muitos costumes locais, mas as janelas da alma continuam a ser aberta de formas diferentes no Ocidente e no Oriente. De acordo com estudo das universidades de Hokkaido (Japão) e de Alberta (Canadá), americanos e japoneses expressam alegria e tristeza por meio de seus teclados nos chats usando símbolos diferentes. Esse comportamento reflete as diferenças culturais das duas regiões e mostra que traços tradicionais dos povos continuam bem delineados, mesmo com a integração promovida pela internet. Um dos pontos de pesquisa dos estudiosos foram os emoticons, rostos básicos feitos com caracteres do teclado. Os desenhos dos internautas japoneses expressam os sentimentos de seus autores por meio dos olhos. Os americanos expressam a alegria e a tristeza modificando a posição da boca dos seus emoticons. "A comunicação pela internet mostra importantes diferenças no intercâmbio cultural do reconhecimento de emoções, uma vez que as pessoas tendem a olhar

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para os formatos dos olhos e da boca para julgar as emoções de terceiros", explicou o psicólogo da Universidade de Hokkaido, Masaki Yuki, em entrevista por e-mail à Folha. Yuki reconhece que os emoticons são mais usados por adolescentes, mas enxerga na moda da internet uma maneira de entender melhor o comportamento dos povos. "Tanto o Japão quanto o Brasil são considerados países com culturas coletivistas, mas a natureza desses coletivos pode ser diferente. Os brasileiros são mais abertos e diretos, enquanto os japoneses são mais retraídos e indiretos. Creio que as pessoas tendem a olhar primeiro para a boca de seus interlocutores em países onde a expressão facial é mais aberta", disse Yuki. * Comentário: A possibilidade de você poder conhecer a cultura, os costumes de outros povos, de outras pessoas é muito importante, principalmente no que diz respeito ao Brasil, que é um país muito hospitaleiro e caloroso e a Internet nos possibilita isso. O artigo acima nos mostra como a internet promove a união das diferentes culturas, mas, cada uma respeitando as características da outra.

Título:

Inglês versus Português

Referência: Disponível em:

< http://www.ime.usp.br/~pf/home/inglesXportugues.html > Acessado em: 28/01/2008

Texto: Veja o que diz Umberto Eco (entrevista publicada n'O Estado de São Paulo de 9/5/1999) sobre o uso de palavras estrangeiras: [...] Pode-se, quando muito, influenciar o uso, e é essa a função dos escritores e da mídia. Um bom uso mostra-se pela flexibilidade com que a palavra estrangeira é aceita, se necessária. Todas as línguas estão repletas de palavras estrangeiras que foram naturalizadas. Os franceses dizem "bravo", "sushi" e "allegro ma non tropo"; os ingleses dizem "pizza" e "vis-à-vis". [...] Não concordo, por exemplo, com os franceses quando dizem "logiciel" em vez de "software", porque a oposição "soft-hard" se tornou internacional e as pessoas se entendem muito bem usando essas palavras. Um dia, porém, ouvindo uma rádio francesa, notei que usavam a palavra "job", quando há três palavras em francês para trabalho: "emploi", "travail", "boulot". Existem, portanto, empréstimos que são úteis, como "software"; outros são espúrios, como "job", e é preciso combatê-los. Os jornais italianos dizem com freqüência que Untel pegou a "pole position", um termo inglês inútil, pois se pode dizer perfeitamente que ele pegou o primeiro lugar ou qualquer coisa parecida. Certa vez, li num jornal que Untel tinha conseguido a "pool position". Ele devia estar, então, na piscina! Comentário:

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Vemos nesta notícia que algumas vezes há um exagero no que diz respeito ao uso de TERMOS de línguas estrangeiras. Deve-se ter equilíbrio no uso de palavras e expressões de outras línguas, especialmente com relação ao inglês, que é o mais usual, para que não haja estrangeirismos em excesso.

4.3 Destaques

TITULO:

Brazilian Day in NY 2007 Referência: Disponível em: <http://www.barrypopik.com/index.php/new_york_city/entry/brazilian_day/ > Acessado em: 07 fev. 2008 Texto: Entry from August 18 , 2005 Brazi l ian Day Brazilian Day celebrates Brazil's independence and is held the first week in September. Where: Avenue of the Americas, 43rd St. to Central Park, with the great stage at 43rd St. "Little Brazil" 46th St. from 5th to Times Sq. Brazil's Independence Day (September 7th) is the occasion chosen to bring Brazilian-Americans, Brazilians who live away from home and those many people interested in Brazil together for a very special event. In 1984 the City of New York proclaimed the first Sunday in September as the day in which it celebrates Brazilian Independence from Portugal, which took place on September 7th, 1822. Originally created by Jota Alves, the event has been managed for the past several years by The Brazilian American Cultural Center and THE BRASILIANS NEWSPAPER as one of the many endeavors they maintain to serve the Brazilian community and promote Brazil internationally. Every year the Brazilian community celebrates the day with a street festival on "Little Brazil," the area of Manhattan's 46th Street known for its concentration of Brazilian businesses and social events. THE BRASILIANS NEWSPAPER and The Brazilian American Cultural Center (BACC) joined forces in the certainty that the Brazilian presence in New York contributes greatly to the city, from the arts, music, and food to the naturally fun-

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loving, easygoing nature of the special people from a very special country, Brazil. Today the event is presided by João de Matos, who responded to the rapid expansion of the Brazilian community in the New York area and reorganized The Annual Brazilian Street Festival to become one of the most important Brazilian events abroad. Every year, from 10 a.m. to 7 p.m., revelers celebrate Brazil's Independence Day with upbeat entertainment and nonstop activities on two stages. The Festival is attended by Americans who love Brazil and its culture, as well as people from all nationalities who share the love of music and good times with their Brazilian neighbors, making the Festival a major multi-cultural event. (...) The BRAZILIAN DAY IN NEW YORK celebration has come to be known as one of the largest events in the "Big Apple," along with other traditional ethnic events such as St. Patrick's Day and Puerto Rican Day parades. Each year, the BRAZILIAN DAY IN NEW YORK's organizing committee invites a number of Brazilian celebrities and friends of Brazil, as well as local authorities, such as the Mayor, to join the event in the most important city in the world.

Disponível em: <http://comercial.redeglobo.com.br/projetos_oportunidades/brazilian_intro.php> Acessado em: 05 dez. 2007

A História

Em 1984 a prefeitura de Nova York institui o primeiro domingo de setembro como o Brazilian Day in New York, uma data oficial para que a comunidade brasileira nos EUA pudesse comemorar a independência do Brasil (festejada em 7 de setembro), se reunir e confraternizar nas ruas.

Nos primeiros anos o evento se limitava a uma pequena feira de rua com poucas barracas de comida típica e com o passar dos anos foi crescendo até atingir o status de grande evento.

A comunidade brasileira nos EUA aproveita o feriado prolongado do Dia do Trabalho e vai à Nova York para matar a saudade do Brasil, saborear comidas típicas, comprar livros e CDs, dançar capoeira e curtir os shows.

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A partir de 1992 shows musicais foram incorporados à festa, dando início a um novo ciclo de crescimento, com a presença de grandes nomes da música brasileira. Em 1995 o prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani declara o trecho da Rua 46, entre a Park Avenue e a Times Square, onde acontece o Brazilian Day, como Littlle Brazil ou rua dos brasileiros.

A partir de 2003 a Globo Internacional passa a colaborar com a organização do evento, destacando talentos do elenco da Rede Globo para a festa, viabilizando a presença de estrelas da MPB e cuidando da direção artística do show. Em sua 22ª edição, o evento já era uma grande festa - uma das maiores comemorações estrangeiras da cidade - ocupando 18 quarteirões de Manhattan, ao longo da 6ª Avenida.

Um pedaço do Brasil em Nova York

A edição 2006 do Brazilian Day reuniu mais de um milhão de pessoas no início de setembro, entre brasileiros que moram nos EUA e pessoas de várias partes do mundo, que puderam cantar e dançar.

TV Globo Internacional

A grande penetração do canal na comunidade brasileira impulsionou ainda mais a divulgação do festival nos EUA e o domingo do feriado prolongado do Dia do Trabalho se tornou uma data em que os brasileiros se encontram para celebrar sua cultura, dançando ao som de grandes artistas nacionais, saboreando comidas típicas e para matar a saudade do Brasil.

Comentário:

Este evento tem sido notícia de destaque nos noticiários de Nova York, devido a sua dimensão, pois há quem diga que nos últimos anos a festa tem atingido mais de 10 milhões de pessoas. Esta festa tem se tornado o encontro de brasileiros de diversas regiões que lá foram tentar a vida em busca do “American Dream”, e também tem sido uma excelente oportunidade de divulgar a cultura brasileira.

4.4 Paraná

* TÍTULO:

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JORNALISMO SEM ESPINHOS

Periódico cultural independente se ancora no jornalismo literário ao reportar as tradições e mitos de uma região do Estado do Paraná

Referência: Disponível em:

<http://www.rabisco.com.br/colunas/delirium/delirium004.htm>

Publicado por Luiz Rebinski Junior ( [email protected] ) Texto: (parte dele)

Ponta Grossa é uma cidade do interior do Paraná com pouco mais de 282 mil habitantes. Fica a 100 Km de Curitiba, a capital. Como quase toda cidade do interior, guarda, entre ruas e praças, um certo ar de marasmo, em alguns momentos até mesmo de uma sublime apatia. As pessoas caminhando em silêncio, rumo às suas casas e empregos, enfrentando com valentia as ladeiras que se sucedem, ajudam a dar forma a um lugar tipicamente paranaense: frio, com muito pinhão, Araucária, leite quente e descendente de imigrantes vindos do Leste Europeu com sotaque carregado (que ninguém admite ter, é obvio).

Para a maioria da população, as características que envolvem e dão o tom do local nem chegam a ser notada, passam batidas, são encobertas pela rotina do dia-a-dia que ofusca os detalhes mais simples – mas tão importantes para a identidade da região. Foi justamente a partir dessa espécie de névoa cultural, que teima em encobrir as tradições mais populares e evidentes das cidades interioranas, que dois jornalistas paranaenses resolveram criar o “Grimpa”, um jornal cultural que ajuda a difundir características da realidade local que, diga-se de passagem, são tão evidentes quanto obscuras.

Colegas de faculdade, Ben-Hur Demeneck e Rafael Schoenherr, editores do periódico, resolveram apostar em um jornalismo raro nos dias de hoje. Pautados pela tradição oral, pelos costumes regionais e por um resgate da cultura que cerca os Campos Gerais.

É justamente aí que reside a grande “sacada” do “Grimpa”. Os textos são fruto de muita conversa, de caminhadas longas e bate-papos despretensiosos. Redescobrir lugares esquecidos da cidade e trazer à tona personagens pouco acostumados com os holofotes é um dos objetivos do jornal. Distribuído gratuitamente em diversas cidades no Paraná – principalmente na região dos Campos Gerais, mas também na capital –, o “Grimpa” também conserva um lado on the road , que ajuda a enfatizar o aspecto documental do periódico. Utilizando-se de recursos do jornalismo literário, os colaboradores do “Grimpa” vão, pouco a pouco, “redescobrindo” a cultura local, suas histórias e mitos. Ou melhor, talvez o mais sensato seja dizer que o “Grimpa” apenas traz para o âmbito do jornalismo tudo o que pode ser percebido nas ruas, casas e praças das cidades retratadas.

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Lugares em que ainda se toma Kisuco de groselha e se come sorvete seco; que se fala “piá” (menino) e “dolé” (picolé).

Além disso, o jornal publica contos, poemas, crônicas e entrevistas com gente que produz cultura no Estado – os primeiros números foram dedicados ao escritor Cristóvão Tezza, ganhador do prêmio de melhor romance de 2004 (O Fotógrafo), atribuído pela Academia Brasileira de Letras.

Jornalismo, assim como literatura, se faz com pequenas ações. O “Grimpa”, bem como o também paranaense “Rascunho” (jornal literário), é um exemplo de que no campo da cultura não adianta apenas lamentar pelos incentivos perdidos, é preciso mais, é preciso atitude e vontade.

Comentário:

Através deste periódico, deste texto jornalístico, podemos observar como o povo paranaense é multicultural, pois aqui abrigamos pessoas de diversas nacionalidades e, portanto, de diversas culturas e é neste entrecruzamento de culturas, presentes em seus hábitos e costumes e em sua língua, que o Paraná é tão hospitaleiro e tão diversificado.

TÍTULO: Todas as Cores do Mundo mostra a diversidade cultural da fronteira

Referência:

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Disponível em:

<http://www.cultura.rs.gov.br/internas.php?inc=assessoria&cod=1115049897>

Publicado em: 02/05/2005 13:04 e resumidamente em: <http://www.curitiba.org.br/digitando/cultura/?canal=3&noti=2900> Publicado em: 28/06/2005 por Elvira Cristina Fantin Prezepiorski

Acessado em: Domingo, 23 de dezembro de 2007 - 23:45:24

TEXTO: Conhecida como a fronteira mais movimentada do Brasil, a região de Foz do Iguaçu abriga uma das comunidades mais diversificadas do País. Vizinha à argentina Puerto Iguazú e à paraguaia Ciudad del Este, Foz do Iguaçu abriga oficialmente 71 etnias estrangeiras, além de comunidades indígenas e de

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brasileiros natos. Deste caráter cosmopolita surgem particularidades e experiências culturais únicas. Há quase 20 anos registrando este e outros movimentos da cidade, a fotojornalista paranaense, Áurea Cunha reúne parte desta diversidade étnica no seu mais recente trabalho, intitulado Todas as Cores do Mundo. O contato com a realidade peculiar de Foz do Iguaçu motivou na fotógrafa o interesse de desenvolver estudos sobre os aspectos do multiculturalismo e da diversidade étnica na tríplice fronteira. O mais recente e extenso deles resultou na Exposição Todas as Cores do Mundo. ASSOCIAÇÃO GUATÁ – Cultura em Movimento Guatá significa caminhar, na língua guarani, e o uso desta palavra para designar a nossa ação coletiva é uma homenagem aos povos que enfrentam o atual momento globalizante da humanidade, valorizando seus traços culturais com altivez. O conceito de caminhar aqui estabelecido pelo nome desta entidade sem fins lucrativos vem da vontade de experimentar a vida e reconstruir nossa capacidade de vencer os obstáculos a cada embate, a cada encruzilhada, sem preconceitos. Com atitude, almeja-se discutir a diversidade cultural e questionar a realidade. Fazer da cultura e da arte ferramentas capazes de auxiliar no combate às desigualdades. Deseja-se colocar a cultura em movimento, fomentando um debate acerca da vida brasileira. Afinal, a cultura é a própria expressão do que se pode dizer humanidade. É através dela que cada indivíduo se reconhece histórico e, por isso, componente de um grupo social, respeitado em sua identidade. Comentário: Vemos neste texto que o Paraná está presente e mostrando sua capacidade de interagir com outras culturas com suas diversas formas de expressão, seja através da arte, da língua ou da música. Assim, se faz necessário que a relação intercultural esteja presente em nossas salas de aula. O ensino da língua estrangeira possibilita isso e, portanto, precisamos estar atentos para que esta oportunidade que a língua nos oferece seja realmente aproveitada.