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Interação
Humano-ComputadorPerspectivas Cognitivas e Semióticas
Clarisse Sieckenius de SouzaJair Cavalcanti Leite
Raquel Oliveira PratesSimone Diniz Junqueira Barbosa
SERG
Raquel Oliveira Prates:
•O que é interface?
•Permite que se defina o que pode ser feito, como fazer o que se deseja, como agir sobre alguma coisa (não está na apostila)
•Aquilo que interliga dois sistemas
•Por que é importante?
•Veja exemplos...
Raquel Oliveira Prates:
•O que é interface?
•Permite que se defina o que pode ser feito, como fazer o que se deseja, como agir sobre alguma coisa (não está na apostila)
•Aquilo que interliga dois sistemas
•Por que é importante?
•Veja exemplos...
SERG
SERG
Sumário do Curso
• Introdução aos Conceitos Básicos de IHC (Interação Humano–Computador)
• Avaliação de Interfaces• Fundamentos teóricos• Modelos e Técnicas de Modelagem em IHC• Diretrizes de Design de Interface• Considerações Gerais
Introdução aos Conceitos Básicos de IHC
SERG
Fornecer explicações e previsões para
fenômenos de interação usuário-sistema e
resultados práticos para o design da interface
de usuário [ACM SIGCHI, 1992]
Objetivos da Pesquisa em IHC
Raquel Oliveira Prates:
•diferença cognitiva entre usuário e computador
•diferentes disciplinas envolvidas (Computação, Psicologia Cognitiva, Psicologia Social e Organizacional, Ergonomia ou Fatores Humanos, Linguística, Inteligência Artificial, Filosofia (Semiótica), Sociologia e Antropologia, Engenharia e Design)
Raquel Oliveira Prates:
•diferença cognitiva entre usuário e computador
•diferentes disciplinas envolvidas (Computação, Psicologia Cognitiva, Psicologia Social e Organizacional, Ergonomia ou Fatores Humanos, Linguística, Inteligência Artificial, Filosofia (Semiótica), Sociologia e Antropologia, Engenharia e Design)
SERG
Enfoques da Pesquisa em IHC
design de hardware e software
instrumentação teórica e prática para o projeto e desenvolvimento de sistemas interativos (modelos e ferramentas)
análise do domínio e de aspectos sociais e organizacionais
935629410916251.06165.74
587488493561147.35885.33
688415123789954.36455.31
789454460150875.35123.56 estudo da capacidade e limitação física e cognitiva dos usuários
ERRO
123
SERG
Desafios de IHC• cultura tradicional de desenvolvimento de software
– foco no sistema (vs. no usuário)– desprezo pela interface
• processo de desenvolvimento inadequado– impacto da introdução de novas tecnologias desprezado– design de software desconsiderado – usabilidade do sistema não avaliada
• equipes precárias– sofrem redução de pessoal– não incluem especialistas em IHC– profissionais não freqüentam cursos de atualização e reciclagem
• restrições de prazo e custo
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Interação Usuário-Sistema
sistema
interface aplicação
ação
interpretação
usuário
interação = ação + interpretação
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Affordance
• Termo que se refere às propriedades e oportunidades de funcionamento e uso de um artefato, tanto percebidas como reais
• Para IHC, são importantes, em particular, as propriedades fundamentais que determinam como o artefato pode ser utilizado [Norman, 1988].
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Qualidade em IHC: Usabilidade
• facilidade de aprendizado
• facilidade de uso
• eficiência e eficácia
• flexibilidade
• satisfação do usuário
Raquel Oliveira Prates:
•Designer deve definir quais fatores têm prioridade
•Idiot-proof systems e desafio de usabilidade
•Aplicabilidade: utilidade na resolução de problemas variados
Raquel Oliveira Prates:
•Designer deve definir quais fatores têm prioridade
•Idiot-proof systems e desafio de usabilidade
•Aplicabilidade: utilidade na resolução de problemas variados
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Qualidade em IHC: Comunicabilidade
• comunicação do designer através da interface– usuário entende o que pode fazer e como interagir
• intenção de design• princípios de interação
mensagem
usuáriodesigner do sistema
Raquel Oliveira Prates:
•comunicabilidade: sua propriedade de transmitir ao usuário de forma eficaz e eficiente as intenções e princípios de interação que guiaram o seu design
• Faz parte da experiência diária das pessoas entender através de um ato de comunicação muitas mensagens subjacentes, por exemplo perceber a filosofia de um autor através da sua peça de teatro
•Da mesma forma, o objetivo da comunicabilidade é permitir que o usuário, através da sua interação com a aplicação, seja capaz de compreender as premissas, intenções e decisões tomadas pelo projetista durante o processo de design.
•Aumenta chances do usuário fazer uso eficiente, criativoe produtivo da aplicação
Raquel Oliveira Prates:
•comunicabilidade: sua propriedade de transmitir ao usuário de forma eficaz e eficiente as intenções e princípios de interação que guiaram o seu design
• Faz parte da experiência diária das pessoas entender através de um ato de comunicação muitas mensagens subjacentes, por exemplo perceber a filosofia de um autor através da sua peça de teatro
•Da mesma forma, o objetivo da comunicabilidade é permitir que o usuário, através da sua interação com a aplicação, seja capaz de compreender as premissas, intenções e decisões tomadas pelo projetista durante o processo de design.
•Aumenta chances do usuário fazer uso eficiente, criativoe produtivo da aplicação
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Exemplo de alta comunicabilidade
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1: Achar computador LINX.
2: Não encontrou.
3: Editar? Desfazer que cópia?
4:Não pode apagar arquivo?!
Exemplo de baixa comunicabilidade
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Perspectivas em IHC
Capacitando o sistemaCapacitando o usuário
usuário como máquina computador como pessoa
computador como ferramentacomputador como “mídia”
trabalhoou
produto
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Paradigmas de Interação
• ação parâmetros
• objeto ação parâmetros
Raquel Oliveira Prates:
•LN:
•atrativa para usuário
•não se aplica a todas as aplicações, boa para sistemas de informação e conhecimento
•precisa lidar com construções vagas e ambíguas
•normalmente, utiliza-se subconjunto
•interface textual ou de menu
•Linguagem de Comando: caso especial de LN, mas aproxima usuário do sistema
Raquel Oliveira Prates:
•LN:
•atrativa para usuário
•não se aplica a todas as aplicações, boa para sistemas de informação e conhecimento
•precisa lidar com construções vagas e ambíguas
•normalmente, utiliza-se subconjunto
•interface textual ou de menu
•Linguagem de Comando: caso especial de LN, mas aproxima usuário do sistema1. selecionar texto2. formatar caractere3. selecionar fonte e estilo
copy arquivo1 arquivo2
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Estilos de Interação
• linguagem natural
• linguagem de comando
• menus
• preenchimento de formulários
• WIMP (Windows, Icons, Menus, and Pointers)
• manipulação direta
• WWW
• realidade virtual
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Raquel Oliveira Prates:
•Linguagem de Comando:
•podem ser compostos por: caracteres, abreviações, palavras inteiras ou combinação de teclas e caracters
•oferecem acesso direto à funcionalidade do sistema, maior iniciativa do usuário e maior flexibilidade na construção dos comandos
•usuários iniciantes x experientes
•projeto: organização e estrutura dos comandos, nomes e abreviações utilizados, ordenação dos parâmetros
Raquel Oliveira Prates:
•Linguagem de Comando:
•podem ser compostos por: caracteres, abreviações, palavras inteiras ou combinação de teclas e caracters
•oferecem acesso direto à funcionalidade do sistema, maior iniciativa do usuário e maior flexibilidade na construção dos comandos
•usuários iniciantes x experientes
•projeto: organização e estrutura dos comandos, nomes e abreviações utilizados, ordenação dos parâmetros
ls -alcp fonte.txt destino.txtmv fonte.txt old.txt
Linguagens de Comando
• organização– comandos simples – comandos + parâmetros– comandos + opções + parâmetros
• estrutura– ordenação dos parâmetros– símbolos vs. palavras-chave– estrutura hierárquica
• vocabulário– especifidade vs. generalidade (insert e delete vs. correct)– estratégias de abreviação: truncar, eliminar vogais, primeira
e última letras, primeira letra de cada palavra, abreviações padronizadas de outros contextos, fonética
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Menus
Raquel O. Prates:
•Menu: conjunto de opções apresentados na tela,
no qual a seleção de uma ou mais opções resulta
em uma mudança no estado da interface •Basta que usuários reconheçam o item que desejam
•Seleção simples ou múltipla
•Menu hierárquico: sequência de telas ou pull-downs
Raquel O. Prates:
•Menu: conjunto de opções apresentados na tela,
no qual a seleção de uma ou mais opções resulta
em uma mudança no estado da interface •Basta que usuários reconheçam o item que desejam
•Seleção simples ou múltipla
•Menu hierárquico: sequência de telas ou pull-downs
• organização– grupos de itens logicamente semelhantes– grupos cobrem todas as possibilidades– sobreposições inexistentes– itens ordenados
• vocabulário– rótulos familiares– opções bem distintas
estrutura linear
estrutura em árvore
SERG
Preenchimento de FormuláriosRaquel O. Prates:
•Interfaces de preenchimento de formulário:
•utilizadas para entrada de dados em sistemas de informação
•útil quando diferentes categorias de informação devem ser
fornecidas ao sistema, principalmente quando os mesmos tipos de dados devem ser digitados repetidamente
•em geral fáceis de aprender
Raquel O. Prates:
•Interfaces de preenchimento de formulário:
•utilizadas para entrada de dados em sistemas de informação
•útil quando diferentes categorias de informação devem ser
fornecidas ao sistema, principalmente quando os mesmos tipos de dados devem ser digitados repetidamente
•em geral fáceis de aprender
• organização– agrupamento lógico– seqüência dos campos– layout
• vocabulário– título e rótulos– instruções
• prevenção e tratamento de erros
SERG
WIMP (Windows, Icons, Menus, and Pointers)
Raquel O. Prates:
Windows, Icons, Menus and Pointers:
•interação através de widgets
•junção de tecnologia de software e hardware,associada aos conceitos de janelas e widgets
•Nas interfaces WIMP possível encontrar estilos deinteração de manipulação direta, menus, preenchimentode formulários, e linguagem de comandos.
Raquel O. Prates:
Windows, Icons, Menus and Pointers:
•interação através de widgets
•junção de tecnologia de software e hardware,associada aos conceitos de janelas e widgets
•Nas interfaces WIMP possível encontrar estilos deinteração de manipulação direta, menus, preenchimentode formulários, e linguagem de comandos.
SERG
Manipulação Direta
Raquel O. Prates:
•permitem ao usuário agir diretamente sobre os objetos da aplicação
(dados ou representações de objetos do domínio) sem a necessidade de comandos de uma linguagem específica.
•comandos são ações baseadas numa analogia entre o cursor e a mão,
e as representações gráficas e os objetos do domínio.
Raquel O. Prates:
•permitem ao usuário agir diretamente sobre os objetos da aplicação
(dados ou representações de objetos do domínio) sem a necessidade de comandos de uma linguagem específica.
•comandos são ações baseadas numa analogia entre o cursor e a mão,
e as representações gráficas e os objetos do domínio.
SERG
WWW
SERG
Realidade Virtual
SERG
Benefícios de IHC aumento de produtividade
redução do tempo e dos custos de treinamento
menor freqüência de erros
aumento da precisão da entrada e interpretação dos dados
redução da necessidade de suporte técnico
usuários mais satisfeitos
SERG
Exercícios
1) No WORD há muitos estilos de interação diferentes embutidos no framework WIMP. Quais vocês conseguem apontar?
2) Você consegue citar um exemplo de uma aplicação que você conheça que tenha alta comunicabilidade? E baixa?
3) Explore a interface do TaskPlus e anote os problemas de interface que você identificar.