INTERDISCIPLINAR 3° SEMESTRE

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FACULDADE DO AMAP

ALBERTO DO CARMO SOLEDADE DORYELLEM LEO MARTINS ELENICE DOS SANTOS BARBOSA LUCIENE DOS SANTOS MORAIS SELMA ALVES DE BRITO

DIAMANTE NEGRO JIAS LTDA

Macap 2009

ALBERTO DO CARMO SOLEDADE DORYELLEM LEO MARTINS ELENICE DOS SANTOS BARBOSA LUCIENE DOS SANTOS MORAIS SELMA ALVES DE BRITO

DIAMANTE NEGRO JIAS LTDA

Relatrio de campo apresentado Coordenao do Curso de Administrao da Faculdade do Amap, como requisito parcial de avaliao, sob orientao dos professores do 3 semestre.

Macap 2009

Dedicamos este trabalho a todo o Corpo Docente da Faculdade do Amap, em especial os que lecionam na turma ADM 1303 TA, no deixando qualquer dvida sobre a construo e Concluso deste Projeto Integrador.

AGRADECIMENTO

Nossos agradecimentos primeiramente a DEUS, e aos Professores que na sala, e nos corredores desta Instituio ou por E-mail, nos ajudaram na concluso satisfatria deste trabalho Interdisciplinar.

Se algum lhe bloquear a porta, no gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da gua: A gua nunca discute com seus obstculos, mas os contorna. Augusto Cury. SUMRIO

I.

INTRODUO

Este trabalho tem por objetivo abordar problemas que as empresas, do mundo da globalizao, enfrentam e resolvem atravs de tcnicas que administradores utilizam para a soluo de um problema ou de uma tomada de deciso. Estas tcnicas podem ajudar a identificar uma tendncia para problemas oriundos do ambiente externo, ambiente interno e consumidores. So utilizados mtodos quantitativos,

anlise da situao da empresa perante o mercado, sistemas de informao, gesto de processos e metodologia cientfica que possibilita e direciona a viso do administrador para o planejamento estratgico que coordenar as atividades da empresa. So tcnicas que auxiliam na ordem das alternativas, priorizam objetivos e do uma direo empresa. Estabelecem padres e objetivos de desempenho, resultando em decises que priorizam o bem-estar da empresa e maximizam as suas perspectivas de crescimento. O trabalho est estruturado da seguinte forma: no capitulo II est disposto uma micro fundamentao de gesto de processos abordando a estrutura e departamentalizao de uma empresa. No capitulo III tm-se a micro fundamentao de sistema de informao que dispem de modelos de processos que do suporte tomada de deciso. No capitulo IV apresenta-se a micro fundamentao de analise financeira que possibilita a avaliao da situao econmico-financeiro de uma empresa. No capitulo V tm-se mtodos quantitativos que atravs da pesquisa operacional possibilita a transformao de um problema em um modelo matemtico que da sua soluo tm-se uma soluo tima para o problema em questo. No capitulo VI tm-se a metodologia cientifica que auxilia na construo e desenvolvimento do conhecimento. Consideraes finais, referncias e apndices.

II. GESTO DE PROCESSOS Nas ltimas trs dcadas as empresas pblicas e privadas passaram a observar que mudanas ocorriam no ambiente interno e externo. Portanto elas teriam que se adaptar a estas mudanas fazendo uma reviso dos seus modelos de gesto empresarial buscando novos modelos de gesto.

A gesto de processos obtm modelos de gesto que se adquam a qualquer tipo de organizao. Na empresa os empregados e recursos so agrupados para produzir um trabalho completo alcanando o objetivo da mesma com xito. um sistema que procura minimizar a subdiviso dos processos empresariais, a chamada hierarquia.

ESTRUTURALIZAO

Estruturalizao o que define a estrutura organizacional da empresa. uma interao e organizao das atividades de rotinas empresariais para o alcance de determinado objetivo da empresa. feita uma diviso de hierarquia, ou seja, um sistema de responsabilidade que deriva de autoridade dentro da empresa para que haja uma comunicao entre as partes envolvidas no processo de atividade da mesma. Segundo Cury (2000, p. 216) A estrutura o arranjo dos elementos constitudos de uma organizao, ou seja, uma forma mediante a qual esto integrados e se apresentam os elementos componentes de uma empresa. Definem-se como as unidades que compem uma empresa divises, departamentos, sees, etc. desde superiores a subordinados, uma organizao dos relacionamentos dos nveis hierrquicos. A estrutura de uma empresa pode ser informal que priva pela relao social e pessoal, surge quando as pessoas se renem espontaneamente. E a estrutura formal que se foca na autoridade e responsabilidade aparecendo no organograma. Organograma, segundo Cury (2000, p. 219) conceituado como a representao grfica e abreviado da estrutura da organizao. Representa a estrutura formal da empresa, no entanto no apresenta a origem de um rgo em sua estrutura, o que j representado pelo Funcionograma Tendo como finalidade principal o detalhamento das atividades/tarefas que compem uma funo, da qual se originou um rgo no organograma. Existem diversos tipos de estruturas denominadas tradicionais as quais no prenderei muitos conceitos. Resumidamente temos Estrutura linear ou militar que

uma estrutura baseada nos antigos exrcitos. Estrutura funcional que se baseia na tcnica de superviso. Estrutura staff tem funo de assessoramento e aconselhamento e Estrutura colegiada que uma pluralidade de membros para uma tomada de deciso. Tendo como representao do trabalho da empresa no sentido vertical, partimos agora para o sentido horizontal da empresa a chamada departamentalizao.

DEPARTAMENTALIZAO

O processo de departamentalizao da empresa, no se traduz em mensurar departamentos, mas sim em estruturar a organizao da empresa, a criao de unidades que daro maior eficcia a empresa. Segundo Arajo (2001, p.119) a m estruturao causar danos irreparveis organizao. Alocada a departamentalizao da empresa a responsabilidade que os gerentes e/ou diretores assumem de melhorar a posio da empresa perante o mercado global. Isto requer dizer sua objetivao procura a especializao e a qualificao dos produtos/servios. Nada mais que uma diviso dos rgos que compem a estrutura em departamentos, decidindo se h centralizao ou descentralizao das atividades para o cumprimento dos objetivos definidos pela empresa. Para as empresas no existe uma departamentalizao ideal, o que h uma busca da eficincia e eficcia no processo de agrupamento, apresenta vantagens que prioriza a especializao do trabalho, e desvantagens como a perda de viso do todo para a exclusividade do departamento. O objetivo da departamentalizao de obedecer a um processo que surgiu de um planejamento para levar fatores eu permitam um alcance dos propsitos da empresa. Desempenhando a funcionalidade dos procedimentos alocados pela departamentalizao com nfase na estrutura organizacional.

Os tipos de departamentalizao so por quantidade onde se estrutura por um determinado numero de pessoas que desempenham determinada atividade. Por produtos onde so agrupadas atividades essenciais para cada tipo de produto/servio. Por projetos especficos porem com tempo determinado para o seu termino. Por clientes quando a base da atividade exclusiva das necessidades dos clientes. Por processos quando as atividades so executadas conforme as etapas de um processo. Departamentalizao territorial utilizado por empresas que tem expanso territorial que priorizam a disperso do atendimento. Funcional que agrupa funes e atividades semelhantes dentro da empresa. Matricial que a juno de departamentalizao funcional, projetos ou produtos. Mista que apresenta os diversos tipos departamentalizao. Uma empresa constituda por um sistema que se divide em subsistemas para que haja uma especializao dentro de sua estruturalizao para suprir as necessidades do mercado global, acompanhar suas mudanas, competir de forma a alcanar seus objetivos.

III. SISTEMA DE INFORMAO a chamada cincia da computao que abrange a relao entre pessoas e mquinas. Segundo Vanscoy (2001):

um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta, processa, armazena e distribui informao destinada a apoiar a tomada de decises, a coordenao e o controle de uma organizao, essencial para os administradores porque a maioria das organizaes precisa deles para sobreviver e prosperar.

um elemento que coleta dados para serem processados se transformando em informaes para fornecerem uma sada que se baseia nas entradas [dados]. Entrada para SI a captao e juno dos dados recebidos. Processamento a transformao dos dados em informaes. Sada, o dado transformado em informaes para a produo de um bem material ou no. Em SI s vezes os dados que se transformam em informaes para se ter uma sada origina erros em um destes processos o que resultaria em um desastre digamos assim. Para se reparar um erro em SI, temos um feedback que um mtodo que repara ,faz ajustes e modificaes na entrada ou processamento dos dados para que um erro seja eliminado. Os SI podem ser manuais ou computadorizados, os manuais so feitos por alguns analistas que tendem a desenvolver padres que efetivem lucro. Os computadorizados so capazes de mensurar dados, armazenar e processar para transform-los em informaes atravs de hardware, software, pessoas, procedimentos, etc. Todavia os dois tipos de SI do suporte s tomadas de decises, auxiliam a analisar problemas, assuntos e criar novos produtos. Os SI possuem dados de pessoas, locais e tudo que uma empresa precisa para tomar decises em relao aos seus produtos e clientes. As empresas dependem dos sistemas de informao, pois do suporte a solues de problemas organizacionais e administrativos. Com a tecnologia da informao, os sistemas existem para servir a um sistema maior (a empresa) para enfrentar problemas e idealizar solues. uma soluo para enfrentar desafios propostos pelo ambiente empresarial. Cada empresa tem uma cultura peculiar ou um conjunto fundamental de premissas, valores e modos de fazer as coisas aceitos pela maioria de seus membros. Vanscoy (2001). Como se sabe uma empresa um sistema dividido em subsistemas que do nfase ao todo. O que no se difere em SI, pois existem vrios tipos de sistemas que do suporte para empresa.

Os SI do suporte aos vrios nveis organizacionais: ao nvel operacional, intermedirio e estratgico atravs dos seis tipos mais importantes de sistemas que esto distribudos nesses nveis. Estes sistemas de apoio so SAEs (sistema de apoio aos executivos), SIGs (sistemas de informaes gerenciais), SADs (sistema de apoio a deciso), SPTs (sistemas de processamento por transaes), STCs (sistemas de trabalhadores do conhecimento) e Sistemas de Automao de Escritrios. STCs auxilia os trabalhadores do conhecimento, que so pessoas que possuem nvel superior, h criarem novos conhecimentos e informaes. SIGs possibilita aos gerentes o acompanhamento das atividades empresariais por meio de relatrios ou registros semanalmente, mensalmente e anualmente. SADs auxiliam na tomada de deciso que no so concretas ainda e que de alguma forma sofrero mudanas. Somente coleta dados e transforma-os em informaes. SAEs do suporte as tomadas de decises utilizando de bom senso, avaliao e percepo generalizadas por meio de computao e comunicao. SPTs um sistema que utiliza computao que registra as transaes da empresa. Monitora as atividades internas e externas da empresa produzindo informaes para os outros sistemas. Sistemas de Automao de Escritrios manipula documentos, programaes e comunicao por meio da tecnologia (software e hardware). Estes sistemas se relacionam uns com os outros dando suporte a uma deciso da empresa, ou seja, passam dados, trocam informaes e atendem a diferentes reas da empresa, se integrando entre si. Porem a alocao de todos esses sistemas custa dinheiro e no h empresa que seja integrada por todos esses sistemas. Efetivamente uma empresa opta pelo sistema que v suprir suas necessidades naquele determinado momento.

IV. ANLISE FINANCEIRA a verificao da situao econmico-financeiro de uma empresa perante o mercado, atravs dessa analise feita uma avaliao para saber-se a estabilidade, credibilidade e lucratividade de uma empresa por meio dos mtodos matemticos.

A empresa Diamante Negro Jias analisa o seu balano com objetivo de transformar seus nmeros em informaes importantes para o administrador ou analista financeiro da empresa, pois atravs das informaes que se percebe o andamento da empresa e como sero tomadas as decises. Resume-se a um conjunto de dados, demonstraes e regras da empresa que armazenada de forma correta servem para dar direcionamento e eficincia numa tomada de deciso. A empresa precisa armazenar dados dos clientes, fornecedores e suas demonstraes contbeis para fazer suas analises e saber quais providencias tomar para o ano seguinte, isto , tomar uma deciso sem prejudicar a empresa, ou se precisar, melhorar sua atuao perante o mercado para no sofrer um problema futuro. O balano patrimonial uma das fontes de pesquisa da empresa para a analise financeira, pois um retrato da empresa, ou seja, uma maneira conveniente de organizar e resumir o que a empresa possui, oferece informaes de origens e aplicaes dos recursos de que dispe provenientes de terceiros ou prprio. a demonstrao do exerccio da empresa, o que esta veio exercendo e executando no prazo fixado de um ano. (Matarazzo, 2003). Como uma das fontes da analise financeira, o balano possibilita a retirada de informaes que se transformar em concluses que avaliem se uma empresa merece ou no credibilidade, se obteve lucro ou prejuzo, se capaz de honrar suas dvidas, se foi bem administrada ou no, entre outras informaes. Porm so mostrados pelo balano fatos registrveis, ou seja, mensurveis em dinheiro ou em documentos, deixando de lado outras contas que a empresa obtm. As informaes que no so apresentadas pelo balano, surgem na DRE (demonstrao do resultado do exerccio) que retrata entradas e sadas de algumas contas no balano. A DRE representa resumidamente se a empresa obteve aumento ou reduo no patrimnio liquido atravs das operaes exercidas. (Assaf, 2009). Perante isto, os acionistas, cotistas ou proprietrios esperam ter um retorno sobre o investimento (a empresa). o que se define como rentabilidade que indica o percentual de remunerao do capital investido na empresa. uma analise de lucro sobre um empreendimento com um valor que expresse a dimenso relativa do mesmo para analisar quo bem a empresa se saiu em determinado perodo. Seu

percentual pode ser indicado pelo valor ou pelo ativo total (componente do balano patrimonial), ou ainda pelo patrimnio liquido. Uma das partes mais importantes da avaliao da analise financeira o chamado CCL (capital liquido circulante) que resumidamente um folga financeira da empresa, ou seja, o que sobraria caso as dvidas da empresa fossem quitadas. Corresponde diferena entre o ativo circulante (AC) e o passivo circulante (PC), isto , CCL = AC PC. Estas so fontes fundamentais para o profissional que se prope a analisar as demonstraes financeiras da empresa. Se o investimento no sofrer nenhuma perda significativa de seu valor, analise financeira parte a outro principio, o ndice de liquidez que se refere velocidade e facilidade com a qual a empresa pode mensurar em dinheiro suas contas do ativo. A principal preocupao consiste na capacidade da empresa quitar suas dividas em curto prazo, sem demasiada dificuldade. A liquidez se resumi pela capacidade de pagar suas dvidas em curto, ou seja, a competncia da empresa em honrar suas dvidas em uma data fixada. uma mensurao da capacidade de pagamento das obrigaes em curto prazo da empresa. LEITE (1994); GITMAN (2001). Trata-se da situao financeira da empresa e diz respeito facilidade que a empresa tem para honrar seus compromissos no vencimento estabelecido. Sendo que a liquidez envolve: liquidez geral, liquidez corrente, liquidez imediata e liquidez seca. Estes ndices de liquidez estabelecem se a empresa capaz de honrar suas dvidas e se merece credibilidade no mercado. MATARAZZO (2003). Quanto aos ndices de liquidez LEITE (1994); ASSAF (2009); MATARAZZO (2003) definem que liquidez geral demonstra a capacidade de pagamento total das dividas em curto prazo e em longo prazo. Liquidez corrente demonstra a capacidade da empresa em honrar suas dividas em curto prazo. Liquidez imediata demonstra quantos reais existem em disponibilidade para pagar cada real de divida em curto prazo. Liquidez seca demonstra a capacidade da empresa em honrar suas dividas independente de seu estoque. Calculam-se os ndices de liquidez pelas seguintes frmulas:

Liquidez geral= ativo circulante + realizvel a longo prazo Passivo circulante + realizvel a longo prazo

Liquidez corrente = ativo circulante Passivo circulante

Liquidez imediata = disponvel Passivo circulante

Liquidez seca = ativo circulante estoque Passivo circulante

Atravs da analise semelhante dos autores a empresa Diamante Negro Jias observou que sua liquidez corrente, pois a realizao do pagamento das dividas a curto prazo, pois o ativo circulante (onde esto os bens mensurveis em dinheiro) divido pelas dividas, originando assim quantos reais a empresa tem para cada um real de divida, suprindo assim a sua necessidade de esforo de venda para a quitao das suas obrigaes a curto prazo.

V. MTODOS QUANTITATIVOS Lida com problemas procurando conduzir e coordenar estes problemas por meio de aplicaes matemticas. Segundo os autores Souza & Bacic (1995, p.307):

A procura da flexibilidade produtiva est levando as grandes empresas a descentralizar suas operaes, externalizando algumas etapas e integrando os fornecedores dentro de seu sistema empresarial. Do ponto de vista da lgica da busca do aumento da competitividade e da racionalizao dos custos, vrios problemas so apresentados quanto integrao vertical e produo em uma nica planta, medida que os problemas exigem processos de fabricao mais complexos.

Do ponto de vista da administrao, o ambiente comercial est em constantes mudanas, o que significa dizer que as empresas precisam acompanh-las. Algumas dessas mudanas esto alterando a forma de trabalhar dessas empresas, como por exemplo, as tecnologias de informao e de conhecimento. Baseado nesses processos de desenvolvimento empresarial as empresas esto ficando mais flexveis para fornecer um produto/servio personalizado para o mercado e para os clientes, pois ambos esto cada vez mais exigente o que aumenta a competitividade. Para lidar com estes problemas oriundos das mudanas, a administrao utiliza um mtodo que conduz e coordenam as suas decises, a chamada Pesquisa Operacional (P.O) que para Chiavenato (2004, p. 447), P.O a teoria da deciso aplicada a problemas que envolvem as operaes de um sistema de modo a proporcionar, aos que controlam o sistema, solues timas para o problema em foco, significa dizer que os modelos matemticos possibilitam a resoluo de um problema de forma especifica e exata. Foi um mtodo muito utilizado nas atividades militares na Segunda Guerra Mundial que segundo Moreira (2007, p.01), foi natural estender o sucesso da Pesquisa Operacional no esforo de guerra para as organizaes. Dois fatores foram muito importantes para o seu crescimento naquele perodo, sendo eles: a melhoria das tcnicas de pesquisa operacional e os avanos para a formulao dos problemas. A sociedade profissional tem como objetivo o crescimento e a difuso do campo de Pesquisa Operacional e a popularizao dos computadores pessoais fez a diferena para o software de Pesquisa Operacional. Sua definio baseia-se, principalmente no mtodo cientifico, para tratar de seus problemas. Dentro das empresas, sejam elas industriais, finanas, transportes, sade, servios pblicos e entre outras, a Pesquisa Operacional d suporte para as tomadas de decises de um administrador, procurando obter a melhor soluo de um determinado problema do ponto de vista matemtico.

Sendo assim o administrador precisa passar por algumas etapas da P.O para conduzi-lo na soluo de um problema. Estas etapas so: Formulao da situao-problema; Formulao de um modelo quantitativo; Resoluo do modelo e encontro da melhor soluo Considerao dos fatores imponderveis; Implementao da soluo;

Portando para a formulao do problema: primeiramente o administrador precisa averiguar qual ou quais os problemas e se estes necessitam de uma ou mais resolues, ou seja, requer uma transformao de informaes genricas em um problema estruturado. Passando assim para os modelos matemticos a serem utilizados para se obter a melhor soluo, levando em considerao se h fatores que dificultem o resultado, sendo que um processo que muitas vezes caminha por idas e vindas, entre tentativas, sucessos e fracassos, tudo aquilo que foi estabelecido verbalmente deve ento ser colocado em termos matemticos. Para chegar a soluo preciso manipular o modelo matemtico para conseguir uma resoluo do problema. Os problemas tcnicos podem ser minimizados se o modelo foi bem construdo. preciso projetar a prpria implantao da forma mais suave e natural possvel, eventualmente envolvendo no processo s pessoas que sero atingidas pelas mudanas. Por fim o resultado encontrado perante a P.O dar as informaes necessrias para a tomada de deciso de um administrador e assim aplicando as ferramentas apropriadas para o sucesso da empresa frente ao mercado.

Segundo Colin (2007, prefacio), Muitas so as formas de conceituar Pesquisa Operacional, sendo que em seu conceito deve enfocar o uso do mtodo matemtico, desejo constante por otimizao e orientao. A aplicao da P.O na administrao, apesar de ser questionada quanto a sua importncia e relevncia, oferece benefcios

que levam o administrador a vrias possibilidades de uma tomada de deciso. Possui ferramentas concretas a partir de um modelo que representa bem um problema do mundo real, utilizando de um software e a melhor soluo possvel encontrada. Podendo com a P.O ter inmeras solues para um mesmo problema, sendo usados modelos ou estratgias matemticas distintas. Levando a P.O para a Empresa Diamante Negro Jias LTDA utiliza-se a mesma em compras de mercadorias, propagandas, pblico alvo s vendas, gerenciamento de sistemas, de produo, logstica, envolvendo problemas de planejamento, programao e controle da produo, problemas de distribuio de produtos, problemas de localizao de facilidades e instalaes,entre outros. Encontrando-se critrios a serem avaliados para que o desempenho da empresa seja melhor nas tomadas de decises. Contudo a P.O tem grande importncia no cotidiano de um administrador e de uma empresa, pois para que as decises sejam tomadas, preciso analisar, estudar e formular alternativas de soluo avali-las no sentido de saber se as decises tomadas esto alcanando as metas desejadas. Obtendo assim um feedback que demonstrar se a deciso tomada est sendo positiva ou negativa e se est funcionando devidamente em determinado local de aplicao.

VI. METODOLOGIA CIENTFICA Para a construo de trabalho de cunho cientfico se faz necessrio conhecer as formas bsicas de organizao cientfica do conhecimento.

Neste sentido Barros e Lehfeld (2000) discorrem afirmando que a metodologia cientfica baseada em pesquisas e procura sistematizar as informaes obtidas em conhecimentos que buscam a resoluo de problemas com os quais est investigando. a aplicao do mtodo atravs de processos e tcnicas que garantem a legitimidade do saber obtido. Sua base de pesquisa a prpria cincia, busca no mtodo cientfico compreender, descrever, avaliar e analisar procedimentos que a partir deles so elaboradas explicaes. Mtodo: utilizado para se obter as informaes que levaram a construo de um determinado conhecimento. O que se difere de processos que so as tcnicas ou maneiras utilizadas para se atingir as informaes obtidas, ou seja, a partir das informaes do mtodo que o propsito ser alcanado pelos processos. A sua importncia dentro do quadro de conhecimento universitrio para dar suporte ao que se refere a estudos. Utiliza ferramentas que assimilam e concretizam as informaes acadmicas em trabalhos cientficos. Proporciona ao universitrio uma reflexo sobre sua forma de estudar e o que este pode melhorar para que seu conhecimento seja desenvolvido de maneira a assessorar o seu crescimento intelectual. O objetivo da disciplina Metodologia Cientfica de estimular os universitrios h serem pesquisadores e usurios dos mtodos e processos que a cincia utiliza e dispe. Ou seja, procura fazer com que os alunos analisem as informaes que a cincia disponibiliza como um mtodo cientfico de se obter conhecimento. Para que este tenha condies de resolver os problemas formulados pelo conhecimento adquirido no dia-a-dia, procurando assim outros meios e fontes para aprimorar ainda mais sua capacidade intelectual. Estudando as informaes coletadas e transformlas em dados especficos de determinado assunto, como resenhas, resumos, monografias, etc. A metodologia cientfica fornece aos universitrios um estimulo para pesquisar, ler, escrever que rompam com um relaxamento por parte dos alunos. Procurando fazer com que estes sejam bem mais interessados nos estudos de um sistema educacional voltados somente a eles.

6.1- Resumo sobre o que pesquisa. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 Ed. So Paulo: Atlas,1991.

O texto refere-se sob como encaminhar uma pesquisa com convico de que a pesquisa um procedimento racional e sistemtico que tem como objeto proporcionar respostas aos problemas que so propostos. um mtodo que se desenvolve mediante varias fases para a concretizao de uma resposta. As razes para se fazer uma pesquisa so varias, podem ser de cunho intelectual ou de ordem pratica oriundas do desejo de saber ou conduzir princpios cientficos. Uma pesquisa desenvolvida mediante o recurso dos conhecimentos disponveis e a utilizao cuidadosa de mtodos, tcnicas e outros procedimentos cientficos. Para fazermos uma pesquisa com xito depende de certas qualidades intelectuais e sociais do pesquisador como conhecimento do assunto a ser pesquisado, curiosidade, criatividade, integridade intelectual, atitude auto corretiva, sensibilidade social, imaginao disciplinada, perseverana e pacincia. Que se d mediante um planejamento que concebe uma formulao do problema, especificao do objetivo, construo de hipteses e a operao destes. A cincia procura associar as invenes e descobertas exclusivamente a genialidade do cientista. Qualquer empreendimento de pesquisa para ser bemsucedido dever levar em considerao o problema dos recursos disponveis. O pesquisador deve ter noo do tempo a ser utilizado na pesquisa. Tambm deve considerar os recursos humanos, materiais e financeiros necessrios para a sua efetivao. O pesquisador precisa elaborar um oramento adequado, isto implica atribuir ao pesquisador certas funes administrativas causando certos transtornos a alguns pesquisadores. O planejamento da pesquisa pode ser definido como o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficincia investigao para em determinado prazo alcanar o conjunto das metas estabelecidas. Toda pesquisa se inicia com algum tipo de problema ou indagao, no constitui tarefa fcil em virtude das diferentes acepes que envolvem este termo. Nem todo problema passvel de tratamento cientifico, isto significa que para se realizar uma pesquisa necessrio, em primeiro lugar, verificar se o problema cogitado se enquadra na categoria de cientifico.

Podemos dizer que um problema de natureza cientifica quando envolve variveis que podem ser tidas como testveis. Toda e qualquer classificao se faz mediante algum critrio com relao s pesquisas usual a classificao com base em seus objetivos gerais. Assim possvel classificar as pesquisas em trs grupos: exploratrias, descritivas e explicativas. A pesquisa exploratria tem por objetivo principal o aprimoramento de idias ou a descoberta de intuies. Pesquisa descritiva tem por objetivo estudar caractersticas de um grupo, sua distribuio por idade, sexo, procedncia, nvel de escolaridade, estado de sade fsica e mental, etc. Pesquisa explicativa tem como preocupao central identificar os fatores que determinam, ou que contribuem, para a ocorrncia dos fenmenos. Este o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, explicando a razo, o porqu das coisas, por isso o tipo mais complexo e delicado, j que o risco de cometer erro aumenta consideravelmente.

CONSIDERAES FINAIS

REFERNCIAS

BARROS, A. J. da S.; SHEFELD, N, A, S. A metodologia e a Universidade.In.............Fundamento de metodologia cientfica. 2. Ed.(amp). So Paulo: Makron Books, 2000.

LAUDON, Kenneth P. e Jane P. Sistemas de informaes gerenciais, administrando a empresa digital. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos Cientficos, 2004. LAUDON & LAUDON, Kenneth P. e Jane P. Gerenciamento de sistemas de informao. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos Cientficos, 2001. STAIR. Princpios de sistemas de informao: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2002. VANSCOY, Katie. Smart Business Magazine. Disponvel em: Administrao da empresa digital, Janeiro, 2001. KOCH, Christopher. Yank your chain. Disponvel em Darwin Magazine, Outubro, 2001.CURY, Antnio. Organizao e Mtodos: uma viso holstica. 7 Ed. So Paulo: Atlas, 2000. ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Analise de balanos: um enfoque econmicofinanceiro: comercio e servios, industria, bancos comerciais e mltiplos. So Paulo: Atlas, 2009. MATARAZZO, Dante Carmine. Anlise Financeira de Balanos: abordagem bsica e gerencial. So Paulo: Atlas, 2003. LEITE, Hlio de Paula. Introduo administrao. So Paulo: Atlas, 1994. GITMAN, Lawrence J. Princpios de administrao financeira. Porto Alegre: Bookman, 2001.

APNDICES