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Internet das Coisas Seminário de Internet das Coisas – IoT Apresentação Márcio Iorio Aranha (CCOM/UnB) ANATEL Organização Gabinente do Conselheiro Anibal Diniz 28 de março de 2017

Internet das Coisas · Internet das Coisas Seminário de Internet das Coisas –IoT Apresentação Márcio Iorio Aranha (CCOM/UnB) ANATEL Organização Gabinente do Conselheiro Anibal

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Internet das CoisasSeminário de Internet das Coisas – IoTApresentaçãoMárcio Iorio Aranha (CCOM/UnB)

ANATELOrganizaçãoGabinente do Conselheiro Anibal Diniz

28 de março de 2017

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Do que estamos tratando?

• Definições gerais

– Em 1999, Kevin Ashton utilizou o termo “Internet of Things” para se referir a sensores, dispositivos ecidadãos conectados via Internet (Hernandez-Bravo, A., & Carretero, J. (2014). Approach to Manage Complexity in Internet of Things.Procedia Computer Science, 36, 210–217. doi:10.1016/j.procs.2014.09.081)

– Existe uma ideia geral comum de que IoT é “a network infrastructure of objects, sensors and peopleconnected among themselves and the Internet with the capability of interacting with each other andtheir surroundings” (Gonçalves, A. R. S. M. Research of the Internet of Things Business Models in Portugal. Dissertação de Mestrado. Universidade Nova

Lisboa, Novembro de 2016).

– “The IoT is the architecture and suite of technologies needed to create, communicate, aggregate,analyze, and act upon digital information in the physical world” (Deloitte, 2017, represented in the Information ValueLoop)

– “The concept of connecting everyday physical devices to the Internet” ou “a network of small devices connected to the Internet with either a direct connection of using a forwarding device as a central point of connection (…) A common factor for all these is Machine-to-Machine (M2M) communication” (Sindre Schei. Understanding Data Analysis in an End-to-End IoT System. Dissertation. Master of Science in Communication Technology.

Norwegian University of Science and Technology, June 2016).

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Do que estamos tratando?

• Usos (definições teleológicas)

– Aplicações:– Médicas– Educacionais– de Segurança– Tráfego Aéreo– Agricultura– Penitenciária– Tráfego Rodoviário– Portos e Navegação Marítima e Interna– …

– Medidores inteligentes para serviços públicos de saneamento, energia…– Redes criadas por equipamentos inteligentes de medição para uso por outros serviços de

comunicação– Veículos autônomos e infraestrutura pública pertinente para sua viabilização

– …

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Decisão estratégica da ANATEL

• Definição jurídica para o fim de projetar um regime próprio aos:– Equipamentos;

– Espectro; e

– Serviços correlatos.

• PARÂMETROS:– Na incerteza, o quanto mais amplo, melhor, pois a regulação sempre pode

redefinir o conceito.

– Definições teleológicas devem ser pautadas por finalidades gerais, ao invés deidentificação específica, mas elenco claramente exemplificativo de temasespecíficos pode ajudar na diminuição do risco empreendedor, mesmo quevenha na forma de ato, como foi o caso da definição dos serviços de interessecoletivo e restrito.

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O que temos hoje?

• Art. 38 da Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012– Taxa de Fiscalização de Instalação das estações móveis do SMP eoutras modalidades de serviço de telecomunicações que integrem sistemas de comunicação máquina a máquina novalor de R$5,68 e Taxa de Fiscalização de Funcionamento anual de 33% do valor da TFI.

• Decreto 8.234, de 2 de maio de 2014 – Definição de sistemas de comunicação máquina a máquina: “os dispositivosque, sem intervenção humana, utilizem redes de telecomunicações para transmitir dados a aplicações remotas com oobjetivo de monitorar, medir e controlar o próprio dispositivo, o ambiente ao seu redor ou sistemas de dados a eleconectados por meio dessas redes”.

• Portaria MC nº 1.420, de 8 de outubro de 2014 – Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento deSistemas de Comunicação Máquina a Máquina – função de promoção e coordenação da cooperação técnica entreprestadoras de serviços de telecomunicações, fabricantes de equipamentos do setor de telecomunicações e entidadesde ensino e pesquisa.

• Portaria MC nº 2.006, de 10 de maio de 2016 – altera a Prt. 1.420 para incluir representantes da Câmara e do Senado naCâmara de Gestão e Acompanhamento ... acrescentando “e Internet das Coisas” no nome da Câmara com sigla“Câmara IoT”.

• Portaria MC nº 5.507, de 30 de novembro de 2016 – altera a Prt. 1.420 em procedimentos de nomeação de membros daCâmara IoT, referindo-se, no seu texto, entretanto, somente a comunicação máquina a máquina.

• Plano Nacional de Internet das Coisas (consulta pública do MCTIC com 2.288 contribuições)

• POSIÇÃO DA ANATEL – objetivo de desregulamentação do setor (?) – (Fev. 2017) “mapeamento de obstáculosexistentes na regulação para o desenvolvimento da IoT no Brasil [para] removê-los” (VISÃO DA REGULAÇÃOCOMO OBSTÁCULO)

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O papel do regulador

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O papel do regulador

Processo administrativo

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O papel do regulador

• Proteção dos consumidores

• Proteção do mercado (concorrencial)

• Proteção de direitos fundamentais

• Espaço virtuoso de encontro de atores setoriais

• Anfitrião do processo administrativo de tomada de decisões

• Representante do Interesse Público

• Garantidor da normatividade dos sistemas sociais envolvidos

• Modelador estratégico

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O problema

•Catch-22 of inaction¹

–Reguladores inertes, aguardando uma definiçãotecnológica

–Companhias inertes, aguardando definiçãoregulatória

1. Guiding the IoT to Safety: The Internet of Things and the role of government as both user and regulator. Deloitte, 2017.

Joseph Heller (autor)John YossarianBombardeiro – Pianosa

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A solução

•PRESSUPOSTO:–Que modelo regulatório?–Processual, diretivo, responsivo, sistêmico ...

•SOLUÇÃO–Aplicação do modelo

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O que temos hoje estudado do ponto de vista jurídico?

• Privacidade– “Instrumentos de invasão da privacidade” – relações trabalhistas e

consumeristas

• Segurança– Contra invasão e de confiabilidade

• Estudos administrativo-regulatórios– ...

– PAPEL do CEATEL: elenco do tema de modelagem regulatória como um tema prioritário para formação de alto nível dos quadros da agência.