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REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO da Resposta Social ERPI (Estrutura Residencial para Pessoas Idosas) N.ª Sr.ª da Boa ViagemCENTRO PAROQUIAL DE ACÇÃO SOCIAL DA PAROQUIA DA MOITA

INTERNO DE FUNCIONAMENTO · O presente Regulamento Interno de ... Hospitalar do Barreiro-Montijo, bem como a exames ... Para efeito de admissão, o cliente deverá fazer a sua

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REGULAMENTO

INTERNO

DE FUNCIONAMENTO

da Resposta Social ERPI (Estrutura Residencial para Pessoas Idosas)

“N.ª Sr.ª da Boa Viagem”

CENTRO PAROQUIAL DE ACÇÃO SOCIAL DA PAROQUIA DA MOITA

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CENTRO PAROQUIAL DE ACÇÃO SOCIAL DA PARÓQUIA DA MOITA Estrutura Residencial para Pessoas Idosas “Nª Sª Boa Viagem

Rua Luís de Camões, n.º 12, Sarilhos Pequenos, 2860-661 Moita TEL: 212891935 [email protected]

Índice CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................. 4

Norma I - Princípios Gerais ......................................................................................................... 4

Norma II - Legislação Aplicável................................................................................................ 5

Norma III - Objectivos do Regulamento ................................................................................ 6

Norma IV - Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas .......................................... 6

Capitulo II - PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES ........................................................... 7

Norma V - Condições de Admissão ....................................................................................... 7

Norma VI - Inscrição .................................................................................................................... 7

Norma VII - Critérios de admissão ............................................................................................ 9

Norma VIII – Admissão ................................................................................................................. 9

Norma IX - Acolhimento dos Novos Clientes ...................................................................... 10

Norma X - Processo Individual do Cliente ........................................................................... 11

Norma XI - Lista de Espera ....................................................................................................... 11

Capítulo III – INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO ............................................ 12

Norma XII – Instalações ............................................................................................................. 12

Norma XIII - Horários de Funcionamento ............................................................................. 12

Norma XIV - Horário de Visitas ................................................................................................ 12

Norma XV Cálculo do Rendimento ...................................................................................... 13

Norma XVI - Tabela de Comparticipações ........................................................................ 14

Norma XVII - Revisão das Comparticipações Familiares ................................................ 14

Norma XVIII Pagamento de Mensalidades ........................................................................ 15

CAPÍTULO IV - PRESTAÇÃO DOS CUIDADOS E SERVIÇOS .................................................... 15

Norma XIX - Alimentação ........................................................................................................ 15

Norma XX - Cuidados de Higiene .......................................................................................... 16

Norma XXI Tratamento da Roupa de uso Pessoal do Cliente ...................................... 16

Norma XXII - Atividades de Animação Sociocultural Lúdico-recreativas e Ocupacionais .............................................................................................................................. 16

Norma XXIII - Serviços de Saúde ............................................................................................ 16

Norma XXIV - Depósito e Guarda de Bens do Cliente .................................................... 17

Norma XXV Gestão de bens Monetários ............................................................................ 18

CAPÍTULO V – RECURSOS .............................................................................................................. 18

Norma XXVI – Pessoal ................................................................................................................ 18

Norma XXVII - Coordenação Técnica ................................................................................ 18

CAPÍTULO IV - Direitos e Deveres ................................................................................................ 19

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Rua Luís de Camões, n.º 12, Sarilhos Pequenos, 2860-661 Moita TEL: 212891935 [email protected]

Norma XXVIII - Direitos e Deveres dos Clientes .................................................................. 19

Norma XXIX - Direitos e Deveres da Instituição .................................................................. 20

Norma XXX - Contrato de Prestação de Serviços ............................................................ 21

Norma XXXI - Interrupção da prestação de serviços por iniciativa do cliente ....... 21

Norma XXXII - Cessação de Prestação de Serviços por factos .................................... 22

não imputáveis ao prestador ................................................................................................. 22

Norma XXXIII - Livro de Reclamações .................................................................................. 22

Norma XXXIV - Livro de Registo de Ocorrências ............................................................... 22

Norma XXXV Higiene e Segurança no Trabalho ............................................................... 22

Norma XXXVI - Prevenção e Segurança das Instalações .............................................. 23

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................. 23

Norma XXXVII Alterações ao presente regulamento ...................................................... 23

Norma XXXIII - Integração de Lacunas ................................................................................ 23

Norma XXXIV - Aprovação e entrada em vigor ............................................................... 24

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REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO

ERPI – Estrutura Residencial para Pessoas Idosas

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Norma I - Princípios Gerais

1. O Centro Paroquial de Acção Social da Moita é uma Instituição Particular de

Solidariedade Social (IPSS), sem fins lucrativos, membro da União Distrital das

Instituições Particulares de Solidariedade Social e da Confederação Nacional das

Instituições de Solidariedade com acordo de cooperação para esta resposta

social.

Possui a seguinte natureza:

a) Missão: Apoio integral à pessoa numa perspectiva social e comunitária e numa

dimensão humanista cristã.

b) Visão: Instituição Particular de Solidariedade Social, integrada e reconhecida na

comunidade em constante mudança visando a sua adaptação ao mundo

hodierno e novas realidades de modo a contribuir para o Bem Comum.

c) Valores: Espírito de mútua ajuda, rigor, ética.

2. A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas é uma resposta social que está ao

serviço de toda a população, não havendo discriminação fundada em critérios

ideológicos, políticos, raciais ou confessionais, não se inibindo a instituição de dar

assistência religiosa católica aos clientes, se estes ou os seus representantes

declaradamente não se opuserem. Este Centro Paroquial não admite que nele

façam proselitismo pessoas de outra religião.

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3. A sede do Centro Paroquial fica situada na Rua Bartolomeu Dias, n.º 11-13, 2860-438

Moita e a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas N.ª Sr.ª da Boa Viagem na Rua

Luís de Camões, n.º 12, em Sarilhos Pequenos, do concelho da Moita;

4. Número de identificação fiscal: 501138153; CAE-87301

5. Contactos:

Telefones: 212891935 - 931157852

Emails: [email protected] (ERPI)

[email protected] (secretaria)

6. O Regulamento Interno estará permanentemente exposto para consulta no

placard do hall de entrada de acesso aos gabinetes dos responsáveis, podendo ser

entregue a familiares dos clientes, quando o solicitarem.

Norma II - Legislação Aplicável

A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas é uma resposta social que consiste no

alojamento coletivo, de utilização temporária ou permanente, em que sejam

desenvolvidas atividades de apoio social e prestados cuidados médicos e de

enfermagem, e que se rege pelo estipulado no:

a) Decreto – Lei n.º 172 -A/2014, de 14 de novembro – Aprova o Estatuto das IPSS;

b) Despacho Normativo n.º 75/92, de 20 de Maio – Regula o regime jurídico de

cooperação entre as IPSS e o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social;

c) Portaria n.º 67/2012, de 21 de março – Define as condições de organização,

funcionamento e instalação a que devem obedecer as estruturas residenciais para

pessoas idosas;

d) Decreto – Lei n.º 33/2014, de 4 de março - Define o regime jurídico de instalação,

funcionamento e fiscalização dos estabelecimentos de apoio social geridos por entidades

privadas, estabelecendo o respetivo regime contra-ordenacional;

e) Protocolo de Cooperação em vigor com a Segurança Social;

f) Circulares de Orientação Técnica acordadas em sede de CNAAPAC;

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g) Contrato coletivo de Trabalho para as IPSS.;

h) Estatutos do Centro Social Paroquial da Paróquia da Moita;

I) Anuência da Diocese de Setúbal.

Norma III - Objectivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno de funcionamento visa:

1. Promover o respeito pelo direito dos clientes e demais interessados;

2.Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do

estabelecimento/ Estrutura prestadora de serviços.

3.Promover a participação activa dos clientes, ou seus representantes legais ao nível

da gestão das respostas sociais.

Norma IV - Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas

1. A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, assegura a prestação dos seguintes

serviços:

a) Alojamento, alimentação adequada às necessidades dos clientes, respeitando

as prescrições médicas e apoio nas actividades da vida diária, (cuidados na

alimentação, higiene e conforto)

b)Tratamento da roupa pessoal e de camas;

c)Vigilância 24 horas por dia, durante a permanência na ERPI.

d)Acompanhamento médico e de enfermagem;

e)Animação socio cultural, recriação e ocupação de tempos livres.

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2. A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas realiza, ainda, as seguintes actividades:

a)Transporta e acompanha os clientes ao Centro de Saúde da Moita e ao Centro

Hospitalar do Barreiro-Montijo, bem como a exames auxiliares de diagnósticos

prescritos pelos médicos da ERPI ou dos Centros antes referidos.

3. Sempre que tenham possibilidade os familiares dos clientes aquando alta hospitalar

seja de internamento ou outra encarregam-se do transporte do cliente para a

Estrutura Residencial.

Capitulo II - PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES

Norma V - Condições de Admissão

São condições de admissão na Instituição:

1. A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas destina-se a pessoas de ambos os sexos

com mais de 60 anos de idade que por razões económicas, de saúde, sociais ou

outras, necessitem de apoio;

1. A resposta social abrange preferencialmente a área geográfica do Concelho da

Moita, sem prejuízo da sua abertura a outras, desde que existam vagas;

3. Quaisquer outras situações especiais não abrangidas pelos números anteriores,

serão analisadas caso a caso.

Norma VI - Inscrição

1. Para efeito de admissão, o cliente deverá fazer a sua inscrição através do

preenchimento de uma ficha de identificação que constitui parte integrante do seu

processo, devendo fazer prova das declarações efectuadas, mediante a entrega de

fotocópia dos seguintes documentos:

a) Bilhete de Identidade do cliente e do representante legal, quando necessário;

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b) Cartão de Contribuinte do cliente e do representante legal, quando necessário;

c) Cartão de utente dos serviços de saúde ou de subsistema a que o cliente

pertença;

d) Boletim de Vacinas e relatório médico, comprovativo da situação clínica do

cliente, designadamente não sofrer de doença infecto-contagiosa ou mental

aguda e um relatório médico com o seu historial clinico e medicação actual.

e) Cartão de Beneficiário da Segurança Social do cliente e do representante legal,

quando necessário;

f) Comprovativo dos Rendimentos do cliente e do agregado Familiar, declaração

de I.R.S.

g) Declaração assinada pelo cliente, ou seu representante legal em como autoriza

a informatização dos dados pessoais para efeito da elaboração do processo do

cliente;

1. A entrega do Cartão de Cidadão, substituirá os documentos mencionados nas

alíneas a), b) e c), do número anterior;

2. O período de inscrição será às quartas-feiras das 9.30h às 12.00h e das 14.30h às

16.30h, na Estrutura Residencial.

3. A ficha de identificação e os documentos probatórios referidos no número 1

deverão ser entregues na Estrutura Residencial no mesmo horário;

4. Em situações especiais pode ser solicitada a certidão de sentença judicial que

regule a representação legal do cliente.

5. Em casos de Admissão urgente pode ser dispensada a apresentação da

candidatura e respectivos documentos probatórios, devendo todavia ser desde

logo iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.

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Norma VII - Critérios de admissão

São critérios de prioridade na admissão dos clientes:

1. Ser natural ou residente no concelho da Moita;

2. Situação de carência económica que não garanta a sua subsistência;

3. Estar em situação de isolamento familiar, que faça perigar a sua integridade física;

4. Ter sido funcionária do Centro Paroquial e que houvesse trabalhado mais de 25

anos na Instituição, bem como antigos membros dos corpos sociais da instituição;

5. Ter idade superior a 60 anos.

6. Em caso de grande dependência física ou mental, ficará sempre dependente de

vaga adequada;

7. Familiares de clientes da Instituição.

8. A prioridade de cada admissão será encontrada pela conjugação dos vários

números da presente norma e só em caso de empate funcionará a data de inscrição.

Norma VIII – Admissão

1. Recebida a candidatura a mesma é analisada pela Coordenadora Técnica deste

Estabelecimento a quem compete elaborar a proposta de admissão após entrevista ao

candidato(a) ou respectiva família e, se necessário e conveniente, a sua visita

domiciliária;

2. A decisão da admissão é da competência da Direcção, após parecer da

Coordenadora Técnica;

3. Da decisão será dado conhecimento ao Cliente, no tempo considerado útil e o mais

rápido possível;

4. No ato da admissão, será assinado um Contrato de Prestação de Serviços onde

ficará estabelecido o termo da respectiva comparticipação para esta Estrutura

Residencial para Pessoas Idosas.

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5.Por situações supervenientes podem ser alteradas as respectivas

comparticipações, anualmente de preferência no início do ano civil.

Norma IX - Acolhimento dos Novos Clientes

O acolhimento dos novos clientes rege-se pelos seguintes critérios:

1. No caso de admissão do cliente, a este e/ou ao seu representante legal são prestadas

as informações sobre as regras de funcionamento da Estrutura Residencial para Pessoas

Idosas, nomeadamente o regulamento interno de funcionamento, as tabelas de

comparticipação financeira;

2. O período de adaptação do cliente, previsto neste regulamento é de 3 meses;

3. Durante este período é implementado um Programa de Acolhimento, previamente

definido e que passa por:

a) Apresentação da equipa de colaboradores que mais articulem com o cliente;

b) Apresentação dos outros clientes;

c) Visita a todos os espaços da ERPI, incluindo os que não lhe estejam especificamente

destinados;

d) Apresentar o programa de actividades da ERPI;

e) Informar dos instrumentos de participação dos clientes na vida do equipamento,

nomeadamente através de sugestões e reclamações;

f) Divulgar os mecanismos de participação dos familiares;

g) Recordar os aspetos mais significativos do regulamento interno de funcionamento,

nomeadamente no que se refere aos direitos e deveres de ambas as partes;

h) Elaborar a lista de pertences do utente

4. Findo o período de adaptação acima referido e caso o utente não se integre, deve ser

realizada uma avaliação do Programa de Acolhimento, identificando os factores que

determinaram a não integração e, se oportuno, procurar superá-los promovendo

alterações. Se a inadaptação persistir, é dada a possibilidade, quer à instituição, quer ao

utente, de rescindir o contrato.

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Norma X - Processo Individual do Cliente

1. Do processo individual do cliente consta:

a) Identificação do cliente;

b) Data de admissão;

c) Identificação e contacto do familiar ou representante legal;

d) Identificação e contacto do médico assistente;

e) Identificação da situação social;

f) Processo de saúde, que possa ser consultado de forma autónoma;

g) Plano Individual de Cuidados (PIC);

h) Registo de períodos de ausência do domicílio bem como de ocorrência de situações

anómalas;

i) Identificação do responsável pelo acesso à chave do domicílio do cliente e regras de

utilização, quando aplicável;

j) Cessação do contrato de prestação de serviços com indicação da data e motivo;

k) Exemplar do contrato de prestação de serviços

2. O Processo Individual do utente, é arquivado em local próprio e de fácil acesso à

coordenação técnica, garantindo sempre a sua confidencialidade;

3. Cada processo individual deve ser permanentemente actualizado.

Norma XI - Lista de Espera

1.Caso não seja possível proceder à admissão por inexistência de vagas, entrará em

lista de espera, comunicando-se ao cliente esse facto, indicando a posição que o

cliente ocupa.

2. Todos os meses, na medida do possível a lista é actualizada.

3. O candidato a cliente deve renovar a inscrição ao fim de um ano.

4. A ausência da renovação ou contacto durante um ano implica a sua exclusão da

lista de espera.

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Capítulo III – INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

Norma XII – Instalações

A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas de Nossa Senhora da Boa Viagem está

situada na Rua Luís de Camões, nº. 12, em Sarilhos Pequenos, Moita, e as suas

instalações são compostas por zona residencial, zona ocupacional (sala de estar e

convívio), refeitório, zonas de preparação de produtos e confecção das refeições,

lavandaria, gabinete médico e de enfermagem, armazém de produtos, gabinetes

administrativos bem como áreas ajardinadas.

Norma XIII - Horários de Funcionamento

1. A ERPI funciona 24 horas por dia, incluindo feriados e fins-de-semana; durante todo

o ano.

2. Compete à Direcção estabelecer os horários de trabalho dentro dos

condicionalismos da Lei e do Contrato Colectivo de Trabalho e dada as condições

específicas de trabalho, de funcionamento permanente do Lar, serão os horários

ajustados aos vários sectores e na sua elaboração toma-se em conta a igualdade

de tratamento entre todas as funcionárias do mesmo sector.

Norma XIV - Horário de Visitas

1. As visitas podem ocorrer todos os dias das 10.00h às 12.00h e das 14.30h às 17.30h,

desde que não prejudique o bom funcionamento da Instituição;

2. A ERPI põe à disposição um registo de presenças de visitas dos familiares e amigos

do cliente.

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Norma XV Cálculo do Rendimento

1. O cálculo do rendimento do cliente (RC) é realizado de acordo com a seguinte

fórmula:

RC= RA/12 - D

Sendo que:

RC= Rendimento mensal do cliente.

RA= Rendimentos globais do cliente (anual ou anualizado).

D= Despesas mensais fixas.

2. Para efeitos d RC= RA/12 - D e determinação do montante de rendimentos do cliente

(RC), consideram-se os seguintes rendimentos:

a) De pensões – pensões de velhice, invalidez, sobrevivência, aposentação, reforma ou

outras de idêntica natureza, as rendas temporárias ou vitalícias, as prestações a cargo de

companhias de seguro ou de fundos de pensões e as pensões de alimentos;

b) De prestações sociais (exceto as atribuídas por encargos familiares e por deficiência);

c) Prediais - rendas de prédios rústicos, urbanos e mistos, cedência do uso do prédio ou de

parte, serviços relacionados com aquela cedência, diferenças auferidas pelo sublocador

entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao senhorio, cedência do uso, total

ou parcial, de bens imóveis e a cedência de uso de partes comuns de prédios. Sempre

que destes bens imóveis não resultar rendas ou que estas sejam inferiores ao valor

Patrimonial Tributário, deve ser considerado como rendimento o valor igual a 5% do valor

mais elevado que conste da caderneta predial atualizada, ou da certidão de teor

matricial ou do documento que titule a aquisição, reportado a 31 de dezembro do ano

relevante.

d) De capitais – rendimentos definidos no art.º 5º do Código do IRS, designadamente os

juros de depósitos bancários, dividendos de ações ou rendimentos de outros ativos

financeiros. Sempre que estes rendimentos sejam inferiores a 5% do valor dos depósitos

bancários e de outros valores mobiliários, do requerente ou de outro elemento do

agregado, à data de 31 de dezembro do ano relevante, considera-se como

rendimento o montante resultante da aplicação de 5%.

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e) Outras fontes de rendimento (exceto os apoios decretados para menores pelo tribunal,

no âmbito das medidas de promoção em meio natural de vida)

3. Para efeito da determinação do montante de rendimento disponível do agregado

familiar, consideram-se as seguintes despesas fixas:

a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido,

designadamente do imposto sobre o rendimento;

b) As despesas com saúde e a aquisição de medicamentos de uso continuado em caso

de doença crónica;

Norma XVI - Tabela de Comparticipações

1. O valor da comparticipação mensal na ERPI determina-se pela aplicação de uma

percentagem sobre o rendimento do cliente, variável entre 75% a 90% de acordo com o

grau de dependência do cliente;

2. À comparticipação familiar apurada, pode acrescer uma comparticipação dos

descendentes ou outros familiares, acordada entre as partes interessadas, mediante

outorga de acordo escrito e com emissão do respetivo recibo, de forma individualizada;

3. A forma de apuramento do montante acima referido deve atender à capacidade

económica dos descendentes e outros familiares, avaliada de acordo com os

rendimentos do agregado familiar e tendo em conta o n.º de elementos chamados à

responsabilidade de comparticipação, não devendo a soma das comparticipações do

cliente e familiares exceder o valor de 120% do custo efetivo, salvo se houver dúvidas ou

falta de apresentação da documentação solicitada, comprovativa dos rendimentos do

agregado, caso em que é livre a determinação da comparticipação complementar.

Norma XVII - Revisão das Comparticipações Familiares

1. Haverá lugar a uma redução de 10% da comparticipação familiar mensal, quando o

período de ausência, devidamente fundamentado, exceder 15 dias seguidos;

2. As comparticipações familiares são revistas anualmente no início do ano civil, ou

sempre que ocorram alterações, designadamente no rendimento per capita e nas

opções de cuidados e serviços a prestar.

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Norma XVIII Pagamento de Mensalidades

1. O pagamento das mensalidades é efetuado até ao dia 10 do mês a que respeita, na

Secretaria da Instituição;

2. No mesmo período devem ser liquidados os serviços suplementardes prestados aos

clientes, nomeadamente os medicamentos, fraldas, pensos, transportes e outros serviços

que lhe forem prestados.

3. Perante ausências de pagamento superiores a sessenta dias, a Instituição poderá vir a

suspender a permanência do cliente até este regularizar as suas mensalidades, após ser

realizada uma análise individual do caso.

CAPÍTULO IV - PRESTAÇÃO DOS CUIDADOS E SERVIÇOS

Norma XIX - Alimentação

1. O serviço de alimentação consiste no fornecimento das seguintes refeições: pequeno-

almoço, almoço, lanche, jantar e ceia.

As refeições do ERPI são servidas de acordo com o seguinte horário:

a) 9.00h – Pequeno-almoço

b)12.00h – Almoço

c)15.30h – Lanche

d)18.30h – Jantar

e)21.30h – Ceia

2. A ementa semanal é afixada em local visível e adequado, elaborada com o devido

cuidado nutricional e adaptada aos clientes desta resposta social;

3. As dietas dos clientes, sempre que prescritas pelo médico, são de cumprimento

obrigatório.

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Norma XX - Cuidados de Higiene

1. O serviço de higiene pessoal baseia-se na prestação de cuidados de higiene corporal e

conforto e é prestado diariamente e sempre que necessário.

Norma XXI Tratamento da Roupa de uso Pessoal do Cliente

1. O tratamento das roupas de uso pessoal, da cama e casa de banho é assegurado pela

instituição;

2. As roupas de uso pessoal deverão ser marcadas, para melhor identificação.

Norma XXII - Atividades de Animação Sociocultural Lúdico-recreativas e

Ocupacionais

1. As atividades de animação sociocultural, lúdico-recreativas e ocupacionais

promovidas pela Estrutura Residencial para Pessoas Idosas constam do Plano de

atividades;

2. O desenvolvimento de passeios e deslocações, em grupo, são da responsabilidade da

Instituição, que organiza as actividades;

3. Os passeios são normalmente gratuitos, mas quando necessário, por razões imperiosas,

pode ser solicitada aos clientes ou ao seu responsável, alguma comparticipação;

4. Durante os passeios os idosos são sempre acompanhados pelas funcionárias da

Instituição.

Norma XXIII - Serviços de Saúde

1. A organização e implementação dos serviços de saúde, compete aos Médicos ao

serviço da Instituição, que efectuam exames médicos, requisitam exames auxiliares de

diagnóstico e faz diagnósticos; aconselha ou encaminha, se necessário, o cliente para

médicos especialistas, para exames ou tratamentos específicos, ou para serviço

hospitalar, institui terapêutica medicamentosa e outras adequadas às diferentes

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doenças, afecções ou lesões do organismo, podendo efectuar pequenas intervenções

cirúrgicas;

2. Cada cliente tem um processo individual de saúde, o qual só poderá ser consultado

pelos serviços médicos e de enfermagem, podendo ainda ser consultado pelos

familiares ou representantes do idoso, de acordo com o critério médico;

3. As Enfermeiras ao serviço da Instituição prestam cuidados de enfermagem aos

clientes, em várias circunstâncias, administram os medicamentos e tratamentos

prescritos pelos médicos de acordo com as normas de serviço e técnicas

reconhecidas na profissão e colaboram com os médicos da Instituição no exercício da

sua profissão.

4. A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas assegura a administração da medicação

prescrita.

5. Aos clientes tem que ser facultado o acesso aos cuidados médicos, nomeadamente

no Centro de Saúde da área da resposta social, devendo para tal proceder-se à

alteração da residência dos clientes;

6. Os clientes desta resposta social são acompanhados a consultas e exames auxiliares

de diagnóstico, preferencialmente por familiares e na sua ausência por colaboradores

do Estrutura Residencial para Pessoas Idosas;

7. Em caso de urgência, recorre-se aos serviços de saúde disponíveis (Centro de Saúde e

Hospital do Barreiro).

Norma XXIV - Depósito e Guarda de Bens do Cliente

1. A Instituição só se responsabiliza pelos objetos e valores, que os clientes lhe entreguem à

sua guarda;

2. Neste caso, é feita uma lista dos bens entregues e assinada pelo responsável / cliente e

pela pessoa que os recebe. Esta Lista é arquivada junto ao processo individual do cliente;

3. Caso a família queira entregar bens e valores à instituição, poderá fazê-lo mediante

doação ou testamento.

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Norma XXV Gestão de bens Monetários

1. Toda a gestão financeira dos bens monetários dos clientes, quando acordada

previamente com a Instituição no ato de admissão e registada em documento próprio

constante do processo individual do cliente;

2. Os movimentos dos bens monetários dos clientes são efetuados mediante registo pelo

Técnico responsável, em documento próprio;

3. Poderá ser atribuída uma semanada aos clientes mediante avaliação das suas

necessidades e tendo como critério para atribuição:

a) O grau de autonomia para gestão de bens monetários;

b) Uso comprovadamente adequado dos bens entregues;

4. A qualquer momento, desde que fundamentado e informado o cliente, poderá ser

suspensa a atribuição da semanada.

CAPÍTULO V – RECURSOS

Norma XXVI – Pessoal

O quadro de pessoal afeto à Estrutura Residencial para Pessoas Idosas encontra-se

afixado em local visível, contendo a indicação do número de recursos humanos

formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação em vigor;

Norma XXVII - Coordenação Técnica

1. A Coordenação Técnica desta Estrutura Residencial para Pessoas Idosas compete a um

técnico, se encontra afixado em lugar visível e a quem cabe a responsabilidade de dirigir

o serviço, sendo responsável, perante a Direção, pelo funcionamento geral do mesmo.

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CAPÍTULO IV - Direitos e Deveres

Norma XXVIII - Direitos e Deveres dos Clientes

1. São direitos dos Clientes:

a) O respeito pela sua identidade pessoal e reserva de intimidade privada e familiar, bem

como pelos seus usos e costumes;

b) Ser tratado com consideração, reconhecimento da sua dignidade e respeito pelas suas

convicções religiosas, sociais e políticas;

c) Obter a satisfação das suas necessidades básicas, físicas, psíquicas e sociais, usufruindo

do plano de cuidados estabelecido e contratado;

d) Ser informado das normas e regulamentos vigentes;

e) Gerir os seus rendimentos e bens com o apoio da Instituição, sempre que possível e

necessário e quando solicitado pelo mesmo;

f) Participar em todas as actividades, de acordo com os seus interesses e possibilidades;

g) Ter acesso à ementa semanal;

h) A inviolabilidade da correspondência;

i) Apresentar reclamações e sugestões de melhoria do serviço aos responsáveis da

Instituição;

j) A articulação com todos os serviços da comunidade, em particular com os da saúde

2. São deveres dos clientes:

a) Colaborar com a equipa da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas na medida das

suas capacidades, não exigindo a prestação de serviços para além do plano

estabelecido e contratualizado (se houver novas necessidades, pode justificar-se a revisão

do contrato de prestação de serviços);

b) Tratar com respeito e dignidade os funcionários da Estrutura Residencial para Pessoas

Idosas e os dirigentes da Instituição;

c) Cuidar da sua saúde e comunicar a prescrição de qualquer medicamento que lhe seja

feita por médicos fora da ERPI.

d) Participar na medida dos seus interesses e possibilidades, nas actividades desenvolvidas

e em sugestões para melhoria do serviço;

e) Proceder atempadamente ao pagamento da mensalidade, de acordo com o

contrato previamente estabelecido.

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f) Observar o cumprimento das normas expressas no Regulamento Interno desta resposta

social bem como de outras decisões relativas ao seu funcionamento;

g) Comunicar por escrito à Direção, com 15 dias de antecedência, quando pretender

suspender o serviço temporária ou definitivamente;

Norma XXIX - Direitos e Deveres da Instituição

1. São direitos da Instituição:

a) Ver reconhecida a sua natureza particular e, consequentemente, o seu direito de livre

atuação e a sua plena capacidade contratual;

b) À corresponsabilização solidária do Estado nos domínios da comparticipação

financeira e do apoio técnico;

c) Proceder à averiguação dos elementos necessários à comprovação da veracidade

das declarações prestadas pelo cliente e/ou familiares no ato da admissão;

d) Fazer cumprir com o que foi acordado no ato da admissão, de forma a respeitar e dar

continuidade ao bom funcionamento do serviço;

e) Ao direito de suspender este serviço, sempre que os clientes, grave ou reiteradamente,

violem as regras constantes do presente regulamento, de forma muito particular, quando

ponham em causa ou prejudiquem a boa organização dos serviços, as condições e o

ambiente necessário à eficaz prestação dos mesmos, ou ainda, o relacionamento com

terceiros e a imagem da própria Instituição;

2. São deveres da Instituição:

a) Respeito pela individualidade dos clientes proporcionando o acompanhamento

adequado a cada e em cada circunstância;

b) Criação e manutenção das condições necessárias ao normal desenvolvimento da

resposta social, designadamente quanto ao recrutamento de profissionais com formação

e qualificações adequadas;

c) Promover uma gestão que alie a sustentabilidade financeira com a qualidade global

da resposta social;

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d) Colaborar com os Serviços da Segurança Social, assim como com a rede de parcerias

adequada ao desenvolvimento da resposta social;

e) Prestar os serviços constantes deste Regulamento Interno;

f) Avaliar o desempenho dos prestadores de serviços, designadamente através da

auscultação dos clientes;

g) Manter os processos dos clientes atualizados;

h) Garantir o sigilo dos dados constantes nos processos dos clientes;

Norma XXX - Contrato de Prestação de Serviços

1. É celebrado, por escrito, contrato de prestação de serviços com o cliente e ou seus

familiares e, quando exista com o representante legal, donde constem os direitos e

obrigações das partes.

2. Do contrato é entregue um exemplar ao cliente ou representante legal ou familiar e

arquivado outro no respetivo processo individual.

3. Qualquer alteração ao contrato é efetuada por mútuo consentimento e assinada pelas

partes.

Norma XXXI - Interrupção da prestação de serviços por iniciativa do cliente

1. Quando o cliente vai de férias, a interrupção do serviço deve ser comunicada pelo

mesmo, com 8 dias de antecedência;

2. O pagamento da mensalidade do utente, sofre uma redução de 10%, quando este se

ausentar durante 15 ou mais dias seguidos;

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Norma XXXII - Cessação de Prestação de Serviços por factos

não imputáveis ao prestador

1. A cessação da prestação de serviços acontece por denúncia do contrato de

prestação de serviços, por acordo entre as partes ou por morte do cliente;

2. Por denúncia, o cliente tem de informar a Instituição 30 dias antes de abandonar esta

resposta social e rescinde-se o contrato de prestação de serviços.

Norma XXXIII - Livro de Reclamações

Nos termos da legislação em vigor, este serviço possui Livro de Reclamações, que poderá

ser solicitado junto da Coordenadora Técnica sempre que solicitado, pelo cliente e/ou

familiar.

Norma XXXIV - Livro de Registo de Ocorrências

1. Este serviço dispõe de Livro de Registo de Ocorrências, que servirá de suporte para

quaisquer incidentes ou ocorrências que surjam no funcionamento desta resposta social;

2. O Livro de Registo de Ocorrências é verificado diariamente pela Coordenadora Técnica

ou por quem substitua.

Norma XXXV Higiene e Segurança no Trabalho

1- As funcionárias dos vários serviços usarão uniforme apropriado às funções que

exercem, fornecido pela Instituição.

2- Os funcionários zelarão pela sua segurança e saúde, designadamente sujeitando-

se à realização de exames médicos promovidos pela Instituição.

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Norma XXXVI - Prevenção e Segurança das Instalações

1.Está na preocupação constante da Direção da ERPI a prevenção e segurança das

instalações dada a pouca mobilidade dos clientes.

2.Para minorar alguns riscos está instalado detectores de incêndio em vários

compartimentos das Instalações, bem como detectores de gás na cozinha e espalhados

extintores de incêndio adequados ao sector onde estão instalados, sendo estes vistoriados

anualmente por uma empresa especializada.

3.Colaboramos sempre que necessário com o corpo de bombeiros da Moita na

prevenção e segurança das instalações tendo um sistema telefónico direto quando

detecta incêndio, bem com Protecção Civil Municipal em tarefas adequadas à

simulação ou prevenção e segurança dos clientes e instalações.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Norma XXXVII Alterações ao presente regulamento

1. O presente regulamento será revisto, sempre que se verifiquem alterações no

funcionamento da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, resultantes da avaliação

geral dos serviços prestados, tendo como objetivo principal a sua melhoria;

2. Quaisquer alterações ao presente Regulamento serão comunicadas ao cliente ou seu

representante legal, com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua

entrada em vigor, sem prejuízo da resolução do contrato a que a estes assiste, em caso

de discordância dessas alterações;

3.Quando o solicitarem, será entregue uma cópia do Regulamento Interno ao cliente ou

representante legal ou familiar no ato de celebração do contrato de prestação de

serviços.

Norma XXXIII - Integração de Lacunas

Em casos de omissões e eventuais lacunas as mesmas serão supridas pela Direção da

Instituição e de acordo com a legislação aplicável.

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Norma XXXIV - Aprovação e entrada em vigor

Este Regulamento Interno de Funcionamento foi aprovado em reunião de Direção,

no dia 13 de novembro de 2015 e entra imediatamente em vigor.

Moita, em 13 de novembro de 2015

Presidente da Direção do

Centro Paroquial de Acção Social da Paróquia da Moita