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Interoperabilid ade de hardware e software Sergio Regado

Interoperabilidade de hardware e software

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Interoperabilidade de hardware e software. Sergio Regado. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Interoperabilidade de hardware e software

Interoperabilidade de hardware e

software

Sergio Regado

Page 2: Interoperabilidade de hardware e software

SPB primeiro grande usuário

No Brasi, o primeiro grande usuário de certificação digital foi o SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro), como não havia padrões no Brasil para a utilização de PKI (depois fez pequenas alterações para utilizar os certificados da ICP-Brasil), o SPB definiu o seu próprio padrão:

• Todas as mensagens possuem um header de segurança binário, seguido do conteúdo da transação que pode estar em XML ou TXT.

• Todas as mensagens são assinadas e opcionalmente criptografadas.

• Como meio de comunicação, adotou-se o IBM MQ Series para a troca de mensagens entre as diversas plataformas do sistema financeiro.

Page 3: Interoperabilidade de hardware e software

Fluxo Operacional SPB

Parser XMLParser XML

LegadoLegado STRSTR

Assinatura digitalAssinatura digital

LOGLOG

CifragemCifragemLOGLOG

Msg

assinada

Msg assinada e cifrada

DTD

Procedimentos de segurança

Certificado digital da IF/C

Certificado digital BC

Converte códigoConverte código

Page 4: Interoperabilidade de hardware e software

LegadoLegado STRSTR

Parser XMLParser XML

Confere assinaturaConfere assinatura

LOGLOG

DecifraDecifra

LOGLOG

Msg

assinada

Msg assinada e cifrada

Procedimentos de segurança

Certificado digital BC

DTD

Certificado digital IF/C

report

report

Converte códigoConverte código

Fluxo Operacional SPB

Page 5: Interoperabilidade de hardware e software

Recomendação Técnica Febraban

Em seguida, alguns bancos passaram adotar a certificação digital para autenticar usuários e assinar transações em seus Internet bankings, mas sem nenhum padrão em comum, onde cada IF criou seu próprio padrão.

Para resolver o problema de repúdio, fraudes e agilizar a troca de documentos entre IFs, a FEBRABAN tomou a iniciativa de definir os requisitos mínimos para a troca de documentos assinados digitalmente entre IFs (Assinatura Digital Recomendações Técnicas e Operacionais Versão 1.02).

Page 6: Interoperabilidade de hardware e software

Recomendação Técnica Febraban – cont.

Principais recomendações:

• Algoritmos de criptografia (3DES ou AES), hash (SHA-1) e assinatura (RSA)

• Formato da mensagem (PKCS#7)• Conversão para caracter (BASE64)• Compactação (ZLIB)• Formato do conteúdo da mensagem (XML ou TXT)• Meio físico para a troca das mensagens (SSL ou

VPN).• Utilizar certificados tipo A3 (geração e

armazenamento de chaves em hardware).

Page 7: Interoperabilidade de hardware e software

Resolução técnica ITI

Mesmo assim, perdurava o problema da incompatibilidade dos dispositivos de hardware e software que fazem o armazenamento das chaves privadas e certificados digitais.

Da forma que estava, o usuário acabaria tendo “n” certificados digitais, já que os dispositivos que armazenam as respectivas chaves privadas são incompatíveis entre si, além disso, para se desenvolver um ATM, por exemplo, deveria-se ter um leitor de SmartCard para cada cartão disponível no mercado!!

Para resolver esse problema, veio à resolução técnica do ITI sobre os requisitos mínimos de hardware e software para armazenamento de chaves privadas e certificados digitais, que está atualmente em consulta publica (http://www.iti.br/).

Page 8: Interoperabilidade de hardware e software

Resolução ITI – Repositório em Software

• API para acesso ao repositório deve ser compatível com:• Padrão PC/SC versão 1.0• Padrão CSP (plataforma Microsoft)• Padrão PKCS # 11

• Mídias de armazenamento, desde disquetes, CD´s, até códigos de barras bidimensional (Ex.: PDF247).

• Pacote de software deverá ser homologado pelo ITI ou entidade por este designada.

• Prevê a existência de dois tipos de solução: offline, em que o usuário fornece a senha para ter acesso a chave privada e online em que um serviço central (possivelmente uma CA) faz a validação da senha e libera um segredo complementar para a liberação da chave privada do usuário. Neste modo, semelhante a um smart-card, o ponto central controla o número de tentativas para acertar a senha, podendo bloquear o repositório definitivamente.

Page 9: Interoperabilidade de hardware e software

Resolução ITI – Repositório em Hardware

Dispositivos tipo Smart Card

• Seguir o padrão ISO 7816 partes 1 a 6.• Ser compatível com leitoras que suportem os padrões:

ISO 7816-3, PC/SC e EMV96.• Permitir conexão com leitoras com protocolo T=0, T=1.• Possuir interface T=0 com velocidade mínima de 4.800

baud.• Possuir interface T=1 com velocidade mínima de 4.800

baud.

Page 10: Interoperabilidade de hardware e software

Resolução ITI – Repositório em Hardware (cont)

Dispositivos tipo Token USB

• Possuir conector USB (Universal Serial Bus) tipo A, versão 1, ou superior;

• Possuir indicador luminoso de estado do dispositivo;• Permitir conexão direta na porta USB sem necessidade

interface intermediária para leitura.

API para acesso ao repositório deve ser compatível com:

• Padrão PC/SC versão 1.0;• Padrão CSP (plataforma Microsoft)• Padrão PKCS # 11

Page 11: Interoperabilidade de hardware e software

O que falta?

Uma vez colocadas em prática as recomendações anteriores, o próximo passo seria padronizar a comunicação bancos / clientes, o chamado SPB2. Apesar da tentativa de se padronizar os layouts, via FEBRABAN 240, na prática o que verificamos e um enorme conjunto de layouts e os mais variados meios físicos de comunicação. Padronizar as transações em XML e o meio físico representa uma grande redução de custos em infra estrutura e desenvolvimento para os bancos e seus clientes. Uma solução dessas, permitirá o desenvolvimento de aplicativos genéricos que trocarão mensagens com qualquer banco onde o cliente possua conta, fazendo conciliação de extratos, pagamentos de contas, cobrança, etc. As mensagens trafegarão assinadas e criptografadas e os bancos, por sua vez, farão o controle de acesso e alçadas, utilizando os respectivos certificados dos clientes.