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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 254 — Agosto de 2016 Foto: Valter Gonzaga/Acervo Embasa Obras em bacias de esgotamento avançam em Feira de Santana PÁG. 6 SELO PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA 5ª EDIÇÃO A ocupação desordenada do espaço urbano, somada a uma topografia irre- gular e à grande incidência de ligações clandestinas, faziam de áreas dos bairros de Sussuarana, Mata Escura e Calabetão, em Salvador, um verdadeiro desafio do ponto de vista do abastecimento. Para ampliar a oferta de água na região, a equipe da Unidade Regional do Cabula (UML) iniciou, em março deste ano, uma série de intervenções em pontos estra- tégicos da rede com a implantação de linhas distribuidoras e duplicação de tre- chos de adutora. As intervenções benefi- ciam 427 mil moradores nos três bairros e a equipe da UML (foto) já comemora os resultados, refletidos no reconheci- mento da comunidade. PÁGINAS 4 E 5 PÁGINAS 4 E 5 Palestra aborda cobrança em comunidades de baixa renda PÁG. 7 LEIA TAMBÉM: Intervenções estratégicas ampliam oferta de água

Intervenções estratégicas ampliam oferta de água€¦ · UML, Valter Gonzaga Rodrigues, que trabalha na empresa há 36 anos, 26 de-les na unidade do Cabula. Apesar da questão

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Page 1: Intervenções estratégicas ampliam oferta de água€¦ · UML, Valter Gonzaga Rodrigues, que trabalha na empresa há 36 anos, 26 de-les na unidade do Cabula. Apesar da questão

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 254 — Agosto de 2016

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Obras em bacias de esgotamento avançam em Feira de Santana

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SELOPRÓ-EQUIDADEDE GÊNERO E RAÇA5ª EDIÇÃO

A ocupação desordenada do espaço urbano, somada a uma topografi a irre-gular e à grande incidência de ligações clandestinas, faziam de áreas dos bairros de Sussuarana, Mata Escura e Calabetão, em Salvador, um verdadeiro desafi o do ponto de vista do abastecimento. Para ampliar a oferta de água na região, a equipe da Unidade Regional do Cabula (UML) iniciou, em março deste ano, uma série de intervenções em pontos estra-tégicos da rede com a implantação de linhas distribuidoras e duplicação de tre-chos de adutora. As intervenções benefi -ciam 427 mil moradores nos três bairros e a equipe da UML (foto) já comemora os resultados, refl etidos no reconheci-mento da comunidade. PÁGINAS 4 E 5PÁGINAS 4 E 5

Palestra aborda cobrança em comunidades de baixa renda PÁG.7

LEIATAMBÉM:

Intervenções estratégicas ampliam oferta de água

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DIRETORIA EXECUTIVA

Presidência

Rogério Costa Cedraz

Diretoria de Gestão Corporativa

Maria do Socorro Mendonça Vasconcellos

Diretoria Financeira e Comercial

Dilemar Oliveira Matos

Diretoria Técnica e de Planejamento

César Silva Ramos

Diretoria de Engenharia

Rita de Cássia Sarmento Bonfi m

Diretoria de Operação da RMS

Carlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretoria de Operação do Interior

José Ubiratan Cardoso Matos

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Gerência

Débora Ximenes

Edição

Débora Ximenes/Fernanda Macedo

Redação

Fernanda Macedo,

Gabriela Nascimento, Marcos Fonseca,

Silvia Noronha,

Cássia Dias (UNF), Sílvia Dantas (UNF),

Adriano Aleixo (UNS)

Editoração Gráfi ca

Patrícia Resende

Publicação externaTiragem: 4.000 exemplares

Av. 4ª; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB

41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

www.embasa.ba.gov.br

[email protected]

Impresso na

Empresa Gráfi ca da Bahia

EXPEDIENTE

Rogério Cedraz

A empresa está passando por várias mudanças para fazer frente aos novos desafi os, como a nova lei das estatais, clientes mais exigentes e a necessidade de acelerar a contratualização dos titulares. Precisamos melhorar agora para colher bons resultados e alcançar a Visão 2019. É necessário o envolvimento e engajamento de todos os líderes e da força de trabalho em geral no projeto Transforma e na implantação do Modelo de Excelência em Gestão (MEG).

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Entregas do Transforma são destaques na RAR

As primeiras entregas do projeto Transfor-ma foram os principais destaques da Reu-nião de Apresentação de Resul-

tados (RAR) ocorrida no dia 17 de agos-to, no Hotel Sol Bahia, no bairro de Pa-tamares, em Salvador. O novo modelo de gestão de empreendimentos visa promover entregas no prazo, elevar a qualidade técnica e das informações dos empreendimentos e melhorar a correspondência entre o custo pla-nejado e o realizado. “O modelo é composto por cinco grandes etapas, com a valorização da etapa de planejamento e execução de ações de sustentação anteriores ao início das obras, bem como os portões virtuais de verifi cação, que disciplinam os avanços para as etapas seguintes”, explicou Kiósthenes Pinhei-ro, gerente da Unidade de Gestão de Empreen-dimentos (EGE), criada em junho.

Outra entrega do Transforma foi a Cadeia de Valor, formada por 53 processos e 14 macro-processos da empresa. “A ferramenta apresenta aos gestores e empregados os principais pro-cessos, facilitando a compreensão de como a empresa se organiza para prestar os serviços de abastecimento de água e esgotamento sa-nitário”, informa Luiza Nery, gerente da Unidade de Gerenciamento do Projeto Gestão por Pro-cessos (TGP). As apresentações dos resultados do primeiro semestre dos indicadores gerais da empresa, e por diretoria, estão disponíveis no portal da Diretoria Técnica e de Planejamento (DT), na intranet, em Planejamento Estratégico>Reuniões>Apresentação.

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JORNAL DA EMBASAORNAL DA EMBASA – Do que se Do que se trata a incorporação de ativos e por-trata a incorporação de ativos e por-

que esta prática deve ser vista como que esta prática deve ser vista como estratégica para a empresa? De que estratégica para a empresa? De que forma a Embasa será benefi ciada com forma a Embasa será benefi ciada com o programa?o programa?

ANTÔNIO FERNANDO LIMAANTÔNIO FERNANDO LIMA – Todas as construções ou ampliações e aqui-sições realizadas como investimentos devem ser registradas no Ativo Imobili-zado do Balanço Patrimonial e a despe-sa contábil da sua depreciação provoca deduções no recolhimento de tributos. Além disso, com a implementação da Contabilidade Regulatória, este proces-so tornou-se mais complexo e essen-cial, pois a base de bens vinculada aos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário é informação essencial para a nossa relação com o titular dos serviços, especialmente no momento das conversações para as re-novações dos contratos de programa, por exemplo.

JE – Existe alguma projeção de econo-JE – Existe alguma projeção de econo-mia a ser gerada com a efetivação do mia a ser gerada com a efetivação do programa? Qual é a expectativa?programa? Qual é a expectativa?

ANTÔNIOANTÔNIO – A incorporação dos ativos vinculados aos sistemas de abasteci-mento e esgotamento carece de uma maior integração dos processos, pois necessita da consolidação de todos os diversos investimentos necessários para a entrada em operação, como pro-jetos de obra e de trabalho social, licen-ças ambientais, construção civil, fi scali-zação etc. Estimamos que R$ 2 bilhões, atualmente contabilizados como Imo-bilizado em Andamento no Balanço Pa-trimonial, poderão ser incorporados ao patrimônio, provocando um conside-rável benefício fi scal, ou seja, trazendo reduções no pagamento dos impostos pela Embasa.

JE – Como está o andamento do P06? JE – Como está o andamento do P06? Que etapas foram concluídas e quais Que etapas foram concluídas e quais os próximos passos?os próximos passos?

ANTÔNIOANTÔNIO – No primeiro momento, focamos no levantamento dos investi-mentos dos empreendimentos concluí-dos nos últimos anos. Gostaria de desta-car a participação das equipes da Dire-toria de Engenharia (DE), que está sen-do essencial para o sucesso desta ação.

De posse de boa parte das informações repassadas pela DE, nossa Divisão de Gestão Patrimonial (GLPA) compôs os ativos gerados em cada empreendi-mento encaminhando-os à Diretoria Financeira (DF) para incorporação. Po-rém, a incorporação fora do prazo gera uma série de problemas contábeis que a DF tem se esforçado para sanar e, cer-tamente, a partir do mês de setembro, ocorrerão as primeiras incorporações resultantes das ações realizadas e que tiveram como foco o P06.

Quanto aos novos empreendimentos, participamos ativamente das ações do Projeto Transforma, que implantou o escritório de projetos da DE. Esta será a unidade responsável por consolidar as informações e encaminhá-las de forma tempestiva para a GLPA. Nas próximas etapas, vamos expandir o trabalho para outras diretorias, como o registro dos investimentos feitos pelas próprias uni-dades operacionais para a expansão e manutenção dos sistemas de água e es-gotamento. Além disso, nos voltaremos para a integração dos diversos sistemas internos de informação. Sabemos que as áreas costumam registrar bens nos sistemas. Muitas vezes, esses sistemas registram mudanças nos dados que não são encaminhadas à contabilidade. Isso pode gerar discrepâncias nos nú-meros, o que desejamos eliminar.

POR DENTRO DOS PROJETOS ESTRATÉGICOSPOR DENTRO DOS PROJETOS ESTRATÉGICOS

Programa de Incorporação de Ativos

A série sobre os projetos estra-tégicos do Planejamento Es-tratégico 2016-2019 tem con-tinuidade com uma entrevista com Antônio Fernando Lima, superintendente de Logística e Patrimônio (GL) e gerente do P06 – Programa de Incorpora-ção de Ativos. Iniciativa inédita na empresa, o programa visa incorporar ao Balanço Patri-monial da Embasa a gama de investimentos aplicados na im-plantação ou ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitá-rio, incluindo toda a estrutura física dos serviços e resultante dos projetos de obras, trabalho social, fi scalizações e licenças ambientais envolvidas.

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Fernando Lima, superintendente de Logística e Patrimônio (GL) e gerente do P06 – Programa de Incorporação de Ativos

PROJETO: Programa de

Incorporação de Ativos

Gerente: Antônio Fernando Lima

Patrocinador: Mª do Socorro Vasconcelos

Confi ra todas as entrevistas da série na intranet em: Publicações > Projetos Estratégicos

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Mais água para Sussuarana, Mata Escura e Calabetão

* As intervenções em Sussuarana vão levar mais água para nada menos que 370 mil moradores. Em Mata Escura e Calabetão, os benefícios já alcançam mais 57 mil pessoas. As intervenções foram executadas com recursos próprios da UML, num investimento de R$ 2,7 milhões.

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Três intervenções em pontos es-tratégicos da rede distribuidora possibilitarão aumentar o fl uxo

de água para locais que costumavam ser um desafi o para a Unidade Regional do Cabula (UML): Sussuarana, Mata

Escura e Calabetão*. Os bairros, cujos pontos críticos para o abastecimento estão situados em áreas de topografi a elevada, registram rápido crescimen-to populacional e é comum constatar construções erguidas ou ampliadas de forma espontânea, sem registro na pre-feitura municipal.

Entre 2008 e 2015, a unidade teve au-mento de 22% no número de ligações de água em sua área de atuação. Hoje, são quase 200 mil ligações cadastradas, sem considerar as ligações clandestinas. “É difícil acompanhar esse crescimento desordenado e, em parte, desconheci-do”, comenta o gerente operacional da UML, Valter Gonzaga Rodrigues, que trabalha na empresa há 36 anos, 26 de-les na unidade do Cabula.

Apesar da questão da ocupação de-sordenada do solo, as melhorias na rede estão trazendo resultados que os cola-boradores da unidade já conseguem perceber. “Em março, antes das obras, recebíamos uma média de 300 recla-mações através da ouvidoria e da Uni-dade de Comunicação Social. Em abril, esse número teve redução de 70%. As reclamações de falta d’água provenien-tes dos bairros de Mata Escura e Calabe-tão foram reduzidas a zero”, comenta a secretária Adriana Santos.

Mário May, gerente da UML desde março, relata que a comunidade está reconhecendo o esforço da Embasa em melhorar o abastecimento. “As pessoas já pararam a gente na rua para falar que a água está realmente chegando com mais regularidade”, conta. “Isso nos mo-tiva a prosseguir e avançar mais, pois a satisfação da população é o que dá sen-tido ao nosso trabalho”.

CRONOLOGIA DOS SERVIÇOS

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MARÇO Implantação de 1.200 metros de tubulação em uma nova linha distribuidora para Mata Escura e Calabetão, em trajeto paralelo à linha existente, que já estava sobrecarregada.

ABRILDuplicação de trecho de adutora na rua Silveira Martins, no Cabula, com tubulação de 600 milímetros (mm), diâmetro superior ao da tubulação que já existia. O incremento da oferta no Cabula refl ete no equilíbrio do sistema como um todo, o que acaba benefi ciando também outros bairros atendidos pela unidade, especialmente Sussuarana.

AGOSTO Implantação de nova linha tronco na Estrada das Barreiras, também com tubulação de maior diâmetro (800 mm). O incremento de vazão e pressão possibilitará aumentar a quantidade fornecida e a força com que ela será distribuída, inclusive nos trechos fi nais da rede, como Sussuarana.

Intervenções reforçam distribuição nos bairros, benefi ciando 427 mil moradores

Durante as obras, a Embasa promoveu reuniões comunitárias para explicar aos moradores o que seria feito e qual deve ser o papel da comunidade para a melhoria do abastecimento. Uma das orientações é que casas com mais de um pavimento devem possuir reservatório inferior, equipado com bomba, para elevar a água ao reservatório superior, o que possibilita o abastecimento dos demais andares, como determina a resolução 001/2011 da Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa).

Diálogo ampliado

Reunião comunitária no Calabetão

Treho da avenida Gal Costa, bairro de Sussuarana.No detalhe, execução dos serviços à noite minimizou transtornos aos moradores

Foto: Luiz Hermano/Acervo Embasa

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Foto: José Augusto/Acervo Embasag

Melhorias nas estações de tratamento de água (ETA) de Várzea do Meio (Várzea da Roça) e Quixabeira, fi nalizadas em julho, já se traduzem em mais oferta de água para as localidades do centro norte baiano. Em Várzea do Meio, o sistema de tratamento original deu lugar a um mais moderno, ampliando a capacidade de produção de cinco para dez litros de água por segundo. Já na ETA Quixabeira (foto), instalada no povoado de Jabuticaba, a Embasa recuperou estruturas prediais e melhorou instalações hidráulicas da unidade operacional. Os trabalhos foram orientados por técnicos da Supervisão de Tratamento da Água de Senhor do Bonfi m (UNSOT). Com recursos próprios, os investimentos somam R$ 130 mil.

Investimento em ETAs

A OBRA Para receber a nova demanda de esgoto a ser tratada, a estação de tratamento de esgoto (ETE) Jacuípe II também passou por melhorias. Foram construídas dez lagoas de lodo e um módulo com dois Digestores Anaeróbios de Fluxo Ascendente (Dafa’s). Também foi realizada a urbanização da ETE, com arruamento, plantio de grama e instalação de placas.

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Ampliação do esgotamento em Feira entra em fase fi nal

A segunda etapa de ampliação do sistema de esgotamen-to sanitário (SES) de Feira de

Santana, na área da bacia do Jacuípe, entra em sua fase fi nal, com mais de 85% do cronograma de serviços exe-cutado. Com investimento de R$ 15 milhões, o empreendimento foi res-ponsável pela implantação de mais de 18 quilômetros de redes e ramais prediais no bairro Tomba, além de anexar o sistema de esgotamento do Conjunto Viveiros.

Cerca de 1.500 famílias já possuem a ligação de esgoto em funciona-mento na área. “Com esse sistema, sabemos que o esgoto passa por um tratamento e nos livramos do mau cheiro e das águas servidas jogadas na rua, o que era comum aqui”, afi r-mou a moradora do Tomba, a agen-te comunitária de saúde Elisângela Alves. De acordo com o gerente de esgotamento sanitário da Unidade Regional de Feira de Santana (UNF), Antônio Carlos de Oliveira, morado-res de ruas onde o sistema está em funcionamento estão sendo notifi -cados para realizar a ligação à nova rede. “Já temos boa parte do bairro Tomba, o mais populoso da cidade, com a rede de esgotamento implan-tada e isso se traduz em mais saúde para a comunidade”, comemora.

BACIA SUBAÉBACIA SUBAÉA outra área de intervenção para am-

pliação do sistema de esgotamento em Feira, a bacia do Subaé, também está

com obras em andamento. Com cerca de 75% do cronograma de serviço concluído, o sistema vai contemplar os bairros Pano-rama, Sítio Matias, Feira VII, Luciano Barre-to, Francisco Pinto, Fraternidade, Aviário e 35º Batalhão de infantaria. O investimento é de mais de R$ 36 milhões. “A conclusão das obras nas duas bacias vem confi rmar a posição de Feira de Santana entre os municípios mais bem saneados do Nor-deste, superando o percentual de 60% de cobertura na sede municipal”, destaca Otamar da Silva Junior, gerente do Depar-tamento de Expansão da RMS – II (EME-II), da Diretoria de Engenharia (DE).

Estação de tratamento de esgoto Jacuípe II

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Abertas até o dia 5 de setem-bro as inscrições para submis-são de trabalhos para a I Jor-nada Técnica da Embasa, que será realizada nos dias 18 e 19 de outubro, em Salvador. O evento promoverá a discussão de temas que contribuam para a modernização e melhoria da prestação dos serviços de sa-neamento. O I Prêmio Embasa de Inovação acontece paralela-mente à jornada, visando a va-lorização da força de trabalho através da disseminação de so-luções inovadoras na área. Para o prêmio, as inscrições vão até o dia 25 de setembro. Mais infor-mações e inscrições no Portal da Universidade Corporativa da Embasa (UCE): uce.embasanet.ba.gov.br.

JORNADA TÉCNICA

O Coral Água Viva, formado por empregados da Embasa, foi destaque no festival Vozes da Chapada 2016, que aconteceu em Mucugê, na Chapada Dia-mantina, no início de agosto. Regido pelo maestro Carlos Vei-ga, o grupo apresentou peças musicais como Ideias Mineiras (arranjo com Canção América e Coração de Estudante, ambas de Milton Nascimento). Esta é a terceira vez que o Água Viva participa do evento, que é rea-lizado desde 2009.

CORAL ÁGUA VIVA

Palestra discute cobrança para usuários de baixa renda

Como diminuir índices de inadim-plência em comunidades de baixa

renda? A palestra “Estratégias de Co-brança” apresentou – para empregados das áreas social, comercial e operacional – uma nova abordagem para lidar com a questão. A palestra foi ministrada pela comunicóloga Juliana Dutra, no dia 11 de agosto, no Parque do Rio Vermelho, em Salvador. Especialista em gestão de marketing, Juliana defende que o primeiro passo é compreender o perfi l deste público específi co.

“A renda real das pessoas nem sempre é captada pelos institutos convencio-nais de pesquisa. Em comunidades da capital paulista, por exemplo, verifi ca-mos que as pessoas classifi cadas como ‘baixa renda’ ganhavam entre R$ 648 a R$ 4.807 por mês. As pessoas de baixa renda são honestas e querem pagar as contas, mas escolhem a quem pagar. Como acreditam que a água ‘vem do céu’ e que não existe custo em sua pro-dução, sobra para a concessionária. Elas

também não entendem porque têm que pagar tarifa de esgoto”, avalia.

A solução, de acordo com Juliana, pas-sa por explicar claramente a natureza e os custos envolvidos nos serviços pres-tados, os direitos e deveres dos usuários e as conseqüências de se fazer uma liga-ção clandestina de água ou esgoto. “Se as pessoas entenderem o serviço, elas terão vontade de pagar. Elas precisam compreender, também, que quem não paga corre o risco de fi car sem o servi-ço”, pontua.

A especialista defende, ainda, que é preciso melhorar a qualidade dos servi-ços prestados, para que o cliente de bai-xa renda escolha pagar a sua conta. “Na prática, para reduzir o estoque de débi-tos e a inadimplência, as empresas pre-cisam gerenciar e treinar os seus clien-tes. Ao enquadrar um usuário como baixa renda, por exemplo, é preciso explicar que há requisitos a serem ob-servados, para que o benefício não seja interpretado como um direito”, conclui.

Diálogo reforçado Com o objetivo de estreitar ainda

mais o diálogo com os municípios baianos, o presidente Rogério Cedraz se reuniu com a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria de Jesus, no início de agosto. “Estamos com um trabalho intenso de conversações com os gestores municipais, mostrando as vantagens de assinar o contrato com a Embasa, e

o apoio da UPB neste momento é cru-cial para fortifi car este diálogo com as prefeituras”, avalia o superintendente de Assuntos Regulatórios da Embasa, Alberto Oliveira, também presente à reunião. Neste mês, a cooperação en-tre Estado e Município, tendo a Em-basa como interveniente, foi fi rmada com os municípios de Jaquaripe, Se-abra e Ichu .

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Trecho do texto A Embasa mudando vidas, de Luana Milena dos Santos, da Divisão de Elevatórias de Esgoto (METL), que conquistou o 1° lugar na categoria prosa do Concurso Cultural 45 anos da Embasa. Ao fundo, imagem Dessa água beberei, primeira colocada na categoria fotografi a, de autoria de Claudionor dos Santos, lotado no Escritório Local de Vitória da Conquista. Os trabalhos premiados estão disponíveis na intranet (seção Diretoria de Gestão Corporativa, pasta Documentos).

Enquanto eu vislumbrava a água fl uindo pela torneira, devaneava: como é que dizem que água é insípida? Perguntava-me. - Ela tem gosto de alegria!

E através daquela transparência prateada eu via um mundo melhor, diferente daquele dos meus pais, era um mundo com mais possibilidades, no qual eu seria mais feliz! A verdade é que, quando aquela torneira se abriu, começava, ali, a minha história.