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COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS DE DETECÇÃO DE Pectobacterium EM ÁGUAS SUPERFICIAIS UTILIZADAS EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO EM HORTALIÇAS Aline Aparecida dos Santos Jorge Luiz Moretti de Souza; Tiago Miguel Jarek Introdução Sabe-se que águas superficiais podem vir a apresentar incidência de Pectobacterium, sendo importante avaliar esta bactéria como parâmetro microbiológico para qualidade da água utilizada em irrigação. Teve-se por objetivo no presente trabalho testar e comparar duas metodologias empregadas para isolar Pectobacterium presente em águas de irrigação, identificando qual proporciona melhor resultado. Método As coletas de água foram realizadas em São José dos Pinhais – PR (janeiro e março de 2013), em dois reservatórios (irrigação) e uma nascente (testemunha). As amostras foram submetidas às análises de Pectobacterium (LPS/DFF/UFPR),com as metodologias Isca Biológica e meio Cristal Violeta Pectato (CVP). Resultados positivos foram caracterizados com testes Anaerobiose, Crescimento a 40º C e meios YDC (cor, formato) e CVP. O meio CVP, foi testado previamente quanto a sua seletividade. Resultados e Discussão As duas metodologias testadas apresentaram resultados positivos para presença de colônias bacterianas nas águas dos reservatórios. Os testes para caracterização apresentaram uma colônia correspondente a Pectobacterium, que foi obtida somente na nascente. Os resultados obtidos com o método Isca Biológica geram dificuldades quanto a interpretação, promovendo maiores risco de erros. Por utilizar diretamente a água das amostras e as inocular em meio seletivo, o meio CVP proporcionou maior confiabilidade, indicando que as amostras avaliadas não se encontravam contaminadas por Pectobacterium, sendo o método mais recomendado. Conclusões O meio CVP, proporciona resultados mais confiáveis que o método Isca Biológica, sendo mais indicada para analise da Pectobacterium em água. – O método Isca Biológica proporcionou 5,6% de resultados positivos nos 18 isolados analisados. O método CVP não proporcionou nenhum resultado positivo nos seis isolados analisados. • Referências ROMEIRO, R. S. Métodos em bacteriologia de plantas. Viçosa: Editora UFV, 2001. 279 p. SCHAAD, N. W.; JONES, J. B.; CHUN, W. Laboratory guide for identification of plant pathogenic bacteria. 3 ed. St. Paul: American Phytopathological Society, 2001. 372 p.

Introdução

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COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS DE DETECÇÃO DE Pectobacterium EM ÁGUAS SUPERFICIAIS UTILIZADAS EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO EM HORTALIÇAS Aline Aparecida dos Santos Jorge Luiz Moretti de Souza; Tiago Miguel Jarek. Introdução - PowerPoint PPT Presentation

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COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS DE DETECÇÃO DE Pectobacterium EM ÁGUAS SUPERFICIAIS UTILIZADAS EM

SISTEMA DE IRRIGAÇÃO EM HORTALIÇASAline Aparecida dos Santos

Jorge Luiz Moretti de Souza; Tiago Miguel Jarek

• IntroduçãoSabe-se que águas superficiais podem vir

a apresentar incidência de Pectobacterium, sendo importante avaliar esta bactéria como parâmetro microbiológico para qualidade da água utilizada em irrigação. Teve-se por objetivo no presente trabalho testar e comparar duas metodologias empregadas para isolar Pectobacterium presente em águas de irrigação, identificando qual proporciona melhor resultado.

• Método As coletas de água foram realizadas em São José

dos Pinhais – PR (janeiro e março de 2013), em dois reservatórios (irrigação) e uma nascente (testemunha). As amostras foram submetidas às análises de Pectobacterium (LPS/DFF/UFPR),com as metodologias Isca Biológica e meio Cristal Violeta Pectato (CVP). Resultados positivos foram caracterizados com testes Anaerobiose, Crescimento a 40º C e meios YDC (cor, formato) e CVP. O meio CVP, foi testado previamente quanto a sua seletividade.

Resultados e DiscussãoAs duas metodologias testadas apresentaram

resultados positivos para presença de colônias bacterianas nas águas dos reservatórios.

Os testes para caracterização apresentaram uma colônia correspondente a Pectobacterium, que foi obtida somente na nascente.

Os resultados obtidos com o método Isca Biológica geram dificuldades quanto a interpretação, promovendo maiores risco de erros.

Por utilizar diretamente a água das amostras e as inocular em meio seletivo, o meio CVP proporcionou maior confiabilidade, indicando que as amostras avaliadas não se encontravam contaminadas por Pectobacterium, sendo o método mais recomendado.

• Conclusões

– O meio CVP, proporciona resultados mais confiáveis que o método Isca Biológica, sendo mais indicada para analise da Pectobacterium em água.– O método Isca Biológica proporcionou 5,6% de resultados positivos nos 18 isolados analisados. O método CVP não proporcionou nenhum resultado positivo nos seis isolados analisados.

• ReferênciasROMEIRO, R. S. Métodos em bacteriologia de plantas. Viçosa:

Editora UFV, 2001. 279 p. SCHAAD, N. W.; JONES, J. B.; CHUN, W. Laboratory guide for

identification of plant pathogenic bacteria. 3 ed. St. Paul: American Phytopathological Society, 2001. 372 p.