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5/24/2018 Introdu o Bolsa de Valores - Prime Cursos
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27/02/13 Estudando: Introduo Bolsa de Valores - Prime Cursos - Cursos Onl ine - Cursos com Certi ficado
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Estudando: Introduo Bolsa de Valores
Introduo
A grande maioria dos investidores que inicia suas aplicaes na bolsa de valores o faz sem o mnimo critrio. No
difcil encontrar pessoas que comeam a investir j contando com os lucros futuros e encerram suas aplicaes
pouco tempo depois com um enorme sentimento de frustrao e, o que pior, com algum prejuzo no seu capital.
Ao iniciar suas aplicaes, todo investidor tem como objetivo principal aumentar seu patrimnio. Se hoje voc
aplicasse R$ 100.000,00 em aes sua expectativa seria de resgatar seu capital considerando as seguintes
situaes:
1. Que o capital resgatado fosse suficiente para ter de volta os R$ 100.000,00 investidos, corrigidos pela inflao, de
modo a manter o poder de compra deste capital.
2. Resgatar um X acima do valor citado no item 1 de modo que esse X represente um aumento do seu montante.
O principal objetivo deste curso mostrar que em qualquer aplicao financeira, da caderneta de poupana
aplicao em aes, o aumento do capital no deve ser a causa e sim a conseqncia de um criterioso estudo detodos os fatores que podem afetar a rentabilidade das suas aplicaes. Em outras palavras, queremos mostrar a
importncia da educao financeira para o aumento do seu capital, medido pelo valor do seu patrimnio em aes,
imveis, renda fixa etc.
Ao final deste curso voc estar pronto para iniciar seus investimentos em aes de forma segura. Saber qual o
papel de cada um dos participantes do mercado e como e presena deles vital para o sucesso de suas aplicaes.
Com o conhecimento e o aprendizado adquiridos neste curso voc poder investir de forma consciente e utilizando
estratgias operacionais bem sucedidas nos mltiplos mercados de renda varivel, aprendendo a lidar com as mais
diversas situaes que afetam a rentabilidade de seus negcios.
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Estudando: Introduo Bolsa de Valores
Panorama geral do mercado de capitais
2.1 O mercado de capitais
O mercado de capitais um sistema de distribuio de valores mobilirios que tem o objetivo de proporcionar
liquidez aos ttulos de emisso das empresas, viabilizando seu processo de capitalizao.
Os principais participantes deste mercado so as bolsas de valores e as sociedades corretoras de valores. Alm
disso, uma estrutura de regulao deste mercado foi desenvolvida ao longo dos ltimos anos. Esse assunto ser
tema especfico de uma parte do curso.
Vrios tipos de ttulos so negociados no mercado de capitais, O nosso foco ser a apresentao das
caractersticas dos ttulos que representam o capital social das empresas (as aes) e algumas das principais
estratgias operacionais utilizadas por grandes investidores com objetivo de conseguir bons lucros em suas
operaes.
2.2 - O que uma bolsa de valores
Um dos fatores fundamentais na deciso do investidor quando compra aes a possibilidade de que, mais tarde,
ao necessitar do total ou de parte do capital investido, possa desfazer-se delas e resgatar seu dinheiro.
A bolsa de valores o mercado em que se compram e vendem aes e outros ttulos emitidos pelas empresas de
capital aberto. Est aberta a todo tipo de investidor e de instituies e regulada oficialmente pela Comisso de
Valores Mobilirios (CVM) e pelo Banco Central (BACEN). Alm de seu papel bsico de oferecer um mercado para a
cotao/negociao dos ttulos nela registrados a bolsa deve orientar e fiscalizar seus membros, facilitar a
divulgao constante de informaes sobre as empresas e sobre os negcios que se realizam sob seu controle. A
bolsa de valores oferece aos investidores a possibilidade de negociar suas aes, conferindo liquidez s aplicaes
de curto e longo prazo realizadas em seu ambiente de negociao.
Atravs das bolsas de valores possvel estimular o investimento em empresas em expanso, que, diante desse
apoio podero assegurar condies para seu crescimento, gerando empregos, renda e movimentando a economia
do pas.
No Brasil, a Bovespa (Bolsa de Valores do pas) tem o papel de oferecer as empresas e aos investidores um
ambiente de negociao adequado, com agilidade, segurana e transparncia na execuo das operaes. Na
Bovespa so negociados, regularmente, aes de companhias abertas, opes sobre aes, direitos e bnus de
subscrio, cotas de fundos de investimento, dentre outros. Existem na Bovespa trs tipos de mercados disponveis
para a negociao dos ttulos citados.So eles: o mercado vista, mercado termo e o mercado de opes.
Mercado vista nele so realizadas as operaes de compra e venda de ativos admitidos para negociao no
prego da Bovespa tais como aes de emisso das companhias abertas.
Mercado a termo as operaes so realizadas com prazos de liquidao definidos no momento da abertura da
operao.
Mercado de opes so negociados direitos de compra/venda de um lote de aes, com preos e prazos
preestabelecidos.
2.3 - Perspectiva histrica da Bovespa
Com mais de 100 anos de histria, a Bovespa passou por profundas transformaes antes de se tornar um dos
maiores centros de negociao de aes de todo o planeta. A seguir listamos os principais acontecimentos desde a
inaugurao da chamada Bolsa Livre em meados de 1890.
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1890 Fundao da Bolsa Livre, fechada em 1891 em decorrncia da poltica de encilhamento em curso no Brasil.
1895 Fundao da Bolsa de Fundos Pblicos de So Paulo. As negociaes de ttulos pblicos e de aes eram
registradas em grandes quadros-negros de pedra.
1934 Mudana de nome para Bolsa Oficial de Valores de So Paulo.
1967 Surgimento das sociedades corretoras de valores e do operador de prego. Nessa poca, a bolsa passa a
se chamar Bolsa de Valores de So Paulo (BOVESPA).
1972 Implantao do prego automatizado com o envio de informaes em tempo real.
1990 Incio das negociaes em prego eletrnico em paralelo com o sistema tradicional de viva voz.
1997 Implantao do Mega Bolsa, plataforma de processamento de informaes e envio/recebimento/execuo de
ordens no prego da bolsa.
1999 Lanamento do sistema de Home Broker, possibilitando ao investidor transmitir suas ordens diretamente ao
mega bolsa.
2007 Abertura de capital da BOVESPA, que passa a ser chamada de Bovespa Holding.
2008 Integrao da Bovespa Holding S.A e da BM&F S.A (Bolsa de Mercadorias de Futuros), a terceira maior bolsa
do mundo em valor de mercado.
2.4 - A Bovespa em nmeros
A Bovespa alcanou em 2008 uma srie de recordes em relao ao volume negociado e ao nmero de investidores
participantes do mercado. De janeiro a de dezembro de 2008, a Bovespa negociou R$ 1,51 trilho. A mdia diria
ficou em R$ 6,2 bilhes em valor financeiro de atingiu a marca histrica de 218 mil negcios por dia. Para efeito de
comparao, o ano de 2007 (o melhor da bolsa at ento) registrou 153 mil negcios por dia, com um volume
financeiro mdio de R$ 4,9 bilhes.
Quanto ao nmero de investidores, 2008 marca o momento histrico com mais de 500 mil aplicadores em aes
(medido pelo nmero de CPFs cadastrados na Bovespa). Com estes nmeros, a Bovespa se consolida como o
principal centro de negociaes de aes da Amrica Latina e cumpre, cada vez mais, o seu papel de ser um dos
principais propulsores do crescimento das empresas, oferecendo um ambiente altamente desenvolvido e
transparente para a captao de recursos essenciais para o investimento na economia do pas.
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Conhecendo a renda varivel
3.1 Financiamento da economia
Bolsa forte, economia forte. Assim podemos definir a importncia que um mercado de capitais desenvolvido tempara a economia de um pas. Isso porque o crescimento do nvel de poupana est diretamente ligado ao aumento
da disponibilidade de recursos para investir.
A poupana individual e a poupana das empresas (lucros) representam as principais fontes de financiamento dos
investimentos de um pas. As empresas, medida que se expandem, necessitam de recursos que podem ser obtidos
por meio de emprstimos, investimento de lucros retidos na empresa ou participao de novos scios.
Com a entrada de novos investidores (scios), uma empresa ganha condio de obter novos recursos no exigveis,
distribuindo parte dos lucros da companhia aos novos scios sob a forma dos dividendos, gerando empregos, renda
e movimentando a economia. O fluxo de negcios de uma economia pode ser resumido da forma abaixo:
Ao oferecer seus produtos e servios no mercado (interno e externo) as empresas o fazem com o objetivo de
obterem lucros na execuo de suas atividades. Alm disso, toda empresa tem, como metas, alcanar uma maior
participao no mercado e expandir suas receitas e lucros. Em outras palavras, o crescimento dos lucros est
relacionado aos investimentos realizados pela empresa.
A bolsa de valores, atravs do processo de abertura de capital tem um papel fundamental na captao dos
investimentos necessrios ao crescimento das empresas em um pas. Quanto mais desenvolvido o mercado decapitais de uma economia mais desenvolvido e dinmico o pas.
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3.2 O que uma ao
Quando voc adquire uma ao, est automaticamente fazendo parte de um negcio, tornando-se co-proprietrio da
empresa da qual acionista, participando dos seus lucros.
Portanto, aes so ttulos de renda varivel, emitidos por sociedades annimas que representam uma frao do
capital da empresa que as emitiu.
As aes podem ser de dois tipos:
Ordinrias (ON) concedem queles que as possuem o poder de voto nas assemblias deliberativas da
companhia.
Preferenciais (PN) oferecem preferncia na distribuio de resultados da empresa ou no reembolso do capital
em caso de liquidao da companhia.
Classes de aes As companhias podem emitir diferentes classes de aes PN (A,B,C...Z).
Cada classe possui uma caracterstica distinta e valores diferenciados de dividendos. Tais especificaes so
explicitadas no estatuto social da empresa.
Unitsso pacotes de aes com a combinao de vrios tipos de aes em um nico ativo do tipo: 6 aes ON e
5 aes ON para cada uma das units. As especificaes de cada unit so descritas no estatuto social das
companhias.
O cdigo de uma ao formado por quatro letras que fazem meno ao nome da empresa e por uma letra que
identifica o tipo de ao, conforme mostra o quadro abaixo.
3.3 Por que as empresas abrem o capital
A maioria das empresas conhecidas no Brasil e no mundo tem suas aes negociadas na Bovespa. Para se tornar
scio, por exemplo, da companhia que produz a gasolina que voc usa no seu carro, basta comprar aes desta
empresa por meio de uma corretora.
Para que empresas como Banco do Brasil, Vale e Petrobras tivessem suas aes negociadas na Bovespa tiveramque abrir o capital. Por que estas empresas abriram o capital?
Os motivos no so simples de serem justificados. Porm, podemos listar algumas das principais vantagens que as
levam a fazer isso:
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A empresa passa a ter maior acesso a recursos para realizar investimentos importantes para seu crescimento.
Utilizao das aes como forma de pagamento em aquisies de concorrentes, facilitando o processo de fuso de
grandes empresas que normalmente resultam em ganhos de eficincia e maiores lucros.
Criao de um referencial constante de avaliao do negcio em relao aos concorrentes.
Melhoria da imagem institucional de empresa, fortalecendo o relacionamento com seus pblicos.
Reestruturao empresarial.
3.4 Como as empresas abrem o capital
Uma vez que os scios julguem que a abertura de capital pode trazer benefcios, h um conjunto de etapas a serem
percorridos antes, durante e aps o processo de abertura de capital da empresa:
1- Analisar a convenincia da abertura de capital.
2- Escolher o intermedirio financeiro.
3- Preparar a documentao estatutria.
4- Organizar apresentaes sobre a empresa ao mercado.
5- Executar a colocao das aes para negociao na Bovespa.
6- Cumprir com as exigncias de uma companhia aberta no que diz respeito a divulgao de informaes sobre aempresa, conforme exigido pela legislao.
O primeiro procedimento para uma empresa abrir o capital entrar com um pedido de registro de companhia aberta
na Comisso de Valores Mobilirios (CVM). Junto desse pedido as empresas tambm solicitam CVM autorizao
para realizar uma venda de aes ao pblico, conhecida como distribuio pblica de aes. Essa emisso
chamada de Oferta Pblica de Aes (OPA). Alm disso, solicitado o registro da empresa junto a Bovespa para
que as aes possam ser admitidas para negociao nos mercados primrio e secundrio, organizados pela bolsa.
Os novos scios da empresa podem ser pessoas fsicas, clubes de investimento, investidores institucionais (grandes
fundos de investimento), instituies financeiras, investidores estrangeiros e pessoas jurdicas. Cabe ressaltar que a
grande presena de pessoas fsicas contribui para que a empresa consiga vender suas aes para um pblico maisdisperso de investidores, melhorando as condies de liquidez quando as aes forem admitidas para negociao
na Bovespa.
3.5 Tipos de ofertas pblicas de aes
As ofertas pblicas de aes podem ser primrias e/ou secundrias. Na oferta primria a empresa emite e vende
novas aes ao mercado. Neste caso, o vendedor a prpria companhia e assim os recursos obtidos na distribuio
so integralmente canalizados para a empresa. Em uma distribuio do tipo secundria quem vende as aes o
prprio empreendedor e/ou alguns de seus scios. Portanto, so aes j existentes que esto sendo vendidas.
Entretanto, independentemente do tipo de distribuio, uma oferta pblica de aes amplia o quadro de scios da
empresa com os compradores das aes. Os novos investidores passam a ser parceiros e proprietrios de uma
parte da companhia.
3.6 Mercados primrio e secundrio
O lanamento das aes feito atravs do mercado primrio. As empresas ocorrem ao mercado primrio para
captar os recursos que necessitam, visando ao financiamento de seus projetos de expanso. J no mercado
secundrio, ocorre a negociao dos ttulos adquiridos no mercado primrio, proporcionando ao investidor a liquideznecessria para trocar/sair de suas aplicaes em aes quando quiser.
Em resumo:
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Reduo do custo de capital.
Diluio do risco com a entrada de novos scios.
Viabilizao de projetos de investimento
Referencial de avaliao via mercado.
Fortalecimento Institucional.
Participa de negcios rentveis.
Tem acesso a uma forma de poupana que tende a render mais a longo prazo.
Tem acesso a informaes detalhadas sobre seu empreendimento.
Mais investimentos estimulam toda a economia: INVESTIMENTOS / EMPREGOS /
RENDA / POUPANA
Uma bolsa forte estimula a economia, criando um crculo virtuoso.
3.7 Direitos e benefcios do acionista
Como vimos, ao adquirir aes de uma empresa, o investidor passa a ser proprietrio de uma parte dos lucros desta
companhia. A seguir, listamos as principais formas de remunerao ao acionista de uma companhia aberta.
Dividendo o valor distribudo aos acionistas, em dinheiro, na proporo da quantidade de aes possudas,
resultante dos lucros obtidos pela empresa em um determinado perodo.
Pela lei das sociedades annimas (Lei 6.404/76 das S.A) obrigatrio a distribuio de um dividendo mnimo de
25% do lucro lquido apurado pela empresa no exerccio social anterior (ms, trimestre ou ano). A periodicidade da
distribuio de dividendos definida pela Assemblia Geral Ordinria (A.G.O), que tambm determina qual a parcela
de lucro a ser distribuda sob a forma de dividendo, obedecendo aos interesses da empresa. Uma vez definido pelaA.G.O o dividendo divulgado ao mercado com as datas e valores a serem distribudos aos acionistas.
Data com- data limite para os investidores comprarem a ao tendo direito de receber os dividendos.
Exemplo.
Cdigo Tipo Provento Valor (R$) Data "Com"
BMIN4 Juros capital prprio 0,005000 20/01/09
MERC4 Juros capital prprio 0,162000 20/01/09
AMBV3 Juros capital prprio 0,390000 14/01/09
Data ex data a partir da qual os ativos so negociados sem os dividendos distribudos.
Apurando os ganhos com a empresa:
Para calcular o quanto seu investimento ou a ao que voc comprou esta rendendo basta usar a seguinte frmula:
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Juros sobre capital prprio (JSCP) so reservas de lucros apresentados em exerccios anteriores que ficaram
retidos na empresa e so distribudos aos acionistas. O volume a ser distribudo bem como as datas so definidos
pela Assemblia Geral Ordinria da empresa.
Bonificao corresponde distribuio gratuita de novas aes para os atuais acionistas. Eventualmente, a
bonificao pode ser distribuda aos acionistas sob a forma de dinheiro.
Direitos de subscrio - o direito de aquisio de novo lote de aes pelos acionistas com preferncia na
subscrio em quantidade proporcional s j possudas, em contrapartida estratgia de aumento de capital da
empresa.
Instrumentos de controle de liquidez (Sem ganho/prejuzo para o investidor)
Desdobramento (SPLIT) - aumento da quantidade de aes no mercado, sem alterao no capital social da
empresa, com o objetivo de aumentar a liquidez no mercado. Na prtica, um desdobramento se processa da
seguinte maneira na sua carteira de investimentos:
Grupamento (INPLIT) - Processo inverso ao desdobramento (SPLIT)
3.8 Participantes do mercado de capitais
O Sistema Financeiro Nacional (SFN)
Em linhas gerais, o sistema financeiro de um pas pode ser definido como um conjunto de instituies (normativas,
regulatrias e executivas) que se dedica- ao trabalho de propiciar condies timas para a manuteno de um fluxo
de recursos constante entre poupadores e investidores.
Por exemplo, uma usina siderrgica que tem como projeto a expanso de seus negcios atravs da construo de
uma nova fbrica. Como o volume de recursos necessrios para a execuo deste projeto consideravelmente alto,
essa empresa recorre ao mercado financeiro para a captao destes recursos. Sem a existncia de um mercado que
atue como facilitador desta captao a siderrgica estaria diante de um grande impasse. Devido necessidade de
captar grandes somas de dinheiro para financiar o projeto de expanso, ficaria praticamente impossvel a captao
de tal volume, uma vez que sem os mercados financeiros, o dinheiro, muito provavelmente, estaria disperso nas
mos de muitos poupadores, tornando os custos de transao muito altos. Do lado dos investidores, a dificuldade
em obter informaes sobre a solidez da empresa, bem como sobre a efetiva aplicao dos recursos no projeto de
expanso, seria muito arriscado aplicar seu capital em um negcio com tantas incertezas.
O Sistema Financeiro Nacional surge como catalisador do processo de encontro entre poupadores e investidores.
Sua estrutura legal e operacional tem por objetivo possibilitar a siderrgica citada acima a captao do dinheiro a um
custo mais baixo. Para os investidores, o Sistema Financeiro atua como uma espcie de fiador do negcio, dando a
credibilidade e a transparncia necessrias a aumentar a confiana do investidor ao aplicar suas economias na
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empresa em questo.
Podemos concluir que o mercado financeiro pode ser considerado como elemento dinmico do processo de
crescimento econmico, uma vez que permite a elevao das taxas de poupana e do nvel de investimentos do
pas. Confira os principais participantes do mercado de capitais, um segmento especfico do mercado financeiro, do
qual fazem parte as bolsas de valores e as sociedades corretoras de valores.
Conselho Monetrio Nacional (CMN) o responsvel pela fixao das diretrizes da poltica monetria, fiscal,
creditcia e cambial do pas. o rgo deliberativo mximo do SFN, sendo um importante conselho de polticas
econmicas do Brasil.
Banco Central do Brasil (BACEN) - a entidade criada para atuar como rgo executivo do Sistema Financeiro
Nacional, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposies que regulam o funcionamento
do sistema e as normas expedidas pelo CMN. Alm disso, tem a importante funo de controlar a liquidez do sistema
financeiro. Atua tambm, em conjunto com a CVM e com a prpria Bovespa na fiscalizao dos negcios realizados
pelas corretoras de valores. Para mais informaes, acesse www.bcb.gov.br
Comisso de Valores Mobilirios (CVM) autarquia especial vinculada ao Ministrio da Fazenda que tem a
funo de disciplinar, fiscalizar e promover o mercado de capitais. Criada em 1976, assegura o exerccio de prticas
legais e atua para inibir qualquer tipo de irregularidade no mercado. Alm disso, responsabilidade da CVM criar
polticas e iniciativas capazes de promover o desenvolvimento do mercado. Para mais informaes, acesse
www.cvm.gov.br
Bolsas de valores exercem o papel de oferecer um mercado para a cotao/negociao dos ttulos nela
registrados. Alm disso, orienta e fiscaliza os servios prestados por seus membros (as sociedades corretoras de
valores) e facilita a divulgao constante de informaes sobre as empresas e sobre os negcios sob seu controle.
Propiciam liquidez s aplicaes de curto e longo prazo, por intermdio de um mercado contnuo, representado por
seus preges dirios. Para mais informaes, acesse www.bovespa.com.br
Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia (CBLC) a empresa responsvel pela compensao,
liquidao e controle de risco das operaes realizadas na Bovespa nos mercados vista e de liquidao futura e
pelo registro e liquidao das operaes dos emprstimos de ttulos (o BTC). Alm disso, a CBLC assumiu o servio
de custdia das aes negociadas na Bovespa , podendo ser considerada a depositria central do mercado de
aes no Brasil. Para mais informaes, acesse www.cblc.com.br
Sociedades Corretoras de Valores so instituies financeiras devidamente credenciadas pelo Banco Central
do Brasil, pela Comisso de Valores Mobilirios e pelas prprias bolsas de valores e somente elas esto habilitadas
a negociar valores mobilirios em prego. Podem ser definidas como intermedirias especializadas na execuo de
ordens determinadas por seus clientes, alm de prestarem uma srie de servios aos investidores e s empresas
tais como:
Orientao para a seleo de investimentos.
Intermediao de operaes de cmbio.
Assessoria de empresas na abertura de capital, entre outros.
Somente as corretoras de valores esto autorizadas a realizar operaes no prego da Bovespa. Para mais
informaes, acesse www.uminvestimentos.com.br
Investidores toda essa estrutura do sistema constantemente aperfeioada para que o Sistema Financeiro
possa se aprimorar na sua funo de promover o crescimento econmico atravs da aproximao de poupadores e
investidores. Conhecer o papel de cada um desses participantes do mercado fundamental para que voc tenha
mais segurana na hora de investir. O esquema abaixo mostra como os participantes do mercado interagem em uma
operao de compra de Petrobrs (PETR4):
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3.9 Governana corporativa
3.9.1 - Por que bom para o investidor?
Imagine-se escolhendo um imvel para voc e sua famlia ou ento comprando seu primeiro carro. O que voc deve
considerar na hora de tomar sua deciso? No primeiro caso, certamente fatores como segurana, localizao do
imvel, proximidade com a escola dos seus filhos, tranquilidade da rua e/ou do bairro so extremamente importantes
na hora da deciso.
Para a compra do carro, fatores como consumo, valor do IPVA, seguro sero bastante analisados antes de fechar
negcio. Em ambos os casos, voc pode tranquilamente visitar a casa que pretende comprar e conferir se o imvel
atende s suas exigncias, bem como pode ir a vrias concessionrias de automveis da sua cidade em busca do
carro ideal. Sendo assim, voc confere a veracidade das informaes que o anncio da casa ou do carro apresenta
e toma a deciso com base nas suas observaes.
Agora, imagine se seria possvel visitar todas as empresas de capital aberto do Brasil em busca da empresa ideal
para investir seu dinheiro. Ainda que voc dispusesse de tempo para tal empreitada, os custos desta operao
seriam bastante elevados. Sendo assim, o que necessrio para avaliar se uma empresa atende ou no as suas
expectativas de investimento?
Ser que a empresa em que estou investindo est alinhada aos meus interesses como acionista? Os controladores
desta empresa esto interessados no crescimento da empresa ou apenas em seu enriquecimento? Esta empresa
respeita o meio ambiente?
As respostas para essas e muitas outras questes sero encontradas no nvel de governana corporativa que essas
empresas tm na execuo de suas operaes. Segundo o Instituto Brasileiro de Governana Corporativa (IBGC),
governana corporativa um sistema pelo qual as sociedades so dirigidas e monitoradas, envolvendo os acionistas
e os cotistas, Conselho de Administrao, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas prticas de
governana corporativa tm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e
contribuir para a sua perenidade. Uma boa governana corporativa importante para todos os tipos de investidores.
Grandes instituies atribuem governana corporativa o mesmo peso que aos indicadores financeiros quando
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avaliam decises de investimento. Estudos comprovam que investidores profissionais se dispem at mesmo a pagar
mais caro para investir em aes de empresas com altos padres de governana. Em sua essncia a governana
corporativa tem como principal objetivo recuperar e garantir a confiabilidade em uma determinada empresa para os
seus acionistas.
3.9.2 - Nveis de governana corporativa
Para orientar o investidor sobre os padres de governana corporativa das empresas listadas, a Bovespa
estabeleceu princpios de governana corporativa a serem seguidos pelas empresas, definindo nveis diferenciados
de transparncia de informaes e respeito ao acionista minoritrio. Vale ressaltar que a adeso a esses nveis
voluntria e deve ser assinada pelos administradores das empresas e pela Bovespa, obrigando a empresa a cumprir
com as obrigaes descritas por cada nvel assumido.
A Bovespa no registra automaticamente as empresas nos nveis 1,2 e 3 (novo mercado), mesmo que,
voluntariamente, as companhias atendam a todos os requisitos de listagem em um desses segmentos. necessria
a assinatura do Contrato de Adoo de Prticas Diferenciadas de Governana Corporativa relativo ao compromisso
assumido, celebrado entre, de um lado, a Bovespa e, do outro, a companhia, os administradores e o acionista
controlador.
Nvel 1 Principais caractersticas:
Abertura da posio acionria por espcie e classe de qualquer acionista que detiver mais de 5% das aes de
cada espcie e classe do capital social, de forma direta ou indireta, at o nvel de pessoa fsica.
Quantidade de aes em circulao, por espcie e classe, e sua porcentagem em relao ao total das aes
emitidas.
Para melhorar a liquidez e a pulverizao das aes da Companhia no mercado secundrio, o regulamento exige
que a empresa mantenha um percentual mnimo de 25% de aes em circulao.
Nvel 2 Principais caractersticas:
Todas as exigncias do nvel 1.
Direito de voto para os detentores de ao PN nos casos de transformao, ciso ou incorporao da companhia.
Em caso de venda do controle acionrio o comprador garante aos detentores de aes preferenciais sem direito a
voto ou com voto restrito, no mnimo, 80% do valor pago s aes ordinrias.
A empresa deve realizar ao menos uma reunio pblica anual com analistas e outros interessados para apresentar
a sua situao econmico-financeira, projetos e perspectivas.
Nvel 3 (novo mercado) Principais caractersticas:
Todas as exigncias do nvel 2.
A empresa deve ter e emitir exclusivamente aes ordinrias, tendo todos os acionistas o direito de voto.
Em caso de venda do controle acionrio, o comprador estender a oferta de compra a todos os demais acionistas,
assegurando-se do mesmo tratamento dado ao controlador vendedor.
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Estudando: Introduo Bolsa de Valores
Participando do mercado
4.1 Formas de investimento coletivo
Existem duas formas de atuar no mercado de aes. A primeira delas atravs de formas coletivas de investimento.Os instrumentos mais conhecidos de aplicao coletiva so os clubes e os fundos de investimento. Ambos tm o
objetivo de criar uma carteira de investimentos com base na unio de recursos de vrios investidores. Os clubes de
investimento so importantes instrumentos de entrada de novos investidores no mercado, apesar de serem um
pouco mais limitados que os fundos no que diz respeito profissionalizao da forma de captao e nas operaes
disponveis a cada um deles. Confira as caractersticas de cada uma dessas formas coletivas de investimento.
4.1.1 Clubes de investimento
Clube de Investimento uma comunho de recursos de pessoas fsicas - no mximo 150 participantes, salvo
excees previstas na regulamentao administrada profissionalmente por instituio credenciada pela CVM.
O funcionamento dos clubes de investimento obedece a normas da CVM, da Bovespa e de um Estatuto Social
Estatuto Social prprio, que determina seus principais aspectos e s pode ser alterado por deciso dos participantes
em Assemblia Geral, que tem poderes para decidir sobre todas as matrias relativas aos interesses do clube.
A carteira dos clubes de investimento deve ser composta por, no mnimo, 51% em aes, bnus de subscrio e
debntures conversveis em aes de companhias abertas, adquiridas em bolsas de valores ou mercado de balco
organizado.
A grande vantagem dos clubes em relao aos fundos de investimento reside na possibilidade de seus membros
participarem da gesto da carteira que pode ser realizada por pessoa diferente do administrador do clube ou ser
exercida, isoladamente ou em conjunto, por: representante dos condminos, pessoas fsicas ou jurdicas contratadasou entidade integrante do sistema de distribuio de ttulos e valores mobilirios (Sociedades Corretoras,
Distribuidoras, Bancos de Investimento, etc)
4.1.2 Fundos de investimento
Um fundo de investimento um condomnio que rene recursos de um conjunto de investidores (cotistas), com o
objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aquisio de uma carteira de ttulos ou valores mobilirios. Os
cotistas do fundo de investimento compartilham dos mesmos interesses e objetivos ao investir no mercado financeiro
e de capitais.Funciona exatamente como um condomnio de apartamentos, onde cada condmino dono de uma
cota (um apartamento) e todos pagam a um terceiro para administrar e coordenar as tarefas do prdio (jardineiro,
pessoal da limpeza, porteiro, manuteno de elevadores etc.). Neles so estabelecidas as regras de funcionamento
(horrio de funcionamento da piscina, do salo de festas, de msica alta nas dependncias dos apartamentos, entre
outras). Essas regras so seguidas por todos os moradores, sem exceo.
Assim como num condomnio, num fundo de investimentos os cotistas (os moradores) compram uma quantidade de
cotas ao aplicar, e pagam uma taxa de administrao a um terceiro (o administrador) para coordenar as tarefas do
fundo e gerenciar seus recursos no mercado. Ao comprar cotas de um determinado fundo, o cotista est aceitando
suas regras de funcionamento (aplicao, resgate, horrios, custos etc.), e passa a ter os mesmos direito dos
demais cotistas, independente da quantidade de cotas que cada um possui.
O quadro abaixo resume as principais caractersiticas de um fundo e um clube de investimentos.
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4.2 Formas de investimento individual
Os investidores devem comprar ou vender aes emitidas por companhias abertas atravs das corretoras ou
distribuidoras de valores mobilirios - sociedades integrantes do sistema de distribuio de valores mobilirios que
possuem registro na CVM. O processo bem simples e demora, em mdia, de trs a cinco dias at que uma conta
esteja aberta. O primeiro passo escolher uma corretora autorizada a operar pelos orgos reguladores do mercado.
Em seguida, o investidor preenche o cadastro com os dados pessoais, anexa os documentos exigidos pela corretora
e encaminha a documentao. Com o cadastro aprovado, j possvel enviar as ordens de compra e venda atravs
da corretora (via telefone, e-mail,msn ou qualquer meio que possa registrar o envio da ordem pelo cliente) ou
mesmo pela internet, utilizando a ferramenta do Home Broker.
4.2.1 Home Broker
o sistema das corretoras que permite o acesso das pessoas fsicas (seus clientes) plataforma de negociao
eletrnica da Bovespa pela internet. Para utilizar o sistema, o investidor precisa ser cliente de uma corretora membro
da Bovespa que possua o sistema Home Broker, que permite que investidores enviem ordens de compra e venda de
aes pelo site de sua Corretora.
Dentre as principais vantagens do home broker, podemos citar:
Possibilidade de consulta em casa ou no escritrio das posies financeiras e de custdia. Envio de ordens imediatas ou programadas, de compra e venda de aes, no mercado vista (lote padro e
fracionrio) e no Mercado de Opes (compra e venda de opes).
Acompanhamento imediato da carteira de aes.
Acesso s cotaes on line. O investidor pode ter acesso s cotaes (preos) das aes, porm, com algum
atraso (cerca de 15 minutos). Assim, recomendvel que o investidor compare as cotaes existentes em outras
corretoras, em funo do lapso de tempo que pode ocorrer entre uma divulgao e outra.
Recebimento, com maior rapidez, da confirmao das ordens executadas.
Resumo financeiro de todas as operaes executadas e suas respectivas notas de corretagens.
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4.3 O prego da Bovespa
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Atualmente o prego da Bovespa totalmente eletrnico. As ordens dos clientes das corretoras so repassadas
pelos operadores de mesa, por terminais conectados a bolsa ou pelos sistemas de home broker. Todas estas
ordens so encaminhadas para o mega bolsa, sistema desenvolvido e operado pela Bovespa que se encarrega de
fechar os negcios e informar as corretoras. Os horrios de negociao da Bovespa so os seguintes:
Horrio normal
Prego regular: 10h s 17h
After Market: 17h45 s 19h
Horrio de vero
Prego regular: 11h s 18h
After Market: 18h45 s 19h30
After Market uma extenso do prego regular, sendo muito importante para os pequenos e mdios investidores,
permitindo o envio de ordens fora do perodo regular de negociao. O limite de ordens enviadas por cada
investidos de R$ 100.000,00 e os preos dessas ordens nesse perodo no podem ter variao positiva ou
negativa de 2% em relao ao preo de fechamento do prego diurno.
4.4 Formao de preos
O processo de formao de preos determinado pelas interaes entre oferta e demanda por um determinado
ativo, com o objetivo de se estabelecer o preo justo de uma ao em um determinado momento (minuto, hora, dia,
ms, ano...). Na medida em que muitos vendedores se posicionam no mercado, os preo tendem a cair, iniciando um
processo de desvalorizao do ativo, devido a entrada de muitas ordens de venda em contrapartida a poucas
ofertas de compra de uma ao. Na linha inversa, na medida em que muitos compradores se posicionam nomercado, com muitas ordens de compra, inicia-se um processo de valorizao do ativo.
Toda essa movimentao pode ser influenciada por notcias sobre o mercado, informaes sobre os negcios da
empresa, entre outros. Cada oferta registrada de forma a facilitar o fechamento dos negcios. Entre os
compradores, as primeiras posies so destinadas queles que desejam pagar um preo mais alto pelo ativo. J
entre os vendedores, as primeiras colocaes so ocupadas por aqueles que estiverem dispostos a se desfazer do
papel pelo preo mais baixo. Tais informaes so registradas no book de ofertas.
4.4.1 O book de ofertas
sistema que registra todas as ordens de compra e venda de aes no prego da Bovespa. As ordens so
registradas conforme o horrio em que foram efetuadas, a quantidade de aes e o preo de compra ou venda
desejeado.
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Mercado integral (lote padro) um lote de aes representa uma determinada quantidade de ttulos de
caractersticas idnticas, sendo o lote padro uma quantidade de aes determinadas pelas bolsas de valores. Pode
ser negociado de 10 em 10, 100 em 100, 1000 em 1000 aes etc.
Me rcado fracionrio representa qualquer quantidade de aes negociadas em fraes inferiores ao lote padro.
So negociadas por exemplo, de 4 em 4, 45 em 45.
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4.4.2 Controles do investidor
4.5 Custos operacionais tributao
Corretagem - valor pago pelo cliente Sociedade Corretora pela execuo de ordem de compra e venda de ativos.
As operaes no mercado vista esto sujeitas taxa de corretagem, que incide sobre o movimento total (compras
mais vendas), ou seja, pela intermediao dos negcios realizados pela corretora em nome do cliente em um mesmo
dia de negociao na mesma corretora.
Alm das taxas de corretagem, toda operao gera o pagamento de emolumentos, conforme tabela divulgada pela
Bovespa em seu site. O valor cobrado a ttulo de emolumentos pode variar de acordo com o mercado em que a
operao foi executada ( vista, termo, opes etc.)
Segue a tabela de corretagem sugerida pela Bovespa s sociedades corretoras.
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Tributao valor recolhido pelo investidor ao governo federal em virtude de ganho lquido na venda de aes.
A alquota que incide sobre os ganhos com operaes no mercado de aes de 15%. O imposto dever ser pago
caso a soma de todas as vendas no ms ultrapasse R$ 20 mil. A apurao deve ser mensal. Operaes de compra
e venda de aes no mesmo dia, atividade conhecida como day-trade, pagam 20% de imposto sobre os ganhos e
1% na fonte. O imposto vence no ltimo dia do ms seguinte ao da venda das aes e deve ser pago atravs deDocumento de Arrecadao de Receitas Federais (DARF) com o cdigo 6015.
Para se obter a base de clculo, necessrio subtrair do valor da alienao, lquido das despesas operacionais
(corretagem e emolumentos) o custo de aquisio das aes vendidas e som-lo ao custo das despesas
operacionais. (essa conta est certa mesmo)
Exemplo 1 Compra por preo nico
1.1 - Compra
Se um determinado investidos compra 10 mil aes da empresa ABC ao custo unitrio de R$ 3,00, tem um
investimento de R$ 30.000,00. Somando com as despesas incorridas na operao de compra (R$150,00) tem-se ovalor total do custo de aquisio de R$ 30.150,00
1.2 Venda
Se o mesmo investidor decide vender as 10mil aes da empresa ABC pelo valor unitrio de 3,50, tem-se um total de
R$ 35.000,00. Para calcular o valor lquido da venda efetuada necessrio subtrair as despesas incorridas na
venda (R$ 175,00), tendo um valor lquido da venda de R$ 34.825,00.
1.3 Clculo do imposto
Se CG > 0 Aplica-se alquota de 15% sobre CG
Ganho total: R$ 4.624,58 / Alquota (15%) Imposto a ser pago : R$ 693,68
1.3 - Recolhimento do imposto:O imposto recolhido em bases mensais, caso o valor das compras e vendas
ultrapasse o valore de R$ 20.000,00 com ganho de capital.
Exemplo 2 Compras por preos diferentes2.1 Compra 10.000 aes da empresa ABC pelo preo unitrio de R$ 3,50 = R$ 35.000,00. Mais a compra de
outras 8.000 aes da mesma empresa ao preo unitrio de R$ 3,80 = R$ 30.400,00. Despesas incorridas com as
compras = R$ 450,00. Custo de aquisio das 18.000 aes = R$ 65.850,00, com custo mdio ponderado de R$
3,66, por ao.
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2.2 - Venda - 5.000 aes da empresa ABC pelo valor unitrio de R$ 4,20 = R$ 21.000,00. Despesas incorridas R$
145,00, resultando em um valor lquido de R$ 20.855,00, ou R$ 4,17 por ao. Lucro apurado (5.000 x 4,17 menos
5.000 x 3,66) = R$ 2.550,00.
2.3 Imposto apurado:R$ 2.550,00 alquota de 15% = Imposto apurado de R$ 382,50, que dever ser pago at o
ltimo dia do ms subseqente ao da venda, mediante DARF, com o cdigo n 6015.
2.4 Tratamento do Estoque:Controle do saldo das aes em estoque (13.000 aes ao preo mdio ponderado
de R$ 3,66) R$ 47.580,00.
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Os mercados da BM&F Bovespa
5.1. ndice de mercado
Os ndices so indicadores de desempenho de um conjunto de aes, ou seja, mostram a valorizao de umdeterminado grupo de papis ao longo do tempo. Os preos das aes podem variar por fatores relacionados
empresa ou por fatores externos, como o crescimento do pas, do nvel de emprego e da taxa de juros. Sendo assim,
a variao do ndice espelha a tendncia da bolsa - de alta ou de baixa - em um determinado perodo (dia, semana,
ms, ano). Os ndices de aes servem como um termmetro para o mercado, pois as aes tendem seguir um
movimento em grupo, desvalorizando-se ou valorizando-se conjuntamente.
Geralmente, um ndice engloba as aes mais negociadas no mercado a que se refere.
Listamos alguns dos principais ndices de mercado do Brasil e do Mundo.
IBOVESPA - O ndice Bovespa (Ibovespa) o mais importante indicador do desempenho mdio das cotaes dasaes negociadas na Bovespa. formado pelas aes com maior volume negociado nos ltimos meses. Trata-se de
uma carteira terica de aes que representa no somente o comportamento mdio dos preos, mas tambm o perfil
das negociaes - do mercado vista - observadas nos preges. Essas aes, em conjunto, representam 80% do
volume transacionado nos doze meses anteriores formao da carteira. Como critrio adicional, exige-se que a
ao apresente, no mnimo, 80% de presena nos preges do perodo. Portanto, o critrio de corte a liquidez do
papel. Para que sua representatividade se mantenha ao longo do tempo, a composio da carteira terica
reavaliada a cada quatro meses. Essa reavaliao feita com base nos ltimos 12 meses em que so verificadas
alteraes na participao de cada ao.
DOW JONES INDUSTRIAL AVERAGE (DJIA)- um ndice criado em 1896 pelo editor do The Wall Street Journal,Charles Dow. o segundo mais antigo ndice dos Estados Unidos. O clculo deste ndice bastante simples e
baseado na cotao das 30 das maiores e mais importantes empresas dos Estados Unidos. As empresas que
compe o ndice DJIA so ocasionalmente substitudas para acompanhar as mudanas do mercado. De todas as
empresas que compunham o ndice DJIA inicial, somente General Electric permanece compondo o ndice atualmente.
Em 1999, empresas como Intel e Microsoft comearam a compor o ndice.
NASDAQ - O National Association of Securities Dealers Automated Quotations (NASDAQ) uma bolsa de valores
eletrnica, constituda por um conjunto de corretores conectados por um sistema informtico. Essa bolsa lista mais
de 3.200 aes de diferentes empresas, em sua maioria de pequena e mdia capitalizao. Caracteriza-se por
compreender as empresas de alta tecnologia em eletrnica, informtica, telecomunicaes, biotecnologia etc. O
ndice representa todos os ativos listados na NASDAQ, tendo como ponderao o valor de mercado das empresas.
S&P 500- ndice elaborado pela consultoria americana Standard & Poors, que reflete o desempenho na Bolsa de
Valores de Nova York. Um comit da Standard & Poor`s elege as 500 companhias lderes nos setores mais
importantes da economia norte-americana para compor esse ndice. Juntamente com o Dow Jones, o S&P 500 est
entre os indicadores mais usados para acompanhar o mercado de capitais dos Estados Unidos.
FTSE 100 - Representa um pool 100 aes representativas da Bolsa de Valores de Londres, visando detectar
movimentos de alta ou baixa nas cotaes. A FTSE uma companhia independente de propriedade conjunta do
ornal ingls The Financial Times e da London Stock Exchange.
5.2 Bolsa de mercadorias e futuros BM&F
Os contratos futuros surgiram como uma evoluo dos contratos a termo, inicialmente ligados necessidade do
mercado de administrar os riscos de preo de produtos agropecurios no perodo de entressafra. Participantes do
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mercado, produtores e consumidores perceberam as vantagens de fixar, com antecedncia, os preos dos produtos
agropecurios para liquidao em datas futuras.
Alm de atrair investidores com o objetivo de proteo de preos, este mercado tambm atrai outros participantes
como os especuladores e os arbitradores. Os especuladores so investidores que assumem posio de risco na
expectativa de obter lucro. Os arbitradores so participantes que no se expem ao risco. A estratgia do arbitrador
baseia-se na possibilidade lucro frente a pequenas distores de preos. Com a evoluo dos mercados futuros,
hoje a BM&F negocia mais do que commodities agrcolas, sendo um dos principais centros de negociao de futuros
financeiros e de ndices de aes de todo o planeta.
Principais mercados da BM&F (hoje BM&F Bovespa)
1. Agropecurios: boi, caf, milho e soja.
2. Financeiros: juros, inflao, cmbio e ndices de aes.
3. Energia e climticos: ENERGIA eltrica, gs natural e crdito de carbono.
_______________________________________________________________________
5.3 ndice futuro
Como o foco deste curso mostrar o investimento em renda varivel atravs da aplicao em aes, o mercado daBM&F ser mostrado a seguir atravs das negociaes com contratos futuros de Ibovespa.
Mercado Futuro o contrato em que as partes, compradora e vendedora, se comprometem de comprar e/ou vender
determinada quantidade e qualidade de um ativo financeiro ou ativo real, sendo que esses so representados
contratos padronizados para liquidao fsica e/ou financeira, em uma data no futuro. No Mercado Futuro o valor dos
contratos sofre ajustes dirios. Essa estrutura permite a liquidao financeira diria de lucros e prejuzos das
posies, possibilitando mudana de posies.
No caso do mercado futuro de ndice de aes, o ativo uma cesta de aes. Para facilitar, a entrega fsica
substituda pela liquidao financeira. O Futuro de Ibovespa permite ao investidor a oportunidade de tomar decises
de investimento com base em sua opinio sobre a tendncia global do mercado acionrio.
5.4 Mercado vista
Operao em que as partes efetivamente compram e vendem um ativo. No mercado vista da Bovespa a liquidao
fsica (entrega dos ttulos pelo vendedor) se processa no segundo dia til aps a realizao do negcio e a
liquidao financeira (pagamento dos ttulos pelo comprador) feita no terceiro dia til posterior negociao,
somente mediante a liquidao fsica.
5.5 Mercado a termo
Alavancagem um determinado nvel de utilizao de recursos de terceiros para aumentar as possibilidades de
lucro de uma operao, aumentando, consequentemente, o grau de risco da operao.
O mercado a termo o que as operaes para liquidao so processadas em data futura. A realizao de um
negcio a termo semelhante de um negcio vista, necessitando da intermediao de uma Sociedade
Corretora, que executar a operao, em prego, por um de seus representantes. possvel o acompanhamento
das operaes do mercado a termo, durante todo o prego, pela rede de terminais da Bovespa. O preo a termo de
uma ao resulta da adio, ao valor cotado no mercado vista, de uma parcela correspondente a juros, que so
fixados livremente em mercado, em funo do prazo do contrato. A operao a termo garantida por um depsito de
garantia na Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia (CBLC), empresa responsvel pela liquidao e controlede risco de todas as operaes realizadas na Bovespa. O agente de compensao e a corretora, responsveis pela
operao a termo, podero solicitar de seus clientes o depsito de garantias adicionais quelas exigidas pela CBLC.
Os principais usos do mercado a termo pelos investidores so a possibilidade do investidor de proteger preos de
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compra de uma determinada ao e a diversificao de risco com a utilizao da alavancagem. O especulador
tambm tem a possibilidade de ampliar seus ganhos a partir do mercado a termo, uma vez que esse possibilita a
obteno de recursos emprestveis (doadores a termo) com o objetivo de aumentar os ganhos do especulador.
Exemplo de operao a termo do ativo VALE5
5.6 Aluguel de aes
Consiste na venda de um ativo que o investidor no possui, com o objetivo de lucrar na operao ao recompr-lo
por um preo mais baixo.
Pela regra simples do lucro, para ser bem sucedido em uma operao preciso comprar um ativo por um preo
baixo e vend-lo posteriormente por um preo mais alto. Isso pode ser resumido na expresso popular: Comprar
barato e vender caro. Entretanto, a evoluo do preo das aes segue tendncias de mercado que variam de
acordo com o tempo. O aluguel de aes permite ao investidor o ganho financeiro em perodos de queda do preo
das aes atravs da operao de venda a descoberto. A operao bem simples e pode ser resumida pela
inverso da regra do lucro. Trata-se de vender caro e comprar barato. O instrumento pelo qual essa operao
pode ser realizada o Banco de Ttulos da CBLC.
O Banco de ttulos da CBLC - um servio por meio do qual os investidores disponibilizam ttulos para
emprstimos e os interessados os tomam mediante aporte de garantias. A CBLC atua como contraparte no processoe garante as operaes.
A operao de emprstimo, em si, consiste na transferncia de ttulos da carteira do investidor para satisfazer
necessidades temporrias de um tomador, que precisa de ttulos para suporte de sua atividade de trading ou para
fazer frente falta de papis na liquidao de operaes de venda j realizadas.
Os tomadores atuam por meio de Sociedades Corretoras, sob a responsabilidade de um Agente de Compensao.
O tomador deve depositar margem de garantia na CBLC por meio do respectivo Agente de Compensao. O valor
da margem igual ao valor atualizado dos ttulos, acrescido de um percentual definido pelo BTC. Esse percentual
fixado considerando-se a liquidez e a volatilidade dos ttulos objeto do emprstimo. O valor das margens
acompanhado diariamente e recomposto, se necessrio, na forma e nos prazos estabelecidos pela CBLC. Odepsito das margens de garantia junto CBLC e feito pela corretora em nome do cliente.
Ativos disponveis - so ativos elegveis para as operaes de emprstimo de ttulos no BTC s aes emitidas
por companhias abertas admitidas negociao na BOVESPA. Os ativos devem estar depositados no Servio de
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Custdia de Ativos da CBLC e estar livres e desembaraados de nus ou gravames que impeam sua circulao.
Taxa de aluguel - As taxas e custos so debitados ao tomador e creditados ao doador no primeiro dia til aps o
encerramento da operao de emprstimo. O custo do tomador inclui a taxa de registro e a taxa de emolumento da
CBLC.
Exemplo de operao de venda a descoberto.
5.7 Mercado de opes
o mercado em que so negociados direitos de compra ou venda de um lote de aes, com preos e prazos de
exerccio preestabelecidos. Por esses direitos, o titular de uma opo paga um prmio, podendo exerc-los at a
data de vencimento (no caso de opo no estilo americano) ou na data de vencimento (no caso de opo no estilo
europeu) ou revend-los no mercado. Uma opo de compra (call) confere ao seu titular o direito de comprar as
aesobjeto, ao preo de exerccio, obedecidas as condies estabelecidas pela Bovespa. Uma opo de venda ao
seu titular o direito de vender as aes-objeto, ao preo de exerccio, obedecidas as condies determinadas pela
Bovespa. Alm disso, o titular pode, a qualquer tempo, negociar seu direito de venda em mercado, por meio da
realizao de uma operao de natureza oposta.
5.7.1 Caracter sticas de uma opo
Prmio/preo da opo- em funo dos direitos adquiridos e das obrigaes assumidas no lanamento, o titular
(comprador) paga e o lanador recebe uma quantia denominada prmio.
O prmio, ou preo da opo, negociado entre comprador e lanador, por meio de seus representantes no prego
da Bolsa. Ele reflete fatores como a oferta e a demanda, o prazo de vigncia da opo, a diferena entre o preo de
exerccio e o preo vista da ao-objeto, a volatilidade de preo, bem como outras caractersticas da ao-objeto.
Ativo-objeto - o ativo sobre o qual a opo lanada (aes e ndices).
Ms de Vencimento - o ms em que expira a opo. Na Bovespa, os vencimentos normalmente ocorrem nos
meses pares, na terceira segunda-feira do ms corrente.
Preo de Exerccio - o preo pelo qual ser exercida a opo. Os preos de exerccio das opes so
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determinados pela Bolsa, segundo critrios por ela estabelecidos.
Cdigo da opo formado por letras e nmeros: o cdigo do ativo-objeto (ao) seguido por uma letra que
representa o ms de vencimento da opo e um nmero que representa o strike (preo de exerccio da opo).
Exemplo de codificao de opes.
Meses de vencimento de opes
Lanador investidor que assume a posio vendida da opo. Em outras palavras, tem a obrigao de vender.
Titular investidor que assume a posio comprada da opo. Em outras palavras, tem o direito de comprar.
5.8 Estratgias de negociao utilizando opes
Venda coberta de opes de compra (financiamento/operao taxa) - uma opo coberta quando o lanador
deposita, em garantia, a totalidade das aes-objeto a que se refere opo lanada. O objetivo bsico do
lanamento coberto obter um retorno maior do que o que seria conseguido com a simples posse ou venda
imediata das aes.
Depois de ter coberto o lanamento, o aplicador reclassifica o seu nvel de risco, deslocando o seu ponto terico devenda para um valor igual ao preo vista da ao-objeto, subtrado do prmio recebido. Com o mercado em baixa,
o lanador coberto se protege at o ponto em que o preo vista da ao-objeto for igual ao preo que ele pagou
por ela, subtrado do valor do prmio recebido. Somente a partir desse ponto que a operao acarretar em
prejuzo.
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Exemplo de operao de financiamento com opes.
Estratgia
1 Compro hoje a ao 2000 VALE5
2 Vendo a opo de compra hoje (financiamento com opes) 2000VALEJ26
Preo a vista de VALE5: R$ 28,00
Dbito da compra: (R$ 56.000,00)
Venda da opo: R$ 4.700,00Saldo na abertura: (R$ 51.300,00)
VALEF26 : prmio R$ 2,35 - (R$ 2,35)*(2.000)=R$ 4.700,00
Dia do vencimento:
Preo de VALE5: R$ 27,75
Crdito da venda: R$ 52.000,00
Saldo da operao: R$ 700,00
Taxa da operao = (R$ 700,00 / R$ 51.300,00) = 1,36%
Clculo da proteo contra queda
Venda da opo: R$ 2,35
Compra da ao: R$ 28,00
Preo de compra: R$ 25,65 (ateno para a reduo do preo de compra obtida com olanamento coberto da
opo)
Dia do vencimento:
Preo de VALE5: R$ 25,20 (QUEDA DE 10%)
Perda do investidor (-1,75%)
Proteo contra queda: R$ 2,35/R$ 28,00
Proteo: 8,39%
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Acompanhando o mercado
6.1. Anlise fundamentalista
O objetivo da anlise fundamentalista de avaliar alternativas de investimento a partir da consolidao dasinformaes fornecidas pelas empresas, conjugadas anlise do contexto econmico e da realidade setorial nos
quais a empresa se insere. Alm disso, a anlise fundamentalista passa pela anlise retrospectiva de suas
demonstraes financeiras e estabelece previses para o seu desempenho. Cabe anlise fundamentalista
estabelecer o valor justo para uma ao, respaldando decises de compra ou venda. A premissa bsica da anlise
fundamentalista de que o valor justo para uma empresa definido pela sua capacidade de gerar lucros no futuro.
Podemos classificar tais informaes de duas formas distintas:
Histrico da empresa: informaes histricas contbeis e financeiras, disponibilidade tecnolgica, capacidade
financeira, fontes de recursos, capital humano, histrico de desempenho empresarial dos scios, entre outros;
Possibilidades da empresa: o momento/oportunidade de mercado, projees de desempenho, cenrios
macroeconmicos, risco envolvidos, alternativas de investimento, valores ticos, scio-ambientais, entre outros.
A partir da anlise conjunta desses elementos, so definidas as premissas para a elaborao da projeo de
resultados para os prximos anos. Essa medida de desempenho permite construir os fluxos de caixa futuros da
empresa.
6.1.1 Indicadores de mercado
Os indicadores de mercado utilizados pela anlise fundamentalista so usados para comparar o desempenho dasempresas em relao aos anos anteriores e entre outras empresas, usualmente comparando-se empresas do
mesmo setor. Esses indicadores permitem maior rapidez nas tomadas de deciso dos agentes econmicos,
entretanto, a interpretao dos mesmos apresenta certo grau de subjetividade, no existindo definio uniforme
entre os participantes do mercado.
Preo/ lucro (P/L) - um dos indicadores fundamentalistas mais utilizados que consiste na diviso do valor de
mercado da empresa pelo seu lucro atual. A diviso fornece uma idia de quantos anos seriam necessrios para
que os lucros remunerassem o capital investido na empresa.
P/VPA - valor de mercado da empresa / Valor Patrimonial Ajustado, que nos indica se a companhia est sendo
negociada abaixo do seu valor patrimonial. Em tese, quanto mais baixo este ndice, menor o valor da empresa.
Pay-Out a taxa de distribuio do lucro da empresa para os acionistas na forma de dividendos ou juros sobre o
capital prprio. A legislao exige que seja distribudo, no mnimo, 25% do lucro lquido aps as dedues legais.
Exemplificando, se uma empresa tem lucro de R$ 1,00/ao e distribui R$ 0,35/ao como dividendos, seu pay-out
seria de 35%.
EV/Ebtida- valor da firma (valor pago pelos acionistas somado dvida lquida da empresa) /Ebtida (lucro antes dos
uros, impostos, depreciaes e amortizaes), que procura medir em quantos anos a gerao operacional de caixa
da empresa pagaria seu prprio valor.
Dividend Yield: calculado tendo como numerador o dividendo distribudo por ao e como denominador o preoatual da ao. Torna-se especialmente relevante se visto para o futuro, sendo neste caso necessrio que haja uma
projeo de lucro e seja estabelecido um pay-out realista. Assim, se uma ao custa hoje R$ 100,00 e esperado
receber R$ 10,00 em dividendos, o yield seria de 10%, podendo ser visto como um rendimento da ao,
independentemente da valorizao em Bolsa.
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Tabela resumo com os principais indicadores da anlise fundamentalista.
Existem outros indicadores que so utilizados pela anlise fundamentalista, tais como indicadores de liquidez,
indicadores de endividamento, entre outros. Entretanto, esses indicadores acima destacados so os principais e
mais utilizados pelo mercado para avaliao de empresas.
6.2 Anlise grfica
o estudo dos movimentos passados dos preos e dos volumes de negociao de ativos financeiros, com o objetivode fazer previses sobre o comportamento futuro dessas aes. Para os analistas tcnicos, a resposta est nos
grficos de preos e volumes negociados das aes. Os grficos traduzem o comportamento do mercado e avaliam
a participao de muitos de investidores capazes de induzir certas formaes de preos.
Nessa anlise, no importam os lucros obtidos e projetados, poltica de dividendos das empresas, expectativas para
o setor de atividade, grau de endividamento, etc. O que interessa so os fatores internos de oferta e demanda de
mercado, capazes de entender e traduzir os movimentos do mercado.
Para os tcnicos que se utilizam desse sistema de anlise, tudo pode ser resumido no preo e volume das aes.
Toda expectativa, boa ou m, dos investidores com relao a determinado ativo se reflete no preo dirio daquele
ativo. Utilizando frmulas, definindo tendncias, verificando o afluxo e refluxo de recursos, o analista grfico (outcnico) procura avaliar o comportamento futuro do ativo e indicar os melhores momentos de compra e venda.
Tal tcnica amplamente difundida nos mercados mais evoludos, existindo uma enorme gama de mtodos e
modelos de avaliao. Buscando sempre se antecipar s mudanas de tendncia dos mercados, ao analista tcnico
no importa a situao da empresa, mas sim a expectativa dos investidores em relao ao daquela empresa.
6.2.1 Histrico da anlise tcnica / Teoria de Dow
A Anlise Tcnica foi fundamentada com a Teoria de Dow, que diz que os preos dos ativos refletem a reao do
mercado em relao a todas as informaes relevantes. Ou seja, o preo desconta tudo, tem tendncia e os
padres se repetem.
Suporte e resistncia, so alguns dos conceitos fundamentais da anlise tcnica.
Admitindo-se que o mercado tem memria e grava preos, resistncias seriam preos considerados elevados para
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determinada ao. Nos grficos, eles so percebidos quando, em um trajetria ascendente, a ao encontra
dificuldades em continuar seu caminho. J as resistncias, so preos considerados baixos para determinadas
aes que so observadas nos grficos quando em trajetria descendente, a aes encontram dificuldades em
continuar a
trajetria de queda.
A Teoria de Dow aborda a movimentao dos preos de aes e fornece uma base tcnica para sua anlise.
Os pontos bsicos da Teoria de Dow so:
1. Os ndices descontam tudo. Todos os possveis fatores que afetam a cotao dos preos dos ativos (aes) so
descontados por esses ndices que consideram todas as notcias, resultados contbeis e financeiros, acidentes etc.
2. Os mercados se movem em tendncias. As tendncias podem ser de alta ou de baixa. Por sua vez, as
tendncias podem ser primrias, secundrias e tercirias, segundo sua durao.
3. Princpio de confirmao. Para confirmar uma tendncia necessrio que os ndices coincidam com a tendncia.
4. Volume convergente. Se o mercado est em uma tendncia de alta o volume aumentar, se em tendncia de
baixa o volume diminuir.
5. Utiliza as cotaes de fechamento para o clculo das mdias. No leva em conta os mximos e mnimos para o
clculo de seus ndices.
6. A tendncia vigente at que seja substituda por outra oposta. At que os ndices se confirmem, considera-se
que a tendncia antiga segue em vigor, apesar dos sinais aparentes de mudana. Esse princpio procura evitar a
prematura troca de posio (comprada ou vendida).
Com o avano dos sistemas de infrmatica, o instrumento da anlise tcnica se desenvolveu rapidamente. Hoje,
existem diversos programas que corroboram para o desenvolvimento e criao de indicadores e osciladores que
possibilitam aplicaes que maximizem o rendimento de seus investimentos.
6.2.2 Tipos de grficos
Existem trs tipos grficos mais utilizados: grfico de linhas, de barras e o de velas(candles ou candlestick).
Grfico de linhas - construdo a partir dos pontos de fechamento ao longo do tempo.Ele se destaca pela
simplicidade, pois no permite a visualizao de pontos importantes como a mxima, mnima e abertura.
Grfico de Barras- possui um nmero de informaes maior do que o grfico de linhas. Nele possvel visualizar
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os pontos de mnima, mxima, abertura e fechamento. As barras so ligadas pelo preo mximo ao preo mnimo em
que foi negociado o ativo durante o prego, um pequeno trao direita representa o preo de fechamento, outro
trao esquerda representa o preo de abertura.
Grfico de candlestick- no sculo XVIII os japoneses desenvolveram um mtodo de anlise tcnica para analisar
os preos de contratos futuros de arroz. O arroz era a riqueza e os fazendeiros de todo o Japo podiam mandar
sacas de arroz (para onde) que eram mantidas em armazns, em troca, recebiam um cupom representativo do valor,
que poderia ser vendido a qualquer momento. Apenas na bolsa Dojima operavam cerca de 1300 traders de arroz.
Candlestick o nome de uma tcnica de anlise grfica de mercado, criada no Japo em meados do sculo XVIII,
nas antigas bolsas de arroz de Osaka.
Essa tcnica se tornou conhecida no mundo inteiro trazida ao ocidente pelo americano Steve Nison, investidor de
Wall Street.
O termo Candlestick (candelabro em ingls) representa os elementos grficos utilizados na representao dos
preos praticados pelo mercado que so similares s velas, distribudas sobre a rea do grfico. A anlise se faz
atravs da identificao de figuras formadas pelos candles (velas) em determinado ponto da tendncia de mercado.
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O grfico de candlestick semelhante ao grfico de barras, contm as mesmas informaes. Entretanto, o grfico de
candlestick possui figuras distintas, apresentando candles vazados quando o perodo apresenta alta, ou seja,
fechamento acima da abertura e candles cheios quando apresenta um perodo de queda, ou seja, fechamento
abaixo da abertura.
6.2.3 Periodicidade grfica
Os grficos de anlise tcnica de aes consideram duas variveis principais. O varivel preo destacado pelo
eixo vertical. O varivel tempo apresentado no eixo horizontal. O tempo grfico determinante para a avaliao e
interpretao do grfico.
O Varivel tempo pode variar entre mensal, semanal, dirio e intraday. No intraday o tempo poder variar entre
horas e minutos de acordo com a necessidade do investidor.
Os tempos grficos apresentados so utilizados de acordo com o perfil de cada investidor. A carteira do investidor
poder ser montada de acordo com seu perfil, ou seja, carteiras de longo prazo, mdio prazo e curto prazo.
6.3 Tendncias de mercado
Tendncias so movimentos prolongados de compra ou venda de um ativo durante um perodo de tempo.
Movimentos repetidos constantemente em uma direo bem definida.
Podemos encontrar movimento de tendncia prolongada ou passageira, sendo os grficos ferramentas
imprescindveis para a tomada de deciso.
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Algumas variveis se destacam para analisarmos as tendncias do mercado. O tempo, como destacado
anteriormente, uma varivel importante, pois dependemos do tempo grfico para definirmos uma tendncia. O
volume deve confirmar a tendncia. Na maioria das vezes, um forte volume confirma a tendncia de alta ou de baixa.
O volume importante, pois mostra a direo (compra ou venda) em que a maioria dos players do mercado esta
trabalhando. De modo contrrio, uma alta/baixa de preos com volume baixo, geralmente, no confirma a tendncia
do mercado.
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Estratgias grficas
7.1 Mdias mveis
O uso de mdias mveis na anlise tcnica uma ferramenta muito utlizada. As mdias mveis se tornaram um dosindicadores grficos mais difundidos no mercado, por serem extremamente teis.
Mdia Uma mdia mostra o valor mdio de uma amostra de um determinado dado, podendo ser considerada uma
medida de tendncia daquela amostra.
O principal objetivo do uso das mdias mveis identificar o incio do movimento de uma tendncia em uma ao.
7.1.1 Mdia mvel aritmtica
Uma mdia mvel aritmtica (MMA) uma extenso do conceito acima, representando o valor mdio de uma amostra
(no caso de aes, normalmente dos preos de fechamento do papel), em um determinado perodo de tempo.
Mas, por que mdia mvel? O termo mvel est presente pelo fato de que quando uma cotao entra no clculo
outra cotao sai. Em outras palavras, se estamos usando uma mdia de vinte cotaes e surge uma nova cotao
a ltima dessas 20 cotaes excluda do clculo, enquanto que a mais recente entra. Assim, a mdia movimenta-se atravs do grfico.
7.1.2 Mdia mvel exponencial
A mdia mvel exponencial tem o mesmo conceito da mdia aritmtica. A diferena que, ao contrrio da mdia
simples, nessa os dados mais novos possuem um peso superior aos dados anteriores amostra, influenciando mais
o seu valor.
7.1.3 Usando mdias mveis
A mdia mvel uma representao superficial da tendncia, uma vez que ela filtra oscilaes menores. A mdia
representa, portanto, uma regio de suporte/resistncia natural e uma de suas principais tcnicas de utilizao a
compra/venda de uma ao nas proximidades da mdia. Nessa regio o mercado tende a buscar foras para uma
nova subida.
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No grfico abaixo de PETR4 observamos 4 pontos de suporte formados pela mdia mvel de 22 perodos (1 ms).
Outra forma de montar uma operao utilizando mdias mveis atravs de cruzamentos. Quando os preos cruzam
a mdia mvel para cima dado um sinal de compra e quando cruzam de cima para baixo dado um sinal de venda.
Como mostra o grfico abaixo de GGBR4.
7.1.4 MACD
O MACD um indicador que representa uma aplicao do conceito de mdias mveis exponenciais auxiliando o
acompanhamento de tendncias de mercado. O indicador construdo a partir da diferena de duas mdias mveis
exponenciais de 12 perodos (curta) e de 26 perodos (longa). Do resultado da diferena calculada a mdia
exponencial de nove perodos que definida como linha de sinal.
MACD = MME(12) MME(26)
A interpretao do MACD bem simples. Se MACD > 0 as tendncias mais recentes da ao so de alta, o que
bom para posies compradas. Se MACD < 0 as tendncias recentes da ao so piores, o que pode fortalecer uma
posio vendida.
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Quando a linha de MACD cruza a linha de sinal (conforme acima) um bom momento para montar posies
compradas, uma vez que h uma ampliao do movimento de alta da ao, conforme mostram os pontos do grfico
acima.
7.2 Suporte e resistncia
Suportes e resistncias esto entre os primeiros conceitos que o investidor aprende ao iniciar seus estudos de
anlise tcnica. Podemos dizer que uma resistncia um ponto em que a presena dos vendedores impe uma
presso que impede que o preo continue subindo. O contrrio acontece no ponto de suporte.
Em termos, um nvel de suporte representa uma boa oportunidade para compra de uma ao, em contrapartida ao
ponto de venda que o nvel de resistncia representa. Sendo assim, ao operar usando nveis de suporte e
resistncia, fundamental seguir a estratgia que esta sendo adotada. Uma vez que um nvel de resistncia foi
rompido o mercado parece indicar que os compradores tendem a prevalecer sobre os vendedores, favorecendo a
abertura/manuteno de posies compradas.
Uma vez definida uma regio de suporte ou resistncia, seus papeis podem se alternar, ou seja, uma regio de
resistncia recente, uma vez rompida para cima pode transformar-se numa rea de suporte. Quando um suporte
recente rompido para baixo, pode transformarse numa rea de resistncia. A figura abaixo ilustra bem suportes e
resistncias no grfico.
7.3 Chek list do trade
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A melhor maneira de se atingir um determinado objetivo , antes de colocar qualquer estratgia em ao, decidir os
passos necessrios para obteno dos resultados desejados.
Para ter sucesso na renda varivel e alavancar os ganhos necessrio adotar a postura adequada para cada
situao e alcanar o sucesso.
Planejamento fundamental para evitar erros e controlar ansiedades. Um bom planejamento de trade deve evoluir
com o tempo e ser constantemente reavaliado. A seguir, esto relacionadas um conjunto de regras que visam ajudarna construo de operaes.
1. Qual a tendncia do mercado?
2. O mercado est respeitando nveis de suporte e resistncia?
3. O que os indicadores apontam?
4. Quais os pontos de entrada e sada?
5. Qual ser o STOP se a operao der errado?
6. Quanto vou investir de modo a no comprometer significativamente meu capital em caso de perdas?
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Estudando: Introduo Bolsa de Valores
Torne-se um investidor
Uma boa estratgia fundamental na conquista de um objetivo. Grandes exrcitos e corporaes bem sucedidas
sempre deram importncia ao planejamento de suas aes.
Algumas empresas no Japo, por exemplo, chegam a planejar os prximos 50 anos de suas atividades. Oplanejamento uma ferramenta importante na medida em que define a direo que ser seguida e, mais importante,
informa o caminho a ser tomado quando a estratgia no estiver trazendo os resultados esperados. muito mais
fcil definir uma nova rota a partir de uma estratgia planejada.
Com o investimento no acontece diferente. muito importante definir uma estratgia antes de iniciar qualquer
aplicao, seja em renda fixa ou renda varivel. muito comum ver famlias que se esforam para poupar.
Entretanto, na hora mais importante, que a efetiva aplicao dos recursos, muitos pecam pela escolha de
investimentos, por dicas sem fundamentos e pela ausncia de critrio na seleo da carteira.
Quando o assunto renda varivel, o planejamento torna-se ainda mais relevante na hora de escolher o tipo e o
perfil que ser dado aplicao. Basicamente, existem dois tipos de investidores na bolsa de valores. Em primeiro,vm aqueles para os quais a bolsa um tipo sofisticado de brinquedo (acredite, eles existem), algo como um cassino
de luxo onde os nmeros vermelhos e pretos (tal como no jogo de roleta, muito popular nestas casas) so
substitudos por uma das mais de 400 aes que hoje so negociadas na Bovespa. Outro tipo de investidor aquele
que realmente deseja aumentar seu patrimnio pessoal ou mesmo viver de renda varivel, alavancando seus
ganhos pessoais (provavelmente, este o seu desejo).
O fato que existem inmeras formas de se atingir esse objetivo. Voc pode ser um investidor mais conservador,
daqueles que abrem mo de uma rentabilidade maior em troca da segurana de aes menos volteis (boas
pagadoras de dividendos, por exemplo). Existem aqueles que aceitam um risco maior em troca de uma rentabilidade
que gere mais lucro. E tambm h espao para aquele investidor que aceita grandes riscos em troca da
possibilidade de uma rentabilidade bem maior. Qualquer que seja o seu perfil (conservador, moderado ou
agressivo), trs premissas bsicas devem ser respeitadas na hora de se escolher uma carteira de aes.
Disciplina a parte mais importante de um planejamento. ela que garante a continuidade e o fluxo de recursos
necessrio para as aplicaes que foram definidas como prioritrias.
Estratgia se voc no tem ideia de onde est tambm no saber para onde ir. Com o auxlio de bom
planejamento possvel minimizar as chances de erro e controlar o choque mais perigoso da aplicao em bolsa. Seu
plano deve evoluir com o tempo e ser constantemente reavaliado.
Pacincia- Pacincia importante para que voc tenha conscincia de cada momento do seu investimento. No se
fazem milionrios da noite para o dia na bolsa. Esse mito de um mercado no qual se comea hoje e em pouco tempo
se tem um, dois, trs ou mais milhes de reais muitas vezes atrapalha na hora de permanecer na bolsa.
Mesmo aqueles que ficaram milionrios da noite para o dia o fizeram respeitando estes trs pilares de sustentao
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do sucesso de uma aplicao em bolsa de valores. Na prtica, a definio do planejamento estratgico passa pela
considerao de aspectos pessoais (qual o seu nvel de tolerncia a volatilidade), por uma excelente preparao
anterior a aplicao e pela avaliao constante do resultado dos seus trades (um sistema que falha constantemente,
tem algum problema).
8.1 No h investimento sem risco
Quantas vezes voc j planejou alguma coisa que no deu certo? Aquela viagem dos seus sonhos em que tudo deu
errado. As frias programadas por tanto tempo, interrompidas por um acontecimento inesperado. Assim como
qualquer plano para o futuro, muitas vezes, os objetivos projetados para o investimento podem no ser alcanados.
Vrias so as razes.
Risco de Mercado - decorre das condies da economia, que podem fazer os juros, o cmbio, o preo das aes
etc, variar, para mais ou para menos, influenciando seu investimento de forma positiva ou negativa. Alm disso, a
capacidade de pagamento do emissor do ttulo (ou o lucro desse emissor) tambm pode variar por conta das
condies da economia, prejudicando seu investimento.
Risco de Crdito - quando voc investe, est emprestando dinheiro a algum ou aplicando uma quantia emdeterminado empreendimento e, certamente, correndo o risco de que o tomador dos recursos no honre a
obrigao, ou no pague os juros combinados, ou que empreendimento no renda o esperado.
Risco de Liquidez- est diretamente relacionado com a facilidade de resgatar ou transferir um investimento. Diz-se
que no h liquidez nas hipteses de no se ter o direito de resgatar o investimento, desse direito ficar restrito a
situaes incomuns, do mercado para a negociao do ttulo deixar de existir, ou do ttulo ser raramente negociado,
isto , haver poucas pessoas interessadas em negoci-lo - o que dificultar a venda do ttulo e provavelmente
diminuir o valor do seu investimento.
Risco Legal- est relacionado a eventuais problemas legais que podero causar transtornos no cumprimento das
condies pactuadas. O ttulo ou contrato pode ter defeitos jurdicos que impeam ou dificultem o exerccio dosdireitos nele estabelecidos, permitindo ao devedor ou tomador no honrar as obrigaes assumidas. Por isso
muito importante somente aplicar em investimentos regulamentados, nos quais o risco legal diminui bastante.
Risco Operacional - est relacionado com as falhas ocorridas nas operaes e negcios do tomador do
investimento durante o perodo em que os recursos aplicados ainda no foram devolvidos. Podero ser provenientes
de problemas nas atividades ou equipamentos de uma companhia, falhas humanas no controle de custos e
gerenciamento das quantias aplicadas, m administrao dos recursos do emissor etc.
8.2 Poupana e Investimento
Segurana financeira um dos principais fatores de felicidade, pois nos confere maior tranquilidade em relao ao
futuro. Alm disso, uma melhor situao econmica pode ser fundamental para realizar projetos que dependam de
mais recursos, como a aquisio da casa prpria, a compra de um carro, a educao dos filhos ou at mesmo uma
inesquecvel viagem de frias.
Poupar acumular valores no presente para utiliz-los no futuro, o que geralmente envolve mudana de hbitos,
pois requer uma reduo nos gastos pessoais e familiares.
Reduzir despesas pode significar desde simples cuidados para evitar o desperdcio at o esforo, por vezes rduo,
no sentido de conter gastos. Alm disso, poupar exige a avaliao objetiva das despesas, a fixao de metas e,
principalmente, muita persistncia, a fim de manter-se economizando pelo tempo necessrio at que sejam
alcanados os objetivos que motivaram a poupana.
8.2.1 Investir diferente de poupar
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