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parte 3
ICatalogao - Automao (pr-coordenao)
CatalogaoAutomao
( A serem reunidos nomomento da busca:ps-coordenao.)
(primeiro assunto)(segundo assunto)
Em catlogos automatizados em linha, os assuntos de um itempodem ser recuperados pelos pontos de acesso do resumo ou dottulo, preferencialmente em indexao ps-coordenada. Em cat-logos manuais, predomina a indexao pr-coordenada.~uve experincias de ps~coordenao, do tipo 'unitermo', deuso manual ou semimecanizado, porm as dificuldades na buscae o avano da automao tornaram estes mtodos obsoletos. (Paraexplicaes pormenorizadas, ver A.C. Foskett, A abordagem te-mtica da informao.)
Tambm esto caindo em desuso os catlogos de assuntos clas-sificados, ou C!2.tlogossistemticos, isto , que empregam cdi-gos numricos ou alfanumricos - sistemas de classificao -para representar os assuntos. O uso de tais cdigos torna a inde-xao e a recuperao muito trabalhosas, com poucas vantagensno dia-a-dia das bibliotecas.
Nesses catlogos, encontrar um item dentro do assunto dese-jado significa, pelo menos, duas etapas para O usurio: I) identi-ficao do assunto em um ndice alfabtico e seleo do nmerode classificao desejado; 2) busca no catlogo sistemtico.
Quanto ao bibliotecrio, existem as desvantagens: a) moro-sidade de atualizao dos sistemas de classificao, em face davelocidade com que cresce o conhecimento; b) representaoprecria de especificidades em certos assuntos, mesmo nossistemas mais avanados como a COU; c) esforo adicional de nos determinar os assuntos, mas tambm represent-Ios de acordocom as tabelas de classificao.
Como vantagens para o usurio, pode-se assinalar: a) a reuniono catlogo no s de itens de mesmo assunto, mas tambm deassuntos correlatos; b) uso de qualquer palavra para busca, porque
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-
se torna desnecessrio o controle da sinonmia, uma vez que todosos termos remetem ao mesmo nmero.
Ainda se utilizam os sistemas de classificao, mas quase queexclusivamente para organizao e reunio dos itens nas estantes.Hoje, predomina o uso de palavras, o mais prximas possvel daIinguagern natura I.
A lista de cabealhos de assuntos da Library ofCongress dosEstados Unidos a linguagem de indexao pr-coordenada deuso mais amplo no Brasil. Os cabealhos de assuntos so palavrasou expresses que representam os assuntos, de forma indepen-dente, no estruturados entre si. Aspectos ou pontos de vista seexpressam por subcabealhos, transcritos aps o cabealho, den-tro de uma hierarquia predeterminada.
Os cabealhos de assuntos apresentam vantagens importantespara bibliotecas multidisciplinares: a) englobam um nmerogigantesco de assuntos; b) possuem atual izaes freqentes; c)so encontrados em portugus, em microfichas ou disquetes emformato M icro-rsis do I3IBLlOOATAlCALCO. Como desvantagens,podem-se citar: a) rigidez na pr-coordenao; b) disperso dosassuntos nos catlogos; c) tendncia generalizao dos assuntos,dificilmente abrangendo especificidades, necessrias em biblio-tecas especializadas; d) indicao de apenas um assunto em cadacabealho, mesmo que o item relacione dois ou mais. As relaesentre os assuntos, quando possveis, so feitas atravs de remis-sivas (ver parte 5.4).
A Iista do 13113L100ATA-CALCO apresenta a segu inte estrutura,semelhante da LC em edies anteriores:
ASSUNTO
(escopo do assunto e notas sobre o mesmosLC Forma encontrada na lista da LC
..
x Termo sinnimo no utilizadoxx Termos relacionados e/ou assuntos mais especficos
Por exemplo:
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Catalogaosubdividido tambm pelos diversos tipos de material, p. ex:Catalogao - Incunbulos, ... etc.
LC CatalogingLC Catalogu ingxx Bibliografiaxx Bibliotecas - Processamentos tcnicosxx Biblioteconomia
Edies mais recentes da lista da LC apresentam uma novaestrutura, procurando uti Iizar a terrn inologia empregada nostesauros, porm a base a mesma das ed ies anteriores; ai is,at o momento ainda no foi possvel estruturar relaes entretodos os campofdo conhecimento humano. ~
llE ArFN
1. '--- ...b 1~;.
AnAAFIAESPECIALIZADAAFIAGERALAFIANACIONALAFO
!Si' ATENO!As remissivas s podem indicar cabealhosexistentes na biblioteca. No se faz remissiva para o que noexiste!
I~
1-
BIBLIOGR*BIBLIOGRBIBLIOGRBIBLIOGRBIBLIOGRBIBLIOGR
I
As tcnicas de recuperao e os recursos computacionaisavanam, redirecionando a indexao e nos colocando mais pr-ximos de nossos usurios. Provavelmente tudo ou grande parte doque foi dito acima estar obsoleto nos prximos cinco anos; cabeaos bibliotecrios acompanharem essa evoluo.
As remissivas 'ver tam bm' devem ser cruzadas, isto ,remeter do ponto de acesso A para o ponto de acesso B e do pontode acesso B para o ponto de acesso 11. Por exemplo, vamos ima-ginar que a biblioteca possua romances policiais de John Creasey,escritos sob seu verdadeiro nome e sob os pseudnimos: J.J.Marric e Gordon Ashe; neste caso, fazem-se as seguintes remis-sivas cruzadas:11I
5.4 Remissivas Creasy, Johnver tambm
Ashe, GordonMarric, J.J.
Ashe, Gordonver tambm
Creasy, JohnMarric, J.J.
Marric, J.J.ver tambm
Ashe, GordonCreasy, John I-
~ As remissivas so pontos de acesso que reme/em, isto , indicam,sinalizam, para outros pontos de acesso. Ferramenta de grandeauxlio para usurios e catalogadores, tanto em catlogos manuaiscomo automatizados, podem ser empregadas em todos os tipos depontos de acesso. Existem dois tipos de remissivas: ver e vertambm. As remissivas 'ver' remetem de um cabealho no auto-rizado para um cabealho utilizado. Por exemplo:
As rem issivas podem conter uma expl icao: so as denom i-nadas remissivas explicativas. Por exemplo:
Machado de Assis
Souza, Jlio Csar de Mello epara obras deste autor escritas sob pseu-dnimo, ver
Tahan, Malba
t-ver
Assis, Machado de Tahan, Malbapara obras deste autor escritas sob seu nomeverdadeiro, ver
Souza, Jlio Csar de Mello e
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As remissivas 'ver tambm' remetem de um cabealho auto-rizado para outro(s) cabealho(s) autorizado(s). Por exemplo:
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Em catlogos manuais, as relaes apresentadas pelas rem is-sivas so transparentes, tanto em remissivas de nomes, como deassuntos ou de ttulos. Em catlogos automatizados, essas rela-es podem, ou no, aparecer na tela, mas tambm existem. Nobanco de dados BIPE,do Senado Federal, o nome de uma pessoapode ser escrito em outra lngua e um dicionrio interno darvrias opes na tela, para escolha do nome adequado. Em
Creasy, Johnver tambm
Ashe, GordonHalliday, MichaelMarric, J.J.Morton, AnthonyYork, Jeremy
Il ) k
J
-
inmeras bases de dados, basta uma parte do nome para que se-jam apresentados todos os nomes com aquela' raiz'. Por exemplo:
6
MEY*MEY, CHUNGMEYER, AMAURYMEYNIEL, ROBERTAMEYOHAS, MARIA
e assim por diante.As rem issivas no so aparentes, mas existem de fato, o que
significa haver necessidade de padronizao dos cabealhos ecriao de mecanismos diversos para o usurio chegar ao cabe-alho autorizado. Apenas um cuidado: em catlogos manuais, oexcesso de remissivas pode acarretar dificuldades no manuseio.No captulo 7, relativo aos catlogos, se ver como as remissivasso usadas tambm pelos catalogadores. O prximo captulo tra-tar da ltima parte da catalogao: os dados de localizao.
Dados de localizao
A TI:RCUR;\ e ltima parte da catalogao se constitui dos dadosde localizao, isto , um cdigo que permite a localizao de umitem especfico em determ inado acervo. Os dados de local izaopodem compreender: cdigo da biblioteca e nmero de chamada.
O cdigo da biblioteca se destina, exclusivamente, a catlogoscoletivos. Quando um catlogo abrange acervos de vrias biblio-tecas, h necessidade de um cdigo indicativo da biblioteca ondese encontra o item, para que o usurio possa localiz-Io. Essacodificao varivel, dependendo do sistema. No BIBLlO[);\-It\!C;\I,CO, por exemplo:
IlN = Biblioteca Nacionalun = Fundao Getlio Vargas1m = Universidade do Rio de Janeiro (lJNI-RIO).
A esse cdigo acrescenta-se o nmero de chamada utilizado pelabiblioteca para o item especfico. Por exemplo:
UR 025.04 R 885i.
Diferentemente do cdigo da biblioteca, o nmero de chamada usado por todo e qualquer acervo. Constitui um cdigo, apostoem lugar visvel do item (como a lombada do livro) e em seu re-gistro bibliogrfico, de forma a localiz-Io fisicamente em acervoespecfico. Houve Ulll tempo em que as bibliotecas utilizavamurna localizaofixa: os Iivros eram organ izados de acordo comseu tamanho e ordem de chegada, obtendo um lugar permanentena estante. Algumas bibliotecas ainda empregam esse mtodo, poreconomia de espao. Tal prtica significa, porm, a impossibili-dade de acesso direto s estantes, exceto a funcionrios treinados.
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Assim, este manual se limitar ao mtodo mais difundido hoje:a localizao relativa. A localizao relativa consiste no arranjodos itens de acordo com as relaes de assuntos existentes entreeles, de forma que itens possam ser descartados ou novos itensincorporados sem afetar a seqncia dos assuntos. De modo geral,forma-se o nmero de chamada com os seguintes indicadores:
notao de assunto, ou nmero de classificao: cdigorelativo ao assunto do item, de forma a reunir na estante todosos itens de mesmo assunto;
notao de autor: cdigo relativo ao nome do autor (ou ao ttu-lo, em itens com ponto de acesso principal pelo ttulo), visa adistinguir entre vrios itens com a mesma notao de assunto;
outros elementos distintivos: usados para indicao de acervo,ou distino entre cdigos idnticos de assunto e autor, simul-taneamente.
o nmero de chamada, ao mesmo tempo que rene itens de as-sunto ou gnero semelhante no acervo, tambm perm ite que cadaum dos itens no seja confundido com nenhum outro, mesmo emse tratando apenas de outro exemplar.
Inicia-se o registro do nmero de chamada, na