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7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 1/27
I
Catalogação - Automação (pré-coordenação)
Catalogação
Automação
A serem reunid os no
momento da busca:
pós-coordenação.)
primeiro assunto)
segundo assunto)
Em catálogos automatizados em linha, os assuntos de um item
podem ser recuperados pelos pontos de acesso do resumo ou do
título, preferencialmente em indexação pós-coordenada. Em catá-
logos manuais, predomina a indexação pré-coordenada.
~uve experiências de pós~coordenação, do tipo 'unitermo', de
uso manual ou semimecanizado, porém as dificuldades na busca
e o avanço da automação tornaram estes métodos obsoletos. (Para
explicações pormenorizadas, ver A.C. Foskett, A abordagem te-
mática da informação.)
Também estão caindo em desuso os catálogos de assuntos clas-
sificados, ou
C 2.tálogossistemáticos,
isto é, que empregam códi-
gos numéricos ou alfanuméricos - sistemas de classificação -
para representar os assuntos. O uso de tais códigos torna a inde-
xação e a recuperação muito trabalhosas, com poucas vantagens
no dia-a-dia das bibliotecas.
Nesses catálogos, encontrar um item dentro do assunto dese-
jado significa, pelo menos, duas etapas para O usuário: I) identi-
ficação do assunto em um índice alfabético e seleção do número
de classificação desejado; 2) busca no catálogo sistemático.
Quanto ao bibliotecário, existem as desvantagens: a) moro-
sidade de atualização dos sistemas de classificação, em face da
velocidade com que cresce o conhecimento; b) representação
precária de especificidades em certos assuntos, mesmo nos
sistemas mais avançados como a
COU;
c) esforço adicional de não
só determinar os assuntos, mas também representá-Ios de acordo
com as tabelas de classificação.
Como vantagens para o usuário, pode-se assinalar: a) a reunião
no catálogo não só de itens de mesmo assunto, mas também de
assuntos correlatos; b) uso de qualquer palavra para busca, porque
72
se torna desnecessário o controle da sinonímia, uma vez que todos
os termos remetem ao mesmo número.
Ainda se utilizam os sistemas de classificação, mas quase que
exclusivamente para organização e reunião dos itens nas estantes.
Hoje, predomina o uso de palavras, o mais próximas possível da
I
i
ng uager n
natura I.
A lista de cabeçalhos de assuntos da Library ofCongress dos
Estados Unidos é a linguagem de indexação pré-coordenada de
uso mais amplo no Brasil. Os cabeçalhos de assuntos são palavras
ou expressões que representam os assuntos, de forma indepen-
dente, não estruturados entre si. Aspectos ou pontos de vista se
expressam por subcabeçalhos, transcritos após o cabeçalho, den-
tro de uma hierarquia predeterminada.
Os cabeçalhos de assuntos apresentam vantagens importantes
para bibliotecas multidisciplinares: a) englobam um número
gigantesco de assuntos; b) possuem atual izações freqüentes; c)
são encontrados em português, em microfichas ou disquetes em
formato M icro-rsis do I3IBLlOOATAlCALCO. Como desvantagens,
podem-se citar: a) rigidez na pré-coordenação; b) dispersão dos
assuntos nos catálogos; c) tendência à generalização dos assuntos,
dificilmente abrangendo especificidades, necessárias em biblio-
tecas especializadas; d) indicação de apenas um assunto em cada
cabeçalho, mesmo que o item relacione dois ou mais. As relações
entre os assuntos, quando possíveis, são feitas através de
remis-
sivas
(ver parte 5.4).
A Iista do 13113L100ATA-CALCO apresenta a segu inte estrutura,
semelhante à da LC em edições anteriores:
ASSUNTO
escopo do assunto e notas sobre
o
mesmos
LC Forma encontrada na lista da LC
..
x Termo sinônimo não utilizado
xx Termos relacionados e/ou assuntos mais específicos
Por exemplo:
73
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 2/27
Catalogação
su bd iv id id o ta mbém pelos di verso s tip os de materi al, p. ex :
Catalogação - I
ncunábu los, ...
etc.
LC Catalogin g
LC Catalogu in g
xx Bibliog rafi a
xx B ibliotec as - Processamentos técn ico s
xx Biblioteconom ia
Edições mais rec ent es da lista da LC apr es ent am uma nova
es trutura, procurand o u ti I iza r a te rrn inolog ia empr eg ada nos
tes auros, porém a base é a mesma das ed içõe s an teriores; ai i á s ,
até o m om ento ainda não foi pos sív el es tru tur ar relações entre
todo s o s c am pofdo conhec im ent o humano. ~
llE
ArFN<,:À .O As li stas de ca beçalh os de assun tos do
BI l3UO /)ATA-CA LCO e da LC não permitem a in c lu sã o de
gê ne ro I iterá rio como assun to, exce to qu and o a obr a é
sobre
aqu ele gênero. Assim , a biblioteca deve rec orr er a so lu çõe s
pr óprias quando qu ise r indica r a se us usuários o tip o de
lit eratu ra (ro mance , romance poli c ial, ficção c ientífica, entre
out ros ).
o banco de da dos BII'I': (monog rafi as e periódi cos) do Se na do
Fe deral utiliza o ba nco de dados YC13S(vocabu lá rio co nt rola do
bás ico ), c on stitu íd o de term os para pós-coord enação. Da mesma
form a qu e em um tes aur o, todos os term os pos suem igu al v alo r:
não há subterrno s, ou sub ca beçalh os ; da mesma form a qu e na lista
de cab eçalhos de assun tos , não há hi erarquia ou es trutura ent re os
term os . No sistema do Se nado Fe deral, todo e qu alq uer te rm o é
rec up eráv el em todo e qu alq uer ca mpo. É o uso de term os cont ro-
lados , de cará te r m ultid isc ip l inar, para pós -co ord enação em am -
bi ent e aut omati za do em linha .
74
Fin alm ente, os
tesouros
são li sta s de term os de um ca mpo
es pec ífico do co nh ec im ent o, pr ev iament e es truturados , relac iona-
dos ent re si, visa nd o à pós -coordenação em ambi ent es
autorna-
tiz ad os. ( Para ex pl icações porm enorizadas , ver Co rd élia R. Caval-
ca nt i,
Indexação tesauro.)
De mod o ge ral, os tesaur os se a pr e-
se nt am da seguinte form a:
ASSUNTO
NF
LJI'
Te;
TI :
TI{
=
nota ex pl icativa
= usado par a ( te rm o sin ônim o não utiliza do)
= te rm o ge nérico (assunto mais abr ange nt e)
= term o es pec ífico (assunto(s) mais es pec ífico(s))
= tenn o( s) relacionado( s)
Por ex empl o:
BmLIOTI ':C AS OFICIA IS
LJI' Bibliotecas públicas
rc: Bibliotec as
Se rviço s de in formação
TI : Bibliotecas go vernamenta is
B ibl iotecas internacionais
B ibliotecas nacionais
B ibliotecas parlamentares
TR Bibliotecas especializad as
E qu al a va nt ag em dos te sauros? Im agin e-se um usuário di ant e
da tela do co mputador, bu scando um assunto e enc ont rando um
nú mero ex pr es sivo de documentos, qu e torna nec essário res tringir
a bu sca. O usuá rio rec orr e ao tesauro, na própr ia tela , e escolh e
um dos term os específicos , em questão de segun dos .
O
in verso
também é verd adeiro, do m ais espe cífic o para o mai s ge ra l, assim
co mo as re lações ent re os term os. A s bases de dados co merciais
permitem , tam bém , ou tra s relaçõ es n ão-estruturais, de vi zinhança
ou truncament o (c f. Jaim e Robredo & Muri
1 0
Bas tos da Cun ha,
Documentação de hoje e de anranhãv.
75
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 3/27
1
. .. .b
~
AnA
AFIAESPECIALIZADA
AFIAGERAL
AFIANACIONAL
AFO
Si
ATENÇÃO As remissivas só podem indicar cabeçalhos
existentes na biblioteca. Não se faz remissiva para o que não
existe
I~
BIBLIOGR*
BIBLIOGR
BIBLIOGR
BIBLIOGR
BIBLIOGR
BIBLIOGR
I
As técnicas de recuperação e os recursos computacionais
avançam, redirecionando a indexação e nos colocando mais pró-
ximos de nossos usuários. Provavelmente tudo ou grande parte do
que foi dito acima estará obsoleto nos próximos cinco anos; cabe
aos bibliotecários acompanharem essa evolução.
As remissivas 'ver tamb ém' devem ser cruzadas, isto é,
remeter do ponto de acesso
A
para o ponto de acesso
B
e do ponto
de acesso
para o ponto de acesso
Por exemplo, vamos ima-
ginar que a biblioteca possua romances policiais de John Creasey,
escritos sob seu verdadeiro nome e sob os pseudônimos: J.J.
Marric e Gordon Ashe; neste caso, fazem-se as seguintes remis-
sivas cruzadas:
1 I
5 4 Remissivas
Cr easy, J ohn
ver também
Ashe, Gordon
Mar r i c, J . J .
Ashe, Gordon
ver também
Cr eas y, J o hn
Marr i c, J . J .
Mar r i c, J . J .
ver t ambém
Ashe, Gordon
Creasy, J ohn
I
~
As
remissivas
são pontos de acesso que
reme/em,
isto é, indicam,
sinalizam, para outros pontos de acesso. Ferramenta de grande
auxílio para usuários e catalogadores, tanto em catálogos manuais
como automatizados, podem ser empregadas em todos os tipos de
pontos de acesso. Existem dois tipos de remissivas: ver e ver
também.
As remissivas 'ver' remetem de um cabeçalho não auto-
rizado para um cabeçalho util izado. Por exemplo:
As rem issivas podem conter uma expl icação: são as denom i-
nadas
remissivas explicativas.
Por exemplo:
Machado de As si s
Souza, J ú l i o César de Mel l o e
para obras deste autor escritas sob pseu
dônimo ver
Tahan, Mal ba
t-
ver
Ass i s, Machado de
Tahan, Mal ba
para obras deste autor escritas sob seu nome
verdadeiro ver
Souza, J úl i o César de Mel l o e
77
As remissivas 'ver também' remetem de um cabeçalho auto-
rizado para outro(s) cabeçalho(s) autorizado(s) . Por exemplo:
76
Em catálogos manuais, as relações apresentadas pelas rem is-
sivas são transparentes, tanto em remissivas de nomes, como de
assuntos ou de títulos. Em catálogos automatizados, essas rela-
ções podem, ou não, aparecer na tela, mas também existem. No
banco de dados BIPE,do Senado Federal, o nome de uma pessoa
pode ser escrito em outra língua e um dicionário interno dará
várias opções na tela, para escolha do nome adequado. Em
Cr easy, J ohn
ver também
Ashe, Gordon
Hal l i day, M chael
Mar r i c, J . J .
Mor t on, Anthony
York, J eremy
Il )
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 4/27
· J
-
inúmeras bases de dados, basta uma parte do nome para que se-
jam apresentados todos os nomes com aquela' raiz'. Por exemplo:
6
MEY*
MEY, CHUNG
MEYER, AMAURY
MEYNI EL, ROBERTA
MEYOHAS, MARI A
e assim por diante.
As rem issivas não são aparentes, mas existem de fato, o que
significa haver necessidade de padronização dos cabeçalhos e
criação de mecanismos diversos para o usuário chegar ao cabe-
çalho autorizado. Apenas um cuidado: em catálogos manuais, o
excesso de remissivas pode acarretar dificuldades no manuseio.
No capítulo 7, relativo aos catálogos, se verá como as remissivas
são usadas também pelos catalogadores. O próximo capítulo tra-
tará da última parte da catalogação: os dados de localização.
Dados de localização
A TI:RCUR;\ e última parte da catalogação se constitui dos
dados
de localização,
isto é, um código que permite a localização de um
item específico em determ inado acervo. Os dados de local ização
podem compreender: código da biblioteca e número de chamada.
O
código da biblioteca
se destina, exclusivamente, a catálogos
coletivos. Quando um catálogo abrange acervos de várias biblio-
tecas, há necessidade de um código indicativo da biblioteca onde
se encontra o item, para que o usuário possa localizá-Io. Essa
codificação é variável, dependendo do sistema. No
BIBLlO[);\-
It\ C;\I,CO, por exemplo:
IlN =
Bibliotec a Nac ional
un
=
Fun dação Getúlio Vargas
1m =
Unive rsid ade do Ri o de Jan eiro
(lJNI-RIO).
A esse código acrescenta-se o número de chamada utilizado pela
biblioteca para o item específico. Por exemplo:
UR
025.04
R
885i.
Diferentemente do código da biblioteca, o
número de chamada
é usado por todo e qualquer acervo. Constitui um código, aposto
em lugar visível do item (como a lombada do livro) e em seu re-
gistro bibliográfico, de forma a localizá-Io fisicamente em acervo
específico. Houve
Ulll
tempo em que as bibl iotecas utilizavam
urna localizaçãofixa:
os Iivros eram organ izados de acordo com
seu tamanho e ordem de chegada, obtendo um lugar permanente
na estante. Algumas bibliotecas ainda empregam esse método, por
economia de espaço. Tal prática s ignifica, porém, a impossibili-
dade de acesso direto às estantes, exceto a funcionários treinados.
78
79
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
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Assim, este manual se limitará ao método mais difundido hoje:
a
localização relativa.
A localização relativa consiste no arranjo
dos itens de acordo com as relações de assuntos existentes entre
eles, de forma que itens possam ser descartados ou novos itens
incorporados sem afetar a seqüência dos assuntos. De modo geral,
forma-se o número de chamada com os seguintes indicadores:
• notação de assunto, ou número de classificação: código
relativo ao assunto do item, de forma a reunir na estante todos
os itens de mesmo assunto;
• notação de autor: código relativo ao nome do autor (ou ao títu-
lo, em itens com ponto de acesso principal pelo título), visa a
distinguir entre vários itens com a mesma notação de assunto;
• outros elementos distintivos: usados para indicação de acervo,
ou distinção entre códigos idênticos de assunto e autor, simul-
taneamente.
o
número de chamada, ao mesmo tempo que reúne itens de as-
sunto ou gênero semelhante no acervo, também permite que cada
um dos itens não seja confundido com nenhum outro, mesmo em
se tratando apenas de outro exemplar.
Inicia-se o registro do número de chamada, na ficha cata lográ-
fica, à esquerda da ficha, no espaço abaixo daquele reservado ao
desdobramento do ponto de acesso secundário. Por exemplo:
Ponto de acesso
sec und ár io
endes, Mar i a Ter eza Rei s
025. 32
M612
Mey, El i a ne Ser r ão Al ves.
CCAA2 em 58 l i ções
por El i ane
Ser r ão Al ves Mey e Mar i a Ter eza Rei s
Mendes
6 1 Notação de assunto
A notação de assunto, como definida por Wynar, é um símbolo
que codifica um sistema de classificação e, portanto, deve ser
8
simples, breve e flexível . Os sistemas de classificação consistem
em listas estruturadas de assuntos, nas quais estes são repre-
sentados por códigos numéricos ou alfanuméricos ou, ainda, por
símbolos. De modo corrente, esses códigos se denominam
núme-
ros de classificação.
Os números de classificação, como dito no capítulo anterior, já
foram uti Iizados para recuperação dos assuntos. Hoje, sua uti Ii-
dade se limita, quase exclusivamente, à ordenação do acervo. A
classificação, como a indexação, tornou-se um campo de estudo
específico da biblioteconomia, com inúmeras obras teóricas e
práticas, inclusive em língua portuguesa. Assim, o tema é aqui
apresentado de forma bastante superficial, visando unicamente à
organização dos catálogos.
Wynar assinala que qualquer livro pode ser procurado por
autor, título, assunto ou forma, mas pode ser organizado [nas
estantes] apenas por um desses [aspectos] . O número de classi-
ficação se propõe a reuni-Ias e organizá-Ios pelo assunto.
Os números de classificação são determinados a partir de sis-
temas de classificação. Há inúmeros sistemas de classificação; no
entanto, para preservar a lógica da organização, cada biblioteca
deve escolher um único sistema a ser adotado, embora acervos
específicos ou partes de acervos possam ter uma lógica própria,
sempre que isto significar maior facilidade para o usuário.
Resumidamente, são estes os critérios levantados por Wynar
para um bom sistema de classificação:
a) deve ser inclusivo e abrangente, isto é, abranger todos os
aspectos de LIma área do conhecimento e todas as áreas do
conhecimento;
b) deve ser sistemático, isto é, estar organ izado logicamente,
do mais geral para o mais específico, agrupando assuntos rela-
cionados;
c) deve ser flexível e expansível, isto é, permitir a inclusão de
novos assuntos;
d) deve empregar uma terminologia clara e descritiva.
81
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 6/27
Os dois grand es sistem as de c las sificação, in tern ac ionalmente
empregad os, são a C las sifi caçã o Dec im al de Dewey ((,DD) e a
Clas sificação Dec im al Uni ve rsa l
(CDU),
inicialm ent e
ern bas ada
na CDI).
Cut ter, B liss e B rown cri ara m se us pr ópr ios sistem as , porém o
de
im portânc ia
fundam ental fo i o de Ranga nath an: a Clas sificação
dos D ois Pont os . O sistema em si é bas tant e compl ica do para uso
pr á tic o, m as Ranga nath an elaborou um a teo ri a da c las sific açã o,
bas ilar a to do des envo lvim ent o pos teri or dessa á rea do co nh eci -
ment o e de muita in flu ênc ia em outr os campos da biblio te co-
norma.
Se gundo Wynar, Dewey criou se u sistema de c las sifi caç ão
bas ead o no sistem a de William Torr ey Harr is, de 1870 , se gui dor
de Hegel e q ue inve rt eu a c las sific ação fil osófic a do conheci-
ment oelaborada por F ra nc is Bacon. O co nh eci ment o hum ano foi
organ izado em dez grand es c lasses, por sua vez subdivididas em
dez subclass es cada um a e ass im por di ant e. C ada uma das subdi-
visõ es corre spond e a um as pec to/as sun to m ais es pec ífic o dentr o
do as sun to . O sistem a pos su i um a hi erarquia rí g ida ent re os
as sun tos , m as perm ite que o usuá ri o , ao bu sc ar na es tante uma
obr a sobre deterrn inado assun to, enco nt re-a junto a out ras sobre
o mesmo ass unto e relativa ment e pr óx im a a obr as sobre ass un tos
correlatos. Na págin a a se gui r, embora se tenh am cortado inú-
meras outras subdivisões, ant es e depois daqu elas incluídas, apre-
se nta-se um ex emplo, extraído da CDD:
02 5
02 5 .1
025 .17
02 5 .17 1
Funçõe s d a b ib lioteca
Adrn in istração
Tratament o de ma teri ais es peciais
M anu scritos , m ateri ais arquiv ís ticos. obras
ra ras
M at eriais aud iovi sua is
Filmes e di apos itivos
025.177
025.177 .3
82
Cada dí gito sup lem ent ar co rr es pond e a um a subdivisã o do
as sun to m aior, se melh ant e ao sistem a métri co deci m al, dond e se r
chamad a de c las sificação dec im al. As sim , a orga ni zação nas es-
tant es se faz na ord em do exemp lo aci ma, a partir do díg ito m ais
ge ral, e, caso haja m ais de um a obr a co m o mes mo nú mero de
c las sifi cação, pelos códi go s dos au tores dentr o desse nú mero. Por
exemp lo:
01 5
025.3
025.32
A345
M 612
025.34
Bibliog rafi a ge ral
C ata log aç ão
Catalogação des c ritiva
(aut or \)
(autor M)
Cataloga ção de materi ais es pec ia is
A p rin cipal ca ract erí stic a da CI)I) é a sínt ese; ab ran~e um
nú mero im enso de assun tos , porém , tal co mo a lista de ca beç alhos
da Library
0 1 Congress,
é mai s ge ne ralista, não atend en~o às
cs pec ifi c id ades
necessá rias a biblio tecas espec ializa das . .Já a
cnu
pos sui edi ções ampliadas para inúmeros assun tos , porém sua
notação chega a um a qu antidade in c rí ve l de díg itos e sím bolos . A
pr ofesso ra Cord éli a R. Cava lc an ti contou a se us alu nos qu e, ce rt a
vez ,
cncon
t rou um a pu b I
icação
de 38 pág i nas com um a notação
de 38 dí git os A lóg ica
é
simples : qu anto m enor a publicação,
mais es pec ífi co o a ssun to e, em conse qü ência, maior o número de
c las sifi cação. Lógica transparent e, m as pratic id ade nu la (co mo
di zia a pr ofe ss ora M yriam Gus mão de Mart ins, dent ro em br ev e
serão necessári os palit os de so rve te para tr ansc rev er a notação na
lomb ada). B rin ca deiras à part e, o c ata log ador dev e ter se mp re em
mente qu e o obj etivo da notação é orga ni za r os itens no acervo ,
não elaborar eó di go s perf eit os , m as extrem ament e co mplica dos
pa ra o di a-a-d ia dos usuá ri os .
W ynar indica algun s princ ípi os a serem se guid os pelo
ca ta lo-
ga dor, aqu i t ransc ri tos
I
ivrernente e ac res c id os de out ros c rit érios :
83
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 7/27
• c las sifique um item , prim ei ram ente , por seu as sun to e, depois,
po r sua fo rm a. exceto no caso de obr as da c lasse
generalia
e de
lit e rat ur a;
• c lassifiq ue o item no assun to mais espec ífico qu e o c ont ém . [A
meu ve r, a dire tri z mais co rr et a seri a c las sificar o item no as -
sun to m ais abr angente , at é o limite de não confundi-Io co m ou-
tros assun to s, te ndo em vista o uso do menor número pos síve l
de díg itos ];
• se o it em in c luir dois ou três assun tos , c las sifiq ue-o pelo assun -
to predom in ant e ou pelo primeiro as sun to tra tado; se in c luir
m ais de três assun tos , cl as sifiq ue- o na cl asse gera l qu e co n-
te nh a todos os assun tos . [Apl icá vel à
CDD;
a
CDU
permite a
relaç ão ent re as sun tos ];
• c las sifique o item no nú m ero qu e pr ova velm ent e se rá m ai s
usa do, e tenh a um a ra zão para faz ê-I o. [I sto porq ue muitas
vezes os assun tos podem ser c las sifica dos em di fe rent es ca te-
go ri as no m esmo sistema de c las sifi cação] ;
• leve em co nsid eração a in tençã o do aut or e a fin alid ade óbvia
do it em ;
• de ixe espaç o para novo s assun to s co m se us assun to s re la-
c ionados ;
• reg istr e cui dadosamente todas as dec isões tomadas referent es
à esc olh a dos nú m eros de c las sificação (ver ca pítulo 7, so bre
ca tá lo gos );
• c las sifique o it em de acord o co m o tam anh o do acervo: acerv os
maior es, c lass ificações mais ac ur adas ; ac ervo s menores , c las -
sific açõe s m ais ge nérica s, sempr e lev and o em co nt a qu e se
tra ta de um có d igo para orga n ização da s estant es , não para
re cup eração .
Em conclu sã o , W ynar lem br a qu e
84
I
I
n'
a class ifica ção é line ar e. portant o. unid ime nsional: po rém . as re laç ões entre
liv ros são mu ltidime nsiona is e não po dem se r rep resen tadas como pr ojeç ão
de uma linha re ta. 1 01 se r a class ifica ção lin ear. deve -se de sign ar Ulll [úni co ]
núme ro de class ifica ção a Ulll livro. trate este liv ro de um ou vários assunt os .
Por essa raz ão . foi nece ssá ri o de senvo lver ab ordag ens de ass unt o sup lc -
mcn tarc s pa ra os materi ais c las sifica dos . atrav és de ca beça lho s de assun to e
remi ss iva s qu e os co ucc tam .
Vale tam bém ressa lta r qu e nem todas as bibliot eca s utiliza m
sistem as tr adi c ionais de c las sifi cação para todos os tip os de
ac ervos. B iblio tec as infa nt e-ju ve ni s, por exempl o, sub sti tuem
'números po r um a co di ficação de co res, indica nd o gê nero e/ou
fa ixa etá ri a . Segun do relato de Briquet de Le mos, algum as biblio-
teca s in glesas, ao in vés da c la ss ifi cação, utiliza m sím bolos para
gê neros Ii terá rios , o qu e parec e de mui ta prati c id ade, tant o para
o usuári o co mo para o c ata log ad or.
A entidade co rr es ponde nt e ao m i n istério da edu cação dos Esta-
dos Uni dos (Departm ent of H ea lth , Edu ca tion and W el fare) cri ou
um es qu em a de c las sificação para as bibliotecas esco lare s am eri-
ca nas, em qu e os grand es assun tos são repr es ent ados por le tr as,
qu ase sem pr e mnern ôn ica s, co rr es pond end o às di ve rsa s d isc ip l i-
nas do currícul o. En fim , diferent es solu ções para di ferent es públi-
co s, todas igualmente vá lid as .
6.2 Notação de autor
A
notação de autor
se constitui em um có di go repr ese nt ativo do
sobr enome do aut or utilizado corn o ca beç alh o do ponto de acesso
princ ip a l. Po r ex empl o:
CAM Campel l o, Ber nadet e Sant os
c
Fontes de i nf or mação espec i al i zada / Ber-
T NOlaç, ;ol
nade t e Sant os Campel l o, Car l i t a Mar i a . . .
i
de .: aut or
Cut te r criou um a tabela de có di go s de nom es pessoais, ampl a-
mente em pr eg ada no Br as il . Embora a 'tabe la de Cut te r', co m o
85
I
~ - - _ . . . . . I . . . - . . .
J
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 8/27
~
fico u co nhec ida , seja de grand e u ti I idade para nom es da língua
in glesa. é bas tan te pr ecária pa ra nossa lín gua.
O usuá ri o v isu ali za a tabela de C ut te r co mo um có di go caba -
lí sti co , sem nenhum se n tid o lóg ico . J\ tabela de Cut te r repr es en ta
ca da so br enom e pela let ra in ic ial, seguid a de tr ês dí gito s. Qua ndo
um so br enom e não se enq uadr ar ex atam ente no so brenom e
pr ev isto, dev e-se u sa r o có di go im edi a tam ent e ant erio r. No caso
de obr as com pont o de ac esso prin c ip a l pe lo título , o có di go de
Cut ter corr es pond erá à prim eir a palav ra do tí tul o qu e não se ja
art igo . Po r ex empl o:
Pa ra um a obr a co m pont o de ac esso princ ip a l pe lo aut or:
• C193
Campe 193
Campen 194
Para um a obr a co m pont o de a ce ss o pr in c ip al pe lo tít ul o :
CAMPELLO
Tabela :
• P712
Pl ane
Pl ant
PLANEJ AMENTO
Ta bela :
712
713
A
g rand e va nt ag em da tabela de Cut te r é perm itir que se jam
co nsid eradas m ais de três le tr as no sobr enom e do aut o r. No
ent ant o, inúmeras b ib l iotecas, a lgum as g iga nt escas, u sam um
có di go form ado pe las tr ês prim eiras le tr as do au tor, o qu e facilita
im ensam ent e o tr abalh o do ca talog ador e a compr ee nsã o do
có di go pelo usuá ri o. Esse sistema é larga m ente em pr eg ado na
Eur opa , co m ótim os resul tados. To m ando-se os exempl os aci m a:
ALBUQUERQUE
CAMPELLO
PLANEJ AMENTO
ALB
CAM
PLA
Como ta is có d igo s serve m apenas para ord enação nas estant es ,
a partir de nú m eros de c lassif icação idê nt ico s, nada im pede que
o ca talog ad or, em sua b ibl iotec a , ado te m aio r núm ero de le tras ,
86
I
I
' 1
ou c ri e có di gos adi c ionais para prenom es , po r ex empl o. Enfim ,
m ét odos dife ren te s daqu ele de Cut ter sã o permit idos e a ce itos
po r sist em as m anu ais e aut orn a ti zad os e se a cham abertos à cri a ti -
v ida de do ca talog ador.
6.3 Outros elementos distintivos
Existem co in c id ênc ias de nú m ero de cl as sif ic ação e no tação de
au to r par a du as obr as di stintas ou para edi ções di ferente s de um
mes mo item . Por out ro lado, a bibl iotec a pode co nt er di fe rente s
ac ervo s no m es mo es paç o fí sic o : acervo de referênc ia , ac ervo de
obr as ra ras , ac ervo de aud iov isuais, ent re out ros , o qu e signi fica
arr naz enam ento di ferenc ia do d os ite ns, dev id o a seu sup ort e e /ou
uso . C abe ao nú m ero de ch amada, m edi ant e out ros elem ent os di s-
tin tivos, fazer co m qu e cada item tenha se u núm er o de cham ada
pr óprio, de modo a torn á-I o ú n ico . G eralm ent e se uti Ii za m :
• indicação de ac erv o: le tr a (s) m aiúscu la(s) m nemôni ca(s), reg is-
trada(s) ac im a do nú m ero de c las si fic ação, id ent ifica nd o o
acervo; não se usam le tr as pa ra o ac ervo gera l. Po r ex empl o:
R <- Obr a do ac ervo de referênc ia .)
015
AV (
<- Obr a do ac ervo de aud iovi sua is.)
25 32
• indicação do título: le tra (ge ra lm ent e um a) corr es pond ent e à
in ic ia l da primeir a palavra do títu lo qu e não seja um arti go ,
re gistrada em let ra minú scu la ap ós a notação de aut or; qu and o
há m ais de um título do m es mo aut or ou de d ife rent es aut o res
com a m esm a notação, e letr a in ic ial dos título s coin c id ent e,
pode-se usa r tanta s le tra s quanto nec essá ri o. Por ex empl o:
Para Clientes demais, de
R.
Stout :
813.5
S889cl
ou
813.5
STOcl
87
I. J
• • • • •
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 9/27
Para Cozinheiros demais, de R. Stout:
813.5
S889co
ou
813 5
STOco
• indicação da edição: dado de edição registrado, abaixo da
notação de autor e título, quando há mais de uma edição da
mesma obra. Por motivos óbvios, não se registra a primeira
edição. Por exemplo:
I I
Para a primeira edição:
2
ou
2
R666d
ROBd
Para a segunda edição:
2
ou 2
l {666d ROBd
2 ed
2 ed
• indicação de data: no caso de congressos, conferências e
eventos assemelhados, que se repetem em períodos estabe-
lecidos, registra-se a data abaixo da notação de autor e tí tulo.
Por exemplo:
2 6381
C749a
1987
2 6381
C749a
1989
• indicação de volume: dado de volume registrado, no caso de
obra que compreende vários volumes, abaixo da notação de au-
tor e título e do dado de edição, quando houver. Por exemplo:
36 9
E56
3. ed
v. 1
36 9
E56
3. ed
v.
2
36 9
E56
3 ed
v. 3
• indicação de exemplar: dado de exemplar registrado, como
última informação do número de chamada, quando o item
possuir vários exemplares; este dado é importante para controle
de empréstimo, ou de danos em um exemplar determinado.
Caso a biblioteca receba um primeiro exemplar e, posterior-
88
mente, os demais, não há necessidade de refazer a notação do
primeiro. Por exemplo:
2
R666d
2 ed
2
R666d
2.
ed
ex. 2
Por questões práticas, o número de chamada, além de figurar
na etiqueta de lombada do livro, deve ser também registrado, a
lápis, no verso de sua página de rosto (preferencialmente) ou na
própria página de rosto, visando à fácil substituição em caso de
perda da etiqueta.
Concluído o número de chamada, o item acha-se pronto para
registro, preparação para empréstimo e armazenagem nas estan-
tes. Mas o que fazemos com nossa catalogação, ou nosso registro
bibliográfico? É o que veremos no capítulo a seguir.
89
-~
.. :.
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 10/27
7
Os catálogos
CADA
um dos registros bibliográficos deverá ser incorporado aos
catálogos, automatizados ou manuais. Quando se trabalha em am-
bientes automatizados, dá-se entrada, uma única vez, ao registro
bibliográfico, que poderá gerar diferentes saídas, em variados su-
portes. Quando se trabalha em ambientes não-computadorizados,
a forma de saída mais comum é em fichas (tamanho-padrão de 7,5
em
x
12,5 em), fazendo-se tantas entradas, isto é, tantas fichas, do
registro bibliográfico quantos forem os pontos de acesso, princi-
pal e secundários, indicados na pista, e os catálogos de controle
interno (ver seção 7.2 a seguir).
Os catálogos, além das características físicas vistas no capítulo
I, podem ser divididos em dois grandes tipos: os do público, ou
externos, e os auxiliares, ou internos, para uso dos bibliotecários.
7.1 Catálogos externos
Os
catálogos externos
ou do público incluem o registro biblio-
gráfico completo de cada um dos itens do acervo, organizados de
modo a permitir a busca, no mínimo, pelos pontos de acesso de-
terminados para aquele item. Diz-se no mínimo porque os catálo-
gos autornatizados em linha permitem, como dito antes, outras
formas de busca, além das previstas nos códigos de catalogação.
Porém, nos catálogos manuais, há três tipos de acesso: respon-
sabilidade, título e assunto.
Os catálogos externos manuais podem ser organizados:
IB alfabeticamente:
i
como um todo, com as entradas de responsabilidade, título
e assunto intercaladas, chamado de
catálogo dicionário;
9
i com entradas de responsabi Iidade, título e assunto organ iza-
zadas separadamente, cada uma formando um catálogo: catá-
logo de autores, catálogo de títulos e catálogo de assuntos;
neste caso, denorn ina-se catálogo dividido;
i com entradas de autores e títulos conjuntas e entradas de as-
suntos separadas, formando dois catálogos;
IB
sistematicamente:
i com entradas de assuntos organizadas pelo número de clas-
sificação, o que exige um índice alfabético dos assuntos que
remeta ao número de classificação, e entradas de responsabi-
Iidade e/ou títulos organizadas alfabeticamente, em catálo-
go(s) separado(s).
Tomando-se como exemplos os registros bibliográficos abaixo,
obtêm-se os catálogos apresentados nas páginas subseqüentes:
020
F676i Fonseca, Edson Ner y da.
I nt r odução à bi bl i oteconom a / Edson Ner y da
Fonseca; pref áci o de Ant ôni o Houai ss. - São
Paul o: Pi onei ra, 1992.
153 p. : i l . ; 24 cm - Manuai s de est udo
I ncl ui bi bl i ogr af i as e í ndi ce.
Em apêndi ce: Text os de escr i tores br asi l ei r os.
1. Bi bl i ot econom a. I . Tí t ul o. 11. Sér i e.
025. 32
M612c Mey, El i ane Serrão Al ves.
CCAA2 em 58 l i ções / por El i ane Ser r ão Al ves
Mey e Mar i a Ter eza Rei s Mendes. - Br así l i a :
ABDF, 1989.
v i i , 169 p. i 1. ; 27 cm
Bi bl i ogr a f i a: p. 159.
I ncl ui í ndi ce.
I SBN 85-7120- 005- X
1. Cat al ogação descr i t i va. I . Mendes, Mar i a
Ter ez a Rei s. 11. Tí tu lo .
91
~
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 11/27
025. 04
R885i
Row ey, J enni f er.
I nf or mát i ca par a bi bl i otecas / J enni f er
Row ey t r adução de Antoni o Agenor Br i quet de
Lemos. - Brasí l i a : Br i quet de Lemos/ Li vr os,
1994.
xvi , 307 p. : i l .
23 cm
~II
I ncl ui bi bl i ograf i a e í ndi ce.
I SBN 85- 85637- 02- 1
1. Bi bl i ot ecas - Aut omação. I . Tí t ul o.
J
[B Catálogo dividido
[ f f i autores:
025. 04
R885i Row ey, J enni f er .
I nf ormát i ca para bi bl i ot ecas / J enni f er
-
025. 32
M612c
Mey, El i ane Ser r ão Al ves.
CCAA2 em 58 l i ções / por El i ane Serrão
Mendes, Mar i a Ter eza Rei s
025. 32
M612c
Mey, El i ane Ser r ão Al v es.
CCAA2 em 58 l i ções / por El i ane Serr ão
020
F676i
Fonseca, Edson Ner y da.
I nt r odução à bi bl i oteconom a / Edson Ner y da
Fonseca; prefáci o de Ant ôni o Houai ss. - São
Paul o: Pi onei r a, 1992.
153 p. : i l . ; 24 cm - Manuai s de est udo
I ncl ui bi bl i ogr af i as e í ndi ce.
Em apêndi ce: Textos de escr i tor es br asi l e i r os.
1. Bi bl i oteconom a. I . Tí t ul o. 11. Sér i e.
[ f f i títulos (com o primeiro registro abrev iado por econom ia de
espaço ):
9
Fonseca, Edson Ner y da.
I
~
Manuai s de est udo
020
F676i
I ntrodução à bibl i oteconoma
020
F676i
Fonseca, Edson Ner y da.
I nf or mát i ca par a bi bl i ot ecas
025. 04
R885i Row ey, J enni f er .
1
CCAA2 em 58 l i ções
025.32
M612c
Mey, El i ane Ser r ão Al v es.
CCAA2 em 58 l i ções / por El i ane Serrão Al ves
Meye Mar i a Ter eza Rei s Mendes. - Br así l i a :
ABDF, 1989.
[ f f i assuntos:
I
CATALOGAÇÃO DESCRI TI VA
Mey, El i ane Ser r ão Al ves.
025. 32
M612c
BI BLI OTECONOM A
020
F676i Fonseca, Edson Ner y da.
BIBLI OTECAS - AUTOMAÇÃO
025. 04
R885i
Row ey, J enni f er .
I nf or mát i c a par a bi bl i ot ecas / J enni f er
Row ey t r aduç ão de Antoni o Agenor Br i quet de
Lemos. - Brasí l i a : Br i quet de Lemos/ Li vr os,
1994.
xvi , 307 p. : i l . ; 23 cm
I ncl ui bi bl i ograf i as e í ndi ce.
I SBN 85- 85637- 02- 1
1. Bi b l i ot ecas - Automação. I . Tí t ul o.
93
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 12/27
IB Ca tá log o d ic ioná rio
1
025. 04
R885i Row ey, J enni f er .
1
025. 32
M612c Mey, El i ane Ser r ão Al v es
Mendes,
Mar i a Ter ez a Rei s
025. 32
M612c Mey, El i ane Ser r ão Al v es.
Manuai s de est udo
020
F676i Fonseca,
Edson Ner y da.
I nt rodução à bi bli oteconoma
020
F676i Fonseca,
Edson Ner y da.
I n f ormát i ca par a bi b l i ot ec as
025.04
R885i Row ey,
J enni fer .
r 020
F676i
Fonseca,
Edson Ner y da.
CCAA2 em 58 l i ções
025. 32
M612c Mey, El i ane Ser r ão Al ves.
CATALOGAÇÃO DESCRITI VA
025. 32
M612c Mey,
El i a ne Ser r ão Al v es.
BI BLI OTECONOM A
020
F676i Fonseca,
Edson Ner y da.
BI BLI OTECAS - AUTOMAÇÃO
025. 04
R885i Row ey, J enni f e r.
I nf ormát i ca par a bi bl i ot ecas
/ J enni fer
Row ey
;
tradução de Ant oni o Agenor Br i quet
de Lemos. - Br así l i a :
Br i quet de Lemos/ Li -
vros
1994.
xv
307 p. :
i l . ;
23 cm
I ncl ui bi bl i ogr af i as e í ndi ce.
I SBN 85-85637-01-1
l.
Bi bl i otecas - Aut omação. I . T í tu lo .
94
IB Catá log o sistem át ico
025. 32
025. 32
Mey, El i ane Ser r ão Al ves.
M612c
CCAA2 em 58 l i ções
/ por El i ane Ser r ão Al ves
025. 04 025. 04
Row ey, J enni f er .
R885i
I nf ormát i ca par a bi bl i ot ecas / J enni f er
020 020
Fons eca, Edson Ner y da.
F676i
I ntrodução
à
bibl i oteconoma /
Edson Ner y da
Fonseca
;
pr ef áci o de Ant õni o Houai ss. - São
Paul o Pi onei r a, 1992.
153 p.
:
i l .
;
24 cm
Manuai s de est udo
I n cl u i bi bl i ogr af i as e í ndi ce.
Em apêndi ce:
Text os de escr i t or es br asi l ei r os.
l.
Bi bl i ot econom a. I . Tí tu lo .
11.
Série .
1
lEi'
ATENÇÃO O nú mero d e c ha mada pas sa para a direit a da
ficha ; à esqu erd a, perm anece o núm ero de c lassificação, qu e
pode se r ou nã o igual ao núm ero de cham ada, porque um item
pode ter m ais de um as sunto rep res ent ado.
~ e se u ín di ce a lf ab éti co eassuntos:
I NFORMÁTI CA - BI BLI OTECAS 025. 04
DESCRI ÇÃO BIBLI OGRÁFI CA 025. 32
CATALOGAÇÃO DESCRI TI VA 025. 32
020
025. 04
025. 04
025. 04
95
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 13/27
~ ATENÇÃO O índice alfabético de assuntos dispensa o con-
trole da sinonímia, porque todo e qualquer termo sinônimo
indicará o mesmo número de classificação.
Piggott, em seu exemplo de catálogo sistemático, apresenta
duas soluções muito interessantes: a) elimina o ponto de acesso
principal por autor, para
econorn
ia e maior clareza na ficha; b)
acrescenta ao número de classificação representativo do assunto
o ano de publicação do item, para auxiliar o usuário em sua esco-
lha. Assim (com o primeiro registro abreviado no exemplo):
025. 32
025. 32
989
M612c
CCAA2 em 58
l i ções / por El i ane Ser r ão Al ves
025. 04
025. 04
994
R885i
I nf ormát i ca par a bi b l i ot ec as
/ J enni f er
020
020
992
F676i
I nt rodução à bibl i oteconoma / Edson Nery da
Fonseca
;
pr ef áci o de Ant ôni o Houai s s.
- São
Paul o
:
Pi onei ra,
1992.
152 p.
:
i l .
;
24
cm
Manuai s de est udo
...
Ranganathan propôs que o índice de assuntos do catálogo siste-
mático fosse um índice em cadeia, que mostra ao usuário a se-
qüência de assuntos, do mais específico ao mais geral. Por exem-
plo:
Descrição bibliográfica: Catalogação:
Fun ções
da biblioteca:
l3iblioteconomia: Conhecimento em geral 025.32
Catalogação: Funçõcs da bibliotcca : l3iblioteconomia :
Conhecimento em geral 025.3
Funções da biblioteca: Bibliotcconomia :
Conhecimento em geral 025
Biblioteconomia : Conhecimcnto em geral 020
Conhecimcnto em geral 000
96
Os assuntos são organizados alfabeticamente no índice.
Livros que tratam dos sistemas de classificação demonstram e
ex ernplifica m a elaboração desse tipo de índice (como o de M.A.
Requião Piedade).
7.2 Catálogos internos
Os
catálogos internos
ou auxiliares são os que dão suporte às
diferentes atividades dos catalogadores e demais bibliotecários.
Esses catálogos são indispensáveis para o controle dos cabeça-
lhos, da coleção e dos catálogos externos, permitindo a conti-
nuidade e a padronização do trabalho, mesmo que haja mudança
dos responsáveis. Os catálogos internos abrangem: catálogo de
identidade, catálogo de assuntos, catálogo de número de classi-
ficação, catálogo de séries e de títulos uniformes, catálogo deci-
sório, catálogo topográfico, catálogo oficial e catálogo de registro.
7.2.1 Catálogo de identidade
O catálogo de identidade, também erroneamente denom inado
catálogo de autoridade, compreende os cabeçalhos autorizados
para nomes de pessoas e de entidades coletivas, sejam elas res-
ponsáveis por itens ou assuntos de itens. Considero errônea a de-
nom inação catálogo de autoridade, porque se trata de tradução
literal do inglês authorityfile ou authority list; a melhor deno-
minação seria o termo catálogo, ou lista, de
cabeçalhos autori-
zados,
enquanto Jaime Robredo considera mais adequado catálo-
go, ou lista, COI1l
autoridade.
Este catálogo pode englobar todos os nomes ou se subdividir
em nomes pessoais, nomes de entidades coletivas permanentes e
de entidades coletivas de caráter temporário (como congressos e
assemelhados). Após o cabeçalho autorizado, informa-se:
[ E J o item que serviu de base para o estabelecimento do cabeça-
lho: título e data de publicação;
97
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 14/27
[B a font e de in fo rm ação para o c abeç alh o, isto é , a font e pes qui-
sa da: em ge ra l, há font es -padr ão para co nsul ta . Para o Br as il ,
são consid eradas font es bás ic as: a li sta de c abeç alh os aut ori -
zad os do 811 3L 100 ÁTÁ/CÁI,CO (h oje di sponí ve is em mic rof i-
chas ou di sq uetes em form ato em form ato M icro -I SIS) e a li sta
de ca beç alh os autoriza dos da Lib rary o f Con gress (d ispon í-
ve is em
rn
ic ro fic has). C aso o nom e não seja enc ont rado em
nenhum a das li stas c it adas , po de-se rec o rrer a di ferent es obr as
de ref erênc ia, depend end o da es pec ial idade do aut or: não
se nd o enco nt rado em obr as de referênc ia conc eitu adas , consi-
de ra-se como bas e para o esta belec im ent o do ca beç alh o a
font e prin c ip a l de in fo rm aç ão do it em em pr ocesso de c ata-
lo ga ção (tr atando-se de Iivro s, a pág ina de ros to). U sa- se
ant ec eder a font e por um sin a l indica nd o a exist ênc ia (e m
ger a l um
.f
ou a in ex istênc ia (em ge ra l um
O
do nom e na
font e . C omo as font es são padroni za das , mu i tas bibliotec as
fa zem um ca rimbo co m os títulos das font es, a qu e o catalo-
ga dor ap enas acr es cent a o sina l corr es pond ent e. A s fon te s tê m
um a ord em de pr eferênc ia pa ra bu sca; ca so o nom e sej a en-
contrado na prim eira font e, não há necessidad e de pes quisa
na s de m ais;
[B rem iss iv as : inc luem -s e todas as form as n ão u tiliza das do
nom e, ou out ras form as do nome tam b é m ut i I iza das, que
de ve rão constar do ca tá log o intern o e do ca tá logo externo.
Ant ec edem -se as rem iss iva s 've r' po r x e as rem iss iv as 'ver
tam b é m por xx;
[B datas : mu i tos ca tá logos inc luem as datas de nas c im ent o e
mor te (qu and o for
O
caso) do aut or pessoa l, pr ec edi das da
le tr a d;
[B
out ros dados: o ca ta log ador pode inc luir out ros dados e
obse rvações qu e consid erar im port ant es para identificaçã o
do aut or ou para uso do ca beç al ho. No caso de entidad es cole-
ti vas qu e tive ram se u nome mud ado, é important e indic ar o
período de uso do ca beç alh o;
98
[B
notação de auto r: o a c rés c im o da notação de aut or, sej a ela
o nú mero de Cutter ou as tr ês prim eiras le tr as do sobr enom e,
fa c ilita o tr abalh o de ca ta logação de novos ite ns do m esmo
aut or.
Ex empl os :
Tahan, Mal ba.
o
homem que cal cul ava. 1984.
./ BIBLIODATA/CALCO
xx Souza, J úl i o César de Mel l o e
d
1895- 1974
T128
Souza, J úl i o César de Mel l o e.
Matemát i ca di ver t i da e cur i osa. 1994.
./ BIBLIODATA/CALCO
x Mel l o e Souza, J úl i o César de
xx Tahan, Malba
d
1895- 1974
S729
Ficha a s er in se rid a nos cat á lo go s in te rn o e extern o:
Mel l o e Souza, J úl i o César de
ver
Souza, J úl i o César de Mel l o e
99
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 15/27
. . ,
Ô
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C O
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cl
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Fichas apenas para o catálogo externo:
Tahan, Mal ba
ver t m ém
Souza, J úl i o César de Mel l o e
Souza, J úl i o César de Mel l o e
ver t m ém
Tahan, Mal ba
lEi ATENÇÃO As remissivas 'ver também' precisam constar,
apenas, do catálogo de autores externo, por já estarem incluí-
das nas fichas de identidade, de forma cruzada. No entanto, os
cabeçalhos não utilizados, isto é, remissivas 'ver', precisam
ser incluídos nos catálogos de autores, do público, e de iden-
tidade, do bibliotecário.
7.2.2
Catálogo de assuntos
O
catálogo de assuntos
abrange os termos autorizados para repre-
sentação dos assuntos dos itens. Compreende, também, as fontes
pesquisadas, termos não util izados, termos relacionados com o
assunto e o número de classificação correspondente. Indicam-se
os termos sinônimos não utilizados pela remissiva 'ver', sina-
l izada por um x; os termos relacionados são indicados pela remis-
s iva 'ver também', sinalizada por
xx.
Caso a opção da biblioteca seja pela lista de cabeçalhos de
assuntos da Library of Congress, as fontes de pesquisa são, nesta
ordem de preferência: BIBLlODATA/CALCOdisponível em micro-
fichas e em disquetes em formato Micro-rsis) e LC, acrescen-
tando-se o termo correspondente em inglês.
100
O acréscimo do número de classificação ao assunto faz com
que todos os itens de mesmo assunto recebam o mesmo número
de classificação e, portanto, sejam reunidos no acervo. Exemplo:
CATALOGAÇÃO DESCRI TI VA
BI BLI ODATA/ CALCO
LC - Catal ogi ng
x Descr i ção bi bl i ogr áf i ca
xx Cat al ogação
25 32
Descr i ção bi bl i ogr áf i c a
ver
CATALOGAÇÃO DESCRI TI VA
CATALOGAÇÃO DESCRI TI VA
ver t m ém
CATALOGAÇÃO
CATALOGAÇÃO
ver t m ém
CATALOGAÇÃO DESCRI TI VA
Como no caso dos cabeçalhos de nomes, devem-se inseri r as
remissivas 'ver' nos catá logos interno e externo; as remissivas
'ver também', apenas no catálogo externo.
7.2.3 Catálogo dos números de classificação
O
catálogo dos números de classificação
permite o controle sobre
o número utilizado, de forma que seja empregado para represen-
10 1
'--
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 16/27
Ir- ,,_ y-~
tar um determ inado assunto, evitando dupl icidade de números ou
de interpretação.
O catálogo apresenta o número de classificação, seu respectivo
assunto, inclusive com sinônimos, e explicações sobre sua escolha
e seu uso, quando necessárias. É organizado pela classificação.
Por exemplo, no caso da Classificação Decimal de Dewey:
025.32
CATALOGAÇÃO DESCRI TI VA
DESCRI ÇÃO BI BLI OGRÁFICA
7.2.4 Catálogos de títulos
O
catálogo de séries
se torna necessário porque, muitas vezes, o
título da série apresenta ligeiras modificações nos diferentes itens,
que não chegam a constituir uma nova série, mas dificultam a
reunião das mesmas. Assim, o título da série é transcrito, na des-
crição bibliográfica, da forma como aparece no item, porém é
padronizado no ponto de acesso.
O catálogo de séries tam bém se mostra ú ti I para identificar sé-
ries que mudam de título. O catálogo de séries traz apenas seus
títulos padronizados e as remissivas cabíveis: 'ver' para o caso de
Iigeiras diferenças no título e 'ver também' para mudanças efeti-
vas de título, obedecendo à mesma sinalização
x
e
xx
e à mes-
ma inserção nos catálogos das demais remissivas exemplificadas.
Quanto ao
catálogo de títulos uniformes,
este se mostra impor-
tantíssimo pois, como indica o próprio nome, a uniformidade dos
títulos é essencial. Cada ficha traz o título uniforme, explicações
sobre seu uso, quando cabíveis, e remissivas, se houver. Exemplo:
[ Lei s et c.
1
Use para coletânea
de
legislação sobre assuntos
diversos.
102
~ _
• . . . . . .
1
7.2.5 Catálogo decisório
O
catálogo
decisorio de muita importância para os catalogado-
res, serve para indicar todas as decisões tomadas quanto à catalo-
gação, de forma a permitir a continuidade do trabalho, mesmo que
mudem os responsáveis.
Há inúmeros aspectos que cabem à decisão de cada biblioteca:
a uti I idade, ou não, de certos pontos de acesso; o uso de deter-
minadas edições específicas de sistemas de classificação; o uso,
ou não, de tabelas de Cutter; a inclusão de certos itens em acervos
próprios, dentro da coleção, e assim por diante. Todas as decisões
adotadas devem, obrigatoriamente, ser registradas no catálogo
decisório. Exemplo:
Edi t or a - Ent i dade X
Gerar ponto de acesso para a entidade X quando
esta for editora de um item.
7.2.6 Catálogo topográfico
O
catálogo topográfico,
assim denom inado por indicar a topo-
grafia, isto é, a localização de todos os itens no acervo, possui
várias utilidades. Esse catálogo é organizado pela ordem dos itens
no acervo, isto é, pelo número de chamada. Pode ser utilizado
para inventário do acervo, ou seja, levantamento da permanência
ou extravio de itens; visualização do número de itens sobre
determinado assunto, auxiliando o serviço de seleção e aquisição;
controle sobre a organização das estantes.
O catálogo topográfico se constitui de cada um dos registros
bibliográficos completos relativos a cada um dos itens, aos quais
se acrescentam os volumes e exemplares existentes e seu respec-
tivo número de registro (ver item 7.2.8 a seguir). Exemplo, com
o primeiro registro abreviado:
10 3
I~
._
. . .. • •
-
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 17/27
Mey, El i ane Ser r ão Al ves.
CCAA2 em 58 l i ções / por El i ane Ser r ão Al ves
025. 32
M612c
025. 04
R885i Row ey, J enni f er .
I nf or mát i c a par a bi bl i otecas / J enni f er
020
F676i Fonseca, Edson Ner y da.
I n t rodução à bi bl i ot econom a / Edson Ner y da
Fonseca; pr ef áci o de Ant ôni o Houai ss. _ São
Paul o: Pionei r a, 1992.
153 p. : i l . ; 24 em - Manuai s de es tudo
93/ 258 - ex. 1
93/ 259 - ex. 2
~ número de regi stro
7.2.7 Catálogo oficial
O catálogo oficial se constitui em uma réplica dos catálogos
externos, mas inclui apenas um dos registros completos: geral-
mente, aquele do ponto de acesso principal. O uso do ponto de
acesso principal como base acarreta inúmeros problemas, dentre
os quais: a miscelânea de autores e títulos, uma vez que nem
todos os principais pontos de acesso são de autor; a confusão
entre itens com autores diferentes em diferentes edições; e as
inúmeras dificuldades na determinação do ponto de acesso princi-
pal e, em conseqüência, nas buscas nesse catálogo.
A proposta mais lógica, enquanto não se abole de vez o ponto
de acesso principal, é o uso do tí tulo como base para organização
do catálogo oficial, pois o título, ou o nome próprio, do item é tão
indiscutível quanto o nome próprio de uma pessoa. O catálogo
oficial se mostra útil em ambientes não automatizados, em fichas.
Os ambientes automatizados o tornam dispensável, pois todos os
registros bibliográficos permanecem íntegros e de fácil consulta
nos terminais ou em microcomputadores.
Qual a utilidade, então, do catálogo oficial?
10 4
~~-
I
r
-
.
-
-1
A mais simples é a manutenção dos catálogos externos, onde
as fichas muitas vezes se extraviam ou se deterioram, devido ao
manuseio constante. O catálogo oficial permite o controle sobre
os catálogos externos e a substituição das fichas.
Sua segunda e mais importante utilização é pelos catalo-
gadores. Assim que um novo item chega à biblioteca, o catalo-
gador deve procurar no catálogo oficial a existência de possíveis
exemplares ou diferentes edições do item recém-chegado.
Caso se trate apenas de um novo exemplar de item já existente,
não haverá motivo para nova catalogação: o item seguirá dire-
tamente para o registro e preparação para armazenagem. Se se
tratar de nova edição, o que implica nova catalogação, o catalo-
gador poderá basear-se na catalogação existente, inclusive copian-
do o número de chamada e outros dados de interesse, e evitar,
assim, catalogações discrepantes, que separariam o item de suas
diferentes manifestações no acervo.
Em sistemas automatizados, faz-se busca idêntica, mas dire-
tamente na tela. No
BIBLlOOATAlCJ\LCO,
por enquanto realiza-se
a busca em microfichas, mas em breve poderá ser feita em CO-
ROM.
Nas fichas desse catálogo torna-se necessário acrescentar, após
a pista ou no verso da ficha, o ponto de acesso principal, para
controle desse tipo de entrada no catálogo externo.
Na página seguinte mostra-se um exemplo de catálogo oficial
organizado pelo título.
7.2.8 Catálogo de registro
O registro é, na verdade, um controle patrimonial, administra-
tivo, do acervo, devido ao fato de os livros serem considerados
como material permanente. O registro assinala a incorporação do
item ao acervo e sua saída, ou baixa, quando for o caso. Ainda
hoje, muitas bibliotecas usam o chamado livro de registro ou de
tombo. Outras já empregam o registro sob a forma de catálogo em
10 5
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 18/27
EXEMPLO DE CATÁLOGO OFICIAL ORGANIZADO PE LO TiTULO:
020
F676i
I nt r odução à bi bl i ot economa / Edson Nery
025. 04
R885i
I nf ormát i ca par a bi bl i otecas
/ J enni f er
025. 32
M612c
CCAA2 em 58 l i ções / por El i ane Ser rão Al ves
Meye Mar i a Tereza Rei s Mendes.
- Br así l i a
BDF,
1989.
vi í
169 p.
:
i l .
;
27 cm
Bi bl i ogr af i a:
p.
159.
I ncl ui
í ndi ce.
I SBN 85- 7120-005- X
l.
Catal ogaç ão des cr i t i va.
I .
Mendes,
Mar i a
ereza Rei s.
Ir .
Tí t ul o.
Pont o de acesso pr i nci pal :
Mey,
El i ane Ser rão
l ves.
fichas. O livro é mais seguro; as fichas, mais práticas. Em livro ou
fichas, os itens são identificados por um número seqüencial,por
sua ordem de chegada, e o catálogo é organizado por este número.
O registro deve ser feito por auxiliares, cabendo ao biblio-
tecário apenas mostrar como fazer e conhecer a utilidade do
registro. (Informações pormenorizadas sobre o registro se encon-
tram no livro de Anamaria Cruz.) Ao ser o item incorporado ao
acervo, o registro indica a forma de aquisição e o preço (quando
possível). Se um item se extraviar, se deteriorar ou for indicado
para descarte, isto é, perdeu sua vida útil, deve-se dar-lhe baixa,
retirando-o da estante, quando for o caso, e retirando suas fichas
dos catálogos, exceto o de registro, onde se anotarão a baixa e seu
motivo. Assim, para efeitos adm in istrativos, haverá a h istória do
item no acervo. Em ambientes automatizados, o número de regis-
tro faz parte do registro bibliográfico completo, o que torna este
catálogo dispensável.
10 6
Por se tratar de um controle patrimonial, muitas bibliotecas
consideram o registro como o primeiro passo do item na biblio-
teca. Em geral, isto ocasiona problemas, porque nem sempre a
'descrição' elaborada pelo auxiliar coincide com a descrição bi-
bliográfica do item. A meu ver, o registro deveria representar a
etapa final do item, antes de sua armazenagem e do arquivamento
de suas fichas, aproveitando-se seu registro bibliográfico comple-
to e correto e apenas acrescentando-lhe o número
seqüencial.
No
caso de registro em fichas, há tantas fichas de registro quantos
sejam os exemplares ou volumes, porque cada um deles corres-
ponde a um número de registro diferente. Exemplo, com o pri-
meiro registro abreviado:
020
F676i Fonseca, Edson Ner y da.
93/ 259 - ex. 2 - doação
93/ 258 - ex. 1 - compr a
020
F676i Fonseca, Edson Ner y da.
I ntrodução à bi bl i ot econom a / Edson Ner y da
Fonseca; pref áci o de Ant ôni o Houai ss . - São
Paul o Pi oneir a, 1992.
153 p. : i l . ; 24 cm - Manuai s de estudo
Concluídas as etapas de catalogação, o item passará à pre-
paração para armazenagem e empréstimo, arquivamento de fichas
e armazenagem no acervo. Podemos, agora, estabelecer um fi uxo
para a catalogação, o que se verá no capítulo a seguir.
107
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 19/27
I ~
8
Fluxo da catalogação
1 11
EMBORAnão dispostas como em um fluxograma, apresentam-se
abaixo todas as etapas de tratamento de um Iivro, a partir do
momento em que o mesmo chega à seção de catalogação. De
modo geral, um bibliotecário é responsável por todas (ou quase
todas) as etapas. Para otimização das atividades, o bibliotecário
deve reunir um número suficiente de Iivros novos a serem catalo-
gados em um dia e executar algumas etapas para o conjunto de
livros, o que será indicado abaixo, quando for o caso.
]
Etapa 1
conjunto de livros).
O livro chega à seção de catalo-
gação:
@ ] consulta ao catálogo oficial para verificar se o livro já existe
na biblioteca; no caso de bibliotecas que atuam em sistemas
cooperativos, consulta-se o catálogo coletivo;
[B sim, existe:
i
novo exemplar? sim
->
cópia das informações pertinentes,
inclusive número de chamada, e envio do exemplar para re-
gistro (etapa 7);
i
nova edição? sim:
~ mesma autoria? sim
->
cópia das informações pertinentes,
inclusive pontos de acesso e número de chamada
->
leitura
técnica (etapa 2);
~ autoria diferente? sim
->
cópia das informações pertinentes,
inclusive pontos de acesso e número de classificação (para
que as obras sejam reun idas no catálogo e no acervo), anota-
ção da relação entre as obras
->
leitura
técn
ica (etapa 2);
[B não, não existe
->
leitura técnica (etapa 2).
1 1 :
108
·t:
~ Etapa 2. Leitura técnica: levantamento e anotação de todas as
informações de interesse para a catalogação, tanto para a
descrição bibliográfica como para a determinação dos pontos
de acesso de responsabilidade, título e assunto
->
descrição
bibliográfica (etapa 3).
~ Etapa
3. Descrição bibliográfica: registro bibliográfico do
livro, inclusive com notas sobre relações entre o livro em
processo de catalogação e outros existentes na biblioteca
->
escolha dos pontos de acesso (etapa 4).
~ Etapa 4. Escolha dos pontos de acesso:
@ ]
verificação dos pontos de acesso: de responsabilidade (autor,
co-autores, tradutor, ilustrador, quando for o caso) e de título
(título uniforme e série, outros títulos);
@ ]
determ inação dos pontos de acesso principal e secundários;
lI:. i ATENÇÃO Em caso de dúvida, devem-se consultar as
regras pertinentes do AACR2.
@ ] determinação dos pontos de acesso de assunto
->
forma dos
pontos de acesso (etapa 5).
~ Etapa 5 conjunto de livros). Forma dos pontos de acesso
(consiste na determinação dos cabeçalhos a serem usados
como pontos de acesso):
@ ] cabeçalho de responsabilidade: consulta ao catálogo auxiliar
de identidade, para verificação da existência do cabeçalho
neste catálogo;
[B sim, existe:
i
cópia do cabeçalho já em seu lugar na catalogação;
[B
não, não existe:
i
busca em listas autorizadas de cabeçalhos:
[ ]
sim, existe:
~ cópia do cabeçalho;
~ elaboração de ficha para o catálogo de identidade;
109
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 20/27
~ inserção da ficha no catálogo de identidade;
f l não, não existe:
~ busca em fontes de referência autorizadas;
~ determinação do novo cabeçalho;
~ elaboração de ficha para o catálogo de identidade;
~ inserção da ficha no catálogo de identidade;
@ ]
cabeçalho de título: consulta aos catálogos auxiliares de títu-
los uniformes e séries, quando for O caso, para verificação da
existência dos cabeçalhos nestes catálogos;
IB sim, existe:
( f f i
cópia do cabeçalho já em seu lugar na catalogação;
IB não, não existe:
( f f i
determinação do cabeçalho;
( f f i
elaboração de ficha para o catálogo de identidade;
( f f i inserção da ficha no respectivo catálogo auxi Iiar;
Q>
ATENÇÃO Em caso de dúvida, devem-se consultar as
regras pertinentes do
\ \CR2.
@ ]
cabeçalho de assunto: consulta ao catálogo auxiliar de assun-
to, para verificação da existência do cabeçalho neste catálogo;
IB sim, existe:
( f f i
cópia do cabeçalho já em seu lugar na catalogação;
( f f i cópia do número de classificação já em seu lugar na catalo-
gação;
IB não, não existe:
( f f i
busca na fonte instituída como autorizada pela biblioteca
(listas de cabeçalhos de assuntos, tesauros, vocabulários
controlados ):
f l
sim, existe:
~ cópia do cabeçalho já em seu lugar na catalogação;
~ elaboração de ficha para o catálogo de assuntos;
1 1 0
f l
não, não existe: cada biblioteca ou sistema/rede tem seus
próprios procedimentos para a criação de novos cabeçalhos de
assuntos, que devem constar de seu manual de rotina e/ou do
catálogo decisório;
@ ] concluída a escolha da forma dos cabeçalhos -. número de
chamada (etapa 6).
Q>
ATI~NÇÃO A indicação de biblioteca é automaticamente
incluída quando se dá entrada ao registro bibliográfico no
sistema ou rede.
f l Etapa 6 conjunto de livros). Número de chamada:
@ ] número de classificação (número inexistente no catálogo de
cabeçalhos de assuntos):
IB detenn inação do número de classificação, de acordo com o
esquema uti Iizado;
IB registro do número de classificação determinado já em seu
lugar na catalogação;
IB elaboração de ficha para o catálogo dos números de classi-
ficação;
IB elaboração (ou acréscimo) de ficha para o catálogo de assun-
tos;
IB inserção das fichas em ambos os catálogos -- notação de autor
@ ]
notação de autor:
IB consulta
à
tabela utilizada, ou
IB atribuição da notação de autor;
IB atribuição da letra indicativa do título;
IB veri fi ca ção , no catálogo topográfico, de coincidência no
número de chamada:
( f f i não, não existe -- registro (etapa 7);
( f f i
sim, existe:
IB atribuição de outros elementos distintivos;
IB nova verificação de coincidência;
1 1 1
1
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 21/27
[E remessa do Iivro para o registro (etapa 7).
] Etapa 7 conjunto de livros). Registro:
[E
atribuição e registro de número patrimonial;
[E carimbos no livro ~ preparação para armazenagem e emprés-
t imo (etapa 8);
[E
remessa do registro bibliográfico ~ reprodução e inserção de
fichas (etapa 9).
] Etapa 8 conjunto de livros). Preparação para armazenagem
e empréstimo:
[E colagem de bolso, et iqueta de lombada e inserção de fichas de
empréstimo ~ armazenagem.
] Etapa 9
conjunto de fichas).
Reprodução das fichas e sua
inserção nos respectivos catálogos, tanto externos quanto
internos (oficial e topográfico, por exemplo).
(FIM DACATALOGAÇÃO.)
1 1 2
9
Conclusão
A
AUTOMAÇÃO,
o desenvolvimento das técnicas e linguagens de
indexação, as práticas dos centros e serviços de documentação, as
demandas dos usuários e a necessidade de compartilhar recursos
trouxeram novos ares à catalogação.
Os recursos computacionais avançados dispensam pormenores
como a pontuação, uma vez que esta pode ser automaticamente
inserida. Tornam-se possíveis muitas saídas, sob diferentes for-
mas - fichas com catalogação tradicional, ISI3D, referenciação
bibliográfica, ou à vontade do usuário - a partir de uma única
entrada.
Aos poucos, a catalogação perde seus aspectos envelhecidos,
contingentes (margens, ponto de acesso principal e outras ques-
t iúnculas) e passa a repousar sobre o essencial : a representação
dos itens. Cabe ao catalogador, neste universo em permanente
mudança, analisar o item, estabelecer sua representação, tanto
bibliográfica como de conteúdo, e, principalmente, estabelecer
relações entre os itens.
O trabalho intelectual, este sim, ainda não se pode realizar pela
máquina. Porém a máquina tornou-se um poderoso instrumento
de auxílio para nós, eliminando as tarefas repetitivas, permitindo
acesso mais amplo e rápido a nossos catálogos internos e, o mais
importante, amplificando as formas de busca e recuperação, para
nós e para nossos usuários.
Espera-se que este pequeno manual favoreça a germ inação de
algumas idéias aos futuros catalogadores e leve-os à procura de
outras obras, mais completas. Se os recursos computacionais
transformaram-se em ferramenta de grande utiI idade e nos abri-
ram portas antes desconhecidas, por outro lado possibili taram o
1 1 3
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 22/27
di stanc iament o do usuá ri o: o reg istr o bibl iog ráf ico em linha pode
se r o único elo ent re e le e o acervo físico . A ssim , ca da vez m ais
a repr ese nt ação dos it en s assum e papel relev ant e na di ss em in ação
do conh eci m ent o ; ca da vez m ais, ca berá à ca talogação levar a
ca da le itor o se u liv ro, a c ada livro O se u leit or .
1 1 4
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2
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1 1 7
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 24/27
4
7
MCR 28 ,33
M CR2 28-29 , 32 , 33. 41 . 43-46. 53.
58 -59, 61- 62, 67. 68
es trutu ra 43-46. 58-59
em endas 28
---7
A LA 2 3. 28
A rnaral, G lad is W . d o 8
~ \m eric an L ib rary \ss oc iat ion ver
AL A
~ lnglo Atnerican
calaloging rules ver
AACR
área
--:Ta descrição bibli og rá fica 43-44
da des cr içã o íl sica 50 -51
da ediç ão 4 8-4 9
da série 51- 52
da s notas 53-54
do IS B N 4 4 . 54 -55
do título e respo nsab il idade 43.46 -
48
dos dados de pub licação 49-50
dos det alh es dc ma terial 43
Ass oc iação
Pa uli sta de B ibli otecá ri os
24
As tc is son , John 24
aut or
~ descrição b ib lio grá fic a 46-47
~ ponto de acesso 13 . 40 -41 . 57 -58 .
59
ponto de v ista I
Ba rbo sa, A lic e Prínc ipe 21. 24 . 26 . 3 I.
33.34.36
Be nt o. santo 13
BIBL lODATAlCA I.C O 33 -3 5 .7 9. 105
ca be çalh os auto ri zados 34, 65, 73-
74 ,98. 100
bibliografia, no ta 53 -54 3
Índice
/Jihliografia brasileira 34 , 41
Bibliografia brasileira de direito 32
bib li oteca
Ap ostólica Va ticana
23 -24.26
da un iver sidade de Oxford 17
do B rit ish Mu seum l9-20
do S enad o F ederal 31 -33
Na cional 24 . 26. 33 . 34 . 49. 51 .
53. 54
bibliotecas
mo nás ti cas 13-1 5
ob jeti vo I
po nt o de v ista I
processo de c omun
ica ção
2-4
uni ve rsit á ria s 15
bibl iotcc onomi a.
leis 2.5
1 3 11 1 :
(banco de dados) 32 .74.77 -78
B liss. Hcnry Evclyn 82
BN ver B iblio teca Nac ional
l3o dley .
Sir
Thor nas 17, 18
13ritish
Mu scur n
19-20
Brown, Jamcs Duf T 82
cabeça lh os 57
au tori zados 97-1 03
da LC 58 , 65 . 73-7 4. 8 3. 98 , 100
do IJII3L IODATA lCAL CO 3 4. 65 .
73 -74 . 98 . 100
do SICON 32
das entradas 57
de ass unto s 68 -70 . 73-74
de entidade s co let ivas 28
de nome s pe ss oais 27. 61- 65
em lín gua portu guesa 24.63.65
esco lh a do nome 62
fo rm a do nome 62-65
do s po nt os d e a ce sso 30 . 57
Culímaco 13
11 8
Ca nadian L ibrary Assoc iati on 28 ca tá log os (cone)
Carv alh o , Felisbela 24 ofici ais 104 -10 5
.~ catalog aç ão 5-8 qualida des 10 -1 1
ca racter ístic as 6 -7 sistem áticos 72-73 , 91, 95 -96
có d igo s ver có digos d e c at alogação topog ráf icos 103 -1 04
de assuntos 69-75 Cavalca nti, éO rd élia R . 24, 75 , 83
desc riti va 39 CDD 21, 22. 82-83 , 84 , 10 2
es paço s e ma rge ns 41 -42 CDU 22, 72, 8 2, 83 , 84
etapas 36 , 108 -11 2 Ce ntro de P roc essa ment o de Dados do
flu xo 108 -1 12 Senad o Fe deral
ver
PR ODA SEN
histór ico 12-35 ~ C las sifi cação Decima l de Dewey ver
na publi cação 36 CDD
pa rt es d a 3 8- 39 ~ CIãsSTf cação Decimal Un ive rsa l ver
CatJTõgõdõs editores brasileiros 49 -'CD U
catá log os 8-11, 90- 107 co-ãi:itO res
aut omatizad os 9-1 0 po nt o de a ce ss o sec undá rio 59
auxi liares 97 ~a desc ri ção bibliog rá fica 47
c las sif icados 72 ~
Código anglo-americano de~cataloga-
~, 26 , 34 , 79
çã ver
AA CR
de ass untos 91. 93 , 95 -96 . 10 0-1 0
I
có di go da bibli oteca nos da dos de 10 -
de aut o . ;s 90 , 92 , 99- 100 calização 79
de autorid ade 97 código s d e c ata logação 40-41
de cabeça lh os autorizad os 97 -1 03 da ALA 23
de identidade 97-1 00 dabibi'ioteca
d e n úm e ros de c lass ificação 101- -- da un ive rsidade de Oxford 17
102 do B riti sh Museum l9-20
de reg ist ro 106 -107 Vatica na 23 -24, 26
'de séri es 102 da Rev olu ção Francesa 18 -1 9
det ii üTos 90 -91, 92-93 , 102 da Smi thson ian In stit ution 20
~s uni for mes 102 de M uni que 21
de c isór ios 103 . em língua portug uesa 24
d ic ionárj~s 90 -91, 94 hi stór ico 16-21, 23 -24
'dividido s 92 -93 Instruções prussianas 21
~o 90 nac ionais 19, 2 3, 24 , 29
em fich 1 ,s 19 co letã nea com tí tulo comu m 59
externos 90 -97 Confe rênc ia Int er nac ion al sobr e P rin-
r forma ;9 -1
O
cípios de C atalogação 27-28 , 67
istór ico 12-35 --:r co ntr ole bi bliográf ico
im press os 17 , 18 -- naci onal 25
int er nos 90 , 97 -1 07 unive rsa l 22, 25 , 33 , 35
manu ais 9-1 0 coord enadores 59-60
ob jet ivo s 9 Costa, Má rio 24
11 9
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 25/27
~
~
Cru z, A na maria da Costa
38, 106
Cunha, Mar ia Lu ísa M ont e iro da 24
Cun ha, Murilo Ba stos 31, 75
Cut te r, Ch arle s Am i 9, I I, 21-22,
23,41,70,82,85-87
dados
- - - - - -
biográfico s, no ta 54
~ lo ca lizas.ão
38-39, 79-89
~ publicaç ão , á rea 49-50
OA SP
24,26
~
de pub li c a ção 49-50
n o c at álog o de id entidade 98
no núm ero de cham ada 88
DeÍsey, To m
34-35
de sc r iç ã o b i bl io g r áf i ca 38-39, 43-55,
.- 61,66 •
á reas 43
elemento s 43-44, 45-55 ~
no fl uxo da c atalogação 108-109
padron ização 29, 30, 43
des c ri çã o f ísic a , ár ea 50-51
De sc r iç ã o I n te r na c i on a l No rm aliza da
ver ISBO
det er mi na çã o d os ass untos 69-71
D ew ey , Melvil 21,22, 82
d im e ns ão d o l iv ro
51
Dru ry, John
17
Du yv is, Frits Donker
22
Dw yer , James 28
Dzia tzko, Car l 21
edição
~48-49
na desc rição bib liog rá fi ca
48
no nú mero d e cham ada
88
responsabilidad e 49
editora 49
~es (organ iza dores de tex to)
pQ;rto de a cesso se c un dá ri o 59-60
Eg a n, M argar eth 69
en tid ade s co let iva s
28
catá logo in te rn o 97
en tradas 40, 56-61, 90
es paços na ca talogação 41-42
e tapas
-- da cata logação
36, 108-112
do item na biblio teca
4-5
ex em pl ar no nú m erode chamada 88-
• 89
ex tensão do livr o
50
Federação In tern ac iona l de A ssoc ia -
ções e In sti tui çõe s Bibliotecária s
ver IRA
Federação In te rn aci onal de Informa-
ção e D ocum ent aç ão ver FI O
fic has impressas 23, 26, 40, 58
FIO
22
flu xo da ca talogação 108-112
fo nt e de inf orm ação
37, 43-44
. pa ra a á rea de
c ados de publica ção
49
des c riç ão físic a 50
edi çã o 48
ISB N 54
sé ri e 51
i i õ t a s 53
il i u i õ e res ponsa bilidade 46
principa l 38
Fo ske tt, A .C. 72
Fundação G etúlio Varga s 26, 33
G es ner, Konr ad 16
g lossá ri o , no ta 54
Go ld sc hm idt, Robert
22
Go nça lve s, N ilcéa A . R.
42
Go nça lves, Lu is Antonio 25
G orm an , Mich ae l 29, 58
I-Iarri s, William Torr ey 82
hi stór ia da ca talog ação 12-35
12 0
{
IBB O
25-26
~ICT 26-27 , :>2
IFL A
25, 29
§ strações
50
d ustrador 48
~ índ exa~o 68,71,72,76 La Fo ntaine. I-Ienr i 22. 35
indicação da bi b lioteca
39, 79 ~
Lan cas ter, F. W .
71
no flu xo da ca talogação I1I LC 23, 25, 26, 27, 28, 29, 33,40
ín d ice c abeçalh os auto ri za dos
65. 73-74.
de ass un to s 91, 95-96 83, 98, 100
em cadeia 96-97 ~ leis da biblio tec onom ia 2, 5
not a
54 --r
leitura técn ica
36-38
In stitu t I nter nati onal de B ib liograph ie
4
o flu xo aa ca talog açã o
109
22
Lem os, A .A . B riquet de
85
In st it ut I ntern a tional d e D oc um ent a- Lib ra ry A sso ciati on
23, 28
tion 22-23 -L ibr ary of Co ngres s ver LC
In stituto B rasile iro de B ibli og raf ia e livro de reg istr o ou tom bo
106-107
D oc um ent aç ão
ver
IBB O 'l oc al de publicação
49
In stituto B rasile iro de In fo rm ação em ~ãO
C iênc ia e T ecnolog ia
ver
IB ICT . dados
39, 79-89
Instruções prussianas 23, 28 fi xa e relati va 79-80
In tern at iona l S tanda rd B ib liog raph ic
Descri pt ion ver ISB O
In tern atio na l S tandard s O rga ni za tion
ver ISO
ISB O25. 29-30. 41
ISBO(A)44
ISBO(CF)44
ISBO(C M )44
ISBO(G )29,44
ISBO(M)29, 44
ISBO(NBM)44
ISBO(PM )44
ISBO(S)44
ISBN
34, 54-55
IS IS
31
ISO 27. 3 1.54
ISO 690 31
ISO 2709 27
ISS N
26,52
~item
-nã bi blio tec a, etap as 4
~item (c on t.)
ponto de vista 1-2, 3
Je w ett, Char les C . 20, 23
M A R C 27.33
~ns na ca ta logação 41-42
M art1I1s . M yriam Gusmão de 83
Maun se ll , And rew 16, 17
M cLe ish , A rchibald 25
Micro- lsls 26, 31
'M 1I1i-ISIS31
M on te-M ór, Jani ce
25-26
N aud é , Ga bri el 17
nom e- tí tul o 51, 58
no m es pessoa is
cabeç a lh os
27, 61-65
ca tá log o in tern o
97-100
com pr e fixo s 65
em língua portu gues a
24, 63, 65
notas
ár ea 53-54
de bibliog rafi a 53-54
de da dos bi ográ ficos 54
1 2 1
. .
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 26/27
~ (cont.)
de glossá rio 54
de índice
54
de título ori ginal 53
na de scri ção bibli og ráf ica 53-55
lotaç ão de ass un to
no nú mero dechamada 79.80-85
no tação de auto r
no catalogo de id ent idade 99
no nú mero de chamada 80, 85-87
núm ero de chamada 39, 79-89,95, 103
ac ervo 87
data e ed ição
88
elementos di stin tivo s
80,87-89
exe mp lar
88-89
no flu xo da ca talogação I II
notação de ass un to 80-85
notação de auto r 80, 85-87
nú mero de c lass ificação 79. 80-85
tí tul o 81. 86, 87-88
volum e 88
número de pág ina s ou vo lumes 50
núm ero de reg istro 106-107
nú mero do li vro na série 51
nú mero int erna c ional norm aliza do
área 44
do livro ver ISBN
número int ernac ional normalizado
das publ
icaçõe s
se riadas
ver ISSN
nú meros da c lass i fica ção
ca tá logo int erno
10
I- I
02
critéri os pa ra determi nação 83-85
no número de chamada
79. 80-85
repre sent ação de as suntos 72-73.
91,96-97
organi zadores de tex tos 59-60
Otlet , Paul
22, 35
pág ina s na descriçã o bib liog rá fic a
50
Pani zzi, Anthony 20, 23
partes da catalogação
38-39
Piedade, M aria Antoni eta Rc qui ão
97
Piggott, Mary 69-70, 96
pista
56, 60, 90
po ntos de ac esso 39, 40, 56-78, 90
de assunto 60, 61, 68-76
de aut or 13
de nome s p esso ais 61-65
dc série 65-66
de títu lo
65-68
de títulos un iform es
67-68
no fluxo da catalogação 109
orde m na pi sta 60
pad ronização
57
pr inc ipal e sec undários 56-61
pont o de vista
da b ibliotec a I
do autor I
do item I.
3-4
do usuário
3-4
pontu ação da desc rição bi bliográ fica
29-30, 44, 45-:;5
prefac iad or
48
pr efi xo s de nomes pessoa is 65
processo de comuni ca ção 2-4
PRODASEN 31, 32
pr ojeto
CA LCO
26. 31. 33-34
pu blicação
área dos dados
49
data e loc al 49-50
qualida des do catá log o 10-11
qualif icação do ISBN 55
~nga nathan, S.R .
2. 5. 9. 21. 82, 96
IEcrênc ias bib liog ráf ica s
norm a ISO 690 3 I -
no ta 54
reg istro bibli og rá fico 6-7, 40, 57-58,
91.95
reg istro do item . ..s,a tá lo..go 106-107
-no flu xo da 'Catalog ação 112
livro de tomb o
106-107
. reg ra do s três'
47. 59
122
remiss iva s 15. 18. 76-78. 98, 99, 100, tabela de Cut ter 21, 85-86
, 101 ~
tesa uros
75
~ re presentação desc ritiva
39 ~
'res ponsa bilidade '-ãftern ati vo 46
áre a do título e da 45-47 área 46
na des cr ição
bibliográ fic a
45-47 ca tá logo externo 90. 92-93
pe la edi çã o 48 catá log o in tern o 102
pela sé rie
51
da sé rie
51
Reun ião Int ern ac ional de Es pec ialista s na des crição bibliog rá fica 46
em Ca talogação
29. 43
no catá log o ofici al
104-106
rev iso r 48 no nú mero de chamada 80, 86, 87-
~ção Franc esa, c ódigo de ca tal o- 88
gação 18-19 or igin al, nota 53
Ribeiro, Antôni a M . de C . Me mória 46 outr as in fo rm açõ es 46
Ribeiro, Duarte 24 ponto de acesso prin c ipal 59
Robred o, Jaime
31, 75. 97
ponto de acesso secun dá rio
59-60
Ros tga ard, Frederic 18 pontos de ac esso 65-68
princip al
46
unifo rm e 27.32.67-68. 102
tr adu tor
47-48
Tre fl er, Florian 16. 17
Tritheim , Johann 15-16
Sa mbaquy, Ly dia de Queir oz 25.26
Se nado Fe deral 31. 32. 74. 77
sé rie
á rea 5 I-52
ca tá log o int ern o 102
ISSN 52
nú mero do livro 51
ponto de acesso sec un dário
60
pontos de a ce ss o 65-66
responsa bilidade
52
títul o 51
Se rviço de Int ercâ mbio de Catalo gação
(S IC) 26. 33
Sistema de Info rm açõe s do Co ngresso
(S ICON ) 31-32
_~ sistemas de c lass ificaçã o 72, 73. 80,
81,82-83
Smi thsoni an Insti tution 20
Strout , Ruth French
12, 13, 14, 19, 20
subsé rie 52
subtítulo 46
UNESCO 22, 24-25, 30-3 I
UN IMA RC 25, 27
UN ISIST 30-3 I
usuário. pont o de vista 3
VCBS
(banc o de dados )
32. 74
vo cabu lá ri o co ntr olado 74
vo lum e
na des crição bibliográ fica 50
no nú mero de chamada
88
Wanl ey, Hu mphrey
17
Wynar, Bo hdan
68. 69, 71, 80. 81, 82.
83-85
123
lI í
7/17/2019 Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey
http://slidepdf.com/reader/full/introducao-a-catalogacao-3eliane-mey 27/27
T E XT O C O M PO S TO EM FO NTE TIM ES NEW ROMA N, CORP O 11/12 , COM O
P RO CE SS AD OR DE T E XT O S W ORD PERFE CTTM , VERSÃ O 6.0 .
COMPOSIÇÃ O , ARTE -F INAL E FOTOLlTO S DE LE M OS
IN FORMAÇÃO E C OMUN ICAÇÃO LTD A,
EM IM PRESSORA A LASER DE
60 0 ppp.
EM 23 /10/1995 .
OUTROS TÍTULOS DESTA EDITORA:
D. GROGAN: A prática do serviço de referência.
1995. 196 p.
F.W.
LANCASTER:
lndexação e resumos: teoria e ~
prática. 1993. 347 p.
J. ROWLEY:
lnformática para bibliotecas. 1994.
326 p.
O.P. SILVA F. GANIM: Manual da CDU 1994.
99 p.
W.
VERGUEIRO:
Seleção de materiais de informa-
ção.1995.110p.
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