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Introdução à Economia Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia 1º ano Luís Martins e Mariana Carvalho Turma 5

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Introdução à Economia

Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia

1º ano

Luís Martins e Mariana Carvalho

Turma 5

CC:JAM Introdução à Economia 1º ano

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CONTEÚDO

Introdução ......................................................................................................................................... 3

Contextualização ............................................................................................................................... 4

As origens da crise na grécia ............................................................................................................. 5

Medidas tomadas até à data ............................................................................................................. 6

Possíveis soluções/ desfechos ........................................................................................................... 7

Primeiro cenário: o novo pacote de ajuda é bem sucedido .............................................. 8

Segundo cenário: o governo grego cai .............................................................................. 8

Terceiro cenário: uma prorrogação diferente ................................................................... 9

Quarto cenário: a Grécia abandona temporariamente o euro ......................................... 9

Quinto cenário: calote ..................................................................................................... 10

Conclusão ......................................................................................................................................... 10

Bibliografia ....................................................................................................................................... 12

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INTRODUÇÃO

A crise económica que estamos a viver é, sem qualquer dúvida, um aspeto que tem

condicionado as nossas vidas. É impossível negar a importância que tem sido atribuída a

este tema, seja pelos media, como pelas próprias entidades governamentais.

As principais notícias da imprensa, aquelas que fazem capa da maioria dos jornais e

revistas ditos “sérios” e a notícia de abertura de todos os telejornais é relacionada com a

crise económica e financeira que está a afetar todo o mundo, mesmo os países

considerados os mais ricos e mais credíveis, económica e politicamente falando, como o

caso dos G7.

A Grécia, país que vamos abordar neste trabalho, é considerado o Lehman Brothers

da crise da divida soberana na Europa. Esta comparação tem um grande significado

implícito que deve ser esclarecido desde já para que a importância do caso grego no

panorama europeu e internacional da crise seja entendido. A Lehman Brothers, um dos

maiores bancos de investimentos dos Estados Unidos da América, deu falência a 14 de

setembro de 2008, fazendo com que se desse uma queda do tipo dominó em relação a

outras agências financeiras obrigando a que a intervenção caso a caso para a recuperação

da crise passasse a uma resposta sistemática. Assim, a declaração de falência da Lehman

Brothers foi a primeira peça a cair, foi aquela que fez cair todas as outras.

Na Europa, foi a Grécia que desencadeou uma crise soberana que ainda não tem

fim, nem solução à vista. O caso grego, devido à sua dimensão e falta de transparência,

reforçou o receio de insolvência dos soberanos, sendo um catalisador da crise que

contagiou as outras economias da Zona Euro.

Foi por esta razão que achámos importante e interessante tratar este tema neste

trabalho da cadeira de Introdução à Economia. Pretendemos, assim, analisar as causas que

levaram à crise na Grécia, a forma como esta se desenvolveu, quais as medidas tomadas

como tentativa de melhorar a situação económica e financeira, quais as suas

consequências e ainda quais as soluções apontadas para a resolução desta crise tanto no

caso grego como europeu e internacional.

Para isso analisámos publicações online de diversos jornais económicos e

generalistas tal como consultámos a opinião de economistas influentes tendo por base

alguns conselhos dados pela professora da cadeira em questão.

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CONTEXTUALIZAÇÃO

A crise na Grécia insere-se na conjuntura atual da crise económica e financeira

mundial. Como tal, torna-se importante fazer uma pequena contextualização onde sejam

abordados de uma forma sucinta alguns dos aspectos mais importantes da terrível crise

que tem vindo a preocupar todo o planeta.

Em primeiro lugar, em termos cronológicos a crise foi dividida em duas fases. Na

primeira fase compreendem-se a crise do crédito imobiliário – crise do subprime -, a crise

financeira e bancária e a crise económica. A causa mais próxima da origem da crise

financeira, que por sua vez se alastrou a outras dimensões, foi a descida do preço das

habitações que levou à falência dos mercados imobiliários que, por sua vez, originou a

falência do mercado do subprime.

A crise do subprime alastrou-se à crise financeira pela acumulação de

incumprimentos de pagamento dos créditos hipotecários que geraram vários efeitos como,

por exemplo, as dificuldades de liquidez e perdas com efeito na solvabilidade das

instituições financeiras, efeito que se sentiu primeiro nos EUA e só depois Europa. Os EUA

foram, sem dúvida, um país com uma grande importância no contexto e desenvolvimento

da crise mas, como este trabalho se destina a analisar a crise na Grécia, país europeu,

pensamos que não é relevante referir quais foram os principais causadores do

desenvolvimento da crise na América, importando apenas referir que as medidas tomadas

nos EUA resultaram em hipotecas de alto risco a partir das quais se criaram produtos

financeiros atrativos e com boa notação de rating, produtos transacionados à escala global,

que intoxicaram de forma progressiva e impercetível o sistema financeiro internacional,

levando a que a crise se expandisse a todo o mundo, incluindo o continente europeu. Isto

resultou na redução da confiança, no aumento da adversão ao risco e em dificuldades

crescentes na obtenção de liquidez por parte das entidades bancárias.

Em 2009 entramos na Grande Recessão, quando a crise torna-se também

económica. Foi neste período que se deu uma quebra de confiança dos agentes

económicos que levantaram restrições de crédito provocadas pela crise, agravaram-se os

problemas de liquidez e solvabilidade, o risco de falência em cadeia de instituições

financeiras aumentou, quer nos EUA quer na Europa. O risco de colapso financeiro tornou-

se considerável com efeitos acentuados na atividade económica e no emprego. Os efeitos

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desta recessão foram sentidos na taxa de desemprego, que aumentou na generalidade dos

países, mesmo nas maiores potências, como o G7, com exceção da Alemanha. Por outro

lado, também o crescimento do PIB passou a ser negativo em todos países, não escapando

nem a potência alemã.

Como resultado da Grande Recessão, em 2009 a economia mundial contraiu 0,7%:

as economias industrializadas da Ásia contraíram 0,7%, as desenvolvidas 3,7% e as do G7 e

da UE contraíram 4,2%. Para tentar contrariar estes desastres financeiros foram tomadas

medidas para tentar evitar o colapso do sistema financeiro, destacando-se, na Europa, a

preocupação de assegurar o acesso à liquidez com a concessão de garantias nas emissões

de dívida da banca, no reforço das coberturas do seguro de depósito e de indemnização

dos investidores, para além disso queriam também assegurar a solvabilidade dos bancos

promovendo e intervindo, caso fosse necessário, na sua recapitalização. Além disto, foram

aplicadas medidas expansionistas e contra - cíclicas como o Programa de Recuperação

Económica da UE, implementado em dezembro de 2008.

AS ORIGENS DA CRISE NA GRÉCIA

É sempre complicado definir quando começa uma crise, normalmente esta situação

acontece devido a um conjunto de outras situações que, todas juntas, levam o país a um

período economicamente e/ou financeiramente instável.

No entanto, alguns economistas avançaram algumas das causas que levaram a

Grécia à situação de crise em que esta se encontra actualmente.

Por um lado, são apontados fatores alheios às decisões políticas e económicas do

país, destacando-se a crise financeira global. Esta crise que teve o seu auge em 2008 teve

enormes consequências para o mundo em geral, mas afectou gravemente a economia

grega, que não conseguiu recuperar por completo dos danos que esta causou ao país.

Por outro lado, existem também algumas causas que dizem respeito à Grécia e que

são fruto de uma má gestão económica do país.

Em primeiro lugar, Grécia tinha, e continua a ter, uma elevada dívida externa, que

ronda os 300 bilhões de euros. A esta elevada dívida associa-se a incapacidade do país de

honrar e cumprir com os seus compromissos de pagamento.

Para além disso, o bem-estar social e os salários, que nos últimos anos duplicaram,

são um pesado gasto nas contas do país que, ainda para mais, tem uma fraca receita

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devido à evasão de impostos. Uma das principais críticas apontadas ao governo grego foi o

valor gasto em estádios, praças desportivas e outras instalações em 2004, aquando da

realização dos Jogos Olímpicos. Os críticos argumentam que foram gastas quantias

absurdas que agora não são rentabilizadas pois essas instalações são pouco utilizadas e,

por isso mesmo, tornaram-se uma despesa, em vez de um investimento para a obtenção

de lucros.

Estes aspetos levam a que os investidores internacionais deixem de ter confiança na

Grécia e deixem de emprestar e investir dinheiro no país. Assim, quando o decidem fazer,

cobram juros altíssimos para o empréstimo de dinheiro. Isto leva a uma situação cíclica que

acaba por afundar ainda mais o país numa situação de crise: é contraída uma nova dívida

para pagar uma dívida.

Estes foram alguns dos fatores que geraram a crise económica e financeira que o

povo grego vive atualmente.

MEDIDAS TOMADAS ATÉ À DATA

Como a Grécia é um Estado – membro da União Europeia, partilhando união

monetária, a crise que assombrou o país teve, como já era esperado, consequências no

seio da União Europeia e em todos os seus países membros.

Depois de uma forte pressão externa, o governo grego foi obrigado a aceitar o

primeiro pacote de ajuda dos países europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI),

em abril de 2010. Este pacote contava com um total de 110 bilhões de euros ao longo de

três anos.

Como contrapartida, o governo foi obrigado a aprovar um pacote de austeridade

fiscal que incluía um aumento no Imposto de Valor Agregado (IVA) e ainda um aumento de

10% nos impostos dos combustíveis, tabaco e álcool. Para além disso, teve de reduzir os

salários do setor público, provocando um forte descontentamento por parte da população.

Apesar deste primeiro pacote de ajuda, os problemas na Grécia persistiam e assim,

em meados de 2011, foi aprovado um segundo pacote de ajuda externa, este no valor de

109 bilhões de euros. Este valor fazia parte dos recursos da União Europeia, do FMI e do

setor privado, este último com uma contribuição de 37 bilhões de euros, segundo as

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estimativas feitas. A este valor acrescentou-se também um programa de recompra da

dívida que o fez subir para os 50 bilhões de euros.

Em outubro do mesmo ano a Grécia continuava à beira do colapso financeiro e num

esforço conjunto os líderes europeus negociaram com os bancos credores da Grécia num

acordo para reduzir em 50% a dívida. Este acordo foi o eliminar do último obstáculo a um

ambicioso plano de resposta à crise, significando um alívio de cerca de 100 bilhões de

euros da dívida grega.

Neste mesmo mês os gregos juntaram-se em violentos protestos nas ruas. Como

motivo estava um novo plano de austeridade: mais cortes, previdência e impostos, mais

demissões de funcionários públicos e redução de salários no setor privado. Estas novas

medidas de austeridade, encaradas pelos sindicatos como “bárbaras” e “antipopulares”,

foram uma exigência da UE e do FMI para que fosse aplicada uma nova parcela do plano de

resgate com um valor de 8 bilhões de euros. Para além deste valor, a implantação destas

medidas deve permitir arrecadar cerca de 7,1 bilhões de euros adicionais nos próximos 27

meses.

No início do mês de dezembro, o governo grego aprovou o orçamento para 2012

que prevê uma forte redução do deficit público a 5,4% do PIB, a partir dos 9% projetados

para este ano, por meio do aumento de impostos e cortes nos gastos. O primeiro-ministro

grego, Lucas Papademos, acredita que "A implementação bem sucedida deste orçamento

irá restaurar a credibilidade internacional do país e criar as condições para resgatar a

economia”.

POSSÍVEIS SOLUÇÕES/ DESFECHOS

A instabilidade grega tem provocado algum medo na Europa pelo imprevisível

desfecho que esta crise pode ter. Os especialistas afirmam que o constante adiamento do

pagamento das dívidas terá um duro impato noutras economias da zona euro que são mais

frágeis e fomentará dúvidas quanto à viabilidade da união monetária. Mas, imperialmente,

a questão que se impõe é se é possível manter a união monetária sem uma ampla

coordenação unificada da política económica.

Tendo por base o panorama atual, foram elaborados e publicados pela BBC, cinco

cenários possíveis para o desfecho da crise na Grécia.

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PRIMEIRO CENÁRIO: O NOVO PACOTE DE AJUDA É BEM SUCEDIDO

Não tem sido fácil para o governo grego cumprir todas as exigências dos credores

para que se qualifique para um novo pacote de ajuda por parte da UE e do FMI. Neste

momento, a prioridade é garantir que conseguem receber 12 bilhões de euros de ajuda

externa, quantia que faz parte do pacote de ajuda inicial, aprovado em maio de 2010.

No entanto, mesmo que o parlamento grego seja bem sucedido na aprovação das

polémicas medidas de austeridade que lhe foram exigidas, o remédio será apenas

temporário. Se a UE definir os termos do segundo pacote de ajuda, com o valor de cerca de

120 bilhões de euros, a Grécia teria tempo para reestruturar a sua economia, aumentar a

sua receita tributária e voltar a atrair o interesse do mercado para os seus títulos.

Este novo pacote é considerado necessário, uma vez que as agências de classificação de

risco rebaixaram as notas dos títulos da dívida soberana grega, dificultando assim a

conquista de empréstimos pelo país no mercado financeiro.

Os líderes europeus apostaram a sua credibilidade no sucesso da moeda única

como um projecto político e, por isso mesmo, estão a estudar e a trabalhar um novo

pacote de ajuda que impeça um eventual calote, que seria o primeiro da Zona Euro.

Com esta nova ajuda financeira pode ser restaurada a confiança no euro e reduzir o

enorme número de dívidas acumuladas pela Grécia.

SEGUNDO CENÁRIO: O GOVERNO GREGO CAI

A complicada situação política da Grécia não é novidade. Depois da monção de

confiança dada ao partido socialista, o Pasok, o primeiro-ministro, Lucas Papademos

continua a lutar por manter a sua base de apoio dentro do seu próprio partido mas com

as medidas de austeridade propostas, a sua popularidade foi minada. Em junho de 2011

foi nomeado um novo ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, numa tentativa de

atenuar as divergências dentro do partido que tem mais de metade dos assentos do

Parlamento.

Para além disso, o Partido Nova Democracia, o seu opositor, não concorda com

alguns aspetos do programa de austeridade. Se estas medidas não forem aprovadas pelo

Parlamento, o primeiro-ministro poderá perder mais apoio dentro do seu partido e,

consequentemente, o seu governo pode cair.

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Caso esta situação se sucedesse, a Grécia passaria por um período de incerteza

política com duras consequências políticas, económicas e financeiras, pois provavelmente o

FMI e a UE congelariam qualquer futuro empréstimo à Grécia.

Neste cenário, o mais provável seria seguir-se um período de novas eleições cujo

resultado seria imprevisível, uma vez que a Grécia vive greves e protestos diários contra as

medidas de austeridade propostas pelo governo. As eleições poderiam converter-se num

referendo sobre o pacote de resgate internacional e o futuro do país na zona euro.

TERCEIRO CENÁRIO: UMA PRORROGAÇÃO DIFERENTE

Uma questão que se impõe é o que acontecerá caso a Grécia não consiga pagar

as suas dívidas. Caso isto acontecesse, aconteceria o que se chama “reestruturação da

dívida”, um eufemismo para dizer que os seus credores não iriam receber o dinheiro

que emprestaram na sua totalidade, apenas receberiam uma parte, mas a longo prazo.

Mas para isto funcionar, os detentores dos títulos do governo grego teriam de aceitar

uma quantia entre 20% a 50% mais reduzida em troca desses títulos. Se a negociação

ocorresse conforme o esperado, poderia ser considerada uma solução aceitável, apesar

de fazer com que os investidores se tornem mais relutantes em comprar títulos gregos

em situações futuras.

No entanto, outros países como a Irlanda e Portugal, que também estão

endividados, terão mais dificuldade em obter dinheiro no mercado, temendo-se que

sigam o mesmo rumo que a Grécia, situação que tende a depreciar o valor do euro.

QUARTO CENÁRIO: A GRÉCIA ABANDONA TEMPORARIAMENTE O EURO

Outra dos desfechos apontados para a crise grega era o abandono da moeda única.

Caso se desse esta situação, a Grécia ficaria impedida de desvalorizar a sua moeda para

conseguir mais competitividade internacional.

Esta foi uma solução sugerida por alguns críticos, ainda que fosse apenas

temporária: seria como umas “férias” da zona euro, para que a Grécia fique durante algum

tempo sem obrigação de cumprir as imposições da moeda comum. Neste cenário, a Grécia

retomaria sua moeda, a dracma, com uma taxa de paridade inicial de um para um em

relação ao euro.

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Assim, o país poderia progressivamente desvalorizar a dracma e voltar depois à

zona do euro. Tal medida reduziria custos trabalhistas e fomentaria as exportações gregas

mas, no entanto, aumentaria o valor da dívida grega.

QUINTO CENÁRIO: CALOTE

Caso a Grécia não pagasse as suas dívidas, as consequências deste acto seriam

sentidas principalmente pelas grandes economias da Europa que emprestaram dinheiro à

Grécia. As instituições financeiras alemãs e francesas estima-se que detêm cerca de 70% da

dívida grega, o que faria com que estas fossem seriamente afetadas.

Para além de afetar as restantes economias da zona euro, o calote grego faria com

que a credibilidade do Banco Central Europeu sofresse um duro golpe, podendo prejudicar

investimentos internacionais. Ainda para mais, levaria os bancos gregos à falência, uma vez

que estes são credores de cerca de 25% dos títulos da dívida soberana do país.

Por último, este calote afetaria os países com mais dificuldades financeiras pois

teriam mais dificuldade em obter dinheiro emprestado no mercado financeiro. Assim

sendo, é do interesse da União Europeia evitar uma moratória na Grécia.

Estes foram os cinco cenários apontados como possíveis para o desfecho da crise na

Grécia por Robert Plummer e Laurence Peter da BBC News.

CONCLUSÃO

A elaboração deste trabalho de pesquisa sobre a crise na Grécia mostrou-se

extremamente útil para nós. Para além de ajudar a sistematizar, rever e melhor

compreender alguns dos conceitos abordados nas aulas de Introdução à Economia, ajudou-

nos a perceber mais sobre o nosso tema.

Ao realizarmos a pesquisa para encontrar o maior número de informações possíveis

sobre o caso que estávamos a estudar, tivemos oportunidade de aprofundar os nossos

conhecimentos em relação à política financeira e económica da União Europeia, bem como

dos órgãos que elaboram os pacotes de ajuda externa aos países endividados,

nomeadamente o FMI e o Banco Central Europeu. Para além disso, este trabalho deu-nos

oportunidade de tomar conhecimento da opinião de alguns economistas sobre o panorama

da crise tanto quer mundial quer europeia, percebendo também qual a imagem que o

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mundo e a Europa têm de Portugal pois várias notícias e artigos que lemos tinham

referências ao nosso país devido a este ser um dos países a beneficiar da ajuda financeira

do FMI. No entanto, deparámo-nos com algumas limitações que condicionaram o

desenvolvimento do trabalho, tais como o reduzido número de páginas que podíamos

utilizar, o facto de a informação não se encontrar toda junta, obrigando-nos a perder

algumas horas em pesquisa para encontrarmos toda a informação necessária e, por fim, a

falta de conhecimento de termos técnicos que nos impediu de usar uma linguagem

completamente adequada a este trabalho.

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BIBLIOGRAFIA

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u731283.shtml

www.kaosenlared.net/noticia/endividamento-crise-da-grecia

http://www.not1.com.br/crise-na-grecia-2011-motivos-e-consequencias-protestos-

populacao-grega/

http://geothiagof.blogspot.com/2010/05/motivos-da-crise-na-grecia.html

www.economist.com

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/06/110621_grecia_desfechospossiveis_p

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http://economico.sapo.pt/noticias/os-tres-d-da-crise-grega_82018.html

http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/10/parlamento-grego-aprova-novas-

medidas-de-austeridade.html

http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/11/entenda-crise-da-grecia-e-suas-possiveis-

consequencias.html