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HERMENÊUTICA BÍBLICA

Introdução a Hermenêutica Bíblica

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  • HERMENUTICA

    BBLICA

  • HERMENUTICA BBLICA

    Hermenutica Bblica

    O que Hemerneutica?

    O termo "hermenutica" deriva do grego hermeneuein, "interpretar". A Hermenutica

    Bblica cuida da reta compreenso e interpretao das Escrituras. Consiste num conjunto

    de regras que permitem determinar o sentido literal da Palavra de Deus. Tenha uma vida

    afinada com o esprito Santo, pois Ele o melhor interprete da Bblia 0 (J 16:13; 14:26; I

    Co 2:9 e 10; I J 2:20 e 27);

    Hermenutica evanglica vtima de um dos elementos principais da Reforma: o direito

    que cada um tem de ir direto Bblia e dali tirar sua prpria concluso, pesquis-la e

    alimentar-se espiritualmente. O que da decorre uma espcie de desordem

    hermenutica: tantos quantos so os estudantes, tantas as atualizaes bblicas

    multiplicadas por cada um desses indivduos. No toa que, sendo a Bblia o livro

    principal para os evanglicos, , ao mesmo tempo, o ponto de convergncia e desunio

    entre eles. No que essa desunio ocorra entre pessoas de faces diferentes. Se fosse

    apenas isso, justificar-se-ia, de alguma forma, essas dessemelhanas, mas o fato que elas

    ocorrem dentro de uma mesma comunidade.

    A IMPORTNCIA DESTE ESTUDO

    a. O prprio Pedro admitiu que h textos difceis de entender: "os quais os indoutos e

    inconstantes torcem para sua prpria perdio"(2 Pedro 3:15 e 16).

    b. A arma principal do soldado cristo a Escritura, e se desconhece o seu valor ou ignora

    o seu legtimo uso, que soldado ser? (2 Timteo 2:15).

    c. As circunstncias variadas que concorreram na produo do maravilhoso livro exigem

    do expositor que o seu estudo seja meticuloso, cuidadoso e sempre cientfico, conforme os

    princpios hermenuticos.

    A REGRA FUNDAMENTAL

    A Escritura explicada pela Escritura. A Bblia interpreta a prpria Bblia..

  • 1. PRIMEIRA REGRA

    Enquanto for possvel, necessrio tomar as palavras no seu sentido usual e ordinrio..

    2. SEGUNDA REGRA

    absolutamente necessrio tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase..

    Esta regra tem importncia especial quando se trata de determinar se as palavras devem

    ser tomadas em sentido literal ou figurado. Para no incorrer em erros, convm, tambm,

    deixar-se guiar pelo pensamento do escritor, e tomar as palavras no sentido que o

    conjunto do versculo indica.

    3. TERCEIRA REGRA

    necessrio tomar as palavras no sentido que indica o contexto, isto , os versos que

    precedem e seguem o texto que se estuda.

    4. QUARTA REGRA

    preciso tomar em considerao o desgnio ou objetivo do livro ou passagem em que

    ocorrem as palavras ou expresses obscuras..

    5. QUINTA REGRA

    indispensvel consultar as passagens paralelas explicando as coisas espirituais pelas

    espirituais (I Cor 2:13). (I Cor 2:13).

    6. SEXTA REGRA

    Um texto no pode significar aquilo que nunca poderia Ter significado para seu autor ou

    seus leitores.

    7. STIMA REGRA

    Sempre quando compartilhamos de circunstncias comparveis (isto , situaes de vida

    especficas semelhantes) com o mbito do perodo quando foi escrita, a Palavra de Deus

    para ns a mesma que Sua Palavra para eles.

  • EXEGESE

    o estudo cuidadoso e sistemtico da Escritura para descobrir o significado original que

    foi pretendido. a tentativa de escutar a Palavra conforme os destinatrios originais

    devem t-la ouvido; descobrir qual era a inteno original das palavras da Bblia.

    a. Sentido histrico: a poca e a cultura do autor e dos seus leitores: fatores geogrficos,

    topogrficos e polticos, a ocasio da produo do livro. A questo mais importante do

    contexto histrico tem a ver com a ocasio e o propsito de cada livro.

    b. Sentido literrio: (significa Exato, Rigoroso ...) as palavras somente fazem sentido

    dentro das frases, e estas em relao s frases anteriores e posteriores. Devemos procurar

    descobrir a linha de pensamento do autor. O que o autor est dizendo e por que o diz

    exatamente aqui?

    c) O sentido Figurado, esta linguagem, chamada de figurada ou representativa, pode ser

    entendida pelo contexto ou pela comparao de outra passagem no mesmo assunto.(ex: a

    arvore que no d frutos ser cortada)

    d) O sentido alegrico, onde se restitui o contedo espiritual escondido sob a letra, onde

    se revela que os textos sagrados dizem uma coisa diferente da que dizem primeira

    vista.(ex ,parbolas)

    e) O sentido tropolgico, ou moral, impe-se a partir do momento em que a Bblia

    escolhida como livro de vida, quer dizer, escrito para a converso do corao.

    Critica Histrica

    o campo de estudo da Escrituras, que estuda a autoria de um livro, a data de sua

    composio, o porque foi escrito, as circunstancias histricos que cercaram sua

    composio literria, sua unidade e autenticidade.

    Orientaes bsicas para o entendimento das Escrituras:

    Ser salvo: Ora, o homem natural no compreende as coisas do esprito de Deus, porque

    lhe parece loucura; e no pode entend-las, porque elas se discernem espiritualmente. (1

    Co 2:14).

    Ler (estudar, conferir) diariamente: (At 17:11).

  • Interpretar literalmente: ( em harmonia com contexto e passagens correlatas).

    Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura de particular

    interpretao. (2 Pe 1:20).

    Saber dividir as Escrituras: ( que dispensao? Dirigido a quem? Dito por quem? Etc.(2

    Tm :15).

    Comparar Escritura com Escritura: (1 Co 2:13).

    Aplicar (por em prtica); e pregar: (At 8:35).

    Ponderando e aprofundando

    Para ler a Bblia fundamental ter claro o objetivo: ouvir o mesmo Deus que falou

    ontem fala hoje, na diversidade da vida humana, nas experincias mltiplas das pessoas,

    das comunidades e dos grupos.

    Sugestes para a leitura da Bblia:

    a. Escolher um texto para ler, estabelecer o inicio e o fim do texto. A delimitao,

    inicialmente, pode basear-se na subdiviso em captulos e versculos da Bblia.

    b. Considerar que a escolha de um texto, bem como todo o processo exegtico, depende do

    lugar social e histrico do leitor e de suas opes de vida.

    c. Ler e reler o texto. No ter logo a preocupao de interpretar o sentido. Familiarizar-se

    com o texto, sinalizar o que chamou a ateno, anotar dvidas e questionamentos.

    Importante: No basta apenas ler o texto escolhido para o estudo. fundamental ler todo o

    livro no qual o texto est inserido para saber o lugar que o texto em estudo ocupa no

    conjunto da obra.

    d. Comparar duas ou trs tradues. Atravs da discusso com outras pessoas procurar o

    porque das diferenas entre as vrias tradues. Quem puder, pesquisar as palavras

    diferentes no texto hebraico ou grego, conforme for o caso. ]

    e. Respeitar o que o texto diz, sem for-lo a dizer o que queremos ouvir.

    f. Ter o cuidado para no passar imediatamente do texto bblico para as situaes

    concretas de hoje, correndo o risco de tirar concluses precipitadas.

    g. Procurar obter informaes complementares sobre a geografia, as rotas comerciais, a

    economia, a agricultura, a histria, a vida, a lngua e os costumes do povo da Bblia. Em

  • geral, as Bblias trazem notas introdutrias sobre cada livro. As informaes contidas

    nessas notas podem nos ajudar a situar o texto no tempo e no espao.

    h. Tomar conscincia de que o texto nasce da diversidade, da fragilidade da experincia de

    pessoas de carne e osso, em suas relaes concretas marcadas pelas diferenas de grupo

    social, raa, sexo, crena.

    i. Ter presente que a memria bblica nem sempre guarda a marca concreta das pessoas

    com seu corpo, seu nome, sua voz, sua atuao. Isso exige ler o texto e ir alm dele. Uma

    ateno especial deve ser dada s omisses e aos silncios.

    j. Ler a Bblia a partir da realidade dos pobres e da luta pela vida. Deixar-se questionar

    pelas situaes desumanas que ameaam a natureza, atingindo especialmente o ser

    humano que se encontra ameaando em seu direito mais elementar: o direito de viver. Ver

    quais as perguntas que o texto escolhido faz para sua realidade e as perguntas que a sua

    realidade faz para o texto.

    k. Lembrar-se que a Bblia o livro da comunidade. Por isso, importante fazer leitura e

    estudo em conjunto, respeitando e acreditando na sua comunidade, no seu grupo de

    estudo. Um mtodo apenas uma ferramenta para facilitar a leitura da Bblia. Seguir os

    passos propostos ajuda a pessoa no se perder no caminho. No entanto, com o tempo,

    atravs do estudo e da convivncia com o povo, cada um vai encontrando o seu prprio

    jeito de estudar e saborear um texto bblico.

    MTODOS DA HERMENUTICA

    1. Mtodo Analtico.

    o mtodo utilizado nos estudos pormenorizados com anotao de detalhes, por

    insignificantes que paream com a finalidade de descrev-los e estud-los em todas as

    suas formas. Os passos bsicos deste mtodo so:

    a. Observao: o passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os

    fatos, levando tambm em conta a importncia das declaraes e o contexto.

    b. Interpretao: o passo que nos leva a buscar a explicao e o significado (tanto para o

    autor quanto para o leitor) para entender a mensagem central do texto lido. A

    interpretao dever ser conduzida dentro do contexto textual e histrico com orao e

    dependncia total do esprito Santo, analisando o significado das palavras e frases chaves ,

  • avaliando os fatos, investigando os pontos e fazer a contextualizao (trazer a mensagem a

    nossa poca ou ao nosso contexto).

    c. Correlao; o passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato

    escrito por vrios autores, em pocas distintas em que cada um narra o fato, em ngulos

    no coincidentes como por exemplo mesma narrativa descrita em Mc 10:46 e Lc 18:35,

    onde o primeiro descreve saindo de Jeric e o segundo chegando em Jeric .

    d. Aplicao: o passo que nos leva a buscar mudanas de atitudes e de aes em funo

    da verdade descoberta. a resposta atravs da ao prtica daquilo que se aprendeu. Um

    exemplo de aplicao o de pedir perdo e reconciliar-se com algum ou mesmo o de

    adorao a Deus.

    2. Mtodo Sinttico.

    o mtodo utilizado nos estudos que abordam cada livro como uma unidade inteira e

    procura o seu sentido como um todo, de forma global. Neste caso determina-se a nfase

    principal do livro ou seja, as palavras repetidas em todo o livro, mesmo em sinnimo e

    com isto a palavra-chave desenvolve o tema do livro estudado. Outra maneira de

    determinar a nfase ou caracterstica de um livro observar o espao dedicado a certo

    assunto. Como por exemplo, o captulo 11 da Epstola aos Hebreus enfatiza a f e em todos

    os demais captulos ela enfatiza a palavra SUPERIOR. ( De acordo com a verso Almeida

    Revista e Atualizada ARA).

    Mtodo Biogrfico de estudo da Bblia

    Esta espcie de estudo bblico muito atraente, pois voc tem a oportunidade de sondar o

    carter das pessoas que o esprito Santo colocou na Bblia, e de aprender de suas vidas.

    Sobre alguns personagens bblicos muito foi escrito. Quando voc estuda pessoas como

    Jesus, Abrao e Moiss, pode precisar restringir o estudo a reas como, A vida de Jesus

    como nos revelada no Evangelho de Joo, Moiss durante o xodo, ou Que

    diz o Novo Testamento sobre Abrao. Lute sempre para manter os seus estudos

    bblicos em tamanho manejvel.

    a. Estudo Biogrfico Bsico.

    PASSO UM Escolha a pessoa que voc quer estudar e estabelea os limites do estudo

    (por exemplo, Vida de JOS antes de ser governador). Usando uma concordncia ou

  • um ndice enciclopdico, localize as referncias que tem relao com a pessoa do estudo.

    Leia-as vrias vezes e faa resumo de cada uma delas.

    1) O Observaes Anote todo e qualquer pormenor que notar sobre essa pessoa. Quem

    era? O que fazia? Onde morava? Quando viveu? Por que fez o que faz? Como levou a efeito?

    Anote mincias sobre ela e seu carter.

    2) Dificuldades Escreva o que voc no entende acerca dessa pessoa e de

    acontecimentos de sua vida.

    3) Aplicaes possveis Anote vrias destas durante o transcurso do seu estudo, e

    escreva uma A na mensagem. Ao concluir o seu estudo, voc voltar a estas

    aplicaes possveis e escolher aquela que o esprito Santo destacar.

    PASSO DOIS Com diviso em pargrafos, escreva um breve esboo da vida da pessoa.

    Inclua os acontecimentos e caractersticas importantes, declarando os fatos, sem

    interpretao. Quando possvel, mantenha o material em ordem cronolgica.

    b. Estudo Biogrfico Avanado.

    Os seguintes passos podem ser acrescentados quando voc achar que o ajudaro em seus

    estudos biogrficos. So facultativos e s devem ser includos progressivamente, medida

    que voc ganhe confiana e prtica. Traz o fundo histrico da pessoa. Use um dicionrio

    bblico para ampliar este passo somente quando necessrio. As seguintes perguntas

    havero de estimular o seu pensamento.

    1) Quando viveu a pessoa? Quais eram as condies polticas, sociais, religiosas e

    econmicas da sua poca?

    2) Onde a pessoa nasceu? Quem foram seus pais? Houve alguma coisa de incomum em

    torno do seu nascimento e da sua infncia?

    3) Qual a sua vocao? Era mestre, agricultor, ou tinha alguma outra ocupao? Isto

    influenciou o seu ministrio posterior? Como?

    4) Quem foi seu cnjuge/ Tiveram filhos/ Como eram eles? Ajudaram ou estorvaram a sua

    vida e o seu ministrio?

    5) Faa um grfico das viagens da pessoa. Aonde ela foi? Por que? Que fez?

    6) Como a pessoa morreu? Houve alguma coisa extraordinria em sua vida?

  • Mtodo de Estudo Indutivo

    Examinemos este mtodo sob trs ngulos:

    1. O mtodo indutivo se baseia na convico de que o Esprito Santo ilumina a quem

    examina as Escrituras com sinceridade, e que a maior parte da Bblia no to complicada

    que quem saiba ler no possa entend-la. Os Judeus da Bereia foram elogiados por

    examinarem cada dia as escrituras se estas coisas eram assim. (At 17:10,11)

    2. obvio, que obras literrias tem partes que se formam no todo. Existe uma

    ordem crescente de partes, de unidades simples e complexas, at se formarem na obra

    completa.

    3. A unidade literria menor, que o Estudo Bblico Indutivo (EBI) emprega, a palavra.

    Organizam-se palavras em frases, frases em perodos, perodos em pargrafos, pargrafos

    em sees, sees em divises, e por fim, a obra completa.

    Regras Fundamentais de Interpretao

    1) Primeira regra preciso, o quanto possvel, tomar as palavras em seu sentido usual e

    comum. Porm, tenha-se sempre presente a verdade de que o sentido usual e comum no

    equivale sempre ao sentido literal.

    Exemplo: Gn 6:12 = A palavra CARNE ( no sentido usual e comum significa pessoa)

    A palavra CARNE (no sentido literal significa tecido muscular)

    2) Segunda Regra de todo necessrio tomar as palavras no sentido que indica o

    conjunto da frase. Exemplos:

    a) F em Gl 1:23 = significa crena, ou seja, doutrina do Evangelho.

    F em Rm 14:23 significa convico.

    b) GRAA em Ef 2:8 = significa misericrdia, bondade de Deus

    GRAA em At 14:3 = significa pregao do Evangelho.

    c) CARNE em Ef 2:3 = significa desejos sensuais.

    CARNE em I Tm 3:16 = significa forma humana.

    CARNE em Gn 6:12 = significa pessoas.

  • d) MUNDO em J 3:16 = significa pessoas.

    MUNDO em Sl 24:1 = significa mundo fsico.

    MUNDO em I J 2:15 = significa sistema dominado por Satans.

    3) Terceira Regra - necessrio tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a

    saber, os versculos que esto antes e os que esto depois do texto que se est estudando.

    4) Quarta Regra preciso levar em considerao o objetivo ou desgnio do livro ou

    passagem em que ocorrem as palavras ou expresses obscuras. O objetivo ou desgnio de

    um livro ou passagem se adquire, sobretudo, lendo-o e estudando-o com ateno e

    repetidas vezes, tendo em conta em que ocasio e a quais pessoas originalmente foi

    escrito. Alguns livros da Bblia j trazem estas informaes. Ex.: Pv 1:1-4.

    5) Quinta Regra necessrio consultar as passagens paralelas, explicando cousas

    espirituais pelas espirituais ( I Co 2:13 ). Passagens paralelas so as que fazem

    referncia uma outra, que tem entre si alguma relao, ou tratam de um modo ou outro

    de um mesmo assunto. Existe paralelo de palavras, paralelos de idias e paralelos de

    ensinos gerais.

    a) Paralelos de palavras Quando lemos um texto e encontramos nele uma palavra

    duvidosa, recorremos a outro texto que contenha palavra idntica e assim, entendemos os

    seus significados. Ex.: ( Gl 6:17 ) parl. ( I Co 4:10 ).

    b) Paralelos de idias Para conseguir idia completa e exata do que ensina

    determinado texto, talvez obscuro ou discutvel, consulta-se no somente as palavras

    paralelas, mas os ensinos, as narrativas e fatos contidos em textos ou passagens que se

    relacionem com o dito texto obscuro ou discutvel. Ex: . ( Mt 16:16 ) Quem esta pedra?

    Se pegarmos em I Pd 2:4, a idia paralela: a pedra Cristo.

    Outro exemplo: Em Gl 6:15, Que significa esta expresso figurada? Consultando o paralelo

    de II Co 5:17, verificamos que a nova criatura a pessoa que est em Cristo

  • FIGURAS DE RETRICA CONTIDAS NA BBLIA

    Os textos Sagrados contm inmeras figuras, a seguir algumas:

    1. Metfora. a- Metfora: o emprego de palavra fora do seu sentido normal, por efeito de

    analogia (comparao).

    b-As metforas comunicam indiretamente. As metforas e contos so ferramentas

    importantes na educao. A humanidade, em sua fase oral, utilizava os contos, as

    parbolas, as metforas, para ensinar s geraes mais jovens,

    Ex: A Amaznia o pulmo do mundo. Eu Sou a Videira Verdadeira, Jesus se

    caracterizou com o que prprio e essencial da videira ( p de uva ); e ao dizer aos

    discpulos: Vs sois as varas , caracterizou-os com o que prprio das varas.

    Outros exemplos: Eu Sou o Caminho, Eu Sou o Po Vivo, Jud Leozinho, Tu s

    minha Rocha, etc.

    Como se cria uma metfora para mudana pessoal

    Jos Carlos Mazilli in "Manual de Programao Neurolingstica", (So Paulo: Edio do

    Autor, 1996) descreve da seguinte maneira a criao de uma metfora:

    1. O primeiro passo para se criar uma metfora saber o estado atual e o estado

    desejado do ouvinte. A metfora ser a histria ou a jornada de um ponto para o outro.

    2. Decodifique os elementos de ambos os estados: pessoas, lugares, objetos, atividades,

    tempo, sem perder de vista os sistemas representacionais e submodalidades de cada um

    desses elementos.

    3. Escolha um contexto adequado para a histria. De preferncia um que seja interessante,

    e substitua os elementos do problema por outros elementos, porm mantendo a relao

    entre eles.

    4. Crie a trama da histria de maneira que ela tenha a mesma forma do estado atual e

    conduza-a, atravs da estratgia de ligao, at a soluo do problema (o estado

    desejado) sem passar pelo hemisfrio esquerdo, indo direto ao inconsciente.

    2. SINDOQUE = o verbo significa: abranger, compreender .

    o emprego do mais pelo menos: o todo pela parte ou vice-versa. Diante de uma coisa ora

    nos impressiona mais o todo ora a parte e assim designamos uma, pela outra e damos

    extenses diferentes mesma coisa. Ex: Completou vinte primaveras (= Vinte anos) : "A

    Terra inteira chorou a morte do Papa." Ento saam a ter com ele Jerusalm, toda a Judia

  • e toda a circunvizinhana do Jordo (Mt 3:5). Faz-se uso desta figura quando se toma

    parte pelo todo No suor do teu rosto comers o teu po (Gn 3:20) ou o todo pela parte

    s p e ao p tornars (Gn 3:19) o plural pelo singular, o gnero pela espcie, ou vice-

    versa.

    3. Metonmia.

    a substituio de um nome por outro, havendo entre eles algum relacionamento de

    semelhana. Exemplos: Do efeito pela causa: Duas naes h no teu ventre. Os

    progenitores por suas descendncias. J o Senhor Jesus, emprega a causa pelo efeito:

    Eles tm Moiss e os profetas; ouam-nos, em lugar de dizer que tm os escritos de

    Moiss e dos profetas.

    (Lc 16:29) Jesus emprega o smbolo pela realidade que o mesmo indica: Se eu no te

    lavar, no tem parte comigo. Lavar o smbolo da regenerao.

    O autor pela obra

    Gosto de ler Jorge Amado.

    Estou escutando Matos Nascimento.

    - Causa pelo efeito ou vice-versa

    Sou alrgico a cigarro. efeito = fumaa causa = cigarro

    Eles ganham a vida com suor. causa = trabalho efeito = suor

    O continente pelo contedo ou vice-versa

    Bebi duas caixas de leite. continente = caixas contedo = leite

    Passem-me a manteiga. (manteigueira) contedo = manteiga continente = manteigueira

    O lugar pelo produto

    Vamos tomar champanha. (Vinho produzido em Champanha (Frana))

    O inventor pelo invento

    Vou comprar um ford. (Ford foi o inventor do carro)

    O concreto pelo abstrato ou vice-versa

    a) Este aluno tem tima cabea. abstrato = inteligncia concreto = cabea

    b) Ele carrega a cruz. cruz = smbolo do cristianismo

    c) O rei perdeu a coroa. coroa = smbolo do poder, da realeza

  • 4. Prosopopia.

    Consiste em atribuir linguagem, sentimentos e aes de seres humanos a seres inanimados

    ou irracionais. Ex ( I Co 15:55 ) Paulo trata a morte como se fosse uma pessoa. ( Is 55:12 )

    (Sl 85:10,11).

    5. Ironia.

    ironia a afirmao de algo diferente do que se deseja comunicar, geralmente o contrrio,

    na qual o emissor deixa transparecer a contrariedade por meio do contexto do discurso,

    ou atravs da alguma diferenciao editorial, ou entoativa ou gestual. O que diferencia a

    ironia do enunciado falso simples a sinalizao da contrariedade, geralmente sutil,

    atravs do contexto, edio, entoao ou gesto ou de outro sinal. A funo da ironia

    geralmente crtica e impressionista.ex. (I Rs 18:27).

    6. Hiprbole.

    Chama-se hiprbole o arranjo lingstico que visa expresso exagerada da natureza das

    coisas. O recurso, naturalmente usado pelos poetas, constitui uma figura de linguagem. A

    presena da hiprbole no texto , portanto, uma marca de subjetividade.

    Ex: "At beb de colo sabe que juro alto inimigo da atividade econmica..." (Nm

    13:33),(J 21:25). (Sl 119:136).

    7. Alegoria.

    uma figura retrica que geralmente consta de vrias metforas unidas, representando

    cada uma delas realidades correspondentes.

    Ex.: Eu Sou o Po Vivo que desceu do cu, se algum dele comer, viver eternamente; e o

    po que eu darei pela vida do mundo, a minha carne... Quem comer a minha carne e

    beber o meu sangue tem vida eterna, etc. Esta alegoria tem sua interpretao nesta

    mesma passagem das Escrituras. (J 6:51-65). Outro exemplo quando Paulo, para falar

    dos dois concertos usa a aplicao alegrica de Sara e Agar.

  • 8. Fbula.

    O que e de onde vem a fbula?

    FBULA = Pequena narrativa em que se aproveita a fico alegrica para sugerir uma

    verdade ou reflexo de ordem moral, com interveno de pessoa, animais e at entidades

    inanimadas. (Moderno Dicionrio de L. Portuguesa Michaelis)

    Caractersticas das Fbulas : A fbula trata de certas atitudes humanas, como a disputa

    entre fortes e fracos, a esperteza, a ganncia, a gratido, o ser bondoso, o no ser tolo

    Muitas vezes, no finalzinho das fbulas aparece uma frase destacada chamada de MORAL

    DA HISTRIA, com provrbio ou no; outras vezes essa moral est implcita.

    . Ex.: O cardo que est no Lbano, mandou dizer ao cedro que l est: D tua filha por

    mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Lbano, passaram e

    pesaram o cardo. (II Rs 14:9). Com esta fbula Jeos, rei de Israel, responde a proposta de

    guerra feita por Amazias, rei de Jud.

    9. Enigma.

    a enunciao de uma idia em linguagem difcil de entender. No do domnio geral das

    Escrituras. A penas temos enigma propriamente dito no caso de Sano com os filisteus.

    Do comedor saiu comida e do forte saiu doura. (Jz 14:14)

    10. Tipo.

    a representao de pessoas ou transao futura na esfera espiritual ou religiosa por

    meio de transaes, pessoas ou coisas do mundo material que tenham com elas certas

    correlaes de analogias ou mesmo de contraste. Ex.: Jonas no ventre do grande peixe, foi

    usado como tipo por Jesus para representar a sua morte e ressurreio. (Mt 12:40). O

    primeiro Ado um tipo para Cristo o ltimo Ado. (I Co 15:45).

    11. parbola.

    uma narrao alegrica que contm alguns preceitos moral. um conto, uma histria

    que atravs de um palavreado simblico, serve para projetar uma verdade, seja ela de

    ordem moral seja espiritual, Jesus usou muito desse recurso em sua doutrinao: Nm-

    23.18;Jz9.8;IISm12.1-10;Mt 13.3-9;13.24;(Lc 15), etc

  • Devemos fazer uma pequena distino entre fbula e parbola, Podemos dizer que

    parbola uma comparao,de coisas materiais c/ as espirituais

    Fnt: Dicionrio bblico-David Conrado Sabbag

    PRINCPIO HISTRICO DE INTERPRETAO.

    A Bblia acima de tudo um livro histrico como fatos. Ela registra a histria de Deus, da

    criao, do homem, da queda e do propsito redentor de Deus. No Antigo Testamento

    sobressai a histria de Israel, como povo escolhido e vocacionado por

    Deus, para uma misso especial no mundo. J no Novo Testamento registra a histria de

    Cristo, seu ministrio, morte e ressurreio e glorificao. Registra tambm a histria da

    marcha triunfante da igreja, deste o seu nascimento, at o seu avano por todas as partes

    conhecidas da poca. Portanto, vejamos agora as cinco regras principais para a

    interpretao histrica das escrituras:

    Descobrir quem que fala.

    Outra questo a considerar : Quem que fala? A considerao desta questo

    importante devido ao fato de que os autores bblicos freqentemente apresentam, outros

    como as pessoas que falam. Por isso, de grande valor que o estudante da Bblia distinga

    claramente entre as palavras do autor e as palavras de outras pessoas que esto

    registradas. Por exemplo muito difcil determinar se as palavras encontradas em Joo

    3:16-21 foram ditadas pelo prprio Jesus a Nicodemos, ou se foram uma explicao dada

    pelo apstolo Joo, autor do citado evangelho. J nos profetas, as mudanas rpidas do

    humano para o divino so, em geral, facialmente conhecidas, pela mudana da terceira

    pessoa para a primeira pessoa gramatical.

    impossvel entender um autor e interpretar corretamente suas palavras sem que

    ele seja visto luz de suas circunstncias histricas.

    Particularmente quanto aos escritores bblicos, eles estiveram sujeitos a circunstncias

    geogrficas, polticas, e religiosas; fatos que influram sensivelmente nos seus escritores.

    1. Circunstncias geogrficas.

    Algum conhecimento de geografia bblica ajudar o estudante localizar montanhas e vales,

    lagos e rios, cidades e vilas, estradas e plancies. Por exemplo: Moiss escreveu os seus

  • livros na peregrinao no deserto, Josu escreveu o seu livro em pleno campo de batalha,

    Daniel quando estava cativo ba Babilnia. J o apostolo Paulo, escreveu grande nmero de

    suas cartas em cadeias e fora de sua prtica.

    2-Circunstncias polticas.

    As circunstncias polticas de um povo tambm deixam profunda impresso sobre a sua

    literatura. A Bblia contm ampla evidencia disto, o que obriga o interprete das Escrituras

    a ter algum conhecimento da organizao poltica das naes no texto bblico. Qual o leitor

    da Bblia, que ignorando as circunstncias polticas sob as quais se achava o apostolo

    Paulo, pode compreender I Co 12:3? Portanto, vos quero fazer compreender que

    ningum que fala pelo Esprito de Deus diz: Jesus antema, e ningum pode dizer

    que Jesus o Senhor, seno pelo Esprito Santo. Hoje fcil para algum confessar que

    Jesus o Senhor. Porm, nos dias de Paulo era diferente. A situao poltica e as leis do

    imprio romano diziam que s Csar era Senhor, como titulo divino, atribudo a ele. Por

    isso qualquer pessoa que atrevesse proclamar senhor a outra pessoa que no Csar,

    seria morta. Por isso, tendo em vista essa circunstncia poltica particular, documenta o

    apostolo Paulo que ningum poder dizer que Jesus o Senhor a menos que tenha coragem

    da parte do Esprito Santo para faz-lo.

    As vrias circunstncias Religiosas:

    de se esperar que o leitor da Bblia se lembre que a vida espiritual de Israel sempre

    esteve em altos e baixos, desde o perodo dos juzes at a sua total distenso no primeiro

    sculo da nossa era. Como por exemplo esconder o zelo de Elias em meio extrema

    idolatria da casa de Israel, e, abafar os gemidos e lgrimas de Jeremias em face da

    obstinada rebeldia dos moradores de Jerusalm dos seus dias?

    Lembre-se:: Os fatos ou acontecimentos histricos se tornam smbolos de verdades

    espirituais, somente se as Escrituras assim os designarem.

    Um exemplo do uso dessa regra est em I Co 10:1-4 onde registra um dos melhores

    exemplos do uso feito pela Bblia de um acontecimento histrico como smbolo de uma

    verdade espiritual. Declara o apostolo Paulo na passagem em apresso: Ora, irmos, no

    quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos

    passaram pelo mar. E todos foram batizados em Moiss, na nuvem e no mar, e todos

    comeram de uma mesma comida espiritual, e beberam todos de uma mesma bebida

    espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.

  • Note que o texto bblico aplica cada smbolo ao fato e pessoa simbolizados:

    1-A passagem dos israelitas pelo mar, fala do batismo figurado.

    2-A pedra da qual Israel bebeu era Cristo.

    Fazer o texto dizer mais que Paulo realmente queria que ele dissesse s contribui para

    prejuzo. Por exemplo, dizer que o Mar Vermelho simboliza o sangue de Jesus, que oferece

    caminho para entrar na Cana celestial, fazer interpretao imprpria da passagem

    supracitada.

    Princpios Bsicos de interpretao: Aqui se encontram dez princpios que devem ser

    seguidos na interpretao bblica:

    1 - denomina-se princpio da unidade escriturstica. Sob a inspirao divina a Bblia

    ensina apenas uma teologia. No pode haver diferena doutrinria entre um livro e outro

    da Bblia.

    2 - Deixe a Bblia interpretar a prpria Bblia. Este princpio vem da Reforma Protestante.

    O sentido mais claro e mais fcil de uma passagem explica outra com sentido mais difcil e

    mais obscuro. Este princpio uma ilao do anterior.

    3 - Jamais esquecer a Regra urea da Interpretao, chamada por Orgenes de Analogia da

    F. O texto deve ser interpretado atravs do conjunto das Escrituras e nunca atravs de

    textos isolados.

    4 - Sempre ter em vista o contexto. Ler o que est antes e o que vem depois para concluir

    aquilo que o autor tinha em mente.

    5 - Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidncias demonstrem que este

    figurado.

    6 - Ler o texto em todas as tradues possveis - antigas e modernas. Muitas vezes uma

    destas tradues nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.

    7 - Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto.

    8 - O trabalho de interpretao cientfico, por isso deve ser feito com iseno de nimo e

    desprendido de qualquer preconceito. (o que poderamos chamar de "achismos").

    9 - Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a concluses

    circunstanciais. Por exemplo:

    a) - Quem escreveu? b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu? c) - Por que

    escreveu? d) - A quem se dirigia o escritor? e) - O que o autor queria dizer?

  • 10 - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princpios fundamentais da Bblia,

    ele deve ser colocado de lado e o trabalho exegtico recomeado novamente.

    Lembre-se: Voc precisa compreender gramaticalmente a Bblia antes de compreend-la

    teologicamente.

    NOES DE HEBRAISMO.

    Por hebrasmo entendemos certas expresses e maneiras peculiares do idioma hebreu que

    ocorreu em nossas tradues da Bblia, que originalmente foi escrita em hebraico e em

    grego. Exemplo:

    a-A palavra filho usa-se, s vezes, como em quase todos os idiomas, para designar um

    descendente mais ou menos remoto. Assim que os sacerdotes, por exemplo, se

    chamavam filhos de Levi, Mefibosete se chama filho de Saul, embora, em realidade fosse

    seu neto; do mesmo modo Zacarias se chama filho de Ido, sendo seu pai Berequias, filho de

    Ido. E assim como filho se usa para designar um descendente qualquer, do mesmo modo

    da palavra pai se usa s vezes para designar um ascendente qualquer. s vezes irmo

    se usa tambm quando somente se trata de um parentesco mais ou menos prximo; assim,

    por exemplo, chama-se L irmo de Abrao, embora em realidade fosse seu sobrinho. (Gn

    14: 12-16).

    Sempre lembre as 10 regras bsicas abaixo:

    1-Algumas profecias foram condicionais (Ex: 1 Cr 7:14);

    2-Profetas falam do futuro como se fosse presente ou passado;

    3-Lei dos Picos: um trecho pode dar a viso de 2 picos e esconder 1 vale entre eles (Ex: Is

    61:1-2; Jl 2:228-32);

    4-Lei do Duplo Cumprimento: profecias podem ser cumpridas duplamente, a 1 vez num

    sentido menor e incompleto (Ex: a destruio de Jerusalm no ano 70) e a 2 vez num

    sentido maior e completo (Ex: a Grande Tribulao);

    5-Lei da 1 Referncia: o sentido smbolo, na Bblia, constantemente o da sua 1

    ocorrncia (Ex: fermento sempre mal, pecado, hipocrisia, e isto explicam a parbola do

    fermento, em Mt 13);

  • 6-Lei da Recapitulao: passagens sucessivas podem ser recapitulaes, repeties de um

    mesmo fato sob diferentes nfases e pontos de vista (Ex: os 4 evangelhos; os relatos da

    criao Gn 1:2-31 e 2:4-25; os 7 selos + 7 trombetas + 7 taas de Apocalipse., etc.);

    7-Nunca alicerce uma doutrina apenas sobre smbolos, tipos, parbolas, etc. E no procure

    explicar todos os seus detalhes, mas s os principais. E use-os no para inventar, mas sim

    para ilustrar doutrinas, j bem estabelecidas em trechos claros, literais, explcitos.

    8-Sempre use os textos explcitos claros, para explicar os implcitos escuros.

    9-Tudo o que foi cumprido at hoje o foi literalmente. Por que supor que no mais o ser?

    10-Siga estas regras e siga o principio, sem se curvar demais aos comentrios teolgicos

    dos que se julgam sbios aos seus prprios olhos manto do passado e, ainda mais, de hoje.

    CONCLUSO

    Ao longo dos sculos, a Bblia tem sofrido mais na boca dos seus expositores do que nas

    mos dos seus opositores, devido ao uso de mtodos equivocados no seu estudo e

    interpretao. As palavras da Bblia, interpretadas no sentido original, so palavras de

    Deus. Porm, interpretadas conforme a nossa vontade, podem tornar-se perigosas.

    Portanto, quando voc estudar a Bblia, deixe-a falar por si mesma. No lhe acrescente

    nem lhe subtraia nada. Que o Senhor Deus te use grandemente amm

    BIBLIOGRAFIA

    Fonte: http://www.brazilianportugues.com/index.php?idcanal=306

    Fnt: Dicionrio bblico-David Conrado Sabbag

    Fnt: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u22.shtml

    Fnt: http://www.radames.manosso.nom.br/retorica/ironia.htm

    Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/mitologica_2000/lin-metonimia.htm

    ( fonte>http://www.guia.heu.nom.br/_derived/dicionrio.htm_cmp_c-pia-de-met-

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