Introduçao A Mecanica dos Solos

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Departamento de Tecnologia Curso de Engenharia Civil

Introduo Mecnica dos SolosProfessor: Luciano Pivoto Specht Disciplina de Mecnica dos Solos I

Ementa:- Definies preliminares; - Origem e formao dos solos; - Composio; fases constituintes e minerais argiliticos; - Textura, forma e estrutura dos solos; - Plasticidade e consistncia dos solos; - Sistemas de classificao de solos; - Compactao; - Hidrulica dos solos; - Tenses geostticas, propagao de tenses; - Adensamento e recalque; - Resistncia ao cisalhamento; - Comportamento de materiais argilosos; - Comportamento de materiais arenosos; - Aterros sobre solos moles.

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Avaliao: 2 provas + trabalho em laboratrio Avalia laborat Bibliografia Bsica: (as aulas sero baseadas neste livro) B PINTO, C. S. Curso Bsico de Mecnica dos Solos em 16 B Aulas. So Paulo: Oficina de Textos. 2000. 247p. . Aulas Bibliogrficas Complementar: Normas de Ensaio de Solo; Bibliogr Livros de Mecnica dos Solos; Apostilas; Revista Solos e Rochas; Notas de aula.Site:http://www.unijui.tche.br/~specht

Notas de aula Listas de exerccio exerc

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1. Definies e Conceitos Preliminares Defini- Diferena entre solos e rochas; - Importncia do estudo dos solosMaterial de Construo (tijolos, aterro) Assentamento obras Engenharia

- Problemas comuns que necessitam o conhecimento de Mecnica dos Solos:Recalque em fundaes; Ruptura de taludes; Escolha de material para aterro ou barragem de terra; Percolao de gua e rebaixamento do nvel fretico;

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Mais fotos em:http://cgpr.ce.vt.edu/photo_album_for_geotech/GeoPhoto.html

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Estrutura de conteno localizada no interior de Iju (Barreiro)

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Principio da Mecnica dos Solos: - Estudos antigos baseados na fsica e matemtica; - Grandes acidentes e novas necessidades de obras; - Acidentes histricos; - A partir do inicio do sculo passado comeou-se a desenvolver a Mecnica dos Solos

"Soil Mechanics is the application of laws of mechanics and hydraulics to engineering problems dealing with sediments and other unconsolidated accumulations of solid particles produced by the mechanical and chemical disintegration of rocks regardless of whether or not they contain an admixture of organic constituent."According to Terzaghi (1948): 9

Engenharia de Solos ou Geotecnia: Geologia de Engenharia; Investigao Geotcnica; Investiga Geot Barragens; Fundaes; Funda Taludes / Aterros; Estruturas de Conteno; Conten Mecnica das Rochas; Tneis; Pavimentos; Estabilizao de Solos; Estabiliza Geotecnia Ambiental;10

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2. Origem e Formao dos Solos FormaConceito (Eng Civil): Os solos so aglomerados de partculas originrios da decomposio das rochas que originalmente constituam a crosta terrestre e que podem ser escavados sem a utilizao de explosivos e que so utilizados como material de construo ou suporte de estruturas. Solos so provenientes da deteriorao da rocha intemperismo

Intemperismo

Qumico (sais, cidos) Fsico (calor, gelo influncia do clima) Biolgico (ao de razes e animais)

Classificao solos segundo sua formao

Residuais - autctones Sedimentares - alotctones Orgnicos

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Solos Residuais Solos que permanecem no local de decomposio da rocha. necessrio que a velocidade de degradao da rocha seja maior que a velocidade de transporte; depende das condies climticas e do tipo da rocha.

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Solos Sedimentares ou TransportadosSolos Elicos gros arredondados devido ao atrito e ao desgaste dosgros

Solos Aluvionares so solos formados pelo carregamento e deposio

de partculas pela ao das guas (da chuva (pluviais), dos rios (fluviais) ou dos mares (marinhos). Sua textura depende da velocidade das correntes e so comuns camadas distintas devido a diferentes tempos de deposio. Exemplo: Bacia de inundao de rios.

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Solos Glaciais so solos formados pelo deslocamento das geleiras quelevam junto diversos tamanhos de partculas de solo.

Solos Coluvionares

so solos formados pelo deslocamento de partculas pela ao da gravidade. So solos heterogneos pois h o transporte de todos os tamanhos de partculas. So solos propensos a rastejo e deslizamento.

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Perfil tpico de encosta

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Solos Residuais

Solos Sedimentares

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Solos OrgnicosSo formados pela impregnao do solo por sedimentos orgnicos preexistentes (decomposio de vegetais e animais). Podem ser identificados pela cor escura e forte odor. Turfas so solos que incorporam floretas soterradas em estado avanado de decomposio. Tem estrutura fibrilar composta de restos de vegetais. Devem ser evitados sempre que possvel, so pssimos tanto como suporte de estruturas quanto como material de construo.

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3. Constituio Mineralgica Constitui MineralAs partculas formadoras do solo dependem da rocha de origem. Tais partculas so formadas por um ou mais minerais. O mais comum o quartzo - SiO2 - (bastante resistente degradao) e forma siltes e areias. Os Feldspatos so os minerais mais atacados na natureza, dando origem a aos argilo-minerais, que se constituem das partculas mais finas do solo. A presena de alguns tipos de argilo-minerais alteram de maneira muito marcante o comportamento do solo. Outros minerais encontrados nos solo: gipsita, talco, calcita, mica etc.

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Minerais ArgiliticosAs partculas de argila, apesar de aparncia amorfa do conjunto, so constitudas de pequenssimos minerais cristalinos, chamados minerais argiliticos, dentre os quais destacam-se trs grupos principais: caolinitas, montmorilonitas e ilitas. Tais grupos so formados pela associao das unidades cristalogrfiacas fundamentais:

tetraedro

octaedros 19

estruturas rgidas, intercalando unidades de silcio e alumnio estveis gua estruturas rgidas, intercalando duas unidades de silcio e alumnio permite a passagem de gua altamente expansiva

iguais as montmorilonitas, porm menos expansiva

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4. Prospeco Subsolo - SPT ProspecJS ENGENHARIA, TOPOGRAFIAFOLHA

n 06/06

PERFIL INDIVIDUAL DE SONDAGEME SONDAGENS LTDA.Cotas nvel d'gua (m)

Cota da boca:ndice S P T Profundidade (m)

SP- 03

R E V E.

A V A N.

Registro e conveno das amostras

Ensaios de Cravao ( Golpes/cm)

Grfico do nmero de golpes para 30 cm finais

CLASSIFICAO DO MATERIAL

T T P T P T P T P T P L P L P L P L P

26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

8 15 9 30 10 15 10 15 13 15 16 15 19 15 22 15 25 15 40 15

11 15 13 15 15 15 14 15 17 15 19 15 22 15 26 15 30 15

15 15 17 15 19 15 17 15 22 15 25 15 31 15 30 15

26 30 34 31 39 44 53 56 5535,00 31,15 27,30 28,15

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ARGILA SILTOSA, MUITO DURA, VARIAGADA

ALTERAO DE BASALTO MOLE

ALTERAO DE BASALTO DURO

CLIENTE: OBRA:

Prefeitura Municipal de Campo Grande Industria Kleper Weber / Indubrasil

DATA DO INCIO 2/4/2003

DATA DO TRMINO 2/4/2003

OBSERVAES: RESP.TCNICO: Eng Renato Mrcio Giordano LTIMA OBSERVAO DO NVEL D'GUA DATA: HORA:

REVESTIMENTO

AMOSTRADOR D. INT= 34,9mm D. EXT=50,8mm T= TRADO /

AVANO P = PERCUSSO

D = 63,3mm

L = LAVAGEM

2/4/2003

16:00

Video SPT

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5. Geologia do Estado do Rio Grande do Sul

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Obrigado pela ateno!!!

Leitura: Captulo 1 livro Pinto Cap Site : www2.unijui.tche.br/~specht www2.unijui.tche.br/~specht

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