24
INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA Profa Vanessa Averof

INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

  • Upload
    kakague

  • View
    382

  • Download
    3

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

INTRODUÇÃO A

NUTRIÇÃO ESPORTIVA

Profa Vanessa Averof

Page 2: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

METABOLISMO ENERGÉTICO NO

EXERCÍCIO

Organismo Necessita energia Atividade muscular

Energia química Energia mecânica Ações musculares

Diferentes sistemas Duração/intensidade

Energéticos Exercício

Page 3: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

SUBSTRATOS ENERGÉTICOS

Imediatos: degradação ATP e CP

Anaeróbicos: glicogenólise e glicolise anaeróbicas

Oxidativos: degradação oxidativa de glicogênio,

glicose sanguínea, ácidos graxos e aminoácidos.

Page 4: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

ATP (Adenosina TriPhosphato)

• Fonte imediata de energia.

• “Combustível” para todos os processos metabólicos do

organismo.

• Concentração limitada no músculo esquelético;

• Fornecimento de energia para manutenção da

necessidade metabólica para continuidade do exercício.

Page 5: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

ENERGIA AERÓBICA X ANAERÓBICA

• Aeróbica: Depende da disponibilidade de O2 para

produção de energia

• Anaeróbica: Não depende da disponibilidade de O2

para produzir energia

CITOSOL(anaeróbia): há

baixa disponibilidade de O2,

onde ocorre as reações que

não dependem de O2

MITOCÔNDRIA(aeróbia): há

alta disponibilidade de O2

Page 6: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

O produto final da oxidação dos

nutrientes é ATP, CO2 e H2O.

Tanto no citosol quanto nas

mitocôndrias da célula ocorre

produção de ATP.

Page 7: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

FONTE DE ENERGIA LIVRE PARA ATIVIDADE

MUSCULARExistem TRÊS vias que fornecem energia durante o exercício,

de acordo com a intensidade e duração do mesmo.

VIA DE ENERGIA METABOLISMO DURAÇÃO

Sistema ATP-CP ou

fosfagênios

Anaeróbio Aláctico

ENERGIA

ANAERÓBIA

6 a 20 segundos

Glicólise Anaeróbica

Anaeróbio Láctico

METABOLISMO

ANAERÓBIO

20 segundos a 3

minutos

Glicólise Oxidativa

Lipólise

Aeróbio

METABOLISMO

AERÓBIO

3 minutos até 2 horas

ou mais

Page 8: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

FASE INICIAL DO EXERCÍCIO

Degradação CP

ANAERÓBICOS OU IMEDIATOS

Hidrólise Glicogênio a

Lactato

Page 9: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

SISTEMA ATP-CP ou fosfagênio

• Existe uma baixa reserva de ATP no corpo. Deve ser

ressintetizado.

• Possui a capacidade de fornecer energia de forma

imediata; porém, esgota-se rapidamente, havendo

necessidade do aumento gradual da participação das

demais vias.

Page 10: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

GLICOLISE ANAERÓBICA• Envolve a quebra incompleta do

carboidrato em lactato.

• O corpo transforma os

carboidratos em açúcares simples,

a "glicose", usada imediatamente

ou depositada no fígado e no

músculo, como glicogênio.

[Glicose (6C) →2 Piruvatos (3C)

• Quebra do glicogênio na ausência

do oxigênio.

• Mais lento do que o sistema ATP-

CP, mas produz quantidades mais

altas de ATP (2 ATP).

• Produção de lactato e H+ -

diminuição pH intracelular

(acidose).

Page 11: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

Quando o lactato chega ao músculo e

ao sangue, provoca a fadiga???

- Depleção substratos (ATP, CP

e glicogênio

- Produção ATP e acumulo

metabólitos (ADP, Pi e H+)

- Inibem enzimas importantes

para obtenção de energia.

Page 12: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

Continuidade do exercício – participação

metabolismo aeróbio.

Page 13: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

GLICÓLISE OXIDATIVA/LIPÓLISE• Piruvato → Acetil CoA → Mitocôndria (Ciclo de Krebs)

• Envolve a interação de duas vias: Ciclo de Krebs

(oxidação de nutrientes) e cadeia de transporte de

elétrons (ressintetizar moléculas de ATP)

• Degradação química de Acetil Coa e produtos do

metabolismo das proteínas, CHO e lipídios.

• Liberação de íons de H+ e CO2

• A energia liberada por estas vias é muito maior, porém

mais demorada. Quanto maior a energia de um substrato,

mais lenta será sua mobilização.

• Utiliza o O2 para gerar o ATP e é ativado para produzir

energia, durante períodos mais longos do exercício.

• Intensidade e duração do exercício.

• Nível de treinamento – captação de oxigênio.

Page 14: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

RESUMOMETABOLISMO ANAERÓBIO

• Exercícios de curta duração e alta

intensidade

• Toda atividade que demanda força

física em vez de movimento. Maior

velocidade maior força.

• Sem utilização de O2.

• Uso de substratos: creatina e

glicogênio

• Energia produzida pequena

• 45 -90 segundos.

• Ex: corrida de 100 m, saltos,

arremesso de peso, musculação.

METABOLISMO AERÓBIO• Exercício prolongado.

• Menor velocidade e

força e maior o tempo

de duração.

• Presença de O2.

• Uso de substratos:

glicogênio,

aminoácidos, ácidos

graxos.

• Mais demorado, porém

maior quantidade de

energia.

• Ex:Triathlon, Maratona,

Ciclismo.

Page 15: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA
Page 16: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

VO2 MÁXIMO (ml de O2/Kg peso/min)

VO2 Máximo ou Consumo Máximo de Oxigênio

Quantidade máxima de oxigênio que seu organismo

consegue retirar (absorver) da atmosfera, transportar até

a musculatura e utilizar na produção de energia durante

a realização de um exercício físico que gradualmente

atinge a exaustão.

Comumente utilizada para mensurar a aptidão

cardiorespiratória.

Aumento na intensidade do exercício NÃO promove

aumento no VO2 (necessidade energética extra)

Page 17: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

A importância do teste de VO2

Máximo

Ao avaliar quanto oxigênio está sendo gasto

pelos seus músculos na produção de energia

durante uma atividade física, pode-se ter com

precisão valores que determinam o seu

potencial atlético e seu atual nível de

condicionamento físico.

Page 18: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

TESTE ERGOESPIROMÉTRICO

O teste ergoespirométrico (VO2 máximo) é a

forma mais eficiente para avaliar seu

consumo máximo de oxigênio e sua

tolerância ao esforço físico máximo. Ele

tem sido reconhecido em todo o mundo como uma ótima base para o planejamento de

exercícios.

Page 19: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

TESTE ERGOESPIROMÉTRICO

Page 20: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

VO2 Máximo

Um atleta tem aproximadamente 75 ml/Kg

peso/min

Um sedentário tem aproximadamente de 15

à 30 ml/Kg peso/min

< 60% VO2 máx = ATIV. LEVE

60-70% VO2 máx = ATIV. MODERADA

>75% VO2 máx = ATIV. INTENSA

Page 21: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

SISTEMAS ENERGÉTICOS E EXERCÍCIOS

• A energia Aeróbia / Anaeróbica está sempre

em ativação

• Intensidade / Duração determinará a

participação de cada um.

• Pode ser estimada pelo RER

Page 22: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

O que afeta a capacidade

energética?

Dieta (reservas de glicogênio, estado

nutricional)

Treinamento (tipo de treino)

Sexo

Suplementos / Drogas

Genética

Page 23: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

RER (Razão de troca respiratória)É a razão entre quanto se capta de O2 e produção de

CO2, o que vai refletir em qual nutriente está sendo

preferencialmente utilizado.

RER: CO2 produzido

O2 consumido

CARBOIDRATO: RER: 1,0

C6H12O6+ 6 O2 →6 CO2 + 6 H2O

LIPÍDIO: RER: 0,7

C6H3202+ 23 O2 → 16 CO2 + 16 H20

Page 24: INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA

COMO MONITORAR A FC PARA

OBTER BENEFÍCIOS FÍSICOS

70-85% da FCM

É a zona adequada para melhorar o

desempenho cardiovascular

55 a 70% da FCM

É a zona adequada para queimar gordura e

perder peso

Abaixo de 55%

Quase não traz benefícios para os praticantes

de atividades físicas.