Upload
marisa-balsemao-regueira
View
274
Download
48
Embed Size (px)
Citation preview
Introdução a ProtozoologiaREINO PROTISTA: Protozoários
• Organismos eucariontes unicelulares• Organelas específicas para cada função celular• Morfologia variada: Em função da atividade
fisiológica.• Fases: Trofozoíto: forma ativa Cisto: resistência ou inativa Gametas: forma sexuada
• Locomoção:- Pseudópodes- Flagelos- CíliosNutrição: Autotróficos:pigmentos citoplasmáticos -
fotossíntese Heterotróficos:ingestão de partículas -
fagocitose e pinocitose Saprozóicos: absorvem substâncias
inorgânicas-decompostas Mixotróficos: mais de um método
Introdução a Protozoologia
Introdução a Protozoologia• Excreção: Difusão e exocitose
• Respiração: aeróbios e anaeróbios
• Reprodução: a) Assexuada: Divisão binária, Brotamento Endogenia (formação de duas ou mais células
filhas) Esquizogonia: formação de merozoítos, micro-
gametas e esporozoítosb) Sexuada: Singamia ou fecundação
Introdução a Protozoologia
SISTEMÁTICA DO REINO PROTOZOA
Filo Apicomplexa:
• Gêneros mais importantes: Eimeria, Isospora, Cryptosporidium, Toxoplasma, Sarcocystis, Neospora
Filo Sarcomastigophora:1) Sub filo: Sarcodina (pseudópodos)
• Gênero mais importante: Entamoeba
2) Sub filo Mastigophora (flagelos)• Gêneros mais importantes: Trypanosoma,
Leishmania, Trichomonas, Giardia
Introdução a Protozoologia
Trypanosoma cruzi
Agente etiológico da Tripanosomíase Americana ou Doença de Chagas
Protozoário e doença descritos por Carlos Chagas, em 1909
No Brasil: É uma endemia que atinge aproximadamente 8 milhões de pessoas
Uma das principais causas de morte súbita de pessoas em fase produtiva
Grave problema médico-social
Classificação Taxonômica
Reino: ProtistaFilo: SarcomastigophoraSub-filo: MastigophoraClasse: ZoomastigophoreaOrdem: KinetoplastidaFamília: TrypanosomatidaeGênero: TrypanosomaEspécie: T. cruzi
MorfologiaPresença de cinetoplastoHospedeiro Vertebrado: Homem e várias
espécies de mamíferosApresentam as formas infectantesForma amastigota: Intracelular.Forma Tripomastigota: Sangue circulante.
Possuem flagelosTripomastigotas sangüíneos apresentam
polimorfismo: Formas delgadas e largas
A- Amastigota B- EpimastigotaC- TripomastigotaD- Coanomastigota E- Promastigota F- Paramastigota G- Opistomastigota
Forma Amastigota
Forma Tripomastigota
Morfologia
Formas tripomastigotas larga e delgada
Morfologia
Hospedeiro Invertebrado: Triatomíneos Formas esferomastigotas: Estômago e início
do intestino do triatomíneo Formas epimastigotas: Todo o intestino Forma tripomastigota: Reto. Forma
infectante para o hospedeiro vertebrado
Morfologia
CicloHeteroxênicoHospedeiro Vertebrado: Somente tripomastigotas e amastigotas se
desenvolvem e multiplicam Tripomastigotas nas fezes e urina Mecanismo natural de infecção: Penetração dos
tripomastigotas no local da picada do vetor, nas células do SFM
Transformação de tripomastigota em amastigotas Multiplicação intracelular: Divisão binária
Transformação de amastigotas em tripomastigotas Liberados da célula para a circulação sangüínea
Hospedeiro Invertebrado: Infecção: Ingestão de tripomastigotas -
HematofagismoNo estômago: Se transformam em epimastigotasNo intestino médio se multiplicam por divisão
bináriaNo reto se diferenciam em tripomastigotas:
Formas infectantes para os vertebrados
Ciclo
Ciclo - Esquema
Hospedeiro Invertebrado
TransmissãoVetor: Grande importância epidemiológicaTransfusão sangüíneaTransmissão congênitaAcidentes laboratoriaisTransmissão oral: Amamentação, ingestão de
triatomíneos infectados, canibalismo, ingestão de alimentos contaminados com fezes de triatomíneos
TransplanteCaçadores com mãos feridas
PatogeniaFase aguda:• Sintomática ou assintomática• Crianças: Fase aguda sintomática – Morte por
meningoencefalite ou miocardite aguda difusa• Sinais de “porta de entrada”: Sinal de
Romanã e Chagoma de Inoculação• Comprometimento dos linfonodos satélites• Manifestações gerais: Febre, edema
localizado e generalizado, hepatoesplenomegalia, insuficiência cardíaca e perturbações neurológicas
Fase Crônica Assintomática: Forma latente• Longo período assintomático• Positividade dos exames• Ausência de sintomas da doença• ECG normal• Radiografia normal de esôfago, coração e
cólon• Miocardite discreta, já apresentando
denervação do Sistema Nervoso Autônomo
Patogenia
Fase Crônica Sintomática: Sintomatologia cardiocirculatória e/ou digestiva - Mudança anátomo-fisiológica do miocárdio e tubo digestivo
Forma cardíaca: Cardiopatia Chagásica Crônica Quadro clínico primário: Insuficiência Cardíaca
Congestiva – Dispnéia de esforço, congestão visceral e edema dos membros inferiores. Cardiomegalia
Quadro clínico secundário: Tromboembolia cardíaca e nas veias dos membros inferiores – Infarto e morte
Patogenia
Forma digestiva: Síndrome dos megas – Megaesôfago e megacólon
Alteração morfológica e funcional do tubo digestivo
Megaesôfago/Principais sintomas: Disfagia, dor retroesternal, regurgitação, soluço, tosse e sialose
Megacólon: Obstrução intestinais e perfuraçãoForma Nervosa: Manifestações neurológicas –
alterações psicológicas e comportamentaisDC Transfusional: Ausência dos sinais de porta de
entrada
Patogenia
DC Congênita: Abortamento, partos prematuros, natimortos, alterações na placenta
Bebês assintomáticos ou com peso reduzido, hepatoesplenomegalia, abdome distendido, sinais de ICC
DC em Imunossuprimidos: ReativaçãoEnvolvimento do SNC com encefalite multifocal
necrotizante e parasitos em abundância. Alguns pacientes desenvolvem a forma tumoral da doença
Diagnóstico diferencial com Toxoplasmose
Patogenia
Sinal de Romanã Megaesôfago
Patogenia
Diagnóstico• Clínico• Laboratorial: • Fase aguda – Pesquisa direta (exame de
sangue à fresco, em gota espessa ou esfregaço sangüíneo corado) ou indireta (hemocultura, inoculação em animais de laboratório e xenodiagnóstico) do parasito
• Fase crônica – Pesquisa indireta do parasito ou métodos sorológicos de diagnóstico (RIFI, ELISA, Reação de Hemaglutinação Indireta)
Xenodiagnóstico
Diagnóstico
Epidemiologia• Zoonose• Transmissão por fezes de triatomíneos: Maior
importância epidemiológica• Transmissão para o homem pela modificação
ou destruição do ciclo silvestre natural• De zoonose rural para periurbana e urbana• Ciclo silvestre: Tatu, gambá, ratos e
triatomíneos silvestres• Ciclo Domiciliar: Mamíferos domésticos,
homem e triatomíneos domiciliados
• Áreas preservadas: Ciclo silvestre• Áreas alteradas por projetos agropecuários e
vilas: Surtos de doença de Chagas• Prevalência: Depende dos hábitos da população,
tipo de moradia e espécie de triatomíneos presentes
• Brasil: Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Nordeste
• Triatomíneos domésticos: Panstrongylus megistus e Triatoma infestans
• Triatomíneo silvestre: Panstrongylus geniculatus
Epidemiologia
Controle
• Melhoria das habitações rurais• Extensão das informações aos moradores rurais• Melhoria dos anexos: Chiqueiros, galinheiros,
paióis, currais• Combate ao barbeiro• Controle do doador de sangue• Controle da transmissão congênita• Vacinação
Controle
“BARBEIRO”
Ordem: HemipteraSub família: TriatominaeGêneros: Panstrongylus Triatoma Rhodnius
Panstrongylus
Regiões: Minas Gerais, Bahia e Goiás
T.infectans
Espécie importante na transmissão de Doença de Chagas no Brasil (SP)
T.brasiliensis• Espécie semidomiciliar. Região do Nordeste e
Centro do Br
Gêneros – Triatoma, Panstrongylus e Rhodnius
Morfologia Apresentam o corpo segmentado em cabeça, tórax e abdome e as asas com a parte proximal rígida e a parte distal membranosa, por isso são considerados hemipteros. As probóscidas das espécies hematófagas não ultrapassam o primeiro par de patas. As diferenças nos gêneros estudados se baseiam no local da inserção da antena no clípeo e o formato da cabeça a saber: Triatoma – cabeça alongada e antenas implantadas num ponto médio entre os olhos e o clípeo; Panstrongylus – cabeça robusta, curta com relação ao tórax, antenas implantadas próximas aos olhos; Rhodinus – cabeça alongada e delgada; antenas implantadas bem próximo ao clípeo. A diferença entre macho e fêmea se dá pela observação da porção final do abdome que na fêmea apresenta ovopositor claramente visível e no macho não, se apresentando regular.
Triatoma Ponstrangylus Rhodinus