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A.M Moura - SDMS 2004 2
Sumário A Evolução da Web
Pesquisa, Recuperação, Organização e Extração de Recursos na Web
A Web SemânticaFundamentosOntologiasLinguagens p/ representação de ontologias
Ferramentas e Projetos de Suporte à Web Semântica
Conclusão
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IntroduçãoA Web: como tudo começou 1990 – CERN (European Organization for Nuclear Research) Idéia: tornar o conhecimento accessível a todos e de forma
amigável WWW Consortium (W3C) - 1994 – Tim Berners-Lee
(MIT, INRIA, Keio University) objetivos:
dar suporte à evolução da tecnologia da informação: infraestrutura - redes, gráfico, interface
encorajar cooperação na indústria: desenvolvimento de interfaces e plataformas padrões
Interação humana apenas
A.M Moura - SDMS 2004 4
A evolução da Web 1993 Mosaic: 50 sites 1994: primeiras máquinas de busca (webcrawler,
wwww - World Wide Web Worm)
1996: US$ 1 bilhão compras na Internet (150 países) 1997: 1 milhão de páginas 1998: 300 mil provedores
.... 2004: de 4 bilhões de páginas Web*
945 milhões de usuários* www.google.com
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Gerações Web: rumo à Web semântica
1a geração
TCP/IPftp, e-mail, Gopher,... pág. html manuais
pág.htmlgeradas automatica/(leitura, browsing, formulários)mecanismos busca
conectividade
2a geração
apresentação
3a geração ......
programação
(processamento humano)
Serviços WebXML WSDL(Web Service Description Language)
UDDI (Universal Description, Discovery & Integration)
WSFL (Web-Services Flow Language)
SOAP (Simple Object Access Protocol)
Web Semântica
+Serviços
Web
Tecnologia
Inovação
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Problemas na Web Atual Aumento exponencial de publicações na Web
2004: de 4 bilhões de páginas Web
50% a mais de novas páginas a cada ano!!
somente 20% estarão acessíveis em 1 ano!!! Somente 62% apresentam contéudo novo
[Ntoulas et al 04]
A.M Moura - SDMS 2004 7
Problemas na Web Atual Busca da Informação
Problema de “precisão” das atuais ferramentas de pesquisa
navegação através de links e uso de pal. chaves p/ busca
Problemas p/ identificar, descrever e localizar recursos de forma mais eficiente
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Na Web Atual:Busca de informação
Nice pubs in Nice
The Old Book12, R. Victor Hugo
The White Swan3 Av. Hemingway
The Horseshoe
Nice pubs in Nice
The Old Book12, R. Victor Hugo
The White Swan3 Av. Hemingway
The Horseshoe
Summary of the novel
"The Old Man And The Sea"by Ernest Hemingway
This new edition starts with a large historical introduction of the work
Summary of the novel
"The Old Man And The Sea"by Ernest Hemingway
This new edition starts with a large historical introduction of the work
Missed Missed Recall RecallNoise Noise Precision Precision
A.M Moura - SDMS 2004 9
Pesquisa, Recuperação, Organização e Extração de Recursos na Web
Estratégias importantesMecanismos de buscaBibliotecas digitaisLinguagens de consulta WebMecanismos de extração
(wrappers)
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Mecanismos de Busca Busca baseada em pal. chavesex: Alta Vista, Infoseek, Yahoo, MetaCrawler, Google...Problemas com a recuperação da informação Recuperação (recall) limitada:
toda a informação relevante foi localizada? um documento naquele assunto, porém com uma descrição diferente da
palavra chave não é recuperada Precisão limitada:
quantos documentos são realmente relevantes? um documento de um assunto diferente que utiliza as mesmas palavras é
recuperado Relevância:
baseada em vetor de palavras é duvidosa PageRank (Google)
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Usam topologia da Web em consultas p/ controlar navegação e obter melhores respostas: navegação e pesquisa WebSQL [Mihaila 96] , W3QL[Konopnicki et al.98] WebSQL explora estrutura e topologia do documento semântica clara baseada num modelo de grafo virtual
documento(url, titulo,texto,type, lenght,modif)
ex: encontre todos os documentos html sobre XML
select d.url, d.titulofrom Documento d such that d mentions “XML”where d.type=“text.html”
Linguagens de consulta Web
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Mecanismos de extração baseado em Wrappers
Agente de consulta
Mediador
Wrapper1 Wrapper2Wrappern
BD2BD1BD1BDn
....
lida com usuário
lida c/ fontes deinformação
[Widerhold 1992]
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Mecanismos de extração
Programas extratores (Wrappers) Mapeiam páginas Web em um conjunto de
objetos organizados sob forma de árvore de modo a extrair informações relevantes
Abordagens p/ desenvolvimento de Wrappers [Laender SBBD 2001]
Baseadas em contexto Baseadas em conteúdo
A.M Moura - SDMS 2004 14
Wrappers – exemplos
Contexto W4F [Sahuguet et al, DKE 36(2), 2000] RoadRunner [Crescenzi VLDB 2001]
DeBye [Laender et al., DKE, 2002] (modelo de dados -padrões/exemplos p/ extração)
...... Conteúdo
Ontologia específica de domínio
ex: BYU Tool [Embley et al., DKE 31(3),1999]
Estrut. doc. HTML
A.M Moura - SDMS 2004 15
Problemas na Web Atual (cont) Integração de informações:
O site A tem descrição de produtos de software
O site B tem preços de material de computação
Problema: Combinar produtos e preços.
Dificuldade: Como integrar tais informações?
A.M Moura - SDMS 2004 16
Enfim, na Web Atual Situação atual:
O conteúdo pode ser “lido”, mas não processado pela máquina
Problema: É difícil automatizar processos/serviços na Web Como interoperar informações num ambiente
heterogêneo? Como integrar recursos na Web?
Um início de solução: Descrever os dados contidos na Web e representá-los
de forma conveniente
A.M Moura - SDMS 2004 17
O que é Web Semântica? É uma extensão da Web
atual que visa dar significado semântico ao conteúdo das páginas Web, criando um ambiente onde agentes de software e usuários possam trabalhar de forma cooperativa [Tim Berners-Lee et al. 2001]
A.M Moura - SDMS 2004 18
Web Semântica: Visão W3C
“A Web Semântica é uma visão: é a idéia de de se ter dados na Web definidos e ligados de uma maneira tal que possam ser usados por máquinas não só com o objetivo de apresentação, mas p/ automação, integração e reuso de dados entre aplicações” *
*: World Wide Web Consortium: “Semantic Web Activity Statement.” http://www.w3.org/2001/sw/Activity
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Usando a Web Semântica...
“The Perfect Storm”[Hendler 2001]
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Uso de Agentes Web
Acesso a um agente de um servidor geográfico: “Obter uma foto satélite dessa região do Atlântico”
A.M Moura - SDMS 2004 21
Resultado da Consulta Uma imagem satélite obtida ontem às 10 horas da manhã está
disponível na Web no endereço http://.... Uma nova imagem satélite que será feita hoje às 10 horas estará
disponível por $100 - aperte aqui p/ autorizar a transferência de fundos e obter a imagem (é necessário fornecer um cartão de crédito)
Numa situação de emergência um avião de guarda costeira pode ser enviado a qualquer local na área indicada. Nota: você será responsável pelos custos de vôo se a situação não for de emergência (aperte aqui p/ mais informações)
Um observador de grande-altitude pode ser enviado até aí em 13 hs. Clique aqui p/ iniciar procedimento (é necessário autorização militar, código e oficial responsável. Caso de abuso resultará em prisão).
Um serviço denominado “serviço comercial” para prover imagens satélites é anunciado para disponibilização em 2004. Mais informações consulte http://....
A.M Moura - SDMS 2004 22
Objetivos da Web Semântica Dados científicos:
integração entre dados ponteiros para condições experimentais, fontes, algoritmos
Comércio Eletrônico significados bem definidos p/ documentos catálogos, preços, taxas, especificações
Gerenciamento pessoal de informações: calendários, fotos,....
Plataforma comum p/ manipulação de BDs, inferência, etc. Regras e ontologias Novos desafios: WS- IA
A.M Moura - SDMS 2004 23
A Web Semântica requer Capacidade p/ representar e gerenciar conteúdo semântico
na Web
Como um agente pode “aprender” o significado de um novo termo a partir de uma especificação formal?
Necessidade de formalização (metadados, ontologias)
descrição de propriedades e relacionamentos sobre itens; regras, inferência
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A Web Semântica requer (cont.)
Integração e interoperabilidade2 agentes estão semanticamente
integrados se puderem comunicar-se entre si com sucesso!
Mas é preciso levar em consideração linguagens de representação distintas incompatibilidade de conceitos termos e estilos diferentes de modelagem
A.M Moura - SDMS 2004 25
Níveis de semântica
Consensohumano
Implícito
motor: “mecanismoque propulsiona energia e faz veículo se locomover”
Texto descritivo
Informal(explícito)
(motor tem (superclasses (...))
Semântica explícitaelaborada: usada em tempo de execução
Semântica processada: usada em tempo de execução (inferência)
Formal(p/ humanos)
Formal(p/ máquinas)
Web
[Uschold e Gruninger 2002]
A.M Moura - SDMS 2004 26
Semântica Formal p/ Processamento por Máquina
O objetivo deste relatório édescrever o funcionamento damáquina XPTO e analisar as suas funcionalidades....
123 deve ser utilizado na temperatura.....
Ontologia Motor (MTO)( has (superclasses (periferico– mecanico)) (text-def (“Serve para....”)))
(todo has (componentes_ fisicos (cilindro, valvula, pistao)) (funcionalidade(injetar combustivel)))
Oba, conheçoesta ontologia!
< conceito id=motor-gasolina> motor a gasolina </conceito> (motor-gasolina has
Marcador semântico? (superclasses MTO.motor))
motor a gasolina
motor
motorweb
A.M Moura - SDMS 2004 27
Web atual x Web Semântica
A.M Moura - SDMS 2004 28
URI Unicode
XML Namespaces
Sig
natu
re
Enc
rypt
ion
RDF Model & Syntax
RDFS
Ontology
Rules
Logic framework
Proof
Trust
Fonte: http://www.w3.org/2002/Talks/04-sweb/slide12-0.html
A Visão da Web Semântica pela W3C
camadasintática
camadade dados
camadade ontol.
camadade lógica
camadade prova
camadade validação
caract.
internac.
esquema
dadosintática/correto
representaçãodado/metadado
significadodo dado
regras
intercâmbio entre agentes
verdades
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<bibliografia>
<livro> <titulo> Principles of Distributed Database Systems </ titulo>
<autor> Ozsu </autor> <autor> Valduriez </autor>
<editor> Prentice Hall </ editor >
<ano> 1999 </ ano >
</ livro >
< livro > < titulo > Data on the Web </ titulo >
<autor> Abiteboul </autor> <autor> Buneman </autor>
<autor> Vianu </autor>
< editor > Morgan Kaufmann </ editor >
<ano> 1999 </ ano >
</livro>
XML descreve conteúdo
A.M Moura - SDMS 2004 30
Características do XML XML é flexível
Meta linguagem Usuários definem suas próprias marcações (tags)
Separação nítida entre conteúdo, estrutura e layout stylesheets (XSL) p/ converter em HTML
Estrutura documentos sob forma de árvore Estrutura pode refletir algum significado APIs p/ parsers XML (DOM, SAX)
Um documento XML pode conter uma descrição opcional de sua gramática (DTD)
A.M Moura - SDMS 2004 31
XML para Integração de Dados
mediador/wrapper como elemento integrador de visão de fontes de dados
BD
wrapper
mediador - XML
wrapper wrapper
File Web
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“Impedance Mismatch”
Objetosid nome peso 001 cegonha 8.0 002 bailarina 40.0 ... ... ...
cod conc 100 transp
200 dança
... ...
Conceito
Objeto
Tabelas RelacionaisÁrvore XML
Grafo RDF
A.M Moura - SDMS 2004 33
Porém, XML não é suficiente... Vantagem do uso do XML: reutilização do parser e validação do documento; porém, Diferentes possibilidades de expressar um mesmo domínio de discurso, podendo acarretar
em ambiguidade de interpretação
Livroautortítulopreçoidioma
< livro lang= “Ingles” preco= “US$ 60.00”
titulo= “Principles of Distributed Database Systems”
autor=“Ozsu Valduriez”></livro>< livro lang= “Ingles”>
<preco= “US$ 60.00”>
<titulo>Principles of Distributed …</titulo>
….
</ livro >
A.M Moura - SDMS 2004 34
Representação de Conhecimento na Web
Premissas Conhecimento na Web é distribuído Conhecimento na Web é tendencioso
Não existe verdade universal Ambiente propício a discussões
Diversificação de usuários; extensibilidade e simplicidade
É necessário separar conteúdo de estrutura!!
- Resource Description Framework (RDF) - Topic Maps
A.M Moura - SDMS 2004 35
Resource Description Format (RDF)
Modelo de metadados simples e expressivo: trata dados/metadados de forma uniforme
Provê interoperabilidade na Web (XML) Meio de integração entre diferentes padrões de
metadados Expressa vocabulários distintos com base em um
modelo de dados e sintaxe comuns (XML) Visa processamento por máquina Constituído de:
Modelo RDF Sintaxe RDF http://www.w3.org/RDF
A.M Moura - SDMS 2004 36
Modelo RDF: estrutura básica
Recurso Valorpropriedade
http://www.ipanema.ime.eb.br/~anamoura/public/metadado.html Ana Maria
Documento
Valor
autora
Representação de um documento em RDF
Statement
sujeito predicado
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RDF
http://www.ipanema.ime.eb.br/~anamoura/public/metadado.html Ana Maria
Documento Valordc:creator
Metadados<?xml version=“1.0”><rdf: RDF xmlns:rdf= “http://www.w3c.org./1999/02/22/22-rdf-syntax-ns#” xmlns:dc = “http://purl.org/dc/elements/1.1”> <rdf: Description about= “http://www.ipanema.ime.eb.br/~anamoura/public/metadado.html ”> <dc: creator>Ana Maria</dc: creator> <dc:subject> metadados</s:subject> </rdf: Description> </rdf: RDF>
dc:subject
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Coleções em RDF
http://curso/top.avanc.bd/turma01
bagid
rdf:bag
/alunos/Andre
/alunos/Abilio
/alunos/Emerson
/alunos/Adriana
rdf:type
rdf:_1
rdf:_4
…..
• rdf: Bag• rdf: Seq.• rdf: Alt
s:constituida_por
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RDF/XML com um Bag<rdf: RDF xmlns:rdf= “http://www.w3c.org./1999/02/22/22-rdf-syntax-ns#” xmlns:s = “http://minhas definicoes#”><rdf: Description about=http://curso/top.avanc.bd/turma>
<s: constituida_por > <rdf:bag> <rdf:li resource= “/alunos/Andre”> <rdf:li resource= “/alunos/Abilio”> <rdf:li resource= “/alunos/Emerson”> <rdf:li resource= “/alunos/Adriana”> </rdf:bag></s: constituida_por >
</rdf: Description> </rdf: RDF>
A.M Moura - SDMS 2004 40
RDF Schema (RDFS)
RDF define somente o modelo de dados É preciso definir um vocabulário – uma linguagem
que permita definir estrutura semântica! RDF schema são recursos Web (têm uri) e podem
ser descritos usando o modelo RDF RDFS permite definir propriedades de recursos
(título, autor, etc.) e relacionamentos entre essas propriedades
A.M Moura - SDMS 2004 41
Primitivas básicas do RDFSClasses básicas
Classe raiz rdfs:Resource MetaClass rdfs:Class Literais rdfs:Literal
Properties (herda do RDF) rdfs:subclassOf – propertyConstraintProperty
rdfs:domain rdfs:range
rdfs:label, rdfs:comment, etc. rdf:type (instância de)
A.M Moura - SDMS 2004 42
Primitivas básicas do RDFS
A.M Moura - SDMS 2004 43
Exemplo de aplicação usando o RDF Schema
rdfs::Resource
rdfs:Class
xyz:Veiculo
s = rdfs:subClassOf t = rdf:typer= rdfs ranged= rdfs domain
s t s
t
t s
xyz:VeículoDePassageiro
t s
xyz:Caminhão
t `marca
`modelo
d
dliteral
r
r
veiculomarcamodelo
veic.pass caminhao
A.M Moura - SDMS 2004 44
Codificando em RDFS<rdf:RDF
xmlns: rdf=“http:llwww.w3.orp,/1999/02/22-rdf-syntax-ns#”xmlns: rdfs=“http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#”>
<rdf:Description ID=“Veiculo ”><rdf:type resource=“http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#Class”/><rdfs:subClassOf
resource=“http://www.w3.org/TR/WD-rdf-schema#Resource”/></rdf:Description>
<rdf:Description ID=“VeículoDePassageiro”><rdf:type resource=“http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#Class”/><rdf:subClassOf resource=“#Veiculo”/>
</rdf:Description>
<rdf:Description ID=“Caminhão”><rdf:type resource=“http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#Class”/><rdf:subClassOf resource=“#Veiculo”/>
</rdf:Description>
</rdf:RDF>
A.M Moura - SDMS 2004 45
RDF/RDFS: a interoperabilidade ainda não é plena...
Interoperabilidade de recursos a nível:Sintático: um modo padrão para a representação e
transporte de metadados
Estrutural: representação para modelo de dados distintos especificando como os recursos estão organizados, os tipos e os possíveis valores para cada tipo
Semântico: compreensão plena de conteúdo axiomas, mecanismos de inferência
Ontologias
A.M Moura - SDMS 2004 46
Ontologia
lida com a natureza e organização da realidade
O que é o ser?Quais são as características comuns a todos os seres?
Filosofia (Aristóteles 384-322 aC)
A.M Moura - SDMS 2004 47
Ontologia na Ciência da ComputaçãoInteligência Artificial
“tudo que existe deve poder ser representado por um formalismo”
Constituída por um vocabulário e um conjunto de declarações, é de fato a base para a comunicação entre humanos e máquinas e/ou agentes
A.M Moura - SDMS 2004 48
Ontologia Visa dar significado semântico pleno à informação Tema importante em várias áreas de pesquisa
Recuperação da informação (mecanismos de busca)Ontologia
Bibliotecas Digitais
Web Semântica
Comércio eletrônico
Process. ling.natural
Integração de informação
Eng. conhecimento Gerência do conhecimento
A.M Moura - SDMS 2004 49
Ontologia A comunicação entre humanos é possível através de
palavras/símbolos Mapeamento de palavras/símbolos para “coisas” é feito
de maneira indireta através de relações e conceitos
Conceito
Símbolo Coisa“Manga”
lembra refere-se a
significa(referente)
A.M Moura - SDMS 2004 50
Quais são os problemas? Pessoas, organização e sistemas de software
precisam se integrar, mas... comunicação pobre: diferentes vocabulários,
conceitos, estruturas e métodos utilizados de formas diferentes
dificuldades de identificar requisitos e conseqüentemente especificar o sistema
interoperabilidade potencial p/ reuso e compartilhamento esforço desnecessário, “reinventando a roda”
A.M Moura - SDMS 2004 51
Solução? Reduzir ou eliminar confusão conceitual e teminológica e
chegar a um entendimento compartilhadoframework unificado
base p/comunicação (≠ necessidades, ptos de
vista)interoperabilidade entre sistemas
(tradução entre modelagens, paradigmas, linguagens, ferramentas)
Eng. Sistemas reusabilidade: atrib, entidades, relacionam, processos,....;
consistência devido à representação formal;especificação (melhor identificação requisitos
leva a uma melhor definição do sistema
A.M Moura - SDMS 2004 52
Uso de Ontologias
Comunicaçãoentre
pessoas e organizações
Interoperabilidadeentre
sistemas
Reuso consistência(bibl. ontologias)
especificação
Engenharia de sistemas
Terminologia uniforme; reduz ambiguidade Integração de ambientes
A.M Moura - SDMS 2004 53
Ontologia: algumas definições [Guarino1996]
Uma ontologia é uma especificação explícita de uma conceitualização [Gruber1994] Uma ontologia é uma especificação do nível de conhecimento
explícito de uma conceitualização, que pode ser afetado por um domínio e objetivo para os quais foi destinada [van Heijst et al.1996]
Uma ontologia são acordos acerca de conceitualizações compartilhadas
Uma ontologia é o entendimento compartilhado em algum domínio de interesse
Constituída por um vocabulário e um conjunto de declarações, é de fato a base para a comunicação entre humanos e
máquinas/agentes
A.M Moura - SDMS 2004 54
Ontologia é uma especificação formal explícita de uma conceitualização compartilhada. Gruber, T. R.: “A translation approach to portable ontologies”, Knowledge Acquisition, 5(2): 199-220, 1993.
“Conceitualização: modelo abstrato de algum fenômeno do mundo, cujos conceitos foram identificados como relevantes para aquele fenômeno.
Explícita: conjunto de conceitos utilizados e as restrições aplicadas são previamente e explicitamente definidas.
Formal: espera-se que uma ontologia seja processável por um computador, o que exclui definições em linguagem natural, por exemplo.
Compartilhada: descreve um conhecimento consensual, que é utilizado por mais de um indivíduo e aceito por um grupo.” [Studer et al. 1998]
A.M Moura - SDMS 2004 55
Compartilhamento
entendimento sobre conceitospara comunicação entre agentes
Filtragemmodelos de abstração: uma
ontologia define o que deveria ser extraído de um sistema
Propriedades de uma ontologia
A.M Moura - SDMS 2004 56
Terminológicaconj. básico de conceitos e relações.
Ex: animal, homem, vegetal,...
Assertivaconj. de axiomas: assertivas aplicadas aos
conceitos e relaçõesexemplos:
solteiro(x) homem(x) casado(x) carnívoro(x) animal(x) come (y) y = 'carne' herbívoro(x) animal(x) come (y) y = 'vegetais' animal(x) carnívoro(x) herbívoro(x)
Uma ontologia pode conter informações de naturezas distintas...
A.M Moura - SDMS 2004 57
Pragmática
camada de ferramentas:
informações pragmáticas não incluídas nas demais
Ex: conceito classe
Como desenhar este conceito? Informação
(APIs em IDL...) pragmática
Uma ontologia pode conter informações de naturezas distintas...
A.M Moura - SDMS 2004 58
Principais componentes de uma ontologia 5 diferentes tipos de componentes:
Classes: Conceitos do domínio ou tarefas, geralmente
organizados em taxonomias Em uma ontologia universitária: estudante e
professor são duas classes Relações:
Um tipo de interação entre conceitos do domínio Ex.: subclass-of, is-a
A.M Moura - SDMS 2004 59
Principais componentes de uma ontologia (cont.)
Funções: Caso especial de relações onde o n-ésimo elemento é único
para os n-1 elementos precedentes Ex.: Preço de um carro usado
Axiomas: Sentenças verdadeiras Ex.: se um estudante está matriculado na disciplina X e Y é
pré-requisito de X, então o aluno já cursou Y Instâncias:
Representam elementos específicos Ex: O estudante João é uma instância da classe Estudante
A.M Moura - SDMS 2004 60
A “Inteligência” Abordagem declarativa
Descreve um domínio com suas entidades e características, através de “fatos” declarativos, que não estão dentro dos programas
Motores de inferência deduzem novos fatos a partir dos existentes Teorias
Fundamentadas em lógica matemática e Sistemas para expressar e manipular conhecimento declarativo de
forma tratável e eficiente computacionalmente Formalismo provê
Acesso aos fatos (conhecimento) Mecanismo de inferência (ou estratégia de resolução) Estratégias de controle e escalonamento da inferência
A.M Moura - SDMS 2004 61
Resumindo... Ontologias visam capturar o conhecimento
consensual de forma genérica e formal, de modo a poder ser reutilizado e compartilhado entre aplicações e pessoas
A.M Moura - SDMS 2004 62
Ontologias: Metodologias Uschold & King Tove(TOronto Virtual Enterp.) [Grüninger&Fox]
Methontology [Fernándes, Gómez-Pérez, Juristo]
Ontology101 [Noy & McGuiness]
Construção de ontologias baseadas no LAL (Léxico Ampliado da Linguagem) [Leite]
A.M Moura - SDMS 2004 63
Criação de Ontologias conforme “Ontology101” Conforme [Noy & McGuiness, 2001]:
Passo 1: Determine o domínio e o escopo da ontologia Escopo=Questões de Competência (exs)
Passo 2: Considere o reuso de ontologias existentes Passo 3: Enumere termos importantes da ontologia Passo 4: Defina as classes e a hierarquia de classes Passo 5: Defina as propriedades das classes—”slots” Passo 6: Defina as restrições das propriedades
(“facets of the slots”) Passo 7: Crie instâncias
Ontology Development 101: A Guide to Creating Your First Ontology, http://protege.stanford.edu/publications/ontology_development/ontology101-noy-mcguinness.html
A.M Moura - SDMS 2004 64
Evolução de Ontologias
catálogo
termos/glossário
tesauro
(is-a) informal
formal is a
frames lógica
instânciasformais
restriçõesde valor
axiomas,relações dedisjunção/conjunçãoinversa ...
A.M Moura - SDMS 2004 65
Tesauro de RecuperaçãoTesauro de Recuperação(M. Luiza A. Campos – UFF 2002)(M. Luiza A. Campos – UFF 2002)
• Unesco através do programa UNISIST define Tesauro de recuperação sob dois aspectos:
1 - Segundo a Estrutura
- “É um vocabulário controlado e dinâmico de termos relacionados semântica e genericamente cobrindo um domínio específico do conhecimento”.
2 - Segundo a Função - “É um dispositivo de controle terminológico usado na tradução da linguagem natural dos documentos, dos indexadores ou dos usuários numa ‘linguagem do sistema’ (linguagem de documentação, linguagem de informação) mais restrita.”
A.M Moura - SDMS 2004 66
Tesauro Organiza conceitos (e não objetos) num domínio de
conhecimento Compilação de palavras e frases através de descritores,
mostrando sinônimos, relacionamentos hierárquicos, associativos e de dependência [Matthews et. al 2001];
Organização segue princípios lógicos de identidade, partição, associação É um tipo de: Uma procissão religiosa é um tipo de cortejo É parte de: Uma procissão é parte de uma festa religiosa
Controlado por padrões internacionais (ex. ISO2788:1986 [ISO1986] – tesauro p/ único idioma)
A.M Moura - SDMS 2004 67
Tesauro Organização do conhecimento:
Domínios do saber Processos (ações, fenômenos, estados) Entidades (instituições, nomes, locais, eventos, ...)
Classes e relações Gênero/espécie ex: Ser humano/ homem Relação partitiva (parte de) ex: corpo humano/ cabeça, tronco,
membros... Equivalência ex: tangerina/mexirica Oposição ex: inflação/deflação Relacionamento de associação (material- produto; coisas-
processo)ex : Barbeiro / Doença de Chagas; Vacina/Veneno
Objetos: Termos: palavras de um idioma (pode ser multi-lingual) ou Conceitos: todo termo refere-se a um único conceito
A.M Moura - SDMS 2004 68
Relações num tesauroTesauro
Conceito na hierarquia (C)
Termo genérico (TG)
Termo genérico partitivo (TGP)
Termo específico (TE)
Termo específico partitivo (TEP)
Termo associado (TA)
Equivalência (UP)
Uso (U)
Nota (N)
Exemplo [Gomes90]
Parte sistemática
Arma
Arma de fogo
Revolver
Canhão ...
Arma branca
Arma branca de choque
Adaga
estilete
Faca
Facão
Espada
Gládio
Parte alfabética
Arma branca
TG Arma
TE Arma branca de choque
TA Equipamento defesa
Arma branca de choque
TG Arma branca
TE Faca
Arma de fogo
TG Arma
TE Revolver
TEP Gatilho
...........
A.M Moura - SDMS 2004 69
A.M Moura - SDMS 2004 70
A.M Moura - SDMS 2004 71
A.M Moura - SDMS 2004 72
Tesauros - Exemplos Tesauro do Folclore e Cultura Popular (http://www.museudofolclore.com.br/tesauro/)
UMLS (Unified Medical Language System) (http://umlsks.nlm.nih.gov/) Terminologia médica (National Library of Medicine) 730.000 conceitos 1.500.000 significados Sinônimos, derivações, relacionamentos entre termos, variantes léxicos...
ELSST (European Lexico Social Science Thesaurus) (http://www.limber.rl.ac.uk/External/external.htm) Terminologia p/ Ciências Sociais tesauro multi-linguístico (inglês, frances, espanhol e alemão) 49 hierarquias de termos MS – Access , gerando representação em RDF (interoperabilidade Web) ou uso
convencional (listagem alfabética) adotado como padrão europeu na área Extensão p/: finlandês, dinamarquês, norueguês e grego
A.M Moura - SDMS 2004 73
Linguagens de Ontologias - Classificação
Linguagens de Ontologiastradicionais
Lógica de Predicados: Cycl [Lenat&Guha1990]
Frame: Ontolingua [Farquhar et al. 1996]
F-Logic[Kifer et al. 1995]
CML* [Schereiber et al. 1994]
OCML** [Motta E.1999]
Lógica descritiva: Loom [McGregor1991]
Outras: Telos [Mylopoulos et al.1990]
[Corcho&Perez2000] [Su&Ilebrekke2002]
* Conceptual Modeling Language** Operational Conceptual Modeling Language
Padrões Web
XMLRDF
XOLSHOEOILDAML + OILOWL
Linguagens de Ontologias p/Web
Topic Maps
A.M Moura - SDMS 2004 74
XOL (XML- based Ontology Exchange Language) [Karp et al.1999]
Linguagem p/ intercâmbio de ontologias Primitivas de modelagem e semântica baseada no
modelo OKBC Lite (Open Knowledge Base Connectivity) <module> ( ontology, kb, database, dataset)
cabeçalho (nome, versão) classes/subclasses slots (propriedades) instâncias
</module>
Linguagens de Ontologias p/ a Web
A.M Moura - SDMS 2004 75
Exemplo
Homem Mulher
Pessoa
tem irmãostem pai nomedata_nasc
A.M Moura - SDMS 2004 76
Exemplo de ontologia em XOL<module>
<name> Familia - ontologia </name><version> 1.2 </versao.<documentation> Esse exemplo visa... </documentation>
<class>< name > homem </name><documentation> classe de pessoas de sexo masculino... </documentation><subclass-of> pessoa </ subclass-of>
</class>< name > mulher </name><documentation> classe de pessoas de sexo feminino </documentation><subclass-of> pessoa </ subclass-of>
</class><slot>
<name> data_nasc </name><domain> pessoa </domain> <slot-cardinality> 1 </slot-cardinality> <slot-numeric-min> 1900 </slot-numeric-min> <slot-value-type>integer </slot-value-type>
</slot>
Classes
Atributos, relacionamentos
característicass/ ontologia
A.M Moura - SDMS 2004 77
XOL – Exemplo arquivo XOL (cont)<slot>
<name>tem_ irmaos </name><documentation>...... </documentation><domain> pessoa </domain> <slot-value-type>homem </slot-value-type>
</slot><slot>
<name>tem_pai </name><documentation>...... </documentation><domain> pessoa </domain> <slot-value-type>homem </slot-value-type>
<slot-inverse> pai_de <slot-inverse></slot><individual>
<name> Pedro </name> <instance-of> homem </instance-of>
<slot-values> <name> data_nasc </name> <value> 10/09/1970 </value>
</slot-values>
Instâncias
A.M Moura - SDMS 2004 78
XOL – Exemplo arquivo XOL (cont)<slot-values>
<name> tem_pai </name> <value> Paulo </value>
</slot-values> </individual><individual>
<name> Paulo </name> <instance-of> homem </instance-of>
<slot-values> <name> data_nasc </name> <value> 15/01/1950 </value>
</slot-values> <slot-values>
<name> pai-de </name> <value> Pedro </value>
</slot-values> </individual>
</module>
Observe relacionamentos
inversos!!
A.M Moura - SDMS 2004 79
Linguagens de Ontologias p/ a Web
SHOE (Simple HTML Ontology Extensions) [Luke&Heflin2000]
Extensão do HTMLDefinição de ontologiasProvê definição de regras (cláusulas Horn)Fazer anotações em páginas html a partir
de propriedades de uma ou mais ontologias
A.M Moura - SDMS 2004 80
SHOE - ExemploCriando uma ontologia<HTML><HEAD> <META HTTP-EQUIV=“SHOE” CONTENT=“VERSION=1.0”><TITLE> Arv.Genealogica</TITLE> ></HEAD> <BODY><ONTOLOGY ID=O1.Familia-ontologia ”version=“1.0”><USE-ONTOLOGY ID=“base.ontology” ”version=“1.0” PREFIX=“base” url=“http....”><DEF-CATEGORY NAME=“Pessoa” ISA=“base.SHOEEntity”> raiz<DEF-CATEGORY NAME=“Homem” ISA=“Pessoa”><DEF-CATEGORY NAME=“Mulher” ISA=“Pessoa”><DEF-RELATION NAME= “Tem pai”>
<DEF-ARG POS=“1” TYPE= “Pessoa”><DEF-ARG POS=“2” TYPE= “Pessoa”>
<DEF-RELATION NAME= “E irmao”><DEF-ARG POS=“1” TYPE= “Pessoa”><DEF-ARG POS=“2” TYPE= “Pessoa”>
<DEF-RELATION NAME= “nome”><DEF-ARG POS=“1” TYPE= “Pessoa”><DEF-ARG POS=“2” TYPE= “.STRING”>
</ONTOLOGY></BODY></HTML>
Relações
Relacionamentos
A.M Moura - SDMS 2004 81
SHOE - ExemploCriando axiomas<DEF-INFERENCE DESCRIPTION= “e irmao(?pes1,?pes2) if tem pai (pes1,?pessoa)
and tem pai(pes2,?pessoa)><INF-IF>
<RELATION NAME= “tem pai”<ARG POS=1 VALUE=“pes1” USAGE=VAR><ARG POS=2 VALUE=“pessoa” USAGE=VAR>
</RELATION> SE<RELATION NAME= “tem pai”
<ARG POS=1 VALUE=“pes2” USAGE=VAR><ARG POS=2 VALUE=“pessoa” USAGE=VAR>
</RELATION> </INF-IF><INF-THEN>
<RELATION NAME= “e irmao” ENTÃO<ARG POS=1 VALUE=“pes1” USAGE=VAR><ARG POS=2 VALUE=“pes2” USAGE=VAR>
</RELATION> </INF-THEN></DEF-INFERENCE>
A.M Moura - SDMS 2004 82
SHOE - ExemploCriando anotações em págs. HTML
.......
<TITLE> Minha home-page </TITLE>
<BODY>
<P> Sou Ana Maria Moura.
<P> Antes de mais nada apresento-lhes minha familia. Este eh meu pai <HREF=“http..../luiz”> tem pai </A>
</BODY>
É necessario no entanto especificar a ontologia na qual me baseio
<USE-ONTOLOGY ID=“O1.Familia-Ontologia
URL=“http......” VERSION=“1.0” PREFIX=“O1”>
É preciso também instanciar valores<RELATION NAME=“O1.nome”> <RELATION NAME=“O1.tem pai”>
<ARG POS=1 VALUE=“http//......./anamaria”> <ARG POS=1 VALUE=“http.../LUIZ”>
<ARG POS=2 VALUE=“Ana Maria Moura”> <ARG POS=1 VALUE=“ Luiz Moura”>
A.M Moura - SDMS 2004 83
Linguagens de Ontologias p/ a Web
OIL (Ontology Inference Layer) (http://www.ontoknowledge.org/oil/)
OIL
Description Logics (DL)(Semântica formal &
Inferência)
Sistemas Baseados emFrames(Modelagem epistemológica, Primitivas)
Linguagens Web:XML/RDF
A.M Moura - SDMS 2004 84
ontology-container
title “Exemplo - Ontologia”
creator “Ana Maria Moura”
subject “exemplo OIL”
language “Português” ...
ontology-definitions
class-def pessoa classe
slot-def motorista
slot-def idade
slot-def tem-pai
inverse e-filho_de
OIL - Exemploclass-def motorista
subclass–of pessoa
slot- constraint idade
value-type (min18)
class-def homem
subclass–of pessoa
class-def mulher
subclass–of pessoa, not homem
slot-constraint tem-pai
has-value homem
max-cardinality 1
elem. DC
propriedades de Pessoa
conjs. não disjuntos
A.M Moura - SDMS 2004 85
OIL como extensão do RDFS linguagem de ontologia OIL é definida em RDFS qq agente RDF/RDFS pode processar instâncias OIL agentes OIL podem explorar semântica e inferência
rdfs:Resource
oil:Classexpression oil:ConstraintResource oil:rdf:Property
rdfs:Class oil:AND oil:OR oil:NOT oil:SlotConstraint oil:TransitiveProperty
oil:SymmetricProperty
oil:ReflexivePropertyoil:NumberRestriction oil:ValueType oil:HasValue
oil:MinCardinalityoil:Cardinality
oil:MaxCardinality
oil:ClassType
oil:PrimitiveClassoil:DefineClass
[Maedche &Staab, 2002]
A.M Moura - SDMS 2004 86
DAML (DARPA Agent Markup Language)(http://www.daml.org)
iniciativa da agência DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency):
objetivo: linguagem universal de marcação p/ Web Semântica:
• rica p/ representar ontologias; suporte a agentes desenvolver ferramentas gratuitas; disponibilizar conteúdo significativo a ser manipulado por
essas ferramentas DAML + OIL (embutidos em RDF/RDFS)
Linguagem p/ representação de ontologias: W3C
Estendendo o OIL
A.M Moura - SDMS 2004 87
DAML + OIL
Amplia número de propriedades aos axiomas: intersection of union of disjointUnion of same as one of .....
RDF/RDFS
A.M Moura - SDMS 2004 88
<rdf:RDF xmlns:rdf ="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#" xmlns:rdfs="http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#" xmlns:daml="http://www.daml.org/2000/12/daml+oil#".... <rdfs:comment>Exemplo de ontologia usando daml+oil /rdfs:comment> <daml:imports rdf:resource="http://www.daml.org/2000/12/daml+oil"/></daml:Ontology>........<rdfs:Class rdf:ID= “Pessoa”> </rdfs:Class><rdfs:Class rdf:ID= “Homem”> <rdfs:subClassof rdf:resource=“#Pessoa”/> </rdfs:Class><rdfs:Class rdf:ID= “Mulher”> <rdfs:subClassof rdf:resource=“#Pessoa”/></rdfs:Class>
DAML + OILimportandovocabulários
Definindo Classes/Subclasses
A.M Moura - SDMS 2004 89
DAML +OIL – uso de restrições<daml:UniqueProperty rdf:ID=“temPai”> <rdfs:domain rdf:resource=“#Pessoa”/> <rdfs:range rdf:resource=“#Homem/></ daml:UniqueProperty ><rdf:Property rdf:ID=“temIrmao”> <rdfs:domain rdf:resource=“#Pessoa”/> <rdfs:range rdf:resource=“#Homem/></rdf:Property ><rdf:Property rdf:ID=“temfilho”> <daml:inverseOf rdf:resource=“#temPai”/></rdf:Property><rdfs:Class rdf:abouit= “#Pessoa”> <rdfs:subClassof > <daml:Restriction daml:maxcardinality=“n”> <daml:onProperty rdf:resource=“#temIrmao”/> </daml:Restriction> </rdfs:subClassof></rdfs:Class><daml:disjointUnionOf rdf parseType=“daml:collection”> Coleção disjunta <rdfs:Class rdf:about=“Homem”/> <rdfs:Class rdf:about=“Mulher”/> </daml:disjointUnionOf></rdfs:Class>......
</rdf:RDF>
Toda pessoa só tem 1 pai
Relacionamento irmão
Relacionamento inversopai/filho
Pessoa pode ter váriosirmãos
A.M Moura - SDMS 2004 90
Comparando linguagens RDF(S) OIL DAML+OIL XOL SHOE XTM
(1) Poder de expressividade
media - media - media + media media media +
(2) N0 construtores pequeno pequeno medio - medio pequeno med
(3) Mecanismos de abstração
cla,gen
agre,ass
cla,gen
agre,ass
cla,gen
agre,ass
cla,gen
agre,ass
cla,gen
agre,ass
cla,gen
ag,ass
(4) Axiomas não sim sim não sim não
(5) Inferência não sim sim não sim não
(6) Checagem de restrições
fraca fraca fraca fraca m.fraca fraca-
Obs:(1): media -: conj. limitado de propriedades(2): agreg: somente entre classes; disjunção somente em OIL, DAML+OIL e TM(4): tem como base LPO: OIL e DAML+OIL permitem definir propr. algébr.de relações(transit., simetria, negação, etc.)(6): fraca - : association templates- permite especificar um conj. de restrições de um tipo
(estendido de [Su e Ilebrekke 2002], [Perez e Corcho 2002])
A.M Moura - SDMS 2004 91
Ontology Web Language (OWL)http://www.w3.org/2004/OWL/
revisão da DAML+OIL OWL faz uso de URIs para nomeação padrão recomendado
pela W3C -10/03/04. Características:
compartilhamento e interoperabilidade (ontologias como objetos) extensibilidade (reutilização de termos) metadados versionamento (evolução) axiomas (oneof/disjunção, subclasse,sameclassas) conj de classes e propriedades primitivas tipos de dados simples e complexos, equivalência de classes e
propriedades (transitividade,inversa,simetria, união, intercessão, sameproperty/sameclass/as...)
detecção de inconsistências (cardinalidades min/max) compatibilidade com outros padrões .....
A.M Moura - SDMS 2004 92
OWL OWL Lite: hierarquia e características simples de
restrição. Ex: valores de cardinalidade limitados a 0 e 1; OWL DL: maior expressividade sem perda de completeza
computacional e decidibilidade dos sistemas. Inclui todos os construtores do OWL;
OWL Full: nível máximo de expressividade e liberdade sintática do RDF sem garantia computacional. Ex: uma classe pode ser tratada simultaneamente como uma coleção de elementos individuais e como um elemento individual. Não existe sw capaz de processar todas as características da linguagem.
A.M Moura - SDMS 2004 93
OWL-DL (Exemplo)
A.M Moura - SDMS 2004 94
Propriedades OWL
A.M Moura - SDMS 2004 95
OWL-DL (Outro exemplo)<owl:Class rdf:about="#Mozzarella"> <rdfs:subClassOf> <owl:Class rdf:about="#Cheese"/> </rdfs:subClassOf> <rdfs:subClassOf> <owl:Restriction> <owl:onProperty> <owl:FunctionalProperty rdf:about="#hasFatContent"/> </owl:onProperty> <owl:someValuesFrom> <owl:Class rdf:about="#Low_fat"/> </owl:someValuesFrom> </owl:Restriction> </rdfs:subClassOf> <owl:disjointWith rdf:resource="#Parmesan"/> </owl:Class><owl:Class rdf:about="#Magherita_Pizza"> <rdfs:subClassOf> <owl:Restriction><owl:onProperty> <owl:ObjectProperty rdf:about="#has_topping"/> </owl:onProperty>
A.M Moura - SDMS 2004 96
<owl:allValuesFrom> <owl:Class> <owl:unionOf rdf:parseType="Collection"> <owl:Class rdf:about="#Mozzarella"/> <owl:Class rdf:about="#Tomato"/> </owl:unionOf> </owl:Class> </owl:allValuesFrom> </owl:Restriction> </rdfs:subClassOf> <rdfs:subClassOf rdf:resource="#Pizza"/> <rdfs:comment rdf:datatype="http://www.w3.org/2001/XMLSchema#string" >A magherita pizza kind of pizza and has has, amongst other things, Mozzarella and Tomato toppings</rdfs:comment> <rdfs:subClassOf> <owl:Restriction> <owl:someValuesFrom rdf:resource="#Tomato"/> <owl:onProperty> <owl:ObjectProperty rdf:about="#has_topping"/> </owl:onProperty> </owl:Restriction> </rdfs:subClassOf> <rdfs:subClassOf> <owl:Restriction> <owl:onProperty> <owl:ObjectProperty rdf:about="#has_topping"/> </owl:onProperty> <owl:someValuesFrom rdf:resource="#Mozzarella"/> </owl:Restriction> </rdfs:subClassOf> </owl:Class>
A.M Moura - SDMS 2004 97
Ferramentas de suporte a ontologias Principais funcionalidades:
Permitir o desenvolvimento de ontologias a nível de: criação, visualização, dedução, navegação, edição, integração, compartilhamento, reuso,...
Exemplos: Ontolingua [Farquhar et al. 1996] Ontobroker (ontobroker.semanticweb.org) Protegé-2000 [Noy et al. 2000] OntoEdit [A.Maedche et al. 2000] Kaon [Handschuh et al. 2001] WebOnto (http://kmi.open.ac.uk/projects/ocml/) WebODE [Arprez et al. 2001] OilEdit [Bechhofer et al. 2001] DOGMA [MEERSMAN et.al, 2002] ...
A.M Moura - SDMS 2004 98
OntoEdit
CaracterísticasUniv. Karlsruhe, Alemanhaprojeto e manutenção de ontologiasontologias multilingualmodelo de representação baseado em
framesnão suporta reuso
A.M Moura - SDMS 2004 99
OntoEdit
A.M Moura - SDMS 2004 100
Protégé Características
Univ. Standford, depto de Informática Médica (4a versão)
desenvolvimento e manutenção de sistemas de base de conhecimento
modelo de representação baseado em frames, compatível c/ OKBC
exporta representação em RDFS plugin para criação de ontologias em OWL
A.M Moura - SDMS 2004 101
Protégé
A.M Moura - SDMS 2004 102
KAON: The Karlsruhe Ontology and Semantic Web Infrastructure Características
Univ. Karlsruhe, Alemanha baseada na arquitetura de multi-camadas de Tim Berners-
Lee conj. de ferramentas que permite a criação, edição,
manutenção, dedução e compartilhamento de ontologias uso de DAML+OIL e Frame-Logic Apis p/ RDF, OWL Lógica descritiva a partir de uma ontologia OWL/DL
A.M Moura - SDMS 2004 103
KAON
A.M Moura - SDMS 2004 104
Avaliação de Ontologias OntoClean [Guarino,Welty 2002] metodologia independente de domínio
que provê um acompanhamento sobre quais decisões ontológicas devem
ser tomadas e como essas podem ser avaliadas. Exemplo:
classe água – instância de água?
classe oceano: oceano Atlântico, instância de oceano (todo)
é correto dizer que oceano é subclasse de água?
A.M Moura - SDMS 2004 105
OntoClean a cada propriedade (classe) é atribuída uma meta-
propriedade que descreve seu comportamento em relação a noções ontológicas (rigidez, por ex.);
benefícios: validação de taxonomias estrutura básica da ontologia (propriedades rígidas) facilidade de integração de ontologias descoberta do uso inconsistente do conceito de
subclasse (subsumption)
A.M Moura - SDMS 2004 106
Processos Produtos
Recursos
A verdadeira Integração na Web Semântica
COCO
CO
mapeamentomanual
CO: conteúdo ontológico
(Web Services)
A.M Moura - SDMS 2004 107
Alguns projetos em andamento Kaon (Univ. Karlsruhe)
CREAM (framework p/ marcação de páginas) EDUTELLA ( Annotating Resources P2P- semanticweb2002)
SWWS (Semantic Web Enabled Web Services - Univ. Karlsruhe & Amsterdã) Harmonise (Interoperability in Tourism - Univ. Karlsruhe ) Ontologging (Multiple Ontologies & Ontology Evolution - Univ. Karlsruhe ) OntoShare (Btexact Technologies- semanticweb2002) Haystack (MIT AI Laboratory - semanticweb2002) Wonderweb (ontology infrastructure for the SW) OntoWeb (ontology-based information exchange for knowledge management and E-
commerce) SWAP (P2P e ontologias Univ. Karlsruhe) http://swap.semanticweb.org/public/theproject.htm
Semantic web services: http://dip.semanticweb.org/ ROSA ( repositório de objetos de aprendizagem com acesso semântico) Projetos Univ. Karlsruhe http://www.aifb.uni-karlsruhe.de/Forschungsgruppen/WBS/english ....
Univ.Amsterdã
A.M Moura - SDMS 2004 108
Conclusões Grandes esforços na concepção de tecnologias:
padrões, linguagens, ferramentas Ontologia é a base p/ a Web Semântica
A Web semântica representa grandes desafios: Requer maior processamento de semântica formal menor esforço no desenvolvimento de aplicações na Web
Aprendizado de ontologias (ontology learning) processo semi-automático de suporte à engenharia de
ontologias (extração, reuso, evolução, interoperabilidade e gerenciamento)
OLDescobertaconhecimento
Engenhariaontologias
A.M Moura - SDMS 2004 109
Questões em andamento
Evolução de ontologiasUso de múltiplas ontologiasOntologias e multimídia
Absorção de dimensões culturais: acesso ao conhecimento a níveis local, regional, nacional e internacional
A.M Moura - SDMS 2004 110
Alguns eventos recentes e/ou futuros relevantes WWW04: 13th World Wide Web Conference
N. York, 17-22 Maio 2004 http://www2004.org/
ISWC2004: International Semantic Web Conference 7-11 Novembro 2004, Hiroshima, Japan http://iswc2004.semanticweb.org/
WWW2005: International WWW Conference 10-14 Maio 2005, Chiba, Japan http://www.www2005.org Semantic Web Challenge: Resultados
ICWE 2005: Int Conference on Web Engineering 25-29 July 2005 Sydney, Australia
A.M Moura - SDMS 2004 111
URLs Interessantes URLs Essenciais:
World Wide Web Consortium (W3C) http://www.w3.org
Semantic Web: http://www.w3.org/2001/sw
Outras URLs: OWL Web Ontology Language:
http://www.w3.org/TR/owl-features/ Tutorial Costello: lists.oasis-open.org/archives/ uddi-spec/200401/ppt00000.ppt
Portal de Iniciativas na Web Semântica: http://www.semanticweb.org
Repositório de Projetos e Recursos para a Web Semântica http://semwebcentral.org
Ferramenta de Edição de Ontologias Protégé: http://protege.stanford.edu/
Ambiente de Implementação: http://sesame.aidministrator.nl/
OOHDM e SHDM (PUC-Rio): http://www.oohdm.inf.puc-rio.br:8668
(Dave Beckett´s (RDF) Resource Guide) http://www.ilrt.bris.ac.uk/discovery/rdf/resources/
A.M Moura - SDMS 2004 112
A.M Moura - SDMS 2004 113
Referências[Arprez et al 2001] Arprez J.C., Corcho O., Fernandez-Lopez M.,G. Perez A. A Scalable
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