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INTRODUÇÃO AO DIREITO 1 Maria Beatriz Teixeira 13/06/2022

Introducao Ao Direito II 2013

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Introdução ao Direito, Noções básicas do Direito!

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INTRODUO AO DIREITO

INTRODUO AO DIREITO

1Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Maria Beatriz Teixeira Advogada

Contato: [email protected]

2Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Conceitos O conceito de Direito possui vrias acepes, no estanque, limitado a uma s definio utilizado em vrios sentidos, ou seja possu diversos conceitos.3Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Costuma-se dizer que Direito a cincia das normas obrigatrias, que disciplinam as relaes dos homens em sociedade.(Dicionrio Aurlio)

4Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Epistemologia Jurdica (epistme cincia) O Direito possui muitos contedos e significaes, pois tem sido empregado em vrias geraes designando uma realidade.

23/02/2015Maria Beatriz Teixeira5Devemos estudar o direito dentro de um contexto social, o direito existe para regular as relaes em sociedade.

O direito constitui uma condio sine qua non da coexistncia humana.

6Maria Beatriz Teixeira23/02/2015A dificuldade de encontrar uma definio nica, concisa e universal para o direito consiste no fato das inmeras manifestaes em que se pode apresentar o direito.

7Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Definir direito fazer epistemologia ou seja e conjugar cincia e estudo , muitos autores afirmam que o direito no tem um conceito uniforme nico.

8Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Definio Nominal - dizer o que uma palavra ou nome significa

Definio Real - dizer o que uma coisa ou realidade .

E nesse sentido passamos as acepes da palavra direito.9Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Outros Conceitoso direito resulta de um complexo de fatores que a filosofia e a sociologia estudam, mas se manifesta, como ordenao vigente e eficaz. 10Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Se realiza atravs de um conjunto sistemtico de regras que determinam atos e abstenes, sob pena de se imputarem ao transgressor certas consequncias ou sanes punitivas (Miguel Reale)

11Maria Beatriz Teixeira23/02/2015O direito pode ser visto como duas perspectivas diferentes: como elemento de conservao das estruturas sociais, ou como instrumento de promoo das transformaes da sociedade. ( Andr F. Montoro)

12Maria Beatriz Teixeira23/02/2015O Direito como SistemaO Direito um sistema que impe limites conduta humana, para que seja possvel a vida em sociedade. Tendo como funo ordenar a convivncia e o desenvolvimento dos povos.13Maria Beatriz Teixeira23/02/2015A ningum permitido alegar desconhecimento da lei. um instrumento de pacificao social.

Art. 3 Ningum se escusa de cumprir a lei, alegando que no a conhece. CC14Maria Beatriz Teixeira23/02/2015O Direito como sistema de limites - ao limitar a liberdade de cada um, garante a de todos.(Hugo M.Brito)

15Maria Beatriz Teixeira23/02/2015

O Direito possui outros significados:

Direito Norma: o Direito brasileiro probe a eutansia. Esse conceito o mais comum, direito/norma de cumprimento obrigatrio, alguns autores o denominam de Direito Objetivo.

Direito Faculdade: o Estado tem o "direito" de legislar, o poder, a prerrogativa de criar leis, podendo ou no cri-las.

16Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Direito Justo: frias um "direito" do trabalhador.

Direito Fato Social: o "Direito" um setor da realidade social; considerado um fenmeno da vida coletiva, ao lado de fatos econmicos, artsticos, culturais etc., o direito um fato social.

Direito Cincia: o estudo do "Direito" requer mtodo prprio; cabe ao direito estudar a violncia.

17Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Definio Etimolgica, oriunda do adjetivo latino directumm ou rectum que significa a qualidade daquilo que est conforme a reta, o que no tem inclinao.

JUS (JURIS)- vocbulo latino segundo os filsofos existem duas origens: a) derivado do termo latino jussum mandarb) Justum justo, justia, correto. Utilizado pelos romanos, para designar o que era correto/lcito/direito.

18Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Definio Semntica, a palavra Direito tambm possui histria e passou por vrios significados at hoje:

A qualidade do que est conforme a reta;Aquilo que est conforme a lei;Pode ser a prpria lei, ou um Conjunto de leis, Pode ser a cincia que estuda as leis.

19Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Direito ObjetivoDireito Objetivo em sentido amplo compreende a lei, as normas jurdicas, todas as prescries jurdicas, atos, portarias, resolues etc., todavia essa acepo incompleta, pois o direito objetivo no se restringe apenas a lei. (AF Montoro) a norma agendi. (Cdigo Penal, Processo Penal, Cdigo de Processo Civil, Ambiental, Lei Maria da Penha, etc.20Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Clvis Bevilqua - em sua Teoria Geral do Direito conceitua direito como sendo uma regra social obrigatria.

Para Aubry e Rau - o direito o conjunto de preceitos ou regras, a cuja observncia obrigatria.

21Maria Beatriz Teixeira23/02/2015 IHERING Considera o direito como um conjunto de normas coativamente garantidas pelo poder pblico. ANDR FRANCO MONTORO D. Estatal e No Estatal)Leciona que existe normas elaboras por entidades no Estatal ( sindicatos, conselhos, organizaes) que tambm podem ser tidas como normas cogentes ex. estatutos, convenes trabalhistas, etc.

22Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Direito Positivo constitudo pelo conjunto de normas elaboradas por uma sociedade determinada, para reger de sua vida interna com a proteo da fora social.Sendo esta a diferena entre direito natural e o direito positivo, pois o direito natural constitudo por princpios que servem de fundamento ao Direito Positivo.

23/02/2015Maria Beatriz Teixeira23Direito Consuetudinrio - costume

Resultante do reconhecimento de condutas repetidas e gerais (cheque ps-datado).Resultante de jurisprudncias decises reiteradas dos juzes, tem fora e valor de lei formal vigora nessa espcie de direito o princpio stare decisis et quieta non movere. (estar com as coisas decididas e no mover as coisas quietas)Prevalece nos pases anglo-americanos. Expresso do poder social.24Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Direito SubjetivoDireito Subjetivo um direito de algum, est ligado a uma pessoa uma faculdade de agir ou no, tambm conhecido como faculta agendi. (cobrar uma dvida, prestar queixa, etc.) Agir dentro da norma. uma permisso da norma para agir, funo e tem apoio no direito objetivo.

25Maria Beatriz Teixeira23/02/2015O direito subjetivo est ligado pessoa que o possui, ou o pe em movimento, a faculdade de agir licitamente para conseguir um bem assegurado pela ordem jurdica. 26Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Garcia Maynez no h direito objetivo que no conceda faculdades e nem direito subjetivo que no dependa de norma.27Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Teorias do Direito Subjetivo

Teoria da vontade considera o direito subjetivo um domnio da vontade reconhecido pela norma jurdica.Teoria do interesse segundo essa teoria os interesses so juridicamente protegidos, ou seja o fim do direito garantir os interesses, ajudar necessidades humanas.28Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Direito NaturalO Direito natural compreendido como:- conjunto de princpios que norteiam (regula) conduta humana e servem de fundamento ao Direito positivo. (HBM, AFM)- so fundamentos de toda a legislao, so valores incorporados na sociedade, no esto expressos na lei, tem origem na razo humana.-o direito natural se compe dos princpios superiores do direito, evidentes por si mesmos a todos os homens( Alberto Jardon)

29Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Princpios do Direito NaturalSegundo Montoro (2012) Os princpios que constituem o D.Natural so : a) bonum faciedum (o bem deve ser feito);b) neminem laedere (no lesar a outrem);c) suum cuique tribuere( dar a cada um o que seu), respeitar a personalidade do prximo e as leis da natureza.

30Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Direito PositivoDireito positivo compreendido como:- conjunto de normas jurdicas reconhecidas e aplicadas pela autoridade pblica. (R.Nogueira). - o direito que regula a convivncia humana a vida em sociedade, o direito posto por quem tem competncia constitucional para tanto Estado. Inclui-se aqui o d. consuetudinrio. - No Brasil prevalece a forma escrita e possui vrios ramos civil, penal, ECA.

31Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Direito e Moralmoraldireito32Maria Beatriz Teixeira23/02/2015HETERNOMA quer dizer: que as normas jurdicas (criadas pela Estado/sociedade) se situam acima das pretenses individuais dos sujeitos de uma relao, ou seja vale de maneira heternoma - contra a vontade dos obrigados . (cria um dever ser)COERCVEL - obrigatrio, pois conta com a presena coatora do Estado.BILATERALIDADE ATRIBUTIVA - quando duas ou mais pessoas se relacionam segundo uma norma que as autoriza a pretender, exigir, ou fazer algo.

33Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Moral a parte da Filosofia que trata dos costumes e dos deveres que os homens tm em relao aos seus semelhantes e sua conscincia. Aquilo que honesto e apropriado com os bons costumes. o mundo da conduta espontnea, do comportamento que encontra em si prprio a sua razo de existir.

O campo da Moral mais amplo. Abrange os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com seu semelhante.

34Maria Beatriz Teixeira23/02/2015As regras morais no possuem sano no coercitiva como o direito positivado, a reprovao fica em nvel de conscincia, trazida pelo arrependimento.

O direito posto e coercitivo.35Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Fontes do DireitoFonte lugar de origem nascedouro, processo de formao de normas jurdicas. Direito natural natureza humana

Direito positivo A) formais: as leis, os costumes, analogia, princpios gerais de direito, art. 4 LIND. Para o autor Nelson Rodrigues: leis, jurisprudncias e os atos jurdicos. B) no formais/materiais: doutrina, (os estudiosos influenciam na criao das normas com os estudos filosficos e sociolgicos)

No Brasil a principal fonte a lei

36Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Analogia consiste na possibilidade de se utilizar uma determinada norma especfica para um caso semelhante, em face de ausncia de norma especfica para a situao sub examine. (enfrentada)Costume - pratica reconhecida como norma de conduta que a sociedade considera obrigatria. a observncia constante de uma regra jurdica no fundada na escritaLei norma racional impessoal todos devem cumpri-la. Jurisprudncia - so decises reiteradas dos tribunais.37Maria Beatriz Teixeira23/02/2015DIVISO DO DIREITOTradicionalmente temos a seguinte diviso:Direito Pblico - relaes sociais em que o Estado parte.Direito Privado - as relaes dos particulares23/02/2015Maria Beatriz Teixeira38VIGNCIA DA LEI Noes D. Civil39Maria Beatriz Teixeira23/02/2015VIGNCIA DA LEI No Brasil a Lei comea a vigorar aps 45 dias de sua publicao oficial ( art. 1 da LINDB) 12.376/2010.No Exterior aps 03 meses aps oficialmente publicada nos pases em que for admitida. art. 1, 1, 12,376/10)O tempo que vai da publicao at a sua entrada em vigor denomina-se vacatio legis.Ningum pode se escusar de cumpri-la alegando desconhecimento art. 340Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Se antes de entrar em vigor, ocorrer nova publicao de seu texto, destinada a correo, o prazo deste artigo e dos pargrafos anteriores comear a correr da nova publicao. 3 art. 1 LIND.AB-ROGAO - revogao de toda a norma fica revogada.DERROGAO revogao parcial Revogao tcita - quando a lei nova incompatvel, ou qdo regule inteiramente a matria de tratava a lei anterior.

41Maria Beatriz Teixeira23/02/2015 NORMAS JURDICASLei Legere - vem do verbo latino legere, que significa ler . A lei a norma escrita ( Isidoro de Sevilha Das Etimologias)De modo amplo, podemos entender que as NORMAS esto ligadas ao comportamento humano, traam condutas, estipulam obrigaes e punies, listam direitos e deveres para todos indistintamente, possuem carter geral impessoal, por todos devem ser observadas. A LEI O VECULO DA NORMA 42Maria Beatriz Teixeira23/02/2015CARACTERSTICAS DAS NORMAS JURDICASSegundo doutrina as caractersticas essenciais da norma jurdica so:Generalidade, abstratividade, imperatividade e coatividade.43Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Hierarquia das NormasCF 59Constituio Federal (supremacia da CF)Emendas ConstitucionaisLeis ComplementaresLeis Ordinrias (MP)Leis DelegadasDecretos LegislativosResolues

44Maria Beatriz Teixeira23/02/2015EMENDAS CONSTITUCIONAISVisa alterao da Constituio realizada atravs de um procedimento considerado rgido e dificultoso.A proposta de emenda discutida e votada em cada Casa (SF/CD) em dois turnos sendo aprovada se obtiver em ambos 3/5 dos votos dos respectivos membros. RESTRIES : ART.60

45Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Emendas Constitucionais, constituem do poder reformador/ poder constituinte derivado para alguns doutrinadores.As Emendas alteram a Constituio , todavia existem as Clusulas Ptreas que mesmo atravs de emendas permanecem inalteradas. * a forma federativa de Estado;*o voto direto, secreto, universal e peridico;* a separao dos poderes;*os direitos e garantias individuais. (art.5)46Maria Beatriz Teixeira23/02/2015LEIS COMPLEMENTARESAs hipteses para utilizao de Lei Complementar esto previstas no texto da Constituio Federal.As leis complementares so aprovadas por votao da maioria absoluta em cada Casa.Ex: artigo 18, 3 e art. 22 XI(segurana, finanas)47Maria Beatriz Teixeira23/02/201547LEIS ORDINRIASA maioria das leis so ordinrias, procedimento simplificado, o que no for regulamentado por lei complementar, decreto legislativo, resolues ser regulamentado por Lei Ordinria.

LO maioria simples ou relativa para ser aprovada (maioria dos presentes +1)48Maria Beatriz Teixeira23/02/2015LEI DELEGADAOcorre nas hipteses de transferncia da competncia do Poder Legislativo para o Poder Executivo, ou seja o Presidente da Repblica solicita a delegao do Congresso Nacional para legislar sobre determinado assunto. ( art. 68, CF)49Maria Beatriz Teixeira23/02/2015MEDIDAS PROVISRIASUtilizada nos casos de relevncia ou urgncia o Presidente da Repblica poder adotar Medidas Provisrias com fora de lei, devendo submet-las de imediato ao Congresso Nacional. (art. 62 CF)Se no for convertida em lei dentro do prazo de 60 dias perder a eficcia, pode o CN prorrogar por mais 60 dias (120) perder a vigncia. 50Maria Beatriz Teixeira23/02/2015DECRETO LEGISLATIVOUtilizado nas hipteses de competncia exclusiva do Congresso Nacional.(Artigo 49 CF)51Maria Beatriz Teixeira23/02/2015RESOLUESRegulamenta as matrias de competncia privativa da Cmara dos Deputados e do Senado Federal. (artigo 51 CF)52Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Normas InfraconstitucionaisSo as normas inferiores as normas infraconstitucionais/legais buscam normatizar internamente a administrao, a execuo das leis.Decretos dar cumprimento as leis.Portarias o mecanismo pelo qual Ministros e autoridades expedem as instrues sobre determinados relativos ao funcionamento e organizao e aplicao das leis.53Maria Beatriz Teixeira23/02/201553Dos Direitos e Garantias Fundamentais54Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Direitos Humanos - so os valores ticos, morais, pedaggicos ou axiolgicos que esto num plano acima do direito positivo, ou do ordenamento jurdico posto, enquanto os Direitos Fundamentais so aqueles Direitos Humanos que foram positivados pelo sistema jurdico de um pas.23/02/2015Maria Beatriz Teixeira55Os direitos e garantias fundamentais so divididos em cinco espcies: 1- direitos individuais, 2 direitos coletivos, 3 direitos sociais, 4- direitos nacionalidade e5- direitos polticos.23/02/2015Maria Beatriz Teixeira56Direitos de 1 Gerao ou dimenso so os direitos inerentes as liberdade dos indivduos, direitos civis, polticos e outros. Esto vinculados ao princpio da liberdade de ir e vir de permanecer ( locomoo) evitar abusos das autoridades.Direitos de 2 Gerao ou dimenso so os direitos coletivos, econmicos, sociais, culturais e outros. Esto vinculados ao princpio da igualdade, so basicamente os direitos sociais. ex direito a greve23/02/2015Maria Beatriz Teixeira57Direitos de 3 Gerao ou dimenso so os direitos difusos, direito democracia, a comunicao, ao pluralismo poltico. Esto vinculados ao princpio da solidariedade, fraternidade, visam proteger no s o indivduo mas toda sociedade. Ex. pazOs direitos difusos dependem de uma integrao entre os povos. Ex. direito ao meio ambiente, direito infncia e juventude, direito do consumidor.

23/02/2015Maria Beatriz Teixeira58Direitos de 4 Gerao ou dimensoRelativos as pesquisas biolgicas, engenharia gentica.

(Noberto Bobbio Era dos Direitos)

23/02/2015Maria Beatriz Teixeira59Princpios do DireitoPrincpio da Igualdade ou da Isonomia das Partes. (art. 5 CF) Evitar discriminaes e privilgios, assegurando a igualdade formal/jurdica (igualdade perante a lei, assegurando um tratamento isonmico a todos que estejam na mesma condio).Igualdade material - busca reduzir as desigualdades fticas atravs de concesses de direitos substanciais.

60Maria Beatriz Teixeira23/02/2015P. igualdade material tratar de maneira igual os iguais e de maneira desigual os desiguais na medida de sua desigualdades. Contm a ideia de justia, obriga tanto o legislador quanto o aplicador da lei. (igualdade na lei e perante a lei). Art. 5,caput,II CF.Princpio do Contraditrio exerccio da democracia. (art. 5 LV CF) tomar c conhecimento de todos os atos do processo e exercer sua defesaPrincpio da ampla defesa - possibilidade de recorrer de decises que julgar prejudicial.

61Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Princpio da presuno de inocncia (Art.5,LIV,CF) Ningum considerado culpado at o trnsito em julgado da sentena penal condenatria. Princpio do juiz natural (Art.5, XXXVII e LIII, CF)Somente sero admitidas no processo as provas lcitas, no haver tribunais de exceo. Princpio do devido processo legal (Art. 5, LIV, CF)Ningum ser privado de sua liberdade sem o devido processo legal.62Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Princpio da inviolabilidade domiciliar (art. 5 , XI) a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou , durante o dia, por determinao judicial. Casa recinto fechado no aberto ao pblico.Buscas e apreenso de documentos somente com deciso judicial (reserva jurisdicional) entidades administrativas no podem efetivar buscas e apreenses, adentrar em escritrios e residncias. 63Maria Beatriz Teixeira23/02/2015CF - FUNDAMENTOS Materiais estruturantes da Ordem ConstitucionalArt. 1o A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal, constituise em Estado Democrtico de Direito e tem como fundamentos:I a soberania;II a cidadania;III a dignidade da pessoa humana;IV- os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V- pluralismo poltico.Pargrafo nico. Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio.64Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Soberania poder poltico supremo e independente. Supremo no limitado por nenhum outro poder na ordem interna.(M.Novelino)

Cidadania- consiste na participao poltica dos indivduos nos negcios do Estado, execuo dos direitos fundamentais. ex: votar. Dignidade de pessoa humana impe o reconhecimento de que a pessoa o objetivo maior do Estado, o ncleo do constitucionalismo atual.65Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Valores sociais do trabalho um direito social fundamental, ser til e ter sua justa remunerao e dessa forma ter sua dignidade preservada. O ser humano possui a necessidade de ser respeitado, til. Pluralismo poltico as diversidades e as liberdades necessitam de serem respeitadas, o carter pluralista da sociedade se faz presente. 66Maria Beatriz Teixeira23/02/2015RAMOS DO DIREITODIREITO PBLICO- Constitucional- Administrativo- Tributrio- Eleitoral- Penal- Processo Civil e Penal ( Interesse coletivo Estado)67Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Ramos do DireitoDIREITO PRIVADODireito CivilDireito do Trabalho(interesses particulares baixa interferncia Estatal)68Maria Beatriz Teixeira23/02/2015No Direito privado o indivduo vem para o primeiro plano, ficando o Estado em segundo.

Os particulares ficam em p de igualdade para negociarem.

69Maria Beatriz Teixeira23/02/2015DIREITO PBLICO x D.PRIVADOO Direito Pblico se destina preponderantemente os interesses do Estado, enquanto que o Direito Privado aos interesses dos particulares.( Savigny)Para Jellinek, o direito pblico regula as relaes em que est presente o Estado comandando e a outra parte subordinada. (Teoria Geral do Estado - poder de imperium)70Maria Beatriz Teixeira23/02/2015TEORIA GERAL DO ESTADO

DIREITO CONSTITUCIONAL 71Maria Beatriz Teixeira23/02/2015DIREITO CONSTITUCIONALA Constituio elaborada pelo poder constituinte originrio ou primrio que considerado soberano e ilimitado e, nos pases democrticos exercido por uma Assembleia Constituinte. O pas da independncia atualidade conheceu oito Constituies: 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969, 1988. 72Maria Beatriz Teixeira23/02/2015No artigo 1 /CF esto expressos os princpios estruturantes de toda ordem constitucional quais sejam:

Forma de Estado Federao ( autonomia, administrativa, poltica)Forma de Governo Repblica (1891) coisa pblica e igualdade, implica alternncia no poder previamente estabelecida.Sistema de Governo - Presidencialista Regime de Governo - Democrtico ( soberania popular)73Maria Beatriz Teixeira23/02/2015FORMAS DE ESTADO

A forma de estado indica a existncia ou no de uma diviso territorial do poder, existem duas formas de organizao de Estado: Estado Federal e Estado UnitrioUnitrio aquele no qual h concentrao do poder em um rgo central, ocorre a centralizao poltica, o poder exercido sobre toda a populao e territrio, controlando assim todas as coletividades regionais e locais.74Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Estado Federal - h poderes regionais, que desfrutam de autonomia constitucional, a forma adotada pelo Brasil, (federao), ou seja existem no mesmo territrio unidades que so dotadas de autonomia poltica e administrativa. Possuem competncias prprias - Artigo 1 da CF- Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal, constituise em Estado Democrtico de Direito e tem como fundamentos:I a soberania; II a cidadania; III a dignidade da pessoa humana; IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V o pluralismo poltico.Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,nos termos desta Constituio.,75Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Formas de GovernoRepblica e MonarquiaA forma de governo representa o modo como os governantes so escolhidos.Monarquia - caracterizada pelos princpios da hereditariedade e vitaliciedade, o chefe de Estado o rei ou o monarca.Repblica caracterizada pela alternncia entre os poderes pela eleio. Qualquer cidado poder se candidatar obedecidos os critrios legais.76 de Maria Beatriz Teixeira23/02/2015ge76Sistema de Governo - Presidencialista ParlamentaristaRegime de Governo 1- Democrtico ( soberania popular)

2- Autoritrio h um limitado pluralismo poltico sem uma ideologia elaborada, sem extensa ou intensa mobilizao poltica, exercido por um grupo de governante o poder com limites mal delimitados.3- Totalitrio aquele que se apresenta por meio de um partido nico, de massa, que controla toda a mobilizao poltica e o poder concentrado em mos de um pequeno grupo que no pode ser afastado por meios pacficos ou institucionalizados.77Maria Beatriz Teixeira23/02/2015Nao Nao a reunio de pessoas, geralmente do mesmo grupo tnico, que falam o mesmo idioma e tem os mesmos costumes, formando assim, um povo. Uma nao se mantm unida pelos hbitos, tradies, religio, lngua e conscincia nacional.

Ptria - Do latim ptria, a ptria a terra natal ou adoptiva que est ligada a uma pessoa por vnculos/laos afetivos, jurdicos e/ou histricos. A ptria pode ser, por conseguinte, o local de nascimento, o povo dos ancestrais ou o pas onde um sujeito se radicou a partir de um determinado momento da sua vida.

Soberania significa que o poder do Estado no superado por nenhuma outra forma de poder, e no mbito internacional e nacional o Estado brasileiro encontra-se em igualdade com os demais Estados.Fins do Estado em sentido amplo promover o bem estar social, o desenvolvimento, promover justia social etc. (http://www.significados.com.br/nacao/)23/02/2015Maria Beatriz Teixeira78PROCESSO LEGISLATIVOArt. 59. O processo legislativo compreende a elaborao de:I emendas Constituio;II leis complementares;III leis ordinrias;IV leis delegadas;V medidas provisrias; VI decretos legislativos;VII resolues.Pargrafo nico. Lei complementar dispor sobre a elaborao, redao, alterao e consolidao das leis.

23/02/2015Maria Beatriz Teixeira791- Iniciativa legislativa Deputado, Senador, Comisso da Cmara ou Senado, ou do Congresso Nacional, STF, Tribunais Superiores, TCU, PGR e a populao nos termos do Art. 61, 2 da CF.

2- Discusso nas comisses permanentes ou pelo prprio plenrio, verifica-se a compatibilidade com a CF.

23/02/2015Maria Beatriz Teixeira803- Deliberao votao sendo maioria simples para lei ordinria, maioria absoluta para lei complementar e maioria de 3/5 para emendas, em dois turnos de votao = em 2 turnos nas 2 casas.4- Sano ou veto aprovado o projeto enviado ao Poder Executivo Presidente de Repblica para sano. 5- Promulgao - mera comunicao aos destinatrios da lei.6- Publicao - dar conhecimento ao pblico. DOU. 23/02/2015Maria Beatriz Teixeira81Art. 60. A Constituio poder ser emendada mediante proposta:I de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal;II do Presidente da Repblica;III de mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades da Federao, manifestandose, cada uma delas,pela maioria relativa de seus membros. 1 A Constituio no poder ser emendada na vigncia de interveno federal, de estado de defesa ou de estadode stio. 2 A proposta ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerandoseaprovada se obtiver, em ambos, trs quintos dos votos dos respectivos membros.23/02/2015Maria Beatriz Teixeira82 3 A emenda Constituio ser promulgada pelas Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo nmero de ordem. 4 No ser objeto de deliberao a proposta de emenda tendente a abolir:I a forma federativa de Estado;II o voto direto, secreto, universal e peridico;III a separao dos Poderes;23/02/2015Maria Beatriz Teixeira83IV os direitos e garantias individuais.

5 A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.23/02/2015Maria Beatriz Teixeira84Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membro ou Comisso da Cmara dosDeputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da Repblica, ao Supremo Tribunal Federal,aos Tribunais Superiores, ao ProcuradorGeral da Repblica e aos cidados, na forma e nos casos previstos nestaConstituio. 1 So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis que:I fixem ou modifiquem os efetivos das Foras Armadas;II disponham sobre:a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica ou aumento de suaremunerao;

23/02/2015Maria Beatriz Teixeira85b) organizao administrativa e judiciria, matria tributria e oramentria, servios pblicos e pessoal da administrao dos Territrios;

c) servidores pblicos da Unio e Territrios, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; c Alnea c com a redao dada pela EC no 18, de 5-2-1998.

d) organizao do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica da Unio, bem como normas gerais para a organizao do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios;e) criao e extino de Ministrios e rgos da administrao pblica, observado o disposto no artigo 84, VI;

23/02/2015Maria Beatriz Teixeira86f ) militares das Foras Armadas, seu regime jurdico, provimento de cargos, promoes, estabilidade, remunerao, reforma e transferncia para a reserva. 2 A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentao Cmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mnimo, um por cento do eleitorado nacional, distribudo pelo menos por cinco Estados, com no menos de trs dcimos por cento dos eleitores de cada um deles.

Art. 62. Em caso de relevncia e urgncia, o Presidente da Repblica poder adotar medidas provisrias, com fora de lei, devendo submetelas de imediato ao Congresso Nacional.23/02/2015Maria Beatriz Teixeira87 1 vedada a edio de medidas provisrias sobre matria:I relativa a:a) nacionalidade, cidadania, direitos polticos, partidos polticos e direito eleitoral;b) direito penal, processual penal e processual civil;c) organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico, a carreira e a garantia de seus membros;d) planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no artigo 167, 3o;23/02/2015Maria Beatriz Teixeira88II que vise a deteno ou sequestro de bens, de poupana popular ou qualquer outro ativo financeiro;III reservada a lei complementar;IV j disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sano ou veto do Presidenteda Repblica.

2 Medida provisria que implique instituio ou majorao de impostos, exceto os previstos nos artigos 153, I, II, IV, V, e 154, II, s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte se houver sido convertida em lei at o ltimo dia daquele em que foi editada.

3 As medidas provisrias, ressalvado o disposto nos 11 e 12 perdero eficcia, desde a edio, se no forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogvel, nos termos do 7o, uma vez por igual perodo, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relaes jurdicas delas decorrentes.23/02/2015Maria Beatriz Teixeira89 4 O prazo a que se refere o 3o contarsea da publicao da medida provisria, suspendendose durante os perodos de recesso do Congresso Nacional.

5 A deliberao de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mrito das medidas provisrias depender de juzo prvio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.

6 Se a medida provisria no for apreciada em at quarenta e cinco dias contados de sua publicao, entrar em regime de urgncia, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, at que se ultime a votao, todas as demais deliberaes legislativas da Casa em que estiver tramitando.

23/02/2015Maria Beatriz Teixeira90 7 Prorrogar-se- uma nica vez por igual perodo a vigncia de medida provisria que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicao, no tiver a sua votao encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

8 As medidas provisrias tero sua votao iniciada na Cmara dos Deputados.

9 Caber comisso mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisrias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sesso separada, pelo plenrio de cada uma das Casas do Congresso Nacional23/02/2015Maria Beatriz Teixeira91 10. vedada a reedio, na mesma sesso legislativa, de medida provisria que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficcia por decurso de prazo. 11. No editado o decreto legislativo a que se refere o 3o at sessenta dias aps a rejeio ou perda de eficcia de medida provisria, as relaes jurdicas constitudas e decorrentes de atos praticados durante sua vigncia conservar-se-o por ela regidas. 12. Aprovado projeto de lei de converso alterando o texto original da medida provisria, esta manter-se- integralmente em vigor at que seja sancionado ou vetado o projeto.23/02/2015Maria Beatriz Teixeira92MANDATOS - TEMPOSenadores - 8 anosDeputados - 4 anosVereadores 4 anosPresidente da Repblica - 4 anos podendo candidatar-se a uma nova eleio.Governadores 4 anosPrefeitos 4 anos23/02/2015Maria Beatriz Teixeira93DIREITO CIVILPESSOASPessoas na acepo tcnica pessoa o titular de direitos e obrigaes na ordem jurdica, via de regra o ser humano, individualmente tomado, poder ser tambm um conjunto deles reunidos formalmente para um determinado fim, ou mesmo uma pessoa moral/pessoa jurdica. o ser humano considerado como sujeito de direitos e obrigaes.Mesmo na pessoa jurdica o ser humano que se busca tutelar.

Pessoa natural ser humano

1 Art. 1o Toda pessoa capaz de direitos e deveres na ordem civil.Art. 2o A personalidade civil da pessoa comea do nascimento com vida; mas a lei pe a salvo, desde a concepo, os direitos do nascituro.A lei pe a salvo os direitos do nascituro (direito eventual)96CapacidadeArt. 3o So absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:I os menores de dezesseis anos;II os que, por enfermidade ou deficincia mental, no tiverem o necessrio discernimento para a prtica desses atos;III os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir sua vontade.Capacidade - medida da personalidadeArt. 4o So incapazes, relativamente a certos atos, ou maneira de os exercer:I os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;II os brios habituais, os viciados em txicos, e os que, por deficincia mental, tenham o discernimento reduzido;III os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;IV os prdigos.ndios_ Pargrafo nico. A capacidade dos ndios ser regulada por legislao especial.Incapacidade absoluta corresponde a proibio total do exerccio do direito, por si s, deve ser representado sob pena de nulidade.(art. 3 )Incapacidade relativa deve ser assistido nos atos sob pena de anulabilidade, restrio parcial do exerccio do direito. (art. 4)Capacidade de Direito ou gozoA capacidade de Direito atribuda a todos os seres humanos, inerente a pessoa humana.Todas as pessoas podem ser titulares de direitos e contrair obrigaes na ordem civil. A mera condio de existir da pessoa humana j lhe assegura esse direito. Trata-se de um aptido genrica do ser humano basta nascer com vida.Capacidade de Fato ou de exerccio a capacidade de exercer os atos da vida civil plenamente, exercer os direitos.

Absolutamente Incapazes so representados.

Relativamente incapazes so assistidos.

(a incapacidade uma exceo)Capacidade de fato cont.Nem todas as pessoas tem capacidade de fato, ou de exerccio do direito que a aptido para exercer por si s, os atos da vida civil, tambm chamada de capacidade de ao.Tais pessoas necessitam ser representadas pelos pais ou curadores.

Art. 2o A personalidade civil da pessoa comea do nascimento com vida; mas a lei pe a salvo, desde a concepo, os direitos do nascituro.Art. 6o A existncia da pessoa natural termina com a morte; presumese esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucesso definitiva.Os limitadores temporais do direito da pessoa humana: nascimento com vida e morteCC 1.814 Morte CivilArt. 1.814. So excludos da sucesso os herdeiros ou legatrios:I que houverem sido autores, coautores ou partcipes de homicdio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucesso se tratar, seu cnjuge, companheiro, ascendente ou descendente;II que houverem acusado caluniosamente em juzo o autor da herana ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cnjuge ou companheiro;III que, por violncia ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herana de dispor livremente de seus bens por ato de ltima vontade.

Art. 1.816. So pessoais os efeitos da excluso; os descendentes do herdeiro excludo sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucesso.O artigo 1.814 e 1.816 tratam dos rarssimos casos em que uma pessoa pode ser considerada morta, ressaltam o afastamento de direito sucesso. o caso do indigno sucesso, uma vez que cometeu um dos atos previstos no art. 1.814 como se estivesse morto o herdeiro, passando seus descendentes seus direitos sucessrios.Docimasia hidrosttica de Galeno determina se a criana respirou, basicamente se submergir o pulmo na gua e verificar se vem a superfcie.

Se positivo houve oxignio portanto vida.

Se negativo estamos diante do natimorto. 106NascituroA lei no desampara o nascituro, preserva-lhe os direitos, se nascer com vida adquire personalidade jurdica, at ento possui expectativas de direitos.

No entanto a lei resguarda sua vida intrauterina garantindo-lhe inclusive os alimentos. Embora no seja considerado pessoa est protegido desde a concepo. Nascimento ocorre com a respirao pouco importando a separao das vsceras maternas. O nascituro aquele que foi concebido , mas ainda, no nasceu.Para o STJ o nascituro tem direito ao dano moral. Lei 11.804/2008 Alimentos Gravdicos.Pode receber doaes, estar em juzo, receber herana, etc.Correntes Nascituro1 corrente o nascituro tem expectativas de direito.2 corrente o nascituro tem direito condicional suspensivo.Art. 2 A personalidade civil da pessoa comea do nascimento com vida; mas a lei pe a salvo, desde a concepo, os direitos do nascituro.Art. 542 (rec. Doao) , 1779(curatela) , 1798(sucesso) 1,609 capacidade de estar em juzo.Projeto. 6.960 embries /STF decide favorvel ao uso em pesquisa. ADI3510.

Teorias CivilistasTeoria Natalista: prevalecia entre os autores clssicos e modernos do D. Civil brasileiro, o nascituro no poderia ser considerado pessoa, pois o cdigo exige para a personalidade civil o nascimento com vida.Defendem os natalistas, que aquele que est por nascer no deve ter o reconhecimento da personalidade jurdica.Concluindo o nascituro no pessoa.

Teoria Concepcionista: para esta teoria a personalidade se inicia na concepo.

Sustenta que o nascituro pessoa humana, tendo direitos resguardados pela lei.

Esta teoria prevalece entre os doutrinadores brasileiros.

A proteo deferida ao nascituro alcana o natimorto ( direito ao sepultamento, imagem)

Teoria da Personalidade Condicional aquela pela qual a personalidade civil, comea com o nascimento com vida, mas os direitos do nascituro esto sujeitos a uma condio suspensiva, ou seja, so direitos eventuais.A condio nascer com vida.Esta teoria muito apegada aos direitos patrimoniais, no respondendo aos apelos de direitos pessoais ou da personalidade.Tipos de IncapacidadeIncapacidade absoluta Art.3 CC, acarreta a proibio total do exerccio por si s do direito, o ato somente poder ser praticado pelo representante legal do absolutamente incapaz, sob pena de nulidade.Capacidade plena quando a pessoa dotada das duas espcies de capacidade.Artigo 3 CC Absolutamente IncapazesI os menores de dezesseis anos;II os que, por enfermidade ou deficincia mental, no tiverem o necessrio discernimento para a prtica desses atos;III os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir sua vontade. ex. estado de coma.Art. 166. nulo o negcio jurdico quando:I celebrado por pessoa absolutamente incapaz

Incapacidade relativaArt. 4o So incapazes, relativamente a certos atos, ou maneira de os exercer:I os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;II os brios habituais, os viciados em txicos, e os que, por deficincia mental, tenham o discernimento reduzido;III os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;IV os prdigos.

So assistidos em seus atos.Essas pessoas so assistidas em seus atos, a pratica de um negcio jurdico sem a devida assistncia gera a anulabilidade, conforme artigo 171.Art. 171. Alm dos casos expressamente declarados na lei, anulvel o negcio jurdico:I por incapacidade relativa do agente;II por vcio resultante de erro, dolo, coao, estado de perigo, leso ou fraude contra credores.CURATELAA curatela destinada a pessoas maiores e incapazes.Art. 1.767. Esto sujeitos a curatela:I aqueles que, por enfermidade ou deficincia mental, no tiverem o necessrio discernimento para os atos da vida civil;II aqueles que, por outra causa duradoura, no puderem exprimir a sua vontade;III os deficientes mentais, os brios habituaise os viciados em txicos;IV os excepcionais sem completo desenvolvimento mental;V os prdigos.A TutelaA tutela destinada para menores incapazes.Art. 1.728. Os filhos menores so postos em tutela:I com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes;II em caso de os pais decarem do poder familiar.

EXTINO DA PERSONALIDADEPela Morte:Real (artigo 6 parte CC);Simultnea ou comorincia ( art. 8 CC)Civil ( art. 1.816 CC);Presumida ( arts. 6, 2 partem e 7 do CC)DOMICLIO DA PESSOA NATURAL Local onde a pessoa estabelece, de forma definitiva, a sua residncia (art. 70 do CC) ou centro principal de suas atividades (art. 72, caput do CC)Espcies: 1- Legal ou necessrio aquele previsto na lei.2- Voluntrio:a) Comum escolhido livremente;b) Especial: foro do contrato, (art.78 CC e foro de eleio ( art.111 caput do CPC)Individualizao da Pessoa NaturalNome : designao pela qual a pessoa se identifica no seio familiar e na sociedade. O nome um direito de personalidade. Art. 11. Com exceo dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade so intransmissveis e irrenunciveis, no podendo o seu exerccio sofrer limitao voluntria.Prenome e Sobrenome (Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.)Em regra o nome imodificvel.Excees: O prenome pelo apelido conhecido, ( lula, xuxa) Testemunhas que correm risco de vida, Em casos de adoo;Prenomes de uso na sociedade;Traduo de nomes estrangeiros.Ao adquirir a maioridade: no 1 ano administrativamente.Correo ortogrfica. Pelo Estado : conjunto de atributos da pessoa que a identifica na sociedade: estado civil, fsico (sexo, cor, altura etc.) familiar (situao da pessoa em rel. parentesco ex. me, pai) poltico ( a posio que ocupa na sociedade).

Proteo do Nome Art. 17. O nome da pessoa no pode ser empregado por outrem em publicaes ou representaes que a exponham ao desprezo pblico, ainda quando no haja inteno difamatria.Art. 18. Sem autorizao, no se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.Art. 19. O pseudnimo adotado para atividades lcitas goza da proteo que se d ao nome.Art. 21. A vida privada da pessoa natural inviolvel, e o juiz, a requerimento do interessado, adotar as providncias necessrias para impedir ou fazer cessar ato contrrio a esta norma.EMANCIPAOArt. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada prtica de todos os atos da vida civil.Pargrafo nico. Cessar, para os menores, a incapacidade:I pela concesso dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento pblico, independentemente de homologao judicial, ou por sentena do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

Emancipao o instituto por meio do qual se antecipa a capacidade de direitos do menor, a emancipao pode ser de trs espcies: Voluntria aquela dada pelos pais ou de um deles na falta do outro, por instrumento pblico, independentemente de homologao judicial.Judicial aquela concedida pelo juiz em face do menor tutelado, ouvido o tutor, desde que esse menor tenha 16 anos completos.

Legal aquela que decorre da leiex. casamento, exerccio de emprego pblico, pelo estabelecimento comercial, ou pela existncia de relao de emprego, desde que em funo deles o menor com 16 anos completos tenha economia prpria.

A emancipao ato irretratvel e irrevogvel salvo se houver fraude.

EFEITOS DE EMANCIPAO

Art. 9 Sero registrados em registro pblico:II a emancipao por outorga dos pais ou por sentena do juiz;

Art. 1.635. Extinguese o poder familiar:II pela emancipao, nos termos do art.5, pargrafo nico;

DIREITOS DE PERSONALIDADEOs direitos de personalidade so imanentes condio humana e esto acima do direito positivado, constituem os direitos naturais reconhecidos por diversos pases em diversas pocas.

So tambm conhecidos como Direitos personalssimos so prerrogativas de contedo extrapatrimonial, inalienveis, perptuos e oponveis erga omnes.

D. PersonalidadeSo direitos de personalidade previstos no Cdigo Civil, direito ao nome, honra, imagem, direito palavra, direito a privacidade. Os fundamentos dos direitos da personalidade comearam a surgir e foram esquematizados com a Declarao dos Direitos dos Homens. No devemos confundir personalidade com direitos da personalidade.

Personalidade a aptido genrica reconhecida a todo ser humano de contrair direitos e obrigaes na vida civil, trata-se em sntese, de um conjunto de atributos naturais.

Direitos de personalidade a tutela desses atributos, classificados como direito integridade fsica e intelectual e integridade moral.De acordo com a doutrina clssica os direitos da personalidade so faculdades jurdicas cujo objeto so os diversos aspectos prprios da pessoa do sujeito.

Podemos afirmar que so direitos absolutos, erga omnes dispostos nos artigos 11 a 20 do Cdigo Civil Brasileiro.PESSOA JURDICAPARTE IIConceito Pessoa JurdicaArt. 40. As pessoas jurdicas so de direito pblico, interno ou externo, e de direito privado.Conceitos:Associao ou instituies com o mesmo fim constituindo pessoa de direito Grupo social, so sujeitos de direitos e obrigaes. Trata-se de um ente moral criando pelo ser humano a que o ordenamento jurdico atribui personalidade.As pessoas jurdicas ou pessoa coletivas, morais, fictcias ou abstratas podem ser conceituadas como sendo conjuntos de pessoas ou de bens arrecadados que adquirem personalidade jurdica prpria por uma fico legal, a pessoa jurdica no se confunde com seus membros. TeoriasO CC admite a Teoria da Realidade Tcnica a qual afirma a existncia da PJ sendo titular de interesses prprios, no uma abstrao (produto da tcnica legislativa - lei)Art. 52. Aplicase s pessoas jurdicas, no que couber, a proteo dos direitos da personalidade.Assim a PJ tem personalidade independente de seus scios, tem patrimnio prprio.Teoria Negativista : no existe PJ, ou seja, existe um patrimnio sem sujeito.

Teoria Afirmativa adotada pelo Cdigo Civil Brasileiro de 2002, afirma que a PJ existe e tem personalidade jurdica.Caracterstica dos direitos da personalidade:Inalienvel - que no pode ser vendido,Irrenuncivel - o titular no pode abrir mo desse direito,Imprescritvel - no cabe prescrioabsoluto (erga omnes) - prevalece perante todos,impenhorvel - no pode ser penhorado,Vitalcio para sempre.Quanto as funes a PJ pode ser: Direito Pblico interno e externoDireito Privado - as associaes, as sociedades, fundaes.Art. 43. As pessoas jurdicas de direito pblico interno so civilmente responsveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

Art. 927. Aquele que, por ato ilcito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a reparalo.Pargrafo nico. Haver obrigao de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para osdireitos de outrem.

A PJ responsvel por seus atos, se obriga a cumprir com suas obrigaes e contratos firmados.O patrimnio da PJ poder ser utilizado para garantia ou execuo de seus contratos.No se misturam o patrimnio da PJ com o patrimnio pessoal de seus scios, salvo as excees previstas em lei.A representao ativa ou passiva da PJ, constar de seu ato constitutivo.Direito Autoral Lei 9.610/98O Direito Autoral no Brasil est regulamentado pela Lei 9.610/98. Ele tem como principal objetivo a proteo da expresso de ideias, reservando para seus autores o direito exclusivo sobre a reproduo de seus trabalhos.

um direito garantido pela CF/88. XXVII aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de suas obras, transmissvelaos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

XXIX a lei assegurar aos autores de inventos industriais privilgio temporrio para sua utilizao, bem como proteo s criaes industriais, propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas.

IX livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao, independentemente decensura ou licena;XXVIII so assegurados, nos termos da lei:a) a proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

Bibliografia:Cdigo Civil, Constituio Federal 88, Curso de Direito Civil - Silvio VenosaCurso Direito Civil Parte Geral Maria Helena DinizManual de Direito Civil Flavio Tartuce.Pessoas Jurdicas de D. Pblico InternoArt. 41. So pessoas jurdicas de direito pblico interno:I a Unio;II os Estados, o Distrito Federal e os Territrios;III os Municpios;IV as autarquias, inclusive as associaes pblicas;V as demais entidades de carter pblico criadas por lei.Pargrafo nico. Salvo disposio em contrrio, as pessoas jurdicas de direito pblico, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regemse, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Cdigo

Direito Pblico Externo regulamentada pelo direito internacional ex: ONU, Mercosul, OEA, UNESCO, etc.So pessoas jurdicas de direito pblico externo os Estados estrangeiros, e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional.Art. 42. So pessoas jurdicas de direito pblico externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional pblico.Pessoas Jurdicas de D. PrivadoArt. 44. So pessoas jurdicas de direito privado:I as associaes;II as sociedades;III as fundaes;IV as organizaes religiosas;V os partidos polticos;VI as empresas individuais de responsabilidade limitada.1 So livres a criao, a organizao, a estruturao interna e o funcionamento das organizaes religiosas, sendo vedado ao poder pblico negarlhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessrios ao seu funcionamento.Associaes so entidades de direito privado, formadas pela unio de indivduos, com o propsito de realizarem fins no econmicos, podem at obter lucro, desde que este seja revertido para a prpria associao.Diferencia-se das sociedades, pois estas exercem atividades econmicas buscando o lucro, tem como principal caracterstica o lucro.Outra diferena que entre os associados no existem relaes recprocas e na sociedade os scios trabalham em proveito prprio.Sociedades - esto disciplinadas no captulo do direito da empresa.As sociedades tem por fim a obteno de lucros, que ser repartido entre os scios.Fundaes - so afetaes de patrimnio por testamento ou escritura pblica so criadas para determinado fim.Organizaes religiosas e partidos polticos, esses ltimos sero organizados conforme lei especfica.Sociedades de economia mista - formada por capital particular e pblico.150Empresas pblicas so pessoas jurdicas de direito privado para realizao de atividades econmicas, predomina a direo estatal e revestem-se sob a forma de S/A.Servios Sociais Autnomos - so entidades privadas, de fins assistenciais criadas e mantidas pelos poderes pblicos, atravs de subvenes ou contribuies parafiscais. Ex. lba, senai, sesc, sesi etc.151DO INCIO DA PESSOA JURDICAAs pessoas jurdicas podem ser nacionais ou estrangeiras e sua existncia se d com o registro no rgo competente, sem a efetivao desse registro podemos afirmar que no existe pessoa jurdica.Ex. Advocacia na OAB da Seccional (DF,GO,SP...) , Partidos Polticos TSE, Condomnio - Registro de Imveis, Cooperativa - Cartrio Registro de Ttulos e Documentos RTD, Junta Comercial - Ltda, ME,EPP Art. 45. Comea a existncia legal das pessoas jurdicas de direito privado com a inscrio do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessrio, de autorizao ou aprovao do Poder Executivo, averbandose no registro todas as alteraes por que passar o ato constitutivo.Pargrafo nico. Decai em trs anos o direito de anular a constituio das pessoas jurdicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicao de sua inscrio no registro.No ocorrendo o registro Sociedade de fato quando no existe ato constitutivo.Sociedade irregular quando existe o ato constitutivo mas no foi efetivado o registro no rgo competente.154Despersonalizao da PJ Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurdica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confuso patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministrio Pblico quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relaes de obrigaes sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou scios da pessoa jurdica.

Responsabilizao da PJ Art. 43. As pessoas jurdicas de direito pblico interno so civilmente responsveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.Associaes, sociedades, fundaes, organizaes religiosas, partidos polticos as empresas individuais de responsabilidade limitada.Extino da Pessoa JurdicaExtingue-se a Pessoa Jurdica:Convencionalmente - por acordo entre os scios com base no artigo 1.033CC,Legal - quando a lei determina,Administrativa - por regra do poder pblico, Natural - morte dos scios, Judicial - com base nos artigos 1.034 e 1.035 CCDOMICLIO DA PESSOA JURDICAArt. 75. Quanto s pessoas jurdicas, o domiclio :I da Unio, o Distrito Federal;II dos Estados e Territrios, as respectivas capitais;III do Municpio, o lugar onde funcione a administrao municipal;IV das demais pessoas jurdicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretoriase administraes, ou onde elegerem domiclio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. 1o Tendo a pessoa jurdica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles ser consideradodomiclio para os atos nele praticados.Bibliografia Complementar.VademecumCurso de Introduo ao Direito Rubem Nogueira Ed. NoesesTeoria da Norma JurdicaTercio Sampaio Ferraz Jr. Ed. Forense Introduo ao Estudo do DireitoTercio Sampaio Ferraz Jr. Ed. Atlas.Direito Civil Parte Geral Maria Helena DinizEd SaraivaIntroduo ao Estudo do DireitoHugo de Brito MachadoLies Preliminares do DireitoMiguel RealeCurso de Direito Constitucional Gilmar Mendes - Paulo Branco

159Maria Beatriz Teixeira23/02/2015159