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Introdução ao Processamento de Imagens Digitais

Neucimar J. Leite

IC-UNICAMP

e-mail: [email protected]

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Processamento de Imagens

• Introdução

• Filtragem e segmentação– operações lineares:

• Transformada de Fourier, convolução

– operações não lineares:• Morfologia Matemática

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Exemplo de aplicações:

• automação e visão artificial• reconhecimento de caracteres• análise de cromossomos • veículos autônomos• mapeamento de terrenos• detecção de alvos• tomografia computadorizada• ultra-sonografia• inspeção industrial• análise de imagens de satélites

em SIGs• etc

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Modelo de um sistema de PDI

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A imagem digital

• função 2D f

pixel

f(x,y)

x

y

(x,y)

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Processamento de baixo nível

Classes de operações:• operações pontuais• operações globais• operações de vizinhança:

- operações lineares : transformada de Fourier, convolução

- operações não-lineares: morfologia matemática

- operações híbridas

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Histograma h

• Operação global que fornece a freqüência de ocorrência dos níveis de cinza de f .

• Dá informações sobre a distribuição dos níveis de cinza a dinâmica da imagem

• Aplicações: filtragem, segmentação, reconhecimento de padrões e imagens.

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Algoritmo:

• Início

h[f(x,y)] = 0 {zera contadores de níveis de cinza}

Para cada valor f(x,y) faça

h[f(x,y)] = h[f(x,y)] + 1

Fim-para

Fim

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Exemplos de diferentes dinâmicas:

h

0 255

h

0 255

Imagem escura Imagem clara

255

h

0

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Exemplos de histogramas:

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Exemplos simples de aplicação:

255

255

90

255

255

100

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Observações:

• Um mesmo histograma pode estar associado a diferentes imagens.

• Sua informação é invariante com as operações de rotação e translação.

• Podemos considerar um histograma para cada banda espectral ou um histograma 3-D, por exemplo, referente às componentes RGB de uma imagem colorida.

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Transformações radiométricas ou de escala de cinza

• Independem da localização dos pixels na imagem.

• Em termos de implementação, podem ser represen-tadas por look-up-tables (LUT).

• Transformam um pixel de nível de cinza gi em um

nível de cinza gf .

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Uma tranformação radiométrica r :

• É uma aplicação I(Gi) F(Gf), tal que

Gi = [0,1,...,Ni],

Gf = [0,1,...,Nf] e

)( , , ifffii grgGgGg

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Exemplos de funções r : complemento ou negativo

gi

gf

0 255

255

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Realce de contraste (stretching)

gi

gf

0 255

255

p1 p2

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Imagem colorida

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Limiarização

gi

gf

0 255

255

Imagem binária

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Equalização histogrâmica

• Transformação radiométrica que visa aumentar a dinâmica dos níveis de cinza melhorando, por exemplo, o contraste de imagens obtidas sob péssimas condicões de iluminação.

• Idéia: gerar uma distribuição mais uniforme dos níveis de cinza um histograma planar.

p

h(p)

q

h(q)

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Exemplo de uma técnica de equalização:• Seja f uma variável no intervalo [0,1].

Uma transformação T no intervalo [0,1] é tal que:

g = T(f) (g(x,y) = T(f(x,y)), no nosso caso)• Visando monotonicidade e preservação da escala de cinza:

– T deve ser monotonicamente crescente no intervalo [0,1].

10 para 1)(0 ffT

0 1 f

g

fk

gk =T(fk)

1

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Consideremos, agora, a seguinte função T(f):

que representa a função de distribuição cumulativa (FDC) de f (esta função é monotonicamente crescente e varia de 0 a 1 em função de f).

• Conclusão: se T(f) é uma FDC, então ela pode ser empregada na defi-nição de uma nova imagem cuja distribuição dos níveis de cinza será mais uniforme.

f

f dwwpfTg0

1f0 )()(

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O caso discreto:

• Imagem:

n=M x N pixels com valores discretos k = 0,1,...,L-1:

onde: nk = número de aparições do nível k

pf(fk) = probabilidade de ocorência de fk

Assim:

10 )( kk

kf fn

nfp

.1,...,1,0 e 10 ),()(00

Lkffpn

nfTg k

k

jjf

k

j

jkk

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Exemplos:

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Imagem colorida

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Casamento de histogramas

• Transforma o histograma de uma imagem original fo de acordo com o histograma de uma imagem de referência fr.

• Sejam h(fo) e h(fr) os histogramas das imagens original e de referência, respectivamente.

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h(fo)

fo

h(fr)

fr

s=T[o]

o

v=G[r]

r

p(s)

s

p(v)

v

Imagem transformada: r = G-1(s)

imagem claraimagem escura

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Exemplos de casamento de histogramas

original referência modificada

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Filtragem

• Processamento local: pixels vizinhos têm, em geral, as mesmas características.– ruído: fenômeno de brusca variação de um pixel em

relação a sua vizinhança.

• Tipos gerais: linear, não-linear, híbrida.

• Domínio: espacial, freqüência

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Exemplo: domínio da freqüência

imagem original f espectro |F(u,v)|

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A transformada inversa de Fourier:

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Exemplo de filtragem:

imagem com ruído função H(u,v) imagem filtrada

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imagem de contornos

Exemplo de detecção de contorno:

imagem original função H(u,v)

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Princípio geral da filtragem linear:

F(u,v) G(u,v)H(u,v)

f(x,y) g(x,y)h(x,y)

• G(u,v) = H(u,v) F(u,v)

(função de transferência)

• a TF inversa de G(u,v) define g(x,y)

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Caso discreto:

h = representação espacial da função de transferência H.

g(x, y) = f(i, j)h(x - i, y -j=0

N-1

i=0

N-1

j)

f = imagem de entrada de tamanho NxN

g = imagem resultante da filtragem TF G u v1[ ( , )]

f(x,y) g(x,y)h(x,y)

F(u,v) G(u,v)H(u,v)

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Convolução:

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Operação local de filtragem

• Convolução:

g(x, y) f(i, j)h(x i, y j)j n

n

i m

m

f(x,y)

x

y

h(x-i,y-j)

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Alguns exemplos

• Filtro média:

h 1

9

1 1 1

1 1 1

1 1 1Exemplo:

f =

10 10 10

10 90 10

10 10 10

10 10 10

10 18 10

10 10 10

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Exemplo: máscara 11x11

imagem com ruído

imagem filtradano domínio espacial

não preserva contornos

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original com ruído

média 3x3 média 17x17

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Detectores de contorno

• identificam transições bruscas na função f(x,y)

Operadores diferencias: o gradiente

f

f

xf

y

vetor:

magnitude:

ff

x

f

y

2 21

2

tgy

x1

direção:

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Gradiente de Roberts

d f x y f x y f x y2 1 1( , ) ( , ) ( , )

d f x y f x y f x y1 1 1( , ) ( , ) ( , )

x,y

x+1,y+1

x,y+1

x+1,y

1350

450

• vizinhança 2x2:

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Exemplo:

imagem original gradiente de Roberts

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Descontinuidades em x, y:

• Operadores 3x3 de Prewitt:

x

1 1 1

0 0 0

1 1 1

y

1 0 1

1 0 1

1 0 1

e Sobel:

x

1 2 1

0 0 0

1 1 1

y

1 0 1

2 0 1

1 0 1

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Exemplo: operadores de Prewitt

y

1 0 1

1 0 1

1 0 1

x

1 1 1

0 0 0

1 1 1 x y

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O Laplaciano

• derivada de segunda ordem:

h =

0 1 0

1 - 4 1

0 1 0

Exemplo:

f =

10 10 10

10 10 10

10 10 10

20 20

20 20

20 20

0 0 10

0 0 10

0 0 10

10 0

10 0

10 0

contorno

22

2

2

2f

f

x

f

y

passagem por zero

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Filtragem não-linear

• filtragem com preservação de contornos

• Filtros estatísticos da ordem:

Ex.: filtro da mediana (filtros estatísticos da ordem):

10 10 10

10 100 10

10 10 10

10 10 10 10 10 10 10 10 100

valor mediano

f(x,y)ordenação

substitui

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Filtro da mediana

• Vantagens:– Elimina eficientemente o ruído impulsivo (ruído de Poisson).

– Não introduz novos valores de níveis de cinza na imagem.

– Preserva bordas e pode ser aplicado iterativamente.

• Desvantagem:– Elimina linhas muito finas e vértices dos objetos.

0100

0100

0100

0000

10100

10100

0

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Exemplo comparativo:

mediana

média

5x5

11x11

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Alternativa: Mediana separável

• Subdivide a vizinhança 2-D em linhas ou colunas; calcula a mediana destas e em seguida a mediana das medianas.

000

10100

10100

10

Mediana das linhas

10

10

0

mediana dasmedianas

Desvantagem: variante à rotação

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Filtro da ordem-k

• Substitui um pixel central M, numa vizinhança qualquer, pelo k-ésimo valor dos elementos desta vizinhança ordenados segundo sua magnitude.

504910

528010

515011

ordenação

10 10 11 49 50 50 51 52 80

filtro min filtro maxmediana

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Filtro da média com os k-vizinhos mais próximos

• Substitui um pixel central M pelo valor médio dos k níveis de cinza que mais se aproximam do valor de M.

535251

519050

404340 k=6

506

435051515253

0300

0300

0300k=8

M´=

M´= 7 M´= 30k=2

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Morfologia Matemática

• a análise da imagem:– segmentação– classificação

... .

...

...

.

...

..

..

.. ..

...

......

..

...

.

.

...

.

filtragem segmentação

classificaçãoestrela

cubo

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As transformações morfológicas

• Princípio:– comparação da imagem original com outra

menor denominada elemento estruturante

imagem

origem

elementos estruturantes Bx

8-conexo 4-conexo

conjunto X

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Operações morfólogicas básicas

• sobre conjuntos e funções: Erosão e dilatação– Dilatação: união de todos os pontos da imagem X, tal que

o elemento estruturante Bx intercepta X

imagem

= X

= Xc

Bx

imagem dilatada

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Exemplo de dilatação:

imagem original

Bx

imagem dilatada

B xX x B X( ) { , } 2

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Erosão

• conjunto dos pontos de X, tal que Bx esteja totalmente incluído em X

imagem

= X

Bx

imagem erodida

= Xc

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Exemplo de erosão:

B xX x B X( ) { , } 2

Bx

imagem original imagem erodida

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Para o caso de funções (imagens em níveis de cinza)

• dilatação:

B kf x k B( ) max{ , }

• erosão: B kf x k B( ) min{ , }

Bx

10 10 10

10 0 10

10 10 10

10 10 10

10 10 10

10 10 10

10 0 10

0 0 0

10 0 10

B f( )

B f( )

f

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Exemplos

imagem original dilatação erosão

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Abertura e fechamento morfológicos

• combinações de erosão e dilatação:

B B B

B B B

- abertura :

- fechamento:

Propriedades:

- operações duais, crescentes e idempotentes

- a abertura é anti-extensiva e o fechamento, extensivo

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Exemplos:Bx

original abertura fechamento

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Filtros morfológicos

• filtros essencialmente não-lineares:

- qualquer transformação crescente e idempotente

f g (f) (g) f , (f) ( (f))

Conclusão:

- erosão e dilatação não são filtros morfológicos

- abertura e fechamento são os filtros morfológicos básicos

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Exemplos

original com ruído filtragem por abertura

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Outros exemplos de operações elementares

• gradiente morfológico: grad f f fB B( ) ( ) ( )

original gradiente

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• Chapéu mexicano claro: CM f f fn ( ) ( )

original CM+

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• Chapéu mexicano escuro:CM f f fn ( ) ( )

originalCM-

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Exemplo:

imagem original imagem afinada

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Operações geodésicas e reconstrução

X

• métrica geodésica:

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Dilatação geodésica

X BY Y X1( ) ( ( ))

• dilatação de Y em X de tamanho 1:

X

Y

X Y1( )

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• dilatação de Y em X de tamanho infinito:

Xn Y( )

Xn

X X XY Y( ) ( (... ( ))) 1 1 1

n vezes

X

Y

(máscara)

(marcador) reconstrução

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Exemplo de aplicaçao:

• eliminaçao de partículas parcialmente incluídas na imagem

X X X' \ ( )

X X ( ) X '

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Reconstrução em níveis de cinza

f g g f11( ) min( ( ), )

fn

f f fg g( ) ( (... ( ))) 1 1 1

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• Reconstrução dual

marcador

máscara reconstruçao dual

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Esqueleto por zona de influência

iz Y p X j k i j d p Y d p YX i X i X j( ) { : [ , ], , ( , ) ( , )} 1

• zona de influência:

• esqueleto SKIZ: SKIZ Y X IZ YX X( ) \ ( )

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Segmentação morfológica• baseada na definição da Linha Divisora de Águas -LDA de uma função

mínimos regionais

LDA

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Cálculo da LDA:

A partir de limiarizações sucessivas da imagem:

X x f x ii { , ( ) }2 i = 0,...,N

• O conjunto Z das LDAs de f :

Z SKIZ X Zj X j jj ( \ )1 1 j = 1,..., N

Z Z jj

2 3 3 3 1 0 1 2 2 2 1 0 1

LDAs

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Exemplo de LDA:

original gradiente

LDA

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Próximos passos para a segmentação

• definir marcadores das regiões de interesse

imagem original marcadores definidos porlimiarização

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•Imposição dos marcadores na imagem gradiente:- definir uma imagem g da seguinte forma:

g x( ),

se x M

0, se x Mimpondo

marcadores

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• reconstrução dual de g:

min( , ) ( )f g gnova LDA

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Exemplo:

original gradiente

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gradiente

marcadores

LDA

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imagem segmentada !

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Conclusões

• PDI é uma área multidisciplinar

• outras sub-áreas (sub-problemas):– aquisisição– codificação / compressão– restauração– reconstrução etc.– arquiteturas específicas, linguagens

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• filtragem e segmentação de imagens de radar

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• Segmentação multiresolução