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2013
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
2
ÍÍÍnnndddiiiccceee
Nota Introdutória ............................................................................................................. 3
PROJETOS PASSIVOS ......................................................................................................... 5
Comissariado Regional Norte da Luta Contra a Pobreza ........................................... 5
Projeto “Comunidade Ativa” ....................................................................................... 7
Projeto Comunidade Mais Ativa ................................................................................. 9
Projeto Com Vida ....................................................................................................... 11
Estudo de diagnóstico e caraterização da população imigrante no Concelho de
Viseu ........................................................................................................................... 13
Unidade Móvel de Saúde* ......................................................................................... 14
Projeto Agora Nós ...................................................................................................... 15
PROJETOS ATIVOS ........................................................................................................... 17
Programa Viseu Solidário .......................................................................................... 17
Plano de Apoio a Pessoas e Famílias ......................................................................... 19
Unidade Móvel de Saúde de Viseu ............................................................................ 27
PARCERIAS – PROJETOS E PROGRAMAS ......................................................................... 29
Parcerias para a Regeneração Urbana – Espaço Intergeracional ........................... 30
Programa Municipal de Promoção da Acessibilidade .............................................. 33
Núcleo Local de Inserção ........................................................................................... 36
Rendimento Social de Inserção ................................................................................. 36
Programa Rede Social ................................................................................................ 37
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ............................................................. 44
Projeto Escolhas Acertadas ....................................................................................... 47
ANEXOS ........................................................................................................................... 49
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
3
NNNoootttaaa IIInnntttrrroooddduuutttóóórrriiiaaa
A sociedade atual encontra-se em constante mudança, designadamente ao nível das
alterações demográficas, familiares, sociais e económicas.
Presentemente assiste-se a uma crise financeira mundial, que se reflete na vida das
pessoas e famílias, o que de forma particular vem agravar a situação de pobreza e exclusão
social, bem como o aparecimento de novas formas de pobreza.
O combate à pobreza e exclusão assume-se cada vez mais como uma preocupação por
parte do Município, exigindo uma atenção particular para a degradação das condições de vida
das pessoas e famílias, quer através da implementação de medidas para acorrer de imediato às
situações que lhe são sinalizadas, quer através da implementação de medidas de política e
estratégias de intervenção social assentes na conjugação de esforços da rede institucional
existente no nosso Concelho.
O Município como instância de poder mais próximo das populações, conhecedor dos
recursos, carências e especificidades da sua comunidade, tem vindo a assumir um papel de
relevo na resolução dos problemas concretos na área da Ação Social, fortalecendo de forma
decisiva os meios disponíveis para combater a pobreza e exclusão social, tendo sempre em
conta que o trabalho de parceria é imprescindível para uma maior eficácia do trabalho a
desenvolver.
O Município dispõe, hoje, de um extenso leque de programas e projetos que reforçam
as políticas sociais, dirigidos a grupos particularmente vulneráveis tais como crianças, idosos,
pessoas portadoras de deficiência ou outras vítimas de alguma fragilidade social. Espera-se que
desses instrumentos resultem progressos definitivos na estratégia de erradicação de algumas
problemáticas sociais existentes no Concelho.
Consideramos igualmente relevante a orientação das ações de caráter social de uma
forma racional e integrada, envolvendo as Entidades e Instituições que trabalham nesta área,
tendo em vista a resolução dos problemas de forma célere e eficaz.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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O Município de Viseu dá prioridade à integração dos mais desfavorecidos,
incrementando uma Ação Social cada vez mais adaptada às mutações da realidade social,
nomeadamente nas áreas que envolvem domínios de bem-estar da população e do seu
potencial desenvolvimento.
Importa, portanto, que se continue a combinar a reflexão, a ação concreta e a
mobilização social para de uma forma sistemática estabelecer medidas de política que visem o
combate à pobreza e exclusão social.
Projetos Passivos
Parcerias – Projetos e Programas
Projetos Ativos
• Programa Viseu
Solidário;
• Plano de Apoio a
pessoas e famílias;
• Viseu Solidário;
• PROHABIT;
• SOLARH.
• Instituto da Droga e da
Toxicodependência;
• Parcerias para a Regeneração
Urbana – Espaço Intergeracional;
• Projeto Agora Nós;
• Programa Municipal de
Promoção da Acessibilidade;
• Núcleo Local de Inserção -
Rendimento Social de Inserção;
• Programa Rede Social;
• Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
5
PPPRRROOOJJJEEETTTOOOSSS PPPAAASSSSSSIIIVVVOOOSSS
CCCooommmiiissssssaaarrriiiaaadddooo RRReeegggiiiooonnnaaalll NNNooorrrttteee dddaaa LLLuuutttaaa CCCooonnntttrrraaa aaa PPPooobbbrrreeezzzaaa
A Câmara Municipal de Viseu foi a entidade promotora do projeto “Habitação e
Promoção Social no Concelho de Viseu”, em parceria com a Cáritas Diocesana de Viseu,
envolvendo a atuação em todas as freguesias do concelho.
Âmbito
- Criação de condições de vida adequadas nas diferentes áreas que lhe estão inerentes.
Objetivos gerais
- Promover e desenvolver social e comunitariamente a população, visando a melhoria da sua
qualidade de vida em diferentes áreas.
Objetivos específicos
- Criar condições habitacionais favoráveis da população carenciada, residente nas zonas de
intervenção;
- Promover e integrar socialmente a população mais desfavorecida através de apoio a doentes,
idosos e deficientes; educação de adultos; educação para a saúde; ocupação dos tempos livres
de crianças e jovens através da realização de atividades educativas, culturais, recreativas e
desportivas.
População - alvo
População das freguesias do concelho de Viseu.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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Atividades
As atividades incidiram em diversas áreas, nomeadamente:
- Segurança Social
- Educação
- Saúde
- Formação Profissional
- Emprego
- Habitação
- Animação Sociocultural e Recreativa
- Desporto
Outros programas dinamizados pelo projeto
• Candidatura e aprovação do projeto de construção do Parque Infantil do Bairro Social de
Paradinha, através do Programa LEADER II – ADDLAP;
• Dinamização de uma parceria transnacional através da EUROTERNET (Espanha), visando a
troca de experiências sobre grupos minoritários e jovens em situação de risco e exclusão social;
• Estágios Profissionais;
• Programa AGIR;
• Jovens Voluntários para a Solidariedade (JVS);
• Férias desportivas;
• Férias em Movimento;
• Programa “Todos Diferentes Todos Iguais”
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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PPPrrrooojjjeeetttooo “““CCCooommmuuunnniiidddaaadddeee AAAtttiiivvvaaa”””
O projeto “Comunidade Ativa” promovido pela Cáritas Diocesana de Viseu decorreu de
novembro de 2001 a novembro de 2003 e foi financiado pelo Programa Operacional de
Emprego, Formação e Desenvolvimento Social.
Âmbito
Prevenção de riscos de exclusão.
Objetivos gerais
- Promover o desenvolvimento sociocomunitário, fomentando a inserção e aceitação do indivíduo
excluído pelo meio;
- Estimular o pluralismo cultural.
Objetivos específicos
- Apoiar a inserção sociocultural e profissional favorecendo uma efetiva igualdade de
oportunidades;
- Promover a autoestima, aumento das competências sociais e pessoais;
- Diminuir o insucesso e abandono escolar precoce;
- Diligenciar no sentido de que cada indivíduo possa elaborar o seu projeto de vida;
- Promover a gestão criativa e eficaz dos recursos domésticos;
- Promover a dinamização do espaço família.
População - alvo
Indivíduos e famílias sociais e economicamente desfavorecidas da freguesia de S. Salvador.
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Atividades
Observatório Social
Mostra de Cultura
Núcleo de Animação Infantil
Núcleo de Pais
Boletim Trimestral
Casa d´Avó
Ações de pré-formação/ Ações socioeducativas
Ciclo de conferências
Gabinete Psicossocial
Encontros de Líderes
Formação de técnicos/ formação em movimento
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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PPPrrrooojjjeeetttooo CCCooommmuuunnniiidddaaadddeee MMMaaaiiisss AAAtttiiivvvaaa
O projeto em questão surgiu na continuidade do projeto anterior,
denominado de “Comunidades Ativa”, promovido igualmente pela Cáritas
Diocesana de Viseu e que teve início em abril de 2004 e término em março de
2006.
Âmbito
Projeto de criação de respostas específicas, através de políticas ou estratégias
sociais adequadas às necessidades, recorrendo ao envolvimento de diversificados
parceiros da comunidade de forma a combater de uma forma mais eficaz os
fenómenos de pobreza e de exclusão social.
Objetivos gerais
- Promover o desenvolvimento social e comunitário;
- Melhorar as condições de vida de vários indivíduos e famílias a nível
socioprofissional, educativo e cultural;
- Potenciar a criação de sinergias na implementação de respostas integradas mais
próximas das necessidades específicas.
Objetivos específicos
- Promover a integração social de famílias desfavorecidas;
- Minimizar comportamentos marginalizantes de crianças e jovens em situação de
risco;
- Contribuir para a diminuição do abandono e insucesso escolar;
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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- Aumentar a informação sobre recursos, potencialidades e fragilidades das
freguesias de intervenção;
- Apoiar e estimular as coletividades locais, através da dinamização sociocultural
das freguesias.
População - alvo
Indivíduos e famílias socialmente desfavorecidas das freguesias de Faíl, Vila Chã
de Sá e S. Salvador, mais precisamente no Bairro Social de Paradinha.
Atividades
Redes Locais para o Desenvolvimento
Núcleo de Animação Comunitária
Clube de Emprego
Gabinete Psicossocial
Saúde e bem-estar
Dinamização dos Agentes de Desenvolvimento Comunitário
I-Feira Social de Viseu “Mais solidariedade, melhor Comunidade”
Gabinete de Divulgação
Centro de Planeamento do Projeto
Avaliação Global do Projeto
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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PPPrrrooojjjeeetttooo CCCooommm VVViiidddaaa
(Projeto parceiro)
Agir sobre a pobreza e exclusão social impõe a necessidade de uma
política eficaz e articulada, que tome como alvo essencial as pessoas mais
desfavorecidas e os territórios confrontados com problemas de exclusão, que
assente na plena integração de todos, que valorize a igualdade de oportunidades,
o respeito pela dignidade e direitos humanos e que fomente a solidariedade social.
No âmbito da intervenção junto das populações mais desfavorecidas, a
Cáritas Diocesana de Viseu desenvolveu um projeto de intervenção
sociocomunitária designado “Projeto COMVIDA”1, inserido no Programa para a
Inclusão Social e Desenvolvimento - PROGRIDE – Medida 2.
A Câmara Municipal de Viseu foi a Entidade Promotora do projeto. Esta
contou com uma rede alargada de parceiros – entidades e instituições que
colaboram na operacionalização e execução do projeto.
Objetivo
Reduzir os fatores que potenciam situações de risco para crianças e jovens
e vítimas de violência doméstica.
Área geográfica envolvida
A área de intervenção geográfica do projeto compreende nove freguesias
do concelho de Viseu: - Boa Aldeia, Couto de Baixo, Faíl, Farminhão, Ranhados,
São João de Lourosa, São Salvador, Torredeita e Vila Chã de Sá.
1 O Projeto COMVIDA tem sede na Rua Alexandre Herculano, 3510-039 Viseu. Telefone: 232184770
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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O projeto teve início a 1 de junho de 2006 e prolongou-se até maio de 2010.
Foi desenvolvido através de um conjunto de ações devidamente estruturadas e
planificadas visando uma estratégia concertada de intervenção social
implementado por uma equipa multidisciplinar, bastante empenhada em contribuir
para a melhoria da qualidade de vida das famílias mais carenciadas.
A concretização deste projeto passou pela realização das seguintes ações:
NASCE: Núcleo de Animação Social, Comunitário e Educativo
GIACRIF: Gabinete de Informação e Apoio à Criança/Jovem e Família
OTLF: Ocupação dos Tempos Livres para as Famílias
CAFE: Clube de Apoio, Formação e Emprego
“Habitação” – Oficina de Bricolage
Observatório Comunitário
Parcerias Ativas
Gabinete de Divulgação
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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EEEssstttuuudddooo dddeee dddiiiaaagggnnnóóóssstttiiicccooo eee cccaaarrraaattteeerrriiizzzaaaçççãããooo dddaaa pppooopppuuulllaaaçççãããooo
iiimmmiiigggrrraaannnttteee nnnooo CCCooonnnccceeelllhhhooo dddeee VVViiissseeeuuu
(Projeto parceiro)
Considerando que a problemática da imigração no Concelho de Viseu é
conhecida, apenas, de forma difusa e pouco objetiva, surgiu a necessidade de se
produzir um documento que sistematize alguns aspetos centrais da imigração no
Concelho, tendo em vista encontrar um referencial comum de ação.
Neste contexto, o estudo teve como propósito a produção de conhecimento
objetivo sobre a situação social dos imigrantes no Concelho de Viseu, pretendendo
a tomada de decisão estratégica e a futura implementação de ações, tendentes a
uma melhoria das condições de vida e a uma maior promoção da integração social
dos imigrantes.
Para o efeito, o levantamento das condições socioeconómicas junto da
comunidade imigrante – formalizado em candidatura apresentada ao Alto
Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural – resultou de uma parceria
entre a Cáritas Diocesana, através do Centro Local de Apoio à Integração do
Imigrante (CLAI)2, e o Município de Viseu.
O presente diagnóstico tem como objetivo conhecer a população imigrante
do Concelho, através da caraterização da mesma, possibilitando a identificação
das potencialidades e principais problemas deste grupo populacional, tendo em
vista a implementação de ações que visem a sua integração social.
2 O CLAII funciona nas instalações da Cáritas Diocesana de Viseu, Rua Alexandre Herculano, N.º 475, 1.º
Andar, 3510-039 Viseu. Telefone: 232420340
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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UUUnnniiidddaaadddeee MMMóóóvvveeelll dddeee SSSaaaúúúdddeee***
(Projeto parceiro)
A Câmara Municipal de Viseu, em reunião de 24 de janeiro de 2005,
aprovou um Acordo de Cooperação a celebrar com a Administração Regional de
Saúde do Centro – Sub-região de Saúde de Viseu3 – para o funcionamento de
uma Unidade Móvel de Saúde para o Concelho de Viseu, especialmente
vocacionada para a prevenção, vigilância de Saúde, prestação de cuidados de
Saúde à população, nomeadamente a mais idosa e com dificuldade de acesso à
Sede ou às Extensões dos centro de saúde.
O Município disponibilizou uma viatura com caraterísticas adequadas ao
funcionamento da Unidade Móvel da Saúde, motorista, combustível e assistência
técnica necessária à viatura.
A Administração Regional de Saúde do Centro – Sub-região de Viseu
disponibilizou pessoal de enfermagem e material médico.
A Unidade Móvel de Saúde efetuou rastreios diversos, saúde oral e
consultas de enfermagem à comunidade e cuidados de enfermagem ao domicílio.
Os cuidados prestados pela Unidade Móvel de Saúde tiveram início em 20
de junho de 2005.
*- Projeto ainda a decorrer com algumas alterações. Descrito no separador Projetos Ativos.
3 Dado que os Serviços de Saúde se encontram em fase de reestruturação, alguns dos dados relativos à
Unidade Móvel de Saúde poderão sofrer alterações.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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PPPrrrooojjjeeetttooo AAAgggooorrraaa NNNóóósss
A qualidade de vida das pessoas com deficiência depende da articulação de
um conjunto complexo de fatores organizacionais e relacionais que tenha como
objetivo nuclear o respeito e a promoção da dignidade de cada pessoa,
considerada na sua individualidade como sujeito de direitos, titular de uma
cidadania plena.
Deste modo, é necessário criar condições para que as dimensões físicas,
psíquica, intelectual, emocional, cultural e social da vida de cada pessoa com
deficiência possam por ela ser desenvolvidas sem limitações dos seus direitos
fundamentais à identidade e à autonomia.
O êxito de uma intervenção, por parte do Município, depende da qualidade
de uma cultura de pensamento e ação traduzida na conceção e concretização de
boas práticas, atendendo sempre ao respeito, promoção e defesa dos direitos
humanos dos munícipes, base fundamental do seu bem-estar e qualidade de vida.
É neste contexto que se enquadra o Projeto Agora Nós, promovido pela
Câmara Municipal de Viseu em parceria com diversas instituições do Concelho que
prestam apoio na área da deficiência.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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Este projeto consiste no desenvolvimento de atividades desportivas e
culturais, entre as quais:
▪ Exibição de filmes da realizadora Cristina Reeh nas Escolas, seguida de debate;
▪ Promoção da participação dos jovens portadores de deficiência em atividades
desenvolvidas pelo Município;
▪ Dinamização/participação nas atividades desenvolvidas na Comemoração do Dia
Internacional da Pessoa com Deficiência;
▪ Realização de um trabalho de levantamento de barreiras arquitetónicas;
▪ Promoção do Projeto Infante Solidário junto dos alunos do 1º. CEB, no sentido de
sensibilização para os problemas da deficiência.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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PPPRRROOOJJJEEETTTOOOSSS AAATTTIIIVVVOOOSSS
PPPrrrooogggrrraaammmaaa VVViiissseeeuuu SSSooollliiidddááárrriiiooo
O Município está, no âmbito das suas atribuições e competências, cada vez
mais empenhado em concretizar ações e projetos de caráter social.
Pretende-se desenvolver, em parceria com outros serviços, uma ação social
ativa, reconhecendo a igualdade de oportunidades, a responsabilização das
pessoas e instituições e a rentabilização dos recursos locais.
O Programa Viseu Solidário4 é um Programa Municipal que visa a
concretização de ações de âmbito social, destinado a solucionar carências
específicas, tendo em vista a melhoria das condições de vida das pessoas e
famílias, quer através de apoio económico, quer de acompanhamento social.
Os apoios prestados no âmbito do programa Viseu Solidário consistem:
▪ Elaboração de projetos de construção, reconstrução, recuperação e reabilitação
para habitação própria e permanente5;
▪ Construção, reconstrução, recuperação, reabilitação, beneficiação, conservação
e criação de condições de acessibilidade em habitação própria ou arrendada2;
▪ Apoio alimentar pontual em situação de comprovada carência;
▪ Apoio complementar a despesas extraordinárias de saúde;
▪ Apoio a pessoas em situação de exclusão social;
▪ Apoio a pessoas portadoras de deficiência, em situação de dificuldade
económica. 4 Consultar Regulamento do Programa Viseu Solidário (Anexo 1).
5 Consultar Programas Municipais de Habitação.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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O valor máximo do apoio concedido não pode ser superior a 50 vezes a
Pensão Social, para a habitação e 25 vezes a Pensão Social, para os restantes
apoios.
Podem candidatar-se aos apoios referidos pessoas isoladas ou famílias em
situação de comprovada carência, que pretendam resolver os seus problemas
habitacionais, que tenham problemas de saúde persistentes, problemas de
mobilidade, que se encontrem em situação de baixa por doença ou
desempregados, sem direito a qualquer subsídio.
O limite de rendimento para acesso aos diversos apoios é calculado da seguinte forma:
Limites de rendimento por cada indivíduo
Coeficiente (a)
Pensão Social (b)
Fórmula de cálculo
• Maior até ao segundo • Maior a partir do terceiro • Menor • Pessoa com deficiência
1,75
1,25
0,75
+ 0,50 *
(b)
(a) X (b) x 14
*Por cada elemento do agregado familiar portador de deficiência acresce um coeficiente de 0,50.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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PPPlllaaannnooo dddeee AAApppoooiiiooo aaa PPPeeessssssoooaaasss eee FFFaaammmíííllliiiaaasss
Para além das especificidades conjunturais e o indispensável cariz
assistencial, preveem-se para o corrente ano medidas de apoio geral às pessoas e
famílias, com vista à estruturação de uma política integrada de apoio pós-2009.
Em função da evolução socioeconómica, poderão vir a ser introduzidas
alterações que permitam o ajustamento às reais necessidades do momento.
Acompanhamento Social
Direcionado a pessoas e famílias em situação de exclusão social e
precariedade económica, o acompanhamento é feito numa lógica de proximidade
às situações mais graves. Este acompanhamento é desenvolvido junto de pessoas
e famílias com dificuldades ao nível da saúde, educação e desemprego, pessoas
com deficiência, situações de calamidade, falta de condições habitacionais, utentes
de habitação social e crianças e jovens em risco. O acompanhamento é feito pelo
Núcleo de Apoio a Pessoas e Famílias, do Gabinete de Ação Social Solidariedade
e Família, da Câmara Municipal de Viseu6.
O limite de rendimento para acesso aos diversos apoios é calculado da seguinte forma:
6 O Gabinete de Ação Social do Município de Viseu localiza-se na Rua João Mendes, N.º 51, 2.º Andar,
3510-142 Viseu. Telefone: 232427427
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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Limites de rendimento por cada indivíduo
Coeficiente (a)
Pensão Social (b)
Fórmula de cálculo
• Maior até ao segundo • Maior a partir do terceiro • Menor • Pessoa com deficiência
1,75
1,25
0,75
+ 0,50 *
(b)
(a) X (b) x 14
*Por cada elemento do agregado familiar portador de deficiência acresce um coeficiente de 0,50.
Em casos excecionais, serão ponderados os casos de pessoas com um
rendimento superior ao estipulado no quadro anterior, desde que devidamente
fundamentados em informação socioeconómica pelos técnicos do Gabinete de
Ação Social Solidariedade e Família (artigo 9º e 13.º do Regulamento do Programa
Viseu Solidário).
Saúde e Alimentação
O apoio incide numa comparticipação financeira, variável até 10 (dez) vezes
o S.M.N., ao nível da saúde e o fornecimento em espécie, ao nível da alimentação.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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Para o efeito, prevê-se um apoio complementar em despesas
extraordinárias de saúde, designadamente no caso de problemas de saúde
persistentes, problemas de mobilidade, situação de baixa por doença ou
desempregados, sem direito a subsídio de desemprego.
Relativamente ao apoio em alimentação prevê-se o fornecimento de
refeições em parceria com as Instituições Particulares de Solidariedade Social
locais (IPSS’s) e a distribuição periódica de alimentos a famílias com graves
necessidades, em parceria com a Cáritas Diocesana de Viseu, para além de outros
apoios pontuais.
O requerimento deve ser efetuado no Núcleo de Apoio a Pessoas e
Famílias, do Gabinete de Ação Social do Município7.
Este apoio foi suspenso em 31/07/2012, dado terem sido criadas 9 cantinas sociais
a funcionarem em instituições locais, através de protocolo com o ISS, IP Centro
distrital de Viseu.
Todas as situações que estavam a ser apoiadas, através dos protocolos
estabelecidos pelo Município e as Instituições locais foram sinalizadas aos serviços
da Segurança Social.
7 O Gabinete de Ação Social do Município de Viseu localiza-se na Rua João Mendes, N.º 51, 2.º Andar,
3510-142 Viseu. Telefone: 232427427
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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Educação
No que respeita à educação, o apoio consiste na redução do pagamento da
prestação mensal no pré-escolar, atribuição de subsídios, apoio a alunos
sinalizados pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), gratuitidade
das refeições a alunos do 1.º ciclo e a redução ou isenção do transporte escolar
até ao 9.º ano de escolaridade.
Os alunos carenciados que fiquem posicionados nos escalões A e B,
usufruem de um subsídio de 40 euros e 20 euros, respetivamente.
A gratuitidade das refeições, no âmbito do programa de generalização das
refeições do 1.º ciclo, é direcionada a beneficiários do Rendimento Social de
Inserção, a pessoas com deficiência e a crianças cuja deslocação envolva um
percurso de risco.
Relativamente ao transporte escolar prevê-se uma redução de 50% para
alunos até ao 9.º ano de escolaridade, desde que se verifique comprovada
carência económica, e transporte gratuito até ao 9.º ano de escolaridade, desde
que residam a mais de 4 (quatro) km da escola.
A candidatura a estes apoios deve ser feita no Gabinete de Educação da
Câmara Municipal de Viseu8.
8 O Gabinete de Educação do Município de Viseu localiza-se na Rua João Mendes, N.º 51, 2.º Andar,
3510-142 Viseu. Telefone: 232427427
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
23
Água e Saneamento
Esta medida contempla três tipos de apoio:
1 – Redução no pagamento das taxas de ligação de ramais de água e
saneamento, que pode ir de 20% a 90%, dependendo do escalão de rendimento;
2 – Redução, de 20% a 70%, no custo mensal dos consumos de água,
dependendo igualmente escalão de rendimento.
3 – Redução das tarifas do consumo de água às famílias numerosas, ou seja,
casais com três ou mais filhos, traduzindo-se numa diminuição nos valores das
tarifas de água que podem variar entre os 20% e os 50%, para além de uma
redução no valor de ingresso nas Piscinas Municipais em 30%.
A candidatura deve ser feita através de requerimento aos Serviços
Municipalizados de Água e Saneamento – SMAS9.
Habitação
As ajudas facultadas ao nível da habitação podem assumir diferentes
modalidades10, quer seja através da gratuitidade na elaboração de projetos, quer
através de comparticipação financeira, variável até 50 (cinquenta) vezes o valor da
pensão social
1 – Gratuitidade na elaboração de projetos;
2 – Comparticipação financeira, variável até 50 (cinquenta) vezes o valor da
pensão social;
9 Os SMAS de Viseu estão localizados na Rua Conselheiro Afonso Melo, 3510-042 Viseu.
Telefone: 232470670 10
Consultar Regulamento do Programa Viseu Solidário (Anexo 1).
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
24
3 – Congelamento das rendas da habitação social do Município, sob a gestão da
Habisolvis – E.M., Empresa Municipal de Habitação de Viseu, conforme
deliberação de Câmara de 8 de janeiro de 2009
Nos apoios já referidos para a reabilitação de edifícios degradados são
adicionadas as parcerias, nomeadamente com o Projeto Com Vida, cuja entidade
promotora é o Município de Viseu e a entidade executora a Cáritas Diocesana de
Viseu.
O requerimento deve ser apresentado no Gabinete de Ação Social
Solidariedade e Família – Núcleo de Apoio a Pessoas e Famílias11.
A comparticipação de obras de construção, reconstrução, reabilitação e
beneficiação de edifícios degradados é concretizada através dos Programas
Municipais que a seguir se enumeram e explicitam.
Viseu Solidário
O Programa Municipal Viseu Solidário é direcionado a famílias cujo
rendimento não ultrapasse o previsto no quadro apresentado na página ( ).
Excecionalmente, poderão ser consideradas as famílias com rendimento superior
ao previsto, em função de escalões pré-estabelecidos no Plano de Apoio a
Pessoas e Famílias, que se enquadrem no artigo 13.º do Regulamento aprovado,
ou outras situações de exceção desde que devidamente justificados, através da
informação social.
11
O Gabinete de Ação Social do Município de Viseu localiza-se na Rua João Mendes, N.º 51, 2.º Andar, 3510-142 Viseu. Telefone: 232427427
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
25
PROHABIT
O PROHABIT é um programa municipal de apoio financeiro para obras de
recuperação e/ou beneficiação de habitações12. Aplica-se a edificações situadas
no Município de Viseu que sejam habitação própria única e/ou arrendamento, não
podendo estar devolutas.
Excecionalmente admitir-se-ão candidaturas de habitações devolutas,
desde que os candidatos apenas sejam proprietários da habitação que pretendem
reabilitar e esta passe a constituir-se como habitação única dos requerentes por
um período mínimo de 5 anos.
O programa destina-se ainda a senhorios e inquilinos, desde que os
primeiros não aumentem o valor da renda por um período de 5 anos e os
segundos desde que autorizados pelos senhorios a efetuar as obras.
Nos casos em que as candidaturas se refiram a edificações sujeitas ao
regime de propriedade horizontal e desde que envolvam obras nas partes comuns
do edifício, tem de ser apresentada ata da reunião do condomínio a autorizar a sua
execução.
A um mesmo fogo ou edifício não pode ser aprovada mais do que uma
candidatura no âmbito do PROHABIT, por um período de 10 anos, exceto no caso
das candidaturas a trabalhos de diferente natureza dos anteriormente
comparticipados.
12
Consultar Regulamento do Programa PROHABIT (Anexo 2).
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
26
O rendimento mensal corrigido do agregado familiar corresponde a
habitação candidata não poderá ser superior a 4 (quatro) salários mínimos
nacionais.
O valor máximo de comparticipação a fundo perdido não pode ultrapassar
os 5000 euros por habitação. As comparticipações são processadas com 30%
após aprovação da candidatura e os restantes 70% após a conclusão dos
trabalhos, mediante vistoria e respetivo relatório.
Em casos devidamente justificados, de manifesta precariedade habitacional
e económica, as comparticipações ao abrigo do presente programa, se
insuficientes, poderão ser cumuláveis com o Programa Viseu Solidário.
SOLARH
O SOLARH é um programa de apoio financeiro especial para a realização
de obras de conservação e de beneficiação em habitação própria permanente.
Assume-se como um empréstimo sem juros, cujo valor pode ascender aos
11.971,15 euros.
O utente, para apresentar candidatura a este programa, não poderá usufruir
de nenhum outro empréstimo.
A casa candidata a obras terá de ser propriedade do requerente há mais de
5 anos, não podendo o mesmo ser proprietário de qualquer outro imóvel.
As prestações assumirão o valor mínimo de 33.26 euros e máximo de
124.70 euros, dependendo dos rendimentos do requerente, cabendo ao candidato
o direito de optar pela prestação que melhor se adeque à sua situação
socioeconómica.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
27
UUUnnniiidddaaadddeee MMMóóóvvveeelll dddeee SSSaaaúúúdddeee dddeee VVViiissseeeuuu
Na continuidade do projeto anteriormente descrito no separador Projetos
Passivos, foi celebrado um novo acordo de cooperação da Unidade Móvel de
Saúde de Viseu entre a Câmara Municipal de Viseu e a Administração Regional de
Saúde do Centro – Sub-Região de Saúde de Viseu a 14 de abril de 2005.
Objetivo
Prestar alguns cuidados de saúde primários, nomeadamente na área de
enfermagem, apoio domiciliário, rastreios, campanhas de vacinação, entre outros e
por recursos humanos constituídos por colaboradores disponibilizados pelas
entidades envolvidas.
Competências
Administração Regional de Saúde do Centro – Sub-Região de Saúde de Viseu:
- Disponibilização de pessoal de enfermagem e outro dos Centros de Saúde de
Viseu, de acordo com os recursos possíveis, que conduzam a um bom
funcionamento e prestação de serviço;
- Fornecimento de material médico-cirúrgico e de consumo clínico necessário para
a prestação de cuidados, bem como recipientes para acondicionamento e
transporte de resíduos decorrentes
Câmara Municipal de Viseu:
- Disponibilização de uma viatura com as características adequadas ao
funcionamento da Unidade Móvel de Saúde;
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
28
- Disponibilização de um motorista no período de tempo acordado, bem como o
combustível e assistência técnica necessária à viatura;
- Suporte dos custos do seguro da viatura e dos seus ocupantes durante a vigência
do acordo;
- Responsabilidade dos cuidados de limpeza da viatura.
Área geográfica abrangida
Povoações do Concelho de Viseu.
Periodicidade
As deslocações são realizadas de segunda a sexta-feira.
Validade
O Acordo de Cooperação é válido por um período de dois anos, sucessiva e
tacitamente renovável por iguais períodos de tempo, se não for denunciado por
qualquer uma das partes envolvidas.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
29
PPPAAARRRCCCEEERRRIIIAAASSS ––– PPPRRROOOJJJEEETTTOOOSSS EEE
PPPRRROOOGGGRRRAAAMMMAAASSS
Instituto da Droga e da Toxicodependência – Centro de Respostas Integradas
Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI)
O PORI é um Plano enquadrado nos princípios, objetivos e medidas
preconizados no Plano Nacional contra a Droga e as Toxicodependências. É uma
medida estruturante ao nível da intervenção integrada, que visa a redução da
procura do consumo de substâncias psicoativas, procurando potenciar sinergias
disponíveis no território.
A execução do PORI concretizou-se mediante a identificação e seleção de
territórios de intervenção prioritária, a elaboração de diagnósticos sobre cada
território selecionado e a implementação de programas de respostas integradas
(PRI).
O PRI concretiza-se através de uma intervenção que integra abordagens e
respostas interdisciplinares como a prevenção, dissuasão, tratamento, redução de
riscos e minimização de danos e reinserção, que decorre dos resultados do
diagnóstico de um território identificado como prioritário.
Neste sentido, o Município de Viseu constitui-se como parceiro do Núcleo
Territorial do Plano Operacional de Respostas Integradas, contribuindo para a
coordenação do Programa. É, ainda, entidade parceira em cada um dos
Programas aprovados na área periurbana (três projetos) e na área urbana (três
projetos).
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
30
PPPaaarrrccceeerrriiiaaasss pppaaarrraaa aaa RRReeegggeeennneeerrraaaçççãããooo UUUrrrbbbaaannnaaa ––– EEEssspppaaaçççooo
IIInnnttteeerrrgggeeerrraaaccciiiooonnnaaalll
No âmbito da ação social e apoio à comunidade, a Câmara Municipal de
Viseu e a Associação Nacional de Aposentados, Pensionistas e Reformados
(ANAPR) vão coordenar esforços para desenvolver um trabalho ativo em prol dos
seniores do Concelho de Viseu.
Neste sentido o Município disponibilizou e equipou um espaço situado na
Rua Sra. da Piedade sede da associação, com uma sala polivalente para espaços
de convívios e espaços intergeracionais e gabinete de trabalho, que servirá de
base logística e operacional a este projeto onde os séniores desenvolvem diversas
atividades.
Este espaço está também direcionado para a comunidade, nomeadamente
através da utilização dos meios informáticos disponíveis.
O município vai estabelecer parcerias, com instituições locais, no sentido de
disponibilizar a este grupo populacional diversos serviços:
a) Arranjos / Reparações
- Reparações: chaves e fechaduras, substituição de vidros partidos, estores
e persianas, etc.
- Pichelaria / canalizações: reparação e substituição de torneiras, reparação
e substituição de sifão e acessórios de banca de cozinha;
- Carpintaria: portas e janelas;
- Pintura: pequenos remates em paredes e tetos;
- Serralharia: reparações diversas;
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
31
- Organização do espaço da habitação: mudança de localização de
mobiliário e objetos pesados, transportes de eletrodomésticos para reparação,
fixação de objetos em paredes, etc.
- Eletricidade: substituição de lâmpadas, tomadas e interruptores.
b) Apoio à Mobilidade
- Efetuar o transporte de idosos para o médico, centros de saúde, análises e
outros serviços médicos;
- Efetuar o transporte para iniciativas, nomeadamente ateliers ocupacionais,
festas, tertúlias, ações de formação, entre outras.
c) Ações de Conhecimento / Informação
- Sensibilizar os seniores sobre diversas problemáticas, com a distribuição
de documentos e panfletos informativos durante as visitas /reparações;
- Perceber a realidade dos seniores que são alvo de intervenção, em áreas
como a habitação, segurança, saúde, solidão, acidentes domésticos, entre outras,
através de um estudo de diagnóstico;
- Motivar os idosos para participarem em diversas ações que possam ser
feitas no âmbito das atividades da ANAPR, ajudando a combater a inatividade, o
isolamento social e a depressão.
Os destinatários do projeto serão a população em situação de
vulnerabilidade social e económica com idade superior a 65 anos, pessoas com
dificuldade de mobilidade ou com deficiência, portadores do Cartão Municipal
Sénior.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
32
Os pedidos de prestação de serviços serão feitos nos Serviços Municipais –
Gabinete de Ação Social Solidariedade e Família.
Os serviços serão assegurados pela participação dos seniores mais ativos e
outras pessoas, em regime de voluntariado, proporcionando uma ajuda efetiva aos
seniores que têm mais limitações.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
33
PPPrrrooogggrrraaammmaaa MMMuuunnniiiccciiipppaaalll dddeee PPPrrrooommmoooçççãããooo dddaaa AAAccceeessssssiiibbbiiillliiidddaaadddeee
O Programa Municipal de Promoção da Acessibilidade é um programa
estratégico que objetiva a melhoria da acessibilidade no Município. De natureza
multidisciplinar, este programa abordará diversas temáticas, através de estudos
especializados, de forma a criar um plano estratégico de prioridades de
intervenção.
Tem como âmbito a uniformização do território a nível da inclusão social e
visa planear a acessibilidade para todos, contrariando as medidas avulso
geradoras de assimetrias e de exclusão.
A intervenção será concretizada em diferentes áreas sectoriais
designadamente:
● Via pública – identificação das condições atuais de acessibilidade, transformar
os resultados em níveis de acessibilidade e criar propostas de intervenção;
● Edificado – identificação dos principais edifícios / equipamentos de utilização
pública e propor medidas de correção em matéria de acessibilidade;
● Transportes – levantamento e diagnóstico dos recursos de transportes públicos
a operar na área de intervenção, classificar ao nível de acessibilidade e propor um
plano de transportes acessíveis;
● Informação e comunicação / design – identificação das áreas de informação e
comunicação existentes e propor medidas inclusivas de comunicação (Braille,
iluminação, som, textura, contraste);
● Novas tecnologias de informação e comunicação (infoacessibilidade) –
diagnóstico da situação atual, analisando a infoacessibilidade, e proposta de uma
plataforma permanente e atualizada do estado da acessibilidade no Município.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
34
Objetivos do Estudo
a) Pensar estrategicamente a nível municipal, evitando a adoção de medidas
avulsas;
b) Articulação com as políticas sectoriais definidas pelo Município;
c) Identificar a população envelhecida e/ou incapacitada, de forma a melhorar
a sua integração;
d) Encontrar as principais fragilidades físicas do território, do ponto de vista da
acessibilidade, nomeadamente as Barreiras Arquitetónicas;
e) Envolver as entidades locais para, em conjunto, encontrarem as principais
soluções e as orientações;
f) Criação de plano de auscultação /debate com diferentes entidades de
solidariedade relevante, particularmente com as entidades sem fins
lucrativos que prestam serviço cultural, social e educativo;
g) Articular as necessidades espaciais, em particular as das pessoas de
mobilidade condicionada;
h) Definir medidas corretivas gerais da situação, à escala municipal, no que
respeita à eliminação de barreiras arquitetónicas e urbanísticas;
i) Elaborar as diferentes fases do Plano com participação pública de forma a
constituírem contributos para a decisão final das estratégias principais;
j) Definir prioridades de intervenção e calendarização;
k) Criar mecanismos para que, após a conclusão do Plano, esteja instalada
uma plataforma especializada que dê continuidade à prática da
acessibilidade (atualização, revisão);
l) Assumir, por parte do Município, o empenho no processo e o compromisso
de futura afetação, em orçamentos anuais e em planos plurianuais de
investimentos, de verbas para implementação das medidas a programar
pelo Plano.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
35
Metodologia
A elaboração do Plano de Acessibilidade consiste, essencialmente, no
cruzamento do diagnóstico urbanístico e arquitetónico do território com o
diagnóstico social do Município, no que respeita à acessibilidade para todos.
Assim, a metodologia assenta em quatro pilares principais:
1) Estudos, através do levantamento / diagnóstico, versão draft do estudo e
versão final. Transversalmente, serão desenvolvidos estudos de opinião
(inquéritos e sondagens);
2) Participação, envolvendo a população, associações e entidades locais
através de colóquios, fóruns e ações de divulgação na comunicação social;
3) Conhecimento, desenvolvendo ações de formação dirigidas a destinatários
específicos, nomeadamente a técnicos que, direta ou indiretamente,
participam no desenho da cidade;
4) Métodos de governância, sendo que, ao nível autárquico, é imprescindível
para o desenvolvimento de uma organização municipal capaz de permitir,
no futuro, a monitorização e gestão da acessibilidade para todos.
O Plano Municipal de Promoção da Acessibilidade de Viseu decorrerá entre
fevereiro de 2009 e março de 2010.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
36
NNNúúúcccllleeeooo LLLooocccaaalll dddeee IIInnnssseeerrrçççãããooo
RRReeennndddiiimmmeeennntttooo SSSoooccciiiaaalll dddeee IIInnnssseeerrrçççãããooo
Nos termos do n.º 3 do artigo 33.º da Lei n.º 13/2003 de 21 de maio, a
Câmara Municipal de Viseu integra o Núcleo Local de Inserção (N.L.I.), do
Rendimento Social de Inserção do Concelho de Viseu.
Compete a este núcleo aprovar os programas de inserção, a organização dos
meios inerentes à sua prossecução e ainda o acompanhamento e avaliação da
respetiva execução.
A coordenação do N.L.I. é feita por um representante da Segurança Social.
O N.L.I. Viseu é constituído pelos seguintes parceiros: Instituto de
Segurança Social – Centro Distrital de Viseu; Município de Viseu; Instituto do
Emprego e Formação Profissional de Viseu; Subregião de Saúde de Viseu13;
Cáritas Diocesana de Viseu; Ministério da Educação.
Reúne com uma periodicidade semanal para apreciação dos contratos de
inserção, negociados pelas Técnicas de Zona da Segurança Social, e delibera
sobre os mesmos.
13
Dado que os Serviços de Saúde se encontram em fase de reestruturação, alguns dos dados relativos à Unidade Móvel de Saúde poderão sofrer alterações.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
37
PPPrrrooogggrrraaammmaaa RRReeedddeee SSSoooccciiiaaalll
O programa Rede Social14, criado pela resolução do Conselho de Ministros
n.º 197/97, de 18 de novembro, pretende:
▪ Fomentar a formação de uma consciência coletiva e responsável dos diferentes
problemas sociais;
▪ Incentivar redes de apoio social integrado de âmbito local;
▪ Conjugar os esforços das diferentes entidades locais e nacionais, para a
cobertura equitativa do País em serviços e equipamentos sociais;
▪ Otimizar os serviços e recursos existentes.
O D.L. n.º 115/2006, de 14 de junho vem reforçar a ideia de parceria entre
entidades públicas e privadas, a consensualização de objetivos e concertação de
ações a desenvolver pelos agentes locais e a otimização dos recursos endógenos
e exógenos do território.
A Rede Social é um fórum de articulação e congregação de esforços e
baseia-se na adesão livre por parte das autarquias e das entidades públicas ou
privadas sem fins lucrativos que nela queiram participar.
Assume-se como um modelo de organização em parceria, tendo em vista
uma maior eficácia nas respostas sociais e uma maior celeridade na resolução dos
problemas concretos.
As ações desenvolvidas no âmbito da Rede Social, bem como o
funcionamento de todos os seus órgãos, orientam-se pelos seguintes princípios:
14
Consultar legislação que regulamenta o Programa Rede Social (Anexo3).
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
38
Princípio da Subsidiariedade – as decisões são tomadas ao nível mais
próximo das populações e só depois de explorados todos os recursos e
competências locais se apela a outros níveis sucessivos de
encaminhamento e resolução de problemas;
Princípio da Integração – a intervenção social e o incremento de projetos
locais de desenvolvimento integrado fazem-se através da congregação dos
recursos da comunidade;
Princípio da Articulação – procede-se à articulação dos diferentes agentes,
através do desenvolvimento do trabalho em parceria, da cooperação e da
partilha de responsabilidades.
Princípio da Participação – a participação deve abranger os atores sociais e
as populações, em particular as mais desfavorecidas, e estender-se a todas
as ações desenvolvidas.
Princípio da Inovação – privilegia-se a mudança de atitudes e de culturas
institucionais e a aquisição de novos saberes, inovando os processos de
trabalho, as suas práticas e os modelos de intervenção face às novas
problemáticas e alterações sociais.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
39
Princípio da Igualdade de Género – o planeamento e a intervenção
integram a dimensão de género quer nas medidas e ações quer na
avaliação do impacte.
Objetivos gerais
▪ Uma maior eficácia na erradicação da pobreza e exclusão social;
▪ A conceção e avaliação das políticas sociais, a renovação e inovação de
estratégias de intervenção, promovendo o desenvolvimento social local.
Objetivos específicos
▪ Induzir o diagnóstico e o planeamento participados;
▪ Promover a coordenação das intervenções ao nível concelhio e das freguesias;
▪ Procurar soluções para os problemas das famílias e pessoas em situação de
pobreza e exclusão social;
▪ Promover a cobertura adequada do concelho em serviços e equipamentos;
▪ Potenciar e divulgar o conhecimento sobre as realidades concelhias.
▪ Formar e qualificar os agentes envolvidos nos processos de desenvolvimento
social local.
A Rede Social assenta na constituição de fóruns de âmbito concelhio ou de
freguesia denominados, respetivamente, como Conselho Local de Ação Social
(CLAS) e Comissões Sociais de Freguesia (CSF).
Para atingir os objetivos da Rede Social propõe-se uma metodologia de
planeamento, cujos instrumentos fundamentais são o Diagnóstico Social e o Plano
de Desenvolvimento Social.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
40
O CLAS é um órgão local de concertação e congregação de esforços,
funcionando como um espaço privilegiado de diálogo e análise dos problemas,
visando a erradicação ou atenuação da pobreza e exclusão social.
Desenvolve um trabalho de parceria alargada, efetiva e dinâmica, tendo em
vista o planeamento estratégico da intervenção social local.
As decisões tomadas por este órgão seguem uma lógica de compromisso
coletivo, constituindo indicações para as tomadas de decisão.
O CLAS integra:
▪ O Presidente da Câmara, como Presidente do CLAS, ou um Vereador por ele
nomeado, sem faculdade de subdelegação;
▪ As entidades ou organismos do setor público nas áreas do emprego, segurança
social, educação, saúde, justiça, administração interna, obras públicas e ambiente;
▪ Os Presidentes das Juntas de Freguesia ou cinco representantes eleitos entre os
Presidentes de Junta por cada 30 freguesias;
▪ Entidades sem fins lucrativos, tais como associações empresariais,
organizações, não governamentais, associações culturais e recreativas e outras
instituições do setor cooperativo e social;
▪ Entidades com fins lucrativos e pessoas dispostas a contribuírem de modo
relevante para o desenvolvimento social local. Nesta situação a adesão depende
da aprovação em reunião do CLAS.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
41
A adesão dos membros do CLAS é concretizada em formulário específico15,
tendo cada entidade aderente de indicar o respetivo representante. Estes têm,
obrigatoriamente, de estar mandatados com poder de decisão para o efeito.
A constituição do CLAS e a adesão de novos membros são deliberadas em
sessão plenária, ficando registadas em ata assinada por todos os parceiros
presentes16.
Sempre que necessário para o bom exercício das suas competências, o
CLAS pode organizar-se em grupos de trabalho.
Compete ao CLAS:
▪ Aprovar o seu regulamento interno17;
▪ Constituir o Núcleo Executivo;
▪ Criar grupos de trabalho;
▪ Fomentar a articulação entre os organismos públicos e entidades privadas;
▪ Promover e garantir a realização participada do Diagnóstico Social, do Plano de
Desenvolvimento Social e dos Planos de Ação anuais, assim como proceder à sua
aprovação;
▪ Promover a participação dos parceiros e facultar toda a informação necessária
para a correta atualização do Sistema de Informação;
▪ Deliberar sobre qualquer parecer emitido pelo Núcleo Executivo;
▪ Tomar conhecimento de protocolos e acordos celebrados entre o Estado, as
Autarquias, as Instituições de Solidariedade Social e outras entidades que atuem
no Concelho;
15
Consultar Ficha de Adesão ao CLAS Viseu (Anexo 3). 16
Consultar listagem dos parceiros do CLAS Viseu (Anexo 3). 17
Consultar Regulamento Interno do CLAS Viseu (Anexo 3).
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
42
▪ Apreciar as questões e propostas que sejam apresentadas pelas Comissões de
Freguesia e procurar as soluções necessárias;
▪ Avaliar, periodicamente, a execução do Plano de Desenvolvimento Social e dos
Planos de Ação;
▪ Promover ações de informação e formação que visem uma melhor consciência
coletiva dos problemas sociais;
▪ Submeter à decisão das entidades competentes as questões e propostas que
não se enquadrem na sua área de intervenção.
O Núcleo Executivo é a entidade operativa da Rede Social do Concelho,
sendo representativo do CLAS18.
É composto por número ímpar de elementos, não inferior a três e não
superior a sete, sendo representantes obrigatórios a Câmara Municipal, Segurança
Social e uma entidade sem fins lucrativos, eleita entre os parceiros deste grupo.
Os restantes membros são eleitos pelo CLAS de dois em dois anos.
Compete ao Núcleo Executivo:
▪ Elaborar o regulamento interno do CLAS;
▪ Executar as deliberações do CLAS;
▪ Elaborar propostas do Plano de Atividades anual do CLAS e do respetivo
relatório de execução;
▪ Assegurar a coordenação técnica das ações realizadas no âmbito do CLAS;
▪ Elaborar o Diagnóstico Social, o Plano de Desenvolvimento Social e os
respetivos Planos de Ação anuais;
18
Consultar constituição do Núcleo Executivo do CLAS Viseu (Anexo 3).
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
43
▪ Proceder à montagem de um Sistema de Informação, que promova a circulação
de informação entre os parceiros e a população em geral, e colaborar na sua
implementação a nível nacional;
▪ Dinamizar os diferentes grupos de trabalho que o plenário do CLAS delibere
constituir;
▪ Elaborar os pareceres e relatórios solicitados pelo CLAS;
▪ Promover ações de formação entre os parceiros;
▪ Emitir pareceres sobre candidaturas a programas nacionais ou comunitários,
fundamentados no Diagnóstico Social e no Plano de Desenvolvimento Social;
▪ Emitir pareceres sobre a criação de serviços e equipamentos.
No exercício das suas competências, o Núcleo Executivo pode solicitar a
colaboração de outras entidades que compõem o CLAS.
A Rede Social é considerada como uma medida política social que
reconhece e incentiva a atuação das redes de solidariedade social local no
combate à pobreza e exclusão social e na promoção do desenvolvimento local.
A Rede Social expressa o surgimento de novos valores, pensamentos e
atitudes proporcionando uma ampla informação a ser compartilhada por todos,
sem canais reservados, e fornecendo a formação de uma cultura de participação.
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
44
CCCooommmiiissssssãããooo dddeee PPPrrrooottteeeçççãããooo dddeee CCCrrriiiaaannnçççaaasss eee JJJooovvveeennnsss
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens é uma entidade não
judiciária com sede na área do Município de Viseu com autonomia funcional que
visa promover os direitos da criança e prevenir ou pôr termo a situações
suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação e
desenvolvimento integral.
Competências e funcionamento
A Comissão intervém de forma interdisciplinar e interinstitucional, sendo
constituída por elementos representantes de serviços e entidades que atuam ao
nível do concelho de Viseu, tendo responsabilidade na infância e juventude.
Funciona na modalidade restrita e alargada. A comissão restrita é sempre
composta por um número ímpar de técnicos, nunca inferior a 5 elementos que
integram a comissão alargada. À comissão restrita compete intervir nas situações
em que uma criança ou jovem está em perigo. Esta funciona em permanência, os
seus membros exercem funções em regime completo ou parcial, sempre que a
situação de urgência o justifique.
As comissões, alargada e restrita, deliberam por maioria de votos, tendo o
presidente o voto de qualidade.
Intervenção
A intervenção da comissão tem lugar quando os pais, representante legal
ou detentor da guarda de facto ponham em perigo a segurança, saúde, educação
ou desenvolvimento da criança ou jovem, ou quando esse perigo resulte de ação
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
45
ou omissão de terceiros ou da própria criança ou jovem a que eles não se
oponham de modo a removê-lo.
A Comissão só pode intervir com o consentimento dos pais, representante
legal ou detentor da guarda de facto e da criança ou jovem com idade igual ou
superior a 12 anos de idade. Apenas em situações de perigo atual ou eminente
para a vida ou integridade física da criança ou jovem, aliadas ao facto de existir
oposição dos detentores do poder paternal ou de quem tenha a guarda de facto,
legitimam o recurso aos procedimentos de urgência com vista à sua proteção
imediata, solicitando-se desde logo a intervenção do Tribunal ou das Entidades
Judiciais.
Instituições Intervenientes (Comissão Restrita)
- Câmara Municipal de Viseu (CMV)
- FRAP - Associação de Pais
- Ministério da Educação (ME)
- Cáritas Diocesana de Viseu
- Associação de Proteção de Pessoas em Risco (APPR)
- Centro Distrital de Segurança Social
- Associação Portuguesa RYN JINHA KEMPO
- Formação para Jovens Estagiários (FORJOV)
Instituições Intervenientes (Comissão Alargada)
- Câmara Municipal de Viseu (CMV)
- FRAP - Associação de Pais
- Ministério da Educação (ME)
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
46
- Cáritas Diocesana de Viseu
- Associação de Proteção de Pessoas em Risco (APPR)
- Centro Distrital de Segurança Social
- Associação Portuguesa RYN JINHA KEMPO
- Assembleia Municipal de Viseu
- União das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UIPSS)
- Guarda Nacional Republicana (GNR)
- Polícia de Segurança Pública (PSP)
- Formação para Jovens Estagiários (FORJOV)
- Câmara Municipal de Viseu (Vereação)
- Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Viseu (CPCJ)
Manual de Solidariedade do Município de Viseu
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PPPrrrooojjjeeetttooo EEEssscccooolllhhhaaasss AAAccceeerrrtttaaadddaaasss
O Programa Escolhas foi criado através da Resolução do Conselho de Ministros nº
4/2001, agora renovado para uma 5ª Geração (E5G).Trata-se de um programa de âmbito
nacional, tutelado pela Presidência de Conselho de Ministros e fundido no Alto Comissariado
para a Imigração e Diálogo Intercultural tem como objetivo promover a inclusão social de
crianças e jovens, oriundos de contextos socioeconómicas vulneráveis, especialmente
descendentes de imigrantes e minorias étnicas, de modo a contribuir para a igualdade de
oportunidades e para o reforço da coesão social.
O projeto é promovido pela Cáritas Diocesana de Viseu que tem 5 entidades parceiras: - Câmara
Municipal de Viseu, Junta de Freguesia de Coração de Jesus, junta de freguesia de Ranhados,
Instituto de Emprego e Formação Profissional e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em
Risco de Viseu
Duração do projeto
O projeto tem a duração de 3 anos – 2013 a 2015.
Objetivo geral
Melhorar o desenvolvimento pessoal, social, educacional e profissional de crianças e jovens
residentes em territórios urbanos, particularmente expostos a situações de vulnerabilidade.
Áreas estratégicas
- Inclusão escolar e educação não formal;
- Formação profissional e empregabilidade;
- Dinamização comunitária e cidadania;
- Inclusão digital;
- Empreendedorismo e capacitação.
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Área geográfica de intervenção
- Bairro Social da Balsa.
- Bairro Social da Quinta da Pomba
- Bairro 1º de Maio;
- Bairro Municipal.
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49
AAANNNEEEXXXOOOSSS
- Regulamento Municipal – Viseu Solidário
- Regulamento PROHABIT – Programa de Recuperação de Habitações
- Acordo de Cooperação - Unidade Móvel de Saúde de Viseu