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www.portaldasaulas.com.brIntroduo Citologiawww.portaldasaulas.com.br
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IntroduoA inveno do microscpio, no final do sculo XVI, revolucionou as cincias biolgicas. Esse instrumento permitiu descobrir que os seres vivos, apesar de to distintos quando observados a olho nu, tm em comum o fato de serem formados por clulas. O aperfeioamento dos microscpios vem possibilitando aos cientistas conhecer detalhadamente a estrutura interna das clulas vivas, e esse conhecimento tem sido de fundamental importncia para o desenvolvimento de todos os ramos da Biologia.
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A Descoberta da ClulaInfluenciado pelas investigaes de Leeuwenhoek, o ingls Robert Hooke (1635-1703) construiu um microscpio dotado de duas lentes ajustadas nas extremidades de um tubo de metal. Ao contrrio dos microscpios simples de Leeuwenhoek, de uma s lente, Hooke usou microscpios compostos, dotados de uma lente ocular, pela qual se olha, e uma lente objetiva, que vai prxima ao objeto observado. Em 1665, Hooke observou fatias muito finas de cortia (casca de certas rvores) e descobriu que a leveza desse material se deve ao fato de ele ser formado por grande nmero de caixinhas microscpicas vazias. Hooke chamou cada caixinha oca de cel, palavra inglesa que significa cela ou cavidade. Da veio o termo clula, diminutivo de cela.
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www.portaldasaulas.com.brEm 1667, o botnico ingls Nehemiah Grew (1647-1712), na Inglaterra, e Marcello Malpighi (1628-1694), na Itlia, descobriram que a parte interna e suculenta das plantas constitua-se de estruturas microscpicas semelhantes as clulas que Hooke observara na cortia. Essas clulas, porm, eram cheias de um fludo gelatinoso e semitransparente, no incio denominado protoplasma e, posteriormente, citoplasma. Malpighi verificou que os animais tambm compunham-se de clulas, porm mais moles e flexveis que as das plantas.
A Descoberta da Clula
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www.portaldasaulas.com.brEm 1838, depois de estudar os trabalhos de diversos pesquisadores, o botnico Mathias Jakob Schleiden (1804-1881) concluiu que todas as plantas eram formadas por clulas. Um ano depois o zologo Theodor Schwann (1810-1882) chegou mesma concluso para os animais: todos se compunham de clulas. Fortalecia-se, assim, a idia de que a clula era a unidade de que constitua todos os seres vivos. Essa generalizao atribuda a Schleiden e Schwann, ficou conhecida como Teoria Celular.A Teoria Celular
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www.portaldasaulas.com.brA formulao da teoria celular teve importncia decisiva para o desenvolvimento da Biologia, porque permitiu reconhecer que seres to diversos como a ameba e o ser humano tm grande semelhana no nvel microscpico. Ambos so constitudos por clulas bastante parecidas, embora a ameba seja unicelular, isto , formada por uma nica clula, e uma pessoa seja multi ou pluricelular, formada por cerca de 10 quatrilhes de clulas.
A Teoria Celular
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Segundo a teoria celular, a clula a unidade morfofisiolgica dos seres vivos. Em outras palavras, ela o bloco bsico estrutural (ou morfolgico) e funcional (ou fisiolgico) de qualquer organismo.Assim, a partir do conhecimento dos processos vitais que ocorrem em todas as clulas, poderemos vir a entender melhor o funcionamento dos organismos como um todo.
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www.portaldasaulas.com.brOs vrus so os nicos seres que no apresentam organizao celular. Eles so organismos relativamente simples, constitudos por uma nica molcula de cido nuclico (DNA ou RNA) associada a protenas e, embora no sejam formados por clulas, no so excees Teoria Celular, pois necessitam obrigatoriamente de uma clula viva para se reproduzir. Os Vrus
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www.portaldasaulas.com.brA Ultra-Estrutura das ClulasO microscpio eletrnico revelou que existem dois tipos fundamentais de clulas: as procariontes, presentes em bactrias e cianobactrias (tambm chamadas cianofceas), e as eucariontes, presentes em todos os outros seres vivos, incluindo algas, fungos, protozorios, plantas e animais.
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www.portaldasaulas.com.brAs Clulas Procariontes So Pobres em MembranasCpsulaParede celular Membrana plasmticaDNA do nucleideRibossomos Flagelo bacteriano
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www.portaldasaulas.com.brEscherichia coli(E. coli)CianobactriaClulas Procariontes
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www.portaldasaulas.com.brAs Clulas Eucariontes So CompartimentadasEssas clulas apresentam duas partes morfologicamente bem distintas o citoplasma e o ncleo.O citoplasma envolto pela membrana plasmtica, e o ncleo, pelo envoltrio nuclear.Uma caracterstica importante das clulas sua riqueza em membranas, formando compartimentos que separam os diversos processos metablicos graas ao direcionamento das molculas absorvidas e s diferenas enzimticas entre as membranas dos vrios compartimentos.
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www.portaldasaulas.com.brFlageloCitoplasmaRetculo endoplasmticorugosoRibossomoMicrotbulosLisossomoMitocndriaComplexode Golgi
Membrana plasmtica
Filamentos intermedirios
VesculaRetculo endoplasmtico liso
Ribossomo Vesculaporo nuclearcromatina (DNA)nucloloenvoltrio nuclearNcleoClula Animal
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www.portaldasaulas.com.brCloroplastoVacolo centralRetculo endoplasmticorugoso
RibossomosMicrotbulos(parte do citoesqueleto)Parede celularMitocndriaComplexo de GolgiMembrana plasmtica
FilamentosintermediriosRetculo endoplasmticoliso Ribossomo livreVesculaporo nuclearcromatina nuclolo envoltrio nuclear NcleoClula Vegetal
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www.portaldasaulas.com.brMembrana Plasmtica a parte mais externa do citoplasma e, portanto, separa-o do meio extracelular.Tem cerca de 7 a 10 nm de espessura.Aparece nas eletrofotomicrografias como duas linhas escuras separadas por uma linha central clara. Esta estrutura trilaminar comum s outras membranas encontradas nas clulas, sendo por isso chamada de unidade de membrana ou membrana unitria. Estrutura da Clula Eucarionte
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www.portaldasaulas.com.brCaudas hidrofbicasCabeas hidroflicasCabeas hidroflicasMeio extracelular
Citoplasma
FosfolipdioBicamadalipdicaMembrana Plasmtica
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www.portaldasaulas.com.brMeio extracelularcitoplasmafilamentosproticosprotena de reconhecimentoreceptor proticoprotenatransportadorastio ligantebicamadalipdicafosfolipdiocolesterolcarboidratoMembrana Plasmtica
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www.portaldasaulas.com.brEstrutura da Clula Eucarionte Ncleo
1. Envoltrio nuclear (sistema duplo de membranas)
2. Nuclolo: RNA ribossomal + protenas bsicas
3. Cromatina (DNA e protenas)
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www.portaldasaulas.com.brPorosnucleares CromatinaNucloloEnvoltrionuclear Ncleo
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www.portaldasaulas.com.brPoros nuclearesNcleoNcleo
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www.portaldasaulas.com.brcromossomocromatinaNcleo
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www.portaldasaulas.com.brRetculo Endoplasmtico Rede de vesculas achatadas, vesculas esfricas e tbulos que se intercomunicam.Esses elementos possuem uma parede formada por uma unidade de membrana que delimita cavidades, as cisternas do retculo endoplasmtico.Distinguem-se o retculo endoplasmtico rugoso, ou granular, e o liso. Estrutura da Clula Eucarionte
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www.portaldasaulas.com.br0,5 m Retculo endoplasmtico lisoVesculasRibossomosRetculo endoplasmtico rugoso0,5 mRetculo Endoplasmtico
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www.portaldasaulas.com.brR.E.Liso (REL) ou AgranularR.E.Rugoso (RER), R.E. Granular, ErgastoplasmaFunes do R.E.LSntese de esterides como nas clulas da glndula adrenal; Conjugao, oxidao e metilao para inativar certos hormnios e neutralizar substncias nocivas e txicas, como nos hepatcitos;Sntese de fosfolipdios para todas as membranas;Participa da hidrlise do glicognio, produzindo glicose para o metabolismo energtico; Acumula e libera ons clcio nas clulas musculares estriadas.Retculo Endoplasmtico Liso
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www.portaldasaulas.com.brA principal funo do retculo endoplasmtico rugoso produzir e secretar protenas destinadas exportao, ou para uso intracelular em organelas como os lisossomos, por exemplo. Outras funes so a glicosilao inicial das glicoprotenas, sntese de fosfolipdios, a montagem de molculas proticas com mltiplas cadeias polipeptdicas e a protelise da seqncia de aminocidos, que o sinal para a introduo das protenas nas cisternas do retculo endoplasmtico.Retculo Endoplasmtico Rugoso
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www.portaldasaulas.com.br0.5 m RibossomosRetculo Endoplasmtico Rugoso Retculo Endoplasmtico Rugoso
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www.portaldasaulas.com.brVesculas0.5 m Retculo Endoplasmtico Liso Retculo Endoplasmtico Liso
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www.portaldasaulas.com.brRibossomos
a. Associados com o RER.
b. Associados ao RNA mensageiro: polirribossomo.
c. Livres no citoplasma.Estrutura da Clula Eucarionte
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www.portaldasaulas.com.brComplexo de Golgi
constitudo por um nmero varivel de vesculas circulares achatadas e por vescul