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SERVIÇO DE SAÚDE DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA, E.P.E. Introdução de contentores reutilizáveis Grupos III e IV Grupo de Coordenação do PPCIRA do SESARAM, EPE Área Hoteleira

Introdução de contentores reutilizáveis Grupos III e IV · SERVIÇO DE SAÚDE DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA, E.P.E. Introdução de contentores reutilizáveis Grupos III e IV

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SERVIÇO DE SAÚDE DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA, E.P.E.

Introdução de contentores reutilizáveis

Grupos III e IV

Grupo de Coordenação do PPCIRA do SESARAM, EPE Área Hoteleira

RESÍDUOS

NÃO PERIGOSOS

EQUIPARADOS A URBANOS

GRUPO I

GRUPO II

RESÍDUOS

PERIGOSOS

RISCO BIOLÓGICO E QUÍMICO

GRUPO III GRUPO IV

Não estão sujeitos a

tratamento especial

ATERRO CONTROLADO

GRUPOS DE RESÍDUOS

Tratamento

AUTOCLAVAGEM OU

MICRO-ONDAS OU

INCINERAÇÃO

Tratamento

INCINERAÇÃO (Obrigatório)

DESPACHO N.º 242/96, DE 5 DE JULHO

Posterior eliminação como resíduo urbano

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São resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação, suscetíveis de incineração ou de outro pré – tratamento eficaz (autoclavagem), permitindo posterior eliminação como resíduo urbano.

• Material de pensos (pensos, ligaduras, compressas, algodão) e material ortopédico (talas, gessos, etc.) que contenham sangue ou outra matéria orgânica;

• Material de proteção individual (luvas, batas, aventais e máscaras) que contenha sangue ou outra matéria orgânica ou provenientes de enfermarias de doentes infeto-contagiosos;

• Fraldas e resguardos descartáveis contaminados ou com vestígios de sangue;

• Sacos de plástico de transporte de roupas contaminadas;

• Espátulas após utilização com sangue ou pus, DIU, luvas (utilizadas no planeamento familiar, nas salas de tratamento ou vacinação), material de uso único, contaminado (contenha sangue);

Grupo III – Resíduos Perigosos de

Risco Biológico

TRIAGEM E DEPOSIÇÃO SELETIVA

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• Seringas (sem agulhas acopladas);

• Material exteriorizado aos doentes: algálias, sondas, catéteres, drenos;

• Exsudados, vómitos, tecido humano, fluidos;

• Material de diálise peritoneal e hemodiálise;

• Sistemas de administração de soro e/ou outros medicamentos, com

exceção dos do Grupo IV;

• Peças anatómicas de pequenas dimensões (não identificáveis), material de

biopsia;

• Amálgamas (não contendo mercúrio) e extrações dentárias;

• Sacos/sistemas coletores de fluidos orgânicos;

• Todos os resíduos que contenham sangue.

Grupo III – Resíduos Perigosos de

Risco Biológico

TRIAGEM E DEPOSIÇÃO SELETIVA

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São de vários tipos, tanto de contaminação biológica como química e

têm de ser tratados obrigatoriamente por incineração.

• Peças anatómicas identificáveis, fetos, placentas, membros e órgãos;

• Materiais cortantes e perfurantes: agulhas, catéteres e todo o material

invasivo;

• Produtos químicos e fármacos rejeitados quando não sujeitos a

legislação específica, frasco ampola de tamanho igual ou superior a 50

ml;

• Citostáticos e todo o material utilizado na sua manipulação e

administração;

• Limas de endodontia;

• Brocas.

Grupo IV – Resíduos Perigosos de

Risco Biológico e Químico

TRIAGEM E DEPOSIÇÃO SELETIVA

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*Agulhas de todos os tipos, incluindo as agulhas condutoras de fios de

sutura;

*Catéteres e condutores de catéteres;

* Lâminas de bisturi, de barbear tipo gilette e do clipper cirúrgico;

*Ampolas e frasco ampola com tamanho inferior a 50 ml;

*Biséis de adaptação dos sistemas aos frascos de soro.

TODOS OS RESÍDUOS QUE CONSTITUAM

RISCO POTENCIAL DE CORTE OU PICADA

Grupo IV – Resíduos Perigosos de

Risco Biológico e Químico

TRIAGEM E DEPOSIÇÃO SELETIVA

– MATERIAIS CORTANTES E PERFURANTES

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TRIAGEM DE RESÍDUOS

• A triagem dos resíduos é efetuada na fonte de produção;

• Erros de triagem são da responsabilidade do produtor de resíduos,

e constituem perigo para quem efetua o transporte e o tratamento

dos resíduos;

• Uma má triagem na fonte de produção implica custos acrescidos

para o SESARAM, EPE e consequentemente a aplicação de coimas;

• Os Serviços que não cumprirem com os procedimentos de triagem

e de acondicionamento dos resíduos serão advertidos e

responsabilizados.

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Nota: Os sacos devem estar bem encerrados, e os contentores devem ser

sempre identificados no exterior com marcador, onde deve constar sempre o

Serviço Produtor e Grupo Respetivo

ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS

CORTANTES E

PERFURANTES

GRUPO IV

Mantém-se a

utilização dos

mesmos

contentores

CONTENTOR VERMELHO

REUTILIZÁVEL

60 OU 30 L

+

SACO VERMELHO

GRUPO IV GRUPO III

CONTENTOR AMARELO

REUTILIZÁVEL

60 OU 30 L

+

SACO BRANCO

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ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS

Nota: O contentor deve ser sempre identificado com marcador, onde deve

constar sempre o Serviço Produtor e Grupo Respetivo

GRUPO IV

FÁRMACOS REJEITADOS QUE NÃO RETORNAM À FARMÁCIA

Contentores Vermelhos Reutilizáveis de 30 L

Fármacos

Rejeitados

(+) Saco Vermelho

Recomendação:

Utilizar etiqueta identificativa

durante a utilização

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DESCONTAMINAÇÃO DE CONTENTORES

REUTILIZÁVEIS

Norma da Direção Geral de Saúde n.º 002/2016 de 1 de Março - Os contentores reutilizáveis possuem características que

permitem a sua higienização e desinfeção, de modo a que possam ser restituídos ao circuito interno;

- A avaliação da descontaminação dos contentores reutilizáveis é efetuada através do controlo microbiológico com frequência trimestral;

- A central de descontaminação dos contentores reutilizáveis

possui zonas classificadas de limpas e sujas, para que não haja cruzamento de circuitos.

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REPOSIÇÃO DE SACOS E CONTENTORES

• Após a recolha de contentores cheios, deve ser efetuada a

reposição de contentores limpos e de sacos para o

acondicionamento dos resíduos dos Grupos III e IV;

• A reposição de contentores e de sacos é efetuada na razão de 1

para 1:

1 contentor amarelo / 1 saco branco

1 contentor vermelho / 1 saco vermelho

• O saco branco e vermelho com o símbolo de risco biológico é de

uso exclusivo para a triagem e acondicionamento dos resíduos dos

grupos III e IV;

• Se a quantidade reposta de contentores e de sacos for insuficiente,

deve ser solicitado ao serviço competente o fornecimento de mais

contentores e de sacos, fundamentando sempre o pedido.

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Modelo B - Guia de Acompanhamento de Resíduos Hospitalares Perigosos

Portaria 335/97, de 16 de Maio

Continua a ser obrigatório o preenchimento em todas

as Unidades de Saúde!

TRANSPORTE EXTERNO

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DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS

CASAS DO LIXO DAS ENTIDADES

PÚBLICAS OU PRIVADAS

SERVIÇOS CAMARÁRIOS OU OUTRO

PRESTADOR DE SERVIÇOS

(RECOLHA E TRANSPORTE)

SUCH

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO

+

CONDIÇÕES DE REFRIGERAÇÃO

OUTROS FLUXOS DE RESÍDUOS

ESPECÍFICOS

RESÍDUOS DOS

III E IV

OUTROS OPERADORES

EXPORTAÇÃO 12/13

Política n.º 06 – Gestão de Resíduos

Procedimento nº 021- Gestão dos Resíduos Sólidos Hospitalares

DGS - Resíduos Hospitalares e Plano de Gestão de Resíduos

Hospitalares em centros de saúde

Decreto-Lei nº73/2011 de 17 de Junho

Despacho n.º 242/96 de 5 de Julho

Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares (2010-2016)

Norma da Direção Geral de Saúde n.º 002/2016 de 1 de Março

REFERÊNCIAS DE SUPORTE

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