Introdução de espécie e Melhoramento Florestal

Introdução de Espécies e Melhoramento

Florestal

Introdução de Espécies e Melhoramento

Florestal

Alex Passos dos SantosPesquisa Florestal


III Reunião de Integração e AtualizaçãoTécnica em Floresta Plantada - IPEFPiracicaba – SP / 16 e 17 de setembro de 2008

III Reunião de Integração e AtualizaçãoTécnica em Floresta Plantada - IPEFPiracicaba – SP / 16 e 17 de setembro de 2008

1958 Ribeiro Parada + Limeira S/A

1968 Cia. Santista de Papel

1982 Cia. de Papéis e Papelão Yazbek(Embu das Artes)

2004 Suzano (50%) e VCP (50%)

2007 Unidade de Embu (Suzano)Unidade Cubatão e Limeira (MD)

Histórico da RipasaHistórico da Ripasa

Ripasa – Maio de 1957Ripasa – Maio de 1957

Ripasa – Maio de 1973Ripasa – Maio de 1973

Ripasa → ConpacelRipasa → Conpacel

2008 Formação do Consórcio Paulistade Papel e Celulose

Conpacel - Limeira: 1178Ripasa Florestal : 81Total = 1.259

ProduProduçção industrial ão industrial Celulose Celulose (630.000 (630.000 tonton/ano)/ano)

→ Papel = 390.000 ton

→ Cut Size = 190.000 ton

→ Couche = 80.000 ton

→ Off Set = 120.000 ton

→ Secadora = 260.000 ton

Conpacel → Colaboradores PrópriosConpacel → Colaboradores Próprios

1 - Unidade Industrial

• Conpacel - Limeira SP

8 - Unidades Florestais

• Pq. Sta. Genoveva - São Simão / SP • Pq. Fortaleza - Ibaté / SP• Pq. Flecha Azul - B. E. do Sul / SP• Pq. Saligna - Itirapina / SP• Pq. N. S. Penha - Lençóis Paulista / SP • Pq. Guarujá - Avaré / SP• Pq. Ibiti - Itararé / SP• Pq. Anhembi – Anhembi / SP

Organização EmpresarialOrganização Empresarial

Área TotalÁrea Total

81.674,04

302,49

19.572,40

6.335,51 5.351,77

113.224,98

0,00

20.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

100.000,00

120.000,00

Área (ha)

BASE CADASTRO FLORESTAL

Plantio Pinus RL APP Infra-Est Área Total

Áreas PrópriasÁreas Próprias

Percentual de PlantioPercentual de Plantio

BASE CADASTRO FLORESTAL - PERCENTUAL DE PLANTIO

52.959,23 ; 65%

23.240,75 ; 28%

5.474,06 ; 7%

Própria Arrendada Fomento

PROPRIEDADESPróprias 60Arrendadas 99Fomento 120TOTAL 279

Rotação das FlorestasRotação das Florestas

Distribuição das áreas de eucalipto por rotação para fazendaspróprias e arrendadas

61.395,03 ; 81%

10.635,60 ; 14%

4.011,51 ; 5%

1ª Rot 2ª Rot 3ª Rot

Melhoramento Genético VegetalMelhoramento Genético Vegetal

HistHistóóricorico• A mais antiga espiga de milho → datada de 7000 a.C. (Vale do

Tehucan → México);

• Teosinte (alimento dos deuses) → Milho (Zea mays)

− Seleção visual no campo (fenotípica):

→ Produtividade;

→ Resistência a doenças;

→ Capacidade de adaptação.

− O milho hoje é completamente dependente da ação do homem → só existe como planta cultivada.


Processo de seleProcesso de seleçção artificialão artificial


-- Espigas de poucos grãos;Espigas de poucos grãos;

-- Casca dura.Casca dura.

-- Grãos maiores, Grãos maiores, descobertos e descobertos e presos ao presos ao sabugosabugo

Eucalipto – um pouco de históriaEucalipto – um pouco de história

HistHistóórico mundialrico mundial• Árvore nativa da Austrália, Timor (01), Filipinas (01), demais

de Nova Guiné e Indonésia;

• Primeiros plantios:

− Século XVIII: Europa, Ásia e África;

− Século XIX: Espanha, Índia, Brasil, Argentina e Portugal.


HistHistóórico Brasilrico Brasil•• 1824:1824: introdução do gênero Eucalyptus no Brasil (E. robusta e E.

tereticornis):

− Mudas vindas de Portugal;

− Cultivado no RS no final do século XIX.

•• 19031903:: primeiros estudos com Eucalyptus no Brasil conduzidos por Edmundo Navarro de Andrade;

•• 1907:1907: primeiro uso em larga escala na construção da “Ferrovia da Morte”;


HistHistóórico Brasilrico Brasil•• 1912:1912: viagem de Navarro de Andrade à Austrália

− Sementes de 150 variedades → ainda hoje derivam muitos eucaliptais brasileiros.

•• 19151915:: Instituto Florestal do Estado de São Paulo estabeleceu programas de estudos Silviculturais para Eucalyptus e Coníferas;


HistHistóórico Brasilrico Brasil•• 1941:1941: Carlos Arnaldo Krug (IAC) – elaborar o programa de

melhoramento genético para a ex. Cia. Paulista de Estradas de Ferro:

− Uniformidade;

− Reduzir o n° de falhas;

− Forma do tronco;

− Crescimento em altura e diâmetro;

− Capacidade de brotação;

− Produção por unidade de área.


HistHistóórico Brasilrico Brasil•• 1960:1960: 2ª Conferência Mundial do Eucalyptus:

− Programas de incentivos fiscais do governo;

− Formação dos primeiros cursos de Eng. Florestal.

•• 1963:1963: Brasil Sobrinho et. al. – estudos em adubação e preparo do solo.

Melhoramento Genético Florestal – Escolha das EspéciesMelhoramento Genético Florestal – Escolha das Espécies

• Procura-se associar:

− Destino final (madeira para energia, processo, serraria, ...);

− Adaptabilidade ao local refletida no crescimento;

− Resistência a pragas e doenças;

− Resistência a condições climáticas e edáficas diversas;

− Qualidade da madeira.

• Espécies comerciais que se enquadraram:

− E. grandis;

− E. urophylla;

− E. saligna;

− E. citriodora (C. citriodora);

− E. camaldulensis;

− E. dunii;

− E. viminalis;

− E. cloeziana;

− Demais espécies.

Melhoramento Genético Florestal – Escolha das EspéciesMelhoramento Genético Florestal – Escolha das Espécies

• Desenvolvimento de material genmaterial genéético adaptadotico adaptado às diferentes zonas edafoclimáticas;

• Identificar genótipos com maior potencial produtivo e industrialpotencial produtivo e industrial;

•• ManutenManutençção de uma base genão de uma base genééticatica ampla para suportar variações diversas (diferentes zonas edafoclimáticas, foco, produto, ...);

• Aplicação da biotecnologiabiotecnologia (Forests).

DAP = 26,1 cmDAP = 26,1 cm

HtHt = 31,5 m= 31,5 m

Melhoramento Genético FlorestalMelhoramento Genético Florestal


LINHAS DE ATUALINHAS DE ATUAÇÇÃO DO MELHORAMETO GENÃO DO MELHORAMETO GENÉÉTICOTICO

Melhoramento de Melhoramento de espespéécies purascies puras

Melhoramento via Melhoramento via hibridahibridaçção ão iteriter--

especespecííficafica

Linhas de atuaLinhas de atuaççãoão:

• Produtividade florestal

• Resistência à pragas e doenças

• Resistências à fatores abióticos (geada, défict hídrico)

• Qualidade da madeira

• Conservação genética

Fonte: Celina Ferraz do Valle (VCP – Apresentação XXXV Reunião do PTSM)


Estratégias adotadas no programa de melhoramento genético:

•• Curto prazoCurto prazo – materiais comerciais (clones e sementes), resultantes de polinizações abertas (pomares), polinizações controladas (polinização “in door”) e testes de progênies e clonais;

•• MMéédio e longo prazodio e longo prazo – materiais para desenvolvimento das espécies puras, conservação da base genética.


Fonte: Guia do Eucalipto (Conselho de Informações sobre Biotecnologia)

12

3

PCSPCSSementes Sementes

individualizadasindividualizadas

Coleta Coleta identificadaidentificada

ProduProduçção de ão de mudasmudas

Inst

ala

Inst

ala çç

ão

ão

de T

Pde

TP

SASSAS

Test

es

Test

es

Clo

nais

Clo

naisPlantios Plantios

ComerciaisComerciais

PSMPSM

22ªª GeraGeraççãoão





Melhoramento GenéticoMelhoramento Genético

TP.04.002TP.04.002


• Benefícios do processo de clonagem:

− Aumento da produtividade total da floresta;

− Melhoria da qualidade da madeira para aplicações industriais;

− Maior homogeneidade da matéria-prima para a indústria;

− Melhores rendimentos de operação (florestais e industriais);

− Melhor planejamento e prognóstico da produção;

− ...

Melhoramento Genético Florestal – Aplicação da BiotecnologiaMelhoramento Genético Florestal – Aplicação da Biotecnologia

• O que se busca:

− Identificar genes controladores das características de importância e transferi-los para as árvores por meio de modificação direcionada.

• Importante ressaltar:

− As espécies de eucalipto GM têm sido desenvolvidas com genes encontrados no próprio gênero Eucalyptus, dada sua ampla variabilidade.

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