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INTRODUÇÃO Definição: Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços. A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de

INTRODUÇÃO Definição: Licitação – é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato

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  • INTRODUO Definio: Licitao o procedimento administrativo formal em que a Administrao Pblica convoca, mediante condies estabelecidas em ato prprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentao de propostas para o oferecimento de bens e servios. A licitao objetiva garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao, de maneira assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior nmero possvel de concorrentes.
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  • Contrato A lei de Licitaes considera contrato todo e qualquer ajuste celebrado entre rgos ou entidades da Administrao Pblica e particulares, por meio do qual se estabelece acordo de vontades, para a formao de vnculo e estipulao recprocas. Os contratos administrativos regulam-se por suas clusulas, pelas normas da Lei de Licitaes e pelos preceitos, de direito pblico. Na falta desses dispositivos, so regidos por princpios da teoria geral dos contratos e as disposies de direito privado.
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  • Fontes de Direito: Legislao o conjunto das normas jurdicas emanadas do estado, atravs de seus vrios rgos. Jurisprudncia Conjunto de decises uniformes dos tribunais ou conjunto de decises. Costume Jurdico uma norma no escrita, que surge da prtica longa, diuturna e reiterada da sociedade.
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  • Doutrina o resultado do estudo que pensadores juristas e filsofos do direito- fazem a respeito do direito. Maral Justen Filho Jess Torres Pereira Jnior Heley Lopes Meirelles Celso Antnio Bandeira de Mello Jorge Ulisses Jacoby Fernandes Este o desafio do gestor pblico: tomar decises em temas complexos, premido pela urgncia do atendimento ao interesse pblico Jacoby
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  • LEGISLAO: Lei no. 8078, de 11/09/1990 Lei 8666/1993 Instruo Normativa no. 5, de 21/07/1995 Instruo Normativa no. 18, de 22/12/1997 Decreto no. 3555, de 08/08/2000 Decreto no. 3693, de 20/12/2000 Decreto no. 3722, de 09/01/2001 Portaria no. 306, de 17/07/2001 Lei no. 10520, de 17/07/2002 Lei no. 10522, de 19/07/2002 Decreto no. 4358, de 05/09/2002 Decreto no. 4485, de 22/11/2002 Decreto no. 5450, de 30/05/2005
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  • Princpios Bsicos: Legalidade Impessoalidade Moralidade Igualdade Publicidade Probidade Administrativa Vinculao do instrumento convocatrio Julgamento Objetivo Razoabilidade Competitividade Proporcionabilidade Eficincia
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  • A Lei no. 8.666, de 1993, ao regulamentar o artigo 37, inciso XXI, da constituio Federal, estabeleceu normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. De acordo com essa Lei, a celebrao de contratos com terceiros na Administrao Pblica deve ser necessariamente precedida de licitao, ressalvadas as hipteses de dispensa e de inexigibilidade de licitao.
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  • FRACIONAMENTO DE DESPESA Definio: O fracionamento se caracteriza quando se divide a despesa para utilizar modalidade de licitao inferior recomendada pela legislao para o total da despesa, ou para efetuar contratao direta. Evitar o nmero excessivo de dispensas de licitao com o mesmo objeto, ou seja, no poder o agente pblico justificar o fracionamento da despesa com vrias aquisies ou contrataes no mesmo exerccio, sob modalidade de licitao inferior quela exigida pelo total da despesa no ano, quando isto for decorrente da falta de planejamento.
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  • CRONOGRAMA DE COMPRAS DE MATERIAIS E CONTRATAO DE SERVIOS. EXERCCIO 2006 INTRODUO: O Servio de Gesto de Compras, Materiais e Contratos responsvel pelo Almoxarifado, Patrimnio, Contratos e Compras coordenado pela CDIG (Coordenao de Desenvolvimento Institucional e Gesto).
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  • PROCEDIMENTOS: Para solicitao de compra de material ou contratao de servios necessrio que os requisitantes observem o cronograma apresentado, em anexo, e as orientaes discriminadas abaixo:
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  • 1 - Todos os pedidos que visarem a aquisio de bens comuns, devero ser licitados na modalidade de prego eletrnico, visando a reduo de preos e diminuio do prazo de execuo. No caso de aquisies emergenciais de itens comuns, a situao dever estar devidamente justificada no pedido para configurar a dispensa de licitao ou a necessidade da realizao isolada da licitao, sendo a justificativa de inteira responsabilidade do Chefe do Departamento.
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  • As propostas encaminhadas pelo Setor Requisitante para concluso da dispensa de licitao (compras e/ou servios at R$ 8.000,00) sero consideradas como propostas comerciais, tendo em vista que o Governo Federal determinou que a partir de 1 de julho de 2005, todas as compras de bens e servios comuns da Administrao Pblica sejam realizadas na forma eletrnica.
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  • O objetivo do governo federal com a medida aumentar a transparncia das compras governamentais, agilizar o processo e, principalmente, reduzir os custos dos bens e servios comuns adquiridos pelos rgos pblicos federais. Alm disso, a utilizao na internet nas compras aumenta a competio ao ampliar o nmero de fornecedores e fomenta a participao de micro e pequenas empresas nas licitaes governamentais. Considerando os fatos, a Escola cumprir o que determina o Decreto n. 5.450 de 31/05/2005 e Portaria 306 de 13/12/01.
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  • 2- Os pedidos de compra de bens comuns sero compactados numa nica RCO para negociao das compras de acordo com os quantitativos totais. 3- Os pedidos de compra devero contemplar produtos pertencentes ao mesmo grupo de material. 4- O prazo de entrega dos bens ser de 15 dias corridos exceto para produtos qumicos, importados e equipamentos de valor ou quantidade significativa, os quais tero seus prazos definidos no edital.
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  • 5- Dever ser evitada a incluso de marca, visto que vedada de acordo com a Lei 10.520/02 (Lei do Prego, de 17 de julho de 2002), evitando que a ENSP futuramente no tenha problemas judiciais, no caso de imperiosa necessidade, a mesma dever ser justificada tecnicamente. 6- No existem datas-limites para entrada de processos de Prestao de Servios contnuos/no- contnuos ou Fornecimentos Parcelados, no entanto, os processos que visarem esse tipo de contratao/aquisio, devero ser encaminhados com antecedncia mnima da data prevista para o incio do contrato de 60 dias.
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  • 7- Est disponvel o Banco de Dados de Especificao e Preos para consulta dos usurios. Para acessar o sistema, clique em: http://cdig.ensp.fiocruz.br/cadastrocompras/ e selecione a opo consulta. 8- Os requisitantes devero cumprir obrigatoriamente as fases do Cronograma de Compras.
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  • 9- imprescindvel que as RCOs sejam encaminhadas (via SIAD) com os seguintes campos preenchidos (n. da RCO, Descrio Unidade, especificao completa digitada, assinatura/ carimbo do requisitante, para evitarmos a devoluo dos pedidos), devidamente acompanhada de memorando destinado Direo da Escola. 10- Todas as RCOs de materiais de consumo de laboratrio sero analisadas, em cada fase do Cronograma de Compras, quanto s metas e objetivos da referida compra. A equipe do SEPLAN acompanhar, junto ao departamento, a necessidade de consumo dos produtos
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  • 11- As demandas de bens permanentes ainda no foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo CD e, portanto, no caso de envio ao SECOM, sero devolvidas. 12- As RCOs devero ser enviadas on-line via SIAD, atravs de senha autorizada pelo Gerente do Sistema. 13- Os avisos de licitaes encontram-se disponibilizados na intranet da ENSP e atravs do site do governo federal: www.comprasnet.gov.brwww.comprasnet.gov.br
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  • 14- Os requisitantes de materiais e/ou servios podero acompanhar as cotaes eletrnicas (dispensa de licitao at R$ 8.000,00) e preges eletrnicos (licitaes sem limite de valor) atravs do site: www.comprasnet.gov, conforme passo a passo abaixo:www.comprasnet.gov
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  • Prego Eletrnico: -Acessar o site www. Comprasnet.gov.br; -Escolha a opo Acesso livre/Preges/Em andamento (ou Encerrados); -Escolha a opo Preges Eletrnico em Andamento - Clique na UASG da ENSP: 254450
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  • Cotao Eletrnica: Acessar o site www. comprasnet.gov.br; Escolha a opo Acesso livre/Cotao Eletrnica (ou Em andamento Com Sesso Pblica Encerrada); Escolha a opo Cotao em Andamento (ou Com Cesso Pblica Encerrada) e localize as cotaes da ENSP (UASG 254450)
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  • 15- Anualmente no ms de julho o Servio de Gesto de Compras, Materiais e Contratos realiza Frum de Compras, Almoxarifado, Patrimnio e Contratos para todos os interessados da Escola visando prestar esclarecimentos dos procedimentos do Servio que brevemente constar na pgina da intranet da ENSP. 16- Os pedidos de materiais devero ser realizados atravs da intranet, conforme passo a passo abaixo: Acesse: http://intranet.ensp.fiocruz.br/, em seguida, marque a opo Requisio de material e clique em Manual Requisies online. Ser aberto um manual explicativo de todo o procedimento para solicitao de materiais.http://intranet.ensp.fiocruz.br/
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  • 17- Os pedidos de compra de materiais a serem adquiridos atravs do mercado externo (importao e exportao) devero seguir os procedimentos do SIEX, atravs do site: www.dirad.fiocruz.br, no caso de dvida ligar para Paulo Miranda ou Anna Lcia, Tatiana Lobo, Karla pelo telefone: 2598-4200/4245.www.dirad.fiocruz.br 18- A partir deste ano, os requisitantes devero enviar pedidos de compras e/ou servios compatveis com a disponibilidade oramentria do departamento e no da Escola. 19- Dvidas e sugestes podero ser tratadas atravs do telefone 2598-2545/2598-2707/ Rejane Tavares ou pelo e-mail [email protected]@ensp.fiocruz.br
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  • CRONOGRAMA DE COMPRAS NACIONAIS Data limite para recebimento dos pedidos/Processos de compra/Contratao de itens comuns. FASE I06/03 A 10/03 FASE II05/06 A 09/06 FASE III11/09 A 15/09 Obs: Poder haver alterao por qualquer motivo alheio.
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  • GRUPO DE MATERIAIS DE CONSUMO NATUREZA DE DESPESA: 339030 -Livros tcnicos (para consulta dos servidores e para biblioteca) -Material p/udio, vdeo, cine e foto -Material de laboratrio e hospitalar -Material de Construo -Material eltrico e hidrulico -Material de expediente e desenho -Material para utilizao grfica -Material para refrigerao -Material de copa e cozinha
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  • -Medicamentos -Vidraria para Laboratrio -Mouse, fontes, hd, zip drive, cd-rom, hub, placas diversas, conectores, cabos e outros acessrios/consumo para microcomputador. -Papis para utilizao grfica -Produtos qumicos, reagentes e meio de cultura -Suprimentos de informtica -Uniformes, roupa de cama e aviamentos -Vidraria para laboratrio
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  • GRUPO DE MATERIAIS: SERVIO NATUREZA DE DESPESA: 339039 -Software (so direitos autorais por isso comprado como servio) -Servios diversos (solicitar via RCO papel ou a gerencia de infra estrutura)
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  • GRUPO DE MATERIAIS DE PERMANENTES NATUREZA DE DESPESA: 449052 Todo e qualquer material patrimonivel -Equipamentos de informtica (microcomputadores, Notebook, scanner, plotter, impressoras e outros equipamentos de informtica -Nobreak e estabilizador -Equipamentos para udio, vdeo, cine, foto e som -Eletroeletrnicos e eletrodomsticos -Equipamento para laboratrio -Mobilirio em geral -Nobreak e estabilizador -Mquinas para escritrio (fax, calculadora de mesa, aparelho multifuncional e outros)
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  • PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAO DO FUNDO FIOTEC PODER SER UTILIZADO PARA COMPRAS E/OU SERVIOS EMERGENCIAIS: Na aquisio de material de consumo de qualquer espcie; Na prestao de servio pessoa jurdica
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  • COMPROVAO DA COMPRA E/OU SERVIO: O pagamento das despesas provenientes da utilizao do fundo fixo podero ser efetuados mediante a emisso de NOTA FISCAL discriminada, em favor: FIOTEC FUNDAO PARA DESENVOLVIMENTO CIENTFICO E TECNOLGICO EM SADE. ENDEREO: Av. Brasil, 4036 salas 1013/1015 CNPJ: 02.385.669/0001-74 INSCRIO MUNICIPAL: 02.420.228 INSCRIO ESTADUAL: 77.469.770 CUPOM FISCAL
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  • . Dever estar discriminado os dados do emitente (Razo Social, Endereo, CNPJ, Inscrio Estadual) Quando se tratar de despesas com conduo, basta anexar formulrios comprados em papelaria, datando, rubricando e informando o itinerrio. Quando se tratar de despesas com txi, anexar recibo do taxista, preferencialmente de Cooperativas.
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  • IMPEDIMENTOS: Nenhuma despesa poder ser efetuada na contratao de pessoa fsica ou na aquisio de material permanente; Nenhuma despesa poder ser concretizada sem a prvia autorizao do responsvel; No sero aceitos documentos rasurados, rasgados, com preenchimento incompletos e sem atesto da Nota Fiscal ou do Recibo; No sero aceitos comprovantes que no tenham sido emitidos em favor da FIOTEC.
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  • AUTORIZAO Dever encaminhar memorando destinado ao Servio de Gesto de Compras, Materiais e Contratos solicitando a compra e/ou servio e justificando a necessidade. Aps autorizao dever ser encaminhado o comprovante emitido em favor da FIOTEC.
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  • SUPRIMENTO DE FUNDOS (Portaria 160/2003-PR) Definio: Suprimento de Fundos consiste na entrega de numerrio a servidor, sempre precedido de empenho na dotao prpria as despesas a realizar, e que no possa subordinar-se ao processo normal de compra e/ou contratao. Caracterizado pela sua necessidade excepcional, disciplinada no Art. 68 da Lei 4.320 de 17/03/64, Art. 45 do Decreto 93.872 de 23/12/86, par. 3. do Art. 74, Art. 80 e Pargrafo nico do Art. 80 do Decreto-Lei 200 de 25/02/67, Portaria 95 do Ministrio da Fazenda e Manual SIAFI cdigo 02.11.22.
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  • Concesso: Somente poder ser concedido Suprimento de Fundos a servidor da Fiocruz. Valor limite para a concesso de Suprimento de Fundos estabelecido Portaria 95/02 MF. Cada unidade poder utilizar at 04 (quatro) Suprimento de Fundos, no valor estabelecido abaixo, em cada processo, simultaneamente, obedecendo a proposta oramentria do exerccio; sendo que cada Unidade poder ter at dois Suprimentos no mesmo elemento.
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  • 5% do valor estabelecido na alnea a do Inciso II do Art. 23 da Lei 8.666/93 para outros servios e compras em geral, atualmente fixado em R$ 4.000,00. Fica limitado o valor por nota fiscal, vedado o fracionamento da despesa, disciplinado pela Portaria no. 95/02-MF de 19/04/02, para despesas de pequeno vulto, nos seguintes percentuais: a)0,25% do valor constante da alnea a do Inciso II do Art. 23 da Lei 8.666/93, para compras e outros servios, atualmente fixado em R$ 200,00.
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  • Competncia: Compete ao Ordenador de Despesa de cada unidade autorizar o Suprimento de Fundos. Utilizao: Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendida aqueles cujo valor, em cada caso, no ultrapassar limite estabelecido na Portaria 95/02- MF (R$ 200,00).
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  • Procedimentos para solicitar Suprimento de Fundos (como suprido): Para conhecer todas as regras para ser suprido, o servidor dever consultar na intranet Portaria 160/2003-PR Documentos/ Normas e Procedimentos/ Oramento e Despesas. Quando se tratar da aquisio de material que faa parte da linha regular de estoque, mas que no momento no esteja disponvel, o requisitante dever ser informado pelo Almoxarifado que no consta o produto e este justificar a inexistncia do mesmo.
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  • No caso de material de informtica, o Setor de Informtica dever informar a viabilidade do servio (se anti-econmico, se o conserto est inserido no contrato de manuteno, se est na garantia, peas necessrias efetivao do servio), o modelo, e o nmero do patrimnio. Livros e revista somente sero adquiridos ou assinados se possurem natureza estritamente tcnica, ou aqueles considerados necessrios ao servio (dever ser evitada a duplicidade das aquisies e assinaturas).
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  • No caso de material de informtica, o Setor de Informtica dever informar a viabilidade do servio (se anti-econmico, se o conserto est inserido no contrato de manuteno, se est na garantia, peas necessrias efetivao do servio), o modelo, e o nmero do patrimnio. Livros e revista somente sero adquiridos ou assinados se possurem natureza estritamente tcnica, ou aqueles considerados necessrios ao servio (dever ser evitada a duplicidade das aquisies e assinaturas).
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  • Materiais e/ou contratao de servios para manuteno de bens mveis e imveis prestados pelas prprias (dever consultar a Setor de Infra Estrutura da ENSP). Fica vedada a realizao de qualquer despesa por conta do Suprimento de Fundos antes de o servidor ter recebido o numerrio correspondente. Os recursos sero movimentados atravs de caracteres da conta corrente vinculada especfica. Na impossibilidade e, caso haja necessidade de pagamento em espcie, os saques devero ser justificados.
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  • A despesa efetuada dever ser comprovada atravs de Nota Fiscal ou recibo, em nome da FIOCRUZ ou da ENSP, indicando CNPJ da unidade. Na Nota Fiscal dever estar descrito o material adquirido ou o servio prestado devendo ter ainda o carimbo que ateste recebimento do pagamento do fornecedor ou prestador de servio. Suprido no pode atestar nota fiscal.
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  • O recebimento do material ou a prestao do servio dever ser atestado no documento de despesa, pelo servidor responsvel pela guarda do material ou utilizao do servio, de forma legvel, contendo o carimbo ou sua identificao, atravs da matrcula cargo. No poder ser adquirido equipamentos, lanches.
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  • Controle: Compete ao Setor Contbil da unidade analisar a prestao de contas do Suprimento de Fundos, verificando a regularidade da utilizao dos recursos, de acordo com as disposies da Portaria 160/03-PR. Analisada a prestao de contas, o responsvel pelo setor contbil encaminhar ao ordenador de despesas para apreciao e aprovao.
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  • Controle: Compete ao Setor Contbil da unidade analisar a prestao de contas do Suprimento de Fundos, verificando a regularidade da utilizao dos recursos, de acordo com as disposies da Portaria 160/03-PR. Analisada a prestao de contas, o responsvel pelo setor contbil encaminhar ao ordenador de despesas para apreciao e aprovao.
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  • O ordenador de despesa da Unidade, aps a aprovao de prestao de contas, devolver o processo ao respectivo Setor Contbil para baixa de responsabilidade ou providncias cabveis. Caber Administrao de Unidade manter o controle e acompanhamento dos processos de Suprimento de Fundos em andamento, de acordo com as disposies da Portaria 160/03-PR.
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  • Procedimentos para solicitar Suprimento de Fundos ao Suprido para despesa at R$ 200,00 (como requisitante): O Setor Requisitante dever preencher formulrio (em anexo) e encaminhar para o SECOM autorizar, caso no possa ser, automaticamente devolvido; Aps aprovao do Suprido (Rejane Tavares), o Setor Requisitante dever buscar o cheque no SECOM (sala 309);
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  • A solicitao de Suprimento de Fundos dever ser assinada/carimbada pelo chefe do Departamento (matrcula Siape); Quando o Setor Requisitante comprar o produto ou realizar a prestao de servio dever imediatamente encaminhar a nota fiscal com os seguintes dados: CNPJ: 33.781.055/0011-07; Razo Social: Escola Nacional de Sade Pblica; e Endereo: Rua Leopoldo Bulhes, no. 1480 sala 309 Manguinhos RJ.
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  • O Suprimento de Fundos da ENSP tem o valor de R$ 4.000,00 para materiais de consumo e o valor de R$ 2.000,00 para prestao de servio de pessoa jurdica e a utilizao dever ser realizada num perodo de 60 dias, prorrogveis por mais 30 dias. Aps a prestao de contas o SECOM dever solicitar ao Ordenador de Despesas para autorizar abertura de novo Suprimento de Fundos.
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  • IMPORTANTE JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DA COMPRA E OU SERVIO Por que precisa? Como vai aplicar? Que quantidade precisa? Qual o consumo previsto? JUSTIFICATIVA DA MARCA Art. 7, Par. 5. e Art. 15, Par. 7. da Lei 8666/93 vedada a realizao de licitao cujo objeto inclua bens e servios sem similaridade ou de marcas, caractersticas e especificaes exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificvel.
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  • IMPORTANTE: O setor requisitante dever informar a especificao completa (claras e precisas, que definam o padro de qualidade do produto a ser adquirido), para evitarmos problemas no recebimento do produto. Poder solicitar amostra do produto. O almoxarifado est sendo mais rigoroso com as empresas que descumprirem com as obrigaes contratuais, aplicando multa, advertncia e suspenso de licitar e contratar com a administrao pblica.
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  • O que a Lei de Licitao veda e os Tribunais de Contas condenam, em especial o TCU, a preferncia por determinada marca e sua indicao sem a devida justificativa tcnica. O TCU firmou entendimento de que a amostra deve ser pedida apenas ao licitante provisoriamente declarado vencedor. Se satisfatria, adjudicar-se- o objeto; caso contrrio convocar-se-o os licitantes remanescentes (Deciso no. 1.237/20002 Plenrio). Pesquisas de Mercado (Elaborar Termo de Referncia) Banco de Dados SISPP Propostas Comerciais Internet
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  • Avisos de Licitaes na Intranet Norma de cartucho e toner Norma da Fiotec Norma de Limpeza Norma de Servio Grfico (disponvel na intranet) Cumprimento das fases do Cronograma de Compras
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  • Acrscimo/Supresso Art. 65 da Lei 8.666/93 O Contratado fica obrigado aceitar, nas mesmas condies contratuais, os acrscimos ou supresses que se fizerem nas obras, servios ou compras, at 25% do valor inicial atualizado do contrato. Permisso Onerosa de Uso do Restaurante 1. e 2. Andar; e trreo xrox. Refeio dos Estagirios.
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  • SIAD (via intranet) O SIAD (Sistema de Administrao) um avano na melhoria do nosso processo de trabalho, integrando s reas de oramento e finanas, compras, almoxarifado e contrato. Da elaborao da RCO, o processamento e a finalizao da compra, a emisso do empenho, o controle da cobrana e entrega do material e a liquidao do pagamento ao fornecedor, todos os passos registrados e com relatrios gerenciais on line.
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  • SIAD (via intranet) Implantado oficialmente a partir de 02 de maio de 2006. O SIAD (Sistema de Administrao) um avano na melhoria do nosso processo de trabalho, integrando s reas de oramento e finanas, compras, almoxarifado e contrato. Da elaborao da RCO, o processamento e a finalizao da compra, a emisso do empenho, o controle da cobrana e entrega do material e a liquidao do pagamento ao fornecedor, todos os passos registrados e com relatrios gerenciais on line.
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  • O Setor Requisitante poder ter acesso a todas as informaes pertinentes ao processo de compra e/ou servio atravs do SIAD. A Mariza (Coordenadora de Compras do SIAD) est realizando atendimento pessoal aos usurios que necessitam de esclarecimento para utilizar o SIAD.
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  • PASSO-A-PASSO INSERIR INFORMAES SOBRE O PROCESSO VIA SIAD 1- ENTRAR NO SISTEMA SIAD pela home page da ENSP(www.ensp.fiocruz.br) clicando no cone e CTRL ao mesmo tempowww.ensp.fiocruz.br 2- ou ainda, pelo endereo: http://cdig.fiocruz.br/siad http://cdig.fiocruz.br/siad 3- Entrar com o login usurio e SUA senha AUTORIZADA no sistema * Clique em confirmar
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  • 4- Na tabela clicar em REQUISIO * clique inicialmente em incluir * NA TELA clique em tipo de requisio * Preencha seu nome no requisitante pois sua senha est ligada a autorizao * fonte de recurso * Elemento de despesa * grupo de matria (enquadre o material devidamente conforme lista GRUPO DO MATERIAL). OBS: SEU SALDO PARA O ELEMENTO PERTINENTE APARECER NA TELA, BLOQUEANDO QUALQUER VALOR SUPERIOR.. (CASO ISSO OCORRA, DEVER SER CONTACTADO O FINANCEIRO Sr. Paulo Vieira R:2978)
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  • Em novo item de material digite o primeiro nome do produto e clique em pesquisar se encontrar o item com especificaes exatas ao que voc deseja, marque, informe a quantidade e a unidade corretamente. (ex. se o produto for caixa com 10, a unidade a ser marcada ser caixa ). Caso deseje indicar algum fornecedor informe os dados dele na tela pertinente. CLIQUE EM CONFIRMAR
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  • 5-Aps concluso de sua RCO, dever imprimir, juntar o memo de solicitao de compra e a justificativa da necessidade da compra e enviar para o SEVIO DE COMPRAS. 6-CADASTRANDO UM ITEM V ao cone MATERIAL dentro de requisio Clique em INCLUIR na tela de Pesquisa Preencha os dados corretamente, inclusive a unidade de material e ENQUADRANDO O ITEM CORRETAMENTE NO GRUPO DE MATERIAL, clique em CONFIRMAR:
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  • * Preencha os dados corretamente no esquecendo-se quando o material item de almoxarifado, no pertinente que voc solicite, devendo primeiramente entrar em contato com o mesmo (cartucho,lpis,borrracha, etc). * O sistema est preparado para gerar um cdigo automaticamente para cada item novo cadastrado (no aparecer na tela), assim ao termino de seu cadastro, retorne ao cone requisio e efetue sua RCO ou a alterao/incluso.
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  • 7- ALTERANDO RCO CLIQUE NO ICONE REQUISIO e identifique sua rco, assim: * Em N DE DOCUMENTO clique na setinha e marque o nmero da rco, em seguida clique em alterar. A tela se abrir podendo ser feita a alterao desejada. NO ESQUEA DE CONFIRMAR AO FINALIZAR. Qualquer dvida, entre em contato com a Coordenao SIAD/Compras.
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  • Objetivos do Sistema (SIAD): Acelerar os procedimentos de compras de materiais e/ou equipamentos e contratao de servio; Obteno online de todas as informaes referente ao andamento dos processos de compras e servios; Melhoria no processo de trabalho; Integrar as reas de oramento, finanas, compras, almoxarifado e contrato.
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  • PADRONIZAO FUNDAMENTO LEGAL: Art. 15, Inciso I e Art. 7., 5., da Lei no. 8.666/93. Art. 15 As compras, sempre que possvel, devero: I Atender ao princpio da padronizao, que imponha compatibilidade de especificaes tcnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia oferecidas;(...)
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  • Art. 7............................................................ 5. vedada a realizao de licitao cujo objeto inclua bens e servios sem similaridade ou de marcas, caractersticas e especificaes exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificvel.
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  • OBJETO: COMPRAS, OBRAS E SERVIOS, SENDO QUE APLICVEL COM MAIOR RELEVNCIA S COMPRAS. OBJETIVO: RACIONALIZAO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, REDUO DOS CUSTOS, OTIMIZAO DA APLICAO DOS RECURSOS E QUALIDADE DOS PRODUTOS.
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  • ROTEIRO PARA O PROCEDIMENTO DE PADRONIZAO 1- Ato de constituio da Comisso Especial (Direo da Unidade ou autoridade equivalente); 2- Formalizao do Processo administrativo contendo: Metodologia a ser utilizada pela Comisso; Levantamento dos materiais/bens disponveis para a padronizao em face das necessidades administrativas;
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  • Exame e avaliao dos materiais/bens disponveis considerando: projeo de consumo semestral/anual pela Unidade; especificaes tcnicas, condies de desempenho, de estocagem, de garantia e/ou assistncia tcnica e demais fatores considerados importantes; Relao dos materiais/bens selecionados juntamente com a justificativa tcnica que fundamentou a escolha. 3- Publicao da Portaria que aprova a padronizao (Presidncia).
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  • Padronizao A Lei de Licitaes determina que as compras, sempre que possvel, devero atender ao princpio da padronizao. Para que haja padronizao preciso existir compatibilidade de especificaes tcnicas e de desempenho. Significa dizer que determinado produto a ser adquirido dever atender a caractersticas tcnicas uniformes estabelecidas pela Administrao e, quando for o caso, as condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia oferecidas.
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  • cabvel sempre que houver necessidade e convenincia de se estabelecerem critrios uniformes para as contrataes realizadas pela Administrao. Normalmente aplicvel a compras, com veculos, mquinas e equipamentos, mas pode alcanar obras e servios. Para padronizar devem ser observadas as condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia oferecidas. Por isso, a escolha deve ser objetiva e tcnica, fundamentada em estudos, laudos, percias e pareceres que demonstrem as vantagens econmicas e o atendimento ao interesse pblico. E quaisquer desses casos, a Administrao pode ter por base produto, projeto ou tecnologia j integrante do patrimnio pblico e/ou futuras contrataes.
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  • O treinamento dos servidores para o manuseio de equipamentos, o barateamento do custo de manuteno pela compra de peas de reposio com economia de escala e a facilidade de substituio so algumas vantagens da padronizao. No entanto, aspectos como avano tecnolgico e restrio do universo de fornecedores so desvantagens que desaconselham a padronizao.
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  • Ao final do procedimento de padronizao, sero escolhidas determinadas caractersticas e atributos tcnicos indispensvel contratao. A lei no admite, porm, a preferncia de marca determinada, em razo de prevalecer o princpio da igualdade entre os fornecedores. A padronizao de marca somente possvel em casos excepcionais, quando ficar incontestavelmente comprovado que apenas aquele produto, de marca certa, atende aos interesses da Administrao.
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  • A padronizao, em regra, no afasta a realizao de procedimento licitatrio, j que pode haver no mercado mais de um fornecedor do produto padronizado, a exemplo dos casos em que a comercializao no feita diretamente pelo fabricante ou representante exclusivo. O processo de padronizao no motivo, pois, para contratao direta, por inexigibilidade de licitao. Somente em situaes em que o processo de licitao no se justifique, possvel a contratao por inexigibilidade de licitao. Mas, nesse caso, devero ser apresentados circunstancial e objetivamente os motivos que levaram a Administrao a no realizar o procedimento licitatrio.
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  • Padronizao Computadores A Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao (SLTI) do Ministrio do Planejamento vai padronizar as especificaes tcnicas para os editais de compras de microcomputadores feitas pelo Governo Federal. O objetivo facilitar o processo de compra de computadores e melhorar a qualidade dos equipamentos adquiridos pelos rgos pblicos. A medida tambm busca obter ganhos de escala e evitar falhas nos editais.
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  • As especificaes vo padronizar trs categorias de equipamentos: Bsico, padro e avanado. Acadmica, do governo e tambm com fornecimento dessa rea. Finalizada a consulta pblica, o padro passar por uma fase de teste por trs meses quando ainda ser opcional. Passado esse prazo, a utilizao dessas especificaes ser obrigatria. As especificaes estaro disponveis no portal de compras do governo federal www.comprasnet.gov.br.
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  • Exemplos de Pronunciamento da Procuradoria referente a incluso de marca: Instruo Processual (Exemplo do Processo 25388.000520/06-40, Pronunciamento 903/06 CLC PF) Tendo em vista a orientao deste rgo jurdico constante do MEMORANDO-CIRCULAR 01/2004 de 21 de Agosto de 2004, externada na inteno de atender as determinaes da Lei 8.666, de 1993 no que diz respeito a padronizao, faz-se necessria para a regularidade deste procedimento a juntada da Portaria de Padronizao referente as marcas solicitadas; caso contrrio, em no existindo ainda padronizao, e at que a mesma seja procedida de conformidade com as respectivas normas legais, devero as marcas solicitadas ser excludas deste processo para seu prosseguimento, ressalva esta extensiva a todo o edital e seus anexos.
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  • Instruo Processual (Exemplo do Processo 25388.000194/06-71) No tocante s especificaes, dever ser observado o disposto no inciso I do art. 9. do Decreto no. 5.450/2005, assim como em relao as marcas, dever ser observada orientao deste rgo jurdico constante do MEMORANDO- CIRCULAR no. 01/2004 de 21 de agosto de 2004, externada na inteno de atender as determinaes da Lei no. 8.666, 1993 no que diz respeito a padronizao. Ressalto que caso os produtos somente possam ser adquiridos atravs das marcas solicitadas por razes de natureza tcnica, a Administrao dever explicitar tecnicamente os motivos que levam aquisio da referida marca, em estrita observncia ao art. 7., 5., da Lei 8.666/93. Por oportuno, registramos que justificativas genricas no atendem ao comando legal do referido artigo.
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  • Art. 9., Inciso I do Decreto 5.450/2005: Elaborao de termo de referncia pelo rgo requisitante, com indicao do objeto de forma precisa, suficiente e clara, vedadas especificaes que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessrias, limitem ou frustrem a competio ou sua realizao.
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  • CONTRATAO DIRETA A licitao regra para a Administrao Pblica, quando compra ou contrata bens e servios. No entanto, a lei apresenta excees a essa regra. So os casos em que a licitao legalmente dispensa, dispensvel ou inexigvel. Na Lei de Licitaes, no art. 24, incisos I e II, dispensa a licitao por considerar que o valor da contratao no compensa os custos de Administrao com procedimento licitatrio. Essa dispensa por valor no pode ultrapassar 10% (dez por cento) do limite previsto para modalidade convite (R$ 80.000,00).
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  • So dispensveis de licitao, no que couber, dos incisos I ao XXIV da Lei 8666/93: Obras e servios de engenharia, desde que no se refiram a parcelas de uma mesma obra ou servio ou ainda de natureza idntica e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; Compras e outros servios, desde que no se refiram a parcelas de um mesmo servio, compra ou alienao de maior vulto que passa ser realizada de uma s vez.
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  • Valores atuais que dispensam licitao: Obras e servios de engenharia at R$ 15.000,00 Compras e outros servios at R$ 8.000,00 (materiais de consumo, permanente e servios)
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  • INEXIGIBILIDADE DE LICITAO (Art. 25, Incisos I, II e III) O art. 25 da Lei de Licitaes considera a licitao inexigvel quando h inviabilidade de competio, em especial, nos casos de: Aquisio de materiais, equipamentos ou gneros que s possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferncia de marca; Contratao de servios tcnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notria especializao, vedada a inexigibilidade para servios de publicidade e divulgao.
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  • Art. 25 c/c Art. 13 (servio caput Inciso I (mat/equip) Exemplos: Notria Especializao (Art. 25 Par. 1.) Definio: Considera-se notria especializao, o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experincias, publicao, organizao, etc.
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  • PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAO DIRETA Documentao necessria para Solicitao de Materiais de Consumo e Permanente: dispensvel de licitao para compras e servios at R$ 8.000,00 (Oito mil reais).
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  • Memorando, destinado ao Diretor da ENSP, justificando a necessidade da compra e o no. do Projeto ou POM. RCO, com todos os campos preenchidos, se possvel indicar empresas no campo firmas indicadas pelo solicitante (nome, telefone ou telefax) e, se possvel, digitada para facilitar a compreenso, a ser enviado pelo SIAD. O usurio dever acessar o SIAD de atravs de senha autorizada pelo Gerente do Sistema.
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  • No caso de indicao de marca necessrio que a justificativa demonstre que tecnicamente s aquela marca atende s necessidades especficas do requisitante, perfeita, individualizada e demonstrada. A especificao dos materiais e/ou equipamentos dever ser completa e, de preferncia, em ordem alfabtica. Os documentos acima devero ser entregues no SECOM devidamente assinada, carimbado pelo Chefe do Departamento.
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  • Documentao necessria para Solicitao de Prestao de Servio para Pessoa Jurdica: Memorando, destinado ao Diretor da ENSP, justificando a necessidade da compra e o no. do Projeto ou POM. RCO, com todos os campos preenchidos, se possvel indicar empresas no campo firmas indicadas pelo solicitante (nome, telefone ou telefax) e, se possvel, digitada para facilitar a compreenso, a ser enviado pelo SIAD.
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  • Projeto Bsico a descrio detalhada do objeto a ser contratado, dos servios a serem executados, sua freqncia e periodicidade, caractersticas do pessoal, materiais e equipamentos a serem fornecidos e utilizados, procedimentos a serem seguidos, cuidados, deveres, disciplina, gesto da qualidade, informaes a serem prestadas e controles a serem adotados.
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  • Plano de Trabalho o documento aprovado pela autoridade competente, que consigna a necessidade de contratao dos servios, orientando a caracterizao do objeto, evidenciando as vantagens para a Administrao e sua economicidade, no que couber, e definindo diretrizes para elaborao dos projetos bsicos. O usurio dever acessar o SIAD atravs de senha autorizada pelo Gerente do Sistema. Os documentos acima devero ser entregues no SECOM devidamente assinada, carimbado pelo Chefe do Departamento.
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  • Documentao necessria para Solicitao de Prestao de Servio para Pessoa Fsica: Memorando destinado ao Servio de Recursos Humanos SHR/CDIG informando a necessidade do servio e como deve ser realizado, justificando tecnicamente a escolha do profissional a ser contratado; Nota: A unidade contratante, deve indicar que o preo proposto est de acordo com os praticados no mercado, em cumprimento ao Inciso III, do Pargrafo nico, do Artigo 26 da Lei 8.666/93.
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  • RCO com os seguintes campos preenchidos: descrio da unidade/subunidade solicitante, descrio do servio, valor estimado da prestao de servio, estimado por, assinatura/carimbo do requisitante a ser enviado pelo SIAD.
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  • Do Profissional Selecionado: Cadastro no SICAF ou Certido de Quitao de Tributos emitida pela Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br);www.receita.fazenda.gov.br Cadastro de profissional autnomo devidamente preenchido em todos os campos, para lanamento no SGA; Declarao informando que o profissional no pertence ao Quadro de SERVIDORES ATIVOS da Administrao Pblica Federal, Estadual ou Municipal, conforme disposto no inciso III, do artigo 9, da Lei 8.666/93 e Declarao de Inexistncia de Fatos Superveniente para a contratao, conforme disposto no 2 do art 32 da Lei n. 8.666/93 (Anexo B);
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  • currculo vitae, assinado pelo profissional, compatvel com as atividades a serem contratadas; documentos que comprovem a formao profissional, permitindo avaliar a compatibilidade da formao com o objeto da contratao, que ser cadastrado pelo S.R.H. ( diploma universitrio, certificados de cursos realizados na rea da contratao ); cpia da Identidade, CPF e Registro Profissional, se houver;
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  • proposta de trabalho elaborada e assinada pelo profissional que se pretende contratar, contendo: - a descrio do servio a ser prestado em etapas, ou seja, informando a data de entrega de cada tarefa/produto e respectivo cronograma (prazos contados em meses ou dias, a partir do recebimento do empenho ( contrato);
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  • Observaes: a)No mencionar o perodo da contratao e a carga horria, visto que o profissional realizar tarefa com cronograma de previso de entrega da tarefa realizada. b) O profissional deve ser titular da conta corrente, no podendo ser conta conjunta, conta poupana ou conta de terceiros, sob pena de no efetuar o pagamento, visto a incompatibilidade do Sistema SIAFI.
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  • REGISTRO DE PREOS (Decreto 3931 de 19/09/2001) (Decreto 4342 de 23/08/2002, altera dispositivos do Decreto 3931/01 incluindo a possibilidade da utilizao da modalidade prego) SISTEMA DE REGISTRO DE PREOS: Sistema de aquisio e contratao de servios, por meio de uma nica licitao, na modalidade de concorrncia pblica ou prego, em que as empresas disponibilizam os bens e servios a preos e prazos registrados em ata especfica e que a aquisio ou contratao feita quando melhor convier aos rgos/entidades que integram a Ata.
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  • ATA DE REGISTRO DE PREOS: Documento vinculativo, obrigacional, com caractersticas de compromisso para futura contratao, onde se registram os preos, fornecedores, rgos participantes e condies a serem praticados, conforme as condies mantidas no instrumento convocatrio e propostas apresentadas. rgo Gerenciador rgo responsvel pela conduo do conjunto de proc edimentos do certame para Registro Preos e gerenciamento da Ata de Registro de Preos dele decorrente; rgo Participante rgo que participa dos procedimentos iniciais do Sistema Registro de Preos e integra a Ata de Registro de Preos.
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  • INFORMAES IMPORTANTES Os preos registrados sero publicados trimestralmente para orientao da Administrao, na imprensa oficial. Validade do registro no superior a um ano. A Ata de R.P. tem que ser publicada no DOU. Poder ultrapassar o exerccio financeiro, no necessrio reservar recurso oramentrio. O prazo de validade da Ata de Registro de Preos no poder ser superior a um ano, computadas neste as eventuais prorrogaes (Art. 57, par. 4. da Lei 8666/93 Carter excepcional).
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  • As aquisies no podero exceder, por rgo ou entidade, a 100% dos quantitativos registrados na Ata de Registro de Preos. Os contratos decorrentes do Sistema de Registro de Preos tero sua vigncia, conforme as disposies contida no edital e contrato, de acordo com o artigo 57 da Lei 8666/93.
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  • Ser adotado, preferencialmente nas seguintes hipteses: Quando, pelas caractersticas do bem ou servio, houver necessidade de contrataes freqentes. Quando for mais conveniente a aquisio de bens com previso de entregas parceladas ou contrataes de servios necessrios a Administrao para o desempenho de suas atribuies. Quando for conveniente a aquisio de bens ou a contratao de servios para atendimento a mais de um rgo ou entidade, ou a programas de governo;
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  • Quando pela natureza do objeto no for possvel definir previamente o quantitativo a ser demandado pela administrao. O Registro de Preos ser precedido de ampla pesquisa de mercado. A ENSP iniciar Registro de Preos na prxima fase do Cronograma de compras, para realizar o gerenciamento da Ata de Registro de Preos, evitar fracionamento e resolver problema de armazenagem de materiais.
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  • MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, ORAMENTO E GESTO Considerado um dos mais completos sistemas de compras governamentais via Internet, o Comprasnet o instrumento com o qual o governo federal realiza com ampla publicidade, facilidade de uso, segurana, transparncia e economicidade, a aquisio de bens e servios. Foi concebido desde o incio visando atender trs seguimentos de usurios: uma parte de acesso livre para toda a sociedade, uma parte para atendimento aos rgos governamentais e uma terceira para fornecedores.
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  • O Portal de Compras do governo federal trabalha com as modalidades de Prego Eletrnico, Prego Presencial e Cotao. Para o fornecedor, todos os servios so gratuitos, o que amplia a concorrncia, reduz os preos e democratiza o acesso. Entre os servios disponibilizados, esto o envio de avisos de licitao, o download dos editais e do catlogo de materiais e servios utilizados pelo governo, resultado das licitaes e contratos, alm de consultas a situaes cadastrais.
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  • HistricoAnual Ano Acessos 1999135.934 2000676.735 20012.034.122 20022.187.844 20037.508.022 20048.324.156 200514.300.649 (Jan-Maio) 20066.876.164 O cidado utiliza o ComprasNet como ferramenta de controle e fiscalizao das aes no mbito das compras governamentais.
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  • SEGURANA Para que todo o cenrio anterior se efetive, a segurana tem um papel relevante. O ComprasNet j conta, atualmente, com um processo totalmente seguro, no qual toda a participao no processo licitatrio, tanto do pregoeiro quanto dos fornecedores, depende de um login que autenticado de forma segura nos servidores do Serpro. Para melhorar mais ainda esse processo, o Ministrio do Planejamento juntamente com o Serpro est desenvolvendo o processo de certificao digital do ComprasNet, programado para entrar em operao a partir de julho.
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  • Alm da segurana de se saber quem realmente est no sistema, a certificao digital proporcionar aos documentos emitidos pelo processo, a assinatura eletrnica de quem os emitiu tornando-se um documento seguro. O certificado digital um documento eletrnico, assinado digitalmente por uma terceira parte confivel, que associa uma entidade (pessoa, processo ou servidor) a uma chave pblica e contm os dados de seu titular, tais como nome, e-mail, CPF, chave pblica, nome e assinatura da Autoridade Certificadora que o emitiu.
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  • O Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto implanta a assinatura eletrnica nas compras pblicas federais. A Secretaria de logstica e Tecnologia da Informao (SLTI) do Ministrio do Planejamento adquiriu cinco mil tokens para armazenar as chaves criptogrficas que compe os certificados digitais. Essas certificaes sero realizadas pelo SERPRO, de acordo com as recomendaes da Infra-Estrutura de Chaves Pblicas Brasileira (ICP Brasil). Todas as transaes eletrnicas assinadas digitalmente tm validade jurdica garantida pela Medida Provisria 2.200/01 que instituiu o ICB-Brasil para a autenticidade, a integridade e validade jurdica de documentos em forma eletrnica e das aplicaes que utilizem certificados digitais, bem como a realizao de transaes eletrnicas seguintes.
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  • NOVAS IMPLEMENTAES Para agregar mais valor ao sistema, o Serpro est desenvolvendo novas funcionalidades para o Prego Eletrnico e Prego Presencial que iro ampliar o nvel de utilizao do sistema disponibilizando novas formas de compras. A partir de julho, os usurios tero condies de realizar preges por Equalizao de ICMS e por Maior Desconto. O primeiro visa atender s empresas que so abrigadas ao recolhimento da diferena de ICMS de produtos e servios adquiridos de outros estados. O segundo servir a quem compra na forma de maior desconto ao invs do menor preo.
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  • Ainda em 2006, teremos o Prego por Preo global ou por Lote que visa atender aos rgos que querem contratar um nico fornecedor que lhes fornea todo o Lote pelo menor valor. Outras novidades esto no caminho da educao. O Serpro est construindo um novo curso de prego em Ensino a Distncia (EAD) que contemplar todas as novas implementaes do ComprasNet, tornando mais fcil o aprendizado dos pregoeiros. Esses tornar-se-o mais capacitados a operar preges. Para os fornecedores tambm est sendo desenvolvido um simulador virtual que vai tornar o sistema mais familiar para quem nunca o utilizou.
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  • Alm dessas mudanas, h uma constante preocupao do Serpro em desenvolver melhorias contnuas para o ComprasNet, tanto do ponto de vista do usurio quanto da necessidade de seus Clientes, tornando-o um dos principais portais de compras do mundo, com facilidade para os fornecedores, maior transparncia para a sociedade e gerando economia para as contas pblicas.
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  • PREGO Definio o procedimento administrativo por meio do qual a Administrao Pblica, garantindo a isonomia, seleciona o fornecedor ou prestador de servios, visando a execuo de objeto comum no mercado, permitindo aos licitantes, em sesso pblica, reduzir o valor da proposta por meio de lances verbais e sucessivos.
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  • Prego Eletrnico Obrigatrio a partir de 1. de julho, conforme art. 4., C/C art. 32 do Decreto 5.450/05. Sem limite de valor. S para compras e servios comuns. No fraciona a despesa. Sem a presena fsica de fornecedores na sala.
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  • 1 Bens e servios comuns - so aqueles cujos padres de desempenho e qualidade possam ser concisa e objetivamente definido no objeto do edital, em perfeita conformidade com as especificaes usuais do mercado. 2 Prego Presencial - a modalidade de licitao em que a disputa pelo fornecimento de bens e servios comuns feita em sesso pblica, por meio de propostas escritas e lances verbais.
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  • 3 Prego Eletrnico o prego, na forma eletrnica, como modalidade de licitao do tipo menor preo, realizar-se- quando a disputa pelo fornecimento de bens e servios comuns for feita a distncia em sesso pblica, por meio de sistema que promova a comunicao pela internet no site www.comprasnet.gov.br www.comprasnet.gov.br
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  • O Prego Eletrnico um aprimoramento do Prego Presencial que j alcana grande sucesso. Nele, h a possibilidade de negociao, manifestao de recursos e contra-razo, divulgao das atas e dos termos de adjudicao e homologao. A diferena entre os dois que o prego realizado pela internet oferece maior velocidade e facilidade para a participao dos fornecedores e do acesso, pela sociedade, a todas as informaes do processo. No prego convencional, os fornecedores disputam quem vender servios ou produtos pelo menor preo por meio de lances, em um local pblico, com a presena dos interessados, num rito conduzido por um pregoeiro do governo.
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  • bom ressaltar que o Prego Eletrnico consiste no mesmo rito, sem a necessidade do deslocamento dos fornecedores: eles podem participar de qualquer ponto do pas, porque o processo acontece via internet, at a definio do vencedor. Com isso, aumenta-se o nmero de participantes em um processo licitatrio, aumentado a quantidade de ofertas e reduzindo- se o preo.
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  • O Prego Eletrnico tambm possui duas modalidades: Preos Praticados e Registro de Preos. Na primeira, ocorre o processo de compra normal, onde h um item com uma quantidade definida. Ao ser homologado, o fornecedor j providencia a entrega do item mediante o empenho no sistema. J na segunda modalidade, possvel ter mais de um fornecedor vencedor e mais de um comprador para o mesmo item. Como pode haver mais de um comprador, o volume quantitativo do item costuma ser maior tambm e, com isso, aumentar-se o poder de compra dos rgos, reduzindo-se o valor.
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  • Outro ponto positivo que o prego por Registro de Preos (SRP) vlido por at um ano. Isso significa que os rgos no so obrigados a receber e nem pagar tudo ao mesmo tempo, podendo transcorrer durante toda a validade da ata do prego. Assim, tem-se a idia de que o governo possui um estoque virtual podendo recorrer a ele na hora em que precisar. Alm disso, os preos so garantidos. O sistema ser adotado de recursos de criptografia e de autenticao que garantam condies de segurana em todas as etapas do certame.
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  • Apoio operacional e tcnico da Secretaria de Logstica e Tecnologia da informao do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, que atuar como provedor do sistema eletrnico para os rgos integrantes do SISG. Devero ser previamente credenciados perante o provedor do sistema eletrnico: a autoridade competente; o pregoeiro; a equipe de apoio; os licitantes.
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  • O credenciamento dar-se- pela atribuio de chave de identificao e de senha, pessoal e intransfervel, para acesso ao sistema eletrnico. A empresa dever est cadastrada no SICAF. Nas licitaes para a aquisio de bens e servios comuns ser obrigatria a modalidade prego, sendo preferencial a utilizao de sua forma eletrnica. O prego deve ser utilizado na forma eletrnica, salvo nos casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente.
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  • O Prego Eletrnico no se aplica s contrataes de obras de engenharia, bem como s locaes imobilirias e alienaes em geral. Os preges na ENSP esto alcanando um percentual de economia de at 45,49%. O Prego Eletrnico reduziu custos das compras do governo federal em at 30% em dois anos. Fornecedores da Unio aumentaram 42%.
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  • Reduo no nmero de contestaes administrativas e judiciais. Reduo do prazo para contratar (vantagem) Prego 17 dias Convite 22 dias T.P. 90 dias C.P. 120 dias O fornecedor no precisa se deslocar para vender.
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  • O prego surgiu no Brasil em 1998 para as compras da Anatel. No ano 2000, o governo federal aprovou a Lei que estendia a modalidade a toda a administrao. O prego eletrnico foi a modalidade mais utilizada pelo Governo Federal pra a aquisio de bens e servios realizadas no primeiro semestre de 2006.
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  • Foram feitos 6.974 preges eletrnicos nesse ano, um nmero trs vezes superior ao somatrio dos procedimentos realizados nesta modalidade no primeiro semestre dos anos de 2002 a 2005. SICAF 240 mil fornecedores esto cadastrados no Sistema de Habilitao Jurdica, balanos, certides negativas de dbito e desempenho, ocorrncias e penalidades. A grande vantagem sem dvida, a reduo do custo. O Prego Eletrnico do Comprasnet est em funcionamento desde 2001. Funcionando como leilo reverso gerando uma economia mdia de 20% a 30% entre o valor de referncia e o valor homologado, aquele pago efetivamente no final.
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  • Dados consolidados a partir de 2003 apuram que o governo economizou (com a reduo de custos no processo de compras), somente com o Prego Eletrnico, mais de 700 milhes de reais. O prego est formatado para suprir as necessidades das organizaes pblicas. Isso significa dizer que o prego sinnimo de responsabilidade social, pois recursos pblicos esto sendo utilizados e devem ser transparentes para o acompanhamento dos cidados.
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  • O pregoeiro um gestor pblico que deve ter habilidades gerenciais, tais como liderana, sendo capaz de analisar situaes e reconhecer as motivaes de sua equipe de apoio e de fornecedores, com vistas resoluo de conflitos. Tabela de Prego
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  • PREGO 2006 N do Processo Objeto Prego Eletrn ico n Valor Estimado Valor total contratado Licitante Vencedor Percent ual de Econo mia Setor Requisit ante 000005/2006- 59 PRESTAO DE SERVIOS GRFICOS 01/06 R$ 994.844,15 R$ 746.653,50 EDIOURO GRFICA EDITORA LTDA 24,94%CDIG 000127/2006- 55 AQUISIO DE SACOS PLSTICOS 02/06 R$ 53.332,33 R$ 22.300,00 PAPALIX PLSTICOS E DESCARTVEIS LTDA 58,19%RADIS 000217/2006- 47 AQUISIO DE TONER, CARTUCHO PARA IMPRESSORA HP E FITA PARA IMPRESSO 03/06 R$ 33.801,08 R$ 15.975,54 MICROINFO PAP. E INFORMTICA LTDA, CIL COMRCIO DE INFORM. LTDA; GOLDEN DISTRIBUIDORA LTDA, ALVES E LIMA LTDA 52,73% ALMOXA RIFADO 000208/2006- 56 AQUISIO DE TUBOS PARA COLETA DE SANGUE VCUO 04/06 R$ 13.503,00 R$ 6.940,00 GREINER BIONE BRASIL PROD.MED.HOSP. LTDA 48,60%CSESF 000158/2006- 15 AQUISIO DE COLUNA CAPILAR PARA CROMATOGRAFIA GASOSA, LQUIDA, LINER SPLITLESS, ANILHA LONGA, SEPTO, TAMPA DE VIAL, MICROVIAL, DA MARCA AGILENT 05/06 R$ 8.490,46 R$ 5.734,80 HEXIS CIENTFICA LTDA; TEDIA BRAZIL PROD. P/ LAB. LTDA;SOVEREING COM DE PROD. P/ LAB. LTDA 32,45%CESTEH
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  • 000211/2006- 70 Aquisio de kits para teste de HIV DUO, marca biomerieux e kits confirmatrios, marca orgenics 06/06 R$ 34.519,58 R$ 30.477,40 ENZIPHARMA E FDA COM. 11,70%CSESG 000163/2006- 10 AQUISIO DE SISTEMA INTEGRADO DE PARASITOLOGIA E COLETA DE EXAMES- TF-TESTE 07/06R$ 18.500,00 IMMUNOASSAY IND. E COM. LTDA -CSESG 000159/2006- 51 AQUISIO DE MATERIAIS LABORATORIAIS (COLUNA BAKERBOND, ESTANTE PLSTICA, LMPADA PARA ESPECTROFOTMET RO, CAPILAR, TAMPO PARA CALIBRAO, PISSETE E PIPET AID) 08/2006R$ 29.617,84 R$ 10.367,77 DBS-3 COMERCIAL CIENTFICA LTDA, LEONOR COMERCIAL LTDA ME, SINC DO BRASIL INST. CIENT. LTDA; STOKCY EQUIP. CIENT. LTDA 64,99%CESTEH 000155/2006- 73 AQUISIO DE MEDICAMENTOS 09/2006R$ 75.887,45 R$ 47.603,96 DIVERSAS37,27% CESTEH/ CSEGSF 000195/2006- 15 AQUISIO DE TUBOS DE GRAFITE, PLATAFORMAS, CAPILARES, LMPADAS, CILINDROS, ADAPTADORES E OUTROS CONSUMVEIS DA MARCA PERKINELMER 10/2006R$ 29.625,10 R$ 19.738,90 HEXIS CIENTFICA LTDA; PERKINELMER DO BRASIL LTDA; CROMATOGRAFIA COM. DE MAT. PARA LABORATRIO LTDA; MILENIUM MAC EQUIP. E MAQ. LTDA 33,37%CESTEH
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  • 000250/2006- 77 PRESTAO DE SERVIOS DE CABEAMENTO PARA ADIO DE PONTOS DE REDE 11/2006R$ 22.546,66R$ 9.871,00 7 LAN INFORMTICA LTDA 56,22%SERINF 000160/2006- 86 AQUISIO DE MATERIAL DE VIDRARIA 12/2006R$ 10.279,17R$ 4.221,60 Hexis Cientfica Ltda; Fortlabor Com. E Art. para Lab. e Hosp.; Rei Labor Com. De Produtos para Laboratrio Ltda; Roni Alzi Vidros Cientficos Ltda; Qualyta Lab Equip. para Lab. Ltda; Cipaflex Com. E Representaes Ltda; Qualyta Lab Equip. para Lab. Ltda; Dibrax Comercial Ltda; 59% DENSP/C ESTEH 000192/2006- 81 AQUISIO DE MATERIAL CIRRGICO E HOSPITALAR 13/2006R$ 16.530,84R$ 7.949,12 POINT SUTURE DO BRASIL IND. DE FIOS CIRURG. LTDA; DINMICA ODONTO-HOSP. LTDA, CBS MDICO CIENT.COM. E REPRES. LTDA; QUALIVIDROS DIST. LTDA; INALAB COM. E REPRES. LTDA; NEW SPECTRO HOSP. DE MERITI LTDA; ART LAB. PROD. CIENTIF. LTDA, CIRRGICA SO JOS LTDA, MICROLLAGOS MICROSCOPIA CIENT. LTDA; CRAL ARTIGOS P/ LAB. LTDA; PR-ANLISE QUIM. LTDA 51,92% CESTEH/ CSEGSF/ DENSP
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  • 000566/2006- 69 AQUISIO DE CMERA DIGITAL, COMPACT FLASH,FLASH E OBJETIVA 14/2006R$ 20.487,89 R$ 11.342,00 Solution systens com. E serv. Ltda, Informatic com. E repres. Ltda, Tucum Informtica ltda 44,64%CCI 000215/2006- 58 AQUISIO DE ACESSRIOS DE INFORMTICA 15/2006R$ 99.463,16 R$ 43.291,69 CIL Com. De Informtica Ltda; Campotel Ltda; Companhia Mineira de Informtica Ltda; Cristiane de Souza Lendengue ME; GTM Com. De Equip. e Suprimentos Ltda; Krista Eletrnica Ltda; Linktek Com e Representao Ltda; Mais Imagens e Locaes Ltda EPP; Multisuprimentos Supr. e Equip p/ Informtica Ltda; On Line Equip. e Distr. de Informtica; Parco Papelaria; Primetech Informtica Ltda; Profile Com. e Serv. Ltda ME; Telis Eletrnicos Ltda; Unicenter 23 Com. e Serv. de Informtica Ltda; WWR Com. Ltda ME 56,47%SERINF 000567/2006- 11 AQUISIO DE APARELHO DE AR CONDICIONADO SPRINGER, FREEZER MICROONDAS, FURADEIRA, MARTELO, REFRIGERADOR, ETC. 16/2006R$ 65.315,18 Licitao em 15/09/2006 DCB E INFRA- ESTRUT URA
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  • 000632/2006- 09 AQUISIO DE EQUIPAMENTO DE LABORATRIO 17/2006 R$ 158.425,83 Licitao em 21/09/2006 DCB 000520/2006- 40 AQUISIO DE MATERIAIS MDICO- CIRURGICO HOSPITALAR 18/2006R$ 68.956,95 Licitao em 27/09/2006 (Fase de aceitao) CSEGSF, CESTEH E DCB 000522/2006- 38 MATERIAL DE EXPEDIENTE E SUPRIMENTOS DE INFORMTICA 19/2006 R$ 124.052,05 Licitao em 16/10/2006 ALMOXA RIFADO 000581/2006- 15 FORNECIMENTO E INSTALAO DE DIVISRIA E PERSIANA 20/2006R$ 21.980,22 Licitao em 17/10/2006 INFRA- ESTRUT URA 000520/2006- 40 AQUISIO DE ASSENTO SANITRIO, BUCHA, CADEADO, FOLHA DE CORTIA, ESPELHO LAPIDADO E OUTROS MATERIAIS DE CARPINTARIA 21/2006R$ 33.744,72 Licitao em 19/10/2006 INFRA- ESTRUT URA VALOR TOTAL R$ 1.000.967,2 8 45,49%
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  • COTAO ELETRNICA / DISPENSA DE LICITAO (Materiais de Consumo e Permanente at R$ 8.000,00) Bens de pequeno valor. Reduo dos custos, em funo do aumento de competitividade. Racionalizar procedimentos, proporcionando maior agilidade. Maior transparncia. No poder fracionar a compra. Suprimento de fundos comprovar a vantagem autoridade competente autorizar.
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  • Sanes (Art. 86 e 87 da Lei 8.666/93 e ao pagamento de Multa) O servidor designado para acompanhar a entrega do objeto formalizar o seu recebimento na prpria Nota Fiscal ou fatura, no prazo mximo de 02 dias teis contados da data da entrega do objeto, pelo contratado. Pagamento em at 05 dias estes contados da entrega de Nota Fiscal ou fatura e do recebimento do objeto, mediante crdito em conta bancria.
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  • GESTO E FISCALIZAO DE CONTRATOS NA ADMINISTRAO PBLICA I CONCEITO Conformidade com os termos da licitao e da proposta Contrato conseqncia da licitao; Conceito ajustes de direitos e obrigaes entre partes para compra do objeto, ou seja, a conjugao de interesses, fixando os direitos e as obrigaes.
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  • II DIFERENA ENTRE CONTRATO E CONVNIO Convnio o acordo que disciplina a transferncia de recursos pblicos e tem como partes rgos e entidades da Administrao e organizaes particulares. Os objetivos so recprocos e a cooperao mtua.
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  • III FORMALIZAO DOS CONTRATOS A lei de Licitaes considera contrato todo e qualquer ajuste celebrado entre rgos ou entidades da Administrao Pblica e particulares, por meio do qual se estabelece acordo de vontades, para formao de vnculo e estipulao recprocas. Os contratos administrativos regulam-se por suas clusulas, pelas normas da Lei de licitaes e pelos preceitos, de direito pblico. Na falta desses dispositivos, so regidos por princpios da teoria geral dos contratos e as disposies de direito privado.
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  • Uma das caractersticas mais importantes do contrato de direito administrativo a possibilidade da administrao pblica de alterar sozinha o contrato com o particular, sendo somente as clusulas de servio e no as que envolvam valores (moeda), isso ocorre somente com acordo mtuo, para no quebrar o equilbrio do contrato a equao econmico-financeira. Outra caracterstica de privilgio para a administrao pblica a possibilidade de aplicar sanes sem necessidade de autorizao por parte do Judicirio (com direito ampla defesa), tudo conforme art. 58 da Lei 8.666/93. Exemplo: Atraso na entrega de materiais ou execuo de servios, atraso no pagamento de contrapartida (permisso de uso).
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  • IV PUBLICIDADE DOS CONTRATOS A publicao resumida do contrato e de seus aditamentos na imprensa oficial condio indispensvel para a eficcia dos contratos, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem nus (Pargrafo nico, art. 61, Lei n. 8.666/93). A publicidade pode ser executada depois do vencimento do contrato, desde que prorrogado ou aditado antes de expirado. O que importa que contratos sem publicao so ilegais. A publicidade que d legalidade tambm a esse ato administrativo, tendo em vista o princpio da publicidade (Art. 3 Lei 8.666/93).
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  • V DURAO DOS CONTRATOS De acordo com o Art. 57 da Lei n. 8.666/93, entendemos que a vigncia dos contratos dever ficar adstrita vigncia do exerccio financeiro (de 01/01 a 31/12), obedecendo ao Princpio da Anualidade a que submetido o Oramento Pblico (CF art.165 III c/c Lei 4.320/64 art. 2). Ou seja, mesmo aqueles projetos cujos produtos estejam contemplados no PPA, estes podero ser prorrogados por iguais e sucessivos perodos, porm no os autoriza a ultrapassar o exerccio com relao sua vigncia inicial.
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  • CASOS ISOLADOS Aps cinco anos, em carter excepcional, devidamente justificado e mediante autorizao, o contrato de servios contnuos poder ser prorrogado por at 12 meses. A contratao poder ocorrer nos casos previstos no inciso IV do art. 24 da Lei de Licitaes - contrato emergencial.
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  • Contudo, a Administrao dever estar atenta quando da utilizao do diploma legal para tal enquadramento. A falta de planejamento, a desdia administrativa ou a m gesto de recursos disponveis no podem resultar em tal caracterizao, devendo a vigncia dos contratos ser acompanhadas de modo a evitar tais subterfgios. Dever ser solicitada a aquisio com, no mnimo, 04 meses antes do trmino de sua vigncia, para evitar que o atraso do incio dos certames seja a causa para as contrataes emergenciais. Emergncias e urgncias no so previsveis, mas o final da vigncia dos contratos, bem como a necessidade de contratao so.
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  • VI ALTERAES CONTRATUAIS A Administrao poder alterar os contratos em forma de termo aditivo, na forma do art. 65 da Lei 8.666/93, observando para que tal alterao no descaracterize o objeto pactuado. A princpio, com relao a valores somente podero ser utilizados os 25% sobre do valor inicial do contrato, para mais ou para menos, salvo quando houver modificao do Projeto ou das especificaes (aumento de qualidade) a a administrao poder desprender-se do percentual. Outro exemplo: Prorrogao de prazo de execuo/entrega e/ou de preo
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  • REPACTUAO/REEQUILBRIO ECONMICO- FINANCEIRO A repactuao a negociao para manter o equilbrio pactuado inicialmente. A empresa expe suas razes, com comprovantes pertinentes e a Administrao avaliar e, se for o caso, conceder o reequilbrio econmico-financeiro, mediante termo aditivo.
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  • Envolve normalmente quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, de comprovada repercusso nos preos contratados, implicando na reviso destes para mais ou para menos. Observado sempre o interregno mnimo de um ano e a demonstrao analtica da variao dos componentes dos custos do contrato, poder a Administrao conceder a referida repactuao, desde que aprovada pela rea jurdica. A data a contar para as alteraes concedidas na ocasio da repactuao a da aprovao, nunca de forma retroativa, por exemplo, a conveno coletiva foi homologada em maio e o contrato s completa um ano em julho, a empresa para na data da homologao, j que tem fora de lei e a Instituio somente comear a repassar o aumento a partir da data de aprovao.
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  • REAJUSTE Servimo-nos do reajuste tambm para manter o equilbrio econmico-financeiro, neste caso em funo da variao dos insumos que compem o custo do servio, a periodicidade anual, em decorrncia da Medida Provisria que implantou o Plano Real. Normalmente essa variao atribuda pelo IGP ou outro ndice oficial determinado pelo Governo Federal.
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  • VII OBRIGAES E RESPONSABILIDADES DAS PARTES So obrigaes da Administrao: Impedir que terceiros estranhos ao contrato prestem o servio ou forneam o objeto, salvo se previsto no edital; Prestar informaes ao contratado, bem como dar vistas aos seus atos e processos; Solicitar a reparao do objeto, quando em desacordo com o edital; Efetuar o pagamento dentro do prazo previsto.
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  • So obrigaes bsicas da contratada, dentre outras especficas de cada contrato: Responder em relao s despesas decorrentes da contratao de seu pessoal (salrios, benefcios, tributos, etc.). Responder por quaisquer danos causados diretamente Administrao ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo; Comunicar Administrao, por escrito, qualquer anormalidade; Prestar quaisquer esclarecimentos solicitados pela Administrao; Solicitar a reparao do objeto, quando em desacordo com o edital; Efetuar o pagamento dentro do prazo previsto.
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  • VIII - CONTRATO DE TERCEIRIZAO DE SERVIOS A terceirizao foi identificada pelo TCU como uma das origens do desperdcio de recursos do Poder Executivo, ficando atrs somente da fragmentao de despesa, do repasse de recursos aos municpios (pedra de gelo) e das obras que nunca acabam. Tal constatao deu-se pela falta de acompanhamento nos contratos de terceirizao. No entanto, a terceirizao quando bem administrada, pode trazer grandes vantagens como o aumento da eficincia, qualidade e produtividade e a simplificao da estrutura organizacional.
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  • Segundo o TST, em seu Enunciado 331, a contratao irregular de trabalhador, atravs de empresa interposta, no gera vnculo de emprego com rgos da Administrao e ainda, no forma vnculo de emprego com o tomador a contratao de servios, previstos em lei, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinao direta. Contudo, a Administrao, ao contratar os servios permitidos na legislao, deve resguardar-se para no cometer essas falhas que possam vir a dar entendimento na Justia do Trabalho de vnculo empregatcio dos profissionais contratados pela empresa.
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  • IX - GESTO/FICALIZAO DE CONTRATOS A CDIG, ciente de que o gestor/fiscal no deveria ser indicado apenas para cumprir as formalidades da Lei, implantou, de maneira inovadora na ENSP, a funo Gestor de Contratos, com a finalidade de dar sentido amplo atividade, o que significa participao em todo o processo licitatrio, desde o planejamento at o encerramento do contrato de forma eficaz, agindo de maneira pr-ativa, buscando sempre trazer benefcios e economicidade, observando a tica e os valores na Administrao Pblica.
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  • Segundo o Manual de Gesto de Contratos de Prestao de Servios da Fiocruz Parte I Item 4 (fls. 17):... O papel do gestor de contratos definido no artigo 6 do Decreto n. 2.271, de 07 de julho de 1997, que dispe sobre a contratao de servios pela Administrao Pblica Federal, no art. 67 da Lei n. 8.666/93 e IN n. 18 subitem 6.1. No entanto, tais definies no permitem a clara distino entre as figuras do gestor e do fiscal de contratos, necessria para a adequada atribuio de responsabilidades. Fato que o gestor de contratos tem, para alm das responsabilidades operacionais que poder delegar a um fiscal, o papel gerencial. Um gestor de contratos poder desempenhar tambm as funes de fiscalizao, mas um fiscal no poder assumir a responsabilidade do gerenciamento....
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  • DISTRIBUIO DE RESPONSABILIDADES GESTOR/FISCAL NA ENSP (Art. 67 da Lei n. 8.666/93 c/c item 6.1/6.1.4 da IN 18/99(MOG) O gestor/fiscal de contratos deve agir com firmeza, tendo segurana para poder afirmar o interesse da Administrao, buscando atuar para maximizar o interesse pblico face aos ensejos e justificativas do contratado, que deseja maximizar seu lucro.
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  • O gestor de contratos tem o papel gerencial, alm das responsabilidades operacionais que podero ser delegadas a um fiscal. Isto quer dizer que, um gestor de contratos poder desempenhar tambm as funes de fiscalizao, mas um fiscal no poder assumir a responsabilidade do gerenciamento. Ao gestor e apenas a ele, caber a responsabilidade pela assinatura de documentos e tomada de decises gerenciais relativas execuo do contrato. (Manual de Gesto de Contratos de Prestao de Servios da Fiocruz - Parte I Item 4 fls. 17).
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  • Conceitos: Gesto: o gerenciamento em sua amplitude, exige prtica de atos voltados negociao e adoo de estratgia e aes que garantam a perfeita execuo do contrato, visando o equilbrio entre as partes, mas sempre buscando as condies mais vantajosas para a Administrao;
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  • Tarefas: A gesto abrange, por exemplo, questes relativas (ao): reequilbrio econmico financeiro; incidentes relativos a pagamentos; questes ligadas documentao; controle dos prazos de vencimento, de prorrogao; acompanhamento macro da execuo do contrato; emisso de pareceres em todos os atos da Administrao relativos execuo do contrato, aplicando sanes, alterao e repactuao do contrato; verificao do cumprimento das obrigaes e recolhimento de encargos sociais, trabalhistas, previdencirios, fiscais e comerciais da contratada, conforme o caso; atesto de notas fiscais; lanamento do contrato no SIASG/SICON.
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  • Fiscalizao: sentido estrito, pontual, para uma finalidade especfica. Tarefas: A fiscalizao envolve, dentre outras atividades, as de: acompanhamento e verificao de perto do fiel cumprimento das condies contratuais; informaes imediatas ao gestor do contrato sobre qualquer ocorrncia de irregularidade ou impropriedade; solicitao de aplicao de sanes previstas no contrato; execuo dos procedimentos operacionais inerentes ao contrato.
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  • GESTO/FISCALIZAO DOS CONTRATOS DA ENSP O contrato de terceirizao tem a sua gesto centralizada tendo em vista a sua complexidade, bem como a distribuio de postos abrangerem toda a Unidade. Dessa forma, ficam a cargo do Gestor as responsabilidades inerentes fiscalizao; O mesmo acontece para o contrato para prestao de servios de curso de ingls, bem como para os contratos de permisso de uso do restaurante e da lanchonete, visto contemplarem tambm o todo da Escola;
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  • Quanto gesto dos demais contratos, especficos de cada rea, independente da gesto centralizada, tm a sua fiscalizao sob responsabilidade de profissionais capazes de executar os procedimentos operacionais respectivos, tendo em vista as suas especificidades, sem prejuzo da responsabilidade pelo gerenciamento por parte do gestor. IMPORTANTE: Qualquer erro no pagamento, quando no visto pelo gestor ou pela rea financeira, poder recair em dbito para o ordenador de despesa, que autoriza o pagamento mediante parecer do gestor e anuncia dos valores pelo Setor de Oramento.
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  • X TERCEIRIZADOS A Administrao da ENSP busca sempre conviver de forma harmoniosa com essa mo-de-obra a ela agregada, de maneira profissional e humana. Dessa forma, vem verificando minuciosamente o cumprimento das obrigaes trabalhistas e previdencirias da empresa para com o seu pessoal.
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  • Os profissionais so empregados da empresa terceirizada, portanto podem e devem reivindicar tirar dvidas e quaisquer outros procedimentos junto sua empregadora, que detm todas as informaes cadastrais, bem como a obrigao de cumprir todos os deveres em relao aos empregados. O papel da Administrao, atravs do seu gestor, o de justamente providenciar o cumprimento das obrigaes contratuais pela empresa.
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  • Para comunicar-se com a empresa, a Administrao utiliza-se da pessoa por ela indicada para represent- la na execuo do contrato. A esse representante chamamos de Preposto, que ser a pessoa de ligao entre a empresa e a Administrao. de extrema importncia enfatizar que os empregados devem ajustar-se aos padres de conduta tica e aos procedimentos de trabalho (sigilo) que norteiam o servio pblico, pois tais profissionais equiparam-se aos funcionrios pblicos diante da execuo de atividades tpicas da Administrao Pblica, a sua postura colabora com o desenho do perfil da nossa Instituio, at hoje apresentado impecavelmente sociedade.
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  • X PRESTAO DE CONTAS Na prestao de contas, os procedimentos para anlise e julgamento das contas da Instituio pelos rgos de Controle, so os seguintes: O Controle Interno analisa as contas e emite certificado de auditoria (pleno, com restrio ou com ressalva); Aps, encaminha para os rgos de Controle Externo que so exercidos pelo Congresso Nacional, auxiliado pelo TCU que ir julgar as contas dos gestores pblicos e as considerar regulares, irregulares ou com ressalva
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  • Diante disso, devemos zelar pela execuo de todos os procedimentos desde o incio do processo at a liquidao da despesa, a fim de preservar a Instituio e prepar-la para estar sempre em dia com as suas contas para que possam ser julgadas regulares. Os procedimentos que envolvem a despesa pblica devem ser executados de maneira eficaz, transparente e legal, sabendo-se que haver repercusso econmica para o rgo que administrar de forma imprpria os recursos, tendo o ordenador de despesas total responsabilidade sobre os atos praticados na utilizao do dinheiro pblico. Cabe lembrar que o TCU entende que as assessorias jurdicas dos rgos no tm poder de deciso, no fazendo parte do rol de responsveis, emitem apenas parecer opinativo diante da presuno de legitimidade dos atos da Administrao.
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  • GESTO DO CONTRATO O papel do gestor de contratos definido no artigo 6. do Decreto 2.271, de 07 de julho de 1997, que dispe sobre a contratao de servios pela Administrao Pblica Federal, no art. 67 da lei no. 8.666/93 e IN 18 sub item 6.1. No entanto, tais definies no permitem a clara distino entre as figuras do gestor e do fiscal de contratos, necessria para a adequada atribuio de responsabilidades. Fato que o gestor de contratos tem, alm das responsabilidades operacionais que poder delegar a um fiscal, o papel gerencial. Um gestor de contratos poder desempenhar tambm as funes de fiscalizao, mas um fiscal no poder assumir a responsabilidade do gerenciamento.
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  • Ao gestor, e apenas a ele, caber a responsabilidade pela assinatura de documentos e tomada de decises gerenciais relativas execuo do contrato.
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  • Gesto x Fiscalizao Gesto: sentido amplo, que significa participao em todo processo licitatrio, desde o planejamento at o encerramento do contrato; Fiscalizao: sentido estrito, pontual, para uma finalidade especfica: vide art. 67 da lei 8.666/93 e item 6.1/6.1.4 da IN 18/99 (MOG). No confunda GESTO com FISCALIZAO DE CONTRATO. A gesto a funo de gerenciamento de todos os contratos; a fiscalizao pontual. Na gesto, cuida-se, por exemplo, do reequilbrio econmico financeiro, de incidentes relativos a pagamentos, de questes ligadas a documentao ao controle dos prazos de vencimento, de prorrogao etc.
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  • A fiscalizao exercida necessariamente por um funcionrio especialmente designado, como preceitua a lei, que cuidar pontualmente de cada contrato. A fiscalizao do contrato consiste no acompanhamento e verificao do fiel cumprimento das condies contratuais estabelecidas e aceitas pelo contratado. O gerenciamento em sua amplitude, exige a prtica de atos voltados negociao constante e adoo de estratgia e aes que garantam a execuo do contrato at a executiva entrega do seu objeto e, embora visando o equilbrio das partes, busca as condies mais vantajosas para a Administrao.
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  • Os contratos de administrao pblica so regidos por legislao prpria que, prevendo as circunstncias normalmente surgidas no curso de sua execuo, estabelece certos cuidados e deveres que precisam ser cumpridos risca. A gesto do contrato de prestao de servios na Unidades dever ser realizada por servidor indicado pelo diretor da Unidade para o desempenho de atribuies especficas. Especificamente em relao ao gerenciamento do contrato pelo qual responsvel, o gestor ter autonomia e ausncia de subordinao.
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  • Cabe ao gestor do contrato gerenciar a execuo do contrato, respondendo legalmente por suas aes, podendo indicar um fiscal para o acompanhamento e fiscalizar as clusulas previstas no contrato, bem como zelar pela observao das orientaes relacionadas neste Manual, em parceria com as reas responsveis pelos contratos de servios, compras e controle financeiro da Unidade.
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  • Contratos de Terceirizao de Servios Conceito Segundo definio do Ministrio do Trabalho e Emprego, em Manual publicado em 2001, Terceirizao a contratao de servios por meio de empresa, intermediria entre o tomador de servios e a mo de obra, mediante contrato de prestao de servios. Em Repertrio de Conceitos Trabalhistas, o instituto da terceirizao conceituado como a transferncia de segmento ou segmentos do processo de produo da empresa para outras de menor envergadura, porm de maior especializao na atividade transferida.
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  • Ateno ao enunciado 311 do TST, que admite apenas 04 (quatro) hipteses lcitas de terceirizao: 1-Trabalho temporrio; 2-Atividades de vigilncia; 3-Atividades de conservao e limpeza; 4-Servios especializados ligados atividade-meio do tomador. A empresa prestadora de servios uma pessoa jurdica, cujos funcionrios so regidos pela CLT, podendo, ainda, lanar mo, para a consecuo de sua finalidade, de contratos com profissionais autnomos. A empresa prestadora de servios mantm com seus funcionrios relao de natureza no eventual, de subordinao e salarial, caracterizando emprego. So entidades econmico-administrativas que tm finalidade econmica, isto , visam lucro.
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  • Salrios e benefcios Deve ser observada a obrigatoriedade do pagamento de vale-transporte, auxlio refeio e plano de sade a todos os terceirizados, conforme resoluo da Plenria Extraordinria de Recursos Humanos do IV Congresso Interno. Os gastos a serem efetuados com contratos de prestao de servios so estabelecidos de acordo com o planejamento do oramento de cada Unidade, observando a previso do Plano Estratgico Fiocruz PEF e o cumprimento das determinaes legais correlatas. imprescindvel a indicao de disponibilidade de recursos oramentrios e financeiros para tender a despesa a ser contratada, conforme determina o artigo 14 da lei 8.666/93.
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  • Treinamento e capacitao O gestor do contrato dever verificar o cumprimento por parte da contratada da obrigao de promover treinamento e reciclagem profissional para seus empregados, relacionadas execuo do contrato, uma vez prevista em contrato. Para um resguardo legal, orienta-se que prioritariamente seja recomendada quando houver mudana de processo e/ou tecnologia, ou em cursos oferecidos pela instituio. No entanto, uma outra possibilidade, j utilizada em alguns contratos na instituio, definir no contrato que todo treinamento/qualificao ficar a cargo da contratante.
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  • Incidncia de tributos, encargos sociais e previdencirios Os contratos de prestao de servios esto sujeitos tributao que se subdivide em tributos cuja reteno e/ou recolhimento so de responsabilidade do contratante e outros, de ordem da prestadora de servios, em que o tomador de servios tem o papel fiscalizador. No que se refere a natureza e aos percentuais dos tributos com reteno na fonte e recolhimento obrigatrio pela administrao pblica, o gestor do contrato poder consultar a IN SRF 306/2003, ou rgo de competncia que a DIRAD.
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  • A administrao pblica ter o papel fiscalizador do recolhimento do IRRF descontado pela contratada de seus funcionrios, envolvidos na execuo do contrato. Os contratos de prestao de servios geram, tambm, obrigaes previdencirias e encargos sociais, de ordem de prestadora de servios, em que o tomador de servios tem o papel fiscalizador. No que se refere aos itens que compem a planilha de custos do contrato, o gestor do contrato poder consultar tabela, que integra o modelo I, na parte IV deste Manual.
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  • Nota: Deve-se exigir da contratada a demonstrao da regularidade da mesma ante os recolhimentos dos encargos previdencirios e trabalhistas em face do determinado no art. 71, 2. Da Lei 8.666. O poder pblico contratante solidariamente responsvel pelas obrigaes previdencirias, quando no pagas pelo contratado. Quanto aos encargos sociais, a Administrao poder ser responsabilizada de forma subsidiria. importante observar que h especificidades de contratos de servios de determinadas naturezas, e as planilhas devero contemplar tais particularidades. Cabe observar que os participantes da licitao no podero alterar a estrutura da planilha, sendo possvel, no entanto, adequar os percentuais e tributos incidentes, de acordo com sua natureza constitutiva.
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  • Monitoramento 1-Exigncia da nota fiscal de servios e, antes do seu pagamento: a)Cpias dos contra-cheques de cada trabalhador locado; b)Comprovante de depsito de fundo de garantia individualizada para cada contrato; c)Protocolos de entrega de Vale-Transporte; d)Conferncia de uniformes e EPIs. 2-Razo da exigncia: responsabilidade solidria ou subsidiria
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  • Direitos do contratado Para que o fiscal possa desempenhar suas atividades com iseno e justia, devem ser respeitados os direitos do contratado (por ordem de artigos, na LLCA e legislao esparsa) 1-Pontualidade no pagamento de suas prestaes, na forma de sua exigibilidade (LLCA, art. 5 e 92); 2-Minuta do contrato anexa ao edital (LLCA, art. 40. pargrafo 2, III e art. 62, pargrafo 1); 3Reajuste obrigatrio, com aplicao do ndice real e conseqente atualizao financeira (art. 5; art. 40, XI; art. 55, III, Lei 8.880/94);
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  • 3-Pagamento em 30 dias (LLCA, art. 40, XIV); 4-Motivao do ato revogatrio da licitao e defesa (LLCA, art. 49); 5-Devoluo da garantia em espcie, corrigida monetariamente (LLCA, art. 56, pargrafo 4); 6-Alterao das clusulas econmico- financeiras,somente com sua concordncia (LLCA, art. 57, pargrafo 1, art. 58 ss 1 e 2, art. 65 pargrafo 8); 7-Acrscimos e supresses limitados em percentuais (LLCA, art. 65);
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  • 8-Incidncia do fato do prncipe (direito de reviso dos preos contratados) aps a data da proposta e, no do contrato (LLCA, art. 65, pargrafo 5); 9-Fiel cumprimento do contrato por parte da Administrao (LLCA, art. 66); 10-Decurso de prazo no recebimento do objeto contratado (LLCA, art. 73, pargrafo 4); 11-Em caso de suspenso da execuo, por parte da Administrao, por mais de 120 dias, direito de indenizao e de suspenso do cumprimento das obrigaes assumidas (LLCA, art. 78, XIV).
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  • Controle de segurana e sade no trabalho 1. Comisso Interna de Preveno de Acidentes 2. Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional 3. Programa de Preveno de Riscos Ambientais 4. Medidas de Proteo Coletiva e Equipamentos de Proteo Individual EPIs 5. Comunicao de Acidentes de Trabalho
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  • A comunicao ser feita ao INSS por intermdio do formulrio CAT, preenchido em seis vias, com a seguinte destinao: 1. Via ao INSS; 2. Via empresa; 3. Via ao segurado ou dependente; 4. Via ao sindicato de classe do trabalhador; 5. Via ao Sistema nico de Sade SUS; 6. Via Delegacia Regional do Trabalho.
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  • Repactuao a reviso das condies contratadas, sob todos os aspectos, ou apenas alguns. Acordo coletivo apenas um fator da necessidade de repactuao no necessariamente sua determinante ou a nica razo da repactuao. A Administrao deve instruir o processo com todos os comprovantes fornecidos pela contratada, referentes necessidade e legalidade da reviso.
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  • A repactuao est regulada pelo item 7 IN 18 de 22/12/97, do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto/Secretaria de Estado de Administrao do Patrimnio. O parecer do fiscal dever ser explcito no sentido de evidenciar se a mesma devida com exaustivo exame da planilha apresentada, especialmente no que tange ao cumprimento do disposto no item 7.3 da IN 18/97 do MARE.
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  • Prorrogao a alterao da vigncia do contrato, devendo observar o disposto na lei 8.666/93, artigo 57. A administrao necessita instruir o processo com pesquisa de mercado e justificativa s