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Introdução e Conclusões
Ana Paula Frozi
Maira Bernardi
Objetivo do volume 1
Abordar o problema da produção das novidades de outro modo, centrando as questões na formação dos possíveis.
Como surgem os novos conhecimentos?
! Não basta afirmar que todo o conhecimento novo resulta de regulações, de uma equilibração.
Problemas e hipóteses1) A evolução do possíveis com a idade
Ponto de vista funcional possível hipotético, mistura e ensaios válidos e de erros; possível atualizável; parte dos resultados obtidos ou dos esquemas presentativos anteriormente organizados possível dedutível, em função de variações intrínsecas; possível exigível; o sujeito acredita realizáveis novas construções, mas sem encontrar ainda os procedimentos adequados)
Problemas e hipóteses
Ponto de vista estrutural possível engendrado gradualmente através de sucessões analógicas; co-possível concreto, onde diversos possíveis a serem atualizados são simultaneamente antecipados; co-possível abstrato, onde as atualizações não são senão exemplos entre “muitos” de outros concebíveis; co-possível “qualquer” em número ilimitado.
Problemas e hipóteses
2) Relação entre a evolução dos procedimentos e das estruturas operatórias Como explicar a passagem dos procedimentos,
cujos níveis elementares apresentam tantas lacunas e defeitos de regulação, às operações lógico-matemáticas com seus caracteres de composição bem regrados, sua necessidade e seus fechamentos? (p.11)
“O possível não é algo observável, mas produto de construção do sujeito em
interação com as propriedades do objeto” (p.7).
Possível cognitivo é essencialmente invenção e criação (p.8).
Possível e Necessário
Diferentemente do real em si mesmo que existe independente do sujeito , o possível e o necessário são produtos da atividade do sujeito (p.133).
O possível resulta assim de uma atividade acomodatícia em busca de sua forma de sua forma de atualização, dependendo esta ao mesmo tempo da flexibilidade e solidez dos esquemas e das resistências do real (p.10).
Possível Processo
O possível, o real e o necessárioNa medida em que se diferenciam o possível, o real e
o necessário a partir de uma indiferenciação inicial que altera cada um desses três termos, sua indiferenciação acarreta uma integração que insere, ao mesmo tempo, o objeto no sujeito graças às matemáticas e o sujeito no objeto graças à biologia: as estruturas operatórias nascidas desta integração revelam então sua dupla natureza de resultantes necessárias e de instrumentos de novas aberturas.
Evolução dos Possíveis
Possível = configura-se quando das livres combinações de ações, mas, mesmo se referindo ao possível ou virtual “físico”.
Cap VI, VII – possível permanece relativo às inferências do sujeito.
Evolução dos Possíveis
Auto-regulações que consistem na melhoria e enriquecimento de uma estrutura – ou seja, como procedimentos e não esquemas presentativos – dependem de possíveis em seu próprio mecanismo.
Formação dos possíveis permanece subordinada às leis da equilibração - que caracteriza das reequilibrações e exige a equilibração das novas diferenciações que provoca e sua integração em totalidades de formas renovadas.
Necessário
Uma relação real nunca é senão mais ou menos geral, sua necessidade permanecendo inerente aos modelos que o sujeito construiu dedutivamente, subordinada, portanto às necessidades próprias dessas deduções (p.)
Sit. de indiferenciação insuf. das ativ. do suj.
Privilégios abusivos que preenchem as lacunas dos poderes dedutivos
Necessidades
Autêntica
Sistema de transformação
PossíveisX
Pseudonecessidades
Suj acredita nos possíveis
Não tem claras as propriedades
Limitativos e excludentes
Mapa Conceitual Coletivo
4 grupos Possível em combinações livres das ações ou
hipóteses do sujeito (caps. I a III) Possível em combinações livres e sob condições
(caps. IV a VI) Possíveis com otimizações (caps. VII a X) Construções de possíveis de formas geométricas
(caps. XI a XIII)
Mapa Conceitual Coletivo
Definir palavras-chave de cada capítulo.
Construção do mapa coletivo com as palavras-chave dos grupos.