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Introdução Em Goiás a área cultivada com milho é de aproximadamente 700 mil hectares com produção de 3,52 milhões de toneladas, fazendo do milho a terceira maior cultura. Nos últimos anos, o Estado tem registrado produtividades médias superiores às de estados grandes produtores de grãos como o Paraná. Só na safra 2004/2005, a produtividade média de Goiás foi de 5,06 t/ha (IBGE, 2006). A diversidade edafoclimática de Goiás, aliada aos diferentes sistemas de produção adotados, torna necessária a identificação do comportamento das cultivares nas diferentes sub-regiões do Estado, já que esta é um fator imprescindível para a obtenção de altos rendimentos. Este trabalho teve como objetivo conhecer a performance agronômica de 21 cultivares, em 15 municípios de Goiás, para obter informações técnicas e identificar entre elas as mais produtivas. Material e métodos Os experimentos foram instalados nos seguintes municípios com as respectivas altitudes: Bom Jesus (619 m), Campo Alegre (950 m), Goianésia (630), Goiatuba (600m), Inhumas (800 m), Ipameri (800 m), Itaberaí (640 m), Itumbiara (470 m), Montes Claros (350 m), Morrinhos (790 m), Orizona (910 m), Palmeiras de Goiás (560 m), Porangatu (620 m), Rio Verde (836 m) e Senador Canêdo (741 m). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com 21 tratamentos (cultivares) e três repetições. Cada parcela constou de duas fileiras de cinco metros cada, com espaçamento entre linhas variando de 0,40 m a 1,00 m, de acordo com o espaçamento adotado na propriedade, resultando nas populações apresentadas na Tabela 1. Os ensaios foram implantados a partir da segunda quinzena de outubro de 2004, assim que o período chuvoso se tornou estável em cada uma das regiões, não ultrapassando, entretanto, a primeira quinzena de dezembro de 2004. Foi utilizado, em pré-emergência, herbicida para controle das plantas daninhas, de acordo com as particularidades das diferentes áreas experimentais. Foram feitas análises de variância individuais e conjunta no aplicativo SAS (Statistical Analysis System), utilizando o procedimento GLM (General Linear Model). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (5%). Resultados As análises individuais dos dados revelaram que as maiores médias de produtividade foram obtidas em Goiatuba (10.658 kg/ha), onde a cultivar XB7253 foi a mais produtiva (11.982 kg/ha) apesar de não ter se diferenciado estatisticamente dos demais (Tabela 2). Já a menor média de produtividade foi observada em Campo Alegre de Goiás (5.289 kg/ha), onde destacaram-se os híbridos DAS625 (7.543 kg/ha), TAURUS (5.972 kg/ha) e PL1335 (5.956 kg/ha), que mostraram- se estatisticamente diferentes aos demais. Na análise conjunta, as médias de produtividade variaram de 6.624 kg/ha a 9064 kg/ha. Nos 15 ambientes os híbridos mais produtivos foram DAS-641, DAS-625, PL1335 e Taurus não havendo entre eles, diferença estatisticamente significativa (Tabela 3). O teste de comparação de médias permitiu a identificação de três categorias de cultivares: i) as mais responsivas (média de 8.714 kg/ha); ii) as medianamente responsivas (média de 7.955 kg/ha) e iii) as menos responsivas (média de 7.327 kg/ha), ainda que estas tenham obtido produções acima de 110 sacos/ha. A cultivar PL1335 apresentou a maior altura de plantas (233 cm) e a CD308 a menor altura (195 cm). Quanto à inserção de espiga, a maior altura foi de 124 cm (ALBANDEIRANTE, XB7110 e XB7116) e a menor foi de 104 cm (AGN20A76 e CD308). A porcentagem de plantas acamadas variou de 0,41% (PL1335) a 1,57% (XB7110)¨e a de quebradas Conclusões Os resultados obtidos evidenciaram a existência de cultivares com alto potencial produtivo, possibilitando direcionar a escolha e a recomendação daqueles mais adaptados às condições edafoclimáticas de Goiás. Literatura Citada FERNANDES, F. T. E OLIVEIRA, E. Principais Doenças na Cultura do Milho. Sete Lagoas: Embrapa -CNPMS (Circular Técnica, 26), 2000. p. 5-6. IBGE. Produção Agrícola Municipal (1990 a 2004). Disponível em: <http//www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 18 mai. 2005. AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO NA SAFRA 2004/2005 EM GOIÁS SILVA, Luzia 1 e SOUSA, Catarina Pereira 1 1 Graduando do curso de XXXXXXXXXX do Centro Universitário Uni-ANHANGÜERA, Goiânia, Goiás. Rua Professor Lázaro Costa ,456. Cidade Jardim. Goiânia-GO. E-mail: [email protected]; 2 Professor Dr. do Centro Universitário Uni-ANHANGÜERA, Goiânia, Goiás. Rua Professor Lázaro Costa ,456. Cidade Jardim. Goiânia-GO. E-mail: [email protected]; Cultivar Plantas/ha Cultivar Plantas/ha Cultivar Plantas/ ha AGN20A20 Agromen 59106 CMS20012 Embrapa 61276 SHS4080 S. Helena 59908 AGN20A76 Agomen 60522 DAS625DO Dow Agro Sciences 63267 SHS5070 S. Helena 57554 ALBANDAR Cati 59145 DAS641DO Dow Agro Sciences 63076 SHS5080 S. Helena 61378 BRS1030B Embrapa 59051 GNZ2005 Geneze 60830 TAURUS Bionacional 58230 CD306COO Coodetec 58412 GNZ2728 Geneze 59749 XB7110 Semeali 61724 CD307 Coodetec não estimada ORION Bionacional 61839 XB7116 Semeali 64302 CD308COO Coodetec não estimada PLEX1335 Planagri 59888 XB7253 Semeali 64657 Tabela 1. População de plantas por hectare estimada para cada um dos ambientes testados. Tabela 2. População de plantas por hectare estimada em cada um dos ambientes testados. Cultivar B. Jesus C. Alegre Goianés ia Goiatub a Inhuma s Ipame ri Itabe raí Itumbia ra M. Claros Morrinho s Orizon a Palmeir as Porangat u R. Verde S. Canedo DAS641 DOW AGRO SCIENCES 7070 5681 8083 11763 8434 9785 6764 7163 8317 10033 9842 11988 10415 9837 10415 DAS 625 DOW AGRO SCIENCES 8846 7543 9103 10920 9278 10229 9629 8001 7088 8243 10884 9951 7426 9743 7426 PLEX 1335 PLANAGRI 7218 5956 9099 9839 8645 10277 10051 6604 7135 8279 9440 9368 7228 9242 7228 TAURUS BIONACIONAL 6224 5972 7396 11304 7110 10527 10611 6337 7812 6644 8644 8574 8833 9918 8833 XB 7116 SEMEALI 8829 4991 8414 11050 6989 8529 7495 4614 9211 6552 10202 9880 9001 9926 9001 XB 7253SE SEMEALI 7852 5309 8768 11982 8401 9119 8297 5017 8360 6493 10231 9798 7521 9583 7521 ORION BIONACIONAL 7608 5448 7529 11655 7603 9833 7486 6004 6438 6571 9505 9025 7300 8733 6891 CD 307 COODETEC 8657 4799 8321 10888 8170 9901 7081 . 8260 6813 9947 7721 8295 9337 8295 XB 7110SE SEMEALI 7950 4761 8070 10117 7209 7960 6882 6081 6902 5796 9317 7972 8653 8620 8653 CMS 20012 EMBRAPA 7508 5307 7063 10671 6820 8324 7403 5032 6841 5429 10390 8850 7636 8971 7636 GNZ 2005 GENEZE 6728 5713 9109 10476 7813 8008 7116 6224 6311 6922 8715 9102 6493 8104 6974 AGN 20A20 AGROMEN 7772 5658 7554 9115 7121 9516 7543 5477 6724 8071 7448 9764 6768 8146 6768 BRS 1030 EMBRAPA(G/B) 5768 4897 7477 10607 7027 8992 6805 3908 5962 7187 9526 10013 8190 8301 8276 SHS 4080 SANTA HELENA 7023 4953 8321 11694 7141 8909 7250 4416 6228 6643 8972 7264 6143 8555 6143 SHS 5080 SANTA HELENA 7068 5387 8126 9905 7818 7821 6391 5767 6298 7221 8731 9422 5588 7292 5588 CD 308 COODETEC 7554 5400 7529 10331 5821 9496 6259 . 7299 6946 9039 8651 7111 8864 7111 GNZ 2728 GENEZE 5603 4792 7056 10220 6454 9050 7455 7028 6868 5677 7224 7221 6438 8181 6438 CD 306 COODETEC 7374 4759 7679 10264 5967 8809 6079 5161 6075 5872 8672 9917 4779 8064 4779 ALBANDEIRANTE CATI 6951 5240 7610 10779 6183 7404 7173 4706 6405 5063 7300 9092 6102 7468 6102 AGN 20A76 AGROMEN 5780 4475 6666 9628 7054 8005 6536 4635 6668 6395 7477 7983 6574 7970 6574 SHS 5070 SANTA HELENA 6324 4021 6082 10608 5930 9027 5880 4629 6698 5747 6859 7341 6345 7458 6312 Cultivar Produti - vidade em sacos/h a Produti- vidade de Esp. Despalha das kg/ha Rendi- mento em grãos kg/ha Floresci -mento Feminino (dias) Floreci -mento Masculi no (dias) Altur a de plant a (cm) Altura de espiga (cm) Relação Altura Planta vs. Altura Espiga População de plantas/ha Índice de espigas por planta Percen- tagem de Plantas Acamadas Percen- tagem de Plantas Quebradas Percen - tagem de espiga s doente s Percen- tagem de sabugo DAS641 DOW AGRO SCIENCES a 151 11731 9064 60 58 222 120 0,54 63076 1,01 0,60 7,01 4,16 18,1 DAS 625 DOW AGRO SCIENCES a 150 10905 8976 60 58 218 107 0,49 63267 1,00 0,53 3,99 3,16 16,2 PL1335 PLANAGRI a b 140 10164 8414 60 58 233 123 0,53 59888 1,01 0,41 4,52 3,98 14,8 TAURUS BIONACIONAL a b 140 10526 8401 60 58 232 120 0,52 58547 1,08 0,81 7,12 5,14 16,3 CD 307 COODETEC b 139 10213 8357 61 58 212 111 0,52 65093 1,01 0,63 3,66 4,61 15,1 XB 7116 SEMEALI b 139 10723 8312 61 58 217 124 0,58 64302 1,01 0,68 5,35 4,04 17,2 XB 7253SE SEMEALI b 139 10340 8358 61 58 215 119 0,56 64657 1,03 0,51 6,61 5,84 15,2 ORION BIONACIONAL bc 132 9844 7907 62 58 220 117 0,53 61839 1,05 1,03 5,20 6,51 16,2 XB 7110SE SEMEALI bc 128 9542 7699 62 59 221 124 0,56 61724 1,08 1,57 5,85 3,38 16,2 AGN 20A20 AGROMEN bc 127 9360 7610 60 57 215 117 0,54 59106 1,02 0,67 5,2 6,34 15,6 BRS 1030 EMBRAPA(G/B) bc 127 9578 7596 60 58 203 113 0,56 59051 1,03 0,72 7,63 5,54 16,0 CD 308 COODETEC bc 127 9434 7643 59 57 195 104 0,53 63429 1,01 0,74 6,28 4,90 16,7 GNZ 2005 GENEZE bc 127 9401 7601 60 57 217 111 0,51 60830 1,02 0,89 5,08 5,81 18,1 CMS 20012 EMBRAPA bc 126 9698 7561 61 59 214 108 0,5 61276 1,06 0,76 7,09 3,37 17,2 SHS 4080 SANTA HELENA c 122 9074 7310 60 58 219 115 0,52 59908 1,03 0,77 6,87 6,47 15,6 SHS 5080 SANTA HELENA c 121 8741 7261 60 58 222 118 0,53 61378 0,99 0,91 6,48 7,33 14,9 CD 306 COODETEC c 117 8992 6991 60 57 205 112 0,55 58412 1,00 0,93 5,66 5,11 19,8 GNZ 2728 GENEZE c 117 8840 7047 61 58 218 118 0,54 59867 0,98 1,00 5,28 3,59 18,1 ALBANDEIRANTE CATI c 115 8644 6905 60 58 227 124 0,55 59145 1,00 0,77 6,89 4,93 17,4 AGN 20A76 AGROMEN c 114 8520 6828 61 59 206 104 0,51 60522 0,97 0,71 5,44 4,57 15,2 SHS 5070 SANTA HELENA c 110 8465 6624 60 57 208 108 0,52 57554 1,02 0,50 7,47 7,27 16,8 129 9654 7736 60 58 216 115 0,53 61089 1,02 0,77 5,94 5,05 16,5 C.V. (%) 12,6 12,3 12,6 0,9 1,9 5,8 8,6 8,6 9,2 8,7 213,3 98,2 89,6 11,9 Tabela 3. Resultados da análise conjunta dos 15 experimentos conduzidos em Bom Jesus, Campo Alegre, Goianésia, Goiatuba, Inhumas, Ipameri, Itaberaí, Itumbiara, Montes Claros, Morrinhos, Orizona, Palmeiras de Goiás, Porangatu, Rio Verde e Senador Canêdo referentes ao ensaio regional de milho safra 2004/2005.

Introdução Em Goiás a área cultivada com milho é de aproximadamente 700 mil hectares com produção de 3,52 milhões de toneladas, fazendo do milho a terceira

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Page 1: Introdução Em Goiás a área cultivada com milho é de aproximadamente 700 mil hectares com produção de 3,52 milhões de toneladas, fazendo do milho a terceira

Introdução

Em Goiás a área cultivada com milho é de aproximadamente 700 mil hectares com produção de 3,52 milhões de toneladas, fazendo do milho a terceira maior cultura. Nos últimos anos, o Estado tem registrado produtividades médias superiores às de estados grandes produtores de grãos como o Paraná.  Só na safra 2004/2005, a produtividade média de Goiás foi de 5,06 t/ha (IBGE, 2006). A diversidade edafoclimática de Goiás, aliada aos diferentes sistemas de produção adotados, torna necessária a identificação do comportamento das cultivares nas diferentes sub-regiões do Estado, já que esta é um fator imprescindível para a obtenção de altos rendimentos. Este trabalho teve como objetivo conhecer a performance agronômica de 21 cultivares, em 15 municípios de Goiás, para obter informações técnicas e identificar entre elas as mais produtivas.

Material e métodos

Os experimentos foram instalados nos seguintes municípios com as respectivas altitudes: Bom Jesus (619 m), Campo Alegre (950 m), Goianésia (630), Goiatuba (600m), Inhumas (800 m), Ipameri (800 m), Itaberaí (640 m), Itumbiara (470 m), Montes Claros (350 m), Morrinhos (790 m), Orizona (910 m), Palmeiras de Goiás (560 m), Porangatu (620 m), Rio Verde (836 m) e Senador Canêdo (741 m). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com 21 tratamentos (cultivares) e três repetições. Cada parcela constou de duas fileiras de cinco metros cada, com espaçamento entre linhas variando de 0,40 m a 1,00 m, de acordo com o espaçamento adotado na propriedade, resultando nas populações apresentadas na Tabela 1. Os ensaios foram implantados a partir da segunda quinzena de outubro de 2004, assim que o período chuvoso se tornou estável em cada uma das regiões, não ultrapassando, entretanto, a primeira quinzena de dezembro de 2004. Foi utilizado, em pré-emergência, herbicida para controle das plantas daninhas, de acordo com as particularidades das diferentes áreas experimentais. Foram feitas análises de variância individuais e conjunta no aplicativo SAS (Statistical Analysis System), utilizando o procedimento GLM (General Linear Model). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (5%).

 

Resultados

As análises individuais dos dados revelaram que as maiores médias de produtividade foram obtidas em Goiatuba (10.658 kg/ha), onde a cultivar XB7253 foi a mais produtiva (11.982 kg/ha) apesar de não ter se diferenciado estatisticamente dos demais (Tabela 2). Já a menor média de produtividade foi observada em Campo Alegre de Goiás (5.289 kg/ha), onde destacaram-se os híbridos DAS625 (7.543 kg/ha), TAURUS (5.972 kg/ha) e PL1335 (5.956 kg/ha), que mostraram-se estatisticamente diferentes aos demais. Na análise conjunta, as médias de produtividade variaram de 6.624 kg/ha a 9064 kg/ha. Nos 15 ambientes os híbridos mais produtivos foram DAS-641, DAS-625, PL1335 e Taurus não havendo entre eles, diferença estatisticamente significativa (Tabela 3). O teste de comparação de médias permitiu a identificação de três categorias de cultivares: i) as mais responsivas (média de 8.714 kg/ha); ii) as medianamente responsivas (média de 7.955 kg/ha) e iii) as menos responsivas (média de 7.327 kg/ha), ainda que estas tenham obtido produções acima de 110 sacos/ha. A cultivar PL1335 apresentou a maior altura de plantas (233 cm) e a CD308 a menor altura (195 cm). Quanto à inserção de espiga, a maior altura foi de 124 cm (ALBANDEIRANTE, XB7110 e XB7116) e a menor foi de 104 cm (AGN20A76 e CD308). A porcentagem de plantas acamadas variou de 0,41% (PL1335) a 1,57% (XB7110)¨e a de quebradas variou de 3,66% (CD307) a 7,63% (BRS1030). O menor percentual de espigas doentes foi o do DAS625 (3,16%) e o maior foi o do SHS5080 (7,33%). As populações de plantas variaram de 65.093 (CD307) a 57.554 (SHS5070) plantas por hectare.

Conclusões

Os resultados obtidos evidenciaram a existência de cultivares com alto potencial produtivo, possibilitando direcionar a escolha e a recomendação daqueles mais adaptados às condições edafoclimáticas de Goiás.

Literatura Citada

FERNANDES, F. T. E OLIVEIRA, E. Principais Doenças na Cultura do Milho. Sete Lagoas: Embrapa -CNPMS (Circular Técnica, 26), 2000. p. 5-6.

IBGE. Produção Agrícola Municipal (1990 a 2004). Disponível em: <http//www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 18 mai. 2005.

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO NA SAFRA 2004/2005 EM GOIÁS

SILVA, Luzia 1 e SOUSA, Catarina Pereira1

1Graduando do curso de XXXXXXXXXX do Centro Universitário Uni-ANHANGÜERA, Goiânia, Goiás. Rua Professor Lázaro Costa ,456. Cidade Jardim. Goiânia-GO. E-mail: [email protected]; 2Professor Dr. do Centro Universitário Uni-ANHANGÜERA,

Goiânia, Goiás. Rua Professor Lázaro Costa ,456. Cidade Jardim. Goiânia-GO. E-mail: [email protected];

Cultivar Plantas/ha Cultivar Plantas/ha Cultivar Plantas/ha

AGN20A20 Agromen 59106 CMS20012 Embrapa 61276 SHS4080 S. Helena 59908

AGN20A76 Agomen 60522 DAS625DO Dow Agro Sciences 63267 SHS5070 S. Helena 57554

ALBANDAR Cati 59145 DAS641DO Dow Agro Sciences 63076 SHS5080 S. Helena 61378

BRS1030B Embrapa 59051 GNZ2005 Geneze 60830 TAURUS Bionacional 58230

CD306COO Coodetec 58412 GNZ2728 Geneze 59749 XB7110 Semeali 61724

CD307 Coodetec não estimada ORION Bionacional 61839 XB7116 Semeali 64302

CD308COO Coodetec não estimada PLEX1335 Planagri 59888 XB7253 Semeali 64657

Tabela 1. População de plantas por hectare estimada para cada um dos ambientes testados.

Tabela 2. População de plantas por hectare estimada em cada um dos ambientes testados.

Cultivar B. Jesus C. Alegre Goianésia Goiatuba Inhumas Ipameri Itaberaí Itumbiara M. Claros Morrinhos Orizona Palmeiras Porangatu R. Verde S. Canedo

DAS641 DOW AGRO SCIENCES 7070 5681 8083 11763 8434 9785 6764 7163 8317 10033 9842 11988 10415 9837 10415

DAS 625 DOW AGRO SCIENCES 8846 7543 9103 10920 9278 10229 9629 8001 7088 8243 10884 9951 7426 9743 7426

PLEX 1335 PLANAGRI 7218 5956 9099 9839 8645 10277 10051 6604 7135 8279 9440 9368 7228 9242 7228

TAURUS BIONACIONAL 6224 5972 7396 11304 7110 10527 10611 6337 7812 6644 8644 8574 8833 9918 8833

XB 7116 SEMEALI 8829 4991 8414 11050 6989 8529 7495 4614 9211 6552 10202 9880 9001 9926 9001

XB 7253SE SEMEALI 7852 5309 8768 11982 8401 9119 8297 5017 8360 6493 10231 9798 7521 9583 7521

ORION BIONACIONAL 7608 5448 7529 11655 7603 9833 7486 6004 6438 6571 9505 9025 7300 8733 6891

CD 307 COODETEC 8657 4799 8321 10888 8170 9901 7081 . 8260 6813 9947 7721 8295 9337 8295

XB 7110SE SEMEALI 7950 4761 8070 10117 7209 7960 6882 6081 6902 5796 9317 7972 8653 8620 8653

CMS 20012 EMBRAPA 7508 5307 7063 10671 6820 8324 7403 5032 6841 5429 10390 8850 7636 8971 7636

GNZ 2005 GENEZE 6728 5713 9109 10476 7813 8008 7116 6224 6311 6922 8715 9102 6493 8104 6974

AGN 20A20 AGROMEN 7772 5658 7554 9115 7121 9516 7543 5477 6724 8071 7448 9764 6768 8146 6768

BRS 1030 EMBRAPA(G/B) 5768 4897 7477 10607 7027 8992 6805 3908 5962 7187 9526 10013 8190 8301 8276

SHS 4080 SANTA HELENA 7023 4953 8321 11694 7141 8909 7250 4416 6228 6643 8972 7264 6143 8555 6143

SHS 5080 SANTA HELENA 7068 5387 8126 9905 7818 7821 6391 5767 6298 7221 8731 9422 5588 7292 5588

CD 308 COODETEC 7554 5400 7529 10331 5821 9496 6259 . 7299 6946 9039 8651 7111 8864 7111

GNZ 2728 GENEZE 5603 4792 7056 10220 6454 9050 7455 7028 6868 5677 7224 7221 6438 8181 6438

CD 306 COODETEC 7374 4759 7679 10264 5967 8809 6079 5161 6075 5872 8672 9917 4779 8064 4779

ALBANDEIRANTE CATI 6951 5240 7610 10779 6183 7404 7173 4706 6405 5063 7300 9092 6102 7468 6102

AGN 20A76 AGROMEN 5780 4475 6666 9628 7054 8005 6536 4635 6668 6395 7477 7983 6574 7970 6574

SHS 5070 SANTA HELENA 6324 4021 6082 10608 5930 9027 5880 4629 6698 5747 6859 7341 6345 7458 6312

Cultivar  

Produti-vidade

em sacos/h

a

Produti-vidade de Esp.

Despalhadas kg/ha

Rendi-mento em

grãos kg/ha

Floresci-mento

Feminino(dias)

Floreci-mento

Masculino (dias)

Altura de

planta (cm)

Altura de

espiga (cm)

Relação Altura

Planta vs. Altura Espiga

População de

plantas/ha

Índice de

espigas por

planta

Percen-tagem de

Plantas Acamadas

Percen-tagem de Plantas

Quebradas

Percen-tagem

de espigas doentes

Percen-tagem

de sabugo

DAS641 DOW AGRO SCIENCES a 151 11731 9064 60 58 222 120 0,54 63076 1,01 0,60 7,01 4,16 18,1

DAS 625 DOW AGRO SCIENCES a 150 10905 8976 60 58 218 107 0,49 63267 1,00 0,53 3,99 3,16 16,2

PL1335 PLANAGRI ab 140 10164 8414 60 58 233 123 0,53 59888 1,01 0,41 4,52 3,98 14,8

TAURUS BIONACIONAL ab 140 10526 8401 60 58 232 120 0,52 58547 1,08 0,81 7,12 5,14 16,3

CD 307 COODETEC b 139 10213 8357 61 58 212 111 0,52 65093 1,01 0,63 3,66 4,61 15,1

XB 7116 SEMEALI b 139 10723 8312 61 58 217 124 0,58 64302 1,01 0,68 5,35 4,04 17,2

XB 7253SE SEMEALI b 139 10340 8358 61 58 215 119 0,56 64657 1,03 0,51 6,61 5,84 15,2

ORION BIONACIONAL bc 132 9844 7907 62 58 220 117 0,53 61839 1,05 1,03 5,20 6,51 16,2

XB 7110SE SEMEALI bc 128 9542 7699 62 59 221 124 0,56 61724 1,08 1,57 5,85 3,38 16,2

AGN 20A20 AGROMEN bc 127 9360 7610 60 57 215 117 0,54 59106 1,02 0,67 5,2 6,34 15,6

BRS 1030 EMBRAPA(G/B) bc 127 9578 7596 60 58 203 113 0,56 59051 1,03 0,72 7,63 5,54 16,0

CD 308 COODETEC bc 127 9434 7643 59 57 195 104 0,53 63429 1,01 0,74 6,28 4,90 16,7

GNZ 2005 GENEZE bc 127 9401 7601 60 57 217 111 0,51 60830 1,02 0,89 5,08 5,81 18,1

CMS 20012 EMBRAPA bc 126 9698 7561 61 59 214 108 0,5 61276 1,06 0,76 7,09 3,37 17,2

SHS 4080 SANTA HELENA c 122 9074 7310 60 58 219 115 0,52 59908 1,03 0,77 6,87 6,47 15,6

SHS 5080 SANTA HELENA c 121 8741 7261 60 58 222 118 0,53 61378 0,99 0,91 6,48 7,33 14,9

CD 306 COODETEC c 117 8992 6991 60 57 205 112 0,55 58412 1,00 0,93 5,66 5,11 19,8

GNZ 2728 GENEZE c 117 8840 7047 61 58 218 118 0,54 59867 0,98 1,00 5,28 3,59 18,1

ALBANDEIRANTE CATI c 115 8644 6905 60 58 227 124 0,55 59145 1,00 0,77 6,89 4,93 17,4

AGN 20A76 AGROMEN c 114 8520 6828 61 59 206 104 0,51 60522 0,97 0,71 5,44 4,57 15,2

SHS 5070 SANTA HELENA c 110 8465 6624 60 57 208 108 0,52 57554 1,02 0,50 7,47 7,27 16,8

129 9654 7736 60 58 216 115 0,53 61089 1,02 0,77 5,94 5,05 16,5

C.V. (%)   12,6 12,3 12,6 0,9 1,9 5,8 8,6 8,6 9,2 8,7 213,3 98,2 89,6 11,9

Tabela 3. Resultados da análise conjunta dos 15 experimentos conduzidos em Bom Jesus, Campo Alegre, Goianésia, Goiatuba, Inhumas, Ipameri, Itaberaí, Itumbiara, Montes Claros, Morrinhos, Orizona, Palmeiras de Goiás, Porangatu, Rio Verde e Senador Canêdo referentes ao ensaio regional de milho safra 2004/2005.