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INTRODUÇÃO
Este documento tem a finalidade de apresentar o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Benjamim Constant” – Ensino Fundamental e Médio, tendo como base fundamental as Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental e Médio da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná e a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96.
Para organização deste projeto realizaram-se reuniões com os professores, comunidade dos dois períodos – matutino e vespertino – com leituras, reflexões, análises e debates a respeito do que se tem, o que se quer e como realizar o almejado.
Em um primeiro momento, foi feito um questionário a fim de investigar, os pais, comunidades, alunos, professores e funcionários a respeito da escola; como está sendo vista até este momento; quais têm sido, os resultados das metas traçadas; como eles veem a qualidade de ensino e o desempenho do corpo discente e docente; dos funcionários; da equipe técnico-pedagógica e administrativa. Com base nos dados obtidos foram analisados os vários setores do colégio, para assim, poder traçar planos de ação em busca de melhores resultados.
Para tanto, o aluno, razão de ser do colégio, deve encontrar aqui, uma escola onde possa aprender, acima de tudo, valores significativos para conduzir a vida com dignidade e respeito, sendo assim, queremos fazer da nossa escola uma instituição de referência, um trabalho educacional, onde o aluno possa ser agente de seu aprendizado e o professor facilitador desse processo.
O que se propõe é um trabalho organizado pelo colégio, como um todo, com os olhos voltados para a realidade sócio-econômica cultural, sempre em busca de aprimoramento profissional de todos os envolvidos no processo educativo.
Esperamos que, com os estudos feitos nos cursos de capacitação, as nossas reflexões, conhecimentos adquiridos, partilhados e de mundo, bem como a prática pedagógica, propriamente dita, sirva de apoio ao desenvolvimento e aprimoramento de todo o processo de ensinar e do aprender em nossa escola.
Portanto uma escola para todos poderia ser consequente quando a escola for além de um local de aprendizagem, um local de consciência e de luta contra as desigualdades sociais com estreita relação com os movimentos sociais emancipadores, quando então a escola encontrará seus lugares formativos, instrutivo no nosso tempo.
Além dos conteúdos a escola trabalhará para ensinar novas relações com as pessoas e com a natureza. Mais do que nunca temos que saber ler as medidas que estão sendo propostas neste Projeto Político Pedagógico, usando um instrumento teórico que nos permita desvelar as reais intenções e as práticas das atuais políticas públicas.
O mais importante é ressaltar que a função precípuo do nosso Colégio é empenhar-se em proporcionar formação utilizando recursos básicos para a vida em comum, a formação cidadã de todos sem discriminação de sua origem, social, regional, étnica e cultural e atender os alunos com necessidades especiais – a inclusão, favorecendo a inclusão dos mesmos no processo ensino aprendizagem.
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OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Elaborar coletivamente o projeto político pedagógico com previsão de ações da política educacional que atenda as necessidades dos envolvidos com o trabalho da escola, garantindo os direitos a uma educação de qualidade, sem preconceitos e dentro dos princípios éticos e democráticos.
Manter o marco referencial quanto a escola que temos e a escola que queremos, ampliando o diálogo entre a comunidade e diversos seguimentos escolares;
Ofertar o ensino formal qualificado gratuito e democrático nos níveis Fundamental e Médio, visando a preparação para o exercício da cidadania.
Ampliar a participação e atuação da patrulha escolar a APMF, Conselho Escolar e Conselho Tutelar, para manutenção, aproximação dos colegiados e a instituição escolar, fortalecendo os canais de comunicação na resolução dos problemas previstos no Regimento Escolar
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Superar o caráter fragmentado das práticas educativas durante a execução da proposta do projeto Político Pedagógico.
Racionalizar os esforços e recursos para atingir os objetivos propostos em relação a escola e o aluno que queremos.
Melhorar o processo de ensino aprendizagem através do envolvimento de todos opinando e dialogando.
Implementar as ações da APMF, Conselho Escolar e todas as pessoas comprometidas com a educação que juntos em um trabalho transparente que estejam preocupados em melhorar a organização didática pedagógico, a gestão escolar cuidando com segurança e contribuindo para a conservação escolar limpo e acolhedor.
Fazer um trabalho interdisciplinar intenso e de qualidade com alunos e famílias para evitar a evasão e a repetência.
IDENTIFICAÇÃO:
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECEIMENTO: Colégio Estadual "Benjamim Constant" - Ensino Fundamental e Médio
E-MAIL: [email protected]ÓDIGO DO ESTABELECIMENTO: 00133MUNICÍPIO: 1380NÚCLEO: 18ENDEREÇO: Rua Atílio Scudeler, 1000CAIXA POSTAL: 3001CEP: 86025-080BAIRRO: VILA PORTUGUESA
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HISTÓRICO
O COLÉGIO ESTADUAL “BENJAMIM CONSTANT- ENSINO DE 1º E 2º GRAUS, foi criado pelo Decreto n.º 1613 de 17 de fevereiro de 1943 do então Interventor Federal Sr. Manoel Ribas com a denominação de GRUPO ESCOLAR “ MINISTRO OSVALDO ARANHA”, para funcionar no prédio situado na Rua Mato Grosso, esquina com Rua Goiás, nesta cidade de Londrina.
Pelo Decreto n.º 9563 dava a este Estabelecimento o nome de ESCOLA DE APLICAÇÃO “ BENJAMIM CONSTANT”.
Não se pode precisar desde quando recebeu esta denominação, porque não foi encontrada a data do aludido decreto, nem mesmo nos arquivos da SEC, porém na Ata da Reunião Pedagógica de 25/05/57, já constava o nome de GRUPO ESCOLAR “BENJAMIM CONSTANT”. A partir do dia 08 de abril de 1970, a Escola passou a funcionar em prédio próprio, sito à Rua Amapá, 616.
O Decreto n.º 1372/75 de 23/12/75, transforma o Estabelecimento em ESCOLA “BENJAMIM CONSTANT”-ENSINO DE 1º GRAU.
Através do Decreto n.º 300/82 de 01/02/82, deu-se ao Estabelecimento o Reconhecimento do curso de 1º Grau.
Pela Resolução n.º 203/83 de 20 de janeiro de 1983 , o Estabelecimento passou a denominar-se: ESCOLA ESTADUAL “BENJAMIM CONSTANT”- ENSINO DE 1º GRAU.
Com a Resolução n.º 5402/94 de 07 de novembro de 1994, foi implantado o Ensino de 2º Grau e o Estabelecimento passou a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL “BENJAMIM CONSTANT”-ENSINO DE 1º E 2º GRAUS, a autorização de funcionamento foi efetivada pela Resolução 1008/95 de 21 de março de 1995.
De acordo com a Deliberação n.º 003/98 do Conselho Estadual de Educação o Estabelecimento passou a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL "BENJAMIM CONSTANT" - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Reconhecimento do Curso do Ensino Médio através da Resolução nº 21/2000 – DOE 26/07/2000.
Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental Resolução nº 1543/03 DOE 6521 de 17/07/2003.
Em 01/02/05, o COLÉGIO ESTADUAL BENJAMIM CONSTAN – ENSINO DE 1º E 2º GRAUS, foi prestigiado com uma estrutura totalmente nova. Ao lado do antigo prédio o governo do estado construiu um novo, alojando melhores os alunos da comunidade local, que é formada por uma população de baixa renda.
O colégio foi dividido em três alas, a primeira onde estão: a sala dos professores, sala para orientação, salas das professoras pedagogas, sala da direção, secretaria e protocolo. Na outra ala foi construída a cantina, que agora está mais ampla e acomoda os alunos com tranquilidade, e a terceira ala está dividida em salas de aula, sala de artes, biblioteca, um salão nobre, sala de informática e laboratório de ciências.
Foi inaugurado em 30/06/2006.Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio Resolução nº
3167/05 DOE 7123 de 15/12/2005.
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DIRETRIZES CURRICULARES PARA O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O currículo do Ensino Fundamental e Médio passa por significativas mudanças, seguindo uma emergente tendência mundial: enfrentamos mudanças na organização sócio-econômica – política em todo o mundo. Uma era altamente tecnológica, com crescente pesquisa científica e de fácil acesso a todo o tipo de informação.
Como consequência do impacto da tecnologia da informação, que atinge a todos, está se delineando um novo perfil de sociedade e de profissionais. O processo é veloz, e, ao mesmo tempo em que se cria uma perplexidade diante de tudo, situa-se uma obrigação de rever novos valores e novos reposicionamentos como pessoas, profissionais e cidadãos do mundo.
No contexto escolar, chegam novos parâmetros e deliberações dos conselhos federais e dos órgãos estaduais de educação que, se por um lado, trazem novas ideias, por outro, deixam o professor perplexo e confuso.
Para não perder o compasso do mundo, a escola precisa acompanhar os processos de transformações. Precisa preparar-se para educar o jovem, a fim de constituir um indivíduo competente, criativo e com personalidade própria. Que saiba posicionar-se frente as dificuldades, decidir o que é melhor para si e para os outros. Aprender a ser solidário e tolerante e que seja flexível frente as mudanças.
De acordo com os DCE, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver são princípios importantes para manter a tarefa dos educadores. Para isso, se faz necessário, primeiro, o profissional desenvolver essa qualidade em si próprio para depois poder olhar para a sua prática pedagógica a fim de rever e ressignificar os conteúdos, as estratégias; a relevância dos temas abordados; nos recursos didáticos adotados. É preciso adotar uma prática em que seu saber científico é transformado em um saber para a vida do seu educando; transformando o conhecimento em competências.
A DCE trazem reflexões a respeito do contexto mundial e da situação educacional no país. Um histórico do que tem sido, mostrando a necessidade de mudanças. Há um novo paradigma: muda-se a ênfase do ensino para a aprendizagem, desloca-se o foco para o direito de aprender, bem como, aprender a aprender. A escola precisa transformar-se em uma contínua construção coletiva, pois de acordo com as DCE, “para ser uma organização eficaz no cumprimento de propósitos estabelecidos em conjunto por professores pedagogos, coordenador 1ª a 4ª série, diretor garantindo assim, a formação coerente de seus alunos ao longo da escolaridade obrigatória imprescindível que cada escola discuta e construa seu próprio projeto.”
Para tanto, ao se apresentar uma nova proposta pedagógica urge a necessidade de refletir do que tem sido a escola, como está neste momento e o que ser feito. Refletir a respeito dos princípios e dos conceitos do novo paradigma curricular expresso na LDB, nas Diretrizes e as novas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Analisar e refletir sobre o desenvolver da escola. Que escola temos? Que escola oferecemos? Que escola nossos alunos querem? Que escola podemos oferecer? Como devemos nos posicionar para atingir nossas metas, objetivos e ideologias?
A escola precisa ser vista em seu todo. Ela é uma agência de socialização, intermediando o processo entre a família e a sociedade, e tem um papel de
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extraordinária importância no desenvolvimento da cidadania.Como tornar uma escola cidadã? Descartes disse, há alguns séculos, que
aprendera, muito mais observando o comportamento do homens do que com o que eles discursavam. Assim, também, deve ser a escola: um palco de comportamentos exemplares. A participação do educando deve ser mais como ator do que como espectador.
Os profissionais da educação precisam, sobretudo, desenvolver continuamente sua formação. Estar atento para as constantes mudanças. O aprender a aprender deve ser uma competência a ser desenvolvida em si mesmo, ao longo da vida. Deve ter uma concepção clara de seu objetivo de estudo e trabalho para poder desenvolver os conteúdos estruturantes com objetivos claros e plenos, a fim de prepará-los para o mundo, para a vida. Desenvolver os conteúdos buscando metodologias interdisciplinares e contextualizadas; desenvolver avaliações formativas, contínuas e permanentes; adotar um planejamento flexível e saber improvisar, estando atentas as transformações tecnológicas e sociais deste século.
Os temas transversais, aqueles que tratam das questões sociais, de processos que estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano, devem ser apresentados para serem debatidos com propostas de busca para um mundo melhor, devem ser tratados na organização escolar e na prática pedagógica interdisciplinar.
Sabemos que no tratamento dos conteúdos transversais, integrando os conhecimentos das várias disciplinas, podemos contribuir para a construção de instrumentos de compreensão e intervenção na realidade em que vivemos.
Enfim, o Projeto Político Pedagógico, é a concretização da autonomia da escola através do trabalho coletivo. Um trabalho que exige mudanças de mentalidade que superem o individualismo tão peculiar à nossa cultura ocidental e tão arraigado ao currículo estritamente disciplinar com conhecimento fragmentado, que se tem desenvolvido até agora, e que, doravante a prática pedagógica deve ser, cada vez mais, interdisciplinar, quando possível, multidisciplinar, assim como, transdisciplinar, um trabalho globalizante com objetivos claros e plenos sempre em busca da construção da cidadania.
Para corrigir as indefinições marcadas pela concepção neo-liberal, diagnosticada pela superintendência da Educação da SEED, nosso Colégio objetivando a inserção social e reverter o forte quadro de desigualdade propõe em seu PPP ações pontuais dentro das novas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná,propondo um programa de inclusão que atenda as diferenças individuais e as diversidades culturais, especiais e temporais a toda clientela, com ações efetivas de combate a evasão, repetência e a exclusão, utilizando assim metodologias diferenciadas que valorizem e ressaltem o processo ensino aprendizagem.
Portanto o papel formador e social da Escola é estabelecer metas que favoreça ações:
• Formadora de indivíduo ativo na sociedade;• Transformadora;• Garantir a cidadania;• Permitir o conhecimento da realidade, para que o aluno possa transitar
nas diversas culturas;• Criar expectativas;• Respeitar a individualidade;
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• Valorizar e respeitar a adversidade e pluralidade cultural;• Comprometer com a redução das desigualdades sociais;• Resgatar a cultura e fazer uma ponte entre o velho e o novo;• Fazer articulação entre os níveis e modalidades de ensino;• Abrir espaço para que o professor possa discutir, refletir e buscar
aprimoramento;• Garantir uma educação de qualidade, onde o ensino possa ser efetivado;• Priorizar o que é essencial;• Unificar a matriz curricular;• Reduzir o número de alunos por sala, sem ser vinculado com o porte e
maior comprometimento de todos os envolvidos na educação, sociedade, estado,e escola).
RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
Aspecto Geral
O Colégio Benjamim Constant, está situada em um vale, com muito verde ao redor tem um amplo espaço físico e todo esse espaço pode ser explorado para estudo em todas as disciplinas.
Há professores que gostam e exploram o ambiente, na caminhada, nas aulas diferenciadas de Educação Física, objeto de estudo do meio ambiente. O uso comum desses espaços tem sido democrático.
O Colégio conta com novas instalações, com uma arquitetura moderna, possibilitando assim acesso de todos (tem rampa, elevador e banheiros para portadores de necessidades especiais). As demais dependências de que compõem o prédio são amplas e confortáveis, mas ainda necessitam de móveis, materiais de consumo e equipamentos para contribuir na elaboração e desenvolvimento das aulas dos professores. Necessita também de máquina multifuncional, computadores e outros elementos para melhor equipar as demais dependências, porque a escola ainda está em fase de acabamento, por se uma construção nova, como já foi citado.
RESUMO DE ÁREAS – PROJETO PADRÃO 023INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO PARANÁ -
FUNDEPARMÓDULO AMBIENTE ÁREA
01 ADMINISTRAÇÃO 174,96M2
02 SERVIÇOS 233,28M2
08 SALA DE AULA (2 PVTO) 233,28M2
09 SALA DE AULA (2 PVTO) 466,56M2
10 SALA DE AULA (2 PVTO) 116,64M2
11 LAB. CIENCIAS / BIBLIOT. / LAB. INF. / USO MÚTIPLO (2 PVTO)
349,92M2
12 CIRCULAÇÃO FECHADA (2 PVTO) 14,00M2
TOTAL DOS MÓDULOS 1588,64M2
PASSARELA
COBERTA 132,48M2
PORTAL RETO ---------------AREA TOTAL A CONSTRUIR 1.721,12M2
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Salas de aulas:
12 salas de aulas, sendo utilizadas nove no período da manhã e sete no período vespertino. Cada sala mede 49 m2 e contém 40 carteiras. As salas são bem iluminadas, possui dois ventiladores cada uma; amplas janelas todas com cortinas, quadros negros (quadriculados); armários e mesas novas para professores.
Laboratório de Física, Química, Biologia e Ciências:
Sala ampla, parcialmente equipada com microscópio, equipamentos laboratoriais, matérias permanentes; instalações hidráulicas; sistema de gás; tomadas; bancadas, exaustor, estufa e armários.
Laboratório de Informática
O Colégio possui uma sala própria onde está instalado os computadores do Parana Digital com 20 terminais. Propiciando o acesso as novas tecnologias educacionais, no estudo, preparação e aplicação dos conteúdos necessários ao desenvolvimento dos trabalhos pedagógicos.
Biblioteca:
Ambiente adequado com acervo considerável de títulos, com armários, estantes, mesas, ventilador, TV 21 polegadas, um aparelho de DVD, vídeos, cadeiras .
Direção:
Sala pequena, porém agradável, cujo mobiliário é composto de armários de madeira, mesa, cadeira, um conjunto de sofás, computador, ventilador, telefone e persianas nas janelas.
Secretaria:
Sala ampla, com persianas, arquivos, armários, dois computadores, telefone / fax, máquina de xerox em péssimo estado, escrivaninha e ventiladores.
Salas dos Professores Pedagogos
Salas de dimensões satisfatórias, com escrivaninhas, ventiladores, janelas com persianas, com 1 armário duplo e 1 telefone por sala.
Uma das salas é utilizada para o trabalho burocrático da escola e a outra para atendimento de pais, alunos e comunidade.
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Sala de mecanografia
Sala pequena, pouco ventilada e sem material adequado, tem apenas um mimeografo a álcool e ultrapassado, serve de depósito.
Cozinha, despensa e refeitório
O ambiente da cozinha, despensa e refeitório são adequados, dando condições para se respeitar as normas de higiene no armazenamento, preparação e no consumo da merenda.
A cozinha contém exaustor, fogão, liquidificador, cafeteira industrial, geladeiras, freezer e outros utensílios.
Quadra de Esportes
A quadra possui piso básico e arquibancada, com cobertura, sem banheiros, sem iluminação, porém esta em processo de construção e instalação.
Sanitários dos professores:
Estão instalados na ala técnica administrativa dois banheiros, divididos em masculino e feminino. Com toalhas descartáveis, e saboneteiras, apenas um vaso sanitário cada.
Sanitário dos alunos:
Há sanitários, lavatórios e ambiente adequado para alunos com necessidades especiais nas três alas.
Recursos materiais:
REAL: A escola possui:• Aparelhos de TV 29 polegadas• Aparelhos de TV 21 polegadas• Vídeo• DVD• Globos• 3 rádios• Mapas• Material esportivo• Retroprojetor• 20 computadores no laboratório de informática• 4 computador na secretaria
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Sala multiuso:
É um espaço destinado a palestras, reuniões e aulas diferenciadas, possui cadeiras, uma televisão de 29 polegadas e uma de 20 polegadas, possui dois ventiladores, e sistema de som para o uso com o aparelha de DVD e uma tela para projeção, a escola conta também com dois projetores multimídia, e um notebook
DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS POR TURNO
O Colégio Estadual Benjamim Constant, possui, 12 salas, 16 turmas, sendo 12turmas do Ensino Fundamental e 5 turmas do Ensino Médio.
Período Matutino: 07h 30 min às 11h e 50 min Ensino Médio:
Ensino Fundamental:
Período Vespertino: 13h 30 min às 17h e 50 min
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TURMAS SÉRIE ALUNOS2 7ª 622 8ª 62
TURMAS SÉRIE ALUNOS2 5ª 702 6ª 59
Período Vespertino: 13h 30 min às 17h e 50 min
TURMAS SÉRIE ALUNOS
3 1ª 81
1 2ª 36
1 3ª 31
TURMAS ANO ALUNOS1 3º ano do Ciclo
Básico de Alfabetização
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2 4º ano do Ciclo Básico de Alfabetização
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CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
A equipe, junto com os professores, faz análise, aluno por aluno, durante a formação das turmas. Esse trabalho conjunto tem como objetivo, fazer turmas onde as diferenças se completam.
A organização das salas de aulas por períodos, procura se adequar para atender as necessidades de horários, faixa etária, distância da escola, para os alunos com necessidades especiais elevador e banheiros, etc.
A escola procura organizar horários das disciplinas que favoreçam o professor, pois estes nem sempre preenchem sua carga horária num mesmo estabelecimento. Este é um dos sérios problemas que enfrentamos, pois o professor não cria vínculos com o colégio dificultando o trabalho coletivo.
A integração disciplinar já é possível termos hora atividade visto, ainda, que proporciona não só esta integração mas também a possibilidade real do desenvolvimento da interdisciplinaridade, dentro dos princípios da Lei de Novas Diretrizes e as diretrizes curriculares do Estado do Paraná.
NORMAS DE CONVIVÊNCIA
Importante: tomar ciência da Filosofia da escola e comprometer-se com esta linha:
1) Corpo Docente• Cumprir rigorosamente seu horário de trabalho, dirigindo-se à sala de aula,
imediatamente após soar o primeiro sinal;• Não havendo justificativa, não existirá tolerância ao atraso e aula deverá
ser reposta;• Quanto da falta de professores, (avisar com antecedência, deixando os
materiais e os planos de aula com a Equipe Pedagógica) para se possível os alunos serem atendidos pela Equipe Pedagógica;
• As reposições acontecerão dentro do mesmo mês da falta(s) em horário alternativo, a combinar com a equipe administrativa (Instrução normativa conjunta n.º 03/96 – SUED/GRHS/SEED;
• A participação dos professores é imprescindível em reuniões pedagógicas e administrativas em conselho de classe, em reuniões de pais e mestres e outras atividades escolares quando convocado com antecedência;
• Todos os prazos, (entrega de notas, planejamentos, avaliações, etc.) deverão ser cumpridos rigorosamente;
• O não cumprimento das normas acima implicará na Avaliação do Desempenho do professor pela Direção e Colegiado.
• Trabalhar de forma contextualizada, interdisciplinar com transposição didática.
• Atuar com ética, procurando manter a mesma linha de ação traçada pelo grupo;
• Ser comprometido com o ato de ensinar;• Utilizar metodologia diferenciadas;• Fazer uso de recursos didáticos e das novas tecnologias (computador,
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manipular vídeo e TV, vídeos DVD da TV escola, materiais de laboratórios, biblioteca);
• Participar de atividades esportivas, feira de ciências, gincanas, atividades extra-classe.
• Manter os registros dos livros em forma clara e objetiva (Instrução n.º 14/08 – SEED/ DAE/ CDE);
• Repassar aos alunos as informações da Direção, Equipe Pedagógica e grupos;
• Organizar o material antes de entrar em sala de aula, não pedir para o aluno buscá-lo;
• Utilizar o presidente de turma assessorando o professor e a turma;• Encaminhar a equipe pedagógica em ficha própria do aluno que
apresentar problemas, depois de esgotado recursos do professor (comportamento, saúde, faltas e baixo rendimento).
B) Corpo Discente• O aluno deverá comparecer pontualmente ao Colégio, obedecendo o
horário de todas as aulas. Chegadas tardes e saídas antecipadas serão permitidas somente com Comunicação por escrito, assinada pelo responsável e deverá ser entregue a Equipe Pedagógica.
• Fica determinado o Uso obrigatório do Uniforme de acordo com a Lei
7962/84, de acordo com a Assembleia Geral de Pais: Camiseta cinza
com detalhe preto e frizo amarelo, calça ou bermuda preta com frizo
amarelo (sem enfeites, cortes, aberturas ou qualquer detalhe), tênis para
educação física. Uniforme sujo é de responsabilidade dos pais e não do
colégio, portanto não entrará mesmo com justificativa.• Não participar de movimento de indisciplina, irreverência ou desrespeito,
tendo comportamento social adequado, tratando funcionários, professores e colegas com civilidade e respeito.
• Cooperar na manutenção da higiene e conservação das instalações
escolares, responsabilizando-se e repondo os danos ao patrimônio da
escola, que vier a causar.• Providenciar e dispor de todo material solicitado e necessário ao
desenvolvimento das atividades, no prazo determinado.• Aguardar, em sua sala, a chegada do professor, com comportamento
adequado, permanecendo no lugar determinado pelo professor coordenador.
• Empenhar-se no cumprimento de todas as atividades escolares apresentando as tarefas no prazo determinado em todas as disciplinas. “Textos, livros, apostilas e outros”.
• Encapar e conservar os livros didáticos cedidos pelo colégio e devolvê-
los ao final do ano letivo em perfeito estado. • Fazer trabalhos de pesquisa na Biblioteca no horário estabelecido pelo
colégio. Alunos da manhã (13:30 às 17:00 horas), Alunos da tarde (08:00 às 11:30 horas).
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• Entregar ou transmitir recados, comunicados ou convocações aos pais ou responsáveis (reuniões, palestras, eventos, ocorrências e outros).
• Informar a Escola sempre que precisar ausentar-se e interar-se das matérias do dia em que não compareceu à aula. Apresentar atestado no prazo de 72 horas (para avaliações perdidas). As faltas não serão abonadas, apenas justificadas. As faltas por luto, gestação, doenças infecto-contagiosas e confissão religiosa são amparadas por Lei. (OBS: Mediante apresentação de atestado).
PROIBIÇÕES AO ALUNO
• Entrar na sala e sair dela, durante a aula sem autorização do professor ou permanecer nos corredores, quadra de esporte, biblioteca ou pátio do colégio, matando aula. Ausentar-se da sala de aula para tirar xerox, trocar materiais, comparecer a Equipe Pedagógica, sem estar munido do crachá do professor.
• Ausentar-se do Colégio, em horário escolar, sem expressa autorização da Direção, ou Equipe Pedagógica.
• Portar material que represente perigo para a saúde, segurança e integridade física e moral de todos os segmentos da escola como: estiletes, walkman, jogo de baralho, etc. Não trazer objetos de valor, a escola não se responsabiliza por eles.
• Tomar bebidas alcoólicas ou fumar nas dependências do Colégio.• Atrapalhar a aprendizagem dos colegas, com comportamento
inadequado, irreverente ou desrespeitoso.• Desrespeitar, agredir ou ofender verbalmente ou fisicamente colegas,
funcionários, professores. O respeito é imprescindível.• O uso de telefone público e celular em sala de aula e durante qualquer
atividade educacional, por causar transtorno ao bom andamento da escola. O celular será retido e devolvido somente aos pais ou responsáveis.
• O uso de qualquer tipo de corretivo (Errorex) em sala de aula devido ao uso inadequado pelo aluno.
• Fazer-se acompanhar de elementos estranhos no colégio em suas dependências externas e internas.
• Permanecer na sala de aula durante o recreio.• Desrespeitar as filas na cantina e no refeitório.• O uso de boné em comemorações cívicas.
MEDIDAS SÓCIO EDUCATIVAS PREVISTAS NO REGIMENTO ESCOLAR
O não cumprimento dos deveres e obrigações podem acarretar as seguintes
medidas:• Advertência verbal – Professor/ Equipe Pedagógica /Diretor;• Advertência escrita – Professor/ Equipe Pedagógica /Diretor;• Suspensão Pedagógica: O aluno deverá permanecer no Colégio fazendo
atividade determinadas pelo professor;
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• Obs: Dependendo do caso será comunicado ou convocado o responsável.• Considerada a gravidade da falta praticada, sendo tomadas outras
medidas cabíveis (encaminhamento ao Conselho Escolar, Conselho Tutelar, Patrulha Escolar e outros meios legais)
ATENÇÃO AOS PAIS
• Ao assinar a matrícula o pai ou responsável deverá ter conhecimento do
Regimento Escolar e deverá cumpri-lo na íntegra e tê-lo sempre em mãos não
podendo alegar desconhecimento do mesmo.• O pai ou responsável deverá comprometer-se a comparecer ao Colégio quando
convocado ou quando se fizer necessário, acompanhando o processo da aprendizagem de seu filho.
FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS – PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
A definição da filosofia de trabalho da escola precisa estar calçada em atividades práticas e reais, planejadas de modo que haja a participação efetiva do corpos docentes, discentes, administrativos e envolvendo a comunidade.
O grande desafio da escola é resgatar a auto – estima e promover o crescimento pessoal, a autonomia, a liberdade de ação, a responsabilidade, o respeito às normas e, para tanto, a sala de aula será o espaço privilegiado para ações de reflexão e de situações de aprendizagem vivas e enriquecedores.
Com a aceleração do processo de globalização, onde o aluno traz consigo conceitos que enriqueçam o trabalho escolar e o avanço de novas tecnologias, a escola deixa de ser um local de transmissão de conhecimentos para trabalhar atividades de interesse geral, centrados em socialização do conhecimento e na resolução de problemas. Para desenvolver as competências e habilidades, valores e atitudes socialmente adquirida, são necessários desenvolver técnicas de pesquisas e atividades buscando informações em várias fontes para a resolução de um determinado problema, com espontaneidade e criatividade.
Mesmo com a contribuição oferecida pelos computadores, Internet e Cd Rooms, o professor será o elemento facilitador da aprendizagem do aluno, da construção de sentido ao saber científico um gerenciador da informação, um elemento reflexivo que avalia e ressignifica sua prática pedagógica. O professor continuará sendo o incentivador da estética, da sensibilidade zelando pela política da igualdade, pela ética da identidade para que seu aluno deixe de ser um mero espectador para ser um elemento participativo na construção do conhecimento.
Assim a filosofia de nossa escola será traçada por uma ação pedagógica fundamentada no interesse social, nos direitos e deveres do cidadão, no respeito ao bem comum e a ordem democrática fortalecendo os vínculos familiares, os laços de solidariedade humana e tolerância recíproca.
A prática pedagógica procurará facilitar as formas de boa convivência no ambiente escolar que venham a culminar com o sucesso da aprendizagem.
É necessário romper velhos paradigmas para que nossa proposta venha zelar pela aprendizagem dos alunos e sua inserção de forma mais justa, onde o
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ensino deixará de ser fragmentado para ser trabalhado por áreas do conhecimento. Onde todos têm direito de aprender dentro dos princípios da
estética, da sensibilidade, da prática de igualdade que estarão presentes em todos os trabalhos.
De acordo com artigo 3º da LDB, o ensino deve ser ministrado de acordo com os princípios:
I – Igualdade de condições e permanência na escola;II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
Quanto aos conteúdos os mesmos deixam de ser um fim em si mesmo, para ser um meio para desenvolver as competências.
Por isso acreditamos que a missão da nossa escola seja a formação integral do educando, onde a parte teórica possa ser utilizada para desenvolver suas habilidades e competências necessárias para a sua cidadania, preparando-o para o mercado de trabalho, para a vida em comunidade.
A escola e a comunidade estão integradas com outras instâncias da sociedade, exercendo uma função articuladora para o enfrentamento dos diferentes problemas como drogas, desajuste familiares, violência sexual e física, saúde, através de ações pedagógicas, com a interdisciplinaridade e de transdisciplinaridade, trabalhando através da apreensão dos conteúdos que levem a conscientização e a construção , tendo como base a formação do senso crítico.
Para tanto a organização curricular deste Colégio será orientado pelos valores apresentado Lei nº 9394/96 e nas novas Diretrizes Curricular do Paraná.
I . Fundamento ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos de respeito ao bem comum e a ordem democrática.
II. Os que fortalecem os vínculos da família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíprocas, bem como a prática administrativa e pedagógica, as formas convivência no ambiente escolar, os mecanismos de alocação de recursos, organização do currículo de aprendizagem os procedimentos de avaliação deverão ser coerentes com os valores estéticos, políticos e éticos abrangendo a sensibilidade igualdade e intencionalidade (Parecer nº 15/98).
O PPP baseia-se no principio da gestão democrática compartilhada. A sua linha filosófica é a de ofertar uma escola transformadora, autônoma, respeitando as diferenças, facilitando a inclusão e propondo como desafio a melhoria do ensino e a formação cidadã de nossa clientela.
REALIDADE BRASILEIRA, ESTADUAL, MUNICIPAL E ESCOLA
Através de informações de dados de anos anteriores, busca-se salientar o número de alunos aprovados, reprovados e transferidos, dentro das escolas, para que se possa montar um quadro comparativo a ser integrado aos resultados de outras escolas chegando aos resultados finais da realidade brasileira.
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DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão colegiado de naturezas consultivas, deliberativas e fiscais, nas questões financeiras tem por objetivo estabelecer critérios à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, após consulta prévia ao Conselho Escolar.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários tem por finalidade promover eventos junto à comunidade e articular, entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento
PERFIL DA COMUNIDADE
Consultado pais e alunos da escola observou-se que a comunidade é mais fixa do que itinerante, ressaltou-se inclusive que a maioria de nossos alunos estuda nesse colégio desde a 1º série do Ensino Fundamental; 11% desses alunos trabalham e contribuem na renda familiar sendo que 30% das famílias ganham abaixo ou igual ao salário mínimo vigente e 70% recebem acima desse salário.
Observou-se que na situação cultural familiar, há diferenças entre a escolaridade de pais e responsáveis. As mães mostram um índice maior no término do Ensino Médio e os pais no término do Ensino Superior. A escola possui 4% de pais analfabetos, ficando distribuídos os outros índices para o Ensino Fundamental.
70% dos pais acompanham seus filhos em relação a vida escolar, sendo que 30% não fazem acompanhamento, no máximo vem à escola pegar o boletim.
Quanto ao interesse de estudo dos alunos, 13% estudam às vezes; 30% só estudam quando há avaliações e 57% estudam todos os dias. Buscando saber a opinião da comunidade em relação ao ensino ofertado pela escola, 13% salientam que é preciso melhorar a quantidade de conteúdos ofertados, procurando trabalhar com mais dinamismo a compreensão da cidadania. 40% consideram que falta uma preparação adequada das aulas ministradas e que os profissionais necessitam de mais domínio de suas disciplinas, os quais precisam mudar as suas metodologias aproveitando melhor, seus cursos de capacitação, motivando os alunos e gerando com isso a melhoria na disciplina escolar. 25% consideram os conteúdos fracos e o sistema de ensino ultrapassado, dificultando o aprendizado do aluno. 26% consideram que os professores explicam bem os conteúdos, são profissionais esforçados, atualizados, compreensivos e amigos dos alunos.
Quanto á equipe de professores, verificou-se que 14% da comunidade escolar acham o empenho dos mesmos regular, pois não concluem conteúdos iniciados, não buscam meios para melhorar a indisciplina, por não possuírem domínio de suas aulas e conteúdos. Pôde-se observar que 26% acham que os professores explicam bem os seus conteúdos, são esforçados, atualizados e amigos dos alunos. Os 60% restantes mostram que os professores são compreensivos, dinâmicos, interessados e dominadores de suas disciplinas.Ao se avaliar a administração do colégio, 7% considera regular a atuação do diretor, porque deveria ter ações mais rígidas em relação a alguns alunos e professores, aplicando sansões mais severas aos infratores. 20% acham a equipe muito responsável e que a direção é comprometida com o trabalho. 29% consideram que a
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equipe é muito boa no trato com os pais, mesmo quando não cumprem as suas obrigações com os filhos. A administração é inovadora, usa de bom senso, respeitando a individualidade de cada um e acatando sugestões para a melhoria da escola, havendo, portanto, a necessidade de capacitação constante dos profissionais. 44% observam que a administração é ótima pelo fato de estar sempre pronta no atendimento ao público. A equipe pedagógica e direção são cumpridoras de seus deveres, buscando a melhoria da escola e investindo tudo isso em função do aluno. A direção da escola busca deixar clara e pública aos alunos, professores e comunidade as suas prestações de contas, mostrando onde foi gasta a verba recebida dos órgãos competentes e mesmo de promoções efetuadas na escola. Consideram que as atitudes em relação à disciplina são rígidas, ao mesmo tempo compreensivas, concluindo assim, colocam que a administração e equipe são formadas por pessoas educadas, competentes e responsáveis.
A família dos alunos espera que o colégio tenha uma equipe de professores comprometidos com a educação, para dar melhor formação aos seus filhos, pedem a inclusão das disciplinas de Sociologia e Filosofia, e mais atividades esportivas. Salientam que se continue a política de exigência em relação á disciplina dos alunos, pois agindo assim a Escola demonstrará a importância de seu papel na formação do cidadão responsável, dentro de qualquer setor da sociedade.
Na ótica dos alunos e familiares, mesmo a escola estando no sistema de avaliação semestral, observam que o melhor sistema de avaliação é o bimestral, pelo fato de pais e alunos poderem controlar melhor a vida escolar do próprio aluno, havendo mais acompanhamento da família, possibilitando maior comprometimento com o ensino aprendizagem e havendo um maior entrosamento entre pais, alunos, professores e escola.
A comunidade consciente da importância que a escola pública exerce sobre a população, principalmente aquela camada assalariada, quer uma Escola Pública democrática, organizada e acessível à todos, facilitando aos seus usuários a posse do conhecimento já sistematizado e em construção de um cidadão cônscio de sua cidadania.
Assim sendo, querem que a Escola ofereça total segurança em horário integral; que os alunos, professores e funcionários se respeitem mais. Que a Escola possa ofertar cursos de informática e cursos profissionalizantes, capacitando seus filhos para a vida e para o mercado de trabalho.
Os laboratórios precisam ser equipados e seu uso deve ser constante nas aulas práticas de Ciências, Física e Química, pois essa metodologia favorece a aprendizagem e aumenta o interesse dos alunos.
É necessário que a SEED ofereça à escola aulas de reforço para as 5ª a 8ª séries e ensino médio, independente do número de alunos matriculados.
É imprescindível que haja atividades recreativas constantes, voltadas á cultura e esportes, palestras informativas e, ainda, maior desempenho de alguns professores, procurando utilizar-se de mais motivação em suas aulas, para que o aluno tenha maior prazer em vir à escola.
Para que se tenha uma escola completa é necessário que se observe também a parte física, pois a nova escola não possui uma saída de emergência, podendo causar dificuldades maiores em caso de algum acidente mais grave, como em um incêndio.
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PROFESSORES
Sendo a educação um fenômeno social e universal é considerada como atividade humana e necessária ao funcionamento da sociedade, o professor traça o perfil deste trabalhador. Cada profissional faz sua auto-avaliação mostrando os pontos positivos e seus anseios para seu melhor desempenho profissional.Alguns professores afirmam que em parte estão satisfeitos com sua atuação, mas gostariam de contar com material de apoio adequado para as séries e graus em que atuam e que deveria haver um programa político de valorização profissional com promoções para maior incentivo à sua carreira. Outros estão satisfeitos porque participam de curso de capacitação, gostam do que fazem, buscam novos conhecimentos e planejam suas aulas de acordo com a realidade da clientela, diversificando sua metodologia.
Para melhorar a convivência entre colegas, acham que a solidariedade, a ética e o companheirismo são determinantes para o entrosamento de todos e o uso de dinâmica nos momentos de reuniões favorece o conhecimento do outro e, ainda, fortalece o bom relacionamento do grupo.
Tratando-se de equipe, os colegas esperam e acham fundamental o trabalho compartilhado e as atividades interdisciplinares favorecem todas as disciplinas, pois durante o planejamento, as discussões tendem a favorecer a criatividade, a motivação, a amizade e a troca de experiência onde todos se respeitam e obtém sucesso quanto aos objetivos estabelecidos, visando sempre a melhoria do conhecimento do aluno, razão principal dessa relação.
No relacionamento professor / aluno, é necessário que o educador respeite as diferenças individuais, busque meios para orientar a vida escolar juntamente com a família, trabalhe atividades extra-classe e interaja de forma positiva com todos para ajudar na formação de cidadãos responsáveis.
É importante que o profissional tenha domínio de seus conteúdos, das estratégias motivadoras e saiba impor limites a seus educandos, pois agindo com coerência e determinação, sua relação com alunos e família, tende satisfazer as diferenças existentes em sala de aula.
Para tornar o ambiente mais agradável, é imprescindível ouvir com carinho e cautela as questões de seus alunos, trabalhando atividades extra-classe, sem ocasionar ônus, respeitando os currículos propostos, mostrando o que é ser cidadão responsável, aproveitando os momentos de descontração para trabalhar a interação entre todos os elementos envolvidos com a educação, como pais, professores, equipe e funcionários. Para que esses objetivos sejam atingidos, é importante que se cumpra corretamente a sua função, obedecendo ao horário de trabalho. Com certeza, a flexibilidade de ações vai tornar essa relação muito mais sólida e agradável contribuindo ainda para uma vivência em grupo mais prazerosa e proveitosa em relação às mudanças que todos esperam.
Diante da ótica de 81% dos professores, os alunos têm interesse pelas aulas porque acham que os conteúdos são adequados e favoráveis para sua aplicação nas atividades do dia-a-dia e que ainda se sentem estimulados e preparados para dar continuidade à sua vida estudantil. Os 19% restantes acreditam que o papel da família e as novas estratégias possam modificar o comportamento, favorecendo os hábitos para a leitura e outros fatores que interferem no aprendizado resgatando, assim, a auto-estima.
Os conteúdos trabalhados e desenvolvidos em sala de aula favorecem a produção de texto, a análise de vídeo, construção de tabelas e tabuadas, facilitando,
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assim, o raciocínio crítico e lógico. Os trabalhos em grupo são dados objetivando a socialização, a troca de experiências e a solução de questões desafiadoras, havendo o entrosamento entre conteúdos e os conhecimentos políticos e sociais, fazendo um paralelo entre um fato acontecido e os atuais. Essa metodologia diversificada facilita a verificação da aprendizagem com maior objetividade.
Para garantir a aprendizagem, o professor procura retomar os conteúdos para depois inserir os novos, através de leituras variadas, apresentação oral de trabalhos, montagem de peças teatrais, análise de filmes, aulas expositivas, pesquisas na Internet, análise de gráficos, utilizando a problematização como formas de instigar o desejo de aprender. As revisões em grupos, com a troca de experiências entre os colegas, não geram constrangimento, tornando-se, assim, uma boa forma de aprendizagem.
Quando a aula é precedida pela problematização, o interesse e a motivação pelos novos assuntos é maior, principalmente quando trazem relação com o meio ambiente, qualidade de vida, violência, sexualidade, política, produtos químicos, direitos, deveres, ou conteúdos relacionados a situações existentes no colégio, posto que tais conteúdos fazem referência a fatos da vida cotidiana dos alunos, facilitando, com isto, seu maior interesse e melhor aprendizado, possibilitando, ainda, que estes possam enfrentar as questões do dia-a-dia.
Na opinião dos professores, os grandes desafios que interferem no relacionamento professor/aluno, ainda são os relacionados à capacidade que o professor deve ter de sedução. Isto estabelece relações de confiança mutua que se dá levando seu aluno a uma conscientização sobre os valores respeito, disciplina, assiduidade e participação da família.
Outra situação que gera preocupação é o desafio de diminuir o número de desistentes (evadidos) e minimizar, ao máximo, a taxa de reprovação.
Necessário se faz a liberação por parte do governo de um maior número de profissionais de apoio, como psicólogos, para atendimento imediato dos alunos, considerando que muitos apresentam problemas de relacionamento, gerando, em muitos casos, o baixo rendimento.
Ao traçar o perfil dos alunos, os professores gostariam de formar cidadãos críticos, responsáveis, interessados na continuação de seu aprendizado, sociáveis, com elevado caráter moral, com objetivo de vida, cumpridores dos seus direitos e deveres, e que estivessem, ainda, preparados para enfrentar os desafios da vida, e fossem capazes de solucionar os seus problemas pessoais e profissionais, através da formação de um espírito empreendedor humano que fosse crítico, que permita colaborar com o crescimento da sociedade.
Os professores consideram fundamental, também, que seus alunos tenham conhecimentos básicos, respeito e saibam trabalhar de forma cooperativa e exercendo a sua cidadania.
Para melhor desempenho dos alunos dos anos iniciais, há necessidade de recursos humanos para auxiliar o professor regente no processo e nas atividades da prática pedagógica, devido ao número excessivo de alunos em sala de aula.
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INCLUSÃO E DIVERSIDADE
A inclusão e diversidade ético racial e cultural, tem sido a preocupação deste
colégio, que baseado em sua linha filosófica de trabalho, busca inteirar alunos,
professores e funcionários para a busca de soluções voltadas para o assunto e sua
aplicação no dia a dia.
O objetivo desta escola não é somente voltada a integração escolar, mas
integrar as pessoas dentro do âmbito social, melhorando a sua auto estima e
consequentemente conscientizá-las dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos.
Perante a análise e discussão, a conclusão mais importante a que podemos
chegar, é que realmente existe uma necessidade de se ressaltar a maneira pela qual
ela é exercida, pois é possível promover alterações quanto visão do que é a inclusão
para poder traçar metodologias de trabalho com essas diferenças sem alterar a
rotina da Escola.
Diante dessa análise fica evidente que há muitos alunos que apresentam
problemas, dificuldades de interação, preconceitos e também na aprendizagem.
Em razão a toda complexidade, a escola inclusiva não é aquela que pensa
somente pessoas com necessidades especiais, físicas e mentais , mas aquela que
trabalha com a política de integração, dando oportunidade e facilidade do acesso a
educação. Cabe aqui, colocar que este colégio possui em sua arquitetura rampas,
banheiros e elevador, para facilitar o trânsito nas dependências com segurança e
certa independência.
Portanto, esse trabalho com diversidade cultural, física e racial,
pretende contar com o envolvimento comunitário que deverá ser buscado no sentido
de suplementar e compensar a falta de apoio familiar.
É meta também do P.P.P. ao trabalhar com os ‘’diferentes’’ , mencionar a
necessidade de se trabalhar em prol de políticas que contribuam para resgatar a
dignidade dos segregados, como: negros, indígenas, pobres, gordos, velhos,
crianças abandonadas e de ruas, os marginalizados. Quanto ao menor infrator, a
escola deve atendê-los desde que a escola e professores possam contar com a
Promotoria e órgãos afins, dando suporte legal e que a promotoria da Infância e da
Juventude estejam presentes, exigindo do menor e das famílias, obediência e
cumprimento do regulamento de ambas as partes, para que todas as famílias sintam
segurança da integridade presencial de seus filhos e que a formação educacional
estejam dentro dos preceitos da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/06, como
observa-se a colocação de Ferreira e Guimarães, 2003, página 37.
“Constitui verdade inquestionável o fato que, a todo momento, as diferenças
entre os homens, fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem
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grupos humanos dotados de especificidade naturalmente irredutíveis. As pessoas
são diferentes de fato em relação à cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à
sua orientação sexual, como referências às origens familiares e regionais, nos
hábitos e gostos no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humano são diferentes
pertencem a grupos variados , convivem e desenvolvem-se em culturas distintas.
São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença. O direito de ser,
sendo diferente.”
Portanto, no que se refere a educação, a tradução desse direito compreende a
construção de um conhecimento dialógico no qual as diferenças se completam, e
não sejam fatores de exclusão, e para isso a escola propõe um currículo aberto e
flexível, oportunizando a reflexão crítica sobre a história dos estigmatizados, dos
colonizados, dos dominados. E que aqueles que oficialmente, foram tidos como
coadjuvantes da nova história passam a protagonizantes da nova história, como
sujeitos e não como objetos da ação de elites., capazes de também gerar riquezas,
principalmente com os meios tecnológicos.
A inclusão da diversidade ético racial e físico tem esbarrado em algumas
questões burocráticas, na hora da execução de projetos que atendam
principalmente os portadores de necessidades físicas, surdos-mudos.
Em relação ao preconceitos raciais, ainda vivemos uma cultura
colonialista.
Para atender o que preconiza a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, a
escola propõe ações dentro do marco operacional.
- estudos de documentos e leis.
- cada professor colocou em seu planejamento conteúdos , objetivos e
metodologias, afim de que os alunos possam conviver melhor com as diferenças.
É importante reconhecer o valor da pessoa “ diferente” e acolher sua
presença em todos os segmentos sociais e se formos capazes de nos colocar diante
da pessoa com deficiência, pôr (exemplo) de igual para igual, descobriremos nesse
convívio, que o ser humano tem capacidade extraordinária de superar os próprios
limites, quando acolhido e ama- do por outro ser humano.
Proposta de Ações:
- Organização de palestra sobre os ”diferentes”.
- Textos de revistas:Exemplo: Revista Veja, Nosso Amiguinho.
- Seminários.
- Interpretação de filme em Português e Inglês, Blues Songs (Gênero musical
nascido na África e que floresceu na América).
- Discriminação da mulher: no esporte
na política
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nas profissões liberais
- Cultura afro-brasileira, religiões, vida em família e na sociedade.
- Importância do negro na cultura.
- Localização Geográfica dos grandes conflitos raciais, políticos e religiosos.
- Menores infratores.
- Questões da terra : MST ( Movimento dos Sem-Terra).
- O Velho: peso social x sabedoria.
- Direitos sexuais e diversidade sexual, Homofobia.
Deficiência:
Para que o atendimento de qualidade, se torne realidade é necessário a inclusão no
quadro de profissionais tais como:
• Psicólogos;
• Psicopedagogo;
• Convênio com médicos;
• Assistência jurídica para os profissionais.
Objetivos:
- Conhecer e ampliar a história do movimento social das pessoas com
deficiências, tendo como marco inicial o ano de 1979.
- Ler e refletir as normas legais do ECA, em relação a força-tarefa que visa a
recuperação da criança e do jovem infrator, evitando a exclusão silenciosa.
- Desmistificar os preconceitos relacionados as pessoas ditas “ diferentes” e
sua importância no convívio escolar, social e produtivo.
- Ampliar as práticas sociais e escolares mais igualitárias e cooperativas em
benefício de todos.
- Favorecer as novas relações sociais, nas quais se abriu espaço para a
participação de grupos historicamente “diferentes “, social, econômico, político,
racial, religiosa e cultural.
- Ampliar as possibilidades de participações nas decisões, bem como a
mobilização e organização política social de grupos minoritários e dos excluídos.
- Identificar as práticas inclusivas pontuais isoladas.
- Facilitar o acesso à escola dos excluídos.
- Oportunizar a disseminação de conhecimentos científicos sobre a
homossexualidade e o conjunto da diversidade social.
- Contribuir para a construção de respeito da diversidade sexual.
- Combater a hemofilia e as atitudes discriminatória da sociedade em relação a
pessoa GLBTI (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transgêneros).
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- Participar de cursos para os profissionais da educação em cursos de
capacitação para trabalhar com alunos com necessidades especiais ofertados pelo
Estado para o embasamento.
- Lei de Diretrizes e bases nº 9394/96, capítulo V, artigo nº 58,59 e 60.
- Diretrizes nacionais para Educação Especial na Educação Básica –
Parecer nº 17/01.
- CNE – Resolução CNE n º 02/01.
- Deliberação nº 02/03 – CEE.
- Lei nº 10.639 – 09/01/2003 – estabelece diretrizes – cultura Afro brasileira.
- Estatuto – ECA.
- Artigos da Campanha da Fraternidade ano 2006.
Resumindo, diante desses desafios e as necessidades fundamentais de
fornecer uma educação de qualidade que prime pela formação humana, a Escola
propõe atitude pontuais para a superação dessas discriminações, dando lugar a uma
formação mais consciente e humana.
EXPECTATIVA DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
Querem formar educandos participativos, interessados, preparados,
transformadores e dignos, que queiram aprender e tenham respeito pela própria vida
e a dos outros e também sujeitos autônomos, éticos, criativos, familiarizados com o
conhecimento da cultura historicamente construída e que sejam capazes de
compreender, discutir valores e política, para o posicionamento crítico da realidade.
Querem uma sociedade que saiba valorizar os seus pais, a sua cultura e que
preserve a moral, valorize o ser humano como um todo, tornando-a mais justa,
igualitária, cujos cidadãos tenham direitos ao sonho e a sua realização.
Querem uma escola que tenha condições de realizar um trabalho que
contemple a todos os que venham resgatar o civismo e a moralidade. Enfim, os
valores éticos, religiosos e culturais.
Querem uma educação básica com conhecimento de sua vivência inter-
relacionando conteúdos de acordo com as necessidades reais do educando,
satisfazendo sua curiosidade para que ele possa colocar o aprendizado de sua vida
em prática, respeitando sua origem, seu tempo e ambiente. Educação que faça com
que o aluno aprenda a pensar e tirar suas próprias conclusões, criando assim, um
cidadão crítico.
Quer uma avaliação que desenvolva o processo de construção do
conhecimento e que seja instrumento auxiliador a ação pedagógica; que sirva para
desencadear e interpretar comportamentos a serem observados, avaliando portanto
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a postura e os caminhos de solução diante desses problemas.
Querem uma avaliação capaz de medir a evolução qualitativa da apreensão
dos conteúdos, e da produção intelectual dos alunos, que seja diagnóstica e
formativa, que não se limite a uma nota, mas que seja capaz de oportunizar ao
aluno uma auto-análise servindo ao professor como termômetro do seu trabalho.
Que seja também um tempo de aprender, por isso ela deve ser um processo que se
inicia com o planejamento.
Querem uma cultura sem preconceitos de raça, religião, política e que prima
para uma cultura científica, mostrando os costumes culturais trazidos pelos
imigrantes e por todos que habitavam essa nação, valorizando a educação popular
brasileira na integração destes costumes, cultivando paz, justiça, solidariedade e
fortalecendo assim a sociedade.
Querem trabalhar além dos conhecimentos gerais de formação cidadã, a vida
pessoal e as situações sociais de trabalho, facilitando relacionamento com outros e
respondendo conscientemente sobre as consequências dos atos; e ainda trabalhar o
conhecimento, sem exclusão ou fragmentação e que o acesso seja ilimitado, que
tenha conhecimentos; que instigue a curiosidade, a criatividade, estimule a atitude
de confiança; motive os alunos a serem auto cidadãos pela vida, pela filosofia, artes,
etc.
Quer manter relações de poder participativo, democrático, de respeito e
defesa das instituições, uma relação de poder que respeite as individualidades na
qual ninguém se sinta superior ou inferior, e sim atuando em posições diferentes,
porém independentes.
Querem as relações de respeito de maneira, que o poder seja algo flexível,
sendo usado como forma de crescimento individual e coletivo, havendo equilíbrio e
bom senso, que as mesmas devam estar pautadas na coerência das situações, no
respeito e no diálogo onde todos são ouvidos e valorizados independentemente de
suas funções.
MARCO SITUACIONAL
O que temos:Sociedade
Diante de uma economia capitalista, observamos uma sociedade consumista, desestruturada (moral e social) com relação aos valores morais e sociais. Temos um governo “paternalista”, onde tende suprir as necessidades das famílias com programas sociais que ferem a dignidade humana.
Temos uma sociedade injusta, cuja distribuição de rendas, segundo o IBGE, aponta que 5% da população detém a maior renda e 85% da renda do País
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ficam distribuídas entre os demais.Temos uma sociedade consumista, materialista e preconceituosa, que
não acompanha a velocidade das mudanças tecnológicas e culturais, gerando desajustes e aumentando com isso a violência e a criminalidade, dificultando o seu controle.
Escola
A escola pública é centralizada no Governo do Estado e na SEED e sua estrutura não atende aos anseios e os interesses da sociedade, os seus conteúdos ainda são trabalhados de forma desvinculada da realidade do aluno, fazendo com que a escola perca a sua liberdade de atuação.
Alunos
Temos alunos, cujos pais e professores estão preocupados com o déficit de atenção, “hiper-atividade”, mas é importante salientar que há falta de estrutura tanto familiar, social, cultural e econômica, causando desequilíbrio emocional e de disciplina.
O aluno tem a necessidade de se afirmar perante o grupo; há falta de motivação, medo do fracasso, o desinteresse por causa da distância entre os que estudam e sua realidade de vida, temos alunos muito desinteressados, negligentes e indisciplinados.
É importante ressaltar que há alunos com objetivos, supera obstáculos e luta para obter sucesso, dedicando-se para alcançar seus propósitos de uma vida melhor, tornando-se participativo, criativo e responsável.
Professor
Temos na rede educacional professor habilitado, preparado, qualificado, dedicado para o exercício da profissão. Esse profissional é indispensável, pois não se limita somente ao ato de dar aula, porque é o responsável direto pela formação do educando. Esse profissional, mesmo com as dificuldades existentes no sistema educacional, busca trabalhar de forma responsável e consciente de sua atualização.
Como nas demais profissões, ainda existem profissionais despreparados e desmotivados, com carência afetiva e financeira, dificultando portanto o bom andamento do processo.
Deficiências:Falta de recursos e segurança na escola
Sugestões: Deveria oferecer treinamento com profissional treinado para cada escola, em
vez de um para dez, este profissional deverá estar disponível para atendimento no laboratório de Informática e Tv Paulo Freire.Faz-se necessário recursos financeiros para manutenção destes recursos tecnológicos.
Precisam de cursos de capacitação de informática na escola, precisam de tempo (horário alternativos) para poderem exercitar essas tecnologias.
O governo precisa proporcionar recursos de créditos individuais para os
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profissionais da educação possam adquirir seus conhecimentos e/ou pagar seus cursos envolvidos neste aprendizado.
Funcionários
Conquistaram seu espaço, são integrantes ativos da escola, são capazes, qualificados, competentes, realizam tarefas com precisão, atendem as necessidades da escola, trabalham coletivamente com todos os profissionais na formação do aluno e dá atendimento direto a comunidade em geral.
Pela importância desses funcionários na escola é necessário que o sistema busque dar mais atenção à demanda e disponibilize mais capacitação para elevação de acordo com a sua formação.
Apesar da interação entre funcionários e escola, existem profissionais nessa área que precisam de maior preparação para o exercício de sua função.
OS DESAFIOS E DIFICULDADES ENFRENTADAS NA EFETIVAÇÃO DO PPP.
PRÁTICA SOCIAL
A complexidade que marca as condições da vida na sociedade contemporânea e as implicações que são geradas nas instituições sociais, em especial na escola, deflagram a necessidade de serem instituídas novas formas e visões de organização do trabalho educativo, de encaminhamento dos processos decisórios das ações pedagógicas e da prática social e sobretudo da garantia formas de alternativas e participação no processo de gestão escolar que atenda os anseios da comunidade.
Para tanto, é necessário que cada elemento assuma sua responsabilidade, afim de garantir uma escola legitimamente pública, ou seja uma escola de qualidade que atue em função de seus alunos, de seus profissionais e da comunidade local a partir de seus anseios, necessidades e potencialidades.
A escola é uma construção nova no bairro que atende alunos desta comunidade e de outros bairros, ofertando 2 modalidades de ensino: Fundamental e Médio.
A) Período vespertino 3º e 4º ano: do ciclo básico de alfabetização;
B) Período vespertino: 5ª e 6ª séries do ensino fundamental;
C) Período Matutino: 7ª e 8ª séries do ensino fundamental;
D) Período Matutino: Ensino Médio (1ª a 3ª séries)
Percebe-se que na organização pedagógica há uma grande preocupação em ofertar uma educação de qualidade para poder melhor favorecer, estimular, formar um cidadão capaz de exercer com ética, respeito, responsabilidade e cidadania.
Evidencia-se assim a necessidade de proporcionar o aprendizado sistematizado, onde o educando pode reconhecer valore, educação e ser ver participando da comunidade e de seu contexto social.
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ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
INCLUSÃO
Deve acontecer com profissionais capacitados (psicólogos e psicopedagogos), a família tem que assumir o compromisso de acompanhar o aluno em sua integração na escola.
CONCEPÇÕES
Em relação a sociedade, há uma grande preocupação quanto a formação da pessoa cidadã e sua integração ao ambiente, mas observa-se uma sociedade onde os profissionais da educação, deparam ao resgate dos valores éticos e morais, sendo que a família não exerce atualmente, em seu papel (formação familiar básica).
Escola
Para melhor atender a comunidade escolar trabalha para atender para dar uma educação de qualidade, ela necessita de respaldo dos órgãos públicos, de profissionais específicos para suprir carências físicas, tecnológicas, psico-sociais e humanas.
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DIRETOR EQ. PEDAGOGICA
SECRETARIA
AUX.SECRETARIA
AUX SERV.GERAIS
CONS.ESCOLAR
APMF
PEDAGOGOS
COORDENADOR CB
CONS.CLASSE
ALUNO
A escola deve ter um psicopedagogo para suprir sua deficiências psicossociais; chegamos a conclusão que queremos uma educação de qualidade, desde que, tenhamos respaldo dos órgãos competentes para suprir as carências físicas e tecnológicas da escola.
Aluno
Para que o aluno continue sendo politizado e dedicado, a família tem que ter uma ação participativa e não omissa, nem negligente perante a formação intelectual dos seus filhos.
O aluno vê a Escola como caminho de crescimento necessário para ampliação da auto-estima; bom relacionamento social, do respeito e da participação política na construção de sua cidadania.
Para o efetivo trabalho pedagógico, a escola desenvolve projetos que os instigam o desenvolvimento, o raciocínio, para que aja aprendizagem seja satisfatória, e que os instrumentos de avaliação confirmam os conceitos que o leve a repensar seus valores como pessoa que tem direitos, dever que possibilitem a conquistar plena cidadania.
Para que o aluno continue sendo politizado e dedicado a família tem que ter uma ação participativa e não omissa.
O aluno é o centro de todas as atividades da escola.Para ele convergem todas as ações da Escola. Entretanto, algumas
foram destacadas com mais ênfase: o clima escolar de trabalho que favoreça o seu aprendizado de forma crítica, sistemática e progressiva. Por isso queremos que as ações da família sejam voltadas para a formação dos valores formativos, éticos e sociais, mostrando que o convívio em grupo requer disciplina, respeito e limites.
Queremos um aluno interessado e comprometido, com a ação educativa e que possa dar o melhor de si para os seus colegas, funcionários e pais, adquirindo valores que o integre na sociedade. Queremos um aluno que saiba se localizar no tempo, no espaço, na comunidade, no mundo e perceba a correlação dos saberes e que sua atuação, quer em sala de aula ou na sociedade, seja democrática e participativa, estruturada com perspectiva de vida.
Que a escola seja o melhor lugar onde ávidos a aprender encontrem respostas para suas indagações.
Queremos um aluno, dedicado, politizado, com princípios morais e religiosos, além de respeitador, conhecedor dos seus direitos e deveres e que reconheça que a escola significa um lugar prazeroso onde pode executar diversas atividades que o levam a formação da cidadania.
Queremos formar um aluno que tenha visão de mundo e que saiba igualmente discutir conhecimentos sobre drogas, sexualidade, meio ambiente, preconceitos raciais e violência.
Professores
Precisam sempre buscar o conhecimento e ter acesso as tecnologias, para poder se sentir atualizado e contribuir tanto na vida escolar, como social,
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interagindo com o meio em que convivem.Necessitam de recursos proporcionadas pelo governo para adquirirem
equipamentos e pagarem cursos de capacitação além de, horários flexíveis para poderem exercitarem essas tecnologias.
Na estrutura da escola, percebe-se a coexistência de grupos distintos
interdependentes: os educadores e os educandos.
Os educadores representam um grupo maduro, geralmente de idade
mais avançada que os alunos e integrada aos valores sociais vigentes. Sua tarefa
principal é socializar aos educandos esses valores sociais. O grupo de Professores
ocupa um status que lhe permite dirigir a aprendizagem, impor normas e exercer
liderança sobre os alunos.
A interdependência entre Professores e Alunos se estabelece desde o
início do processo escolar: um existe em função do outro.
Essa interdependência é saudável e significativa, porque queremos
professores preparados, interessados, capacitados, inteligentes e comprometidos
com a profissão que exerce. Por se tratar de cidadãos livres queremos ações
politizadas e que sua metodologia seja criativa e cuja motivação venha ser sedutora,
pois detentor do conhecimento saiba motivar suas aulas e saiba usar como as
problematizações.
Queremos um professor consciente que valorize o trabalho coletivo,
sendo também um grande participador na questão democrática.
Queremos que o trabalho da Educação receba dos governantes,
valorizações e promoções que contribuam para que se tenha um professor satisfeito,
desempenhando suas atividades dentro dos princípios éticos.
Queremos um educador que saiba conduzir reuniões com pais, que
informe, de forma clara, tanto no começo do ano como no final de cada bimestre, os
objetivos da escola, o seu funcionamento, mostrando com clareza a importância da
participação dos mesmos para que haja um melhor acompanhamento, gerando
assim, melhor desempenho do aluno
Funcionários
Parte integrante da estrutura escolar e indispensável do contexto
escolar. Queremos um funcionário preparado para atender as pessoas que
procuram na secretaria informações ou ainda necessitam da prestação de serviços
relacionados à documentação escolar, que ele seja preparado, politizado,
organizado, capaz de atender em menor tempo, o que deles necessitar.
Queremos um funcionário consciente, crítico e ativo, capaz de tomar
28
decisões, refletir, ter embasamento e ciência das consequências de seus atos.
Gestão democrática
A gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar. A comunidade é o conjunto constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação educativa da escola.
A gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da Democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de Direção um Conselho Escolar.
A gestão democrática, uma nova forma de administrar, a comunicação e o diálogo são elementos indispensáveis para as realizações cabendo ao gestor assumir a liderança do processo, tendo principalmente a função pedagógica e social, competência técnica, e, para tanto procura junto aos órgãos competentes, participação do Conselho Escolar, Conselho de Classe e APMF, e meios para tornar a escola melhor equipada para que possa atender os objetivos do Projeto Político Pedagógico, gestão esta, condição primordial para a efetivação do trabalho democrático, comprometido com a qualidade de ensino e com as transformações sociais, então, a garantia da formação pedagógica (formação continuada do Professor) sempre com o propósito de valorização do ofício do professor, aumento desejável da autonomia individual e coletiva, em nome de sua competência, de sua responsabilidade conciliando à mudança e melhorar valores pessoais que possibilitem o enriquecimento e a qualidade do ensino ofertado por este estabelecimento.
As mudanças desse ocorrem com muita rapidez e cabe à escola procurar na medida de sua possibilidade estar atenta e aceitando os desafios: refletir, inovar e se adequar a nova realidade.
Propomos situar a Escola como um espaço privilegiado e autônomo de gestão e desenvolvimento de aprendizagem e da formação do cidadão, incentivando a criatividade, a capacidade de inovação e de ajustamento cultural a seu espaço social.
Nossa proposta se fundamenta em Comunicação, Transparência , e Receptividade.
• Agilizar e dinamizar o fluxo de informações e comunicação direta com todos os elementos da Comunidade Escolar possibilitando a construção coletiva e compartilhada das ações a serem desenvolvidas;
• Criar espaço especial para recepção de críticas, sugestões e solicitações;• Divulgar editais que contenham informações de toda a dinâmica escolar
com respeito a avaliação, reportagens sobre educação, recebimento e aplicação de verbas, etc...;
• Ampliar e valorizar os instrumentos disponíveis e os canais de informação que contribuem na socialização de conhecimentos essenciais como televisão, rádio, jornais;
• Propiciar a interação contínua entre alunos, pais e professores para criar em benefício de todos um ambiente de aprendizagem onde haja calor
29
humano, vibração e entusiasmo;• Envolver os diversos setores da Comunidade visando desenvolver
projetos de saúde física e mental, programas educacionais diversificados, orientação profissional, etc...;
• Elaborar projetos específicos que visem diminuir o absenteísmo e a evasão escolar;
• Dinamizar o ciclo da Leitura Pedagógica entre os professores onde cada interessado se encarregue da leitura de um título e em seguida apresente o conteúdo do livro lido aos demais colegas. Após reflexão os professores proporão revisão de metodologias adequando ao novo momento educacional;
• Oportunizar e fortalecer a ação e atuação do Conselho Escolar para que funcione como um suporte e equilíbrio para as ações escolares;
• Reorganizar o ambiente da biblioteca tornando-a centro de dinâmica e otimização da Escola, tendo como pressuposto básico um lugar prazeroso da leitura e pesquisa.
• Resgatar e valorizar a experiência profissional de cada elemento da Comunidade Escolar, fazendo com que se sintam agente de mudanças, peça importante da estrutura e responsáveis pelos sucessos alcançados;
• Despertar a consciência ambiental visando mudanças de mentalidade em relação à conservação e respeito ao ambiente em que vivemos e participação em projetos.
• Manter intercâmbio com alunos das Universidades para formação de grupos com os alunos indisciplinados para juntos buscarem melhorias para a convivência na escola; fazer um projeto contínuo, trabalhando a auto – estima e a reflexão de seus atos;
Eleições
Da Direção
Através da Lei n.º 14231/2003, Lei n.º 9504/97 e na Resolução n.º 21610/04 –TSE, define critérios de escolha, mediante consulta à Comunidade Escolar, para designação de Diretores e diretores auxiliares da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná. Com duração do mandato de 3 em 3 anos.
Do Conselho Escolar
È realizado de 2 em 2 anos, é composta paritariamente pelo diretor que é o presidente, por um representante de cada setor, da equipe pedagógica, dos funcionários, professores, alunos, pais e representante da sociedade civil.
É um órgão consultivo e deliberativo, com poderes de decidir e intervir na administração e parte pedagógica.
Do Representante de Turma
No inicio de cada ano letivo é feita eleição democrática de classe para a escolha do representante como presidente e vice-presidente, onde estará representando a sala junto a direção e toda parte administrativa e pedagógica da escola.
30
O Presidente e o Vice – Presidente atuarão juntos na qualidade de
representante de turma, com a máxima colaboração e compreensão, sendo
que logicamente a responsabilidade maior será do Presidente.
• As qualidades necessárias a um representante de sala são:
compreensão, coleguismo, honestidade, justiça, responsabilidade,
educação e espírito democrático;• Os representantes serão o elo entre a turma e a Direção, e Equipe
Pedagógica;
• Qualquer problema que surgir com a turma ou com alunos
individualmente, deverá ser encaminhado à Equipe Pedagógica ou Direção,
que procurará solucioná-lo, ou encaminhá-lo;
• Comunicar à Equipe Pedagógica quando a classe estiver sem
professor, transmitindo aos colegas as recomendações recebidas;
• Informar a turma sobre assuntos e comunicados que sejam de
interesses geral;
• Observar os colegas que necessitam de ajuda moral, cultural,
econômica , religiosa e saúde buscando ajuda do professor
Conselheiro e Equipe Pedagógica;
• Distribuir provas e trabalhos quando receberem tal encargo do professor;
• Terão obrigação de cumprir todos os deveres de um bom
estudante, para que sirva de exemplo aos demais colegas;
• Manter sempre bom relacionamento com os professores;
• Procurar dialogar com colegas que estejam perturbando o bom andamento
do trabalho escolar e os faltosos, comunicando à Equipe Pedagógica;
• Jamais perder a tranquilidade, criando inimizades com os próprios
colegas;
• Não esquecer jamais que o Presidente e o Vice-Presidente deverão
ser o EXEMPLO para seus colegas;
• Devem estar cientes de que serão destituídos do cargo, caso não
correspondam devidamente aos seus DEVERES e
RESPONSABILIDADES;
• Cabe aos representantes de turma a responsabilidade das chaves
da sala, mantendo a porta fechada , na ausência dos professores;
• Cabe aos representantes de turma liderar e motivar a turma nos eventos,
gincanas, hábitos de estudos e representar a turma em reuniões e até
conselhos de classe – caso sejam convocados(as);• É de responsabilidade dos representantes repor a cópia da chave em caso de
extravio.
31
PROFESSOR CONSELHEIRO
Funções:
* Professor responsável por turma; orienta os alunos para a responsabilidade
e desenvolvimento integral de sua personalidade; auxilia, acompanha e motiva sua
turma em questões de aprendizagem e relacionamento.
Ações:• Colaborar na manutenção do patrimônio escolar;• Procurar acompanhar o rendimento da turma na qual foi escolhido
e ser intermediário nas soluções dos problemas que possam ocorrer;• Procurar manter um espírito de solidariedade e cooperação entre os alunos;• Verificar dentro de suas possibilidades se os representantes de turma
tem cumprido suas atribuições;• Ser porta – voz nas necessidades da turma junto aos órgãos do
estabelecimento;• Orientar e promover em aula especial a eleição dos representantes de sala
(três nomes de alunos ou alunas com perfil de responsabilidade, seriedade e hábitos de estudo)
• Perceber as virtudes, atitudes e dificuldades dos alunos individual e coletivamente;
• Promover o MAPEAMENTO dos alunos na sala de aula;• Realizar o pré –conselho com a turma , registrando sempre no
impresso específico;• Alertar a Equipe Pedagógica quanto as eventuais necessidades,
dificuldades de aprendizagem que foram sinalizados;• Motivar e coordenar os alunos em: gincanas, semana cultural, jogos
esportivos, festa junina e outros;• Ministrar aulas ocasionais de formação geral sempre quem
apresentar oportunidades abordando:
a)Higiene f)) Tolerância às diferenças
b)Limpeza de Escola g) Companheirismo
c)Respeito Mútuo h) Civismo
d)Solidariedade i) Regimento Interno do Colégio
e) Hábitos de Estudos; j)Outros...
Do Grêmio Estudantil
A escola não possui Grêmio estudantil, os representantes de turma e que tomam decisões quando necessário.
Da APMF
32
A eleição ocorre de 2 em 2 anos, e só pode fazer parte pais, professores e funcionários da escola. Sendo que, o presidente e o tesoureiro é exercido somente por pais, onde as reuniões acontece todos os meses junto com a direção, participam de toda as promoções que escola fazem.
PLANO DE AÇÃO: Funcionários/ Secretária/ Técnicos administrativos
JUSTIFICATIVA: Melhoria no atendimento e funcionamento da escola.
CRONOGRA
MA
OBJETIVOS DETALHAMENTO
DA AÇÃO
RECURSOS
NECESSÁRIOS
Anual* Aprimorar o atendimento a comunidade escolar e ao público
*redigir a correspondência que lhe for confiada;
* organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos;
* Assessorar a direção/ supervisão
* elaborar relatórios e processos a serem encaminhados à autoridades competentes;
* Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:
* Regularidade da vida escolar do aluno;
* Humano
*Material
(computadores
potentes)
* Internet (banda
Larga) para
atendimento SERE
On-line.
* gratificação de 20%
para cargo de
secretária.
33
* zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria;
* elaborar informativos de notas e frequência bimestrais, afim de fornecê-los, em tempo hábil, aos alunos e / ou aos pais;
* Elaborar edital com resultados anual das turmas, contendo informações sobre aprovação / reprovação, total de faltas Aprovação e reprovação;
* Preparar Relatórios bimestrais e anuais, com bases nos registros recebidos dos professores.
34
PLANO DE AÇÃO: Técnico administrativo/ Biblioteca
PLANO DE AÇÃO: Auxiliar de Serviços Gerais/ Merendeira
35
CRONOGRAM
A
OBJETIVOS DETALHAMENTO DA
AÇÃO
RECURSOS
NECESSÁRIOS
Anual * Atender
alunos,
professores,
equipe
pedagógica e
funcionários da
melhor forma
possível;
* levar o aluno
a praticar o
hábito da leitura
;
direcionar a
leitura e
pesquisa do
aluno;
Manter a
Biblioteca
sempre em
ordem
* Fazer hora do conto com
diversas atividades para
alunos de 1ªa 4ª série;
* promover momento da
leitura para todos;
* propagar livros novos que
chegam;
* melhorar o acervo;
* pesquisar nos meios
próprios lançamentos de
livros, novidades e
curiosidades..
* Aquisição de
novos títulos;
* Espaço físico
maior;
* computador com
Internet,
impressora, etc.
* contratação de
mais uma
funcionária
36
CRONOGRAM
A
OBJETIVOS DETALHAMENTO DA
AÇÃO
RECURSOS
NECESSÁRIOS
Anual * atender
adequadamente
o aluno;
* preparar a
merenda com
capricho para
colaborar no seu
desempenho
* Preparação de
cardápio
semanalmente;
* estar sempre dentro
das normas para a
manipulação dos
alimentos;
* manter sempre a
higiene do ambiente.
* especial atenção
quanto a validade dos
alimentos
* Uma auxiliar de
cozinha;
* Aquisição de
torneira com água
quente;
* tela contra
entrada de
insetos;
* porta vai e vem
* uniforme próprio
e completo.
* urso de nutrição
* salário
diferenciado
(insalubridade)
PLANO DE AÇÃO: Auxiliar de Serviços Gerais
De acordo com a percepção do funcionários, é necessário:
Preparação de funcionários na questão do atendimento ao aluno especial. Liberação para cursos de qualificação em horário de trabalho, tais como:
informática, atendimento ao público. Cursos gratuitos de pós-graduação para funcionários técnico-administrativo
em Gestão Escolar e outros Aumento da demanda para técnico-administrativo e auxiliares de serviços
gerais. Internet (Banda Larga), para atendimento SERE on line. Reposição real das perdas salariais dos governos anteriores e elevação no
Plano de Carreira de dois em dois anos.
Qual o papel do funcionário na implementação do PPP da escola?• Colaborador, participando na construção do projeto ao qual todos os
segmentos convergem suas energias para atingir os objetivos propostos.
Quais as formas de participação dos funcionários na implementação do PPP?• Cooperando, opinando, participando, redigindo o trabalho coletivamente.
Quais os limites e possibilidades de atuação do funcionário da escola como
educador? • Cada segmento cumprindo seu papel de educador, respeitando o espaço do
outro.
37
CRONOGRAM
A
OBJETIVOS DETALHAMENTO DA
AÇÃO
RECURSOS
NECESSÁRIOS
Anual * Manter a
escola limpa;
* Verificar se o
aluno está
devidamente
uniformizado;
* manter a
ordem na
entrada,
intervalo e
saída dos
alunos
* limpeza geral da escola
semanalmente;
* instruir o aluno não
correr e não brigar;
* Inspecionar para que o
aluno não jogue lixo no
pátio;
* Manter o refeitório
limpo
* Inspetor de
aluno;
* porteiro;
* caseiro;
*recipiente para
lixos recicláveis.
EQUIPE PEDAGÓGICA
EQUIPE PEDAGÓGICA
Organizar e participar das ações pedagógicas assessorando a direção, professores e buscando a integração de todos para que se obtenha êxito, num trabalho compartilhado, procurando a diminuição da repetência e da evasão e a melhoria do ensino e da aprendizagem
Cro
no
gra
ma
Detalhamento
específico
Responsá
veis
Condições Objetivos
FE VE REIRO
Semana
Pedagógica.
-Analise das
promoções,
reprovações e
desistência do
aluno no ano de
2008,
comparando com
os resultados de
2007
-Organização de
turmas
-Estabelecimento
do contrato com
a
Regulamentação
da Escola;
-Análise dos
Livros didáticos;
-Formação de
Classes
-Formação de
- Chefe do
Núcleo e
Equipe;
- Diretor
- Professor
pedagogo
- Secretaria
-
Funcionário
s
-
Responsáv
el da
biblioteca
Textos
-Regimento
Escolar
-Biblioteca
-Formação de
grupos
-Eleição do líder
da turma
- Estruturar o trabalho a ser
desenvolvido durante o
ano
-Montar estratégias para
atendimento dos alunos
que apresentarem
defasagem no aprendizado
-Interar professores, equipe
pedagógica e direção
sobre as ações
pedagógicas
-Estudar junto com
professores, equipe
pedagógica e direção
processos de avaliação,
metodologias e outros
assuntos para o melhor
desenvolvimento do
educando
-Organizar arquivo
pedagógico para melhor
identificação da vida
familiar e desempenho do
38
hábito de leitura,
pesquisa
-Escolha do
responsável
pelas turmas.
-Orientação e
elaboração do
planejamento
anual
-Organização
dos arquivos
pedagógicos
- Elaboração de
projetos
interdisciplinar e
multidisciplinar,
feitos pela
Escola e
emanados pela
SEED: Agenda
21; Consciência;
FERA
-
Professore
s
-Alunos
aluno
-Disciplinar a interação
entre aluno e equipe
pedagógica com o apoio do
representante de sala.
- Oportunizar momentos de
leitura para o melhor
desenvolvimento do
conhecimento do aluno
- Acompanhar e orientar professores e alunos na elaboração de Projetos
A
b
ri
l
a
-Atendimento
aos pais dos
alunos, que
apresentarem
dificuldade de
comportamento e
aprendizagem.
-
Encaminhamento
de alunos, com
necessidade
especial, à
profissionais
responsáveis.
- Registro e relato
Direção
Professor
Pedagogo
Professore
s
Integrantes
da Patrulha
Escolar,
- Passeios.
- Uso dos meios
tecnológicos
- cronograma da
SEED
-disponibilidade
dos dias letivos
− calendário
- Oportunizar momentos
favoráveis para o
desenvolvimento da
aprendizagem de alunos
que apresentam
dificuldades no aprendizado
-Proporcionar condições
para o atendimento de
alunos com profissionais
especializados
-Assessorar professores no
uso dos instrumentos
necessário para o registro
de acompanhamento da
39
N
o
v
e
m
b
r
o
de todos os
resultados dos
acontecimentos
relacionados ao
ensino
aprendizado dos
alunos e/ou
atividades
realizadas na
escola.
-Participação de
encontros
promovidos pelo
NRE e SEED,
quando
convocados.
-Organização da
Semana Cultural,
Semana da Paz
e Semana da
Pátria.
-Elaboração dos
instrumentos
para o registro
de ocorrências,
acompanhament
o pedagógico e
outras situações
pertinentes à
escola.
-Orientação do
preenchimento
das fichas de
acompanhament
o e outros
instrumentos.
Conselho
Escolar e
outros
Palestrante
s
Convidados
Alunos
Comunidade
escolar vida escolar do aluno.
-Apoiar professores na
renovação de suas
metodologias para
recuperação da
aprendizagem do aluno
com necessidade especial
e defasagem de
aprendizado
-Participar de reuniões com
órgãos competentes, no
estudo do Estatuto da
Criança e do Adolescente.
-Organizar palestras para conscientizar a integração de das raças e formação do cidadão.
40
-Tabulação das
fichas
preenchidas pelo
professor para
realização do
Conselho de
Classe
-
Acompanhament
o do processo
ensino
aprendizagem e
sua forma de
registro.
-Solicitação de
apoio da
Patrulha Escolar,
Conselho
Escolar e outros
órgãos que
venham
beneficiar o bom
andamento da
escola.
-Organização e
participação no
Conselho de
Classe.
-Programação de
palestras sobre:
Educação
Sexual,violência,
drogas; e
respeito pelas
raças,
salientando a
diversidade racial
41
Agenda 21
- Organização de
Reuniões de
Pais e APM;.
- Análise de
Documentos.
-Reuniões com a
participação de
professores,
funcionários e
comunidade
-Divulgação das
capacitações
profissionais
- Intercâmbio
com
Universidades e
Faculdades para
atendimento,
conforme a
necessidade do
momento.
-Gincana Cultural
-Campanha de
arrecadação de
jornais para
leitura coletiva
- Direção
- Professor
Pedagogo
-
Professore
s
- NRE
- SEED
- MEC
-Alunos das
Universidad
es
-Família
-
Comunidad
e
- Textos
- Meios de
Comunicação
e tecnológicos
-Móveis
adequados
- Elaboração de
projetos
- Biblioteca da
Escola e Pública
-Revistas
atualizadas
-Reuniões com
levantamentos
das
necessidades
pedagógicas
- Buscar soluções coletivas
para as dificuldades
encontradas durante o
bimestre.
- Utilizar Fichários e
Videotecas selecionando as
fitas para o enriquecimento
dos conteúdos curriculares.
- Oportunizar aos alunos
universitários meios para
estagiarem na escola para
maior incentivo aos
educandos.
- Buscar a participação de
todos os alunos e
comunidade na gincana
cultural para estimular a
pesquisa.
-Propiciar momentos
coletivos para discussões
sobre temas relacionados a
atualidade.
42
- Participação
dos Pais nas
atividades
realizadas na
escola
-
Assessoramento
ao Diretor,
Professor e
equipe
administrativa.
-Passeios culturais
- Apoio da família com a comunidade escolar
-Auxiliar o Trabalho
Pedagógico visando a
melhoria da aprendizagem
- Promover visitas,
Passeios Culturais dentro
(e fora do Município) e
palestras informativas.
- Orientação aos
professores na
elaboração de
um glossário
com palavras
técnicas,a serem
utilizadas nas
disciplinas.
- Elaboração dos
Projetos
Especiais que
atendam os
princípios da
LDB para
Superação e
Complementaçã
o da Carga
Horária.
-
Professores
-
Professore
s
pedagogos.
- Alunos e
Pais.
-
Responsáv
el pela
biblioteca
- Professor-
- Grupo de
estudos
-Sala adequada
com televisão,
DVD e outros
instrumentos
necessários
-Hora Atividade
dos professores
- Reunião de pais
- Coleta de
dados
- Orientar professores no
resgate dos conteúdos
essenciais para os Estudos
Complementares do Ensino
Fundamental e Médio.
- Inteirar a comunidade
escolar das mudanças no
Ensino para melhorar o
desempenho de todos.
-Repassar aos professores
as orientações relativas ao
uso da TV Escola.,
Videoteca, Textoteca,
Biblioteca do professor,
como meios didáticos para
melhorar a qualidade das
aulas e do aluno no ensino
– aprendizagem.
43
− Seleção de
vídeos de
acordo com
cada
disciplina;
- Incentivo ao
trabalho da
Interdisciplinarida
de e
multidisciplinar.
-Encaminhamento relatórios ao NRE das atividades realizadas ou resultados
Pedagogo -
Correspondência
- Facilitar o uso dos
recursos disponíveis na
escola para a melhoria do
aprendizado.
-Encaminhar relatórios e
gráficos sobre os resultados do rendimento escolar e ou atividades culturais
44
ALUNO
O aluno é o centro de todas as atividades da escola.Para ele convergem todas as ações da Escola. Entretanto, algumas
foram destacadas com mais ênfase: o clima escolar de trabalho que favoreça o seu aprendizado de forma crítica, sistemática e progressiva. Por isso queremos que as ações da família sejam voltadas para a formação dos valores formativos, éticos e sociais, mostrando que o convívio em grupo requer disciplina, respeito e limites.
Queremos um aluno interessado e comprometido, com a ação educativa e que possa dar o melhor de si para os seus colegas, funcionários e pais, adquirindo valores que o integre na sociedade.
Queremos um aluno que saiba se localizar no tempo, no espaço, na comunidade, no mundo e perceba a correlação dos saberes e que sua atuação, quer em sala de aula ou na sociedade, seja democrática e participativa, estruturada com perspectiva de vida.
Que a escola seja o melhor lugar onde ávidos a aprender encontrem respostas para suas indagações.
Em suma, queremos um aluno, dedicado, politizado, com princípios morais e religiosos, além de respeitador, conhecedor dos seus direitos e deveres e que reconheça que a escola significa um lugar prazeroso onde pode executar diversas atividades que o levam à formação da cidadania.
Queremos formar um aluno que tenha visão de mundo e que saiba igualmente discutir conhecimentos sobre drogas, sexualidade, meio ambiente, preconceitos raciais e violência, no domínio de seus direitos e sabedor dos seus deveres perante sua cidadania.
DIREÇÃO
O diretor da instituição de ensino como facilitador e mediador para junto a
APMF, professores, alunos, funcionários, comunidade e conselho escolar buscar a
construção coletiva da escola pública.
OBJETIVO• Ter como referência o Projeto Político Pedagógico, construído numa ação
coletiva e participativa.• Buscar uma ação coletiva em que a aprendizagem deva ser um meio e não
um produto acabado, resgatando a auto-estima de professor e aluno, interagindo no contexto sócio-crítico em que ouvir e trocar experiências deva ser uma prática comum.
• Preparar o espaço físico, abrigando professor – aluno e oportunizando condições de trabalho como materiais atualizados e adequados com a realidade.
• Construindo uma administração participativa e cooperativa com a comunidade, discutindo, apoiando e valorizando a escola no seu aspecto físico e principalmente pedagógico.
• Promover ações para combater a evasão e a exclusão escolar junto a comunidade.
45
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
• Criar condições para a efetivação do Projeto Político Pedagógico;• Garantir o acesso e o direito de todo cidadão a uma escola pública de
qualidade;• Respeitar a necessidade e o interesse do aluno de forma que este seja o
princípio do processo educativo;• Estimular a autonomia, responsabilidade e participação de forma que a
melhoria de todo processo que acontece na escola seja compromisso de todos;
AÇÃO
• Criar, desenvolver e coordenar mecanismos que posicionem a equipe técnico-pedagógica e os professores em consonância com os objetivos do Projeto Político Pedagógico;
• Interferir no processo de avaliação na perspectiva de uma educação mais inclusiva objetivando a diminuição do índice de reprovação e evasão escolar;
• Organização do Laboratório de Informática, procurando trabalhar as novas tecnologias incutidas no meio junto a alunos, professores e funcionários;
• Organizar o Laboratório de Ciências, levando os alunos a experiências práticas e trazendo-o mais próximo a realidade nas diversas áreas da ciência;
• Melhorar a estrutura áudio-visual facilitando as atividades dos professores e organizando suas aulas, trazendo a prática e a teoria no mesmo contexto;
• Estruturar a biblioteca com materiais pedagógicos atualizados e organizar seu atendimento;
• Implementar e informatizar o departamento administrativo e técnico-pedagógico;
• Apoio a equipe técnico-pedagógica, organizando e estruturando o trabalho junto a alunos, professores e comunidade;
• Melhorar e equipar o departamento de Educação Física, priorizando o trabalho recreativo, esportivo e cultural;
DETALHAMENTO
O presente projeto da gestão, a que me proponho a executar no período de
três anos tem os pilares calçados na gestão compartilhada, transparente que
proporcionará uma autonomia crescente dos membros desta instituição escola,
proporcionando também meios para uma vivência em grupo com harmonia,
responsabilidade e amor a profissão, sempre buscando melhorar a qualidade do
ensino e a integração de todos no contexto social.
Com trabalho conjunto com a comunidade, buscaremos diminuir as
46
dificuldades encontradas, não medindo esforços para tornar agradável o ambiente
escolar e desta forma também faz sentir que nossas ações estão caminhando para a
eficiente melhoria da qualidade de ensino.
A direção da escola trabalhará de forma coletivo, por meio do colegiado
escolar, procurando parcerias e comunidade de forma a se encontrar em conjunto às
soluções para as questões do ensino-aprendizagem e a permanência do aluno na
escola, participando do projeto “Fica Comigo”, e favorecer o ingresso dos alunos
com necessidades especiais.
Nesta perspectiva, sendo a gestão vista como uma nova forma de
administrar, que a comunicação e o diálogo está envolvido, cabe a nós gestores
assumir a liderança do processo, tendo principalmente a função pedagógica e social,
competência técnica, e, para tanto procuraremos junto aos órgãos competentes,
participação das APMFs e meios para tornar a escola melhor equipada para que
possa atender os objetivos do Projeto Político Pedagógico, gestão esta, condição
primordial para a efetivação do trabalho democrático, comprometido com a
qualidade de ensino e com as transformações sociais, então, a garantia da formação
pedagógica (formação continuada do Professor) sempre com o propósito de
valorização do ofício do professor, aumento desejável da autonomia individual e
coletiva, em nome de sua competência, de sua responsabilidade conciliando à
mudança e melhorar valores pessoais.
“O mundo é um espelho e devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios
pensamentos, crenças e entusiasmo.”
(Cavett Robert)
47
CRONOGRAMA
ATIVIDADES CRONOGRAMA
• Orientações gerais sobre as normas de atividades do ano de 2009 e de acordo com o Projeto Político Pedagógico;
• Encontro de pais e comunidade para estudos de textos que fale do papel e importância da família na escola;
• Estudos de textos e formas de trabalho sobre alunos de inclusão;
• Implementação de recursos para equipar laboratório de informática, ciência, biblioteca e demais departamentos;
• Reuniões com a APMF para prestação de contas e planos de aplicação dos recursos capitados;
• Reuniões com conselho escolar, APMF, patrulha escolar, conselho tutelar, pais e outros.
• Primeira reunião geral, conforme calendário escolar e nas reuniões pedagógicas;
• Reuniões a cada começo de bimestre;
• Palestra com membros de Ongs;• Captação de recursos junto a
Fundepar e associações – durante os 3 anos de gestão escolar;
• Reuniões trimestrais para apreciação e aprovação;
• Reuniões semestrais / ou quando se fizer necessário.
48
DIREÇÃO
PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO – GESTÃO 2009/2011
OBJETI
VOSAÇÃO / ATIVIDADE
DESCRIÇÃO
DA AÇÃO
ATIVIDADE
RESPON
SABILIDA
DE
PRAZO
C
U
R
T
O
M
É
D
I
O
L
O
N
G
O
Orientar o
trabalho
do
professor;
Reuniões de
esclarecimento sobre as
normas da escola;
Através de
dinâmicas de
grupo,
estabelecer
como fazer
para direcionar
isso ao aluno;
Diretor,
professore
s e
pedagogo
s.
X
Buscar o
entrosame
nto da
comunidad
e escolar;
Colaboração na
elaboração de projetos
dando subsídios para sua
execução;
Projetos
elaborados de
acordo com
datas
comemorativas
e datas
específicas do
calendário
escolar;
Direção,
professore
s, pais,
alunos,
funcionári
os e
comunida
de;
X
Mostrar a
importânci
a do papel
Fazer treinamento com
professores, funcionários
e responsáveis pelos
Trabalhar
textos que
salientem a
Direção,
professore
s, equipe
X
49
dos pais e
responsáv
eis ao
trabalho
efetivo de
escola;
alunos;
atuação de
cada membro
na construção
das diretrizes
para melhorar
a auto-
avaliação do
ensino-
aprendizagem
demonstrando
através de
gráficos e
relatórios;
pedagógic
a e
comunida
de
escolar;
Valorizar e
identificar
a
importânci
a da
cultura
negra e
sua
contribuiçã
o na
formação
cidadã;
Coletânea de dados para
enfocar os traços e a
contribuição dessa raça
na formação da cultura
brasileira;
Trabalho de
pesquisa junto
a ONGs de
Londrina;
Alunos
com apoio
de
professore
s e equipe
pedagógic
a;
X
Integrar os
alunos
com
necessida
des
especiais
no
contexto
escolar;
Encaminhar professores
para curso e capacitação
específica para trabalhar
com alunos portadores de
necessidades especiais;
Selecionar
professores
que
apresentam
aptidões ou
tenham
formação
específica;
Direção,
funcionári
os,
professore
s e equipe
pedagógic
a;
X
Dar
subsídios
Fazer cumprir o
calendário conforme
Elaboração e
distribuição de
Direção,
equipe
X
50
para o
cumprimen
to do
calendário
escolar;
resolução secretarial;
horário que
atenda as
necessidades
da escola e do
professor;
pedagógic
a e
secretaria;
Criar
mecanism
os de
controle da
evasão
escolar;
Fazer levantamento das
causas da evasão
escolar;
Solicitar a
contribuição
das igrejas,
associações
de bairros e
comunidade
escolar no
resgate do
aluno evadido
e excluído;
Direção,
equipe
pedagógic
a,
comunida
de, igrejas
e poder
público;
X
PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO – GESTÃO 2009/2011
OBJETIVO
SAÇÃO ATIVIDADE
DESCRIÇÃ
O DA AÇÃO
ATIVIDADE
ENVOLVIDOS
CO
OR
DE
NA
ÇÃO
EXECU
ÇÃO
CR
ON
OG
RA
MA
Adaptar
modelos e
padrões de
melhoria da
escola e do
processo da
aprendizage
m, com
visão
estratégica;
Buscar
recursos
junto aos
órgãos
competent
es e
comunidad
e escolar;
Reunião
com
professores
e APMF;
Palestras,
eventos
culturais e
eventos
esportivos;
Diretor
e
equipe
pedag
ógica;
pais,
alunos,
direção,
APMF,
profess
ores e
convida
dos;
Trim
estr
al;
51
Em parceria
com a
Patrulha
Escolar e
outros,
trabalhar a
prevenção
de drogas e
segurança;
Elaborar
material
pedagógico
para as
atividades;
Reunião,
palestras e
dinâmicas
com alunos
e pais;
Proporcionar
o contato da
Patrulha
Escolar com
a
comunidade
escolar.
Mostrar a
realidade
das drogas e
suas
conseqüênci
as aos
alunos;
Direçã
o,
patrulh
a
escolar
e
consel
ho
tutelar;
Direção,
patrulha
escolar
e
promoto
ria
pública;
Sem
estr
al;
Planejar
junto a
APMF e
Conselho
Escolar
plano de
aplicação e
prestação
de contas;
Discutir e
planejar as
despesas
de custeio
e capital;
Reuniões
junto a
APMF e
Conselho
Escolar;
Trabalhar
junto a
comunidade
a
capacitação
de recursos
através de
eventos;
Direçã
o,
APMF,
consel
ho
escolar
;
Direção,
profess
ores e
comunid
ade
escolar;
Trim
estr
al;
Desenvolve
r parcerias
junto a
ONGs e
Associaçõe
s em
Projetos
Culturais e
Esportivos;
Buscar
parceiros
para
desenvolve
r projetos,
aprimorand
o e
resgatando
alunos com
dificuldade
s
pedagógica
s e sociais;
Cursos,
palestras,
treinamento
s e
encontros;
Levar o
aluno a
ações
concretas.
Proporcionar
e
desenvolver
a auto-
estima;
Direçã
o,
APMF
e
Associ
ações;
Profess
ores,
voluntári
os e
estagiári
os;
Anu
al;
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PAIS , FAMÍLIA E ESCOLA
A relação dos pais com a escola é muito boa, pois os mesmos estão sempre presente quando convocados ou quando querem informação da metodologia e do trabalho dos professores, e para obter informações do desempenho de seus filhos, quer convocados pelos professores ou equipe pedagógica ou direção.
A SOCIEDADE
A escola é uma instituição da sociedade e parte do processo mais amplo no seio desta; que tem como configuração próprios interesses e políticas a exercitar. Logo, como algo instituído, a escola trabalha com temas relevantes sob a forma de práticas educativas. Para tanto queremos umas sociedades mais justas, fraternas e igualitárias; que respeite a igualdade e a liberdade com responsabilidade na qual as pessoas não percam a dignidade e a solidariedade além de sensibilidade. Queremos mudanças, honestidade e soluções. Uma sociedade em que possamos ser atendidos em nossas necessidades básicas de sobrevivência e demais direitos como a educação, saúde e lazer.
Queremos uma sociedade em que possamos viver mais unidos e com menos desigualdades o que só é possível com a educação e que ela seja justa com oportunidades para todos e não para uma minoria privilegiada.
Uma sociedade que priorize a liberdade e legados culturais, morais das relações humanas e religiosas. Que o mundo do trabalho seja acessível tanto para a participação quanto à aquisição e administração dos meios e produção.
Queremos uma sociedade de paz, amor e respeito, sem vandalismo e que resgate os valores éticos e morais.
A sociedade que almejamos é aquela que contribua, com a recuperação da educação e que atenda a clientela tanto do Ensino Fundamental e Médio, como aquela com necessidades especiais, de forma democrática e social própria de uma Escola Cidadã. Uma sociedade autônoma onde suas instituições como a escola, promovam e facilitem a autonomia individual, sem discriminação racial, religião, política, econômica, social e pessoas com necessidades educacionais especiais
Reconhecemos a dificuldade que o profissional da educação tem em relação a conseguir um resgate de valores éticos e morais, sendo que a família não exerce atualmente seu papel de educadora, nos hábitos valores e atitudes.
ESCOLA
O objetivo da educação é a formação do indivíduo autônomo
atuante na sociedade em que vive. Então queremos uma escola organizada e funcional que atenda pedagogicamente às necessidades do educando para que ele seja um indivíduo criticamente consciente. A escola deve ser democrática, participativa que traga conhecimento, satisfação e prazer a todos que nela atuam ou dela usufruam, que seja capaz de formar um sujeito empreendedor, isto é, com melhores conhecimentos pessoais, que contribua com a formação do cidadão, comprometido consigo e com os crescimentos culturais, que se ocupe mais com a
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aprendizagem, assim como se preocupa com as dificuldades, fracassos e medos .Queremos uma escola que acompanhe a dinâmica social proporcionando um
ensino de qualidade que busque o desenvolvimento dos conhecimentos de todas as classes sociais sem discriminação e que una a teoria que acompanhe a dinâmica social, ofertando um ensino de qualidade para todas as classes sociais, proporcionando condições para o desenvolvimento do conhecimento e que deve unir a teoria e prática num trabalho interdisciplinar e multidisciplinar, trabalhando vária práticas diferenciadas. Ainda desejam uma escola com espaços confortáveis e tenha materiais das novas tecnologias, que possam motivar a vontade do aluno em estar presente e que o professor trabalhe com dedicação e não por obrigação, em que seja reconhecido o seu papel, que receba sua comunidade sem discriminação, sempre pronta, mas preparada (escola) também para as críticas e sugestões, enfim uma escola em que o trabalho coletivo seja o eixo centralizador de todas as atividades.
Queremos uma escola baseada nos princípios de ética, solidariedade humana e saiba equilibrar a educação dentro do conteúdo globalizante e atual.
“Embora as instituições sociais – Família, Igreja e os meios de comunicação de massa – exerçam grande influência na educação dos indivíduos, a escola e a instituição são especificamente organizadas para transmitir seletivamente às crianças e adolescentes, a herança cultural da sociedade.“
Pérsio Santo de Oliveira” – Introdução à Sociologia – 2000.A escola tem o papel de possibilitar o acesso das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, do saber metodológico, científico e para isso ela necessita organizar processo, descobrir formas adequadas a essa finalidade “Saviane, Dermeval, 1994”.
AÇÕES DA APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão formado não somente por pais, mas também com a participação de toda a comunidade escolar, onde aqueles envolvidos no processo são igualmente responsáveis pelo sucesso da Educação da Escola Pública que objetiva dar apoio à Direção de escolas, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda a comunidade, com as atividades sócio-educativas, culturais e desportivas. Uma de suas grandes responsabilidades é discutir, colaborar e participar das decisões coletivas sobre as ações da equipe pedagógica-administrativa e do Conselho Escolar, visando a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e a integração família-escola-comunidade.
Com a atualização do Estatuto garante-se uma participação mais efetiva da Comunidade Escolar, também com a integração dos funcionários dos estabelecimentos de ensino. O objetivo é contribuir com a representatividade de interesses e melhorar a qualidade do ensino, garantindo uma escola pública gratuita e universal.
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AÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado máximo, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento da função social e específica do Colégio.
A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.
A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.
A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição escolar.
A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.
AÇÕES DA PATRULHA ESCOLAR
A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a PMPR encontrou para assessorar as comunidades escolares na busca de
soluções para os problemas de segurança encontrados nas escolas. Problemas esses que se faziam presentes em quase todos os estabelecimentos de ensino e que em uns, mais que em outros, determinavam comprometimento na segurança dos alunos, professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos. Patrulha Escolar tem uma participação efetiva de todos as autoridades locais juntamente com a comunidade escolar nas reflexões sobre a realidade não desejada, as soluções para mudanças e o compromisso de cada um para juntos se chegar à realidade projetada é a retomada para a conquista do sentimento de segurança e das rédeas do crescimento social. O processo educativo deve ser constante e certeiro para que os resultados sejam satisfatórios.
A Patrulha Escolar atende sempre que a escola necessita e faz palestras com toda a comunidade escolar, sobre violência e prevenção de drogas, trabalhando juntamente com os pais.
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PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA Professor Pedagogo Coordenação pedagógica do CB
Corpo Docente Conselho de Classe Biblioteca.
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
A organização Pedagógica e responsável pela coordenação e implantação, no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Educação.
Compete ao Professor pedagogo: Subsidiar a Direção na elaboração do Calendário Escolar, na organização
das classes, do horário semanal e distribuição de aulas, Conselho Escolar. Acompanhar e assessorar a implantação dos programas de ensino e dos
projetos pedagógico e do Conselho de Classe. Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo pessoal envolvido nos serviços da escola.
Acompanhar e orientar professores na elaboração de metodologia sobre a recuperação concomitante aos alunos com aproveitamento insuficiente dispondo condições que lhes possibilitem apreensão dos conteúdos básicos.
Participar sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos.
Estimular e garantir a participação efetiva dos educandos portadores de necessidades educacionais especiais em todos as atividades escolares..
Assegurar ao aluno estagiário o conhecimento da entidade, providenciando sua ambientação, bem como condições para o desenvolvimento do projeto de estagio e controlar freqüência.
Cumprir e fazer cumprir as demais atribuições decorrente do Regimento Escolar no que concerne à especificidade da função.
Para melhorar as ações é necessário aumentar a demanda de profissionais para atender as necessidades específicas como: psicopedagogo, mecanógrafo.
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ÍNDICE DE APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO E EVASÃO
TOTAL DE MOVIMENTAÇÃO / 2008
ENSINO FUNDAMENTAL 5ª A 8ª SÉRIE
5ª SÉRIE
6ª SÉRIE
7ª SÉRIE
8ª SÉRIE TOTAL %
MATRICULADO 70 61 78 80 289 100APROVADO 50 44 57 64 188 65,05REPROVADO 11 15 10 8 44 15,22DESISTENTE 0 0 3 3 6 2,07TRANSFERIDO 6 2 3 2 13 4,49
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
TOTAL %
MATRICULADO 57 49 40 146 100
APROVADO 33 35 28 96 65,75
REPROVADO 14 4 4 22 15,06
DESISTENTE 2 5 3 10 6,84
TRANSFERIDO 5 2 2 9 6,16
CICLO BÁSICO
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3ª ANO 4ª ANO TOTAL %MATRICULADO 59 63 155 100APROVADO 50 51 125 80,64REPROVADO 0 5 5 3,22DESISTENTE 0 0 0 0TRANSFERIDO 0 3 8 5,16
TOTAL DE 2008
Total %MATRICULADOS 590 100APROVADOS 409 69,32REPROVADOS 71 12,03DESISTENTES 16 2,71TRANSFERIDOS 30 5,08
O índice de reprovação é baixo como demonstra o gráfico, devido a um trabalho dinâmico dos professores e equipe pedagógica para promoção desses alunos, a escola apresentou um baixo índice de evasão.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação bimestral com média ponderada.
MÉDIA ANUAL = (1º BIM x 1) + (2º BIM x 2) + (3º BIM x 3) + (4º BIM x 4)10
Será promovido o aluno, do Ensino Fundamental e Médio, após apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, definidas as situações de aprovação ou reprovação.
Serão aprovados quanto a assiduidade, o aluno com frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco) artigo 24, inciso VI (LDB 9394/96) carga horária do período letivo e média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) Resolução n.º 3794 da SEED.
Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
a) Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do ano letivo e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total
da carga horária do período letivo, com qualquer média.
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
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por cento), e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação Final, será submetido à análise pelo Coletivo da escola em Conselho de Classe, a elaboração do Parecer Conclusivo que definirá pela aprovação ou não.
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação será contínua, permanente e cumulativa, realizada com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação obedecerá a ordenação e a sequência do ensino e da aprendizagem, bem como a orientação do currículo.Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomando na sua melhor forma.
A avaliação deverá dar ao professor condições para a tomada de decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
A avaliação deverá possibilitar nova alternativa para o Planejamento do Estabelecimento, bem como levantamento de dados que permitam promover a reformulação do Currículo e a adequação dos conteúdos e métodos de ensino.
A avaliação do aproveitamento incidirá sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem.
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados, que se aplica a todos os componentes curriculares, independentemente do respectivo tratamento metodológico.
É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma única oportunidade de aferição.
Os procedimentos utilizados na avaliação, deverão assegurar a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando-se a comparação de alunos entre si.
A realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos necessários, determinarão os procedimentos a serem adotados.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem considerada a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos.
Dar-se relevância a atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a memorização.
A sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu Rendimento Escolar será contínua, permanente e cumulativa, com anotações do professor dos alvos e metas alcançadas, e os resultados serão expressos em notas que vão de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), que contemplem os conteúdos estruturantes adquiridos no decorrer do trabalho.
O rendimento mínimo exigido para aprovação dos alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e alunos do Ensino Médio, é a nota 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina.
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo seus valores cumulativos em várias aferições na sequência e ordenação.
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A disciplina de Educação Física está integrada à proposta curricular da Educação Básica, ajustando-se as faixas etárias e às condições da população escolar (Instrução Normativa n.º 03/04 DIE / SEED e LDB 9394/96).
No Ensino Fundamental de 3º ao 4º ano do Ciclo Básico de Alfabetização, a avaliação das atividades obedecerá a critérios próprios:
a) A avaliação do aproveitamento será baseada na observação sistemática do desempenho do aluno e servirá para diagnosticar seu processo escolar levando em consideração as habilidades e atitudes que desenvolve;
b) A verificação da assiduidade far-se-á dentro das normas vigentes do Ciclo Básico de Alfabetização;
c) A avaliação do Ciclo Básico será registrada em documento próprio (fichas de acompanhamento), retratando o processo de evolução de cada aluno;
d) Ao final de cada ano ou em caso de transferência, o desempenho do aluno do CBA será registrado na ficha de Parecer Parcial e no Final do Ciclo Básico de Alfabetização será emitido o Parecer Final, que será preenchido por área de conhecimento.
e) A avaliação do Ensino Fundamental e Médio será registrada em documentos próprios, a fim de serem assegurados a regularidade e autenticidade da vida escolar.
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante a recuperação de estudos, proporcionada obrigatoriamente pelo estabelecimento.
Para os alunos com baixo rendimento escolar será proporcionada Recuperação de Estudos de forma concomitante, ao longo da série ou período letivo.
A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e essenciais.
A recuperação de Estudo será planejada pelo professor constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
Para a recuperação de estudo concomitante, obrigatório para todas as disciplinas, o professor selecionará as atividades e metodologias dos conteúdos a serem retomados ou reformulados no mesmo período proporcionando aos alunos oportunidade da retomada dos estudos e sua respectiva recuperação de sua nota.
A recuperação paralela será realizada, concomitante ao período letivo,
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assegurando as condições pedagógicas.O fato de ser média ponderada leva o aluno se empenhar no seu
desempenho pedagógico até o 4º bimestre, porém sobrecarrega o professor, principalmente no final do ano letivo para o fechamento das notas de aluno por aluno.
Desempenho da Escola nas avaliações externas institucionais (ENEM, Prova Brasil etc)
O colégio dentro da sua proposta pedagógica estabelece como meta a integração e a formação do aluno, para que possa transpor seus conhecimentos com objetividade nas avaliações externas e institucionais.
No ano de 2007 o desempenho da escolas nas avaliações externas foi ótimo, com nota 5,0 no IDEB, conseguindo também se destacar entre as duas melhores escolas públicas de Londrina (ENEM).
Espaço e tempo escolar e organização da hora atividade
Em se tratando de uma escola de pequeno porte e professores trabalhando em outras escolas, não tem como colocar professores com hora atividade no mesmo horário da mesma disciplina para que possam trocar experiências, mas essa hora atividade é realizada dentro da escola ocupando de planejamento, pesquisas, atendimento aos pais e mesmo preparando suas aulas, entre outros.
Formação continuada
A maioria dos professores da escola estão preocupados e envolvidos de alguma forma, no processo educação continuada além dos cursos oferecidos pela SEED, alguns fazem cursos particulares em instituições públicas ou privada.
A gestão escolar da Escola Pública como decorrência do princípio constitucional da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção o Conselho Escolar.
O Conselho Escolar será deliberativo, consultivo e fiscal, tendo como principal atribuição estabelecer a proposta pedagógica da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino e é presido pelo diretor do estabelecimento na qualidade de dirigente da proposta pedagógica e tem como finalidade as seguinte atribuições:
Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino; Acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual; Analisar projetos propostas por todas às categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade implantação, e aprovar se for o caso;
Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem
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punidos por infringirem as normas no estabelecimento de ensino; Apreciar e emitir parecer às reivindicações e consultas da comunidade
escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;
Apreciar e aprovar o Plano Anual e Prestação de Contas de Recursos Financeiros;
Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas, encaminhando-o ao órgão competente;
Aprovar o Calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para homologação;
Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinente ao âmbito de ação do estabelecimento.
Grêmio Estudantil
Não organizado, mediante o desinteresse dos alunos.
APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, nas questões financeiras tem por objetivo estabelecer critérios à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, após consulta prévia ao Conselho Escolar.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários tem por finalidade promover eventos junto à comunidade e articular, entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
Também é responsável pelo funcionamento da cantina comercial visando o repasse de recursos ao bom funcionamento escolar.
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPOSIÇÃO
A estrutura organizacional do Estabelecimento tem a seguinte composição:
CONSELHO ESCOLAR
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR Gestão Direção
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor Pedagogo Coordenação pedagógica do CB Biblioteca.
Corpo Docente Conselho de Classe
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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Secretaria Serviços Gerais
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
ÓRGÃOS COMPLEMENTARES Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
A Organização Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A Organização Pedagógica é composta pelo professor pedagogo, pela coordenação pedagógica do CB, corpo docente e responsável pela Biblioteca escolar.
DO CORPO DOCENTE
Compete ao corpo docente: elaborar com a Equipe pedagógica, a Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação e participar da escolha de livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria da Educação;
redigir e manter atualizado o seu Plano de Trabalho Docente, que deverá ser entregue a equipe pedagógica para arquivamento e constante pesquisa e atualização;
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno e proceder ao processo de avaliação e recuperação de estudos, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico - científico pelo aluno;
Participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários, outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional.
assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminado de cor, raça, sexo, religião e classe social resguardando sempre o respeito humano ao aluno mantendo e promovendo relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino- aprendizagem;
comprometer-se de levar ao conhecimento do aluno, informações que sejam de competência da direção, coordenação e secretaria observando os prazos previstos, pela secretaria para registrar e entregar dados sobre
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aproveitamento e assiduidade dos alunos; prestar e colaborar na realização de atividades extra curriculares e
projetos desenvolvidos pelo Estabelecimento de Ensino.
DO CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão Colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino- aprendizagem, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino- aprendizagem na relação professor –aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
O Conselho de Classe tem por finalidade estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com trabalho do professor, na direção do processo ensino- aprendizagem, proposto pelo Projeto Político Pedagógico.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas em Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim exigir.
A convocação as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas sendo, obrigatório o comparecimento de todos membros Convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
Cabe ao Conselho de Classe analisar as informações sobre conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar, propondo medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe e estabelecer propostas para recuperação concomitante dos alunos.O Conselho de Classe decidirá sobre a aprovação ou reprovação dos alunos que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo exigido pela Lei vigente. E será lavrado em ata.
DA BIBLIOTECA
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará a disposição de toda Comunidade Escolar, portanto ela precisa ser considerada como um dos espaços mais importantes do Colégio. O centro da busca do saber. Há que se mobilizar toda a escola para a conscientização, valorização e uso funcional desse espaço.
Empréstimos de livros é feita através da apresentação de carteirinha, está confeccionada pela escola e visando o controle de saída e entrada de cada livro.
Compete ao responsável pela biblioteca:Catalogar o acervo bibliotecário obedecendo as diretrizes e os critérios ABNT,
organizando e mantendo em dia a forma de registro de empréstimos e devolução do acervo bibliotecário e proporcionar também próprio de leitura e pesquisa, desenvolver projetos para a prática com os alunos de 3º e 4º anos do ciclo básico de alfabetização – como: “A Hora do Conto”, “Cantos e Encantos de Leitura”, “Pausas para a Leitura”, “Aprender Ler e Ler para Aprender”, etc.
Motivando a leitura de peças de teatros ilustrações de contos e poesias valorizando e incentivando ao hábito da leitura como parte da formação do
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conhecimento, de atitudes, valores e hábitos.
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções e é composta pela Secretaria e pelo Serviços Gerais.
DA SECRETARIA
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento.
A secretaria pode ser considerada um dos principais setores da escola na área administrativa, tem como objetivo registrar e armazenar dados que vão desde a vida escolar dos alunos, como também documentos que se referem ao funcionamento da própria escola e a vida profissional de professores e funcionários, além de manter sob sua responsabilidade a coletânea de leis, pareceres e resoluções educacionais e administrativas. A informatização do setor administrativo tornou o trabalho mais ágil e preciso, facilitando assim o trabalho de:
• Atender as necessidades da comunidade escolar, matriculando recebendo e emitindo transferências e históricos quando for solicitado pelo interessado;
• Cadastrar no Sistema Educacional SERE todos os alunos que forem matriculados e rematriculados;
• Emitir para o SERE os relatórios finais em tempo hábil;• Estatística para o NRE quando for solicitado;• Redigir suprimentos e cancelamentos de professores e funcionários e
encaminhar para NRE. Fazer todos os meses o BF/SIP (Boletim de Frequência) de professores e funcionários;
• Distribuir listas de alunos de cada turma da escola;• Preparar e fornecer a cada professor os livros de chamada e suas
alterações quanto há entrada, transferências e desistências de alunos;• Organizar os arquivos de alunos por ordem de turma, série, período e
Grau;• Preencher as notas bimestrais e frequência dos alunos para que possam
ser imprimidos os boletins;• Preencher e organizar fichas individuais de cada aluno;• Redigir toda a correspondência do Estabelecimento de Ensino tais como:
ofícios, declarações, comunicados, requerimentos, enfim preencher toda documentação pelos diversos setores da Escola;
• Comunicar aos alunos os resultados finais através de Edital;• Preenchimento de Históricos Escolares para alunos concluintes de cursos;• Solicitar de alunos, professores, funcionários e pais de alunos documentos
em débitos com a Secretaria;• Assessorar a Reestruturação do Regimento Escolar e Projeto Político
Pedagógico.O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado
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para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.
Aos Agentes Educacionais da Classe 2 da Secretaria compete executar os trabalhos que forem atribuídos pelo (a) Secretário(a) e atender às solicitações, recomendações e observações feitas com vistas ao aprimoramento.
A escala de trabalho dos funcionários, será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento.
DOS SERVIÇOS GERAIS
Os Agentes Educacionais da Classe 1, têm a seu encargo, o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
Compete aos Agentes Educacionais da Classe 1 dos serviços gerais: Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários e efetuar tarefas correlatas à sua função.
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A Associação de Pais, Mestres e funcionários tem como objetivo promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas.
A função é representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.
Auxiliar a direção a administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Conceituação de Avaliação
A avaliação é vista de forma bastante generalizada, como uma obrigação,
tanto do ponto de vista institucional quanto moral. O paradigma da avaliação
formativa em particular parece mais pertinente do que nunca, como modelo ideal
regulador das práticas de avaliação no contexto escolar.
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Segundo Haidji, a avaliação Escolar é uma prática pedagógica alicerçada em
torno de 4 (quatro) palavras chave: questões, decisões, objeto e instrumentação
para retornar de maneira clara, consciente e lúcida.
Para Haidji (2004) avaliar consiste em pronunciar-se sobre a aceitabilidade de
uma situação para dar transparência às decisões de ação, onde o avaliador tem de
seguir necessariamente por um caminho que deve oferecer três tipos de
esclarecimento essenciais.
• Sobre as questões que coloca a si mesmo;
• Sobre as decisões que podem ser esclarecidas para a avaliação;
• Sobre qual deve ser o objeto específico das averiguações.
Uma avaliação inteligente passa por 4 desafios:
WEIS (1961) – Avaliação é tomar consciência do contexto de decisão.
HAIDJI – Saber o que se quer saber avaliar;
CARDINET (1981) – Avaliar é especificar o objeto preciso da avaliação;
HAIDJI (2001/2004) – Cuidar da instrumentação adequada;
LUKESI (1995) – Cabe ao professor assumir e enfrentar com sucesso a função
positiva da avaliação escolar e dar esclarecimentos das dificuldades encontradas
pelos alunos nos caminhos da aprendizagem.
Para Celso Antunes Vasconcelos, a mudança de avaliação é fundamental para que
deixe de atrapalhar a prática pedagógica e ajude a qualificá-la.
A avaliação é poderosa e indispensável no esforço de levantamento das dificuldades
específicas de cada aluno e Segundo Dubert, a avaliação não pode ser usada como
instrumento decisivo para julgamento e a classificação dos alunos envolvidos no
ensino – aprendizagem como ganhadores ou perdedores.
A avaliação classificadora e excludente, traz os seguintes problemas:
• Desvio dos objetivos, em vez de estar preocupados com a aprendizagem, o
desenvolvimento, o crescimento, preocupa com a classificação;
• Quando a avaliação da aprendizagem se concentra na nota, na aprovação /
reprovação na sansão (competente – incompetente);
• A avaliação excludente, o tratamento do aluno como coisa.
A mudança da avaliação, implica na própria avaliação (sem conteúdo, sua forma e
sua intencionalidade), bem como nos aspectos com os quais estabelece relações: a
prática pedagógica como um todo (vínculo pedagógico) contendo metodologia de
trabalho em sala de aula, claros e bem definidos.
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O desafio de encontrar um novo sentido e manter o empenho.
Com as mudanças na avaliação, é preciso o professor agir com competência,
partilhar projetos, aguçar a curiosidade e o conhecimento na perspectiva de
desenvolvimento da autonomia. É fundamental que o educando aproprie-se da
(auto) avaliação como instrumento de crescimento, que não fique esperando do
outro, mas, antes de tudo, comprometa-se com superação de suas eventuais
limitações, em um autêntico auto-movimento.É preciso perceber o processo avaliativo como parte integrante do
processo de ensino-aprendizagem, em que não é utilizado como fim, mas como meio para posteriores aprendizagens e ensinos.
A avaliação será contínua, permanente e cumulativa, realizada com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação obedecerá a ordenação e a sequência do ensino e da aprendizagem, bem como a orientação do currículo.
Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomando na sua melhor forma.
A avaliação deverá dar ao professor condições para a tomada de decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
A avaliação deverá possibilitar nova alternativa para o Planejamento do Estabelecimento, bem como levantamento de dados que permitam promover a reformulação do Currículo e a adequação dos conteúdos e métodos de ensino.
A avaliação do aproveitamento incidirá sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem.
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados, que se aplica a todos os componentes curriculares, independentemente do respectivo tratamento metodológico.
É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma única oportunidade de aferição.
Os procedimentos utilizados na avaliação, deverão assegurar a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando-se a comparação de alunos entre si.
A realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos necessários, determinarão os procedimentos a serem adotados.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem considerada a interdisciplinaridade e a mutidisciplinaridade dos conteúdos.
Dar-se relevância a atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a memorização.
A sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu Rendimento Escolar será contínua, permanente e cumulativa, com anotações do professor dos alvos e metas alcançadas, e os resultados serão expressos em notas que vão de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), que contemplem os conteúdos estruturantes adquiridos no decorrer do trabalho.
O rendimento mínimo exigido para aprovação dos alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e alunos do Ensino Médio, é a nota 6,0 (seis vírgula zero) por
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disciplina.A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em
cada instrumento de avaliação, sendo seus valores cumulativos em várias aferições na sequência e ordenação.
A disciplina de Educação Física está integrada à proposta curricular da Educação Básica, ajustando-se as faixas etárias e às condições da população escolar (Instrução Normativa n.º 03/04 DIE / SEED e LDB 9394/96).
No Ensino Fundamental de 3º e 4º ano do Ciclo Básico de Alfabetização, a avaliação das atividades obedecerá a critérios próprios:
a) A avaliação do aproveitamento será baseada na observação sistemática do
desempenho do aluno e servirá para diagnosticar seu processo escolar
levando em consideração as habilidades e atitudes que desenvolve;
b) A verificação da assiduidade far-se-á dentro das normas vigentes do Ciclo
Básico de Alfabetização;c) A avaliação do Ciclo Básico será registrada em documento próprio (fichas de acompanhamento), retratando o processo de evolução de cada aluno;d) Ao final de cada ano ou em caso de transferência, o desempenho do aluno do
CBA será registrado na ficha de Parecer Parcial e no Final do ciclo será emitido o Parecer Final, que será preenchido por área de conhecimento.
e)A avaliação do Ensino Fundamental e Médio será registrada em documentos próprios, a fim de serem assegurados a regularidade e autenticidade da vida escolar.
DIMENSÕES BÁSICAS DA AVALIAÇÃO
DIMENSÃO DESAFIOSSensibilidade Sentir necessidade de avaliar, demonstrar
percepção e abertura. Não avaliar, porque é exigido exteriormente ou julgar que “já sabe” antes de conhecer melhor a realidade.
AnálisedaRealidade
Conhecer, obter dados significativos, isto é, relevantes, essenciais e verdadeiros, fidedignos.
Clareza Da Finalidade
Retornar, fazer memória da finalidade, dos objetivos (que podem estar expressos no projeto político pedagógico da instituição e/ou no Plano de Trabalho do professor).
Julgamento Realizar juízo de valor / qualidade sobre o produto ou atividade, e não sobre a pessoa.
Tomada de decisão
Decidir o que fazer, dar continuidade a prática ou elaboração de um novo plano de ação de forma individual ou partilhada (por exemplo com o aluno).
Ação Agir de acordo com a decisão tomada.
Sabemos que o papel da avaliação no contexto escolar é produzir as singularidades humanas, novas formas de superação de suas contradições e
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limitações e estar a serviço da proposta pedagógica para poder;• melhor intervir no processo ensino-aprendizagem;• tomar decisões educativas coerentes.• acompanhar apropriadamente a evolução e progresso do educando, ou
seja, usa-se a avaliação para recolher informações que ajudem melhorar a prática educativa; não podendo ser um ato isolado, mas está diretamente relacionado ao currículo Projeto Político Pedagógico, aos objetivos do ensino, as concepções de educando, homem, sociedade e processo ensino e aprendizagem.
Consideramos que há dois modelos de escola:
Escola Seletiva, é aquela que se organiza para que os alunos possam responder adequadamente aos seus critérios de aprendizagem, cuja avaliação se dá de forma desvinculada dos conteúdos e dos objetivos mais amplo da formação humana. A avaliação é um momento terminal do processo educativo, sinônimo restrito de nota, boletim, verificação, julgamento e reprovação.
Escola inclusiva, escola para todos, sua função maior é apoiar o desenvolvimento dos alunos e o crescimento de todas as suas potencialidades, cuja avaliação está a serviço da proposta pedagógica. A avaliação é sinônimo de busca incessante, de compreensão da dificuldade do educando e da dinamização de novas oportunidades de recuperação, e esta recuperação passa por recuperar a ação do ensino e também da aprendizagem.
De acordo com as diretrizes da nova LDB 9394/96, a avaliação é contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.
A quem se destina a Avaliação?
- Para o aluno: instrumento de tomada de decisão de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades de reorganizar sua aprendizagem.
- Para o professor: problematização, questionamento e reflexão sobre a ação. Avaliar a aprendizagem do aluno e avaliar a intervenção do professor.
- Para a escola: possibilita definir prioridades e localizar que aspectos educacionais demandam maior atenção, bem como refletir continuamente sobre a ação educativa, visando a obtenção do sucesso desse processo, e o esclarecimento do fracasso.
Procedimentos avaliativos
• Avaliação diagnóstica: feita no início de toda etapa, serve para orientar,
explorar, identificar, refletir e adaptar o aluno ao processo ensino-
aprendizagem. Busca conhecer principalmente aptidões, interesses e
capacidades e pré-requisitos para trabalhos futuros.
• Formativa ou Processual, feita durante o processo e visa dialogar,
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compreender, facilitar, refletir, corrigir as possíveis distorções, busca
informações sobre estratégias de solução dos problemas e das dificuldades
encontradas e ainda acompanha o crescimento do aluno.
• Somativa, realiza-se depois das duas etapas anteriores e tem como meta
verificar, situar, informar, refletir e certificar o que se aprendeu e busca
observar comportamentos globais, socialmente significativos, determinando
conhecimentos adquiridos.Sendo a avaliação uma das etapas do processo ensino-aprendizagem,
ela determinará as decisões a serem tomadas no decorrer de cada uma das etapas.
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante a recuperação de estudos, proporcionada obrigatoriamente pelo estabelecimento.
Para os alunos com baixo rendimento escolar será proporcionada Recuperação de Estudos de forma concomitante, ao longo da série ou período letivo.
A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e essenciais.
A recuperação de Estudo será planejada pelo professor constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
Para a recuperação de estudo concomitante, obrigatória para todas as disciplinas, o professor selecionará as atividades dos conteúdos a serem retomados no mesmo período proporcionando aos alunos oportunidade da retomada dos estudos.
A recuperação será realizada, concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas.
O professor deverá:
a) elaborar exercícios e atividades que explorem os conteúdos estruturantes, preparando roteiros de estudos para os alunos, que no final do bimestre, alcançarem média inferior a 6,0 ( Seis vírgula zero );
b) Aplicar a nova oportunidade de avaliação em tempo hábil, antes da entrega de notas na Secretaria;
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Após a realização da recuperação concomitante prevalecerá a média maior, os resultados melhores obtidos durante o bimestre preponderarão sobre os piores.
A Recuperação deve ser entendida como um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
A recuperação de estudos se constituirá em um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
A Recuperação Concomitante é realizada durante o processo ensino-aprendizagem, destina-se aos alunos que apresentam rendimento insuficiente nos conteúdos trabalhados, perante qualquer estratégia, metodologia ou recurso didático.
A nota da avaliação da recuperação concomitante, deverá ser registrada e se for maior registrada de forma substitutiva (a nota maior prevaleçe). Será recuperada toda nota atribuída que ficar com baixo rendimento atendendo aos direitos do educando conforme parecer do CEB nº 05/97, conforme aprouver ao professor e variando sua metodologia ou seja recuperando sua ação de ensinar.
A avaliação bimestral deverá contemplar atividades individuais (três ou mais) e também de outras formas – em grupo; que poderão ser trabalho de pesquisas, apresentações de seminários, leituras e produção de texto, etc.
A recuperação de estudos será oferecida da seguinte forma:• Recuperação de estudos durante o período letivo – Recuperação
concomitante;• Estará sujeito à recuperação de estudos, durante o período letivo, os
alunos de ensino regular da Educação Básica, com aproveitamento insuficiente 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina ou área de estudo, sempre que for necessário.
• Os resultados bimestrais serão comunicados aos alunos e seus responsáveis através de boletim.
• Os resultados finais, no Ensino Fundamental e Médio, serão comunicados aos alunos através de Edital e de Boletins.
• Se o aluno no ano não alcançar a nota necessária terá a Avaliação de Recuperação Final no final do ano com o caráter de recuperar as deficiências na formação do educando.
DA PROMOÇÃO
A promoção de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e as séries do Ensino Médio, após apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação.
Será considerado aprovado quanto a assiduidade o aluno:
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• De frequência igual ou superior a 75% ( setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual, igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média ponderada dos quatro bimestres, nas respectivas disciplinas aplicando a seguinte fórmula:
MÉDIA ANUAL=(1º BIM x 1)+(2º BIM x 2)+(3º BIM x 3)+(4º BIM x 4) = 6010
Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
c) Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do ano letivo e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
d) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total
da carga horária do período letivo, com qualquer média. e) O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta
e cinco por cento), e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação Concomitante, será submetido à análise pelo Coletivo da escola em Conselho de Classe, a elaboração do Parecer Conclusivo que definirá pela aprovação ou não.
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO C.B ( 3º e 4º anos)
Com a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização em um único ciclo, está
prevista retenção no final no 4º ano. A avaliação da aprendizagem será permanente, descritiva, diagnóstica e cumulativa, conforme o estabelecimento na Deliberação nº 033/87 – CEE-PR. Devendo o seu registro indicar a correspondência entre a etapa em que o aluno se encontra com a série do Ensino Regular.
Propomos a avaliação como processo sistemático, contínuo e integral que determina o grau das atividades desenvolvidas a partir das Coletas Sistemáticas de Dados, por meio dos quais se determinam as mudanças que ocorrem no comportamento do aluno, como também evidencia o trabalho do professor.
A avaliação será realizada com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
Instrumentos diversificados serão utilizados para a prática de uma avaliação que seja efetivamente diagnostica, permanente e cumulativa; não existe uma média avaliativa pontual, mas a soma final de tudo que o aluno desenvolver, levando-se em considerações os conteúdos essenciais. Diariamente e de forma global e periodicamente analisando-se e registrando resultados parciais em fichas de acompanhamento específico de aquisição de conteúdos básicos pelos alunos.
O registro da avaliação da aprendizagem do Ensino Fundamental do 3º e 4º ano, estruturado por ciclo único, será permanente, descritivo, diagnóstico e cumulativo.
Ao final de cada semestre letivo haverá um registro de avaliação em
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documento próprio, para comunicação aos pais ou responsáveis do aluno, indicando a situação escolar e as providências cabíveis.
O professor não atribuirá notas, fará acompanhamento do aluno, através dos trabalhos em sala de aula e extraclasse, registrando seus progressos e dificuldades.
Cada aluno terá uma ficha de avaliação que o acompanhará durante os anos do ciclo básico de alfabetização, onde serão anotados os conteúdos trabalhados pelo professor e os assimilados pelos alunos.
Ao finalizar o ciclo básico de alfabetização do Ensino Fundamental, no 4º ano o aluno receberá na documentação escolar específica, parecer conclusivo onde estarão caracterizadas suas possibilidades de continuidade de estudos.
O parecer conclusivo de que trata o presente artigo será transcrito no Histórico Escolar e no Relatório final, documentação oficial do Sistema.
PRÉ-CONSELHO DE CLASSE
Próximo dos finais dos bimestres, é realizado o Pré-Conselho, onde os Professores Conselheiros se reúnem com sua turma e reflete com eles das posturas de todos os envolvidos que interferem no processo tanto do ensinar e do processo de aprender e ao término da reunião registram em documento padrão quais as dificuldades da ação e quais as propostas de superação das dificuldades apresentadas sobre cada setor envolvido. Busca esclarecer e conscientizar aos alunos da responsabilidade perante a aprendizagem e o ensino durante o ano, buscam oportunizar aos mesmos, momentos de reflexão e traçam novos rumos de ações, tentando mais uma vez, resgatar o aluno, para que ele consiga sua promoção.
Primeiramente, os professores dentro de suas disciplinas, buscam reconhecer os casos e utilizando-se de meios diferenciados de intervenção e avaliação, registrando-os, observando caso a caso e respeitando a individualidade dos alunos, salientando as dificuldades encontradas tanto pelo aluno, como pelo professor entregando seus canhotos atualizados à secretaria para o registro no sistema.
Em seguida o professor pedagogo processa as informações, tabulando-as, de forma que todos do colegiado, possam observar os alunos que apresentam problemas de comportamento, defasagem de aprendizagem e outras características que porventura, se destaquem, observando principalmente se o fato ocorre apenas com uma disciplina ou o aluno apresenta dificuldades em todas elas.
No Conselho de Classe os professores debatem e traçam ações, ou seja redigem a proposta de intervenção, para buscar sanar as situações apresentadas, podendo ter mudanças nas metodologias e nas formas de avaliação.
Caso não haja progressos, mesmo com as medidas tomadas, o professor em outro Pré-Conselho e respectivo Conselho de Classe, podendo ser até extraordinário, retoma as reflexões e avalia os resultados debatendo novas posturas e intervenções do colegiado. Buscando sempre resgatar a auto-estima do aluno, e o protagonismo em posturas pró ativas e conscientes. Esse resgate é feito diariamente com o trabalho conjunto de: professores regentes e no final do bimestre com a avaliação de recuperação de estudos do bimestre; além dos professores pedagogos que buscam atualizar e estimular a ação democrática da avaliação; tendo
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bimestralmente a retomada com a reunião do colegiado no Conselho de Classe.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é o momento de reflexão do coletivo para analisar os resultados alcançados, avaliar os encaminhamentos propostos e buscar soluções dos problemas, tem a finalidade, portanto, de acompanhar o processo de aprendizagem, buscando as soluções cabíveis para cada caso, e a tomada de decisões perante os planejamentos dos professores.
Objetivo
Recolher os dados em relação aos progressos e dificuldades de aprendizagem.
Registrar e interpretar as informações, tendo como referência as anotações feitas em fichas de acompanhamento.
Adequar as atividades de ensino-aprendizagem às conclusões decorrentes da análise dos dados.
O Conselho de Classe é um órgão Colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino- aprendizagem, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino- aprendizagem na relação professor - aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas do Estabelecimento de Ensino.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pela Proposta Pedagógica;
b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o
desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
d) utilizar procedimento que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor pelos Professores Pedagogos, pela Coordenação Pedagógica e por todos os professores que atuam numa mesma classe.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo professor pedagogo.
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A convocação das reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
São atribuições do Conselho de Classe:
• emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino- aprendizagem, respondendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
• analisar as informações sobre conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
• propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe;
• estabelecer planos viáveis de recuperação concomitante dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
• colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação, classificação e reclassificação de alunos, quando se fizer necessário;
• decidir sobre a aprovação ou reprovação dos alunos que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então;
• analisar bimestralmente o registro dos alunos, elaborado pelos professores.
No final do período letivo, o Conselho de Classe tem a função deliberativa, isto é, decide pela aprovação e retenção dos alunos com média final inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em uma ou mais disciplinas.
Das reuniões do Conselho de Classe, será lavrada em ata e livro próprio para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
ENSINO FUNDAMENTAL (CB)
Introdução
A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, favorecendo alunos e professores dentro dos princípios da escola inclusiva, estendida como aquela que, além de colher todas as crianças garante uma dinâmica curricular que compete mudar o caráter discriminatório do fazer pedagógico, a partir das necessidades dos alunos.
Objetivo
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O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação do cidadão mediante:
I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – O fortalecimento dos vínculos e famílias, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Desafios Educacionais Contemporâneos
Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, é necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com os quais se veem confrontados no seu dia-a-dia.Os Desafios Educacionais Contemporâneos correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais e no que diz respeito a Educação Ambiental, Cidadania e Educação Fiscal,Enfrentamento à violência na escola, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em/para os Direitos Humanos.
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PROPOSTA CURRICULARDOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
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DISCIPLINA: ARTEEmenta::
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes: Elementos básicos das linguagens artísticas. Produções/ Manifestações Artísticas e elementos contextualizados, vêm constituir a base para a prática pedagógica
Objetivos Gerais:
Ampliar a sensibilidade, a imaginação e a comunicação do aluno, desenvolvendo sua capacidade cognitiva, física e a sociabilidade.
Apreciar e refletir as formas e cores da natureza.Possibilitar o processo de criação, utilizando diferentes linguagens: não –
verbal, musical, gráfica, plástica e corporal.
Conteúdos Específicos:
3ª série
• Forma, espaço e relação à: 9posição: longe, perto, em cima, embaixo, central,
lateral/ Proporção: tamanho, peso / movimento (direção): esquerda direita, pra frente, para trás, para cima, para baixo/ pontos de vista: frontal, de topo, de perfil/ análise dos modos de campos/ saber estético: elementos visuais, linha, plano, volume, textura, cor (monocramia, policromia) qualidades plásticas, desenho, pintura, colagem, gravuras, modelagem, móbile, escultura, maquete.../ Dança.
Conteúdos Específicos:
4ª série
• Qualidade plástica da forma e do espaço em relação à: Posição: sobreposição, justaposição/ Proporção: Peso/ Movimento ascendente, descendente/ elementos visuais: linha, plano (altura e largura) Volume (altura, largura, profundidade)/ textura (impressão, criação) / cor quente, fria, neutra/ composição bi e tridimensional/ desenho, pintura, colagem, gravura, história em quadrinhos, modelagem, escultura, origami, maquete e móbile/ dança, música e teatro.
Metodologia
Proporcionar experimentações e utilização e pesquisas de materiais e técnicas artísticas (pinceis,lápis, giz de cera, papeis, tintas e sucata) e outras meios
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(máquina fotográfica, vídeo, etc.)Produções visuais (originais e reproduzidos e suas concepções estéticas nas
diferentes culturas através de vídeos e cartazes.Fala, escrita e outros registros(gráficos, audiográficos, pictóricos, sonoro,
dramático, vídeo-gráfico.Manter contato freqüente com leitura e discussão de textos simples, imagens
e informações orais sobre artistas, sua biografias e suas produções.Utilizar forma lúdica jogos e dinâmicas teatrais.
Critérios de Avaliação
A avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas criações. Além de analisar a sua participação nas atividades propostas em sala e extra-sala dentro de leitura, interpretação, movimento e composição.
Bibliografia
MARQUES, I.Dançando na escola.JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de Teatro
MARCHESI, Isaias Jr. Atividades de Educação Artística. Àtica, 1991.OZANA, O Rosa Salas. A Professora Criativa. Uberlândia, claranto, 2001.
CIÊNCIASObjetivos Gerais
•Identificar e compreender as relações entre solo, água e seres vivos nos fenômenos de escoamento da água, erosão fertilidade dos solos, nos ambientes urbanos e rurais;
•Caracterizar causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo;
•Caracterizar os espaços do planeta possíveis de serem ocupados pelo homem, considerando as condições de qualidade de vida;
•Compreender o corpo humano como um todo integrado e a saúde do
•bem estar físico, social e psíquico do indivíduo;
•Compreender o alimento como fonte de matéria e energia para o crescimento e manutenção do corpo, e a nutrição como conjunto de transformações sofridas pelos alimentos no corpo humano: digestão, absorção, transporte de substâncias e a eliminação de resíduos;
•Estabelecer relação entre a falta de asseio corporal, a higiene ambiental e a
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ocorrência de doenças no homem;
•Identificar as defesas naturais e estimuladas (vacinas) do corpo;
•Caracterizar o aparelho reprodutor masculino e feminino, e as mudanças no corpo durante puberdade, respeitando as diferenças individuais do corpo e do comportamento nas várias fases da vida;
•Identificar diferentes manifestações de energia – luz, calor, eletricidade e som – e conhecer alguns processos de transformação de energia na natureza e por meio de recursos tecnológicos;
•Identificar os processos de captação, atribuição e armazenamento da água – fervida e adição de cloro, relacionando-os com as condições necessárias à preservação da saúde;
•Compreender a importância dos modos adequados de destinação das águas servidas para a promoção e manutenção da saúde;
•Caracterizar materiais recicláveis e processos de tratamento de alguns materiais do lixo – matéria orgânica, papel, plástico, etc.;
•Formular perguntas e suposições sobre o assunto em estudo;
•Buscar e coletar informações por meio da observação direta e indireta da experimentação, de entrevistas e visitas, conforme requer o assunto em estudo e sob orientação do professor;
•Confrontar as suposições individuais e coletivas com as informações obtidas, respeitando as diferentes opiniões e reelaborando suas ideias diante das evidências apresentadas;
•Organizar e registrar as informações por intermédio de desenhos, quadros, tabelas, esquemas, gráficos, listas, textos e maquetes, de acordo com as exigências do assunto em estudo, sob orientação do professor;
•Valorizar a vida em sua diversidade e a preservação dos ambientes.
Conteúdos Estruturantes
Noções de Astronomia:
•Sol fonte primária de energia;•Movimento da Terra;•Estações do ano;•Astros;•Fases da Lua;
Transformações e interação de matéria e energia:•Água;•Ecossistema;
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•Ar;•Solo;•Seres vivos;•Cadeia alimentar;•Fotossínteses;•Vegetais;•Animais;
Corpo humano•Alimentação;•Nutrição;•Digestão;•Respiração;•Circulação;•Excreção;•Sustentação e locomoção;•Proteção imunização;•Coordenação;•Reprodução.
Saúde: melhoria da qualidade de vida:•poluição e contaminação;•ar;•água;•solo.
Sol: saúde e cuidados (efeitos das radiações):
•Preservação do meio ambiente;
•Hábitos higiênicos;
•Primeiros socorros;•Educação sexual.
Conhecer o meio ambiente, os principais uso do solo e as relações com a água. Deve perceber que as queimadas o desmatamento e a monocultura podem criar condição para a erosão e levar à perda da fertilidade da terra;
•Conhecer as causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo,•Caracterizar espaços do planeta que podem ser ocupados pelo homem, considerando as condições de qualidade de vida;Compreender o corpo humano como um conjunto integrado e a saúde como bem-estar físico e psíquico
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Procedimentos
Através de observação, conversas, vídeos, material pedagógico e montagem do sistema solar;
•Comentários sobre o assunto e interpretação e escrita;•Aproveitar a curiosidade natural da criança em relação a natureza, pedindo que observe os fenômenos e construam instrumentos simples como cata-vento, avião de papel para entender a existência do ar, do vento etc.
•Usando o mesmo procedimento fazer o estudo da água, solo e demais conteúdos;
•Pedir aos alunos que coletem figuras ou retratos de pessoas em diferentes fases da vida (bebê, criança, jovem, adulto e idoso), através desta coleção organizar em conjunto um painel na ordem crescente de idade.
Avaliação
•Através de observação contínua e diária tanto individual como coletivo.Levando em conta a participação ativa do aluno nas atividades desenvolvidas.
EDUCAÇÃO FÍSICA
3º e 4º Anos
Conteúdos Estruturantes
- Relações de percepções do corpo nos aspectos internos e externos;- Esquema corporal: Exercícios posturais e respiratórios;- Condutas motoras: Locomoção e expressão imitativa de diferentes grupos
de animais em seu contexto de sobrevivência;- Condutas neuro-motoras;- Movimentos naturais como correr, saltar, girar, trepar, etc.- Ginástica de solo;- Dança, ritmo e brinquedos cantados;- Rolamentos para frente e para trás;- Equilíbrio;- Lateralidade;- Agilidade;- Velocidade;- Brinquedos cantados:- Cantigas de roda;- Jogos sensoriais, motores, mímicos, de imitação, de construção,
simbólicos, rítmicos, coordenativos, competitivos, dramáticos, cooperativos e pré-desportivos;
- Noções espaço temporal;
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- Apresentações em datas comemorativas;- Expressão corporal: ritmos e danças;- Regras básicas desportivas do futsal, atletismo, tênis de mesa e xadrez;- Realização do dia do Brinquedo;
Fundamentação Metodológica
- Será usado o método recreativo-formativo, onde os alunos se desenvolvem de forma natural, espontânea e harmoniosa, brincando e praticando atividades naturais, respeitando seus limites e dos colegas.
- Trabalhar através de pressupostos do movimento, expressos na ginástica, dança e jogos, historicamente colocados.
- Permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em sua realização, com uma tomada de consciência e domínio de seu corpo.
Avaliação
- O aluno será avaliado pelo seu grau de envolvimento, especialmente pela participação efetiva na ação educativa;
- Diagnóstica, formativa e somativa;- Observação sistemática;- Fichas de observação;- Comportamento e atitudes assumidas pelo aluno durante as aulas,
avaliado de forma direta pelo professor.Observação
A Educação Física trabalhada nas primeiras séries do Ensino Fundamental está fundamentada nos seguintes eixos:
- O corpo que brinca e aprende;- Manifestações lúdicas;- Potencial expressivo do corpo; e- Conhecimento e desenvolvimento corporal.Esses eixos auxiliam na organização do trabalho do professor nas séries do
Ensino Fundamental, assim, faz-se necessário esclarecer que os conteúdos estruturantes são os mesmos da 1ª a 4ª séries, diferenciando-se somente no grau de dificuldade observado na metodologia e nas avaliações. Desta forma, cumpre destacar que a exigência será maior a cada etapa / série cumprida pelo educando.
Conteúdos Estruturantes
- Formação física básica - Ginástica: • De solo.• Aeróbica.• Formativa.• Laboral.- Esportes Coletivos: • Basquetebol.• Voleibol.• Futsal.
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• Handebol.
- Esportes Individuais:
• Capoeira.• Artes Marciais.• Atletismo.
- Jogos Recreativos e Intelectivos:• Tênis de Mesa.• Xadrez, Dama.• Dominó, Memória.• Batalha Naval, War.• Boliche.
- Qualidade de Vida:• Corpo Humano.• Higiene / Nutrição.• Construção da Saúde.• Orientação Sexual.• Stress / Lazer.• Primeiros Socorros.
- Dança:• Consciência Corporal.• Folclóricas / Populares.• Expressividade e Ritmo.• Contexto histórico.
- Jogos Dramáticos:
• Dramatização.
• Expressão Corporal.
• Relações Sociais.
• Contexto Histórico.
- Atividades Complementares:• Competições Esportivas Escolares.• Torneios Interclasses.• Datas Comemorativas.• Festividades Juninas.• Gincana Cultural / Recreativa / Filantrópica.
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Objetivos Gerais
- Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
- Conscientização do direito ao acesso às condições mínimas para a aquisição da saúde. Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
- Preocupação com o uso de substâncias entorpecentes e seus efeitos sobre a saúde. Cuidados com a saúde como investimento individual;
- Orientação sobre sexualidade, explorando suas visões opostas: encontro e/ou prazer X prostituição e/ou violência sexual;
- Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
- Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, corporal, etc, como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, buscando diferentes fontes de informação para adquirir e construir conhecimento;
- Socialização: interação, inclusão, conhecimento, partilha de experiências, direitos, deveres, limites, reflexão, reconhecimento do diferente e
- inserção crítica no mundo. Direito a cidadania plena;- Participar de atividades de natureza relacional, reconhecendo e
respeitando suas características físicas e de desempenho motor, bem como a de seus colegas, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais. Apropriar-se de processos de aperfeiçoamento das capacidades físicas, das habilidades motoras próprias das situações relacionadas, aplicando-os com discernimento em situações-problema que surjam no cotidiano;
- Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática dos jogos, lutas e dos esportes, buscando encaminhar os conflitos de forma não-violenta, pelo diálogo, e prescindindo da figura do árbitro. Saber diferenciar os contextos amadores, recreativos, escolares e o profissional, reconhecendo e evitando o caráter excessivamente competitivo em quaisquer desses contextos;
- Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal, adotando uma postura despojada de preconceitos ou discriminações por razões sociais, sexuais ou culturais. Reconhecer e valorizar as
- diferenças de desempenho, linguagem e expressividade decorrentes, inclusive, dessas mesmas diferenças culturais, sexuais e sociais. Relacionar a diversidade de manifestações da cultura corporal de seu ambiente e de outros, com o contexto em que são produzidas e valorizadas;
- Aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para a melhoria de suas aptidões físicas. Aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência por meio de planejamento e sistematização de
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suas práticas corporais. Buscar informações para seu aprofundamento teórico de forma a construir e adaptar alguns sistemas de melhoria de sua aptidão física;
- Organizar e praticar atividades corporais, valorizando como recurso para usufruto do tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou interferir nas regras convencionais, com o intuito de torná-las mais adequadas ao momento do grupo, favorecendo a inclusão dos praticantes. Analisar, compreender e manipular os elementos que compõem as regras como instrumentos de criação e transformação;
- Analisar alguns dos padrões de beleza, saúde e desempenho presentes no cotidiano, e compreender sua inserção no contexto sociocultural em que são produzidos, despertando para o senso crítico e relacionando-os com as práticas da cultura corporal de movimento;
- Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promoção de atividades corporais e de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida;- Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de melhoria da saúde coletiva;
- Valorizar a cultura corporal de movimento como parte do patrimônio cultural da comunidade, valorizando os efeitos que as práticas corporais e hábitos saudáveis exercem sobre a aptidão física e a qualidade de vida.
Fundamentação Metodológica
- Os esportes serão trabalhados em aulas teóricas e práticas onde devem ser levantados suas raízes históricas, concepções, fundamentos e evolução social;
- Os jogos e as brincadeiras serão abordados considerando a realidade
regional e da cultura corporal do aluno;- A consciência corporal será trabalhada de forma que o aluno possa
aprender a lidar com situações do dia-a-dia, a partir das noções que possui de corpo, através de aulas teóricas e práticas do conhecimento e desenvolvimento humano;
- As formas ginásticas serão trabalhadas através de seu conhecimento histórico, suas origens e sua disseminação no Brasil, bem como através de movimentos criativos e/ou coreografados com uso ou não de música, debates, seminários e discussões sobre os problemas sociais, enfocados através de pesquisas e exposições, aulas teóricas e práticas;
- Organização de eventos que possibilitem a participação ativa dos alunos, no desenvolvimento e na aplicação das atividades;
- Utilizar-se de atividades em grupo para que seja possível o debate sobre temas sociais contemporâneas, com relato das discussões realizadas;
- Noções fisiológicas utilizando meios que fundamentam os temas abordados a partir de aulas teóricas, visitações e outros recursos;
- Elaborar aulas onde os conteúdos sejam esportes e jogos, incitando os alunos à criação de novas regras de modo que sirvam ao interesse geral dos alunos;
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- Trabalhar com as lutas, artes marciais e capoeira por meio de atividades que vislumbrem o potencial do corpo dos educandos, em aulas teóricas e práticas, indicando a necessidade de conhecer o que representam nas relações interpessoais;
- Trabalhar com a formação do aluno de forma interdisciplinar e contextualizada, promovendo reflexões e desafios que estimulem a criatividade, a postura crítica em relação à ética e à cidadania, promovendo a inclusão, a integração social e o respeito às diferenças;
- Buscar novas formas metodológicas que auxiliem no processo ensino-aprendizagem, bem como recorrer a alunos monitores que possam auxiliar na aprendizagem de colegas com dificuldades, além de recursos audiovisuais;
- Utilizar-se da leitura, interpretação e produção de textos que auxiliem o aluno a formar conceitos próprios a partir do seu entendimento da realidade, bem como relatá-los com clareza e coerência.
Avaliação
- Participação efetiva nas aulas práticas e teóricas;- Melhoria no próprio desempenho/ rendimento das habilidades físicas
básicas;- Execução dos trabalhos propostos;- Auto-avaliação e avaliação pelo grupo social a qual está inserido;- Avaliação teórica bimestral;- Participação em seminários, debates e organização de eventos;- Recuperação paralela em dificuldades de conteúdos teóricos e práticos.
Observação
A Educação Física trabalhada no Ensino Fundamental está fundamentada nos seguintes eixos:
- Desenvolvimento corporal e construção da saúde;- Potencial de expressividade do corpo;- Relação com o mundo do trabalho; e- O corpo que brinca.Esses eixos auxiliam na organização do trabalho do professor em todas as
séries do Ensino Fundamental, assim, faz-se necessário esclarecer que os conteúdos estruturantes são os mesmos da 5ª a 8ª séries, diferenciando-se somente no grau de dificuldade observado na metodologia e nas avaliações. Desta forma, cumpre destacar que a exigência será maior a cada etapa/série cumprida pelo educando.
GEOGRAFIA
Objetivos Gerais
•Reconhecer e comparar o papel da sociedade e da natureza na construção de diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras e diferenças no modo de vida;
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•Reconhecer e compreender algumas das competências das transformações da naturezas causadas pelas ações humanas, presentes nas paisagens rural e urbana;
•Reconhecer o papel das tecnologias, da informação, da comunicação e dos transportes na configuração de paisagens rurais e urbanas e na estruturação da vida em sociedade;
•Saber utilizar os procedimentos básicos de observação, descrição, registros, comparação, análise e síntese na coleta e tratamento da informação, seja mediante fontes escritas ou imagéticas;
•Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar informações em linguagem cartográfica, observando a necessidade de indicações, direção, distância, orientação e proporção;
•Utilizar o suo refletido da técnica e da tecnologia em prol da preservação e conservação do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida;
•Adotar uma atitude responsável em relação ao meio ambiente reivindicando, quando possível, o direito de todos a uma vida plena num ambiente preservado e saudável.
Conteúdos Estruturantes
O meio ambiente onde vivemos:•Elementos produzidos pela natureza e os que são frutos do trabalho do homem;
•Paisagem natural, cultural e social;Elementos do meio ambiente que asseguram nossa existência: o ar, o solo, a
água, os vegetais, os animais, luz e calor do sol:•Transformação de elementos naturais em produtos úteis, seu uso e seu impacto sobre o meio ambiente;
Paisagens de onde vivemos:•Meio urbano, meio rural são interdependentes:A criança e o seu meio ambiente:•Família e habitação;•Escola, trabalho na escola;A superfície terrestre é a moradia dos seres vivos:•Atmosfera;•Hidrosfera;•Litosfera;O habitat dos animais vegetais e do homem:•Os grupos humanos modificam a superfície terrestre e criam diferentes • lugares para viverem;•O que leva o homem e outros grupos a modificarem a superfície terrestre;•Modificações levam a degradação do meio ambiente;A localização e a representação do espaço no município:•Limite;• Interdependência entre outros municípios/;• Inclusão dos espaço (município – mundo);A atividade industrial e a transformação do espaço:•Tipos de indústria;
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•Atividade industrial e o crescimento urbano;•Degradação ambiental;As atividades primárias e as transformações do espaço:•A descoberta da agricultura;•A agricultura e a organização do espaço;•A criação de animais;•A mineração;O espaço paranaense na sua integração com outros espaços:•O espaço do município, da escola, do aluno é uma parcela do espaço paranaense;
•A localização do espaço paranaense e sua representação;•O meio ambiente paranaense;A produção do espaço paranaense:•A modernização do Paraná;•As transformações na sociedade paranaense.
Objetivos
•Compreender as múltiplas interações entre sociedade e natureza.•Avaliar a ação dos homens e suas conseqüências em diferentes espaço e tempo;
•Saber que as melhorias das condições de vida em geral são decorrentes de conflitos que seguem ritmo desigual entre diversos povos do mundo;
•Fazer a leitura de imagens dados os documentos de diferentes fontes de informações para interpretar, analisar e relacionar fatos sobre: o território, os lugares e as diversas paisagens;
•Utilizar a imagem gráfica (mapas, tabelas, gráficos e outros) para obter informações;
•Perceber que a sociedade e a natureza possuem leis princípios próprios e que o espaço resulta dos interações entre elas;
•Valorizar o patrimônio cultural e respeitar as diferenças de provas e de valores individuais.
• Desenvolver o espírito de pesquisa para compreender a natureza e suas
paisagens;•criar condições para que o aluno construa sua ideia de mundo a partir de sua localidade.
Procedimentos•produção de textos;• leitura informativa;•vídeos;•cartazes;•pesquisas;•observações;•recortes e colagens;•desenhos;•entrevista;
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•passeios;•atividade em grupo;•manuseio orais e escritos;•retro-projetor;• jogos.
Avaliação
•Avaliação será diagnóstica e contínua e servirá de base para reavaliar o
processo ensino – aprendizagem;
•Será tanto individual como em grupo. Seguirá as determinações legais perante a
recuperação de estudos.
HISTÓRIA
Objetivos Gerais
Espera-se que ao final das quatro primeiras séries do Ensino Fundamental os alunos sejam capazes de:
•Comparar acontecimento no tempo, tendo como referência, anterioridade, posterioridade e simultaneidade;
•Reconhecer algumas relações sociais, políticas e culturais;•Reconhecer permanência e transformações sociais, econômicas e culturais nas vivências cotidianas das famílias, da escola e da comunidade, no tempo, no mesmo espaço de convivência;
•Caracterizar o modo de vida de uma coletividade indígena, que vive ou viveu na região, distinguindo suas dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas e religiosas;
•Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas;•Valorizar as ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de vida das localidades.
Conteúdos Estruturantes
Reflexão sobre a história:•História do aluno;Inserção no coletivo: •Família;•Grupos de convivência;Unidade de diversidade do social: o público e o privado•Grupo Social;•Grupos religiosos;•De profissão;•De lazer;•Associações;
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Unidade de diversidade das relações que constituem uma sociedade:•Sociedade rural;•Sociedade urbana;Unidade e diversidade dos elementos formadores da sociedade brasileira grupos sociais e suas diferentes atividades:•Extrativismo: pecuária., agricultura, serviços, comércio e indústrias;O imaginário e o cotidiano dos diferentes grupos sociais:•Colonizadores, índios africanos imigrantes;Formas de organização de diferentes grupos:•Organização de trabalhos institucionais, espontâneos e coletivos;Unidade e diversidade dos elementos formadores da sociedade brasileira:•Agro – indústria do açúcar, pecuária, extrativismo;As diferentes formas de organização na produção da sociedade brasileira:•As diferentes relações do trabalho e poder na sociedade brasileira;•Dominação colonial, governo imperial, republicano;•As transformações no imaginário e no cotidiano da sociedade brasileira.
Objetivos Específicos
•Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que
•sua coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidade, no presente ou no passado;
•Identificar a “ascendência” e “descendência” dos pessoas que pertencem à sua localidade, quanto a nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes, contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos em diversos momentos históricos nacionais;
•Distinguir as relações de poder formas ou de fatos estabelecidas entre sua localidade e os demais centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes tempos;
•Utilizar diversas fontes de informação para desenvolvimento da leitura crítica;
•Valorizar as ações coletivas que tenham repercussão na melhoria das condições de vida das comunidades.
Procedimentos
•Discussão e debates;•Dramatização;•Textos informativos;•Filmes da TV escola;•Seminários;•Painéis;•Pesquisas;
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•Entrevistas.
Avaliação
•Diagnóstica contínua e permanente, servindo de patamar para uma reavaliação do encaminhamento metodológico hora privilegiado;
•Será avaliado a compreensão e elaboração do processo histórico por parte do aluno. Seguirá as determinações legais perante a recuperação de estudos.
LÍNGUA PORTUGUÊSA
Objetivos Gerais
As práticas educativas devem ser organizadas de modo a garantir progressivamente, que os alunos sejam capazes de:
•Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto ou indireto: saber atribuir significado, começando a identificar elementos possivelmente relevantes segundo os propósitos e intenção do autor;
•Ler textos dos gênero previstos para o ciclo, combinando estratégias de decifração com estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação;
•Utilizar linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenções e situações comunicativas que requeiram conversar num grupo, expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas estudados;
•Participar de diferentes situações de comunicação oral, acolhendo e considerando opiniões alheias e respeitando os diferentes modos de falar;
•Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objeto da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem a intenção comunicativa;
•Escrever textos dos gêneros previstos para o ciclo, utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica;
•Considerar a necessidade das várias versões e a produção de textos escritos requer empenhando-se em produzi-las.
Conteúdos Estruturantes
•Linguagem Oral;•Leitura;•Linguagem escrita.
Objetivos•Expressar-se em diferentes situações;
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•Saber expressar-se de diferentes maneiras;•Conhecer e respeitar as variedades lingüísticas do português falado;•Saber distinguir e compreender o que dizem diferentes gêneros de texto;•Entender que a leitura pode ser uma fonte de informação, de prazer e do conhecimento;
•Ser capaz de identificar os pontos mais relevantes de um texto, organizar notas sobre estes textos, fazer roteiros, resumos, índice e esquemas;
•Ser capaz de identificar e analisar criticamente os usos da língua como instrumento de divulgação de valores e preconceitos de raça, étnica, gêneros, credo ou classe.
Procedimentos
A oralidade será trabalhada através de:•Exposição oral e escrita de ideias;•Círculo de leitores;•Entrevistas, notícias, anúncios (via rádio e televisão);•Leitura (pelo professor) dos mais diversos textos;•Exploração de poesias, trava – línguas, parlendas, músicas, etc.;•Produção, reestruturação de diferentes textos;•Produção de textos e apresentação de peças teatrais;•Relatos orais e escritos sobre fatos vivenciados, histórias, filmes, teatros, notícias, via televisão e rádio;
•Roda de leitura.
Avaliação
•A avaliação será diagnóstica, contínua e servirá de base para retomar os conteúdos trabalhados durante todo o processo ensino – aprendizagem. Seguirá as determinações legais perante a recuperação de estudos.
MATEMÁTICA Objetivos GeraisAo término das 4 primeiras séries do Ensino Fundamental, o ensino de
matemática deve levar o aluno a:•Ampliar o significado do número natural pelo seu uso em situações – problema e pelo reconhecimento das relações e regularidades;
•Construir o significado do número racional e de suas representações (fracionária e decimal), a partir de seus diferentes usos no contexto social;
• Interpretar e produzir escritas numéricas considerando as regras do SND e estendendo-as para a representação dos números racionais na forma decimal;
• Identificar características das figuras geométricas, e percebendo semelhanças e diferenças entre elas, por meio de composição e decomposição simetrias, ampliações e reduções;
•Recolher dados e informações, elaborar formas para organizá-los e expressá-los, interpretar dados apresentados sobre forma de tabelas e
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gráficos e valorizar essa linguagem como forma de comunicação;•Construir o significado das medidas, a partir de situações – problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e possibilitem a comparação de grandezas da mesma natureza;
•Utilizar procedimentos e instrumentos de medidas usuais ou não, selecionando o mais adequado em função da situação – problema e do grau de precisão do resultado;
•Representar resultados de medições, utilizando a terminologia convencional para as unidade mais usuais dos sistemas de medida, comparar com estimativas prévias e estabelecer relações entre diferentes unidades de medida;
•Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar, em diferentes contextos do cotidiano e de outras áreas do conhecimento, os conceitos e procedimentos matemáticos abordados na fase;
•Vivenciar processos de resolução de problemas, percebendo que para resolvê-los é preciso compreender, propor e executar um plano de solução, verificar e comunicar a resposta.
Conteúdos Estruturantes:•Classificação e seriação de números;•Relações entre quantidades, leitura e escrita de números;•Noções de antecessor, sucessor, pares, ímpar, igualdade e desigualdade, ordem crescente e decrescente, agrupamento e trocas, valor posicional, operações;
•Organização do sistema de numeração decimal;•Números racionais e medidas;•Relações entre frações do inteiro;•Contagem de meios, quartos, etc.;•Registro de frações do inteiro e maiores que inteiro;•Leitura e escrita de número fracionários;•Noções de inteiro, parte igualdade, equivalência;•Números mistos, registros de frações decimais com uso de vírgula;•As quatro operações com números decimais;•Classe equivalência e as quatro operações com frações;•Cálculo de porcentagem e as relações: 50% (metade), 25% (um quarto), 20% (um quinto).
Objetivos
• Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta;
•Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
•Fazer observações de sua realidade em relação aos aspectos quantitativos e qualitativos, com o uso dos conteúdos matemáticos;
•Resolver situações problemas adotando estratégias, desenvolvendo formas de raciocínio e processo como intuição, indução, dedicação analógica, estimativa;
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•Utilizar conceitos e procedimentos matemáticos bem como recursos tecnológicos disponíveis diante de uma situação problema;
•Apresentar resultados e sustentar argumentos por meio da linguagem oral e escrita, desenvolver a auto – estima e a perseverança na busca de soluções;
• Interagir com os colegas de modo cooperativo, aprendendo a trabalhar em conjunto na busca de soluções.
Procedimentos
•Jogos;•Trabalho diversificado com utilização de material concreto (tampinhas, canudos, palitos, material dourado, réguas para equivalência de fração, confecção de fita métrica);
•Pesquisas e preços para resolução de problemas contextualizados;•Leitura e escrita de números;•Comparação de objetos do cotidiano com formas geométricas;•Uso do exercício de dobradura;•Trabalhos individuais e em grupos;•Montagem de figuras e classificação;•Trabalhar com papel moeda na compra e venda e resolução de problemas (vendinhas) na sala de aula;
•Composição e decomposição de valores;•Situações problemas envolvendo (medidas, as quatro operações, números decimais);
•Utilização do caderno quadriculado pedagógico para adquirir noções sobre perímetro, área e porcentagem.
Avaliação
•A Avaliação será feita de forma contínua com a observação permanente do professor;
•Será individual ou em grupo, valorizando o conhecimento do seu cotidiano dos valores compreendidos na vida escolar. Seguirá as determinações legais perante a recuperação de estudos.
96
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª
SÉRIES
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ESTADO DO PARANÁ
QUADRO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual "Benjamim Constant" – Ens. Fund. e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
LOCALIDADE: LondrinaN.R.E.:
Londrina
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 TURNO: Matutino CURSO: 4000 - ENSINO FUND. 5/8
MÓDULO: 40 (SEMANAS) CARGA HORÁRIA: 800 H. ANUAIS
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 5ª Série
6ª Série 7ª Série 8ª Série
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 4 3
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso 1 1 0 0
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB - TOTAL 22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira Moderna - Inglês ** 2 2 2 2
SUB - TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
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Disciplina : Arte
EMENTA:
Desde o descobrimento do Brasil, recebemos influências de várias
culturas, que hoje configuram a diversidade cultural brasileira expressa nas
nossas singularidades regionais. Pode - se comprovar a unidade e
diversidade do Brasil na nossa arte, fruto dos pensamentos e sentimentos do
nosso povo.
Devido ao caminho pelo qual passava o ensino da arte no Brasil, o
estudo dos diferentes pontos de vista, chegamos à conclusão de que a arte é
importante na escola, principalmente porque é importante fora dela.
O estudo da arte também se utiliza ou interage do conhecimento de
todas as áreas escolares tornando-se uma disciplina multi e interdisciplinar
por excelência.
Na prática pedagógica a arte contemplará as artes visuais, a dança, a
música e o teatro; tendo uma organização semelhante entre os níveis e
modalidade da educação básica adotando como referência as relações
estabelecidas entre a arte e a sociedade.
A disciplina de artes na escola, não tem como finalidade ilustrar
conhecimentos, festas cívicas ou escolares. Como toda área do
conhecimento, tem como objetivo a construção e aquisição de conhecimento.
b) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
5ª SÉRIE
ARTES VISUAIS:
Composição – Apreciação de obra e imagem.
Elementos Formais – Elementos Visuais: cor, linha e forma.
Composição – Bidimensional e Tridimensional.
Movimento e Período Tempo e Espaço – História da Arte: pré-história e
Egito, Romana e Grega. História e Cultura Afro Brasileira e Africana.
Movimento Dança:
Períodos: Danças folclóricas; Criação de coreografias folclóricas próprias
e História da Dança.
Elementos Formais Música:
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- Efeitos sonoros (altura, duração, intensidade, timbre).
Composição – composições, improvisações, interpretação.
Teatro:
Composição – Temas folclóricos, Lendas, Dramatização, Jogos Teatrais,
Utilização dos elementos teatrais (cenário, coreografia e efeitos sonoros).
Movimentos e Períodos: Experimentação e Pesquisa com os elementos
e recursos teatrais.
6ª SÉRIE
ARTES VISUAIS:
- Apreciação de obra e imagem.
- Elementos visuais, cor, linha, forma.
Movimento e Período: Leitura de obras.
Composição: Bidimensional e tridimensional.
Movimento e Período: História e Cultura Afro Brasileira e Africana.
Grécia e Roma.
Qualidade Plástica
Elementos formais: equilíbrio, harmonia e dinâmica.
Dança
Movimentos e períodos: danças folclóricas, coreografias
improvisadas.
Música
Elemento formal: efeitos sonoros.
Movimentos e Períodos: audição de obras musicais.
Composição: improvisações e interpretação.
Teatro
Elementos formais Composição: elementos da ação dramática,
história (produção de história-roteiro).
Elementos formais: personagem, expressão verbal, expressão
gestual, espaço cênico, improvisação, jogo dramático, mímica e criação de
textos.
7ª SÉRIE
ELEMENTOS VISUAIS
Elementos formais: Ponto (densidade e localização), Linha (direção e
extensão), Plano (limites e dimensões), Volume (desdobramento), Luz (claro
e escuro), Cor (tonalidades e nuances) e Textura.
100
Qualidade Plástica:
Elementos formais: equilíbrio, harmonia e dinâmica.
Tempo e Espaço: composição.
Composição: bidimensional e tridimensional.
Movimentos e Períodos: História da Arte – arte cristã primitiva, bizantina,
românica, história
e cultura afro-brasileira e africana.
Tempo e Espaço
Dança:
Movimento Corporal: dança folclórica, popular, expressão corporal,
criação de coreografias próprias e improvisadas.
Música:
Elementos formais: efeitos sonoros, qualidades sonoras, instrumentos
musicais – timbre.
Composição: improvisação e interpretação.
Teatro:
Movimentos e Períodos: elementos da ação dramática e história.
Elementos formais: personagem, expressão verbal, expressão
gestual e espaço cênico.
Composição: improvisação, jogo dramático, dramatização, mímica e
criação de textos.
Método: pesquisa e otimização de materiais disponíveis na própria
escola e na comunidade para atividade teatral.
8ª SÉRIE
Elementos formais: Artes Visuais – ponto (representação), linha (criação de
planos e volumes), plano (criação de volumes), volume (profundidade, deformação),
luz (claro, escuro e sombra), cor (escalas, valores). Qualidade Plástica – equilíbrio,
harmonia, dinâmica.
Composição: bidimensional e tridimensional.
Movimentos e Períodos: História da Arte – Arte Gótica, Renascimento,
Romântica. Movimentos Modernistas. História e Cultura Afrobrasileira e Africana.
Dança
Elemento e Movimento Corporal / Elementos formais: dança popular e
contemporânea. Expressão Corporal (conforme o enfoque).
101
Tempo e Espaço ou Composição: coreografias próprias e improvisadas (conforme
o enfoque).
Música
Elementos formais: efeitos sonoros (altura, duração, intensidade, timbre).
Composição: qualidades sonoras (melodia, harmonia, forma, estilo e rítmo).
Movimentos e Períodos: instrumentos musicais.
Composição: composições musicais e improvisações.
Movimentos e Períodos: interpretação.
Tempo e Espaço: audição de vários gêneros.
Teatro
Elementos formais: elementos da ação dramática, história, personagem, expressão
verbal, expressão gestual e espaço cênico.
Composição: improvisação, jogos dramáticos e dramatização.
Elementos formais: mímica e criação de textos.
Composição: confecção de materiais teatrais.
Movimentos e Períodos Tempo e Espaço: Teatro do Oprimido.
METODOLOGIA
A Metodologia do ensino da arte implica na inter-relação de saberes que se
concretiza na experimentação estética por meio da percepção, da análise, da
criação, produção e da contextualização histórica sendo fundamental para a efetiva
contemplação destas modalidades a aplicação de métodos que alcancem tudo o que
abrange as artes: visuais, teatro, música e dança.
A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou
apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação, é sim, uma área
de conhecimento que interage nas diferentes instâncias: intelectuais, culturais,
políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e são
influentes pelo pensar, fazer e fluir arte, para que este processo se realize são
necessárias as análises, produções, investigações, experimentações, nos diferentes
campos da arte.
Na história da arte a metodologia é orientada a partir de análises de diferentes
formas de composição nos períodos artísticos, dos elementos plásticos na obra de
arte, nos estudos dos fatos artísticos, na apresentação e produção artística através
da expressão plástica.
A Metodologia aplicada nos conteúdos de artes plásticas, teatro e música
resultam da identificação dos elementos plásticos, dos elementos teatrais e sua
102
realização e organização da pesquisa de materiais utilizados na composição, na
elaboração e confecção do espaço cênico/plástico/musical, bem como na
identificação dos elementos musicais conseguidos mediante estudos comparativos
conseguidos das diferentes formas e gêneros musicais, produções sonoras
individuais e coletivas.
Toda linguagem artística possuí uma organização que propicia comunicação
e interação
Essa expressividade artística é concretizada quando nas manifestações,
produções, movimentos corporais, representação cênica, que são percebidos pelos
sentidos humanos, que se dão através da identificação de diferentes manifestações
artísticas: criação, sensibilidade e transformação, propiciando reflexões que
favorecem a formação integral do cidadão.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontece durante todo desenvolvimento da experiência artística,
em que habilidades e capacidades que estão sendo mobilizados e desenvolvidos no
processo de ensino-aprendizagem não podendo ser testadas em um momento
isolado e com o uso de um único instrumento.
A avaliação não deve consistir na contagem de erros e de acertos, originando
apenas uma nota ou um conceito que caracteriza o desempenho do aluno.
A avaliação deve ser vista principalmente como um instrumento que ajuda o
aluno a aprender, isto é, deve ser usada para promover a aprendizagem.
A avaliação não pode enfocar somente a aquisição dos conteúdos
programados, mas principalmente, os conceitos, as habilidades, as atitudes e os
procedimentos.
Assim, é preciso que consista uma reflexão contínua tanto em ações de
professor quanto do caminho trilhado pelo aluno na construção do conhecimento, o
que nos revela, tão importante quanto avaliar, é tomar decisões diante dos
resultados obtidos. Dessa forma a avaliação deve comparar muito mais um aluno
com ele mesmo do que um aluno com outro, de maneira e podermos verificar com
mais eficiência o quanto ele avançou.
Como estratégias de avaliação, podem ser utilizados diferentes instrumentos
como: pesquisa, relatórios, seminários, composições musicais, exposições,
apresentações de dança e teatro, releitura, prova, questionários, sendo realizados
individualmente ou em grupo.
Constatando-se as áreas em defasagem, retomar os conteúdos,
proporcionando estratégias de confirmação e reforço dos mesmos. Seguirá as
determinações legais perante a recuperação de estudos.
103
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Boal, Augusto. 200 jogos para o ator e não ator com vontade de fazer teatro.
Editora Civilização Brasileira.
- Souza, Jussara (org) Música, Cotidiano e Educação. Universidade Estadual do Rio
Grande do Sul.
- Ossona, Paulina. A Educação pela dança. Editora Summus.
- Ostrower, Faiga. Universos da Arte. Editora Campos.
- Pedrosa, Israel. Da Cor à cor inexistente. Editora UNB.
- Proença, Graça. História da Arte. Editora Ática – São Paulo.
- Reverbel, Olga Garcia. Jogos teatrais na escola. Editora Scipione.
- Wesnik, José Miguel. O Som e o Sentido. Editora Schwarcz.
- Martins, Miriam, C. etaliii. Didática do Ensino da Arte, fruir e conhecer da arte. São
Paulo: FTD, 1998.
− Ostrower, Faiga. Universos da Arte.
104
Disciplina: Ciências
APRESENTAÇÃO
Historicamente, um conjunto de pressupostos teóricos metodológicos
caracteriza e influenciam mudanças nas concepções de ciências em cada
momento.
A disciplina de Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos
necessário
Rios para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências
no mundo, estabelecendo relações entre os diferentes conhecimentos físicos,
químicos e biológicos, e o cotidiano, entendido aqui, como os problemas reais,
socialmente importantes à prática social.
Os fenômenos são tratados na disciplina focando: os conhecimentos físicos,
químicos e biológicos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
São conteúdos estruturantes da disciplina de ciências: Corpo Humano e Saúde,
Ambiente,
Matéria e Energia e Tecnologia.
A relação com diversos conteúdos específicos orienta-se para uma
abordagem em que critica os conheci mento e a prática do ser humano, tornando o
conhecimento científico passível de alterações.
Partindo da “ História e Cultura Afro-brasileira e Africana”, os conteúdos
abordam sobre teorias antropológicas:
- Desmistificação das teorias racistas;
- Estudo das características biológicas dos diversos povos;
- Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para o avanço
da ciência e
da tecnologia;
- Análise e reflexão sobre os panoramas da saúde dos africanos, (aspectos
políticos, econômicos, ambientais, culturais e sociais intrínsecos, abordagem entre
epidemias e
endemias, atendimento a saúde entre as doenças e as condições de
higiene proporcionadas a população , bem como o índice de desenvolvimento
humano).
105
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O professor deverá abordar cada tema sugerido de forma a relacioná-lo com o dia-a-dia do alunos para que o mesmo possa compreender que em ciências, tudo está relacionado ao seu cotidiano e que ele é capaz de identificar e explicar os fenômenos naturais que ocorrem a sua volta. Deve-se dar especial atenção aos temas relacionados com a cultura afrodescendentes, educação o campo, educação indígena, necessidades educacionais especiais para que todos os educandos que não fazem parte de nenhum desses grupos possam lançar um novo olhar sobre eles sabendo aceitar suas diferenças e também explicá-las cientificamente, desmistificando conceitos relacionados ao conhecimento comum. As aulas desenvolver-se-ão através de leituras e discussões em sala de aula e através de técnicas de ensino em grupo. Aulas expositivas serão dadas para introduzir, complementar ou concluir os temas básicos em estudo. Dúvidas serão analisadas em momento dialógicos durante as aulas Serão utilizados os seguintes recursos na prática desta metodologia; - Estudo de textos informativos, pesquisas, leituras de jornais e livros; - Experiências simples; - Uso de transparências e textos; - Estudo de interpretação de texto com ajuda do professor; - Participação nas aulas e passeios ecológicos; - Construção de painéis; - Debates, pesquisas e cartazes; - Aula expositiva e utilização de vídeos.
AVALIAÇÃO
Em concordância com o planejamento das ações do professor, a avaliação
acontecerá ao longo do processo ensino-aprendizagem, onde o professor
verificará em que medida os alunos se apropriam dos conteúdos específicos
trabalhados. Seguirá as determinações legais perante a recuperação de estudos.
A avaliação não pode estar centralizada em uma atividade, precisa
considerar o aluno como sujeito histórico do processo.
Com isso, o professor pode interpretar e analisar as informações obtidas
na avaliação, considerando as concepções de ciência, tecnologia, sociedade,
educação, aluno e do próprio currículo, restaurando o processo educativo.
Disciplina: Educação Física:
1- Apresentação da Disciplina:
A educação física na situação de ensino aprendizagem que garanta a cesso a
conhecimento pratica e teórica, permitindo o entendimento do corpo em toda a sua
complexidade. Nesta sentido, buscará contemplar formas diversificadas de
106
manifestações corporais que provoquem reflexões sobre o significado do que é “ser
corpo” no mundo atual, oportunizando, dessa forma, experiência significativas para a
formação humana, o trabalho, ainda, deverá favorecer adequação de uma postura
ativa m relação a pratica de exercícios físicos, conscientizando sobre a importância
dos mesmos a melhoria da qualidade de vida e também possibilitar a construção da
autonomia para monitorar suas próprias atividades, regulando o esforço, traçando
metas, reconhecendo as potencialidades e limitações, sabendo distinguir situações
de que pode ser prejudiciais.
A educação física vivência evolução e transmissão de conhecimento, através de
trocas de experiência e se desenvolve de forma prazerosa, contribuindo assim para
o desenvolvimento e formação e transformação de estudante.
2- Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos são vistos como conhecimentos necessário à apreensão do
desenvolvimento sócio-histórico das próprias atividades corporais, despertando o
interesse e a atenção do educando a consciência da necessidade de atitudes
favoráveis a pratica de atividades físicas.
5ª Serie 1- Conhecimento do corpo
• Aspectos Anatômicos, fisiológicos, histórico culturais e sócias do corpo.
2- Assuntos referente a saúde.3- Esportes
• Origem dos esportes e sua evolução histórica• Técnicas, regras e táticas de jogo• O sentido da competição esportiva.
4- Ginástica5- Danças
• Ritmo• Expressão corporal• Aspectos histórico-culturais
6- Jogos• Recreativos• Pré-desportivos• Intelectivos• Cooperativos
7- Lutas
6ª Série 1- Conhecimento do corpo
• Aspectos Anatômicos, fisiológicos culturais e sócias do corpo
107
2- Assuntos referente a saúde3- Esportes
• Origem dos esportes e sua evolução histórica• Técnicas, regras e táticas de jogo• Influência do esporte da sociedade.
4- Ginástica• Origem da ginástica e evolução histórica• Praticas variada de ginástica
5- Danças• Ritmo• Expressão corporal• Aspectos histórico-cultural
6- Jogos• Recreativos• Pré-desportivos• Cooperativos
7- Luta.
7ª Serie
1- Conhecimento do corpo• Aspectos anatômicos, fisiológicos, histórico-culturais e sócias do corpo.• O corpo e o consumo de drogas• Evolução histórica da Educação física
2- Assuntos referente a saúde
3- Esportes• Origem dos esportes e sua evolução histórica• Técnicas, regras e táticas de jogo• Influência do esporte da sociedade
4- Ginástica• Classificação da ginástica• Praticas
5- Dançasa. Ritmob. Expressão corporalc. Aspectos histórico-culturais
6- Jogos• Recreativos• Intelectivos• Cooperativos
7- Luta
8ª Série1- Conhecimento do corpo
• Aspectos Anatômicos, fisiológico-culturais do corpo
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• O corpo como sujeito e vitima de violência.• Importância do lazer
2- Assuntos referente a saúde.3- Esportes
• A mídia e o esporte espetáculo.• Técnicas, regras e táticas de jogo
4- Ginástica• Classificação da ginástica• Praticas
5- Danças
a Ritmo
b Expressão corporal
c Aspectos histórico-culturais6- Jogos
• Recreativos• Intelectivos• Cooperativos
7- Lutas
4- Metodologia
O papel da educação física é transcender o senso comum é desmistificar formas
antigas e equivocadas da educação física em relação as praticas e manifestações
corporais. Procura restabelecer ideias para a compreensão do aluno.
A educação física deve ser trabalhada sob o viés de interlocução como disciplinas
variadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja sob uma
abordagem biológica, sociológica, psicológica, fisiológica e política, juntamente por
sua constituição interdisciplinar.
O trabalho deve ser realizado de varias formas com aulas práticas, aulas teóricas,
analise e pesquisas sobre os temas propostos, executar exercícios físicos para a
aquisição de condicionamento físico, observar os jogos, as regras, os atletas e
pessoas que praticam atividade física e transportar para o seu dia-a-dia, aplicar as
regras e os fundamentos através do jogo esportivo;
Texto, vídeos, pesquisas, debates, seminários e atividades extra- classe, recortes
de revistas.
5- Avaliação
A avaliação será feita de forma continua e diagnostica, através de observação diária,
verificando a participação dos alunos, será feito avaliação teórica com provas,
109
seminários pesquisas e caderno. Avaliar se o aluno realiza as atividades agindo de
maneira cooperativa, utilizando forma e expansão que favoreçam a integração
grupal, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade, auto –
avaliação, respeitando os limites do aluno sem discriminação e preconceito. Seguirá
as determinações legais perante a recuperação de estudos.
DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO
Apresentação:
Conforme o artigo 33 da LDBEN 9394/96, o Ensino Religioso é uma disciplina
de matrícula facultativa e parte integrante da formação básica do cidadão das
escolas públicas de Educação Básica, não tendo um cunho confessional. Mas
objetiva oferecer ao educando um espaço para identificação, entendimento,
conhecimento e aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas
presentes em nossa sociedade, visualizando com isso a própria cultura em que está
inserido.
O objetivo do Ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do
sagrado na intenção de promover o discurso inter-religioso, buscando sanar os
preconceitos.
Conteúdos específicos:
5ª série:
O Ensino Religioso na Escola Pública: Orientações legais; Objetivos; Principais diferenças entre as aulas de Religião como disciplina Escolar.
1. Respeito à diversidade religiosa: Instrumentos legais que visam assegurar a
liberdade religiosa. Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:
respeito à liberdade religiosa; Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão; Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas; Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
2. Lugares sagrados: Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de
expressão do sagrado nestes locais. Lugares da natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;
110
Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
3. Textos orais e escritos- sagrados: Ensinamentos sagrados transmitidos de forma
oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas. Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc). Ex.:
Vedas – Hinduismo; Tradições orais africanas - afro-brasileiras e ameríndias; Alcorão-Islamismo; Torah – Judaísmo; Bíblia – cristianismo.
4. Organizações religiosas: as organizações religiosas compõem os sistemas
religiosos organizados institucionalmente. Serão tratados como conteúdos,
destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e
dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de
compreensão e de relação com o sagrado. Fundadores e/ou líderes religiosos; Estruturas hierárquicas.
6ºªsérie:
1. Universo Simbólico Religioso: os significados simbólicos dos gestos, sons,
formas, cores e textos: Nos ritos; Nos mitos; No cotidiano.
2. Ritos: São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas formadas
por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um
acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da
identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem
remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes: Ritos de passagem; Mortuários; Propiciatórios; Outros.
3. Festas Religiosas: são os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos,
com objetivos diversos (confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou
datas importantes). Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
111
4. Vida e Morte: as respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas
tradições; manifestações religiosas e sua relação com o sagrado. Sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas; Reencarnação; Ressurreição – ação de voltar à vida; Além da Morte; Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se
tornam presentes; Outras interpretações.
Metodologia:
Repensar constantemente a ação para atender às inovações das diretrizes,
buscando apoio nas disciplinas de geografia e história, mas sempre objetivando o
sagrado nas religiões.
Quanto aos conteúdos específicos partiu de abordagens de manifestações
religiosas em expressões do sagrado desconhecidos ou pouco conhecidos pelos
alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações
religiosas mais comuns que fazem parte da comunidade.
A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a pedagógica e
não a religiosa, referente a cada expressão do sagrado.
Pesquisar é fundamental para o planejamento das aulas devido à diversidade
de conteúdos.
Usar métodos como: debates, discussões, dinâmicas de grupos, diálogos,
entrevistas, dramatização, cartazes, visitas, filmes, notícias, documentários.
Avaliação:
Como a matrícula é facultativa, não há reprova, bem como registro de notas
na documentação escolar.
É necessário implementar práticas avaliativas como: trabalhos de pesquisa,
seminários, provas escritas, provas orais, auto-avaliação e avaliação entre os
colegas para acompanhar o processo de apropriação de conhecimento pelo aluno
de cada classe, observando em que medida o aluno expressa uma relação
respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua;
se aceita as diferenças, e se reconhece que o fenômeno religioso é um dado da
cultura e da identidade de cada grupo social; se emprega conceitos adequados para
referir-se às diferentes manifestações do sagrado.
Bibliografia:
112
Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná:
Ensino Religioso.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas
para uma teoria do fato religioso. O Espaço Geográfico em Análise. Curitiba, v.3,
n.3, p. 91-120, 1999.
MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do Eterno: religiões no Brasil. São Paulo:
Moderna,
1989.
KIEFFER, Jean-François & MARCHAN, Bertoit. As grandes religiões do mundo.
São Paulo: Paulinas, 1995.
Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Secretaria Especial de Direitos
Humanos. Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, 2005.
BIGHETO, Alessandro César & INCONTRI, Dora. Todos os jeitos de crer: ensino
inter-religioso. São Paulo: Ática, 2004.
NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o universo religioso: ensino
fundamental, v.5. Petrópolis: Vozes, 2001.
SCHNEIDER, Amélia & CORREA, Avelino A. De mãos dadas: ensino religioso.
São Paulo: Scipione, 2002.
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
EMENTA:
A ciência geográfica compreende as relações com a natureza e com o espaço
geográfico, refletindo as leis sociais e servindo de poderoso instrumento para o
conhecimento do mundo e conseqüentemente ao aproveitamento sustentável dos
recursos naturais limitados e ilimitados ofertados pelo planeta.
O ensino da Geografia possibilita desenvolver no aluno a capacidade de observar,
interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor compreendê-la e
identificar as possibilidades de transformações produzidas pela sociedade e pela
própria natura na construção das paisagens. Nesse contexto, a Geografia também
auxilia a localização, proporcionando ao educando que se posicione em diferentes
escalas, tanto no local onde vive quanto no mundo.
De acordo com as DCE (s) de Geografia (2006 p. 31) a “relevância do ensino de
113
Geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo tem uma
dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social”, ou
seja, a cada período histórico e processo de produção (fases econômicas) vividos
pela humanidade surgem necessidades de determinados objetos serem construídos
no espaço a união desses objetos formam a paisagem do espaço geográfico,
portanto a compreensão do espaço pelo aluno denota a compreensão das
interrelações contidas nesse processo até mesmo para compreender o espaço em
que vive e as possibilidades de sua modificação a partir da ação social.
Sendo assim, o ensino de Geografia se coloca de modo essencial, pois busca
fornecer aos alunos uma visão integradora para a compreensão do mundo
proporcionando-lhes elementos básicos que garantam seu acesso a vários tipos de
informação, interagindo com a realidade que o cerca, relacionando-se melhor com
as pessoas e participando mais ativamente da vida em comunidade, o que o leva a
um exercício mais pleno da cidadania.
METODOLOGIA;
A abordagem metodológica adotada parte dos eixos estruturantes adotados para o
ensino básico, ou seja, dimensão econômica, geopolítica, sócio-ambiental, cultural e
demográfica.
A evolução do pensamento geográfico apresenta diversas correntes que podem e
devem ser adotadas no ensino de Geografia, de acordo com o conteúdo a ser
trabalhado, no entanto sempre deve-se pensar na formação de um aluno critico e
atuante. Desse modo, os trabalhos podem utilizar-se de outras correntes do
pensamento geográfico, mas, devem ser dirigidos a formação desse aluno, através
da análise da formação do espaço geográfico e
todos os elementos que o constituem.
Sendo assim, é de suma importância ressaltar que a profundidade e metodologia de
abordagem dos conteúdos deverão ser estabelecidos pelo professor tendo como
base a análise de uma avaliação diagnóstica aplicada para turma no inicio dos
trabalhos letivos. Nesse contexto, a Recuperação Paralela deverá ser adotada
quando necessário visando à retomada de conteúdos não apropriados pelo aluno.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
De acordo com os conteúdos estruturantes apresentados nas DCE (s) de Geografia
(2006), foram selecionados os conteúdos a serem abordados nas séries do ensino
Fundamental e no Ensino Médio.
114
5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL:
CONTEÚDOS CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Conceitos básicos da Geografia:
lugar, paisagem, território, região,
natureza, espaço geográfico, etc.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica, dimensão sócio ambiental
Orientação Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica, dimensão sócio ambiental
Cartografia: noções básicas, etc Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica, dimensão sócio ambiental
Características do Planeta Terra:
Movimentos de rotação e translação
e as suas conseqüências, Sistema
solar, etc.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental
Biosfera Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental
Hidrosfera; águas continentais e
oceânicas
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental
Litosfera Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental
Atmosfera Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental
Aspectos do Meio ambiente; clima,
poluição atmosférica, recursos
naturais, extrativismo, etc.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental
Atividades econômicas: Setores de
atividades econômicas
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental
6ª SERIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O espaço geográfico brasileiro Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica.
Regionalização do Brasil Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica.
População Brasileira; estudos
populacionais (noções gerais),
afrodescendência.
Dinâmica cultural e demográfica
115
Atividades econômicas no Brasil,
blocos econômicos Mercosul e
ALCA.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Aspectos físicos e humanos
regionais
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Geografia do Paraná Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Revisão dos conteúdos (orientação,
localização)
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Regionalização do espaço mundial,
Países periféricos (os continentes:
americano e africano), questões
afro-brasileiras, etc.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica.
Modo de produção (capitalismo x
socialismo)
Dimensão econômica da produção do/no
espaço.
Evolução tecnológica Dimensão econômica da produção do/no
espaço.
Indicadores sócio-econômicos de
desenvolvimento.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica.
8ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Urbanização e industrialização Dimensão econômica da produção do/no
espaço.
Regionalização do espaço mundial,
velha e nova ordem mundial, países
centrais.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço,
Blocos econômicos mundiais Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica.
Globalização, exclusão social,
questões afro-brasileiras.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica.
Questões ambientais, recursos Dimensão econômica da produção do/no
116
naturais (fontes energéticas) espaço, dimensão sócio ambiental
Geografia do Paraná, Município de
Londrina.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica, dimensão sócio ambiental
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Espaço Geográfico Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Localização no espaço Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Cartografia
Placas tectônicas Dimensão sócio ambiental
Estrutura da Terra Dimensão sócio ambiental, Dimensão
econômica da produção do/no espaço
Atmosfera Dimensão sócio ambiental, Dimensão
econômica da produção do/no espaço
Ciclo das águas Dimensão sócio ambiental, Dimensão
econômica da produção do/no espaço
Biomas Dimensão sócio ambiental, Dimensão
econômica da produção do/no espaço
População da Terra Dinâmica cultural e demográfica
Atividades econômicas (exportação
e importação)
Geopolítica, Dimensão econômica da
produção do/no espaço
Energia Dimensão econômica da produção do/no
espaço
Poluição Dimensão econômica da produção do/no
espaço
Questão Afrobrasileira Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
2º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Brasil, espaço geográfico
(localização)
Geopolítica.
117
Divisão Regional Geopolítica.
População Brasileira
(afrodescendência)
Dinâmica cultural e demográfica
Indicadores econômicos e sociais,
políticas econômicas, MERCOSUL e
ALCA, etc.
Dinâmica cultural e demográfica,
Dimensão econômica da produção do/no
espaço
Setores da economia do Brasil,
transgenia, etc.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço
Problemas ambientais. Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental.
3º ANO DO ENSINO MÉDIO.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Teorias demográficas (movimentos
migratórios no mundo)
Dinâmica cultural e demográfica
Produção capitalista x socialista
(modos de produção)
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Ordem Mundial (bipolar, multipolar) Geopolítica.
Globalização e blocos econômicos Geopolítica.
Regionalizações mundiais Geopolítica.
Recursos naturais Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental.
Impactos ambientais Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental.
Questões afro-brasileiras. Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Geografia do Paraná Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
AVALIAÇÃO:
Diante do exposto, a avaliação deve ser contínua e que priorize a qualidade e o
processo de ensino e aprendizagem, ou seja, que avalie o desempenho do aluno e
do professor ao longo do ano.
Toma-se a avaliação diagnóstica como um poderoso instrumento de ensino
118
aprendizagem, visto que auxilia o professor a encontrar um ponto de partida para o
seu planejamento. Sendo assim, uma avaliação com os conteúdos referentes ao ano
letivo anterior deve ser aplicada no inicio do ano para que haja um melhor
aproveitamento dos conteúdos pelos educandos.
Partindo da avaliação diagnóstica, no processo avaliativo de acordo com as DCE (s)
de Geografia (2006, p. 49), deve-se “desenvolver duas formas de avaliação –
formativa e somativa – registradas de maneira organizada e criteriosa”. Dessa
forma, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias
formas de expressão dos alunos como: leitura e interpretação de textos, produção
de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
pesquisas bibliográficas; relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários,
construção e análise de maquetes, entre outros. Observa-se que esses instrumentos
devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Seguirá
as determinações legais perante a recuperação de estudos.
REFERÊNCIA:
ALMEIDA, Lucia Marina Alves de, RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Editora
Ática. 2005.
COELHO, Marcos Amorim, TERRA, Ligia. Geografia Geral e do Brasil.
DCE, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED – Paraná, 2006
MOREIRA, Igor. Construindo o espaço. Editora Ática. 2002 (5, 6, 7 e 8ª séries do
ensino fundamental)
ROSS, Jurandir. Geografia do Brasil.
HISTÓRIA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A contribuição disciplina de História na visão das concorrentes historiográficas
fundamentadas nas diretrizes curriculares, na formação e transformação no modo de
agir, pensar e relacionar-se dos envolvidos, onde verdades prontas e definitivas não
têm lugar, porque necessariamente o trabalho pedagógico da disciplina em questão,
deve dialogar, produzindo outras relações, as quais também constroem novas
ações.
A complexidade desta dinâmica está na produção de uma nova relação,
119
convergindo para um novo acontecimento histórico, contemplando a diversidade das
experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.
Como a produção do conhecimento, pelo historiador requer um método
específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado, contribuindo
para superação de visões unilaterais dos fatos históricos resultando na
transformação dos envolvidos na forma de valorizar diferentes sujeitos e suas
relações em sua complexidade.
“Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino de História
contribui para formação de uma consciência história crítica nos alunos.”
B – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
5ª Série:
• Introdução ao estudo da história: tempo, temporalidade, história de vida, fontes e documentos.
• Articulação da história com outras ciências.• A pré-história: origens do ser humano.• Os ameríndios no território brasileiro e paranaense.• As primeiras civilizações na África, Ásia, Europa e América.• A base do pensamento ocidental: Grécia e Roma.
6ª Série:
• Europa Medieval.• A expansão marítima e a chegada dos europeus na América.• O encontro entre culturas: resistência e dominação.• Formação da sociedade brasileira e americana trabalho e sociedade.• Expansão e consolidação do território paranaense: ciclos econômicos,
política e manifestações culturais.• Movimentos de contestação do sistema colonial: quilombos (Brasil e
Paraná) e revoltas nativistas.
7ª Série:
• O iluminismo e o liberalismo europeu e os movimentos a eles relacionados na Europa e América
• A relação entre o contexto político europeu e a chegada da corte portuguesa ao Brasil
• O processo de independência do Brasil.• Consolidação do capitalismo na Europa: Revolução Industrial e
movimentos sociais.• Da organização do trabalho escravo às relações de trabalho capitalista.
120
• Movimentos políticos de contestação no Período Monárquico.• O processo de independência das Américas.• A emancipação política do Paraná: características sócio-econômicas.• Migrantes e Imigrantes no Paraná• Guerra do Paraguai.
8ª Série:
• Os primeiros anos da República: política e organização social.
• Movimentos sociais urbanos e rurais no Brasil e Paraná no início do século XX.
• Contexto do imperialismo mundial: Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa.
• As oligarquias políticas no Brasil.
• A crise capitalista mundial (crise de 29).
• A era Vargas.
• Populismo no Brasil e na América Latina.
• O entre guerras (movimentos totalitários na Europa).
• Segunda Guerra Mundial.
• Guerra-fria e sua influência na América Latina.
• A construção do Paraná Moderno: organização política, social e econômica.
• Regime Militar no Paraná e Brasil e América Latina.
• O fim da bipolarização: a reorganização do poder no contexto mundial
• Paraná e Brasil atual.
METODOLOGIA - Fundamental
A história tem como objetivo de estudos o s processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo.
A produção do conhecimento histórico, realizada pelo historiador possui um
método especifico baseado na explicação e interpretação de fatos do passado, com
referência ao presente.
A problematização, construída a partir dos documentos e da experiência do
historiador, produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a
diversidade das experiências sociais, culturais e políticos dos sujeitos e suas
relações.
121
Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de
investigação e sistematização de analise sobre o passado, de modo a valorizar
diferentes sujeitos históricos e suas relações, abre-se inúmeras possibilidades de
reflexão e superação de uma visão unilateral dos atos históricos, que se tornam
mais abrangentes. Essa concepção de história, apropriada no tratamento dos
conteúdos escolares, permite a constituição da consciência histórica.
Essa concepção historiográfica possibilita que o professor explore os novos
métodos de produção do conhecimento histórico e amplie as possibilidades. Além
disso, permite que o aluno elabore conceitos que o permitam pensar historicamente,
superando também a ideia de história como algo dado, como verdade absoluta.
– Avaliação: Propõe-se para o ensino de história uma avaliação que possibilite
tanto ao professor quanto ao aluno, um instrumento para diagnosticar a que nível e
em que profundidade os conteúdos planejados foram efetivamente compreendidos e
re elaborados pelos alunos.
A avaliação deve permitir ao professor perceber a necessidade ou não de
retomar determinados conteúdos, a necessidade de alterar ou não uma metodologia
ou mesmo de redirecionar e replanejar os referidos conteúdos visando sanar as
dificuldades que surgem no percurso pedagógico.
A avaliação não se deve ser usada como instrumento de controle autoritário,
mas sim para refletir sobre os resultados efetivos do processo ensino aprendizagem,
e como instrumento de aprendizagem, quando se utiliza a recuperação de estudos
concomitantes e se recupera a aprendizagem refletida em sua nota.
A avaliação deve servir ao professor como um instrumento de autocrítica
para sua metodologia e como referência quanto à orientação de seu planejamento.
Seguirá as determinações legais perante a recuperação de estudos.• Bibliografia: Diretrizes Curriculares Paranaenses para o Ensino
Médio, Ciências Humanas e suas tecnologias.
122
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação da disciplina – Ementa
O ensino da Língua Portuguesa precisa estar comprometido tanto na
oralidade quanto na escrita, com o processo de enunciação e do discurso e sua
prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação. Ensinar português
hoje é oferecer aos alunos oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio de tais
práticas, criando condições para que esse domínio dê um salta de qualidade,
tornando-se mais maduro e mais amplo.
O mais importante é criar oportunidades para o aluno refletir, construir,
levantar hipóteses a partir da leitura e da escrita de diferentes textos, única instância
em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona e a
decorrente competência textual.
Sendo assim, considera-se que o trabalho com a língua oral e escrita supõe
processo de formação inicial e continuada que possibilita ao professor estabelecer
as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o
estudo e a reflexão como alicerces para sua prática pedagógica e que,
simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento
teórico. É num processo não linear de construções e reconstruções, assentado na
interação e na relação dialógica que acontecem entre os sujeitos do processo
(professor e alunos), que a proposta curricular pode fundamentar uma prática cada
vez mais competente e eficaz, em Língua Portuguesa.
Objetivos Gerais
Assumindo-se que a concepção de língua como interação ou como
discurso/texto que se efetiva nas diferentes práticas sociais e pretendendo-se que o
letramento seja, de acordo com as diretrizes, o fundamento do ensino da língua
materna, o objetivo a seguir fundamentarão todo o processo: Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a
cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções subentendidas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
Desenvolver habilidades de uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas textuais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que leem, escrevem, falam ou ouvem, usando o conhecimento adquirido de forma contextualizada, as características de cada gênero e tipo
123
de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou texto.
b) - Conteúdos estruturantes
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos específicos relacionados
ORALIDADE - Gêneros textuais
- Pontuação
-Variação linguística
- Elementos coesivos
ESCRITA - Produção de textos dos diferentes gêneros textuais
- Estrutura dos gêneros textuais
- Discurso direto e indireto
- Linguagem coloquial e padrão
- Palavras homônimas e parônimas, sinonímia
- Tonicidade
- Uso do dicionários
LEITURA - Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais
(informativos, literários, opinativos, fabulas, poemas, lendas,
charges, músicas, história em quadrinhos, etc.)
- Leitura de livros paradidáticos
- Conotação e denotação
- Intertextualidade
- Inferências
- Ambiguidade
- Textos não verbais (imagens, cores, sinais)
c)- Metodologia da disciplina
Levando em conta que nenhuma prática é desenvolvida em sala de
aula sem que esteja subjacente a ela uma concepção teórica consistente, é preciso
ver o aluno como um ser construído e em construção por meio de vivências.
Sendo assim, todas as práticas de sala de aula precisam ser
problematizadas a partir da pesquisa, reflexão, discernimento e comprometimento
de cada profissional da educação. A seleção de conteúdos, portanto, deve
considerar o aluno como sujeito de um processo histórico cultural, assumindo a
oralidade, a escrita e a leitura como conteúdos que implicam conhecimentos
relativos às variedades linguísticas e às diferentes construções da língua, inclusive
124
quanto aos aspectos argumentativos do discurso.
Sendo assim a metodologia consiste em:• Trazer para a sala de aula todos os tipos de textos: literário, informativo,
publicitário, dissertativo, descritivo, narrativo, bem como, confrontar as linguagens não só nas suas formas particulares ou composicionais, mas ao próprio conteúdo veiculado nela.
• Observar a ideologia dos textos e desmascará-la, explicitá-la, apresentando ao aluno o funcionamento ideológico de vários tipos de discursos.
• Conscientizar o aluno de que a linguagem é uma forma de atuar, influenciar e intervir no comportamento alheio.
• Trabalhar o ensino da língua portuguesa de forma contextualizada e interdisciplinarmente.
• Propiciar leituras e estratégias de processamento das mesmas.• Ler e produzir textos.
Obs.: de acordo com a realidade tecnológica de cada escola usaremos
DVD, VHS, televisão, computador, internet, rádio, conforme a necessidade do
momento.
d- Avaliação
A avaliação se dará de forma contínua e cumulativa, tanto na oralidade,
na leitura e escrita. Será avaliada a adequação do discurso em relação aos
interlocutores e as diferentes situações em debates, seminários, relato de histórias,
enfim, em apresentações orais de atividades.
A leitura será avaliada em questões abertas, discussões, debates, a
compreensão e o posicionamento diante do texto lido e a reflexão que o aluno faz a
partir da leitura.
Na escrita serão considerados os aspectos discursivos, textuais,
ortográficos e gramaticais, trazendo clareza ao aluno em relação aos parâmetros
que serão avaliados.
A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos
diálogos, relatos , discussões, a clareza que ele mostra em expor suas ideias, a
fluência de sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao
defender seus ponto de vista.
Tal avaliação poderá correr individualmente, em grupos, em dupla, através
de pesquisas, conforme a situação exigir. Seguirá as determinações legais perante a
recuperação de estudos.
Aspectos relevantes
Trabalhar com pesquisa e debates sobre a cultura afro-brasileira e
africana na escola:
125
Realizar pesquisas de países que falam língua portuguesa; Realizar debates sobre racismo no Brasil, presença do negro na mídia,
política afirmativas, cotas, mercado de trabalho; Realizar estudo de obras literárias de escritores negros; Ler e interpretar músicas relacionadas a questão racial; Propicia acesso aos gêneros musicais de sambe e rap; Propor produção de poesias relacionadas ao povo afro-descendente e
sua cultura; Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões
relacionadas a cultura afro-brasileira; Interpretar obras na pintura que retratem a figura do negro.
e)- Referências
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná - ensino fundamental e
médio – Língua Portuguesa
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura. Ensino médio,
vol. 1, 2 e 3. Curitiba: Base, 1ª ed., 2005
CONTEÚDOS
ORALIDADE
Fundamental (5ª, 6ª, 7ª, 8ª)
Gêneros textuais• Narrar fatos ouvidos e vivenciados;• Participar de debates, expondo suas ideias com clareza, coerência,
atendendo os objetivos do texto e aos do interlocutor;• Desenvolver a habilidade de ouvir e respeitar diferentes opiniões;• Desenvolver a atenção, o trabalho cooperativo, a articulação, a
harmonia e o ritmo;• Desenvolvimento da capacidade de interação, expressão e
argumentação;• Familiarizar-se com diferentes gêneros textuais;• Adequar-se à situação comunicativa;• Utilizar adequadamente os modos e tempos verbais;• Observar a concordância verbal;• Identificar o tipo do discurso, os implícitos;• Comparar textos, estabelecendo relação entre eles;• Identificar as características próprias da linguagem oral e escrita
(marcas linguísticas, gestos, expressão facial, pontuação, entonação);• Conhecer a cultura oral brasileira;• Aperfeiçoar a dicção e conhecer a estrutura do texto dramático.
Pontuação• Desenvolver recursos de expressão e argumentação
126
• Compreender a pontuação como recurso expressivo.
Variação linguística• Respeito e valorização da diversidade;• Ampliação das formas de dizer com a adequação da sua linguagem à
situação de interlocução.
Elementos Coesivos• Organização das ideias com clareza, assegurando a coerência;• Eliminação das redundâncias.
ESCRITA
Fundamental (5ª, 6ª, 7ª, 8ª)• Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;• Estrutura dos gêneros textuais;• Discurso direto e indireto;• Linguagem coloquial e padrão;• Palavras homônimas, parônimas, sinonímia;• Tonicidade;• Uso do dicionário.
LEITURA
Fundamental (5ª, 6ª, 7ª, 8ª)• Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais (informativos,
literários, opinativos, fábulas, poemas, lendas, charges, músicas, histórias em quadrinho, etc.);
• Leitura de livros paradidáticos;• Conotação e denotação;• Intertextualidade;• Inferências;• Ambiguidade;• Textos não-verbais(imagem, cores, sinais).
• Falta de orientações claras para o cumprimento das atividades propostas pelo núcleo;
• Falta de pessoal capacitado para dar apoio no momento da elaboração da PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA;
• Professores não preparados para trabalhar com as novas tecnologias, por falta de capacitação e apoio;
• Além disso, nem todas as escolas estão equipadas;• Nem todas as escolas apresentam a mesma realidade para
elaborarmos um único PPP, sendo que se faz necessário estarmos atentos a diversificação cultural, racial e social;
127
• Falta de tempo suficiente para a leitura do documento DCE/2007 em nossas escolas (obs.: foi entregue em 07/02/07 as 17h00minh).
DISCIPLINA: MATEMÁTICA
5ª série
CONTEÚDO OBJETIVOS
LÓGICA explorar generalizações, mediante inferências ou
induções, descobertas e deduções; estimular sua
capacidade de pensar e enfrentar situações novas.
Sequências e
padrões
• Identificar padrões presentes em sequências formadas por números ou figuras geométricas.
• Estabelecer associações de ideias.• Fazer generalizações.• Trabalhar com padrões formais e informais de
medição.
A sequência dos
números naturais
• Identificar os números naturais.• Reconhecer o antecessor e o sucessor de um número
natural.• Discutir os conceitos de número, de natural e de
algarismo.• Estabelecer relações de igualdade e desigualdade
entre números naturais.• Representar números naturais por meio na reta
numérica.
Sistemas de
numeração
• Relacionar a história do aparecimento dos símbolos numéricos com sistemas de numeração e de contagem.
• Destacar o caráter convencional dos sistemas de numeração.
• Desenvolver a noção de posição decimal.• Determinar o valor relativo e absoluto de um algarismo.• Ler e descrever corretamente um número natural.
Tabelas e gráficos -
o gráfico de colunas
• Discutir a função de tabelas e gráficos.• Identificar e comparar dados de um gráfico de colunas.• Lei e interpretar tabelas e gráficos de colunas ou de
barras.• Organizar e representar dados de tabelas em gráficos
de colunas.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Trabalhando com
figuras geométricas
espaciais
• Observar as características das formas geométricas.• Reconhecer e nomear as principais figuras geométricas
espaciais ou sólidos geométricos.
128
• Identificar faces, arestas e vértices em sólidos geométricos.
• Manusear sólidos geométricos.• Desenhar os principais sólidos geométricos.
Trabalhando com
figuras geométricas
planas
• Identificar os modelos de ponto, reta e plano.• Distinguir as figuras geométricas planas das não
planas.• Identificar e desenhar vistas de gente, de lado e de
cima de sólidos.• Reconhecer e nomear as principais figuras geométricas
planas.
Adição com
números naturais
• Associar à adição as ideias de reunir, juntar e acrescentar.
• Resolver problemas aplicando a adição.• Reconhecer e aplicar as propriedades da adição.
Cálculo mental e
estimativa
• Aplicar corretamente regras de cálculo mental.• Treinar operações e estratégias de cálculo mental.• Fazer estimativas da soma por meio de
arredondamento das parcelas.
Subtração com
números naturais
• Associar à subtração as ideias de retirar, completar e comparar.
• Resolver problemas aplicando a subtração.
Adição e subtração • Resolver problemas aplicando a adição e a subtração.• Identificar diferenças e semelhanças entre a adição e a
subtração.• Perceber a adição e a subtração como operações
inversas entre si.
Multiplicando com
números naturais.
• Associar à multiplicação a ideia de adição com parcelas iguais.
• Reconhecer e aplicar as propriedades da multiplicação.
CONTEÚDO OBJETIVOS
As ideias da
multiplicação
• Associar à multiplicação as ideias de distribuição retangular e de combinatória.
• Resolver problemas aplicando a multiplicação.
Dividindo com
números naturais
• Associar à divisão as ideias de repartir e medir.• Relacionar a multiplicação e a divisão como operações
inversas entre si.• Identificar divisão exata e divisão não-exata.• Resolver problemas aplicando a divisão.• Conhecer e aplicar a relação fundamental da divisão.
Expressões
numéricas
• Calcular o valor numérico de uma expressão envolvendo as quatro operações.
• Resolver problemas envolvendo duas ou mais operações.
Potenciação com
números naturais
• Associar potenciação à multiplicação com fatores iguais.
• Calcular as potências de um número natural.
129
• Calcular expressões numéricas envolvendo potências.
Divisibilidade • Verificar se um número natural é ou não divisível por outro.
• Aplicar os critérios de divisibilidade.
Os números primos • Construir o conceito de número primo.• Identificar números primos.• Escrever um número natural como um produto de
fatores primos.
O máximo divisor
comum
• Construir o conceito de máximo divisor comum (mdc).• Obter o máximo divisor comum de dois ou mais
números naturais.• Resolver problemas envolvendo o cálculo do máximo
divisor comum de dois ou mais números naturais.
Múltiplos de um
número natural
• Verificar se um número é ou não múltiplo de outro número natural.
• Construir o conceito de mínimo múltiplo comum (mmc).• Obter o mínimo múltiplo comum de dois ou mais
números naturais.• Resolver problemas envolvendo o cálculo do mínimo
múltiplo comum.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Segmento de reta • Identificar, nomear e representar semi-retas e retas.• Identificar retas paralelas e retas perpendiculares.
A semi-reta e a reta • Identificar, nomear e representar semi-retas e retas.• Identificar retas paralelas e retas perpendiculares.
Simetria • Reconhecer figuras simétricas.• Traçar eixos de simetria.• Desenhar a figura simétrica de uma figura.
Ângulos • Reconhecer e representar ângulos por modelos matemáticos.
• Associar a medida de um ângulo à sua abertura.• Classificar os ângulos.
Polígonos • Reconhecer polígonos.• Identificar triângulos e quadriláteros.• Classificar triângulos de acordo com as medidas dos
lados e dos ângulos.• Reconhecer os principais tipos de quadriláteros.
Circunferência • Reconhecer os principais elementos de uma circunferência.
• Realizar construções com régua e compasso.
Frações • Identificar frações em situações práticas.• Ler e escrever números fracionários.• Desenvolver o cálculo de frações de quantidade.• Resolver problemas utilizando frações.
Frações • Construir o conceito de frações equivalentes.
130
Equivalentes • Identificar frações equivalentes.• Determinar a forma simplificada de uma fração.• Reconhecer uma fração irredutível.• Comparar números fracionários.• Reduzir frações ao menor denominador comum.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Adição e subtração
com frações
• Efetuar a adição e a subtração de números fracionários.
• Resolver problemas utilizando adição e subtração de números fracionários.
• Calcular o valor de expressões numéricas que apresentam frações.
Número misto • Identificar um número misto.• Transformar a forma mista de um número em fração
imprópria e vice-versa.• Representar números fracionários na reta numérica.
Números com
vírgula
• Identificar números decimais.• Representar na reta numerada pontos correspondentes
a números decimais.
Ampliando o
sistema de
numeração decimal
• Ler e escrever números decimais.• Comparar números decimais.
Operações com
números decimais
• Efetuar as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão exata com números decimais.
• Resolver problemas envolvendo as quatro operações com números decimais.
A representação
decimal de um
número fracionário
• Determinar a forma decimal de um número fracionário.• Reconhecer quando a forma decimal de um número
fracionário é exata ou periódica.• Calcular a média aritmética simples de um conjunto de
números.
Matemática
financeira:
porcentagem
• Representar frações e números decimais por uma taxa de porcentagem.
• Resolver problemas envolvendo o cálculo de porcentagem.
Medidas de
comprimento
• Reconhecer formas e meios para medir comprimentos.• Reconhecer o metro como unidade padrão de
comprimento.• Conhecer múltiplos e submúltiplos do metro.• Transformar uma unidade de medida de comprimento
em outra.• Determinar o perímetro de um polígono.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Áreas • Reconhecer formas e meios para medir superfícies.• Conhecer as unidades padronizadas para medir
superfícies.
131
• Estabelecer relações entre as diversas unidades de medida de superfícies.
• Transformar uma unidade de superfície em outra.• Conhecer algumas medidas agrárias.
Volumes • Reconhecer o metro cúbico como unidade padrão de volume.
• Reconhecer formas e meios de medir volume de sólidos.
• Estabelecer relações entre as diversas unidades de medida de volume.
• Transformar uma unidade de volume em outra.
Perspectiva • Conceber mais noção do espaço.• Desenhar linhas de fuga e do horizonte.
6ª série
CONTEÚDO OBJETIVOS
LÓGICA explorar generalizações, mediante inferências ou
induções, descobertas e deduções; estimular sua
capacidade de pensar e enfrentar situações novas.
Revisão: números
naturais, números
fracionários e
números decimais
• Identificar representar e ler números fracionários.• Reconhecer nos números decimais uma outra maneira
de representar frações.• Efetuar operações com números fracionários.• Ler, escrever e comparar números decimais.
Representar números decimais na reta numerada.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Massa
- Unidades de
medida de
comprimento
- Transformação
das unidades de
medida de
• Reconhecer unidades padronizadas para medir massa.• Efetuar operações com números decimais.• Transformar uma unidade de massa em outra.
1. Reconhecer formas e meios para medir comprimentos.2. Reconhecer que é importante escolher uma unidade de
referência adequada.3. Associar a cada medida a unidade utilizada para
determiná-la.4. Reconhecer o metro como unidade de comprimento
padrão. 5. Conhecer os múltiplos e submúltiplos do metro.6. Conhecer unidades que não pertencem ao sistema
decimal e o seu valor em relação ao metro.
1. Transformar uma unidade de medida de comprimento em outra unidade, aplicando a relação decimal existente entre as diversas unidades.
132
comprimento
- Perímetro de um
polígono
- Unidades de
medida de
superfície
- Transformação
das unidades de
medida de
superfície
- As medidas
agrárias
- Áreas das figuras
geométricas planas
- Unidades de
medida de volume
- Transformação
das unidades de
medida de volume
- Cálculo do volume
de alguns sólidos
geométricos
- Unidades de
medida de
capacidade
2. Resolver corretamente problemas que envolvem medir comprimentos..
1. Determinar o perímetro de um polígono.2. Resolver problemas que envolvem o perímetro.
1. Identificar o metro quadrado como uma região
quadrada de 1 m de lado.2. Conhecer as unidades padronizadas usadas para
medir superfícies.3. Estabelecer as relações existentes entre as diversas
unidades de medida de superfície.
1. Transformar uma unidade de medida de superfície em outra unidade, aplicando a relação existente entre as diversas unidades.
1. Conhecer as medidas de superfície, quando se trata de sítios, fazendas.
1. Associar a uma superfície um número que expressa a medida dessa superfície e que se denomina área
2. Determinar a área de figuras retangulares por contagem.
3. Calcular áreas do quadrado, do retângulo, do paralelogramo, do trapézio.
4. Calcular a área de figuras compostas simples.
1. Saber que é possível calcular a quantidade de espaço ocupado por um sólido usando uma unidade de referência.
2. Reconhecer o metro cúbico como um cubo de 1m de aresta.
3. Conhecer as unidades padronizadas usadas para medir o volume dos sólidos.
1. Estabelecer as relações existentes entre as diversas unidades de medida de volume.
2. Reconhecer a necessidade de escolher adequadamente a unidade padronizada para o cálculo de volumes de um sólido.
3. Transformar uma unidade de medida de volume em outra unidade, aplicando as relações existentes entre as diversas unidades no sistema decimal.
1. Calcular o volume de um sólido por meio de contagem.2. Calcular o volume de um cubo e de um paralelepípedo
133
- Outras unidades
para medir
capacidade
- Transformações
das unidades de
medida de
capacidade
- Problemas
envolvendo volume
e capacidade
retângulo por meio de uma fórmula.
1. Reconhecer que é possível medir a quantidade de líquido existente no interior de um sólido usando uma unidade de referência.
2. Verificar que, ao medir a quantidade de líquido existente no interior de um sólido, obtém-se um número chamado capacidade do sólido.
3. Reconhecer o litro como ligado à capacidade de um cubo cuja aresta mede 1dm.
4. Reconhecer que, entre o litro e o dm3, existe a relação 1dm3 = 1l.
1. Conhecer as unidades padronizadas para medir a capacidade de recipientes.
2. Estabelecer as relações existentes entre as diversas unidades de medida de capacidade.
1. Transformar uma unidade de capacidade em outra unidade, aplicando as relações existentes entre as diversas unidades no sistema decimal.
Resolver corretamente problemas que envolvam volume e
capacidade.
Medindo ângulos • Identificar e nomear os ângulos e seus elementos.• Associar a medida de um ângulo à sua abertura.• Usar o transferidor para medir e construir ângulos.• Conhecer os submúltiplos do grau.• Verificar que as medidas de ângulos, em graus, podem
ser expressas por números inteiros, decimais ou mistos.
• Realizar operações com medidas de ângulos.• Construir a bissetriz de um ângulo.• Realizar estimativas com medidas de ângulos.• Reconhecer ângulos congruentes.• Reconhecer ângulos adjacentes.
CONTEÚDO OBJETIVOS
As retas
perpendiculares e o
ângulo reto
• Identificar retas perpendiculares.• Identificar no dia-a-dia situações em que ocorre o
perpendicularismo.• Reconhecer ângulo reto, agudo, obtuso e raso.• Traçar retas perpendiculares com a régua e o
esquadro.
Triângulos • Reconhecer triângulos e seus principais elementos.• Classificar triângulos de acordo com as medidas de
seus lados e as medidas de seus ângulos.• Verificar que a soma das medidas dos ângulos internos
dos triângulos é sempre 180º.• Construir triângulos usando instrumentos.
134
Quadriláteros • Reconhecer quadriláteros e seus principais elementos.• Verificar que a soma das medidas dos ângulos internos
dos quadriláteros é sempre 360º.• Reconhecer os principais tipos de quadriláteros.• Construir quadriláteros usando instrumentos.
Os números inteiros
no dia-a-dia
• Reconhecer números inteiros positivos e negativos em situações concretas.
• Atribuir um novo significado para os símbolos + e =.• Perceber a necessidade de ampliação do conjunto dos
naturais.• Construir o conjunto Z.
Comparando
números inteiros
• Representar o conjunto Z na reta numerada.• Obter o módulo de números inteiros.• Identificar números opostos.• Identificar situações do dia-a-dia em que ocorrem
comparações de números inteiros.• Comparar dois números inteiros por meio dos sinais >,
< ou =, usando a reta numérica.• Escrever números inteiros na ordem crescente ou
decrescente.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Gráficos de
segmentos
• Representar pares ordenados de números inteiros no sistema de coordenadas cartesianas.
• Construir gráficos de segmentos.• Identificar e comparar dados de um gráfico de
segmentos.• Adicionar e subtrair com números inteiros.• Escrever em notação simplificada a soma algébrica de
números inteiros.• Eliminar corretamente parênteses em uma expressão
algébrica.• Calcular a soma algébrica de números inteiros.• Resolver problemas envolvendo números inteiros.
Multiplicação com
números inteiros
• Calcular o produto de números inteiros.• Resolver problemas envolvendo a multiplicação com
números inteiros.• Calcular expressões numéricas envolvendo adição,
subtração e multiplicação com números inteiros.
Divisão com
números inteiros
• Identificar, caso exista, e calcular, quando possível, o quociente de dois números inteiros.
• Resolver problemas envolvendo a divisão com números inteiros.
Potências e raízes • Aprender a notação das potências.• Calcular potências envolvendo números inteiros.• Verificar que não é possível, no conjunto dos números
135
inteiros, determinar a raiz quadrada de um número negativo.
• Calcular a raiz quadrada de números inteiros quadrados perfeitos.
• Resolver expressões numéricas envolvendo potência e raiz quadrada.
Números racionais
positivos e
negativos
• Identificar números racionais.• Associar números racionais a situações concretas.• Representar números racionais na reta numerada.
Adição e subtração
com números
racionais
• Adicionar e subtrair com números racionais.• Resolver problemas envolvendo adição e subtração
com números racionais.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Multiplicando com
números racionais
• Calcular o produto de números racionais.• Resolver problemas envolvendo a multiplicação de
números racionais.
Dividindo com
números racionais
• Calcular o quociente de dois números racionais com o divisor não-nulo.
• Resolver problemas envolvendo a divisão com números racionais.
Potenciação e raiz
quadrada
• Calcular potências de bases racionais e expoentes naturais.
• Calcular a raiz quadrada exata de um número racional não-negativo.
• Calcular expressões numéricas.
Letras no lugar de
números
• Representar situações escritas em linguagem corrente por meio de expressões algébricas.
• Identificar, adicionar e multiplicar termos algébricos.
Equações • Representar situações escritas em linguagem corrente por meio de equações.
• Determinar o conjunto solução de uma equação dentro de um certo conjunto universo.
Equações do
primeiro grau com
uma incógnita
• Identificar uma equação do primeiro grau com uma incógnita.
• Resolver, no conjunto Q, uma equação do primeiro grau com uma incógnita.
Resolvendo
problemas
• Representar por meio de uma equação o enunciado de um problema.
• Resolver essa equação e interpretar o resultado obtido.
Equação do
primeiro grau com
duas incógnitas
• Identificar uma equação do primeiro grau com duas incógnitas.
• Reconhecer que as soluções de equações desse tipo são pares ordenados.
• Calcular o valor de uma das incógnitas, quando se conhece o valor da outra.
Sistemas de • Resolver um sistema de equações do primeiro grau
136
equações do
primeiro grau com
duas incógnitas
com duas incógnitas pelo método da substituição e pelo método da adição.
• Resolver problemas envolvendo sistemas de equações do primeiro grau com duas incógnitas.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Ângulos
complementares e
suplementares
• Reconhecer e relacionar ângulos complementares e ângulos suplementares.
• Reconhecer que ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
• Resolver problemas envolvendo as relações de ângulos complementares, suplementares e opostos pelo vértice.
Razões • Interpretar o conceito de razão.
• Representar matematicamente a razão de dois números.
• Resolver problemas envolvendo razões.
Proporções • Identificar proporções como sendo a igualdade de duas razões.
• Ler e representar uma proporção.• Aplicar a propriedade fundamental das proporções na
resolução de problemas.
Números
proporcionais
• Reconhecer grupos de números diretamente proporcionais e inversamente proporcionais.
• Resolver problemas envolvendo a ideia da divisão em parte proporcionais.
Grandezas
proporcionais
• Reconhecer quando duas grandezas variáveis dependentes são diretamente ou inversamente proporcionais.
Regra de três
simples
• Aplicar os conceitos adquiridos para resolver problemas que envolvam duas grandezas variáveis dependentes, direta ou inversamente proporcionais.
Porcentagem • Reconhecer uma razão centesimal com uma taxa de porcentagem
• Representar na forma percentual uma razão qualquer e fazer sua leitura.
• Resolver problemas envolvendo o cálculo de porcentagens.
7ª Serie
CONTEÚDO OBJETIVOS
Os números
naturais e os
• Reconhecer a necessidade de ampliação do conjunto N, subconjunto de Z
• Reconhecer números inteiros.
137
números inteiros
CONTEÚDO OBJETIVOS
Os números
racionais
• Reconhecer a necessidade de ampliação do conjunto Z• Identificar e representar números racionais nas formas
fracionária e decimal (exata ou periódica).• Representar números racionais na reta numerada.
Números irracionais
e números reais
• Reconhecer a necessidade de ampliação do conjunto Q• Reconhecer números irracionais.• Definir o conjunto R.• Estabelecer a correspondência biunívoca entre a reta e
o conjunto R.• Reconhecer números reais.
Adição, subtração,
multiplicação e
divisão em R:
propriedades
• Efetuar operações em R.• Reconhecer e aplicar as propriedades estruturais
válidas em R.
Potenciação em R • Efetuar o cálculo de potências em an com a Є R e n
Є Z.• Aplicar as propriedades da potenciação.
A raiz quadrada em
R
• Reconhecer um número quadrado perfeito.• Determinar a raiz quadrada exata pelo processo da
fatoração.• Calcular a raiz quadrada não- exata de forma
aproximada.
Introdução ao
cálculo algébrico
• Usar letras para representar e generalizar situações envolvendo números.
• Representar situações do quotidiano por meio de expressões algébricas.
• Reconhecer, calcular o valor numérico e verificar as condições de existência de uma expressão algébrica.
Trabalhando com
fórmulas
• Representar situações- problemas por meio de igualdades.
• Usar fórmulas na resolução de problemas.
Aplicando as
fórmulas
matemáticas:
volume dos blocos
retangulares
• Calcular o volume de blocos retangulares, por meio de fórmulas matemáticas.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Medindo ângulos • Conceituar ângulo e medida de ângulo.• Usar o transferidor para medir e construir ângulos.
138
• Reconhecer ângulos retos, agudos e obtusos.
Congruência de
ângulos
• Identificar ângulos congruentes, ângulos consecutivos e ângulos adjacentes.
• Conceituar e traçar a bissetriz de um ângulo.
Ângulos e retas • Identificar a posição relativa de retas coplanares.• Reconhecer ângulos formados por retas concorrentes.
Congruência e
paralelismo
• Classificar e estabelecer relações entre os ângulos determinados por duas retas paralelas cortadas por uma transversal.
Ângulos e polígonos • Calcular a soma das medidas dos ângulos internos de um polígono.
• Mostrar que a soma das medidas dos ângulos externos de um polígono é 360º.
• Calcular as medidas dos ângulos internos e dos ângulos externos dos polígonos regulares.
Monômios • Reconhecer um monômio e seus elementos.• Identificar e operar com monômios semelhantes.• Determinar o grau de um monômio.
Polinômios • Reconhecer polinômios.• Escrever polinômios na forma reduzida.
Operações com
polinômios: adição
e subtração
• Adicionar e subtrair polinômios.
Operações com
polinômios:
multiplicação e
divisão
• Efetuar a multiplicação de um monômio ou de dois polinômios.
• Efetuar a divisão de um polinômio por um monômio ou dois polinômios.
• Aplicar a relação fundamental da divisão.
Produtos notáveis • Desenvolver o quadrado da soma de dois termos, o quadrado da diferença de dois termos e o produto da soma pela diferença.
• Simplificar expressões algébricas usando produtos notáveis.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Fatoração • Determinar a forma fatorada de um número.• Escrever uma expressão algébrica dada na forma de
um produto de polinômios.• Reconhecer e aplicar os diversos casos de fatoração de
polinômios.• Efetuar a fatoração completa de um polinômio,
aplicando mais de uma técnica.
Triângulos:
classificação
• Construir triângulos com régua e compasso.• Verificar a condição de existência de um triângulo.• Classificar triângulos quanto aos lados e quanto aos
ângulos.
Segmentos • Definir, representar e identificar: mediana, altura e
139
notáveis de um
triângulo
bissetriz de um triângulo.• Definir, representar e identificar o ortocentro, o incentro
e o baricentro de um triângulo.
Relações entre
elementos de um
triângulo
• Verificar que a medida de um ângulo externo é igual à soma dos ângulos internos não-adjacentes .
• Estabelecer as relações de desigualdade entre ângulos e lados de um triângulo.
Congruência de
triângulos
• Reconhecer triângulos congruentes.• Identificar e aplicar os caso de congruência de
triângulos.• Aplicar as propriedades do triângulo isósceles e
estendê-las para o triângulo equilátero.
Quadriláteros • Definir, reconhecer e representar quadriláteros e seus principais elementos.
• Mostrar que a soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero é 360º.
Paralelogramos • Definir e classificar paralelogramos.• Aplicar as propriedades gerais dos paralelogramos e as
especificas para o retângulo, o quadrado e o losango.
Trapézios • Definir e classificar trapézios.• Aplicar a propriedade do trapézio isósceles.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Regra de Três • Resolver problemas com o uso da regra de três simples.
• Resolver problemas com o uso da regra de três composta.
Descontos e
acréscimos
• Aplicar o conceito de porcentagem, de acréscimos e de descontos na resolução de problemas.
Operações
comerciais
• Resolver problemas que envolvem operações comerciais com lucro ou prejuízo.
• Calcular taxas de lucro e de prejuízo com base no preço de compra ou no preço de venda de uma mercadoria.
Juro simples • Reconhecer os valores do juro, do capital, da taxa e do prazo e aplicar a fórmula do juro simples na resolução de problemas.
A circunferência • Definir, representar e identificar a circunferência e seus principais elementos.
• Conhecer as propriedades que envolvem o diâmetro e uma corda da circunferência.
Posições relativas • Reconhecer e representar retas secantes, tangentes e externas a uma circunferência.
• Aplicar a propriedade da reta tangente.• Reconhecer, representar e identificar circunferências
tangentes, secantes e não-secantes.
Arcos e ângulos • Definir, representar e identificar arcos de circunferência, ângulo central, ângulo inscrito e ângulo de segmento.
140
• Relacionar as medidas do ângulo central com a do arco correspondente, do ângulo inscrito com a do arco correspondente e do ângulo de segmento com a do arco correspondente.
141
8ª Série
CONTEÚDO OBJETIVOS
Potência com
expoente inteiro
• Efetuar a potenciação de números reais com expoentes inteiros.
• Aplicar as propriedades da potenciação.• Simplificar expressões contendo potências.
Raízes • Identificar os termos de um radical.• Realizar cálculos com radicais.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Potências, raízes e o
teorema de Pitágoras
• Aplicar o teorema de Pitágoras.• Resolução de problemas envolvendo o teorema de
Pitágoras.
O radical aritmético • Aplicar as propriedades dos radicais.• Simplificar um radical.• Introduzir um fator no radicando.
Redução de radicais
ao mesmo índice
• Reduzir radicais ao mesmo índice.• Comparar radicais.
Operações com
radicais
• Efetuar adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação com radicais.
• Utilizar as regras dos produtos notáveis nos radicais.
Racionalização de
denominadores
• Identificar o fator racionalizante.• Racionalizar denominadores.
Potência com
expoente fracionário
• Identificar uma potência com expoente fracionário como radical.
Equações do 2º grau
com uma incógnita
• Identificar equações do 2º grau e seus coeficientes.• Reduzir equações do 2º grau à forma normal.• Traduzir problemas por meio de uma equação do 2º
grau.
Resolvendo equações
do 2º grau
incompletas
• Determinar o conjunto-solução das equações ax2 +
bx = 0, ax2 = 0 (com a ≠0).
A fórmula de
Bhaskara
• Deduzir e aplicar a fórmula de Bhaskara.• Resolver problemas envolvendo a fórmula de Bhaskara.
Analisando as raízes
de uma equação do 2º
grau.
• Relacionar o número de raízes de uma equação do 2º grau com o sinal de seu discriminante.
Relações entre os
coeficientes e as
raízes de uma
equação do 2º grau.
• Aplicar as relações entre as raízes reais e os coeficientes de uma equação do 2º grau.
• Resolver problemas.
142
Equações redutíveis a
equações do 2º grau
• Identificar e resolver equações irracionais e equações biquadradas.
Sistemas do 2º grau • Resolver um sistema de equações do 2º grau.• Resolver problemas envolvendo sistemas do 2º grau.
Segmentos
proporcionais
• Conceituar razão de dois segmentos.• Reconhecer segmentos proporcionais.• Aplicar as propriedades das proporções.
CONTEÚDO OBJETIVOS
O teorema de Tales • Aplicar as propriedades do feixe de paralelas cortadas por uma transversal.
• Demonstrar e aplicar o teorema de Tales na resolução de problemas.
Semelhança de
polígonos
• Reconhecer polígonos semelhantes.• Aplicar o conceito de semelhança de polígonos na
resolução de problemas.
Semelhança de
triângulos
• Definir e identificar triângulos semelhantes.• Resolver problemas.
Casos de semelhança
de triângulos
• Identificar e aplicar os casos de semelhança de triângulos.
• Resolver problemas.
Relações métricas no
triângulo retângulo
• Reconhecer os elementos de um triângulo retângulo.• Deduzir e aplicar as relações métricas nos triângulos
retângulos.
Relações métricas
num triângulo
qualquer
• Deduzir e aplicar relações métricas para quaisquer triângulos.
• Estabelecer relação entre os lados e os ângulos de um triângulo.
Trigonometria no
triângulo retângulo
• Conceituar seno, cosseno e tangente de um ângulo de um triângulo retângulo.
• Resolver problemas.
Os ângulos notáveis • Calcular e aplicar os valores do seno, cosseno e tangente dos ângulos de 30º, 45º e 60º.
• Resolver problemas.
Noções de função • Identificar relações entre duas grandezas variáveis.• Reconhecer a ideia de função em situações concretas.
Conjuntos e funções • Adquirir o conceito de função utilizando a teoria dos conjuntos.
• Reconhecer uma função analisando um diagrama.• Determinar o domínio e a imagem de uma função.
Coordenadas
cartesianas
• Representar no plano cartesiano pares ordenados e funções.
• Estudar o sinal de funções.
A função polinomial do
1º grau
• Reconhecer e determinar a raiz, traçar o gráfico e estudar o sinal da função polinomial do 1º grau.
CONTEÚDO OBJETIVOS
143
A função polinomial do
2º grau
• Reconhecer e determinar as raízes reais de uma função polinomial do 2º grau.
• Estudar a concavidade da parábola.• Estudar o sinal da função.
Construindo o gráfico
da função polinomial
do 2º grau
• Representar graficamente a função polinomial do 2º grau.
Valor máximo e valor
mínimo
• Determinar o ponto máximo e o ponto mínimo de uma função quadrática.
• Resolver problemas.
Organização de dados
em tabelas
• Efetuar a potenciação de expoentes inteiros com números reais.
• Aplicar as propriedades da potenciação.• Simplificar expressões contendo potências.
Organização de dados
em gráficos
• Construir e analisar, a partir de dados estatísticos, gráficos de barras, de segmentos e circulares.
• Ler e interpretar gráficos estatísticos.
Trabalhando com
média
• Definir e calcular a média aritmética ponderada.• Resolver problemas.
O comprimento da
circunferência
• Calcular o comprimento da circunferência conhecendo a medida do raio.
• Calcular a medida de um arco de circunferência conhecendo a medida do ângulo e a medida do raio.
Relações métricas na
circunferência
• Deduzir e aplicar a relação entre cordas, entre segmentos de secantes, entre segmentos de secante e de tangente.
• Resolver problemas.
Polígonos inscritos e
polígonos
circunscritos
• Reconhecer polígonos inscritos e circunscritos a uma circunferência.
• Identificar elementos dos polígonos regulares inscritos e circunscritos a uma circunferência.
• Demonstrar e aplicar relações métricas.
Área de polígonos • Conceituar área.• Deduzir as fórmulas para o cálculo da área do
triângulo, do retângulo, do quadrado, do paralelogramo, do losango, do trapézio e de polígonos regulares de n lados.
• Efetuar cálculo aproximado de área por meio de malhas.
• Resolver problemas.
CONTEÚDO OBJETIVOS
Área do círculo • Deduzir e aplicar as fórmulas para o cálculo da área do círculo e do setor circular.
• Resolver problemas.
144
Dificuldades na elaboração do P.P.C.
Foi pré determinado no decorrer dos estudos para construção do P.P.C. que
os conteúdos estruturantes e específicos fossem únicos no Paraná, mas
observamos que um dos problemas que na prática podem atrapalhar a sua
efetivação são: cargas horárias diferentes, período matutino, vespertino, noturno,
clientelas indígenas, do campo, com deficiências, etc . Portanto as metodologias
precisam ser diferenciadas, inclusive as sequências dos conteúdos. Os momentos
dos encontros para a realização do P.P.C. foram em período letivo, onde
dificultavam a participação dos professores na sua íntegra.
É preciso que se tenha um período no ano letivo com espaços próximos de
encontros entre os profissionais da Educação para compartilhar materiais e
propostas para que ocorra a interdisciplinaridade e trocas de ideias aconteçam.
A unificação dos conteúdos tinha como um dos objetivos não atrapalhar o
desenvolvimento e a aprendizagem dos educandos , principalmente os transferidos
de cidade ou até mesmo na própria escola em períodos contrários , portanto cabe a
Equipe Pedagógica estar realizando um trabalho junto ao professor na adequação
a medida que for necessário.
Conteúdos que devem ser trabalhados no Ensino Fundamental e Ensino
Médio
O grupo de professores presentes após opiniões diferentes concluiu que
todos os conteúdos já apresentados no Currículo Básico e Diretrizes Curriculares
que são trabalhados não devem ser excluídos nenhum deles. Procurou-se manter
uma sequencia nas séries do Fundamental e Médio principalmente por serem as
Escolas reunidas serem bem próximas.
DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Apresentação da disciplina
A necessidade de aprender uma língua estrangeira, em especial a inglesa,
surgiu devido à influência econômica, política e cultural dos países de origem anglo-
saxônicas nos demais países. Nesse sentido, o desenvolvimento de uma língua não
ocorre de maneira isolada das questões sociais de uma comunidade. Segundo as
mais recentes pesquisas sobre linguagem, o processo de desenvolvimento de uma
língua tem como intuito a percepção e a reflexão sobre o mundo, e tem a função de
fazer com que o aluno interaja com mais consciência na sociedade.
145
Partindo desse conceito, um trabalho eficiente com a língua inglesa pode ser
desenvolvido na escola, através da identificação das características e interesses dos
educandos, e ainda refletir sobre os costumes e maneiras de agir e interagir, as
visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural
e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo.
Objetivo Geral
O ensino de LEM deve oportunizar aos alunos: a aprendizagem de
conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas
já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo;
a capacidade de delinear um contorno com sua própria identidade no confronto com
a cultura do outro; formar cidadãos críticos, reflexivos e participativos em busca de
mudanças e progresso na sociedade em que vive;participação que lhes possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;compreender que os
significados são social e historicamente construídos e portanto passíveis de
transformação na prática social; reconhecer e compreender a diversidade linguística
e cultural, constatando seus benefícios e o desenvolvimento cultural do país.
Conteúdos Estruturantes
Considerando que o conteúdo estruturante de LE é o discurso enquanto
prática social, os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do conteúdo
estruturante serão estabelecidos junto aos textos de diferentes gêneros,
contemplando seus elementos linguístico-discursivos: unidades linguísticas e
temáticas.
Para definição dos conteúdos específicos é preciso levar em conta o
princípio da continuidade, mantendo uma progressão entre séries. Deve-se, no ato
da seleção de texto, analisar não só os elementos linguístico-discursivos, mas
principalmente os interesses dos alunos. É importante que os textos contemplem os
diversos gêneros textuais e que apresentem diferentes graus de complexidade e
estrutura linguística.
A gramática estará subordinada aos usos que se faz da LE, ou seja, as
formas linguísticas serão de modo contextualizado.
5ª série:
- apresentações, cumprimentos; - nacionalidades
alfabeto; - cores
aspectos gramaticais - família
verbo to be – presente - animais
146
- pronomes pessoais
- idade
- artigo
- números cardinais
- pronomes demonstrativos
- temas sociais e contemporâneos:
-ética, saúde, meio-ambiente, pluralidade
cultural, trabalho, consumo, cultura
Africana e Cultura afro brasileira, cultura
Indígena, Paraná, etc....
- palavras interrogativas - Songs
6ª série:
- vocabulário diversificado: roupas,
esportes, dias da semana,meses,
estações do ano, horas, partes da
casa, profissões, frutas, verduras,
etc..
- verbo to be no passado
Present Continuous - There to be
Palavras interrogativas - Modal Can
Plural dos substantivos - Songs
- simple present - temas sociais e contemporâneos:
- numerais ordinais -ética, saúde, meio-ambiente, pluralidade
- imperativo de cultural, trabalho, consumo, cultura
- advérbios de frequência Africana e Cultura afro brasileira, cultura
- textos do livro adotado e textos
autênticos
Indígena, Paraná, etc....
7ª série:
- Pronomes oblíquos - simple past (verbos regulares e
irregulares)
Verbo to have presente - Pronomes possessivos
Any x Some - dinheiro
How much x how many - direções de lugar
- problemas de saúde - tempo
- a few x a little - textos de livros e textos autênticos:
- futuro imediato Temas: ética, saúde, meio-ambiente,
pluralidade cultural, trabalho, consumo,
- preposições de lugar consumo, cultura ;africana e cultura Afro
brasileira, cultura indígena, Paraná.
- have to - Songs
- Past continuous
147
8ª série:
-Textos do livro adotado e textos autênticos
s/ diversos temas
- Pronomes possessivos (revisão)
- Passado simples (V.R. e V. I.) - modal
- Pronomes interrogativos - Songs
- Present perfect - temas sociais e contemporâneos:
- Present perfect continuous -ética, saúde, meio-ambiente, pluralidade
- Comparativos (igualdade, sup.,inf.) cultural, trabalho, consumo, cultura
- Superlativo Africana e Cultura afro brasileira, cultura
- Question tag Indígena, Paraná, etc....
MATRIZ CURRICULARDe acordo com orientações da SUED/ DEF/ DEM/ e Instrução Normativa nº
004/2005, o Colégio Estadual "Benjamim Constant" - Ensino Fundamental e Médio,
analisando o documento verificou através dos professores a importância de
estabelecer equidade de valores em relação as disciplinas e ficar em consonância
com o Currículo do aluno em caso de transferência de escolas do Município.
A nova Matriz Curricular do Ensino Médio vem para atender necessidades da
clientela dentro do contexto global e social como preconiza a nova Lei de Diretrizes
e Bases da Educação (9394/96) e as Diretrizes Curriculares do Ensino Básico do
Estado do Paraná que garantem que 75% da carga horária é reservada para as
disciplinas do Núcleo Comum e 25% destina-se a Parte Diversificada considerando
que a Matriz Curricular tem por objetivo garantir a organização da proposta curricular
com base nas exigências legal assegurando a legitimidade da vida escolar dos
educandos a validade de estudos e possibilitando a continuidade de estudos
posteriores.
Constitui um documento técnico pedagógico, a partir do qual são organizados
o diário de classe, a ficha individual do aluno e a ata do resultados finais que em
articulação subsidiam a elaboração do histórico escolar.
Poderá ser alterado em consequências de mudanças na legislação
educacional ou para atender as necessidades de adequação curricular.
Deverá abordar os tópicos regionais, integrando-se a Base Nacional Comum,
ou seja permanecendo como Parte Diversificada somente a Língua Estrangeira
Moderna (Inglês) no Ensino Fundamental e Médio, Sociologia e Filosofia no Ensino
Médio.
148
PROPOSTA CURRICULAR DO
ENSINO MÉDIO
149
ESTADO DO PARANÁ
QUADRO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual "Benjamim Constant" - Ensino Fundamental e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
LOCALIDADE: Londrina N.R.E.: Londrina
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2009 TURNO: Matutino CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO
MÓDULO: 40 (SEMANAS) CARGA HORÁRIA: 800 H. ANUAIS
BASE NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS 1ª Série 2ª Série 3ª Série
Arte 2 2 2
Biologia 2 3 2
Educação Física 2 2 2
Filosofia - 2 -
Física 2 2 2
Geografia 3 2 2
História 2 2 3Língua Portuguesa / Literatura 4 3 3
Matemática 4 3 3
Sociologia - - 2
Química 2 2 2
SUB – TOTAL 23 23 23Língua Estrangeira Moderna - Inglês * 2 2 2
SUB – TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino
150
ARTE
1ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTO E
PERÍODOS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura/fundo
Bidimensional/
Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Gêneros
Técnicas
A História da Arte
rupestre, Egito, Grécia,
Roma, Pré-Colombiana,
Oriental, Africana, Idade
Média e Renascimento
-Parâmetros do som:
altura (grave e agudo),
duração (rápido e
devagar), intensidade
(forte e fraco) e timbre
(qualidade do som)
Ritmo
Melodia
Harmonia
Intervalo melódico
Intervalo Harmônico
Tonal
Modal
Improvisação
Gêneros
Técnicas
Personagem:
Expressões corporais
(voz,gestos e face)
Ação
Espaço Cênico
Representação
Sonoplastia, iluminação,
cenografia, figurino,
caracterização, maquiagem
e adereços
Ações pedagógicas:
Inclusão social, drogas,
sexualidade,
discriminação, preconceito
racial, cultura afro-
brasileira, valorização da
mulher
151
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros
Técnicas
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTO E PERÍODOS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura/fundo
Bidimensional/
Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Gêneros
Técnicas
A História da Arte do Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo,
Realismo e Impressionismo
-Parâmetros do som:
altura (grave e agudo),
duração (rápido e
devagar), intensidade
(forte e fraco) e timbre
(qualidade do som)
Ritmo
Melodia
Harmonia
Intervalo melódico
Intervalo Harmônico
Tonal
Modal
Improvisação
Gêneros
Técnicas
A História da Música no Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo,
Realismo e Impressionismo
152
Personagem:
Expressões corporais
(voz,gestos e face)
Ação
Espaço Cênico
Representação
Sonoplastia,
iluminação,
cenografia, figurino,
caracterização,
maquiagem e
adereços
A História do teatro Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo,
Realismo e Impressionismo
Ações pedagógicas:
Inclusão social, drogas,
sexualidade, discriminação,
preconceito racial, cultura afro-
brasileira, valorização da mulher
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros
Técnicas
A História da dança no Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo,
Realismo e Impressionismo
3ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTO E PERÍODOS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz/sombra
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura/fundo
Parte/todo
Bidimensional/
Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Gêneros
Técnicas
Indústria Cultural
Expressionismo Fauvismo
Cubismo
Abstracionismo
Dadaísmo
Surrealismo
Op-art
Pop-art
Vanguardas Artísticas
Arte brasileira, paranaense
153
-Parâmetros do
som: altura (grave
e agudo), duração
(rápido e devagar),
intensidade (forte e
fraco) e timbre
(qualidade do som)
Ritmo
Melodia
Harmonia
Intervalo melódico
Intervalo Harmônico
Tonal
Modal
Improvisação
Gêneros
Técnicas
Coral
Música Serial, minimalista
Música Eletrônica
Rap, Funk, Techno, Música
Hip Hop
Personagem:
Expressões
corporais
(voz,gestos e face)
Ação
Espaço Cênico
Representação
Sonoplastia, iluminação,
cenografia, figurino,
caracterização,
maquiagem e adereços
e texto
Teatro pobre
Teatro do Oprimido
Teatro brasileiro
Cinema brasileiro do séc.XX eXXI
Ações pedagógicas:
Inclusão social, drogas,
sexualidade, discriminação,
preconceito racial, cultura afro-
brasileira, valorização da mulher
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros
Técnicas
Dança Moderna
METODOLOGIA
A Metodologia do ensino da arte implica na inter-relação de saberes que se
concretiza na experimentação estética por meio da percepção, da análise, da
criação, produção e da contextualização histórica sendo fundamental para a efetiva
contemplação destas modalidades a aplicação de métodos que alcancem tudo o que
abrange as artes: visuais, teatro, música e dança.
154
A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou
apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação, é sim, uma área
de conhecimento que interage nas diferentes instâncias: intelectuais, culturais,
políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e são
influentes pelo pensar, fazer e fluir arte, para que este processo se realize são
necessárias as análises, produções, investigações, experimentações, nos diferentes
campos da arte.
Na história da arte a metodologia é orientada a partir de análises de diferentes
formas de composição nos períodos artísticos, dos elementos plásticos na obra de
arte, nos estudos dos fatos artísticos, na apresentação e produção artística através
da expressão plástica.
A Metodologia aplicada nos conteúdos de artes plásticas, teatro e música
resultam da identificação dos elementos plásticos, dos elementos teatrais e sua
realização e organização da pesquisa de materiais utilizados na composição, na
elaboração e confecção do espaço cênico/plástico/musical, bem como na
identificação dos elementos musicais conseguidos mediante estudos comparativos
conseguidos das diferentes formas e gêneros musicais, produções sonoras
individuais e coletivas.
Toda linguagem artística possuí uma organização que propicia comunicação
e interação
Essa expressividade artística é concretizada quando nas manifestações,
produções, movimentos corporais, representação cênica, que são percebidos pelos
sentidos humanos, que se dão através da identificação de diferentes manifestações
artísticas: criação, sensibilidade e transformação, propiciando reflexões que
favorecem a formação integral do cidadão.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontece durante todo desenvolvimento da experiência artística,
em que habilidades e capacidades que estão sendo mobilizados e desenvolvidos no
processo de ensino-aprendizagem não podendo ser testadas em um momento
isolado e com o uso de um único instrumento.
A avaliação não deve consistir na contagem de erros e de acertos, originando
apenas uma nota ou um conceito que caracteriza o desempenho do aluno.
A avaliação deve ser vista principalmente como um instrumento que ajuda o
aluno a aprender, isto é, deve ser usada para promover a aprendizagem.
A avaliação não pode enfocar somente a aquisição dos conteúdos
programados, mas principalmente, os conceitos, as habilidades, as atitudes e os
procedimentos.
155
Assim, é preciso que consista uma reflexão contínua tanto em ações de
professor quanto do caminho trilhado pelo aluno na construção do conhecimento, o
que nos revela, tão importante quanto avaliar, é tomar decisões diante dos
resultados obtidos. Dessa forma a avaliação deve comparar muito mais um aluno
com ele mesmo do que um aluno com outro, de maneira e podermos verificar com
mais eficiência o quanto ele avançou.
Como estratégias de avaliação, podem ser utilizados diferentes instrumentos
como: pesquisa, relatórios, seminários, composições musicais, exposições,
apresentações de dança e teatro, releitura, prova, questionários, sendo realizados
individualmente ou em grupo.
Constatando-se as áreas em defasagem, retomar os conteúdos,
proporcionando estratégias de confirmação e reforço dos mesmos, Seguirá as
determinações legais perante a recuperação de estudos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Boal, Augusto. 200 jogos para o ator e não ator com vontade de fazer teatro.
Editora Civilização Brasileira.
- Souza, Jussara (org) Música, Cotidiano e Educação. Universidade Estadual do Rio
Grande do Sul.
- Ossona, Paulina. A Educação pela dança. Editora Summus.
- Ostrower, Faiga. Universos da Arte. Editora Campos.
- Pedrosa, Israel. Da Cor à cor inexistente. Editora UNB.
- Proença, Graça. História da Arte. Editora Ática – São Paulo.
- Reverbel, Olga Garcia. Jogos teatrais na escola. Editora Scipione.
- Wesnik, José Miguel. O Som e o Sentido. Editora Schwarcz.
- Martins, Miriam, C. etaliii. Didática do Ensino da Arte, fruir e conhecer da arte. São
Paulo: FTD, 1998.
- Ostrower, Faiga. Universos da Arte. 7ª ed. Rio de Janeiro, Campus, 1991.
BIOLOGIA
A) Apresentação da disciplina BIOLOGIA
A Biologia estuda a vida em toda sua diversidade de manifestações;
permite compreender a natureza e as suas transformações, uma vez que o sistema
vivo é resultado da interação entre seus elementos constituintes e da interação entre
esse mesmo sistema e os demais componentes do seu meio.
A explicação do surgimento e diversificação da vida do ponto de vista
156
biológico e cientifico deve conviver com outros sistemas explicativos, seja de
natureza filosófica ou religiosa.
O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e
reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao
aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em
intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dos
ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a
vida se processa.
B) Conteúdos Estruturais
1º Ano
Organização dos seres vivos
1. Organização seres vivos
2. Mecanismos Biológicos
3. Biodiversidade
4. Implicações dos avanços no fenômeno vida
Características dos seres vivos
Bioquímica Celular
Noções de Ecologia
Bioética
Níveis organiz seres vivos
Reprodução Fertilização in vitro
Noções Citologia Embriologia Células Tronco
Histologia História Afro- brasileira e Africana
Desmistificação
das teorias racistas,
destituindo de
significados a
pseudo-
superioridade
racial
Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da ciência e da tecnologia
157
2º Ano
Organização dos seres vivos
1. Organização
seres vivos
2. Mecanismos
Biológicos
3. Biodiversidade 4. Implantação dos
Avanços Biológicos Classificaçã
o dos seres vivos
Características fisiológicas dos seres vivos
Seres Vivos e o Ambiente
Bioética
Características dos seres vivos
Transgênicos
História Afro- brasileira e Africana
Ciência e Saúde
Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos considerando os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e sociais
158
3º Ano
Organização dos seres vivos
1.
Organização seres
vivos
2.
Mecanismos
Biológicos
3.
Biodiversidade
4.
Implantação dos
Avanços Biológicos
Evolução Genética Teorias Evolutivas
Biologia Molecular
Estudo das características biológicas (biótipos) dos diversos povos
Estudos sobre as teorias antropológicas
Engenharia Genética
Bioética
C) Metodologia da Disciplina Biologia
Os conteúdos estruturantes deverão ser abordados de forma integrada
permitindo a compreensão do fenômeno VIDA, reconhecendo a ciência como uma
construção humana, enquanto luta de ideias, solução de problemas e proposição de
novos modelos interpretativos, não atendendo somente para os seus resultados.
Conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias primeiras
do aluno.
Os conteúdos específicos, ao serem abordados, necessitam de
estratégias metodológicas de ensino como: prática social (perceber as concepções
do aluno), problematização (detectar as questões a serem esclarecidas),
instrumentalização (apresentar os conteúdos sistematizados para os alunos),
catarse (aproximação do conhecimento adquirido,entendimento e conscientização)
e retorno à prática social (atuar e transformar com o saber concreto).
Os recursos pedagógicos disponíveis seriam: aula dialogada,
leitura,escrita, experimentação, analogias e outros que possibilitam a participação do
aluno, favorecendo a expressão de seus pensamentos, sua percepção,
significações, interpretação, produção/criação de novos significados e
159
encontro/confronto das diferentes ideias.
O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e
atividades experimentais apresentarão resultados desde que planeje uma
problematizarão, objetivos e expectativas a serem atingidas.
A realização de aula experimental,seja demonstrativa ou de manipulação
é um outro recurso metodológico aplicável se houver, posteriormente, uma
discussão, reflexão, interação com fenômenos biológicos, troca de informações e
novas interpretações.
Um outro recurso que integra conhecimentos, veicula uma concepção
sobre a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações por meio de
pesquisa, é o estudo do meio como rios,parques, terrenos baldio, lixões, etc.
Ainda, os jogos didáticos também contribuem para o desenvolvimento
de habilidades para resolver problemas bem como traçar planos de ações para
atingir determinados objetivos.
D) Avaliação
A avaliação é uma prática emancipadora, portanto passa a ser
entendida como instrumento cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos
de aprendizagem. Portanto, será um instrumento reflexivo que prevê um conjunto de
ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.
Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de
superarem os obstáculos. Em outras palavras, a avaliação ocorrerá de forma
processual e formativa, diagnóstica, e contínua, realizada no cotidiano escolar.
A recuperação será paralela com constantes retomadas de
conteúdos, bem como a realização de trabalhos e/ou atividades por parte do aluno.
E) Referências Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares
de Biologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED 2006 Inserção dos conteúdos de historia e cultura afro-brasileira nos
currículos escolares: o que diz a lei Brasília.
Planejamento
Objetivos: Entender os conflitos entre a epidemia e a endemia atendimento à saúde,
proporcionada à população africana.
160
Reconhecer a Biologia como ciência responsável pelos estudos referentes a tudo que envolve a vida.
Adquirir conhecimentos sobre termologia,convenções e classificações para compreensão dos fenômenos biológicos.
Compreender e discutir conceitos fundamentais da Biologia. Relacionar a produção cientifica com a contribuição dos povos
africanos e seus descendentes. Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico.
Conteúdos 1º ano1 – Origem da vida2 – Níveis de organização dos seres vivos3 – Citologia 3.1 – Composição da célula 3.2 – Características morfológicas e fisiológicas da célula 3.3 – Divisão Celular
4 – Histologia5 – Embriologia6 – Ecologia7 – Bioética: célula tronco e reprodução assistida8 – Contribuições dos povos africanos e seus descendentes para os avanços
da tecnologia
2º ano
1 – Classificação dos seres vivos2 – Vírus3 – Reino: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia (morfologia –
fisiologia, doenças e avanços biotecnólogicos)4 – Saúde dos africanos sobre aspectos políticos,econômicos,ambientais,
culturais e sociais.
3º ano1 – Genética
2 – Bioética: biologia molecular e engenharia genética3 – Evolução 3.1 – Teorias evolutivas 3.2 – Teorias antropológicas4 – Biótipo dos diversos povos
Morfologia• Os Recursos pedagógicos:
Aula dialogada Leitura Escrita
161
Experimentação Analogia e outros Diferentes imagens: vídeo transparências, fotos e atividades experimentais Aula experimental demonstrativa/manipulativa Estudo do meio: rios, parques, terrenos baldios, lixões etc. Jogos didáticos
Avaliação
Avaliação contínua, formativa, diagnóstica e somativa Análise das várias formas de registro do desempenho do aluno durante as
atividades realizadas Recuperação dos conteúdos através da retomada dos mesmos, de modo
concomitante.
Educação Física
A Ed física do Ensino médio também estará voltada para a formação
humana e deverá ser permeada pelo mesmo focos da E F no ensino fundamental,
visando a aprofundá-lo do conhecimento do corpo em toda sua complexibilidade.
Durante o processo de ensino – aprendizagem, serão trabalhados
conteúdos teóricos e práticas, os quais darão condições suficientes para (re)
estruturar os conceitos sobre a prática do exercícios físico de forma saudável e
atitudes que valorizem a condição humana em sua totalidade.
1ª série
Conteúdos estruturantes ensino médio
1- conhecimento do Corpo
Aspectos, anatômicos, fisiológicos, biomecânicos, culturais e sociais do corpo
2- Assuntos referentes a saúde
Aptidão físico e saúde
• A sociedade sedentária e seus riscos
3- Esportes
• Técnicos, regras e táticas do jogo.
162
• O esporte enquanto fenômeno social.
4- Variações da Ginástica5- Dança :ritmo,expressão corporal,aspectos históricos sociais6- Jogos7- Lutas
2ª Série
Conhecimento do Corpo Aspectos, anatômicos, fisiológicos, biomecânicos, culturais e sociais do corpo-Corpo e o mundo do trabalho
-Importância do lazer-Nutrição-Doenças psicossomáticas
3ª Série
Conhecimento do Corpo
Aspectos, anatômicos, fisiológicos, biomecânicos, culturais e sociais do corpo
-Corpo e o mundo do trabalho
-Consciência corporal
-Esporte como fenômeno social
Metodologia
- Será realizado com aulas teóricas e praticas, utilizando textos, vídeos, recortes, pesquisa, seminários, debates e atividades extra – classe palestras e gincanas
- Trabalho com exercícios motores em geral.
Avaliação
A avaliação será feita de forma diagnóstica e contínua através de observação
diária, verificando a participação do aluno. Será feita com prova, seminários,
pesquisas, cadernos e outros (teóricos).
Através da cooperação respeitando a limitação dos companheiros sem qualquer tipo
de discriminação e preconceito.
163
Bibliografia
1- Zani, rolado.Beleza, saúde e bem-estar –1º edição - S.P – Saraiva – 1995
2- Bregolato, Roseli Aparecida Cultura Corporal da Dança – S.P – Ícone , 2000 –
( Coleção E.F Escolar. V.1)3- Luckesi, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar – 2º edição – S.P – Cortez,
1995.4- Hoffmann, jussara Maria Lerch Avaliação Mediadora:uma pratica em construção
da pré-escola à universidade 18º ed. Porto Alegre Mediação 2000
5- Coletivo de autores Metodologia do ensino de ed. fís. – S.P. – Cortez, 19926- Daolio,J. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas Autores associados,
2004.
Disciplina: Filosofia
Objetivos Gerais
Objetivos Gerais:
Levando em conta os múltiplos problemas encontrados pelos nossos
educandos na sociedade contemporânea, sociedade essa que começa a existir um
maior aprofundamento das questões relacionadas às humanidades os conteúdos
filosóficos configura-se como um importante discurso, do qual apresenta um caráter
crítico-reflexivo e problematizador especifico da reflexão filosófica sendo essa
disciplina essencial para a formação de um individuo critico e ativo em nossa
sociedade. Encontramos assim na Filosofia uma disciplina que voltou a ser
introduzida no Ensino Médio, a tarefa de fazer com que o aluno tenha a competência
discursivo-filosófica, Que reside em indissociavelmente exercitar e criar a
capacidade de problematização e de apropria-se reflexivamente dos temas
abordados em salas de alua.
Entretanto essa ligação entre o conteúdo (discurso) e método (forma de
análise, interpretação, crítica, problematização, reconstrução racional, argumentação
e posicionamento) deve ocorrer de uma forma que o mesmo não perca sua
especificidade e de um outro modo não caia num reducionismo. Mesmo que
encontramos diversas diferenças nas diversas temáticas filosóficas, encontramos
também algo que pode ser compreendido como fio condutor dos diversos temas,
são elas a problematização e a reflexão; Conceitos esses que percorrem toda a
164
história da filosofia. Encontramos assim uma das principais contribuições específica
da Filosofia, na constrição da formação do aluno no Ensino Médio.
Um desenvolvimento que possa proporcionar um pensamento crítico-reflexivo do
educando, não pode e nem deve ser construído sem um norteamento de filosofemas
e conteúdos propriamente filosóficos, esta proposta entende que não se deve
confundir o filosofar com a mera apropriação de ferramentas ou procedimentos
hermenêuticos e lógico-argumentativos da atividade filosófica. Não é possível que o
aluno possa ter uma competência de leitura filosófica sem que ele se familiarize com
o universo específico em que essa atividade se desenvolve, ou seja, a historia da
filosofia e seus problemas específicos, sem que o educando, tenha contato com
diversos conceitos filosóficos, temas, problemas, métodos, decorrentes ao longo da
historia da filosofia. Portanto, a apropriação crítico-reflexivo destes conteúdos
propriamente filosóficos. Isso compreender conceitos relevantes para a formação do
aluno do Ensino Médio.
Conteúdos:
Tema introdutório básico A questão sobre a passagem do Mito para o Logos no surgimento da Filosofia.
1º Eixo Temático Problemas éticos e políticos na Filosofia 1.1. Problema político: Estado, sociedade e poder Questões de referência: • A questão da democracia. • A questão da constituição da cidadania. • A questão do jusnaturalismo e contratualismo. • A questão do poder. Autores de referência: Aristóteles, Hobbes, Locke, Rousseau, Maquiavel e Habermas. 1.2. Problema ético: Liberdade, emancipação e dever. • A questão da justiça. • A questão da liberdade e autonomia. Autores de referência: Platão, Aristóteles, Rousseau, Kant, Spinoza e Habermas.
2º Eixo Temático Problemas epistemológicos na Filosofia 2.1. O problema da ciência, conhecimento e método na Filosofia • A questão da sensibilidade, razão e verdade. • A questão do método. • A questão da ciência e a crítica ao positivismo. Autores de referência: Platão, Aristóteles, Descartes, Hume, Galileu, Francis Bacon,
165
Kant e Popper. 2.2. O problema da relação entre ciência e técnica: a racionalidade instrumental. Autores de referência: Adorno, Horkheimer, Habermas.
3º Eixo Temático Problemas estéticos na Filosofia 3.1. O problema do belo e da experiência estética • A questão da mímesis.
• Autores de referência: Platão e Aristóteles. 3.2. O problema da relação da arte com a sociedade: a Indústria Cultural e cultura de massa Questões de referência decorrente das principais concepções estéticas do pensamento filosófico contemporâneo: • A questão da reprodutibilidade técnica da arte. • A questão da arte e da indústria cultural. Autores de referência: Adorno e Benjamin.
Os temas acima ilustrados vão ser trabalhados a partir de uma seqüência temporal, assim os temas terão um diálogo constante com a História da Filosofia, proporcionando uma maior contextualização dos temas e conceitos.
Metodologia/Recursos: as aulas serão aplicadas de modo expositivo, interrogativo
e a partir de leituras e discussão de textos de cunho filosóficos, utilizando também
de matérias didáticos referentes aos conteúdos relacionados acima.
Aula expositiva, quadro negro, músicas que abordam os temas discutidos, discussão
e debates dentro de sala de aula, seminários, livros, revistas, vídeos, poemas...
Avaliação: Avaliaremos através de trabalhos, provas, debates, pesquisas,
seminários, participação do educando e seu interesse nas aluas.
Recuperação Concomitante: A recuperação será realizada diariamente, ou seja,
com concomitantemente ao conteúdo abordado em sala de aula. De maneira que o
educando possa recuperar tanto sua nota como o seu déficit de aprendizagem.
Disciplina: Física
A Física é uma ciência que serve como um aperfeiçoamento da visão de
166
mundo do aluno. A mesma proporcionará o desenvolvimento de ferramentas
matemáticas, existindo um objetivo principal que é o estudo da natureza. Devemos
considerar que a escola hoje está bem diferente, e o professor orientará o aluno
que vem para escola com um senso comum, que nada mais é do que o que ele
adquiriu com o passar dos anos e tomou isso como sendo o correto, e o
transformará em cidadão crítico, onde a Física é a ferramenta necessária.
O professor de física, possui um papel muito importante que é o de
despertar o aluno para os fenômenos de seu cotidiano e assim levá-los a entendê-
los, não podemos deixar de observar os aspectos sociais e históricos do aluno e
de acordo com isso melhorar o raciocínio, fazendo com que eles desenvolvam
suas habilidades, e para que isso aconteça precisamos saber que motiva os
alunos. Devemos considerar que muitas vezes este aluno vem para a escola
desmotivado e o que fazer para mudar esta realidade. Podemos citar que existem
inúmeras opções entre elas (aulas expositivas, laboratórios ,etc); no entanto, muitas
vezes o mesmo aluno não quer aprender e vem para a escola achando que é um
lugar de passeio, e o professor de Física não está em sala de aula para ser um
artista que com experimentos irão distrair o aluno, e sim um agente responsável
pela transmissão de toda uma parte formal que também é necessária, uma vez que
existem conceitos fundamentais que precisam ser aprendidos para um desenvolver
completo do conhecimento do aluno.
Quanto a motivação, o professor poderá trabalhar a Física com situações
problemas e levá-los ao questionamento e assim ele poderá ser orientado a
descobrir por si mesmo, levado-se em conta a realidade de cada escola.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes foram alvo de muitas discussões, pois
requerem uma mudança em sequências na abordagem dos assuntos, mudando
assim a forma como era transmitido os conceitos fundamentais para o aluno, e isto
realmente causa um determinado receio , mas a ideia é válida e muitos estão
dispostos a inovar, deixando-se livre a melhor maneira de se trabalhar de acordo
com a realidade em cada escola.
METODOLOGIA
Os alunos precisam experimentar algo novo e partindo dos conteúdos
específicos o professor poderá abordar os assuntos que saem dali.
167
Uma boa metodologia , consiste em desenvolver práticas simples e tenha
uma noção da física a ser trabalhada naquele tópico, e isto pode ser feito através
de situações problemas que levem o aluno a questionar .
PLANEJAMENTO
O planejamento ficou a critério de cada professor que deverá seguir o seu P.P.P(projeto político pedagógico).
O professor poderá montar o seu planejamento e este não precisará
utilizar a sequência adotada em livros didáticos comuns e sim tratar assuntos que
estejam relacionados , que sejam pré-requisitos para o aluno, e que irá servir
como introdução para os assuntos que virão em seguida.
O laboratório também deve ser um instrumento a ser utilizado na
construção do conhecimento do aluno.
Ementa
A Física como um campo estruturado de conhecimentos que permite a compreensão dos fenômenos físicos que cercam o nosso mundo macroscópico e microscópico. O universo como objeto de estudo da Física: sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.
quadro conceitual de referência da Física em três campos de estudo: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo. Os conceitos fundamentais: espaço, tempo e massa; calor e entropia; carga elétrica, pólos magnéticos e campos.
Objetivos
Construir um ensino de Física centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de que esta ciência não é fruto apenas da pura racionalidade científica. Assim, busca-se contribuir para o desenvolvimento de um sujeito critico, capaz de admirar a beleza da produção científica e compreender a necessidade deste conhecimento para entender o universo de fenômenos que o cerca, percebendo a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.
Conteúdos estruturantes
Esses conteúdos representam campos de estudos onde os professores devem buscar os referenciais teóricos da disciplina escolar, buscando garantir o objeto de estudo da disciplina em toda a sua complexidade.
168
Esses três campos foram escolhidos porque, embora tenham evoluído separadamente, representam teorias unificadoras:
• O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, unificou a Estática, a Dinâmica e a Astronomia (séc. XVII);
• A Termodinâmica unificou os conhecimentos sobre gases, pressão, temperatura e calor (séc. XIX);
• A Teoria Eletromagnética unificou o Magnetismo, a Eletricidade e a Óptica (séc. XIX);
A interdependência entre estes três campos nos obriga a buscar, para um mesmo conteúdo, as vezes, os referencias teóricos dos três campos de estudo. Por exemplo, o estudo da luz, que tem os seus referenciais teóricos no Eletromagnetismo, mas também, no estudo dos movimentos. Daí a dificuldade em se destinar cada um desses conteúdos a uma série diferente.
Fundamentos metodológicos
Partir do conhecimento prévio dos estudantes – concepções alternativas a respeito do conteúdo científico, levantadas a partir de investigação feita pelo professor. A mediação entre o estudante e o professor se dará pelo conhecimento físico, processo organizado e sistematizado pelo professor. Igualmente importante é considerar o cotidiano do estudante;
Considerar a História interna (a qual mostra a evolução das ideias e conceitos físicos) e externa à Física;
A História que mostre a não neutralidade da produção científica, suas relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência;
Os modelos matemáticos como construção humana, uma aproximação dos fenômenos físicos, com limite de validade delimitado pela conjetura utilizada para a construção do modelo, portanto não para todas as situações;
A importância de considerar a Filosofia da Ciência no ensino de Física. Afastar-se do mito cientificista sem negar o valor da Ciência;
A experimentação como uma metodologia de ensino – a experiência é tão metodologia como o são as concepções espontâneas, o livro didático, textos, leituras, etc...;
No desenvolvimento teórico considerar a Física como um campo disciplinar de conhecimento. Assim, os conceitos físicos devem ser concebidos, independente da metodologia utilizada, a partir do referencial teórico. Lembrar que Física clássica, Física Moderna e Contemporânea são nomes dados devido limitações temporais;
contemporâneo deve ser pensado como a abordagem atual de um conteúdo. Não se trata de aplicações tecnológica de um conteúdo físico. Na opção por uma tecnologia, o conteúdo físico deve receber destaque;
Esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas. Os conceitos de outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor entendimento do conhecimento físico ou, o contrário.
169
Avaliação
• Se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar deve-se considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes;
• Considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência;
• Deve-se buscar, sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo mas para, a partir dela, o professor (a) encontrar subsídios para intervir.
Relação de Conteúdos Estruturantes e específicos da disciplina de Física.
Conteúdo Estruturan te
Movimento Termodinâmica Eletromagnetismo
Entidades
Fundamen
tais
Espaço, tempo, e
massa.
Calor e entropia Carga, pólos magnéticos e campos
Conceitos
Fundamen tais
Inércia, Momentum de um corpo, a variação do momentum e suas conseqüências.
Temperatura e calor,
Reversibilidade e
irreversibilidade dos
fenômenos físicos, a
conservação da
energia.
As quatro Leis de Maxwell, a luz como uma onda eletromagnética
Conteúdos específicos
Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa;
A conservação do momentum;
Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a Lei de Newton – a ideia de força;
Conceito de Equilíbrio e 3a
Temperatura e sua medida;
Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico, propriedades termométricas, medidas de temperatura;
1a Lei da Termo: ideia de calor como energia, sistemas termodinâmicos que realizam trabalho, a
Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;
As leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Faraday, Lei de Ampere e Lei de Lenz. Campos elétrico e magnético, as linhas de campo; Força elétrica e Magnética, Força de Lorentz.
Circuitos elétricos e magnéticos:
170
Lei de Newton.Potencia;
Movimentos retilíneos e curvilíneos;
Gravitação universal;
A energia e o princípio da conservação da energia
Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num sistema massa mola, ondulatória, acústica;
conservação da energia;
2a Lei da Termo: máquinas térmicas, a ideia de entropia, processos irreversíveis/reversíveis;
3a Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação, Comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto. A ideias da termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da Mecânica Estatística. A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.
elementos do circuito, fontes de energia num circuito;
As ondas eletromagnéticas: a luz como uma onda eletromagnética;
Propriedades da luz como uma onda e como partícula: a dualidade onda-partícula; Óptica Física e Geométrica. A dualidade da matéria;
As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.
GEOGRAFIA
1ª série
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Espaço Geográfico Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Localização no espaço Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Cartografia
Placas tectônicas Dimensão sócio ambiental
Estrutura da Terra Dimensão sócio ambiental, Dimensão
econômica da produção do/no espaço
Atmosfera Dimensão sócio ambiental, Dimensão
econômica da produção do/no espaço
171
Ciclo das águas Dimensão sócio ambiental, Dimensão
econômica da produção do/no espaço
Biomas Dimensão sócio ambiental, Dimensão
econômica da produção do/no espaço
População da Terra Dinâmica cultural e demográfica
Atividades econômicas
(exportação e importação)
Geopolítica, Dimensão econômica da
produção do/no espaço
Energia Dimensão econômica da produção do/no
espaço
Poluição Dimensão econômica da produção do/no
espaço
Questão Afro brasileira Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
2ª série
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Brasil, espaço geográfico
(localização)
Geopolítica.
Divisão Regional Geopolítica.
População Brasileira (afro
descendência)
Dinâmica cultural e demográfica
Indicadores econômicos e
sociais, políticas econômicas,
MERCOSUL e ALCA, etc.
Dinâmica cultural e demográfica, Dimensão
econômica da produção do/no espaço
Setores da economia do Brasil,
transgenia, etc.
Dimensão econômica da produção do/no
espaço
Problemas ambientais. Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental.
3ª série.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Teorias demográficas
(movimentos migratórios no
mundo)
Dinâmica cultural e demográfica
Produção capitalista x socialista
(modos de produção)
Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
172
demográfica
Ordem Mundial (bipolar,
multipolar)
Geopolítica.
Globalização e blocos
econômicos
Geopolítica.
Regionalizações mundiais Geopolítica.
Recursos naturais Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental.
Impactos ambientais Dimensão econômica da produção do/no
espaço, dimensão sócio ambiental.
Questões afro-brasileiras. Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
Geografia do Paraná Dimensão econômica da produção do/no
espaço, Geopolítica, Dinâmica cultural e
demográfica
AVALIAÇÃO:
Diante do exposto, a avaliação deve ser contínua e que priorize a qualidade e o
processo de ensino e aprendizagem, ou seja, que avalie o desempenho do aluno e
do professor ao longo do ano.
Toma-se a avaliação diagnóstica como um poderoso instrumento de ensino
aprendizagem, visto que auxilia o professor a encontrar um ponto de partida para o
seu planejamento. Sendo assim, uma avaliação com os conteúdos referentes ao ano
letivo anterior deve ser aplicada no inicio do ano para que haja um melhor
aproveitamento dos conteúdos pelos educandos.
Partindo da avaliação diagnóstica, no processo avaliativo de acordo com as DCE (s)
de Geografia (2006, p. 49), deve-se “desenvolver duas formas de avaliação –
formativa e somativa – registradas de maneira organizada e criteriosa”. Dessa
forma, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias
formas de expressão dos alunos como: leitura e interpretação de textos, produção
de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
pesquisas bibliográficas; relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários,
construção e análise de maquetes, entre outros. Observa-se que esses instrumentos
devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. A
recuperação de estudos ocorrerá segundo a norma legal de ser recuperado o
conteúdo concomitantemente, com sua devida anotação das notas alcançadas.
173
174
REFERENCIA:
ALMEIDA, Lucia Marina Alves de, RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Editora
Ática. 2005.
COELHO, Marcos Amorim, TERRA, Ligia. Geografia Geral e do Brasil.
DCE, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED – Paraná, 2006
MOREIRA, Igor. Construindo o espaço. Editora Ática. 2002 (5, 6, 7 e 8ª séries do
ensino fundamental)
ROSS, Jurandir. Geografia do Brasil.
HISTÓRIA
Conteúdos Específicos Anuais: - Ensino Médio
1ª Série
• Primeiras formas de organização social humana; desenvolvimento tecnológico e atividades econômicas da pré-história; ocupação do espaço terrestre pelo homem;
• Primeiras civilizações humanas, localização, estrutura social e de poder (Egito, Povos Mesopotâmicos);
• Civilizações da Antiguidade Clássica (Grécia, Roma);• Redefinição política e cultural européia: Feudalismo e seus aspectos
econômico-culturais; superação do sistema feudal;• Aspectos político-culturais no Oriente Médio: Império Bizantino;
Expansionismo Árabe;• Formação do Mundo Moderno: centralização do poder político na
Europa, Renascimento cultural e formação do pensamento Humanista; mudanças religiosas (reforma e Contra Reforma); o “encontro e povos ameríndios.”
• Características cultural-econômicas sociais dos povos pré-colombianos: sociedades da mesoamérica; sociedades do sul (incas, tupis).
2ª Série• A América Colonial: ocupação do continente americano; colonização
portuguesa na América, a economia açucareira no Brasil,; a explorarão do ouro no Brasil; a era pombalina no Brasil; a colonização inglesa na América do Norte.
• Guerras e política européia: supremacia inglesa na Europa; Portugal sob proteção inglesa.
175
• Mudanças no pensamento político: iluminismo: revolução francesa: independência das colônias da América espanhola; a vinda da família real portuguesa para o Brasil; o processo de independência do Brasil:
• Mudanças na forma de produção: a Revolução Industrial do séc. XVIII.• Liberalismo, nacionalismo e socialismo na Europa. Imperialismo.• Organização do Estado Nacional brasileiro: período regencial; segundo
reinado; p governo republicano.
3ª Série• Transformações político-sociais no mundo: Revolução russa; primeiras
e segundas guerras mundiais;• Política interna: a política oligárquica no Brasil do “café com leite”,
revoltas contra o governo central, o Brasil durante o governo Vargas.• Guerra fria: Capitalismo X Socialismo; o socialismo no mundo.• Descolonização da África e da Ásia; imperialismo norte-americano na
América Latina.• Organização do poder político no Brasil períodos democráticos X
períodos autoritários.• A queda do império soviético e a nova ordem mundial: Globalização; o
mundo dos países pobres; o mundo dos países ricos: o neoliberalismo, o impacto das tecnologias para o ser humano.
C – METODOLOGIA - Fundamental
A história tem como objetivo de estudos o s processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo.
A produção do conhecimento histórico, realizada pelo historiador possui um
método especifico baseado na explicação e interpretação de fatos do passado, com
referência ao presente.
A problematização, construída a partir dos documentos e da experiência do
historiador, produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a
diversidade das experiências sociais, culturais e políticos dos sujeitos e suas
relações.
Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de
investigação e sistematização de analise sobre o passado, de modo a valorizar
diferentes sujeitos históricos e suas relações, abre-se inúmeras possibilidades de
reflexão e superação de uma visão unilateral dos atos históricos, que se tornam
mais abrangentes. Essa concepção de história, apropriada no tratamento dos
conteúdos escolares, permite a constituição da consciência histórica.
Essa concepção historiográfica possibilita que o professor explore os novos
métodos de produção do conhecimento histórico e amplie as possibilidades. Além
176
disso, permite que o aluno elabore conceitos que o permitam pensar historicamente,
superando também a ideia de história como algo dado, como verdade absoluta.
METODOLOGIA – Médio
A prática docente será entendida como o conjunto de temas e assuntos de
cunho histórico a ser organizado para fins didático-pedagógicos em sala de aula
para que os alunos adquiram de forma crítica e ativa o conjunto de conhecimentos
socialmente elaborados e considerados necessários ao exercício da cidadania.
Existe a preocupação de atender os objetivos do ensino médio:
competências a desenvolver; caráter interdisciplinar dos conhecimentos mobilizados;
conceitos estruturadores da disciplina e articulação com habilidades específicas do
conhecimento histórico.
Salienta, os a importância dos conteúdos e do seu tratamento didático
pedagógico não sendo relegado a segundo plano em favor da educação por
competências.
A seleção, a organização e a escolha de estratégias metodológicas é que
são informadas pelo conjunto das proposições que fazem parte da nova concepção
de educação presente na LDB.
METODOLOGIA- Ensino Fundamental e Médio
D – Avaliação: Propõe-se para o ensino de história uma avaliação que possibilite
tanto ao professor quanto ao aluno, um instrumento para diagnosticar a que nível e
em que profundidade os conteúdos planejados foram efetivamente compreendidos e
reelaborados pelos alunos.
A avaliação deve permitir ao professor perceber a necessidade ou não de
retomar determinados conteúdos, a necessidade de alterar ou não uma metodologia
ou mesmo de redirecionar e replanejar os referidos conteúdos visando sanar as
dificuldades que surgem no percurso pedagógico.
A avaliação não deve ser usada como instrumento de controle autoritário,
mas sim para refletir sobre os resultados efetivos do processo ensino aprendizagem.
A avaliação deve servir ao professor como um instrumento de autocrítica
para sua metodologia e como referência quanto à orientação de seu planejamento.
Disciplina: Língua Portuguesa
O ensino da Língua Portuguesa precisa estar comprometido tanto na
177
oralidade quanto na escrita, com o processo de enunciação e do discurso e sua
prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação. Ensinar português
hoje é oferecer aos alunos oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio de tais
práticas, criando condições para que esse domínio dê um salta de qualidade,
tornando-se mais maduro e mais amplo.
O mais importante é criar oportunidades para o aluno refletir, construir,
levantar hipóteses a partir da leitura e da escrita de diferentes textos, única instância
em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona e a
decorrente competência textual.
Sendo assim, considera-se que o trabalho com a língua oral e escrita supõe
processo de formação inicial e continuada que possibilita ao professor estabelecer
as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o
estudo e a reflexão como alicerces para sua prática pedagógica e que,
simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento
teórico. É num processo não linear de construções e reconstruções, assentado na
interação e na relação dialógica que acontecem entre os sujeitos do processo
(professor e alunos), que a proposta curricular pode fundamentar uma prática cada
vez mais competente e eficaz, em Língua Portuguesa.
Objetivos Gerais
Assumindo-se que a concepção de língua como interação ou como
discurso/texto que se efetiva nas diferentes práticas sociais e pretendendo-se que o
letramento seja, de acordo com as diretrizes, o fundamento do ensino da língua
materna, o objetivo a seguir fundamentarão todo o processo:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções subentendidas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
Desenvolver habilidades de uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas textuais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que leem, escrevem, falam ou ouvem, usando o conhecimento adquirido de forma contextualizada, as características de cada gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou texto.
178
ORALIDADE
1º Ano• Leitura dramática.• Contar e recontar histórias.• Declamação de poemas.• Discussões coletivas.
2º Ano
• Leitura dramática.
• Debates regrados.
• Exposição oral de determinados temas
• Representação teatral.
• Discussão coletiva.
3 º Ano
• Leitura dramática.
• Debates regrados.
• Discussões coletivas.
• Utilizar a linguagem para desenvolver problemas, comunicar ideias, tomar decisões, usando criticidade.
• Representação teatral.
• Discussões coletivas.
LEITURA
1º Ano
• Ler e interpretar textos poéticos.
• Crônicas.
• Contos.
• Textos informativos.
• Ler e interpretar textos descritivos e narrativos.
179
2º Ano
• Ler e interpretar notícias.
• Poemas.
• Reportagem.
• Propaganda.
• Romances.
• Textos verbais e não-verbais.
3º Ano
• Ler e interpretar charges.
• Artigos científicos.
• Reportagem.
• Propagandas.
• Romances.
• Textos verbais e não-verbais.
ESCRITA
1º Ano
• Produção de poemas.
• Produção de crônicas.
• Transformação de letras de música em contos.
• Escrita de causo.
2º Ano
• Produção de textos narrativos.
• Produção de notícias através de imagens.
• Produção de texto persuasivo.
• Transformação de gráfico em texto.
3º Ano
• Produção de texto argumentativo.
180
• Produção de texto informativo.
• Resumos.
181
ANÁLISE LINGUÍSTICA E AS PRÁTICAS DISCURSIVAS
1º Ano
• Tempos verbais.
• Aspectos ortográficos classificação de palavras.
• Linguagem figurada.
• Tipos de linguagem.
• Variação linguística.
• A língua padrão.
•2º Ano
• O léxico da língua.
• Classificação das palavras.
• Sentenças simples e complexas.
• Aspetos ortográficos.
• Tópicos da língua padrão.
3º Ano
• Aspectos gráficos.
• Construção de sentenças simples e complexas.
• A flexibilidade das línguas.
• Tópicos de língua padrão
• As linguagens da publicidade.
Matemática
Conteúdos que devem ser trabalhados no Ensino Fundamental e Ensino
Médio
O grupo de professores presentes após opiniões diferentes concluiu que
todos os conteúdos já apresentados no Currículo Básico e Diretrizes Curriculares
que são trabalhados não devem ser excluídos nenhum deles. Procurou-se manter
uma sequência nas séries do Fundamental e Médio principalmente por serem as
182
Escolas reunidas serem bem próximas.
1ª a 3ª Séries
Pressupostos Teóricos-Metodológicos
Alguns modos de conceber o ensino da Matemática
"Em todos os lugares do mundo,
independentemente de raças, credos ou
sistemas políticos, desde os primeiros anos
de escolaridade, a Matemática faz parte
dos currículos escolares, ao lado da
Linguagem Natural, como uma disciplina
básica. Parece haver um consenso com
relação ao fato de que seu ensino é
indispensável e sem ele é como se a
alfabetização não se tivesse completadoJ'.
Nilson José Machado
(1994)
Se tomarmos a epígrafe acima, juntamente com o significado original do termo
matemática, que do grego mathema significa aprendizagem, pode parecer
estranho que o ensino dessa ciência seja, frequentemente, tido como uma difícil
tarefa. Um dos aspectos responsáveis por tal é a falta de clareza do papel da
mesma no amplo de conhecimentos sistematizados.
Quando analisamos historicamente o desenvolvimento científico, podemos
perceber que, no constante processo de intervenção intencional na realidade por
parte do homem, a fim de assegurar sua existência, encontramos uma clara relação
entre os diferentes modos de produção da sociedade e a ciência produzida a partir
desses modos de produção. A Ciência constitui-se, então, como uma das principais
atividades de intervenção na realidade. Essa ação intencional do homem sobre a
realidade, que tem raízes na atividade prática, proporciona a elaboração de
construções mentais que podem antecipar novas atividades, numa relação dialética
entre o concreto e o abstrato.
Essa relação entre concreto e abstrato, acompanha o desenvolvimento da
Matemática ao longo de toda sua história, na medida em que "aparecem
sucessivamente períodos em que o trabalho matemático inspira-se diretamente na
183
experiência sensível e períodos onde as noções, os resultados mal-estruturados da
fase anterior são sistematizados e generalizados, de forma aparentemente abstrata".
(MACHADO, 1994)
Nesse sentido, um breve olhar para a história da Matemática nos mostra que,
após um período de utilização prática com os egípcios e os babilônicos ,surge uma
fase de grande sistematização na Grécia, que atinge seu auge com os Elementos de
Euclides, no século a.C. A esse período de pujança segue-se outro, com os Hindus
e Árabes que, sem trabalhar de forma axiomática como os gregos, desenvolveram
interessantes resultados, em especial na Álgebra. Somente no século XV, com
Descartes, Leibniz e Newton entre outros, é que surge um novo período de
sistematização que estimula, no século uma fase de grande progresso científico até
a primeira metade do século XIX, quando o grande acúmulo de resultados práticos
leva a uma nova etapa de sistematização e, principalmente, de crítica dos
fundamentos. É nesse período que surgem as primeiras sistematizações das
geometrias não euclidianas, com Lobachevsky e Riemann, que ganharam destaque
por terem sido utilizadas pela Teoria da Relatividade de Einstein na interpretação do
universo. A despeito da histórica dicotomia entre o abstrato e o concreto, o sucesso
excessivo dos valores formais, levou os matemáticos desse período a apresentarem a Matemática com caráter de definitiva, como se só então tivesse encontrado seu significado.
Encontramos essa concepção formalista de matemática ainda presente nos dias
de hoje e, em que pese alguns movimentos no sentido de dar novos rumos a
mesma, podemos afirmar que tal concepção foi, e ainda é, determinante na prática
pedagógica adotada pelos professores no ensino dessa disciplina, na medida em
que por trás de cada modo de ensinar, esconde-se uma particular concepção de
aprendizagem, de ensino, de Matemática e de Educação. O modo de ensinar sofre
influência dos valores e das finalidades que o professor atribui ao ensino da
matemática, da forma como concebe a relação professor-aluno e, além disso, da
visão que tem de mundo, de sociedade e de homem. (FIORENTINI, 1995, p.4)
Ou seja, nosso interesse em analisar alguns modos de conceber o ensino da
Matemática no Brasil ao longo da história, se justifica na medida em que a maneira
como vemos a Matemática influencia de maneira determinante o modo como a
ensinamos, especialmente se considerarmos que nossas concepções são
construídas em nossa prática pedagógica, a partir de determinantes sociopolíticos e
ideológicos, pois a escola cumpre funções que são dadas pela sociedade que, por
sua vez, apresenta-se constituídas por classes sociais com interesses antagônicos.
Fica claro, portanto, que o modo como os professores realizam seu trabalho,
selecionam e organizam os conteúdos escolares, ou escolhem as técnicas de ensino
184
e avaliação, tem a ver com pressupostos teórico-metodológicos, explícita ou
implicitamente.( LIBÂNEO apud FIORENTINI, 1995). Assim, temos que, até o final
da década de 50 predominava a chamada Matemática Clássica, caracterizada por
uma ênfase ao modelo euclidiano, com o ensino expositivo centrado no professor.
Ao aluno cabia apenas copiar, repetir, memorizar e devolver, nos momentos de
avaliação, aquilo que tinha recebido anteriormente do professor. Ainda durante esse
período, a Matemática Clássica sofre oposição da chamada Pedagogia Ativa, onde o
aluno passa a ser o centro da aprendizagem. No entanto, da mesma forma que a
Matemática Clássica, essa tendência a considerar que as ideias matemáticas são
obtidas através da descoberta. Entretanto, enquanto para a primeira, a descoberta
se dava num mundo platônica ,para essa, é no mundo em que vivemos que as
descobertas acontecem. Essa tendência, além de auxiliar na unificação da
Matemática como disciplina, contribuiu com as diretrizes do ensino de Matemática
na Reforma Francisco campos2. Com uma grande mobilização após 1950, promovida por vários congressos de
ensino da Matemática, o Brasil adere ao movimento internacional de reforma do currículo escolar que ficou conhecido como Movimento da Matemática Moderna. É preciso ter claro que esse movimento se deu em nível internacional em função da expansão industrial impulsionada pela necessidade de reconstrução pós-guerra, ou seja, a reforma do ensino da Matemática surge para atender a uma política de formação a serviço da modernização econômica. Epistemologicamente, o movimento promove o retorno ao formalismo matemático, enfatizando o uso preciso da linguagem matemática, o rigor e os aspectos estruturais e lógicos da mesma. De um modo geral o ensino volta a centrar-se no professor, de forma autoritária, através de exposições e demonstrações, cabendo aos alunos a mera reprodução do que foi exposto pelo mesmo. A diferença entre o formalismo promovido pela Matemática Clássica, e o promovido pela Matemática Moderna, está no fato de que enquanto aquele enfatizava o encadeamento lógico do raciocínio matemático, este procura os desdobramentos lógico-estruturais das ideias matemática.
Com o golpe de 64, apesar das resistências, a escola acaba assumindo uma função primordial na manutenção do regime militar, adaptando o aluno a sociedade, tornando-o útil ao sistema. A tendência tecnicista, implantada com a reforma pela lei 5692171, surge então com ênfase nas tecnologias do ensino, fundamentadas psicologicamente no Behaviorismo. Tirando o centro do processo de ensino-aprendizagem do professor e do aluno e focando-o nos objetivos instrucionais e nas técnicas de ensino, a tendência tecnicista tem como finalidade do ensino da Matemática, o desenvolvimento de habilidades computacionais, bem como de resoluções de exercícios ou de problemas-padrão.
Em oposição a tendência tecnicista, surge o construtivismo, a partir da epistemologia genética de Piaget e que passa a influenciar fortemente o ensino de Matemática. Para essa tendência, o conhecimento matemático resulta de uma ação interativa e reflexiva do homem com o meio em que vive, ou seja, para o construtivismo a Matemática é uma construção humana. Por isso, o importante para essa corrente é o processo e não o produto do conhecimento.
O fracasso da Matemática Moderna, aliado as dificuldades de aprendizagem da
185
Matemática por alunos das classes economicamente menos favorecidas, impulsiona
o aparecimento da tendência socioetnocultural, apoiada em Paulo Freire e que tem
como ícone na Educação Matemática o professor Ubiratan D’Ambrosio, idealizador
do que viria a ser conhecido como etnomatemática. Para essa tendência, o
conhecimento matemático é considerado um saber prático, produzido histórico-
culturalmente nas práticas sociais, tendo como ponto de partida os problemas da
realidade, utilizando-se da Modelagem Matemática e da relação dialógica entre
professor e aluno, na solução da problematização inicialmente proposta. Devido a
esse caráter, surge como uma possibilidade de transformação da realidade e da
libertação dos oprimidos e marginalizados socioculturalmente.A década de 90 é pelo aparecimento da tendência histórico crítica que considera
a Matemática como :um saber vivo, dinâmico e que, historicamente, vem sendo construído,
atendendo a estímulos externos (necessidades sociais) e internos (necessidades teóricas de ampliação dos conceitos). Esse processo de construção foi longo e tortuoso. É obra de várias culturas e de milhares de homens que, movidos pelas necessidades concretas, construíram coletivamente a Matemática que conhecemos hoje. (FIORENTINI, 1995)
Nesse sentido, a tendência histórico crítica considera que o aluno aprendeu significativamente Matemática, quando atribui sentido e significado a mesma, podendo discutir, justificar e estabelecer relações sobre as ideias matemáticas. No mesmo período, surge também a tendência sociointeracionista4 que tem Vygotsky como suporte e que fundamenta-se na maneira como o conhecimento matemático é produzido e aceito por uma comunidade científica ou grupos culturais.
Diante de tantas tendências e concepções poderíamos nos perguntar: afinal; qual tendência devemos adotar? Nesse sentido, é preciso ter claro que construímos nosso ideário pedagógico a partir da reflexão de nossa prática, da discussão da mesma com nossos pares e, voltamos a prática novamente num processo que se repete permanentemente. Ou seja, envolvidos em um processo dialético e, consequentemente, em permanente mutação.
Considerando as diferentes concepções levantadas anteriormente, decorrem
algumas questões cuja elucidação é um ponto de passagem inevitável para
qualquer fundamentação teórico-metodológica que se deseje sobre o ensino da
Matemática.
Para que ensinar Matemática? Quais os objetivos dessa disciplina?
Que Matemática ensinar? O ensino da Matemática vive hoje um paradoxo. Ao mesmo tempo em que a
sociedade pleiteia e justifica a sua presença de uma forma nos currículos escolares -justificativa esta fundada na crença de que é uma área do conhecimento essencial para desenvolvimento atual da ciência e da tecnologia -percebe-se que a maioria dos conteúdos ensinados nos bancos escolares é considerado desinteressante e inútil, por não estar vinculado diretamente a realidade social. Acreditamos que parte deste problema se deva ao fato de que, tradicionalmente, o ensino da matemática na escola básica tem se caracterizado como um discurso preocupado excessivamente com o desenvolvimento precoce de uma linguagem simbólica,
186
destituída de significação e sem relação com o seu conhecimento anterior. Nesse sentido, essa "imposição precoce e a apresentação exclusiva do formalismo, queimam etapas necessárias na estruturação do pensamento do aluno e tentam veicular uma Matemática destituída de sua história".
Não se trata de negar o valor do simbolismo na Matemática, mas de negar a forma como é apresentado, resgatando na prática docente, a relação dialética existente entre forma e conteúdo.
Dentro dessa perspectiva, o ensino da matemática, encarado como sendo a
transmissão de um conjunto estático de conhecimentos e técnicas, como produto
acabado, contribui através de práticas que se utilizam de conteúdos fragmentados,
sem significado, impostos de cima para baixo sem a participação dos alunos, de
processos de avaliação classificatórios e de instrumentos disciplinadores que
cerceiam o direito de manifestação dos alunos com isolamento dos mesmos,
"domesticando-os" para as relações produtivas do mundo capitalista. Nessa
perspectiva, a escola se mostra a histórica, a temporal e desligada do mundo real. É
a Matemática pela Matemática, ciência fechada em si mesma,
concretizando uma visão parcial de ciência. Subjacente e essa perspectiva
existe uma concepção de homem que molda as atitudes de alunos e professores,
fundada numa ideologia que é utilizada pelas classes dominantes para reproduzir e
sustentar a sociedade tal como está. Uma tentativa de rompimento com esse modo de conceber a prática pedagógica
em Matemática, implica na proposição de metodologias que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos e significados e o estabelecimento de relações com experiências anteriormente vivenciadas. Implica, portanto, a construção de seus conhecimentos como solução de problemas significativos, respondendo as exigências do contexto em que está inserido e não apenas as expectativas do professor.
Trata-se de pensar bases teórico-metodológicas sobre as quais se sustentará a
implementação de um processo de ensino, voltado para a construção dos conceitos
e significados em Matemática. Esse processo é complexo e exige procedimentos e
linguagem adequados. Neste sentido, o trabalho com a história dos conceitos pode
ser uma das formas de mostrar aos alunos, que papel exercemos na construção do
conhecimento e de que forma as relações sociais interagem produzindo o
conhecimento de uma determinada época. Trata-se também de contribuir para a
superação de uma concepção, imposta aos alunos, onde conteúdo que Ihes é
ensinado não tem relação alguma com os acontecimentos cotidianos, quer sejam
externos ou internos a escola.
A Ciência pode ser encarada sob dois aspectos diferentes. Ou se olha para ela
tal como vem exposta nos livros de ensino, como coisa criada, e o aspecto é o de
um todo harmonioso, onde os capítulos se encadeiam em ordem, sem contradições.
Ou se procura acompanhá-la no seu desenvolvimento progressivo, assistir a
maneira como foi sendo elaborada, e o aspecto é totalmente diferente -descobrem-
187
se hesitações, dúvidas, contradições, que só um longo trabalho de reflexão e
apuramento consegue eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras
dúvidas, outras contradições.
A Ciência, encarada assim, parece-nos como um organismo vivo, impregnado
de condição humana, com as suas forças e as suas fraquezas e subordinado as
grandes necessidades do homem na sua luta pelo entendimento e pela libertação;
aparece-nos, enfim, como um grande capítulo da vida humana social. (CARAÇA,
2002).
De modo geral, a quase inexistência no cotidiano das escolas, de um processo
de trabalho pedagógico fundado na ação reflexiva, faz com que algumas iniciativas
importantes de reformulação dos programas de ensino de Matemática não tenham
produzido resultados desejados. É na construção desse campo de ação reflexiva
que abrem-se espaços para um discurso matemático voltado tanto para o ato
cognitivo, como para a relevância social do ensino da Matemática. Uma Educação
Matemática assim "implica olhar a própria Matemática do ponto de vista do seu fazer
e do seu pensar, da sua construção histórica e implica, também, olhar o ensinar e o
aprender Matemática, buscando compreendê-los".
(MEDEIROS)
Falar de uma Educação matemática assim, crítica e libertadora, envolve falar na busca da transformação do que aí está, visto que esta educação se dá em uma escola que, por sua vez, está numa sociedade, cujo modelo de organização precisa ser questionado, ou seja, pensar nessa Educação Matemática nos leva a pensar nos aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, mas também nos aspectos sociais envolvidos. Pensar na Educação Matemática, portanto, implica pensar na sociedade em que vivemos, constituindo-se assim em um ato político.
Essa postura talvez incomode os partidários de uma Matemática neutra, onde
seu ensino é praticado de forma acética e apolítica. Essa postura é totalmente
descabida, na medida em que a Educação Matemática é sempre ideológica,
carregada por valores, explícitos ou não, que estão pautados em uma visão de
homem e em um modelo de sociedade que se deseja manter ou atingir.
É preciso deixar claro que isso não significa permear as salas de aula com
discursos panfletários que, tal como seu oposto, são tomados com indiferença pela
ausência de diálogo, visto que também são colocados de forma pronta e acabada,
onde o objetivo principal da atividade de ensinar Matemática fica prejudicado, na
medida em que o ensino do conhecimento matemático acaba em segundo plano,
em detrimento das discussões de caráter sócio-econômico. Neste sentido o ensino
de Matemática, assim como todo ensino, contribui (ou não) para as , transformações
sociais apenas através da socialização (em si mesma) do conteúdo matemático,
188
mas também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização.
Trata-se da, dimensão política contida na própria relação entre o conteúdo
matemático e a forma de sua transmissão-assimilação. (DUARTE, 1987, P.78)
Dessa forma, possibilitaremos aos alunos um modo de apreensão do real
coerente com a proposta de uma transformação da organização social. "Nessa
problemática que indaga o que é a realidade social mediante a verificação de como
é criada esta mesma realidade social, está contida uma concepção revolucionária da
sociedade e do homem. (KOSIK, K. 1976)
A maioria dos professores, por entenderem que as reformulações curriculares
são decisões extra-escolares, abdicam do papel que Ihes cabem de agente na
construção dos programas de ensino.
Logo, o ensino da Matemática, exige pensar na formação de um professor-
investigador da prática docente. Estabelece ainda uma postura teórico-metodológica
que requer do professor uma atitude de questionamento frente a certas concepções
pedagógicas historicamente difundidas, bem como a própria concepção que se tem
do ato de conhecer. Incrementar o processo pedagógico passa pela formação
contínua de professores que implique na inovação e no ensaio de novas formas de
trabalho pedagógico. Logo, a necessidade de se pensar na formação contínua de
um professor-investigador da prática pedagógica, capaz de compreender o elo
indissociável entre a prática e a reflexão sobre essa prática, reconstruindo o seu
conhecimento sobre o ensinar e o aprender e sobre o papel que a escola
desempenha no processo social.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de
estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua
compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais.
A seleção dos conteúdos estruturantes apresentada nestas Diretrizes
Curriculares são resultado de discussões com os professores da Rede Pública
Estadual de Ensino, com base em suas práticas pedagógicas e na análise histórica
da matemática como campo de conhecimento e como disciplina escolar.
Os conteúdos estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares para a
Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
189
Funções
Tratamento da informação
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se
desdobra nos seguintes conteúdos:
• conjuntos numéricos e operações
• equações e inequações
• polinômios
• proporcionalidade
Nos seguintes conteúdos:
• números reais
• números complexos
• sistemas lineares
• matrizes e determinantes
• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
• polinômios
Os números estão presentes na vida do homem desde tempos “remotos
como os do começo da idade da pedra, o paleolítico” (STRUIK, 1997, p. 29). A
passagem do estágio de coleta para a produção de alimentos, por meio da atividade
agrícola, foi uma transformação fundamental, que gerou progressos acerca do
conhecimento de valores numéricos e de relações espaciais.
O advento da agricultura teve por consequência a criação de novos modos
de vida. O homem passou a fixar moradia nos lugares de terra fértil e, gradualmente,
desenvolveu ofícios como a cerâmica, a carpintaria e a tecelagem. A partir de então,
passou a desenvolver, também, um senso de contagem expresso em registros
numéricos por agrupamentos, entalhes em paus, nós em cordas, seixos ou conchas
em grupos. Esses métodos favoreceram o surgimento de símbolos especiais, tanto
para a contagem quanto para a escrita.
Essas ideias de contagem evoluíram, de modo que outros povos adotaram
conceitos e criaram seus sistemas de numeração. Entre eles, estavam os sumérios,
os babilônios, egípcios, gregos, romanos, hebreus, maias, chineses, indianos e
árabes.
O atual sistema de numeração, formado pelos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, iniciou com os números 1 e 2, quando o homem percebeu “diferenças nítidas
entre a unidade, o par e a pluralidade” (IFRAH, 1994, p. 17). Na medida em que
190
ampliou seu conhecimento e se deparou com a complexidade de problemas, criou
os demais algarismos. Ocorreram avanços na sua sistematização e hoje há
diferentes formas de ler os números, organizados nos seguintes conjuntos
numéricos: naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais e complexos. O atual
sistema de numeração, denominado indo-arábico, configurou-se conforme a
integração entre povos do ocidente e do oriente, sobretudo em atividades
comerciais do século XIII.
No entanto, a ciência Matemática não se resumiu à aplicação prática,
também se desenvolveu por tendências relacionadas ao pensamento abstrato.
Assim, a aritmética ganhou novas configurações, de modo que, gradualmente, a
ciência Matemática passou a ter um ramo denominado álgebra. A história da
Matemática registra, entre os babilônios, cerca de 2000 a.C., a existência de uma
“aritmética transformada numa álgebra bem estabelecida” (STRUIK, 1997, p. 58),
proveniente do uso de escritas que se manifestavam vinculadas aos conceitos
expressos por meio de ideogramas.
A álgebra é um campo do conhecimento matemático que se formou sob
contribuições de diversas culturas. Pode-se mencionar a álgebra egípcia, babilônica,
grega, chinesa, hindu, arábica e da cultura européia renascentista. Cada uma
evidenciou elementos característicos que expressam o pensamento algébrico de
cada cultura. Com Diofanto, no século III d.C., fez-se o primeiro uso sistemático de
símbolos algébricos. Tal sistematização foi significativa, pois estabeleceu uma
notação algébrica bem desenvolvida para resolver problemas mais complexos, antes
não abordados.
A partir do século VII, com a chegada dos árabes à Europa, houve novo
avanço em relação ao conhecimento algébrico, pois surgiram tratados que o
ampliaram, até os primeiros tempos da Renascença. Devido a sua significativa
aplicação, tal conhecimento foi incorporado à cultura européia e recebeu
denominações diversas, como: álgebra, algébre etc. (CARAÇA, 2002).
As produções matemáticas do século XVII ao XIX procuravam atender às
demandas de algumas áreas de atividades humanas, sobretudo as comerciais e as
da administração pública. Isso fez com que a álgebra alcançasse um novo estágio
de desenvolvimento. Surgiram, então, regras que propiciaram solucionar equações
cúbicas e discutir o número de raízes de equações de grau maior que três. Também,
usaram-se, pela primeira vez, os números imaginários na tentativa de encontrar
raízes quadradas de números negativos, nascendo, assim, a teoria das equações
algébricas.
A álgebra e os números passam a fazer parte do conhecimento escolar,
sendo que, no cenário educacional brasileiro, seu ensino foi influenciado pelas
191
produções didáticas européias do século XVIII, na forma de aulas avulsas em
matérias denominadas Aritmética e Álgebra.
Quanto às expectativas de ensino e de aprendizagem desse Conteúdo
Estruturante espera-se que, no Ensino Fundamental, os alunos compreendam:
• sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica;
• os conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros, racionais,
irracionais e reais e suas propriedades;
• o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e dos
números decimais e as suas operações.
Nesse mesmo nível de ensino, é necessário ainda que haja articulação entre
a álgebra e os números, de modo que o aluno:
• compreenda o conceito de incógnita;
• realize a escrita de uma situação problema na linguagem matemática;
• reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações,
sistemas de equações;
• diferencie e realize operações com monômios, binômios, trinômios e
polinômios; equações quadradas, biquadradas e irracionais.
No Ensino Médio, há necessidade de aprofundar o estudo dos números, de
modo a ampliar o conhecimento e domínio deste conteúdo para que o aluno:
• compreenda os números complexos e suas operações;
• conceitue e interprete matrizes e suas operações;
• conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam
por meio de determinante;
• identifique e realize operações com polinômios;
• identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações -
inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.
O conceito de álgebra é muito abrangente e possui uma linguagem
permeada por convenções diversas de modo que o conhecimento algébrico não
pode ser concebido pela simples manipulação dos conteúdos abordados
isoladamente.
Defende-se uma abordagem pedagógica que os articule, na qual os
conceitos se complementem e tragam significado aos conteúdos abordados.
Na Educação Básica, é preciso estabelecer uma relação intrínseca entre
pensamento e linguagem, ou seja, a linguagem algébrica entendida como expressão
do pensamento matemático. “Pensar algebricamente é produzir significado para
situações em termos de números e operações aritméticas (e igualdades ou
192
desigualdades) e, com base nisso, transformar as expressões obtidas” (LINS, 1997, p. 151).
Da mesma forma, a abordagem dos números pode se tornar muito
interessante, a depender da condução do processo pedagógico. Os números são:
[...] objetos abstratos, que aplicamos aos objetos concretos com os quais
queremos lidar. A partir daí
produz-se um conjunto de princípios que definem número [...] esses princípios
definidores podem
basear-se em conjuntos ou num princípio de construção por sucessores. (LINS,
1997, p. 24-25)
Deve-se compreender que os números estão inseridos em contextos
articulados com os demais conteúdos da Matemática. Os números se encontram
nas abstrações oriundas não só do Conteúdo Estruturante Números e Álgebra,
como também: das geometrias, das funções, do tratamento da informação, das
grandezas e medidas.
Educação Básica, no contexto da Educação Matemática, é necessário que
os Números e a Álgebra sejam compreendidos de forma ampla, para que se
analisem e descrevam relações em vários contextos onde se situam as abordagens
matemáticas, explorando os significados que possam ser produzidos a partir destes
conteúdos.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas
englobam os seguintes conteúdos:
• sistema monetário
• medidas de comprimento
• medidas de massa
• medidas de tempo
• medidas derivadas: áreas e volumes
• medidas de ângulos
• medidas de temperatura
• medidas de velocidade
• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações
trigonométricas nos triângulos
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas
aprofunda e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental:
• medidas de massa
• medidas derivadas: área e volume
193
• medidas de informática
• medidas de energia
• medidas de grandezas vetoriais
• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a
trigonometria na circunferência
O homem, no decorrer da história, deparou-se com noções de maior e
menor, de antes e depois, e com isso passou a realizar comparações entre espaços
e entre períodos de tempo, necessitando estabelecer valores qualitativos e
quantitativos.
Ou seja, para que pudesse ter uma visão da realidade, o ser humano
precisou medir e criar instrumentos de medida. “A ação de medir é uma faculdade
inerente ao homem, faz parte de seus atributos de inteligência” (SILVA, 2004, p. 35).
Para Machado, “a necessidade de medir é quase tão antiga quanto a necessidade
de contar” (2000, p. 08).
Desde as primeiras civilizações, as medidas se tornaram a linguagem
fundamental à realização dos negócios no mundo do comércio. Elas podem ser
consideradas um dos principais fatores que sustentaram e fortaleceram as
sociedades pelas relações estabelecidas por meio das compras e vendas, pela
criação dos padrões que mensuram a produção e pelo suporte dimensional para as
ciências e a tecnologia (SILVA, 2004). A Matemática é a linguagem das grandezas,
e esta, por sua vez, implica na noção de medida (HOGBEN, 1950).
Para se chegar ao sistema de medidas tal como se conhece hoje, muitas
sociedades criaram seus próprios sistemas, denominados de sistemas pré-métricos.
Com o passar do tempo, verificou-se a necessidade de padronizar os
sistemas de medidas devido à intensificação das relações sociais e econômicas, isto
é, da expansão do comércio e o surgimento do mercantilismo. Muitas foram as
tentativas, bem como muitas pessoas, de vários países, dedicaram-se a estudos
para conquistar tal unificação e chegar a um sistema métrico padrão.
Uma proposta de unificação de pesos e medidas foi votada pela Assembléia
da França, em 1790. Após tal consenso, as medidas tornaram-se padronizadas.
Esse sistema adotou, inicialmente, três unidades básicas de medida: o metro, o litro
e o quilograma. O Brasil adotou o sistema métrico em 1872. Após esse período,
ocorreram algumas alterações em relação aos elementos usados para definir
algumas medidas, entre elas a de comprimento e a de tempo, até chegar às
unidades de base do Sistema Internacional de Unidades – SI. Já o conhecimento
sobre o sistema monetário é necessário para que o aluno da Educação Básica tenha
condições de estabelecer relações entre o conjunto de moedas legais em circulação
em diferentes países. Entretanto, prima-se que o aluno conheça, primeiro, o sistema
194
monetário do país onde vive. Manejar o sistema monetário é inteirar-se das
situações que mensuram o valor das mercadorias, possibilidade para discutir o valor
do trabalho e meio para entender decisões de ordem econômica do país.
Quanto à informática, não se pode negar a sua presença no campo
educacional, materializada pelo computador. Termos como bit, bytes, kilobytes,
megabytes, gigabytes ou terabytes, medidas que representam a capacidade de
armazenamento temporário ou permanente de um computador, passam a fazer
parte da linguagem do aluno. É necessário, então, abordá-los nas aulas de
Matemática, pois contribui para compreensão de significados matemáticos e o
conhecimento sobre a tecnologia.
Com a Trigonometria integrando o Conteúdo Estruturante Grandezas e
Medidas, pretende-se contemplar as relações entre as medidas dos lados e dos
ângulos de um triângulo, relações essas desenvolvidas a partir da necessidade do
homem de determinar, por exemplo, distâncias inacessíveis (a altura das pirâmides,
distância entre os astros, largura de rios, etc.).
O Conteúdo de Grandezas e Medidas favorece o diálogo entre as pessoas,
Estados e diferentes países. Na Educação Básica, deve ser abordada no contexto
dos demais conteúdos matemáticos.
GEOMETRIAS
Para o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante Geometrias
se desdobra nos seguintes conteúdos:
• geometria plana
• geometria espacial
• geometria analítica
• noções básicas de geometrias não-euclidianas
As ideias geométricas abstraídas das formas da natureza, que aparecem
tanto na vida inanimada como na vida orgânica e nos objetos produzidos pelas
diversas culturas, influenciaram muito o desenvolvimento humano. Em torno dos
anos 300 a.C., Euclides sistematizou o conhecimento geométrico, na obra já citada
Elementos. Seus registros formalizaram o conhecimento geométrico da época e
deram cientificidade à Matemática. Nessa obra, o conhecimento geométrico é
organizado com coesão lógica e concisão de forma, constituindo a Geometria
Euclidiana que engloba tanto a geometria plana quanto a espacial.
Pela maneira como são postas suas bases e pelo rigor das demonstrações,
a geometria euclidiana se caracteriza como modelo lógico para as outras ciências
195
físicas. A obra de Euclides tem uma importância excepcional na história da
Matemática e exerce influência até os dias atuais, inclusive no âmbito escolar.
Na primeira metade do século XVII, o conhecimento geométrico recebeu
nova abordagem com a geometria analítica que trouxe uma dinâmica diferente à
Matemática. A Europa vivia uma transição política e econômica e o modo de
produção capitalista, emergente, requeria das ciências novos conhecimentos.
Buscavam-se conhecimentos mais avançados no campo da astronomia e da
mecânica. Era preciso que a Matemática resolvesse cálculos como, por exemplo, de
distância entre pontos, coordenadas de ponto que divide um segmento conforme
uma razão dada, determinação de pontos de intersecção de curvas, discussão de
curvas, etc. (ALEKSANDROV, 1976, p. 225). Por meio da geometria analítica, tais
problemas eram solucionados.
O conhecimento geométrico ganhou mais uma face no final do século XVIII e
início do século XIX, com os estudos de Bolyai, Lobachevsky, Riemann e Gauss.
Surgiam as geometrias não-euclidianas, que trouxeram uma nova maneira de
ver e conceber o conhecimento geométrico.
A Geometria Euclidiana, transmitida de geração a geração por mais de dois
mil anos, não era a única. As mentes criativas dos matemáticos Bolyai,
Lobachevsky, Gauss e Riemann lançaram as bases de outras geometrias tão
logicamente aceitas quanto a Euclidiana. Uma dessas geometrias não-euclidianas
encontra aplicação na Teoria da relatividade, o que se justifica, pois sendo curvo o
universo eisteniano, a Geometria Euclidiana não é adequada. (COUTINHO 2001, p.
36)
Muitos problemas do cotidiano e do mundo científico só são resolvidos pelas
geometrias não-euclidianas. Um exemplo são os estudos que resultaram na Teoria
da Relatividade, em que a geometria do espaço, usada por Albert Einstein, foi uma
geometria não-euclidiana, de modo que conceitos, como “a luz se propaga ao longo
de geodésias2 e a curvatura do espaço é determinada pela natureza da matéria que
o preenche” (COURANT & ROBBINS, 2000, p. 276), foram fundamentais.
O Conteúdo Estruturante Geometrias, no Ensino Fundamental, tem o espaço
como referência, de modo que o aluno consiga analisá-lo e perceber seus objetos
para, então, representá-lo. Neste nível de ensino, o aluno deve compreender:
• os conceitos da geometria plana: ponto, reta e plano; paralelismo e
perpendicularismo; estrutura e dimensões das figuras geométricas planas e seus
elementos fundamentais; cálculos geométricos: perímetro e área, diferentes
unidades de medidas e suas conversões; representação cartesiana e confecção de
gráficos;
• geometria espacial: nomenclatura, estrutura e dimensões dos sólidos
196
geométricos e cálculos de medida de arestas, área das faces, área total e volume de
prismas retangulares (paralelepípedo e cubo) e prismas triangulares (base triângulo
retângulo), incluindo conversões;
• geometria analítica: noções de geometria analítica utilizando o sistema
cartesiano;
• noções de geometrias não-euclidianas: geometria projetiva (pontos de fuga
e linhas do horizonte); geometria topológica (conceitos de interior, exterior, fronteira,
vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados) e noção de
geometria dos fractais. No Ensino Médio, deve-se garantir ao aluno o
aprofundamento dos conceitos da geometria plana e espacial em um nível de
abstração mais complexo. Nesse nível de ensino, os alunos realizam análises dos
elementos que estruturam a geometria euclidiana, através da representação
algébrica, ou seja, a geometria analítica plana. Neste caso, é imprescindível o
estudo das distâncias entre pontos, retas e circunferências; equações da reta, do
plano e da circunferência; cálculos de área de figuras geométricas no plano e estudo
de posições.
Assim, é necessário conhecer as demonstrações das fórmulas, teoremas,
conhecer e aplicar as regras e convenções matemáticas, tanto no estudo da
geometria de posição como no cálculo de área de figuras geométricas planas e
espaciais e de volume de sólidos geométricos, em especial de prismas, pirâmides
(tetraedro), cilindro, cone e esfera.
2 Geodésia, na Matemática significa medir e calcular acima de superfícies
curvas utilizando métodos semelhantes aos usados sobre a superfície curva da
terra.
Também, no Ensino Médio, aprofundam-se os estudos das noções de
geometrias não-euclidianas ao abordar a geometria dos fractais, geometria
hiperbólica e elíptica. Na geometria dos fractais, pode-se explorar: o floco de neve e
a curva de Koch; triângulo e tapete de Sierpinski, conduzindo o aluno a refletir e
observar o senso estético presente nessas entidades geométricas, estendendo para
as suas propriedades, através da “regularidade harmoniosa nas suas próprias
irregularidades” (BARBOSA, 2005, p. 14).
Para abordar os conceitos elementares da geometria hiperbólica, uma possibilidade
é através do postulado de Lobachevsky (partindo do conceito de pseudo-esfera,
pontos ideais, triângulo hiperbólico e a soma de seus ângulos internos). Já na
apresentação da geometria elíptica, fundamentá-la através do seu desenvolvimento
histórico e abordar: postulado de Riemann; curva na superfície esférica e discutir o
conceito de geodésia; círculos máximos e círculos menores; distância na superfície
197
esférica; ângulo esférico; triângulo esférico e a soma das medidas de seus ângulos
internos; classificação dos triângulos esféricos quanto à medida dos lados e dos
ângulos; os conceitos referentes à superfície da Terra: pólos, equador, meridianos,
paralelos e as direções de movimento.
As abordagens das Geometrias: fractal, hiperbólica e elíptica não se
encerram, unicamente, nos conteúdos aqui elencados. Desde que explore conceitos
básicos, o professor tem a liberdade de investigar e realizar outras abordagens.
Os conceitos destes conteúdos são fundamentais para que o aluno do
Ensino Médio amplie seu conhecimento e pensamento geométrico.
Na Educação Básica, a Educação Matemática valoriza os conhecimentos
geométricos, que não devem ser rigidamente separados da aritmética e da álgebra.
Interliga-se com a aritmética e com a álgebra “porque os objetos e relações dela
correspondem aos das outras; assim sendo, conceitos, propriedades e questões
aritméticas ou algébricas podem ser clarificados pela geometria, que realiza a
tradução para o aprendiz” (LORENZATO, 1995, p. 07).
Entende-se que a valorização de definições, as abordagens de enunciados e
as demonstrações de seus resultados são inerentes ao conhecimento geométrico.
No entanto, tais práticas devem favorecer a compreensão do objeto e não reduzir-se
apenas às demonstrações geométricas em seus aspectos formais.
FUNÇÕES
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os
seguintes conteúdos:
• função afim
• função quadrática
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os
conteúdos:
• função afim
• função quadrática
• função polinomial
• função exponencial
• função logarítmica
• função trigonométrica
• função modular
• progressão aritmética
• progressão geométrica
198
Como conteúdo da Matemática, as Funções tiveram diversos conceitos, nem
todos abordados em sala de aula. Na Antiguidade, funções eram:
[...] o estudo de casos de dependência entre duas quantidades que não
isolava as noções de variáveis e de função. Na Idade Média, [...] as noções eram
expressas sob uma forma geométrica e mecânica, mas que prevaleciam, em cada
caso concreto, as descrições verbais ou gráficas. (YOUSCHKEVITCH, apud ZUFFI,
2001, p. 11)
Na Idade Moderna, o aprimoramento dos instrumentos de medida inspirou
matemáticos a estudarem as noções de funções pela experiência e observação, o
que contribuiu para a evolução do conceito. Desenvolveram-se, então, o tratamento
quantitativo, as equações em x e y no tratamento das relações de dependência, as
noções de curva nos movimentos e fenômenos mecânicos, as taxas de mudança de
quantidade, as imagens geométricas e a linguagem simbólica. No período de sua
sistematização, ocorreram as primeiras aproximações do conceito de função com a
álgebra, quando a função passou a ser expressa por notação algébrica (ZUFFI,
2001). Assim, o conceito de funções passou a ter maior abrangência. Avançou aos
campos do cálculo diferencial e da análise matemática, o que contribuiu para o
estudo de cálculos que envolvem a noção de infinito, fundamental para o
desenvolvimento da teoria das funções complexas.
O Conteúdo de Funções simbolizou os primeiros sinais de modernização do
ensino de Matemática. No primeiro encontro de professores ocorrido em 1864, na
atual Alemanha, já se discutia o caráter estático da Matemática originado das
engenharias e considerava-se que o Conteúdo de Funções poderia inserir mais
dinamicidade no ensino da Matemática.
De 1880 a 1959, a ideia de que o conceito de função deveria estar
contemplado no currículo de Matemática foi amplamente debatida porque permitia
“estabelecer uma correspondência entre as leis matemáticas e as leis geométricas,
entre as expressões analíticas e os lugares geométricos (conjunto de todos os
pontos que gozam de uma mesma propriedade)” (CARAÇA, 2002, p. 130-131).
Na Educação Básica, o aluno deve compreender que as Funções estão
presentes nas diversas áreas do conhecimento e modelam matematicamente
situações que, pela resolução de problemas, auxiliam o homem em suas atividades.
As Funções devem ser vistas como construção histórica e dinâmica, capaz
de provocar mobilidade às explorações matemáticas, por conta da variabilidade e da
possibilidade de análise do seu objeto de estudo e por sua atuação em outros
conteúdos específicos da Matemática. Tal mobilidade oferece ao aluno a noção
analítica de leitura do objeto matemático.
No Ensino Fundamental, na abordagem do Conteúdo Estruturante Funções,
199
é necessário que o aluno elabore o conhecimento da relação de dependência entre
duas grandezas. É preciso que compreenda a estreita relação das funções com a
Álgebra, o que permite a solução de problemas que envolvem números não
conhecidos.
O aluno do Ensino Fundamental deve conhecer as relações entre variável
independente e dependente, os valores numéricos de uma função, a representação
gráfica das funções afim e quadrática, perceber a diferença entre função crescente e
decrescente. Uma maneira de favorecer a construção de tais conhecimentos é a
utilização de situações-problema.
As abordagens do Conteúdo Funções no Ensino Médio devem ser ampliadas
e aprofundadas de modo que o aluno consiga identificar regularidades, estabelecer
generalizações e apropriar-se da linguagem matemática para descrever e interpretar
fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento. O estudo das
Funções ganha relevância na leitura e interpretação da linguagem gráfica que
favorece a compreensão do significado das variações das grandezas envolvidas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da
Informação engloba os seguintes conteúdos:
• noções de probabilidade
• estatística
• matemática financeira
• noções de análise combinatória
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação
engloba os conteúdos:
• análise combinatória
• binômio de Newton
• estatística
• probabilidade
• matemática financeira
Pode-se dizer que a estatística se iniciou no século XVII, em estudos sobre
as taxas de mortalidade, os quais serviram aos governos para coletar informações
relativas a número de nascimentos, casamentos e dados sobre migração, entre
outras. A estatística, então, tornou-se um conteúdo matemático importante ao ter
seus conceitos aplicados em vários campos do conhecimento. Entre eles destacam-
se: as Ciências Sociais, a Genética e a Psicologia. Pela necessidade de quantificar
os dados coletados nas pesquisas, a aplicabilidade de métodos estatísticos se
tornou essencial. Como resultado, novos conceitos como os de correlação e
200
regressão foram introduzidos na Matemática.
Os primeiros estudos sobre estatística contribuíram para a abordagem de
questões que envolvem a probabilidade de ocorrência de eventos. Soma-se a isso o
interesse pelos jogos e a organização de companhias de seguros. Assim, surgiram
as sistematizações sobre a Teoria das Probabilidades (RONAM, 1997).
Nesse período, Blaise Pascal escreveu seu tratado sobre o triângulo
aritmético, formado por coeficientes binomiais. As descobertas de Pascal foram úteis
para desenvolver cálculos probabilísticos.
Outra importante pesquisa para a Matemática foi a das séries infinitas de
Isaac Newton, que o levou a outras investigações, resultando na criação das séries
binomiais.
Estudos desenvolvidos por Leibniz, para encontrar um método pelo qual
fosse possível abstrair conhecimentos para compreender o universo, conduziram a
produção de novos conhecimentos matemáticos, tais como as permutações e
combinações, constituindo a análise combinatória (STRUIK, 1997, p. 181).
O Tratamento da Informação é um conteúdo estruturante que contribui para
o desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos ocorridos na sociedade e
para interpretação de tabelas e gráficos que, de modo geral, são usados para
apresentar ou descrever informações.
Na Educação Básica, propõe-se que o trabalho com estatística se faça por
meio de um processo investigativo, pelo qual o estudante manuseie dados desde
sua coleta até os cálculos finais. “É o estudante que busca, seleciona, faz
conjecturas, analisa e interpreta as informações para, em seguida, apresentá-las
para o grupo, sua classe ou sua comunidade” (WODEWOTZKI & JACOBINI, 2004,
p. 233).
Os conceitos estatísticos devem servir de aporte aos conceitos de outros
conteúdos, com os quais sejam estabelecidos vínculos para quantificar, qualificar,
selecionar, analisar e contextualizar informações, de maneira que sejam
incorporadas às experiências do cotidiano.
Ao final do Ensino Fundamental, é importante o aluno conhecer fundamentos
básicos de Matemática que permitam ler e interpretar tabelas e gráficos, conhecer
dados estatísticos, conhecer a ocorrência de eventos em um universo de
possibilidades, cálculos de porcentagem e juros simples. Por isso, é necessário que
o aluno colete dados, organize-os em tabelas segundo o conceito de frequência e
avance para as contagens, os cálculos de média, frequência relativa, frequência
acumulada, mediana e moda. Da mesma forma, é necessário o aluno compreender
o conceito de eventos, universo de possibilidades e os cálculos dos eventos sobre
as possibilidades. A partir dos cálculos, deve ler e interpretá-los, explorando, assim,
201
os significados criados a partir dos mesmos.
No Ensino Médio, o conhecimento denominado Tratamento da Informação é
um meio para resolver problemas que exigem análise e interpretação. Trata de
problemas de contagem que exigem cálculos elaborados e engloba uma grande
variedade de técnicas de resolução, tal como a análise combinatória, que abrange
arranjos, permutações e combinações.
É importante que o aluno do Ensino Médio compreenda a matemática
financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana e sua influência nas
decisões de ordem pessoal e social. Tal importância relaciona-se o trato com
dívidas, com crediários à interpretação de descontos, à compreensão dos reajustes
salariais, à escolha de aplicações financeiras, entre outras.
Para o trabalho com o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação, o
aluno do Ensino Médio deve dominar os conceitos do conteúdo binômio de Newton,
pré-requisito também para a compreensão do conjunto de articulações que se
estabelecem entre análise combinatória, estatística e probabilidade.
As propriedades do binômio de Newton são ricas em agrupamentos,
disposição de coeficientes em linhas e colunas e ideia de conjuntos e subconjuntos.
Tanto o teorema das colunas como o teorema das diagonais trazem implícito o
argumento binomial e o argumento combinatório, o que possibilita articular esses
conceitos com os presentes em outros conteúdos. No cálculo de probabilidades, por
exemplo, usa-se distribuição binomial quando o experimento constitui uma
sequência de ensaios ou tentativas independentes.
Os conteúdos de estatística e probabilidade, no Ensino Médio, devem estar
inter-relacionados de modo que o estudante perceba as vinculações entre os
mesmos, possibilitando a solução de problemas (LOPES & FERREIRA, 2004, p. 02).
A integração da probabilidade com a estatística possibilita “um ensino com
características interdisciplinares”, de modo a oferecer ao estudante conhecimentos
menos fragmentados por meio de experiências que propiciem observações e
conclusões, contribuindo para a formação do pensamento matemático.
Essa formação permite observar, por exemplo, que medidas estatísticas –
distribuição de frequências, medidas de posições, dispersão, assimetria e curtose –
não são fatos encerrados em si. Pela manifestação e/ou ocorrência das ações e
relações humanas, num dado espaço-tempo, o estudo da probabilidade permite
diferentes olhares sobre o mundo, o que leva a uma leitura diferenciada daquela de
determinismo e exatidão que, em geral, encontra-se na disciplina de Matemática.
Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares de
Matemática devem estar presentes em todas as séries da Educação Básica. Tais
conteúdos orientam o professor na sua prática docente de forma que um Conteúdo
202
Estruturante pode estar mais presente em uma série do que em outra.
Os conteúdos devem ser apresentados de modo que um seja abordado sob
o contexto de outro. Assim, os Conteúdos Estruturantes transitam entre si através
destas articulações.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Nestas Diretrizes, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os
conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o
processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os
conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...]
o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de
seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO, 1993, p. 28).
No Ensino Fundamental, por exemplo, ao trabalhar os conteúdos de
geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor pode
buscar em Números e Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico
equações, elementos para abordá-los.
De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo
específico proporcionalidade, pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico,
geometria plana e introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades de
ampliação e redução de figuras geométricas.
Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também são
básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes nas
informações das pesquisas estatísticas.
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão
aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode
buscar na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples,
elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão
geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das
quais destacamos:
• resolução de problemas;
• modelagem matemática;
• mídias tecnológicas;
• etnomatemática;
• história da Matemática;
• investigações matemáticas.
A seguir, são apresentadas considerações sobre as tendências
203
metodológicas
que compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as quais têm
grau de
importância similar entre si e complementam-se uma às outras.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos
para a resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante
tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas
situações, de modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003).
O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de
problemas, como exposição oral e resolução de exercícios. Isso torna as aulas mais
dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos. A resolução
de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los
como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de
ensino e aprendizagem (SCHOENFELD, 1997).
Cabe ao professor assegurar um espaço de discussão no qual os alunos
pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma estratégia,
apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de
recursos que utilizaram para chegarem ao resultado. Isso favorece a formação do
pensamento matemático, livre do apego às regras. O aluno pode lançar mão de
recursos como a oralidade, o desenho e outros, até se sentir à vontade para utilizar
sinais matemáticos (SMOLE & DINIZ, 2001).
As etapas da resolução de problemas são: compreender o problema;
destacar
informações, dados importantes do problema, para a sua resolução; elaborar
um plano de resolução; executar o plano; conferir resultados; estabelecer nova
estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável (POLYA, 2006).
ETNOMATEMÁTICA
A etnomatemática surgiu em meados da década de 1970, quando Ubiratan
D’Ambrósio propôs que os programas educacionais enfatizassem as matemáticas
produzidas pelas diferentes culturas. O papel da etnomatemática é reconhecer e
registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático.
Leva em conta que não existe um único, mas vários e distintos
conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são
percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que
emergem dos ambientes culturais.
204
Essa metodologia é uma importante fonte de investigação da Educação
Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo
reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e respeitar as raízes
de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num
processo de síntese, reforçar suas próprias raízes” (D`AMBROSIO, 2001, p. 42),
tendo em vista aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos, mitos e até
maneiras específicas de raciocinar e inferir” (id. 1998, p. 18).
Considerando o aspecto cognitivo, releva-se que o aluno é capaz de reunir
situações novas com experiências anteriores, adaptando essas às novas
circunstâncias e ampliando seus fazeres e saberes. “Graças a um elaborado sistema
de comunicação, as maneiras e modos de lidar com situações vão sendo
compartilhadas, transmitidas e difundidas” (D’AMBROSIO, 2001, p. 32).
O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa
questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações
de produção e trabalho.
MODELAGEM MATEMÁTICA
A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de
situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no
contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre
situações de vida.
A modelagem matemática é
[...] um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou
investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade.
Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia-a-dia; os seus
atributos e dados quantitativos existem em determinadas circunstâncias.
(BARBOSA, 2001, p. 06)
Por meio da modelagem matemática, fenômenos diários, sejam eles físicos,
biológicos e sociais, constituem elementos para análises críticas e compreensões
diversas de mundo. Assim sendo, “a modelagem Matemática consiste na arte de
transformar problemas reais com os problemas matemáticos e resolvê-los
interpretando suas soluções na linguagem do mundo real” (BASSANEZI, 2006, p.
16).
O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a
intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive,
por isso, contribui para sua formação crítica.
Partindo de uma situação prática e seus questionamentos, o aluno poderá
encontrar modelos matemáticos que respondam essas questões.
205
O modelo matemático buscado deverá ser compatível com o conhecimento
do aluno, sem desconsiderar novas oportunidades de aprendizagem, para que ele
possa sofisticar a matemática conhecida a priori.
“A modelagem matemática é, assim, uma arte, ao formular, resolver e
elaborar expressões que valham não apenas para uma solução particular, mas que
também sirvam, posteriormente, como suporte para outras aplicações e teorias”
(id.ibid;
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por aplicativos
informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo
pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação
ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades do surgimento de
novos conceitos e de novas teorias matemáticas (BORBA, 1999). Atividades com
lápis e papel ou mesmo quadro e giz, para construir gráficos, por exemplo, se forem
feitas com o uso dos computadores, permitem ao estudante ampliar suas
possibilidades de observação e investigação, porque algumas etapas formais do
processo construtivo são sintetizadas (D’AMBROSIO & BARROS, 1988).
Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as calculadoras, os
aplicativos da Internet, entre outros, têm favorecido as experimentações
matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas.
Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e
professores a visualizarem, generalizarem e representarem o fazer matemático de
uma maneira passível de manipulação, pois permitem construção, interação,
trabalho colaborativo, processos de descoberta de forma dinâmica e o confronto
entre a teoria e a prática.
As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento
de ações em Educação Matemática. Abordar atividades matemáticas com os
recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a
experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes argumentam e
conjecturam sobre as atividades com as quais se envolvem na experimentação
(BORBA & PENTEADO, 2001).
A Internet é um recurso que favorece a formação de comunidades virtuais
que, relacionadas entre si, promovem trocas e ganhos de aprendizagem (TAJRA,
2002). Muitas delas, no campo da Matemática, envolvem professores, alunos e
outros interessados na área. No Paraná, o site da disciplina de Matemática
(http://matematica.seed.pr.gov.br), do Portal Dia-a-dia Educação
(http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br), é uma das iniciativas voltadas ao uso desse
206
recurso, o qual tem por objetivo informar e formar os professores da Rede Estadual
e implementar as tecnologias na prática pedagógica.
O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e
aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimentos.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
É importante entender a história da Matemática no contexto da prática
escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da disciplina,
qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e sua
relevância na vida da humanidade.
A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos
sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que
determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.
A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de
atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para
compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e
discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos
porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois
propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído
historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais (MIGUEL &
MIORIM, 2004).
INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
A prática pedagógica de investigações matemáticas tem sido recomendada
por diversos estudiosos como forma de contribuir para uma melhor compreensão da
disciplina em questão.
Em contextos de ensino e aprendizagem, investigar não significa necessariamente
lidar com problemas muito sofisticados na fronteira do conhecimento. Significa, tão
só, que formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos resposta
pronta, e procuramos essa resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e
rigoroso. (PONTE, BROCARDO & OLIVEIRA 2006, p. 09)
As investigações matemáticas (semelhantes às realizadas pelos
matemáticos) podem ser desencadeadas a partir da resolução de simples exercícios
e se relacionam com a resolução de problemas. O que distingue, então, as
investigações matemáticas das resoluções dos exercícios?
Em resumo, um problema é uma questão para a qual o aluno precisa
estabelecer uma estratégia heurística, isto é, ele não dispõe de um método que
207
permita a sua resolução imediata; enquanto que um exercício é uma questão que
pode ser resolvida usando um método já conhecido.
Em ambos os casos, todavia, há uma expectativa do professor de que o
aluno recorra a conteúdos já desenvolvidos em sala de aula. Além disso, exercícios
e problemas são expressos por meio de enunciados que devem ser claros e não
darem margem a dúvidas. A solução de ambos e a resposta do aluno, esteja ela
certa ou errada, são conhecidas e esperadas pelo professor.
Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas
acontecem de forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios. O
objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de
investigação deverá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de
maneira que o aluno compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma
situação apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por diferentes
grupos de alunos. E mais, se os grupos partirem de pontos de investigação
diferentes, com certeza obterão resultados também diferentes.
Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um
matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente,
porque formula conjecturas a respeito do que está investigando. Assim, “as
investigações matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos e
representações matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo
de conjectura teste- demonstração” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2006, p.10).
Como são estabelecidas diferentes conjecturas, os alunos precisam verificar
qual é a mais adequada à questão investigada e, para isso, devem realizar provas e
refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e com o professor.
Esse é exatamente o processo de construção da matemática pelos
matemáticos e, portanto, o espírito da atividade matemática genuína está presente
na sala de aula. Enfim, investigar significa procurar conhecer o que não se sabe, que
é o objetivo maior de toda ação pedagógica.
ARTICULANDO AS DIFERENTES TENDÊNCIAS
Nenhuma das tendências metodológicas apresentadas nestas Diretrizes
esgota todas as possibilidades para realizar com eficácia o complexo processo de
ensinar e aprender Matemática, por isso, sempre que possível, o ideal é promover a
articulação entre elas.
Então, como fazer uma abordagem metodológica para o ensino, por
exemplo, do Conteúdo Estruturante Funções?
Um problema de função quadrática pode ser resolvido com os
conhecimentos da história da Matemática, de modo que possibilite ao estudante
208
compreender a evolução do conceito através dos tempos. No processo da
resolução, recomendasse usar uma metodologia que propicie chegar a um modelo
matemático. Tendo o modelo sistematizado, parte-se para a solução do problema,
cujas alternativas podem ser buscadas em resolução de problemas. As mídias,
como softwares com planilhas eletrônicas, possibilitam a solução em um tempo
menor do que o necessário mediante uso de caderno e lápis. Assim, têm-se
condições de realizar as devidas análises, os debates, as conjecturas e a conclusão
de ideias, atitudes intrínsecas da investigação matemática.
Uma prática docente investigativa pressupõe a elaboração de problemas que
partam da vivência do estudante e, no processo de resolução, transcenda para o
conhecimento aceito e validado cientificamente. A fundamentação para tal prática é
encontrada na etnomatemática.
A abordagem dos conteúdos específicos pode, portanto, transitar por todas
as tendências da Educação Matemática. A figura a seguir sugere que tais
tendências se articulem com enfoque nos conteúdos matemáticos.
AVALIAÇÃO
As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão
sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas
avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da
pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002).
Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve
acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em
encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e
discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de
avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino
aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar
aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir
sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada
aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da
observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar
oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais
oportunidades devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração,
inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais
manipuláveis, computador e calculadora.
209
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos
problemas;
• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem
adequada;
• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA,
2006, p. 29).
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da
sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas
aulas de Matemática.
Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a
pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da
aprendizagem.
CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática: Lisboa, Gradiva, 2002.
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fundamentam o ensino da matemática: São 1994
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Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio: ciências da Natureza,
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211
Disciplina: Sociologia
a) Apresentação
Todo ser humano tem o direito de ter acesso a todo conhecimento
historicamente acumulado. Sendo a disciplina de Sociologia uma ciência humana
com tradição disciplinar consagrada justifica-se sua oferta aos estudantes do Ensino
Médio.
A Sociologia é uma ciência que possibilita e instrumentaliza o aluno a ter
uma visão abrangente e construir sua capacidade crítica a partir de conteúdos,
conceitos, teorias e metodologias próprios à sua matriz disciplinar que propicia a
desnaturalização da vida social. Os conhecimentos das ciências sociais (Sociologia,
Antropologia e Ciência Política) em seus conceitos, teorias e métodos darão ao
aluno uma possibilidade única de entender os fatos históricos e a realidade social
em que está inserido.
O objeto da Sociologia é “o conhecimento e explicação da sociedade pela
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,
das relações que estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem
como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e
coletividades” (DCE, p. 20)
Embora o objeto da sociologia coincida, muitas vezes, com o de outras
disciplinas afins como História, Geografia, Filosofia, é importante ressaltar que a
disciplina de Sociologia tem uma visão, abordagem e análise específica.
Tal conhecimento e explicação da sociedade, contudo, sustenta-se em
diversas e, muitas vezes, divergente tradição sociológica; ora conservadoras, ora
revolucionárias. Tais diferenças devem ser expostas aos alunos, de modo que o
aluno tenha instrumentais teóricos para atuar em sociedade e perceber as diferentes
formas de explicação da mesma.
Os objetivos da disciplina de Sociologia no Ensino Médio vão desde a
popularização de uma ciência a qual os alunos têm direito ao acesso, até a
instrumentalização de uma capacidade crítica para analisar a realidade social e
assim possibilitar ao aluno um agir consciente.
b) Conteúdos Estruturantes e Específicos
Conteúdo Estruturante:• 1. O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
212
Conteúdos Específicos:• 1.1 O surgimento da Sociologia como ciência
• 1.2 As teorias sociológicas fundadoras da disciplina: Durkheim, Marx e Weber.
• 1.3 A constituição da Sociologia brasileira
Conteúdo Estruturante:• 2. Instituições Sociais
Conteúdos Específicos:• 2.1 Processo de Socialização• 2.2 A Instituição Escolar• 2.3 A Instituição Religiosa• 2.4 A Instituição Familiar• 2.5 A Instituição Estatal
Conteúdo Estruturante:• 3. Cultura e Indústria Cultural
Conteúdos Específicos:• 3.1 Conceito Antropológico de Cultura• 3.2 Teorias Antropológicas: funcionalismo, estruturalismo, relativismo cultural• 3.3 Diversidade Cultural Brasileira• 3.4 Cultura Popular e Erudita• 3.5 Cultura de Massa• 3.6 Meios de Comunicação de Massa• 3.7 Teóricos da Indústria Cultural e Meios de Comunicação de Massa: Escola de
Frankfurt.
Conteúdo Estruturante:
• 4. Trabalho, Produção e Classes Sociais.
Conteúdos Específicos:• 4.1 O processo de trabalho e a produção da desigualdade social• 4.2 Globalização
Conteúdo Estruturante:• 5. Poder, Política e Ideologia.
Conteúdos Específicos:• 5.1 Ideologia• 5.2 Formação do Estado Moderno• 5.3 Teóricos do Estado Moderno• 5.4 Diversas Formas de Representação do Estado.• 5.5 Constituição dos Partidos Políticos no Brasil.
213
Conteúdo Estruturante:• 6. Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
Conteúdos Específicos:• 6.1 Cidadania Política, Social e Econômica.• 6.2 Movimentos Sociais• 6.3 Movimentos Agrários no Brasil
• 6.4 Movimento Estudantil• 6.5 Movimentos Urbanos
Obs: De acordo com a lei 10.193/03 e a Instrução n º 17/2006 –SUED,
referente à “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”, deve-se trabalhar com esta
temática em todos as séries escolares. Tal temática perpassa todos os conteúdos
estruturantes acima elencados. Alguns exemplos: a temática do negro abordada na
sociologia brasileira por Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Guerreiro Ramos,
etc); o conceito de cultura e etnia, diversidade cultural, o preconceito, e
etnocentrismo; o movimento negro; a imagem do negro feita pela indústria cultural e
meios de comunicação de massa etc.
c) Metodologia da disciplina
O ensino de Sociologia necessita do uso de variados recursos
metodológicos: aulas expositivas, seminários, debates, leitura de textos, observação
participante em pesquisa de campo, análise de filmes, músicas, obras literárias, etc.
Estes recursos podem ser usados dependendo do tema a ser tratado,
porém, seu uso deve visar analisar e compreender o conteúdo estruturante
abordado de modo que se articule temas, conceitos e teorias. Estes não devem ser
dados de modo estanque, pois precisam contribuir para fazer mediação com a práxis
social.
Os conteúdos estruturantes não exigem exposição seqüencial e podem ser
escolhidos enfoques para cada conteúdo respeitando-se a realidade de onde se
localiza a escola a diversidade cultural, a faixa etária e origem social dos alunos de
modo que os estudos sejam relacionados com as vivências dos educandos.
d) Avaliação
As avaliações são de natureza continuada para diagnosticar a relação de
ensino-aprendizagem.
Os meios para avaliação são: avaliação oral e escrita, pesquisa, seminários,
214
debates, provas objetivas e dissertativas, relatórios de filmes e palestras,
fichamentos de textos, trabalhos individuais e grupais, pesquisa de campo.
Os critérios variarão conforme cada tipo de atividade avaliadora. De acordo
com a especificidade de cada meio avaliador acima citado, verificar-se-á o
desenvolvimento intelectual do aluno segundo um critério fundamental que norteará
o processo avaliador como um todo, qual seja: o aluno deverá demonstrar que
conseguiu se apropriar dos conceitos e teorias historicamente acumulados pelas
ciências sociais para desnaturalizar a realidade social analisada, fazendo
adequadamente a mediação entre teoria e contexto social, evidenciando-se, assim,
a desconstrução do senso comum a partir da incorporação dos conhecimentos
científicos.
e) Referências
Diretrizes Curriculares de Sociologia Para Educação Básica do Estado do Paraná–
DCE – 2006.
Orientações Curriculares Nacionais – OCN-2006.
Livro Didático Público – Sociologia - do Estado do Paraná.
Lei 10.639/03 e Instrução n º 17/2006, referente à “História e Cultura Afro brasileira e
Africana”.
4.2 – Elaboração do planejamento da disciplina
1º. Ano:
Conteúdo Estruturante:• 1. O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
Conteúdos Específicos:• 1.1 O surgimento da Sociologia como ciência• 1.2 As teorias sociológicas fundadoras da disciplina: Durkheim, Marx e Weber• 1.3 A constituição da Sociologia brasileira
Conteúdo Estruturante:• 2. Instituições Sociais
Conteúdos Específicos:• 2.1 Processo de Socialização• 2.2 A Instituição Escolar• 2.3 A Instituição Religiosa• 2.4 A Instituição Familiar• 2.5 A Instituição Estatal
215
Conteúdo Estruturante:
2º. Ano:• 3. Cultura e Indústria Cultural
Conteúdos Específicos:• 3.1 Conceito Antropológico de Cultura• 3.2 Teorias Antropológicas: funcionalismo, estruturalismo, relativismo cultural
• 3.3 Diversidade Cultural Brasileira
• 3.4 Cultura Popular e Erudita• 3.5 Cultura de Massa• 3.6 Meios de Comunicação de Massa• 3.7 Teóricos da Indústria Cultural e Meios de Comunicação de Massa: Escola de
Frankfurt.
Conteúdo Estruturante:• 4. Trabalho, Produção e Classes Sociais.
Conteúdos Específicos:• 4.1 O processo de trabalho e a produção da desigualdade social• 4.2 Globalização
3º. Ano:
Conteúdo Estruturante:• 5. Poder, Política e Ideologia.
Conteúdos Específicos:• 5.1 Ideologia• 5.2 Formação do Estado Moderno• 5.3 Teóricos do Estado Moderno• 5.4 Diversas Formas de Representação do Estado.• 5.5 Constituição dos Partidos Políticos no Brasil.
Conteúdo Estruturante:• 6. Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
Conteúdos Específicos:• 6.1 Cidadania Política, Social e Econômica.• 6.2 Movimentos Sociais• 6.3 Movimentos Agrários no Brasil• 6.4 Movimento Estudantil• 6.5 Movimentos Urbanos
216
Disciplina: Química
Proposta Curricular – Química
A – Ementa
A química como ciência visa estudar as transformações ocorridas na
natureza, através de reações que envolvem trocas de energia, para obtenção de
novas substâncias.
A origem histórica dos saberes da química está ligada às transformações
sofridas pelo mundo e surgimento / desenvolvimento da sociedade tecnológica que
exige das ciências dos materiais respostas precisas e específicas às suas
demandas. Dessa forma, para um melhor entendimento dessa ciência os assuntos
foram distribuídos em três áreas contemplando os seguintes conteúdos
estruturantes: matéria e sua natureza; biogeoquímica e químicas sintética.
O ensino de química contribui para uma visão mais ampla do conhecimento
que possibilite melhor compreensão do mundo físico e para a construção da
cidadania, colocando em pauta na sala de aula, conhecimentos socialmente
relevantes.
A presença da química como ciência e tecnologia nos dias de hoje é
indiscutível. É reconhecido o papel importante da química no desenvolvimento
científico-tecnológico e social, mas também se toma consciência dos danos
advindos de práticas impróprias que não são específicas da química. O
conhecimento químico está inserido na vida humana, interligado com os demais
campos do conhecimento. Conhecer a química significa compreender as
transformações químicas que ocorrem no mundo físico e assim poder julgar de
forma mais fundamentada, as informações provenientes da tradição cultural, da
mídia e da escola, possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões, enquanto
individuo e cidadão, de acordo com sua faixa etária e grupo social.
B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
217
• Entender conceitos, principais e leis relacionadas à química e utilizá-los para
interpretar os fenômenos relacionados a essa ciência, assim como, na sua
aplicação para a resolução de novos problemas.
• Interpretar textos vinculados em jornais, revistas e vídeos, que estejam
relacionados aos conhecimentos da química ou suas aplicações; assim como
interpretar linguagens científicas (tabelas, gráficos, fórmulas químicas,
equações, etc).
• Conhecer e utilizar normas básicas de segurança de laboratório, na escola ou
no trabalho, assim como executar operações básicas no laboratório.
• Analisar criticamente os produtos de consumo, com base no seu
conhecimento de química, para adquirir alimentos, produtos de limpeza, etc...
e também avaliar as implicações de processos químicos para o meio
ambiente e a saúde pública.
• Promover a inclusão social do educando ao meio em que vive relacionando-o
com problemas ligados à ciências naturais (drogas, sexualidade) para que
sejam de melhor compreensão. Discorrer sobre questões ligadas à
discriminação (racial, econômica, social) que afetam o convívio do educando.
• Propor investigações a um problema relacionado à química, selecionando
procedimentos experimentais pertinentes.
• Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural.
• Compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo físico.
C – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
I) Matéria e sua natureza (1º série).
- Conteúdos pontuais:
218
• Estudos relacionados aos fenômenos físicos e químicos; as propriedades
gerais da matéria (sólido, liquido e gasoso – ponto de fusão e ebulição).
• Relações quantitativas de massa (lei da conservação das massas de
Lavoisier, proporção entre as massas dos reagentes e produtos e as relações
de calor envolvidos nessas transformações.
• Substâncias e misturas; estudos sobre os sistemas homogêneos e
heterogêneos.
• Primeiras ideias ou modelos sobre a Constituição da matéria (estrutura do
átomo, modelos atômicos e distribuição eletrônica; (uso de diagrama de Linus
Pauling)).
• Estudos sobre a classificação periódica dos elementos (periódicos, famílias e
propriedades gerais).
• Ligações químicas (teoria do octeto; ligações iônica, covalente, covalente
dativa e metálica; a polaridade das ligações covalente (polar / apolar)).
I) Matéria e sua natureza (2º série).
- Conteúdos pontuais:
• Apresentação das funções inorgânicas e relações com o meio ambiente
(ácidos, bases, sais e óxidos).
• Apresentação de fenômenos relacionados ao meio ambiente (chuva ácida,
efeito estufa e camada de ozônio).
• Reações químicas (simples troca, dupla troca, decomposição, deslocamento
e oxiredução).
I) Matéria e sua natureza (3º série).
219
• Estudos sobre os conceitos de oxidoredução (pilha de Daniel; potencial de
redução e diferença de potencial; eletrodo padrão, potenciais padrão; pilhas
comerciais; eletrólise; eletrólise ígnea e eletrólise aquosa).
• Energia atômica e estrutura dos átomos (reações nucleares; emissões alfa,
beta e gama; efeitos biológicos; fusão nuclear).
II) Biogeoquímica (2ª série)
- Conteúdos pontuais:
• Relações entre as grandezas químicas (massa atômica, massa molecular,
isótopos e massas, massa molar, mol).
• Estudo das soluções (concentração comum, concentração molar, título,
diluição de soluções e misturas de soluções).
• Estudos dos gases (movimentos das moléculas, transformações gasosas;
(equação de Clapeyron) -
II) Biogeoquímica (3ª série)
- Conteúdos pontuais:
• A energia nas reações químicas – Termoquímica (calores de reação; entalpia;
entalpia padrão de combustão de combustão e lei de Hess).
• Controle das reações químicas – Cinética Química (velocidade media de
reação; teoria das colisões; energia de ativação; fatores que afetam a
velocidade média das reações).
• Equilíbrios químicos de reações (cálculo de constantes de equilíbrio em
termos de concentração e pressões parciais; deslocamento de equilíbrio
efeito da concentração, pressão, temperatura e catalisadores).
III) Química Sintética (1ª série)
220
- Conteúdos pontuais:
• Estudos dos compostos e funções da química orgânica ( estudos sobre o
átomo de carbono, cadeias carbônicas, funções hidrogenadas, oxigenadas e
nitrogenadas; reações da química orgânica e isomeria).
• Relações e efeitos nocivos das drogas (álcool, maconha, cocaína) no
organismo humano.
• Preconceito racial (interagindo com o setor industrial químico).
• Relação do continente africano com a indústria química (recursos minerais,
indústrias farmacêuticas).
D – METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Vários são os temas que podem ser explorados, sugerindo-se que sejam
escolhidos de forma a acompanhar e ampliar os conceitos que estão sendo tratados
no núcleo comum, e que possibilitem visão mais geral do conhecimento como um
todo (interdisciplinaridade).
Os trabalhos serão desenvolvidos e aplicados de forma a globalizar todas as
disciplinas. Utilizando como base a troca de experiências entre docentes e a forma
de aplicabilidade do assunto explorado e desenvolvido em questão. Serão
abrangidos trabalhos de campo, cálculos matemáticos envolvendo estatísticas e
outras; aulas expositivas, aulas de laboratório, análises, pesquisas e observações
fundamentadas em diversas fontes bibliográficas relatadas em forma de resenhas,
projetos, oficinas de produção de textos (revistas, jornais); utilização de vídeo, etc.
E – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DA DISCIPLINA
A avaliação deve ser formativa e diagnóstica, possibilitando o professor conhecer
seus alunos e levar em consideração os conhecimentos, já adquiridos pelos
221
mesmos, suas concepções prévias de conceitos químicos, construídos através de
seu cotidiano. A recuperação dos estudos segue concomitantemente
Alguns tipos de avaliações:
• Provas com questões de múltipla escolha e dissertativas.
• Atividades desenvolvidas durante as aulas em grupos de alunos ou
individuais relacionadas a exercícios, textos de revistas, etc.
• Atividade para verificação da aprendizagem realizadas na biblioteca ou em
casa.
• Relatórios que abordem aulas práticas (laboratório de química).
• Avaliação diária do educando de acordo com sua participação, presença em
sala, comprometimento disciplinar, etc.
F – BIBLIOGRAFIA
• Diretrizes curriculares de química para o ensino médio – Governo do Estado
Do Paraná – Secretária da Educação – Superintendência da educação, julho
2006.
• Química – Volume único; Usberco & Salvador; Ed. Saraiva, 1ª edição, 1997.
• Química – Volume único; Geraldo Camargo de Carvalho & Celso Lopes de
Souza; Editora Scipione, 1ª Edição, 2003.
• Química – Volume único; Tito Miragaia Peruzzo & Eduardo Leite do canto;
Ed. Moderna, 2ª edição, 2003.
• Química - Volume 1, 2 e 3; Rcardo Feltre; Ed. Moderna; 6ª edição; 2004.
Língua Estrangeira Moderna _- Inglês
Apresentação da disciplina
A necessidade de aprender uma língua estrangeira, em especial a inglesa,
surgiu devido à influência econômica, política e cultural dos países de origem anglo-
saxônicas nos demais países. Nesse sentido, o desenvolvimento de uma língua não
ocorre de maneira isolada das questões sociais de uma comunidade. Segundo as
mais recentes pesquisas sobre linguagem, o processo de desenvolvimento de uma
222
língua tem como intuito a percepção e a reflexão sobre o mundo, e tem a função de
fazer com que o aluno interaja com mais consciência na sociedade.
Partindo desse conceito, um trabalho eficiente com a língua inglesa pode ser
desenvolvido na escola, através da identificação das características e interesses dos
educandos, e ainda refletir sobre os costumes e maneiras de agir e interagir, as
visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural
e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo.
Objetivo Geral
O ensino de LEM deve oportunizar aos alunos: a aprendizagem de
conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas
já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo; a capacidade
de delinear um contorno com sua própria identidade no confronto com a cultura do
outro; formar cidadãos críticos, reflexivos e participativos em busca de mudanças e
progresso na sociedade em que vive; participação que lhes possibilitem estabelecer
relações entre ações individuais e coletivas; compreender que os significados são
social e historicamente construídos e portanto passíveis de transformação na prática
social; reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, constatando
seus benefícios e o desenvolvimento cultural do país.
Conteúdos Estruturantes
Considerando que o conteúdo estruturante de LE é o discurso enquanto
prática social, os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do conteúdo
estruturante serão estabelecidos junto aos textos de diferentes gêneros,
contemplando seus elementos linguístico-discursivos: unidades linguísticas e
temáticas.
Para definição dos conteúdos específicos é preciso levar em conta o
princípio da continuidade, mantendo uma progressão entre séries. Deve-se, no ato
da seleção de texto, analisar não só os elementos linguístico-discursivos, mas
principalmente os interesses dos alunos. É importante que os textos contemplem os
diversos gêneros textuais e que apresentem diferentes graus de complexidade e
estrutura linguística.
A gramática estará subordinada aos usos que se faz da LE, ou seja, as
formas linguísticas serão de modo contextualizado.
223
1ª série – EM
- Pronouns (dem., subj. Adj. Personal) - Future (will / going to)
- Adverbs - Object pronouns
- Prepositions - Simple past
- Plural of nouns - Numbers: (Card./Ordinal)
- Articles - Modal verbs
- Interrogative words - False friends
- Verb to be (present/past) - Idiomatic expressions
- Verb there to be (present/past) - Genitive case
- Present continuous
- Simple present (verbs R/I)
- Imperative
- Vocabulary
2ª série – EM
- Simple future (will) - Present perfect continuous
- Future continuous - Use of: since, for, just, yet, already
- Adjectives - Use of: at, upon, against
- Conjunctions and prepositions - Adverbs
- Prefixes and sulfixes - False friends
- Relative Pronouns - Two words verb
- Quantitative: much, many, few - Special difficulties: Tough, though,
thought
- Present perfect
3ª série – EM
- Linguagem de sala de aula - Infinitive and gerund
- Vocabulary - Passive voice
- Past perfect tense - Análise/ interpretação de diferentes gê-
- Relative/ reflexive pronouns neros textuais
- Adverbs - False friends
- Conditional tenses - Two words verb
- Anomalous verbs - Reported Speech
224
Metodologia
Os princípios organizadores (uso reflexão aplicação) definem também a
linha de tratamento que os conteúdos propostos por série receberão; pois
caracteriza um movimento metodológico de ação reflexão ação, que incorpora a
reflexão às atividades linguísticas do aluno, de tal forma que o mesmo venha a
ampliar sua competência discursiva para as práticas de escrita, leitura e produção
de texto. Os norteadores do plano de percurso serão: Sondagem de conhecimentos
prévios necessários.
Explanação feita pelo professor.
Leitura autônoma e colaborativa de diversos tipos de textos (profº / aluno).
Produção de textos orais e escritos.
Elaboração de perguntas que instiguem o aluno a fazer a interpretação da
situação proposta.
Pesquisas: meio ambiente, natureza, qualidade de vida, ética e cidadania.
Pesquisas em dicionários, coletâneas, jornais e revistas antigas e atuais
para efeito de comparação.
Uso do vídeo (TV escola/ outros) retroprojetor e biblioteca.
Desenvolvimento e culminância de projetos propostos na escola
(interdisciplinaridade).
Avaliação
A avaliação da aprendizagem é um processo constante e deve ser feito a
partir da observação do desempenho, interesse e da participação do aluno nas
atividades propostas, mediante critérios pré-estabelecidos pelo professor, baseados
nos conteúdos aplicados. Neste momento tornam-se, então, mais relevantes as
individualidades e interações sociais desenvolvidas que propriamente a correção
classificatória. Serão portanto, usados os seguintes critérios:
Empenho na execução das atividades (dentro ou fora de sala).
Criatividade e encadeamento de ideias.
Interpretação ( memorização e desempenho).
Avaliação oral e escrita.
Levantamento dos avanços obtidos na execução das atividades com auto-
avaliação.
Recuperação Concomitante realizada no final do Bimestre.
225
Reforço no estudo de textos analisados, apresentando novos textos de
mesma abordagem e verificação da aprendizagem. Reforço das ideias relevantes
através de atividades (exercícios de fixação ou testes) que apresentem dificuldades
(feedback).
Referências:
Diretrizes Curriculares Nacionais/ DCE 2006-2007
ROLIM, Mirian , Insights into English 5, 6, 7, e 8, ed. FTD, São Paulo.
LIBERATO, Wilson A., ENGLISH in formation 5, 6, 7 e 8, ed. FTD, São Paulo
PRESCHER, Elisabeth, PASQUALIN, Ernesto, AMOS, Eduardo, Inglês: GRADED
ENGLISH: volume único, 2ª ed., São Paulo, Editora Moderna, 2003.
LIBERATO, Wilson A., Compact English Book: Inglês: ensino médio: volume único,
Ed. FTD, São Paulo, 1998.
226
COLÉGIO ESTADUAL "BENJAMIM CONSTANT"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETODE
LEITURA
227
DiretorProfessor PedagogoCoordenadora CBAProfessoresFuncionários AdministrativosFuncionários Auxiliares de Serviços GeraisAlunos
Projeto de Leitura Semanal
Título: A Mágica da leitura
O professor além de ensinar neste projeto busca: propor, estimular,
provocar, seduzir, de modo que os alunos possam motivados buscar solidariamente
nos livros caminhos de liberdade, de cultura e de sua felicidade futura.
População alvo:• Alunos do fundamental e médio• Professor• Funcionário• Equipe Pedagógica• Diretor • Técnico da Biblioteca
Período de realização: março a dezembro
Descrição da Ação:
O projeto prevê que uma vez por semana, obedecendo ao cronograma,
todos os envolvidos dedicarão 15 minutos de leitura. A cada bimestre os leitores
farão um relato.
Justificativa:
O Brasil é pobre, violento, atrasado porque os caminhos desastrados
que nossa história produziram uma sociedade em que somente 26% dos brasileiros
entendem o que leem. Construímos um país sem livros, sem acesso democrático do
Sonho ao conhecimento e, a Esperança. Três quartos de nossa população é
excluída, porque jamais lhes foi oferecida a única arma que pode levá-los à vitória
da batalha pela vida: o livro.
O problema da Leitura no Brasil é crônico, um país onde se lê menos
de 2 livros por habitantes por ano.
Preocupados com este problema, alguns programas de incentivo à
leitura tem crescido, com a nobre tarefa de ajudar a financiar as políticas públicas,
como o Fundo pró livro, que também propõe e financia a formação de bibliotecárias,
professores e voluntários para atuarem com agentes multiplicadores, por outro lado,
228
a intenção de editoras e livreiros é mudar os paradigmas nas ações do mercado
editorial brasileiro contribuindo com 320 milhões de exemplares. Por outro lado
desta questão são os professores cuja pesquisa divulgada no site do INEP,
constatou que 14% dos professores universitários lecionam em mais de uma
universidade e ou ainda exercem funções para complementação de seu salário. Ou
seja uma parte dos professores destes alunos que não lêem vivem da mesma forma
e que a maioria dos professores do ensino fundamental e médio apresentam vidas e
comportamentos idênticos.
Tendo em vista os milhões de analfabetos e semi-analfabetos que,
infelizmente, ainda existem no Brasil e as graves consequências disso para o país
(desqualificação profissional, desemprego, violência, discriminação, exclusão social
e cultural) o projeto estuda as relações entre literatura, ciência e tecnologia, visando
à melhoria dos níveis de literatura dos professores, alunos e funcionários de nossa
escola.
Meta Principal:
Estimular todos a valorizar a leitura com fonte de conhecimento,
entretenimento de forma prazerosa, diversificando os tipos de leitura. E que esta
ação possa alcançar também a família para mudarmos este quadro negativo da
leitura no Brasil.
Objetivo Geral:
Introduzir no contexto pedagógico escolar o prazer, sensibilizando
todos os professores quanto a sua contribuição, motivando seus alunos à pratica de
leitura.
Objetivos Específicos: • Orientar aos participantes quanto à importância da leitura.
• Selecionar textos que contribuem para a formação sócio-cultural.• Proporcionar a construção do hábito de leitura com a conotação
de obrigatoriedade.• Criar situações que provoquem discussões.• Utilizar textos que atendam a curiosidade e expectativa dos
leitores.• Estimular os alunos de 1º fase a manusear livros e que os
mesmos façam leitura junto à família.• Proporcionar através de várias disciplinas leituras capazes de
mudar a consciência do aluno em relação ao seu papel como agente transformador do espaço geográfico contribuindo na formação da cultura cidadã.
• Fazer um levantamento das preferências das leituras dos envolvidos no projeto.
229
Fundamentação Teórica:
O projeto A Mágica da leitura utilizará de várias estratégias para
assegurar a formação do hábito de ler com compreensão e interpretação
objetivando, quebrar as barreiras do analfabetismo onde diz que o Brasil é o país
que lê pouco mas tem um grande potencial para se tornar uma nação de leitores.
Segundo o Inep, 67% dos brasileiros se dizem interessados pela leitura, pois possui
a maior indústria editorial da América Latina, com excelente nível de produção
editorial, parque gráfico atualizado com produção de papel, se é assim este projeto
sensibilizará nossa população a ter como arma cultural: o livro e momentos próprios
para execução do mesmo.
Cada professor coordenador estabelecerá o tipo de leitura de cada
semana e a equipe pedagógica junto com a bibliotecária responsável para seleção
de leitura para os funcionários.
O professor da alfabetização – contar histórias, leitura de fichas de
palavras, de figuras...
O projeto não propõe apenas a leitura literária ou a leitura cotidiana,
mas a leitura como forma de participação social e lazer.• Textos literários• Crônicas• Textos informativos• Livros de histórias• Textos científicos• Bulas de remédios• Faixas• Textos que aguce a curiosidade, o raciocínio e a interpretação.
Conteúdo:
Seleção de textos que levem o leitor ao conhecimento e a informação.
Metodologia:
O tipo de leitura será selecionada pelo professor atendendo às
necessidades e preferências dos alunos. Cada professor trabalhará:• A importância da leitura• Tipos de leitura• Dinâmica de leitura
semana cultural
Professor: Sua sugestão faz parte do sucesso deste projeto. Selecione materiais e
encaminhem a equipe pedagógica.
Avaliação:• Houve interesse dos leitores.• Todos os envolvidos leram• Demonstraram prazer pela leitura
230
COLÉGIO ESTADUAL BENJAMIM CONSTANTENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
231
VIII SEMANA CULTURAL
RECREATIVA
NOVEMBRO/ 2009
232
COLÉGIO ESTADUAL BENJAMIM CONSTANT – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
VIII SEMANA CULTURAL E RECREATIVATema: LONDRINA ONTEM, HOJE E AMANHÃ.
Data: 03 e 06 de novembro de 2009.Horário: 07:30 às 11:50 horas / 13:30 às 17:30 horas.
JUSTIFICATIVAVisando a democratização do conhecimento científico e a
integração social e política, a convivência em grupo a interdisciplinaridade como prioriza o Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento de ensino, organizou-se o projeto que será executado com a participação da comunidade e de todos os elementos envolvidos na prática pedagógica e tem como objetivo fazer estudo sobre Londrina, nos aspectos:
1) Político (os três poderes); 2) Cultura e Educação; 3) Comércio, Indústria e Agropecuária e 4) Esporte e Turismo.
OBJETIVO• Conhecer os aspectos culturais, políticos, econômicos e sociais do
município;• Promover o espírito de equipe na realização das tarefas, dando
oportunidade de participação de todos, visando a socialização e a integração;
• Expor trabalho que demonstre pesquisa criatividade, conhecimento científico nas diversas áreas;
• Proporcionar aos participantes condições de socialização, participação nas tarefas, trabalhos artísticos e culturais, recreativos, estimulando o gosto pelas atividades;
• Estimular um ambiente festivo de respeito mútuo entre todos os participantes, convidados bem como o espírito cooperativo, valorizando a oralidade, a sensibilidade, a escrita, implementando conhecimentos que possam ser inseridos no conhecimento cotidiano dos educandos.
PARTICIPAÇÃO• Alunos;• Professores;• Professores pedagogos;• Funcionários;• Pais;• Comunidade;• Diretor (Dirceu Vivan).
COORDENADORES DO PROJETO• Cecília ;• Luiz Antonio Sartorelli.
233
COORDENADORES DE EQUIPE
• Alunos da 3ª Série A do Ensino Médio;• Os professores atuarão junto às equipes, dando-lhes o suporte
necessário.
DESENVOLVIMENTO
Serão formadas 04 equipes compostas por alunos de séries e graus diferentes coordenados pelos terceranistas, que desenvolverão sub-temas que serão sorteados e cada equipe receberá uma cor como identificação:
• 1 - A Política: Os três poderes de Londrina (7ª A / 2ª A);• 2 - Educação e Cultura em Londrina (7ª B / 2ª B);• 3 - Esporte e Turismo em Londrina (8ª A / 1ª A);• 4 - Economia: Comércio, Indústria e Agropecuária (8ª B / 1ª B).
FORMAÇÃO DAS EQUIPES
• Equipe 1- 7ªA e 1ºC - amarelo• Equipe 2- 7ªB e 2ªB - alaranjado• Equipe 3- 8ªA e 1ªA - azul• Equipe 4- 8ªB e 1ªB - rosaCada equipe terá ¼ de alunos do 3ªA - E.M., como coordenadores.
DESCRIÇÕES
Os alunos do C.E.B.C., estarão distribuídos em 04 (quatro) equipes e participarão de provas cumpridas ou competitivas, com prévia inscrição junto aos alunos coordenadores (3ªA - Ensino Médio).
PREMIAÇÃO
Os alunos componentes de cada equipe que participarem efetivamente de uma ou mais provas e estejam presentes nos 02 (dois) dias da semana Cultural e Recreativa serão premiados de acordo com a classificação de sua equipe, acrescendo 1.0 (um ponto) na nota referente ao 2º Semestre, conforme classificação a seguir.
1º lugar - 01 (um) ponto em 04 (quatro) disciplinas (opcional do aluno)2º lugar - 01 (um) ponto em 03 (três) disciplinas (opcional do aluno)3º lugar - 01 (um) ponto em 02 (duas) disciplinas (opcional do aluno)4ª lugar - 01 (um) ponto em 01 (uma) disciplina (opcional do aluno).
COMISSÃO JULGADORA→ A COMISSÃO JULGADORA será formada por: Professores, Equipe
Pedagógica, Funcionários administrativos e/ou representantes da APMF.
→ FUNÇÃO DOS PROFESSORES E COORDENADORES • Incentivar o espírito esportivo de união e estimular a participação de todos
os elementos da equipe.
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• Monitorar e esclarecer as dúvidas que dificultem o fiel cumprimento das tarefas.
• Providenciar formas de identificação dos componentes das equipes e controlar a frequência dos alunos.
→ FUNÇÃO DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA• Providenciar aparelhagem de som e materiais comuns para o
cumprimento das provas pelas equipes participantes.• Publicar a Pontuação Geral.• Providenciar e passar os alunos uma lista para a escolha da(s)
disciplina(s) optadas (de acordo com a classificação) e entregá-las aos professores no final da gincana.
REGULAMENTO GERAL Haverá punição às equipes, perdendo pontos, relativos ao cumprimento
das tarefas, caso incorram em algum (s) dos itens abaixo:
Não se apresentar no horário estipulado;Houver falta de aluno(s) ou convidado(s) designado para a realização de alguma prova;A tarefa ou prova não seja cumprida de acordo com o estipulado pelo regulamento;A tarefa ou prova não seja apresentada pela equipe;As tarefas ou provas não forem executadas por elementos da equipe e/ou por convidados, de acordo com o regulamento de cada prova;Poderá ocorrer empate nas provas de competição. Observação: Casos omissos a este regulamento serão decididos pela
Comissão Julgadora conjuntamente com os professores (Coordenadores Gerais).
CERIMONIAL DE ABERTURA DAVII SEMANA CULTURAL RECREATIVA
Dia: 03 de novembro de 2009. Horário: 08:00 horas.Desfile das Equipes;Canto do Hino à Londrina;Juramento dos Alunos Competidores;Declaração de Abertura pelo Diretor.
Juramento Pelo Aluno (a): ...
“Juro, com ardor e lealdade, participar das competições da
VII Semana Cultural Recreativa e Filantrópica, do Colégio
Estadual Benjamim Constant – Ensino Fundamental e
Médio, cumprindo e aceitando as regras pré-estabelecidas e,
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respeitando os adversários, na derrota e na vitória”.OBS. Todos os alunos deverão estar com o braço direito estendido e, ao final da leitura do juramento, pronunciar: - “ASSIM JURAMOS !”
Declaração de Abertura Pelo Diretor: Professor Dirceu Vivan
Declaro solenemente abertas, as Competições Culturais, Recreativas, da VII Semana Cultural do Colégio Estadual Benjamim Constant, com a Coordenação dos Professores de Educação Física: Cecília e Luís, com a participação de Professores e Funcionários, sobre as bênçãos de Deus. E o nosso desejo de boa sorte a todas as equipes. E, que vença o melhor !
PROVAS / TAREFASPERÍODO MATUTINO:
03/11/09
o 1ª PROVA: DESFILE DAS EQUIPESo Início (08:00 horas)
Cada equipe deverá desfilar, procurando respeitar as cores de sua equipe na vestimenta e/ou enfeites. Durante o desfile, a equipe deverá apresentar um casal de alunos caracterizado com vestes e objetos de acordo com o continente ao qual representa. Os alunos deverão conduzir os painéis referentes ao time de sua equipe (dos imigrantes que apontaram em Londrina: Equipe 1- alemães, Equipe 2- japoneses, Equipe 3- italianos, Equipe 4-árabes ou Sírio Libanês).Durante o desfile de abertura as equipes desfilarão com o painel descrito a seguir:o Cada equipe deverá confeccionar um painel com 1,50 / 1,50 metros,
contendo
o desenhos, fotos ou recortes de reportagens, figuras e fatos de acordo com o tema de sua equipe, respeitando o tema geral da Semana Cultural que é Londrina: Ontem, hoje e amanhã.
Premiação:
1º) Desfile pelos membros da equipe – Prova cumprida – 100 pontos2º) Caracterização dos membros das equipes de acordo com cor – Prova
competitiva :1º lugar – 100 pontos 2º lugar – 70 pontos 3º lugar –
50 pontos 4º lugar – 30 pontos3º) Criatividade e organização no Desfile – Prova competitiva :(1º, 2º, 3º e 4º
lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)4º) Apresentação do Casal caracterizado de alunos da equipe – Prova
cumprida – 100 pontos5º) Melhor caracterização do casal – Prova competitiva:
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A) Melhor caracterização masculina - (1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)
B) Melhor caracterização feminina - (1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)
6º) Apresentação dos painéis – Prova cumprida – 100 pontos7º) Criatividade e beleza na confecção das bandeiras – Prova competitiva :(1º,
2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)
Cerimonial de Abertura Intervalo (10:00 horas) (aproximadamente)
o 2ª PROVA: ABRIR CADEADOSo Início (10:30 horas) (aproximadamente)
Cada equipe deverá apresentar uma aluna do Ensino Fundamental. A prova constará de vários cadeados entrelaçados e um molho com várias chaves. A aluna representante deverá abrir todos os cadeados no menor tempo possível. Vencerá a equipe que executar a prova em menor tempo.
Premiação:
(1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)
o 3ª PROVA: DANÇA DAS CADEIRASo Início (11:00 horas)
Cada equipe deverá apresentar um aluno e uma aluna do Ensino Médio. A prova constará de sete cadeiras colocadas em círculo, com o acento voltado para fora. Ao ritmo de uma música, os alunos deverão deslocar-se ao redor do círculo formado pelas cadeiras. Quando a música for propositadamente interrompida, os alunos tentarão sentar nas cadeiras. O aluno que se sentar por último ou permanecer em pé será desclassificado, sendo retirada uma cadeira e, assim sucessivamente, até que reste apenas um aluno. A classificação se dará pela eliminação, ou seja, ficará em primeiro lugar a equipe que tiver mantido seu representante na competição; ficará em segundo lugar a equipe que tiver seu representante eliminado em penúltimo lugar e, assim sucessivamente. Isto significa que todas as equipes marcarão pontos. Se a comissão julgadora tiver dúvidas quanto à eliminação, poderá pedir que a “dança”se repita com os mesmos competidores.
Premiação:(1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)• 4ª PROVA - Prova Surpresa.
Encerramento das competições do dia.
06/11/2009.
o 5ª PROVA: PINTURA DE PAINEL
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o Início (08:00 horas)
Cada equipe deverá pintar um painel, baseado num tema sobre Londrina, que será exposto às equipes, utilizando material cedido pelo Colégio (Tela, pincel e tinta). A equipe deverá ser representada por, no mínimo 5 (cinco) elementos. O tema será igual para todas as equipes. Os alunos ficarão em uma sala à parte para desenvolver a prova, supervisionados por um fiscal e, apresentarão seus trabalhos, no máximo, às 10 horas, antes do encerramento das competições do dia.
Premiação:
A) Beleza e criatividade - (1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)
B) Interpretação do tema - (1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)
o 6ª PROVA: SHOW DE TALENTOS (SE VIRA EM 2 MINUTOS)
o Início (08:30 horas) (aproximadamente)
Cada equipe deverá apresentar um show de talentos (criatividade da equipe), individual ou em grupo, para representar a equipe em uma atividade artística (dançar, cantar, tocar instrumento, show de ginástica, mágica, habilidades esportivas, etc.).
Premiação:A) Apresentação - Prova Cumprida – 100 pontos
B) Melhor show (Respeitado o tempo de dois minutos) - Prova Competitiva: (1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)
o 7ª PROVA: DESAFIO CULTURALo Início (09:00 horas) (aproximadamente)
Cada equipe será representada por três grupos de alunos, contendo 05 (cinco) elementos cada grupo. O 1º grupo será composto por alunos (as) do Ensino Fundamental (7ª ou 8ª séries). O 2º grupo será composto por alunos (as) do Ensino Médio (1º ou 2º anos). O 3º grupo será composto por alunos coordenadores do 3º ano do Ensino Médio. Será entregue um envelope lacrado (surpresa), contendo 5 questões de cultura geral, que deverão ser respondidas e entregues à comissão julgadora. Tempo máximo de execução será de 15 minutos.
o 8ª PROVA: PROVA SURPRESA
Premiação:
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Para cada grupo :05 respostas corretas = 250 pontos04 respostas corretas = 200 pontos03 respostas corretas = 150 pontos02 respostas corretas = 100 pontos01 resposta correta = 50 pontos
o 9ª PROVA: PULAR CORDAo Início (10:30 horas)
Cada equipe deverá apresentar 12 elementos. Dois alunos deverão bater a corda para que os demais pulem, ao mesmo tempo, até que ocorra erro. Vencerá a prova a equipe que conseguir dar maior número de “pulos” na corda (de acordo com as batidas). A prova será considerada encerrada para a equipe, quando acontecer o erro, ou seja, quando um ou mais alunos não conseguir pular a corda, interrompendo suas batidas. * Se as equipes errarem antes de ultrapassar o 3º pulo poderá refazer
quantas vezes for necessário.
Premiação:
(1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)
Cada equipe deverá apresentar um aluno ou aluna, caracterizado de um personagem de destaque da história do Brasil. Este aluno (a) deverá imitar o personagem escolhido (forma de agir, falar, andar, gesticular, etc.).
� Encerramento das competições do dia.
o 10ª PROVA: GRITO DE GUERRA o Início (10:30 horas)
Cada equipe se reunirá, com todos os elementos da equipe que estiverem presentes, executando uma coreografia e o grito de guerra, para julgamento pela comissão julgadora.
Premiação:
Torcida mais animada – Prova Competitiva (1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)Melhor grito de guerra – Prova Competitiva (1º, 2º, 3º e 4º lugares) respectivamente (100, 70, 50 e 30 pontos)
Encerramento das competições da gincana – Divulgação do resultado final.
Apresentação verbal do resultado final da gincana: 1º lugar - 01 (um) ponto em quatro disciplinas (opcional de cada aluno); 2º lugar - 01 (um) ponto em três disciplinas (opcional de cada aluno);
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3º lugar - 01 (um) ponto em duas disciplinas (opcional de cada aluno); e4º lugar - 01 (um) ponto em uma disciplina (opcional de cada aluno).
Confraternização Geral das Equipes.Projeto Político Pedagógico
Responsáveis pela elaboração:
• Direção• Equipe Pedagógica• Professores• Funcionários Administrativos• Auxiliares de Serviços Gerais.
Londrina/JunhoAno: 2009
Dirceu Vivan Portaria 532/09
DOE -25/05/2009 Diretor
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