Upload
octavio-macedo
View
1.248
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Prof. Valmir F. Juliano
2º/2010
I�TRODUI�TRODUÇÇÃO AOS MÃO AOS MÉÉTODOSTODOSI�STRUME�TAIS DE A�I�STRUME�TAIS DE A�ÁÁLISELISE
QUI624
BibliografiaBibliografia1. Holler, F. J.; SKOOG, D. A.; Crouch, S. R. Princípios de Análise
Instrumental. 6ª ed. Bookman, Porto Alegre, 2009.2. Skoog, D. A.; West, D. M.; Holler, F. J.; Crouch, S. R.
Fundamentos de Química Analítica. 8ª ed. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2006.
3. Skoog, D. A.; Holler, F. J.; Nieman, T. A. Princípios de Análise Instrumental. 5ª ed. Bookman, Porto Alegre, 2002.
4. Harris, D. A. Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 2005.
5. Ohlweiler, O. A. Fundamentos da Análise Instrumental. Livros Técnicos e Científicos Ed. RJ. 1981.
6. Ewing, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. Vol. I, Ed da USP, SP, 1977.
7. Willard, H. H. et al. Instrumental Methods of Analysis. 7th ed. Wadswoth Publishing Company, California, 1988.
8. Christian, G. D.: Reilly, J. E. Instrumental Analysis. 2 th ed. Allyn and Bacon, Inc. Boston, 1986.
A QuA Quíímica Analmica Analíítica trata de mtica trata de méétodos para a determinatodos para a determinaçção ão da composida composiçção quão quíímica das amostras.mica das amostras.
Identidade das espécies atômicas ou
moleculares ou dos grupos funcionais
presentes em uma amostra
Informações numéricas
relativas a um ou mais
componentes de uma amostra
Análise Química = Química AnalíticaX
Métodos Qualitativos e Quantitativos
““A anA anáálise qulise quíímica mica éé umumconjunto de tconjunto de téécnicas e manipulacnicas e manipulaçções destinadas a ões destinadas a
proporcionar o conhecimento da composiproporcionar o conhecimento da composiççãoãoqualitativa e quantitativa de uma amostra, mediante qualitativa e quantitativa de uma amostra, mediante
mméétodos de rotina. A qutodos de rotina. A quíímica analmica analíítica tica ééum ramo da quum ramo da quíímica, a ciência que persegue o objetivo de mica, a ciência que persegue o objetivo de
resolver os problemas de composiresolver os problemas de composiççãoãocom operacom operaçções de rotinaões de rotina””..
EstEstáágios de uma angios de uma anáálise quantitativalise quantitativaEtapas Exemplos de procedimentos
1. Amostragem Depende do tamanho e da natureza
física da amostra
2. Preparação de uma amostra
analítica
Redução do tamanho das
partículas, mistura para
homogeneização, secagem,
determinação do peso ou do volume
da amostra
3. Dissolução da amostra Aquecimento, ignição, fusão, uso de
solvente, diluição
4. Remoção de interferentes Filtração, extração com solventes,
separação cromatográfica
5. Medidas na amostra Padronização, calibração
6. Resultados Cálculo dos resultados analíticos
7. Apresentação dos resultados Impressão e arquivamento
AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM
Análise de Alumínio em Água do Mar
Análise de Sódio e Cálcio em Solo
MMéétodos CLtodos CLÁÁSSICOS SSICOS versusversus INSTRUMENTAISINSTRUMENTAISDesignação histórica, pois os dois métodos têm uma diferença
temporal pouco maior que um século.
Método Clássico:• Baseiam-se na separação dos ANALITOS por: PRECIPITAÇÃO, EXTRAÇÃO OU DESTILAÇÃO
•Análise Qualitativa: reações específicas gerando produtos caracterizados por cor, ponto de fusão ou ebulição, solubilidade, etc.
•Análise Quantitativa: medidas titulométricas(volumétricos) ou gravimétricas.
MMéétodos CLtodos CLÁÁSSICOS SSICOS versusversus INSTRUMENTAISINSTRUMENTAIS
Método Instrumental – Início do século XX: • Baseiam-se em medidas físicas dos ANALITOS: Condutividade, Potencial de eletrodo, Emissão ou absorção de luz, etc.• Técnicas eficientes de cromatografia e eletroforesesubstituíram os métodos de precipitação, extração e destilação.
Muitos dos fenômenos por trás de métodos instrumentais são conhecidos há um século ou mais. A aplicação de tais fenômenos, contudo, foi adiada pela falta de instrumentação simples e confiável.
��O crescimento dos mO crescimento dos méétodos instrumentais de antodos instrumentais de anáálise lise modernos tem ocorrido paralelamente ao modernos tem ocorrido paralelamente ao desenvolvimento das inddesenvolvimento das indúústrias eletrônicas e de strias eletrônicas e de computadorescomputadores.
MMéétodos INSTRUMENTAIStodos INSTRUMENTAIS
MMéétodos realizados em instrumentostodos realizados em instrumentos.- Não por instrumentos! - Por analistas que conhecem os instrumentos!
MMéétodos INSTRUMENTAIStodos INSTRUMENTAIS
MMéétodos realizados em instrumentostodos realizados em instrumentos.- Não por instrumentos! - Por analistas que conhecem os instrumentos!
Um grande objetivo da quUm grande objetivo da quíímica analmica analíítica tica moderna moderna éé o desenvolvimento de o desenvolvimento de
instrumentos e metodologias com a instrumentos e metodologias com a consciência consciência ““verdeverde””. M. Méétodos com todos com consumo mconsumo míínimo de amostra, de nimo de amostra, de
reagentes, de etapas e, de preferência, reagentes, de etapas e, de preferência, ananáálises com a amostra lises com a amostra in natura,in natura,
reduzindo ao mreduzindo ao mááximo a quantidade de ximo a quantidade de rejeitos.rejeitos.
Classificação dos métodos analíticosCLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS
Chamados de métodos
de via úmida
Baseados em propriedades
físicas (químicas em alguns casos )
Algumas tAlgumas téécnicas instrumentais são mais senscnicas instrumentais são mais sensííveis que as veis que as ttéécnicas clcnicas cláássicas, mas outras não o são!ssicas, mas outras não o são!
Gravimetria Volumetria Eletroanalítico
Espectrométrico
Cromatográfico
Propriedades Propriedades
eleléétricastricas
Propriedades Propriedades
óópticaspticas
Propriedades Propriedades
mistasmistas
PROPRIEDADES FPROPRIEDADES FÍÍSICAS E QUSICAS E QUÍÍMICAS EXPLORADAS PELOS MICAS EXPLORADAS PELOS MMÉÉTODOS INSTRUMENTAISTODOS INSTRUMENTAIS
Propriedade característica Método instrumental
Emissão de radiação Espectroscopia de emissão atômica e
molecular (RX, UV, Vis, luminescência)
Absorção de radiação Espectroscopia de absorção atômica e
molecular (UV, Vis, IV, RX)
Espalhamento de radiação Turbidimetria e nefelometria
Difração de radiação RX e elétrons
Potencial elétrico Potenciometria; cronopotenciometria
Resistência elétrica Condutimetria
Corrente elétrica Amperometria; voltametria; polarografia
Massa Gravimetria (microbalança de cristal de
quartzo)
Relação massa/carga Espectrometria de massas (CGCG--EM e CLEM e CL--EMEM)
Características térmicas TGA, DSC, DTA
Os métodos destacados em vermelho serão abordados nesta disciplina.
INSTRUMENTOS PARA ANINSTRUMENTOS PARA ANÁÁLISELISE
O instrumento converte a informação armazenada nas propriedades físicas ou químicas do analito em um tipo de informação que pode ser manipulada e interpretada.É necessário um estímulo (radiação eletromagnética, energia elétrica, mecânica ou nuclear) para provocar uma resposta.
Fonte de
Energia
Sistema em
Estudo
Informação
Analítica
Estímulo Resposta
Estímulo Resposta
Espectrofotômetro UV/Visível
INSTRUMENTOS PARA ANINSTRUMENTOS PARA ANÁÁLISE E SEUS COMPONENTESLISE E SEUS COMPONENTES
Equipamentos e técnicas utilizados nesta disciplina.Equipamento não utilizado, mas a técnica é usada para a emissão atômica em chama.
FUNFUNÇÇÃO DO INSTRUMENTOÃO DO INSTRUMENTOTraduzir a composição química em uma informação
diretamente observável pelo operador.
Os instrumentos transformam um sinal analítico que
usualmente não é diretamente detectável ou entendido pelo
ser humano em um sinal que pode ser medido.
O instrumento atua direta ou indiretamente como um
COMPARADOR, no sentido de que se avalia a amostra
desconhecida em relação a um padrão.
FUNFUNÇÇÃO DO ANALISTAÃO DO ANALISTATer conhecimento do que está realmente medindo!
SeleSeleçção de um mão de um méétodo analtodo analííticotico� Conhecer os detalhes práticos das diversas
técnicas e seus princípios teóricos.
� Definir claramente a natureza do problema
analítico, respondendo às questões:
• Que exatidão é necessária?
• Qual é a quantidade de amostra disponível?
• Qual é o intervalo de concentração do analito?
• Que componentes da amostra causarão
interferência?
• Quais são as propriedades físicas e químicas da
matriz da amostra?
• Quantas amostras serão analisadas?
• Qual o tempo requerido para a análise?
Qualquer que seja o mQualquer que seja o méétodo instrumental, o todo instrumental, o sinal analsinal analíítico sertico seráá sempre uma funsempre uma funçção da ão da
concentraconcentraçção do ão do analitoanalito (atividade).(atividade).
S = f(C)S = f(C)
[Analito]
Sinal analítico
Amostra: Porção de um determinado material que representa a totalidade.Analito: Espécie (iônica, atômica ou molecular) que se deseja determinar em uma amostra.Matriz: Conjunto de todos os constituintes que compõem uma amostra.Detector: Dispositivo mecânico, elétrico ou químico que identifica, registra ou indica uma alteração em uma das variáveis na sua vizinhança (pressão, temperatura, etc.).Sistema de detecção: Conjunto inteiro que indica ou registra as quantidades físicas ou químicas.Transdutor: Dispositivo que converte informação de domínio não-elétrico em informação de domínio elétrico e vice-versa (microfone, fotocélulas, etc.).Sensor: Dispositivo analítico capaz de monitorar espécies químicas específicas de forma contínua e reversível (eletrodo de vidro, QCM, etc.). Equivale ao transdutor associado a uma fase de reconhecimento quimicamente seletiva.
GlossGlossáário da Qurio da Quíímica Analmica Analíítica Instrumentaltica Instrumental
GlossGlossáário da Qurio da Quíímica Analmica Analíítica Instrumentaltica InstrumentalCurva analítica: Representação gráfica da resposta do instrumento (sinal analítico) em função da concentração do analito proveniente de soluções-padrão (padrão externo). Também chamada de curva de trabalho ou curva de calibração.Branco (br): Sinal do instrumento para matriz (ou imitação) na ausência do analito ou de uma espécie que corresponda ao analito.Limite de detecção (LD ou cm): Concentração ou massa mínima do analitoque pode ser detectada em um nível confiável.
Sm = Sbr + k sbr (valor mais aceito k = 3)
onde Sm e Sbr são o sinal analítico mínimo e do branco e s é o desvio padrão do branco.
Limite de quantificação (LQ): Considera-se ser a concentração para a qual o sinal analítico excede em 10 desvios padrões o sinal do branco.Limite de resposta linear (LRL): Concentração limite a partir da qual não émantida a linearidade.
m
ks
m
SSc
brbrm
m=
−=
Faixa linear de trabalho (FLT) ou Faixa ótima de trabalho (FOT) ou Faixa dinâmica: Faixa de concentração que se estende de LQ até LRL.Método do padrão interno: Consiste em adicionar uma substância em quantidade constante a todas as amostras, aos brancos e aos padrões de calibração em uma análise. Compensa diversos tipos de erros, aleatórios ou sistemáticos.
GlossGlossáário da Qurio da Quíímica Analmica Analíítica Instrumentaltica Instrumental
LQ
LRL
cm
FOT
Sinal Analítico
Concentração
Método de adição de padrão: Consiste em uma série de medidas envolvendo a adição de incrementos de uma solução-padrão do analito àalíquotas da amostra de mesmo volume.
GlossGlossáário da Qurio da Quíímica Analmica Analíítica Instrumentaltica Instrumental
-10 -5 0 5 10 15 20 25
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
y = 0,0382x + 0,2412
R2 = 0,9999
Sinal analítico
Volume de solução do padrão, mL
Exatidão: Grau de concordância entre o valor medido (média de várias replicatas) e o valor de uma referência padrão.Precisão: Grau de concordância mútua entre os dados que foram obtidos do mesmo modo. Fornece uma medida do erro aleatório, ou indeterminado, de uma análise.Tendência (bias) ou viés (∆): Fornece uma medida do erro sistemático, ou
determinado, de um método analítico. ∆ = µ – τ, onde µ é a média de várias replicatas para a concentração de um analito em uma material de
referência com a concentração verdadeira τ.Sensibilidade: A sensibilidade de um instrumento ou método é uma medida de sua habilidade em discriminar pequenas diferenças na concentração de um analito. Em uma curva de calibração, a sensibilidade é a inclinação da curva (m). S = mc + Sbr, onde S é o sinal medido, c é a concentração do analito e Sbr é sinal do instrumento para o branco.
GlossGlossáário da Qurio da Quíímica Analmica Analíítica Instrumentaltica Instrumental
Sensibilidade analítica: A sensibilidade analítica é definida com sendo o quociente da inclinação da curva pelo desvio padrão da medida:
γ = m / sS . Esta medida é inume aos efeitos de amplificação e éindependente das unidades de medida de S.Seletividade: A seletividade de um método analítico refere-se ao grau em que o método esta livre de interferência de outras espécies contidas na matriz da amostra. Infelizmente nenhum método analítico está totalmente livre de interferência de outras espécies e, assim, procura-se minimizá-las.• Define-se um coeficiente de seletividade que representa a resposta relativa do método a cada uma das espécies interferentes em relação ao analito de interesse. Exemplo: Uma amostra contendo o analito A, bem como B e C potencialmente interferentes: S = mAcA + mBcB + mCcC + Sbr; e
S = mA(cA + kB,AcB + kC,AcC) + Sbr
GlossGlossáário da Qurio da Quíímica Analmica Analíítica Instrumentaltica Instrumental
A
B
AB
m
mk =,
A
C
AC
m
mk =,
GlossGlossáário da Qurio da Quíímica Analmica Analíítica Instrumentaltica Instrumental
Um método que produz
resposta para apenas um
analito é chamado específico
Um método que produz
resposta para vários
analitos, mas que pode
distinguir a resposta de um
analito da de outros é
chamado seletivo
0 2 4 6 8 100
10
20
30
40
50
60
Sinal Analítico
Concentração (mg/L)
B
A
Repetibilidade: Grau de concordância entre resultados independentes obtidos com o mesmo método para um material de teste idêntico sob as mesmas condições (mesmo operador, mesmo equipamento, mesmo laboratório em um pequeno intervalo de tempo).
Reprodutibilidade: Grau de concordância entre resultados independentes obtidos com o mesmo método para um material de teste idêntico sob diferentes condições (diferentes operadores, diferentes equipamentos, diferentes laboratórios e após diferentes intervalos de tempo). A medida da reprodutibilidade é o desvio padrão qualificado com o termo reprodutibilidade. Em alguns contextos reprodutibilidade pode ser definida como o valor abaixo do qual a diferença absoluta entre dois resultados individuais com um material idêntico, obtido nas condições acima, aconteçam com a mesma probabilidade especificada. Note que uma declaração completa de reprodutibilidade exige a especificação das condições experimentais que diferem.
GlossGlossáário da Qurio da Quíímica Analmica Analíítica Instrumentaltica Instrumental
• Não desenvolvam a “Arte de Enrolar”
O QUE O PROFESSOR ESPERA DOS ALUNOS EM O QUE O PROFESSOR ESPERA DOS ALUNOS EM QUQUÍÍMICA ANALMICA ANALÍÍTICA INSTRUMENTAL?TICA INSTRUMENTAL?
“A exatidão é um parâmetro de difícil precisão, pois
está sujeita a uma série de erros determinados.”
“O ponto de equivalência é encontrado se interpolando
por extrapolação o ponto no qual a curva muda de sua
concavidade.”
“Uma maior exatidão seria obtida condutimetricamente,
uma vez que em condutimetria é possível determinar
pequenas variações de potencial ...”
“... em se tratando de uma amostra com várias matrizes,
este tipo de detector traria maior seletividade ...”
Dados de calibração obtidos para determinação do analito X em solução aquosa.
Exemplo 1:Exemplo 1:
[X], ppm �º replicatas Sinal analítico médio
Desvio padrão
0,00 25 0,031 0,0079
2,00 5 0,173 0,0094
6,00 5 0,422 0,0084
10,00 5 0,702 0,0084
14,00 5 0,956 0,0085
18,00 5 1,248 0,0110
a) Determinar a sensibilidade de calibração.b) Determinar a sensibilidade analítica.c) Determinar o coeficiente de variação para a média de cada grupo de
replicatas.d) Determinar o limite de detecção do método.
a) Inclinação: m= 0,067 ppm-1
y = 0,067x - 0,001
R2 = 0,9996
-0,2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Cx, ppm γγγγ CV, %
2,00 7,1 5,4
6,00 8,0 2,0
10,00 8,0 1,2
14,00 7,9 0,89
18,00 6,1 0,88
d) Limite de detecção:
= 3 x 0,0079 / 0,067 = 0,35 ppmm
ksc
br
m=
Exemplo 1:Exemplo 1:
b) γγγγ = m / sS c) CV = (sx / Sm)x100 � Sm = sinal analítico médio
O grO grááfico deve ser trafico deve ser traççado com o sinal ado com o sinal
analanalíítico, descontandotico, descontando--se o sinal do branco.se o sinal do branco.
Alíquotas de exatamente 5,00 mL de uma solução de fenobarbital foram transferidas para frascos volumétricos de 50,00 mL e foram ajustados com KOH para tornarem-se básicas. Os seguintes volumes de solução-padrão contendo 2,000 µg/mL de fenobarbital foram introduzidas em cada frasco: 0,000, 0,500, 1,00, 1,50 e 2,00 mL. O volume foi completado e as leituras de cada frasco em um fluorímetro forneceu as seguintes respostas: 3,26, 4,80, 6,41, 8,02 e 9,56.a) Construa o gráfico com os dados.b) Usando o gráfico, determine a concentração de fenobarbital na amostra desconhecida.c) Obtenha a equação por regressão linear (mínimos quadrados).d) Calcule a concentração pela equação obtida em (c).e) Calcule o desvio padrão para a concentração obtida em (d).
Exemplo 2:Exemplo 2:
y = 79,1x + 3,246
R2= 0,9999
0
2
4
6
8
10
12
-0,05 -0,03 -0,01 0,01 0,03 0,05 0,07
[F], µµµµg/mL
Sinal analítico
Pela equação, para y = 0 � x = -3,246 / 79,1 = 0,0410 µg/mL.Como a amostra foi diluída de 5,00 para 50,00 mL, a sua concentração
é 10 vezes maior: 0,0410 x 50 / 5 = 0,410 µµµµg/mL.
Desvio padrão relativo da regressão, sc/c = 0,007957.Desvio padrão da medida = 0,410 x 0,007957 = 0,003
V, mL C, µµµµg/mL S
0,000 0,000 3,26
0,500 0,0200 4,80
1,00 0,0400 6,41
1,50 0,0600 8,02
2,00 0,0800 9,56
Exemplo 2:Exemplo 2:
0,0407 µg/mL