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Inventário Corporativo de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) da ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………............................ 4

1.2. Aquecimento Global........………………………………………………………………............................ 6

2. INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE ............................................................................................... 10

3. HISTÓRICO – ABIMAQ ........................................................................................................................11

3.1 – Responsabilidade Ambiental ....................................................................................................11

4. METODOLOGIAS EMPREGADAS E OBJETIVOS..............................................................................13

4.1. Premissas......................................................................................................................................13

4.2. Limite e Período do Inventário.....................................................................................................14

4.3. Escopo do Inventário....................................................................................................................14

4.4. Fontes Excluídas...........................................................................................................................15

4.5 – Rastreabilidade dos dados ........................................................................................................15

5. EMISSÕES TOTAIS DE GEE DA ABIMAQ...........................................................................................16

6. COMPENSAÇÃO VOLUNTÁRIA DOS GEE.........................................................................................19

6.1. Compensação Voluntária das Emissões de GEE da ABIMAQ..................................................20

8. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................................21

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TABELAS Tabela 1. Dados levantados pela ABIMAQ no período de setembro de 2009 a setembro de

2010........................................................................................................................................................16

Tabela 2. Total dos dados de emissões Escopos 1, 2 e 3 da ABIMAQ............................................16

Tabela 3. Total de CO2e retido e nº de árvores para compensação voluntária da ABIMAQ..........20

FIGURAS

Figura 1. O Efeito Estufa............................................................................................................................8

Figura 2. Emissões de GEE da ABIMAQ por escopo............................................................................17

Figura 3. Emissões de GEE (tCO2e) da ABIMAQ por fonte de emissão.............................................18

GRÁFICOS

Gráfico 1. A Influência do Efeito Estufa...................................................................................................7

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1. INTRODUÇÃO Diversos estudos vêm sendo realizados sobre o que tem causado os tão discutidos aquecimento global e a mudança do clima, o que acontecerá se nenhuma, ou pouca, providência for tomada e que tipo de iniciativa é a mais adequada para a mitigação do problema, pois pesquisadores já afirmaram que o aquecimento global é algo incontestável, e que as atitudes para tentar diminuir os impactos em relação ao assunto devem ser colocadas em prática o quanto antes. O Relatório Stern, elaborado por Sir Nicholas Stern, economista especialista em mudanças climáticas do governo do Reino Unido, ratifica a urgência de tomar atitudes sobre o aquecimento do planeta. O texto foi divulgado durante a COP 12 - Conferência das Partes sobre Clima, que aconteceu no início de novembro de 2006 em Nairobi, no Quênia. O texto mostra que se não houver a redução das emissões de GEE, todos irão sofrer com secas, furacões e outros desastres. Agora em 2011, a próxima Conferência Internacional do Clima (COP-17), a ser realizada em 9 de dezembro, em Durban, na África do Sul, centrará seu foco no destino do Protocolo de Kyoto. O acordo internacional, que dividiu o mundo entre países desenvolvidos, com obrigações de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, e os outros, sem compromissos mandatórios, começou a funcionar em 2008. O mais importante na COP-17 será definir o segundo período do Protocolo de Kyoto, que criou na Europa um mercado de licenças para emitir créditos de carbono. Com isso, surgiu o MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que permite aos países emissores reduzirem suas emissões em algum país em desenvolvimento, investindo em tecnologias limpas e produzindo créditos de carbono. Atentas para melhorar sua qualidade ambiental e competitividade no mercado, diversas iniciativas das indústrias brasileiras em prol da redução das emissões de suas atividades têm sido alguns dos exemplos mais bem-sucedidos em todo o mundo, uma vez que, voluntariamente, estão fazendo a compensação das emissões de Gases de Efeito Estufa de suas atividades, seja por meio do MDL e/ou outros tipos de ferramentas de compensação.

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Para Haroldo Mattos de Lemos, do Instituto Brasil Pnuma, superintendente da ABNT/CB-38 e vice-presidente do ISO TC207, o Brasil, com exceção do problema do desmatamento, pode se considerar referência em ações de redução, principalmente pelo uso de fontes de energia limpa, como as hidrelétricas, e pelo uso do etanol como combustível. “Em se tratando de iniciativas, quem mais evoluiu foi o setor industrial, pois percebeu com mais clareza que é mais inteligente aprimorar suas atividades. Inicialmente, o setor investiu na melhoria do seu processo de produção, e atualmente a melhoria está voltada para projeto e desenvolvimento de produtos, através de Análise do Ciclo de Vida e Ecodesign, entre outros”, destaca Lemos. Luiz Gylvan Meira Filho, pesquisador visitante do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, também tem uma visão otimista da questão, uma vez que o mundo inteiro sabe da necessidade de ações para reduzir os possíveis impactos do problema. “O Brasil está se favorecendo, pois está fomentando novas tecnologias, se inserindo em novos mercados, gerando emprego e renda, sobretudo com o investimento em biocombustíveis, ou seja, está contribuindo para a mitigação e favorecendo o desenvolvimento sustentável”, informa.

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1.2. Aquecimento Global – causa e consequências

O aquecimento global, também chamado de efeito estufa, causará nas próximas décadas, a mudança do clima, trazendo consequências irreversíveis, caso nenhuma medida seja tomada. O aquecimento global é provocado pela grande emissão de alguns gases, que ficam concentrados na atmosfera e provocam o aumento da temperatura. Esses gases, naturais ou antropogênicos, estão presentes na atmosfera e absorvem e emitem radiação com comprimentos de onda específicos em um espectro de radiação de ondas longas emitidas pela superfície da Terra, pela atmosfera e pelas nuvens. No total são seis os GEE – Gases de Efeito Estufa: CO2, dióxido de carbono; CH4, metano; N2O, óxido nitroso; HFCs, hidrofluorcarbonos; PFCs, perfluorcarbonos; e SF6, hexafluoreto. O CO2 é o gás que mais contribui para esse aquecimento, pela quantidade do volume que é emitido. De acordo com estudos científicos, as emissões de CO2 representam, atualmente, cerca de 55% do total mundial de emissões de GEEs. Além disso, seu tempo de permanência na atmosfera varia de 50 a 200 anos, ou seja, essas emissões terão efeitos de longa duração. O efeito estufa é um fenômeno natural indispensável para manter a superfície do planeta aquecida. Sem ele a Terra seria – 18ºC (graus Celsius) mais fria. A Terra é naturalmente protegida por uma camada de gases – formada por nitrogênio (aprox. 78%), oxigênio (aprox. 21%) vapor d’água (1%), dióxido de carbono (aprox. 0,04%) e outros gases em menor quantidade - que faz com que o planeta se mantenha aquecido e habitável.

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Gráfico 1 – A influência do Efeito Estufa

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Fonte: O Atlas da Mudança Climática Figura 1 Os gases do efeito estufa são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma “manta” que retém o calor em torno do planeta, impedindo que ele escape e volte para o espaço. Desde a revolução industrial a concentração na atmosfera dos gases causadores do efeito estufa tem aumentado e, nos últimos anos, este ritmo tem sido acelerado. Segundo cientistas do IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima, a principal causa deste aumento é a queima de combustíveis fósseis utilizados para gerar energia e para a produção de bens de consumo. Estudos ligados ao tema apontam um aumento de outras catástrofes ecológicas como o derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas, furacões, maremotos e enchentes, a expansão de áreas secas, ondas de calor mais intensas, provocadas pelo aquecimento global. De acordo com dados recentes do IPCC está previsto o aumento de 2ºC a 3ºC na temperatura média da crosta terrestre até o final desse século.

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A principal consequência do aquecimento global e do efeito estufa é a mudança do clima, que são alterações estatisticamente importantes, seja no estado médio do clima, seja em suas variações, que persistam por um tempo mais extenso (em geral, décadas ou mais). Podem ser provocados por processos internos naturais, pela força radioativa externa, por mudanças antrópicas persistentes na composição da atmosfera ou pelo uso do solo. A UNFCCC – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, as define em seu Artigo 1º como “mudanças do clima atribuídas direta ou indiretamente à atividade humana que alteram a composição da atmosfera global, somadas às variações naturais do clima observadas em períodos de tempos comparáveis”.

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2. INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE Toda e qualquer iniciativa relacionada ao GEE deve ser fundamentada na quantificação, monitoramento, relatório e verificação de emissões, assim como a captura e o estoque de GEE. A forma mais adequada para cumprir essas exigências é através de realização do Inventário de Emissões. O inventário é a contabilização das emissões de GEE de uma empresa, pessoa e órgão, entre outros. Para fazer essa contabilização deve-se mapear toda empresa, todas suas atividades, suas potenciais áreas de emissão, para que sejam feitas reduções ou ações de compensação. Para uma empresa que está em um país com metas de redução estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto, a realização de um inventário é uma obrigação técnica. Já para empresas em países que não ratificaram o protocolo, ou não estão no Anexo I, há diversas vantagens em se fazer um inventário. Por exemplo, as ações de compensação das emissões devem ter como base um inventário de emissões. Para inventários corporativos de gases de efeito estufa, independente de fazer ou não parte dos Países do Anexo I, os investidores estão preocupados com o desempenho das empresas no que se refere ao aquecimento global, ou seja, querem conhecer suas emissões, a situação em relação aos concorrentes, as ações voluntárias. Portanto, o primeiro passo para uma ação consistente nesta área é a realização de um inventário. O inventário de emissões de GEE representa sempre uma excelente oportunidade para revisar procedimentos de medida de insumos, produtos e subprodutos. Frequentemente novas variáveis de controle de processo são intensamente discutidas e implementadas, não apenas em razão do inventário, mas por que esse trabalho detalha a empresa sob uma nova perspectiva. A realização da contabilização das emissões de gases de efeito estufa de uma corporação requer um bom entendimento e uma boa descrição de processos, seleção e tratamento estatístico de seus dados. Sendo assim, a ABIMAQ desenvolveu seu Inventário de Emissões de GEE do ano de 2010 e este é apresentado nos capítulos abaixo.

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3. ABIMAQ – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - HISTÓRICO

A ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, foi fundada em 1975, com o objetivo de atuar em favor do fortalecimento da Indústria Nacional, mobilizando o setor, realizando ações junto às instâncias políticas e econômicas, estimulando o comércio e a cooperação internacionais e contribuindo para aprimorar seu desempenho em termos de tecnologia, capacitação de recursos humanos e modernização gerencial.

Estruturada nacionalmente com escritórios e sedes regionais distribuídos pelo País, a ABIMAQ representa atualmente cerca de 4.500 empresas dos mais diferentes segmentos fabricantes de bens de capital mecânicos, cujo desempenho tem impacto direto sobre os demais setores produtivos nacionais.

Muito além da representação institucional do setor, a ABIMAQ tem a sua gestão profissionalizada e as suas atividades voltadas para a geração de oportunidades comerciais para as suas associadas, agindo como Agência de Desenvolvimento da Indústria Brasileira de Máquinas e Equipamentos.

3.1 – Responsabilidade Ambiental

A ABIMAQ conta com o Conselho Temático de Responsabilidade Ambiental, por meio do qual visa fazer da Sustentabilidade um grande diferencial competitivo e levar as indústrias brasileiras a conhecerem melhor o mercado de crédito de carbono, bem como realizar Inventário de Emissões de GEE - Gases de Efeito Estufa. De forma proativa e para servir de exemplo para o setor, a ABIMAQ vem incentivando diversas iniciativas que disseminam a importância da indústria reduzir a produção de poluentes responsáveis pelo efeito estufa. Uma das iniciativas foi a ralização no dia 16 de junho de 2010, no auditório da entidade, em São Paulo, SP, o Seminário “Responsável, Sustentável e Lucrativa: Rumos da Indústria Brasileira na era da Descarbonização” que marcou o início da campanha que a ABIMAQ está realizando em parceria com BCB – Brazilian Carbon Bureau, para que as

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4.500 empresas fabricantes de máquinas e equipamentos do Brasil, sendo que deste universo a entidade possuí 1.500 fabricantes associados, façam o inventário de emissões de GEE – Gases de Efeito Estufa de suas atividades. A partir desse levantamento do volume de GEE que as indústrias emitem, ficará mais fácil adaptar as atividades para reduzir a produção de poluentes responsáveis pelo efeito estufa. A contribuição para diminuir os efeitos das mudanças climáticas é encarada pelo setor como uma maneira de aumentar a competitividade entre as empresas internacionais. Com este inventário a ABIMAQ vai fazer uma quantificação de emissões de GEE e, a partir daí, as empresas irão se adaptar para diminuir essas emissões. Como consequência, essa ação irá gerar negócios em todas as cadeias de valor. Desta forma, com o objetivo de promover um novo modelo de gestão a ser adotado pelas empresas associadas e favorecer a diminuição de emissão de carbono, a ABIMAQ lançou, em 2009, o Projeto Carbono Zero, com o objetivo de promover um novo modelo de gestão a ser adotado pelas empresas associadas e favorecer a diminuição de emissão de carbono. Portanto, a Diretoria de Responsabilidade Ambiental da ABIMAQ, em parceria com a BCB – Brazilian Carbon Bureau, está oferecendo aos associados à elaboração do Inventário Corporativo de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em conformidade com os requisitos da norma internacional ISO 14064. Este projeto agrega valor às ações ambientais da ABIMAQ e possibilita que suas empresas associadas se integrem mais facilmente em busca da Sustentabilidade. Como representante das empresas associadas, a ABIMAQ firmou, por meio deste projeto, o compromisso de Responsabilidade Ambiental, estimulando a elaboração dos Inventários de Emissões de GEE, reconhecendo que o meio ambiente deve ser alvo contínuo de intervenções e ações em prol da sua conservação. Para servir de exemplo ao setor, por meio da Diretoria de Responsabilidade Ambiental da ABIMAQ, a entidade também elaborou o seu Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, conforme detalhamento a seguir.

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4. METODOLOGIAS EMPREGADAS E OBJETIVOS Este inventário de emissões de GEE da ABIMAQ foi realizado de acordo com procedimentos estabelecidos e publicados pela ISO 14064; o GHG Corporate Protocol do World Business Council for Sustainable Development e World Resources Institute (GHG Protocol); o GHG Protocolo Brasil e o 2006 IPCC Guidelines for National GHG Inventories.

Este documento tem a finalidade de demonstrar os resultados, segundo dados de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) da sede administrativa da ABIMAQ situada na cidade de São Paulo – SP. Vale lembrar que a rastreabilidade dos dados é de extrema importância no processo de quantificação dos GEE, portanto a ABIMAQ tem total responsabilidade sobre a consistência e rastreabilidade dos dados, uma vez que esta levantou todas as informações e enviou o questionário para o BCB.

4.1. Premissas

Em qualquer inventário corporativo é grande a diversidade de fontes, de frequência e formato de dados disponíveis. Além do repertório estatístico para tratamento de dados, as premissas são critérios gerais e necessários para a realização de inventários. O desenvolvimento da metodologia de confecção do inventário de emissões será baseada nos seguintes itens fundamentais: Aplicabilidade: assegurar que o inventário de GEE reflita apropriadamente as emissões da empresa/entidade, sempre que houver dados disponíveis, e que atenda às necessidades de tomada de decisão de seus utilizadores; Integralidade: registrar e comunicar todas as fontes e atividades de emissão de GEE, dentro dos limites do inventário selecionado. Demonstrar e justificar quaisquer exclusões específicas; Consistência: utilizar metodologias reconhecidas e consubstanciadas tecnicamente, que permitam comparações relevantes das emissões ao longo do tempo. Documentar

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claramente quaisquer alterações de dados, limites de inventário, métodos, ou quaisquer outros fatores relevantes nesse período de tempo; Transparência: tratar todos os assuntos relevantes de forma coerente e factual, alicerçada em auditoria criteriosa e clara. Revelar quaisquer suposições relevantes, bem como fazer referência apropriada às metodologias de cálculo e de registro e ainda às fontes de dados utilizadas; Exatidão: assegurar que a quantificação de emissões de GEE não esteja subestimada nem sobre-estimadas, pela aplicação de dados reais de fatores de emissão ou estimativas. Conseguir que as incertezas sejam reduzidas ao mínimo e também em um nível de determinação que possibilite segurança quanto a integridade da informação comunicada.

4.2. Limite e período do Inventário

Foi definido como período para a definição do escopo e execução do inventário de emissões de GEE da sede da ABIMAQ de setembro de 2009 a setembro de 2010. É importante que a ABIMAQ defina a periodicidade para realização do Inventário de Emissão de GEE (anual, bianual, etc.). É recomendável que a periodicidade seja anual, podendo, assim, a entidade realizar o acompanhamento da eficácia de iniciativas para redução de emissões. O limite do inventário de emissões da ABIMAQ será o controle operacional, pois como a organização não tem controle acionário de outras organizações, a melhor forma de identificar suas fontes de emissão é através do sistema operacional.

4.3. Escopo do Inventário

Consideramos fontes de GEE que são relevantes, pelo melhor entendimento da equipe técnica, para a quantificação das mesmas. Fazem parte do escopo deste serviço todas as fontes que são julgadas relevantes. Escopo 1: Emissões Diretas de GEE - O uso de gases refrigerantes em ar condicionado e combustão móvel da própria frota.

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Escopo 2: Emissão Indireta de GEE associada à consumo de energia elétrica Emissões oriundas do consumo de energia, calor ou vapor que são gerados por outra organização. Escopo 3: Emissões Indiretas de GEE - descarte de resíduos, uso de táxi. Emissões Neutras: Queima de combustíveis renováveis (etanol brasileiro).

4.4. Fontes excluídas

O transporte contratado de motoboy foi excluído, pois como este serviço ainda não foi regulamentado pela ANTT (Associação Nacional de Transportes Terrestres), portanto não há uma porcentagem média cobrada em cima dos contratos referentes ao consumo de combustível fóssil. Sendo assim, como a ABIMAQ somente tem o controle do valor gasto com contratos deste serviço, não foi possível definir a porcentagem média referente ao consumo de combustível fóssil. Além disso, também foram excluídos quilômetragem reembolsada, uso de geradores na sede, e outros serviços de terceiros, uma vez que não há o controle destes dados. Recomenda-se para os próximos inventários, sejam inseridos formas de controle dos dados das fontes de emissão citadas neste item, pois poderá modificar consideravelmente o resultado total das emissões de GEE do inventário da ABIMAQ.

4.5. Rastreabilidade dos dados

Todos os dados deste inventário foram levantados e repassados pela ABIMAQ, o que confere a sua responsabilidade em relação as informações publicadas e sua confiabilidade.

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5. EMISSÕES TOTAIS DE GEE DA ABIMAQ A ABIMAQ levantou, junto aos seus gestores de cada área responsável, os dados referentes à frota própria, gases refrigerantes, energia elétrica, resíduos e táxi. Conforme demonstrado abaixo: Tabela 1: Dados levantados pela ABIMAQ no período de setembro de 2009 a setembro de 2010

Fonte de Emissão Unidades Consumo Frota Própria (gasolina) L 1.256,92 Gases Refrigerantes (R22) kg 8,00

Energia Elétrica kWh 769.436,45 Resíduos Sólidos ton 8,20

Táxi L 6.057,60

Sendo assim, através dos cálculos desenvolvidos pelo BCB (em anexo) as emissões totais da ABIMAQ, no período de setembro de 2009 a setembro de 2010, foi de 77,29 toneladas de CO2 equivalente. As emissões neutras destas fontes correspondem à combustão móvel da frota própria e do uso de táxi totalizando 2,69 toneladas de CO2 equivalente. Tabela 2: Total dos dados de emissões Escopos 1, 2 e 3 da ABIMAQ

Fonte de Emissão Emissões Totais

(tCO2e) % por fonte de

emissão

Escopo 1 Frota Própria (gasolina) 2,22 3% Gases Refrigerantes (R22) 14,48 19%

Total 16,70

Escopo2 Energia Elétrica 26,97 35%

Total 26,97

Escopo 3 Resíduos Sólidos 22,94 30%

Táxi 10,68 14% Total 33,62

TOTAL 77,29 100%

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Aproximadamente 43% das emissões de GEE da ABIMAQ são provenientes de atividades indiretas (escopo 3) seguidas das emissões de escopo 2 com 35% e em terceiro lugar com 22% do total as emissões diretas da ABIMAQ (escopo 1), como demonstrado na figura abaixo.

Figura 2 – Emissões de GEE da ABIMAQ por escopo

Emissões de GEE por escopo

(tCO2e)

22%

35%

43%

Escopo 1 Escopo2 Escopo 3

Conforme apresentado na figura 3, a seguir, as maiores emissões de GEE são provenientes do consumo de energia elétrica, seguida pela disposição de resíduos sólidos em aterro, escape de gases refrigerantes decorrentes de manutenções nos equipamentos de refrigeração de ar, utilização de serviços de táxi e por fim o uso da frota própria.

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Figura 3 – Emissões de GEE (tCO2e) por fonte de emissão da ABIMAQ

O consumo de energia elétrica representa a maior emissão de GEE da ABIMAQ, pois no ano de 2010 o fator de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) de energia elétrica brasileiro duplicou, portanto, por mais que haja uma ação interna de redução de consumo de energia elétrica na sede da ABIMAQ deve-se comparar não só as emissões de GEE de cada ano da instituição e, sim, o seu consumo em si. Em segundo lugar e, representativamente alta, foram as emissões de GEE provenientes da disposição de resíduos sólidos, isto se dá devido a decomposição de resíduos orgânicos que geram metano (CH4) no aterro sanitário. Esta emissão é uma emissão indireta e a única forma de controle é a redução e reciclagem destes resíduos. Em relação aos gases refrigerantes estes ocorrem devido à manutenções de equipamentos de refrigeração de ar, portanto, recomenda-se que estes estejam com a manutenção sempre em dia para que não haja vazamentos de gases para a atmosfera. E por fim, para reduzir as emissões de GEE referentes à combustão móvel tanto do uso de táxis e de frota própria, é recomendável que sejam usados menos serviços de táxis e substituam a frota a gasolina por uma frota que consuma etanol.

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Estas são algumas ações simples e eficientes que podem ser implementadas para uma redução eficiente das emissões de GEE na ABIMAQ. 6 - COMPENSAÇÃO VOLUNTÁRIA DOS GEE

Com a realização do primeiro inventário de emissões, a ABIMAQ tem claramente as informações que devem ser trabalhadas para uma melhoria de seu inventário e sua relação entre suas atividades e o aquecimento global. Isso oferece condições para decidir se implantará alguma ação para contribuir para a redução do problema, de que forma agirá e qual a iniciativa que melhor se adapta à disponibilidade da empresa. Primeiramente, recomenda-se, como citado anteriormente, que a empresa/entidade desenvolva ações internas para reduzir suas emissões de GEE junto às fontes de emissões mais

representativas de seu inventário. Após este primeiro passo é recomendado que para a ABIMAQ tornar-se uma entidade “Carbono Neutro” mitigue suas emissões que não foram possíveis reduzir através de compensações voluntárias de emissões. A compensação voluntária de emissões de GEE pode ser feita por meio de projetos ambientais que poderão estar no Brasil ou em qualquer parte do mundo, já que o meio afetado é a atmosfera. Esses projetos socioambientais são verificados conforme sua eficiência e quantificados por certificações (VERs – Verified Emission Reductions ou CERs – Certified Emissions Reductions). A ABIMAQ pode compensar suas emissões através de vários tipos de projetos tanto no ambito do comércio de emissões de GEE como em projetos próprios de redução como: ►Plantio de árvores em reflorestamentos nativos ou em projetos de cunho sócio-econômico (inclusão social e manejo sustentável); ►Sistemas de eficiência energética (eólica, solar, hidrelétrica, biomassa animal ou vegetal); ►Combustíveis renováveis como biodiesel (soja, mamona, girassol) ou álcool;

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►Corretoras de Créditos de Carbono de origem variada. A empresa/entidade ao optar por ações de compensação voluntária demonstra um nível de conscientização elevado com as causas ambientais, e vontade de participar efetivamente dessa questão. Além disso, as organizações que neutralizam suas emissões são as mais conscientes da importância de suas atitudes. Ações de compensação voluntária devem ser permanentes, se tornando uma prática comum, para que haja uma mudança de comportamento e de valores e se propague para as gerações futuras, constituindo, assim, para a consolidação da sustentabilidade do Planeta. 6.1 – Compensação Voluntária das emissões de GEE da ABIMAQ – estimativa por meio do plantio de árvores Quanto às formas de compensar as emissões de CO2, a mais popular é por meio de plantio de mudas de árvores. Diante do levantamento efetuado com base nas informações fornecidas pela ABIMAQ, de acordo com o total de CO2e retido, o número de árvores necessárias para a compensação voluntária das emissões de suas atividades é de 553 unidades, de acordo com a base de cálculo utilizada pela ONG SOS Mata Atlântica, conforme demonstra a tabela 3. Tabela 3: Total de CO2e retido e nº de árvores para compensação voluntária da ABIMAQ TOTAL DE EMISSÕES (kgCO2e) TOTAL CO2e RETIDO EM UMA ÁRVORE (kgCO2e)1 Nº DE ÁRVORES

77.287,41 140 553

*SOS Mata Atlântica

1 Link: http://cmq.esalq.usp.br/wiki/doku.php?id=publico:metrvm:start

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANP – Associação Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – www.anp.gov.br - consulta ao website em Julho de 2011. ANTT – Associação Nacional de Transportes Terrestres – www.antt.gov.br - consulta ao website em Julho de 2011. As ações do setor industrial para a mitigação dos efeitos negativos do aquecimento global e mudança do clima – Quintanilha, Lilian. Revista Meio Ambiente Industrial. 67ª edição – maio/junho´2007. CONPET – Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural - www.conpet.gov.br – consulta ao website em Julho de 2011. Dow, Kirstin; Downing Thomas E. – O Atlas da Mudança Climática – O mapeamento completo do maio desafio do Planeta. Publifolha. 2007. Gestão Ambiental nas Mudanças Climáticas – ISO 14064 – Ferramenta empresarial na gestão das emissões de gases de efeito estufa. Mello, Alexandre V. Revista Meio Ambiente Industrial. 65ª edição – Janeiro/Fevereiro´2007. GHG Protocol - www.ghgprotocol.org - consulta ao website no período de Julho de 2011. GHG Protocolo Brasil. IPCC 2006, 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, Prepared by the National Greenhouse Gas Inventories Programme, Eggleston H.S., Buendia L., Miwa K., Ngara T. and Tanabe K. (eds). Published: IGES, Japan. MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia – www.mct.gov.br – consulta ao website no período de Julho de 2011.

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NBR ISO 14064-1. Gases de efeito estufa - Parte 1: Especificação e orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa. NBR ISO 14064-2. Gases de efeito estufa - Parte 2: Especificação e orientação a projetos para quantificação, monitoramento e elaboração de relatórios das reduções de emissões ou da melhoria das remoções de gases de efeito estufa. NBR ISO 14064-3. Gases de efeito estufa - Parte 3: Especificação e orientação para a validação e verificação de declarações relativas a gases de efeito estufa. UK DEFRA 2010. Departamento de Meio Ambiente do Governo do Reino Unido. Annexes to Guidelines for Company Reporting on Greenhouse Gas Emissions.

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ANEXO I Metodologias de Cálculo Para o cálculo de todas as emissões de CO2 provenientes da queima de combustíveis fósseis, utilizou-se a fórmula a seguir, sugerida pelo IPCC (2006). Para a gasolina brasileira (22 – 25% de etanol) foi empregada metodologia de tier 2, uma vez que o conteúdo de carbono presente no combustível é específico do Brasil. E = CFa x FEa Onde: E = emissões de CO2 (ton) CF = combustível fóssil (L) FE = fator de emissão nacional (kg CO2/L) a = tipo de combustível Por recomendação do IPCC, a seguinte fórmula foi utilizada e empregada metodologia de tier 2 uma vez que a quantidade de carbono presente no uso de energia elétrica é específico do Brasil, onde grande parte da matriz energética é proveniente de fontes renováveis: E = EE x FE Onde: E = emissões de CO2e (ton) EE = energia elétrica (MWh) FE = fator de emissão nacional (ton CO2/MWh) Para desenvolver os cálculos de emissão foi adotada a metodologia do Guia de Inventários de GEE do IPCC (IPCC 2006). Nesta metodologia o principal parâmetro avaliado é o COD, o Carbono Orgânico Degradado, contido em cada material. A fórmula empregada está demonstrada abaixo: (1) Lo=COD*f*16/12

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(2) E CH4 = (Lo * (1-ox)*m) Onde: E CH4 = emissões de metano (ton) Lo = potencial de geração de metano (ton) COD = carbono orgânico degradado (ton C/ton resíduo) f = concentração de metano no biogás gerado m = massa de resíduo (ton) ox = fator de oxidação

Para calcular as emissões decorrentes da utilização de gases de refrigeração, aplicou-se o potencial de aquecimento global do gás à massa de gás que foi utilizada para completar o volume de gás necessário para o funcionamento dos equipamentos de ar.

E = Qa x PAGa Onde: E = emissões de CO2e (ton) Q = quantidade de gás (kg) PAG = potencial de aquecimento global a = tipo de gás (isolante, refrigerante, extintor de incêndio)

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ANEXO II Cálculos de Emissão

Ar condicionado - Escape de Gases

Tipo de gás Quantidade de Escape (kg)

FE (kgCO2e/kg

gás) tCO2e

R22 8 1810 14,48

Resíduos Sólidos - Aterro Controlado Tipo toneladas COD Lo E CH4 (ton) GWP ECO2e (ton)

Papel e outros 8,19 0,2 0,13 1,09 21 22,94 TOTAL 1,09 - 22,94

Emissões de GEE Energia Elétrica (tCO2e) Empresa kWh Total (tCO2e)

ABIMAQ 769.436,45 26,97 TOTAL 26,97

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Tipo de veículo Consumo Total (Litros)

Combustível Consumo % de cada

combustível

FE Emissão (kgCO2) Emissão Total Emissões Neutras

kgCO2/L gasolina - CH4 kgCO2e/L ; etanol-

kgCH4/L N2O kgCO2e/L CO2 CH4 N2O tCO2e tCO2e

carro (1.0 a 1.4) - gasolina

1256,92

Gasolina (75%)

942,69 2,33 0,005 0,016 2193,64 0,21 0,05 2,21 0

Etanol (25%) 314,23 1,47 0,0004 461,60 0,12 - 0,00 0,46

Total Gasolina 1.256,92 - 2655,24 0,33 0,05 2,22 0,46

Tipo de veículo Consumo Total (Litros)

Combustível Consumo % de cada combustível

FE Emissão (kgCO2) Emissão Total Emissões Neutras

kgCO2/L gasolina - CH4

kgCO2e/L ; etanol- kgCH4/L

N2O kgCO2e/L CO2 CH4 N2O tCO2e tCO2e

Táxi - gasolina 6.057,6

Gasolina (75%)

4543,2 2,33 0,005 0,016 10572,03 1,00 0,23 10,66 0

Etanol (25%) 1514,4 1,47 0,0004 2224,65 0,58 - 0,01 2,22

Total Gasolina 6.057,60 - 12796,68 1,58 0,23 10,68 2,22