Inventário Drummond

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    Inventrio do ArquivoCarlos Drummond de Andrade

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    Ministrio da Cultura

    Ministro

    Francisco Weffort

    Fundao Casa de Rui Barbosa

    Presidente

    Mario Brockmann Machado

    Diretora Executiva

    Rosa Maria Barboza de Araujo

    Chefe do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira

    Eliane Vasconcellos

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    Casa de Rui BarbosaEdies

    Inventrio do ArquivoCarlos Drummond de Andrade

    Ministrio da Cultura

    Fundao Casa de Rui Barbosa

    Arquivo-Museu de Literatura Brasileira

    Rio de Janeiro 1998

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    Edio e produo grfica:

    Setor de EditoraoDiviso de Difuso Cultural da Fundao Casa de Rui Barbosa

    ISBN 85-7004-196-9

    Fundao Casa de Rui Barbosa. ArquivoMuseu de Literatura Brasileira.Inventrio do Arquivo Carlos Drummondde Andrade. - Rio de Janeiro, 1998.

    514 p. (Srie AMLB; 6)

    1. Arquivos-Catlogos. 2. Andrade,Carlos Drummond de, 1902-1987. I.Ttulo. II. Srie.

    CDU 930.255

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    SUMRIO

    O Arquivo Carlos Drummond de Andrade 7

    Cronologia da Vida e da Obra 15

    Bibliografia 25

    Correspondncia Pessoal 67

    Correspondncia de Terceiros 408

    Correspondncia Familiar 412

    Produo Intelectual 414

    Produo Intelectual de Terceiros 421

    Documentos Pessoais 464

    Diversos 467

    Documentao Complementar 470

    ndice 471

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    O ARQUIVO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

    Mas as coisas findas,muito mais que lindas

    essas ficaro.

    Conheci Carlos Drummond de Andrade nas reunies em casa de Plnio

    Doyle, aos sbados tarde (Sabadoyle). Ele era um dos primeiros a chegar,sempre por volta das trs da tarde. Batia papo com os amigos e no rarose dirigia para o quarto dos fundos, onde se encontravam as fabulosascolees de revistas. Nas estantes, podamos observar a conversa amisto-sa doFon-Foncom aCareta, do Malhocoma Revista Acadmica, do ParaTodoscom a Rua do Ouvidore de muitas outras. Esse material semprefascinou o poeta, e muitas vezes o vi folhear essas preciosidades. Seuolhar astuto e observador no se limitava, simplesmente, a manuse-las:

    muitas dessas revistas tm ndices elaborados por Drummond e podemhoje ser consultados na Biblioteca Plnio Doyle, da Fundao Casa de RuiBarbosa. A par de seu tempo potico, ele conseguia tempo para dedicar-se pesquisa em fontes primrias. Por que isto? Drummond sempre teveuma grande preocupao em preservar a nossa memria literria, comopodemos observar em algumas de suas crnicas, agindo ao contrrio dorei Nabassar, da Babilnia, que segundo Albert Cim, foi o pai dos destrui-dores dos arquivos, por ter ordenado que fossem destrudas as crnicasde todos os seus antepassados, para que o seu reino datasseo incio dahistria do mundo.

    Como nos demais arquivos pessoais, este tambm no foge regra:trata-se de documentos acumulados durante a trajetria profissional e davida do poeta, servindo assim de fonte preciosa para as pesquisas no m-bito literrio, montagem de exposies e outras atividades que tenhamcomo objetivo principal o resgate de fontes primrias.

    raro um arquivo pessoal chegar s nossas mos com algum arranjoprvio, determinado pelo prprio titular. Entretanto, no foi o que ocorreu.Drummond sabia que esta documentao particular em momento al-

    gum perde suas caractersticas: as cartas no deixaram de ser cartas, fi-xam um momento, transformando-se em documento, muitas vezes fontesubstancial de pesquisa, assim como todos os demais documentos de umarquivo.

    Preocupado com a informao, Drummond tinha plena conscincia do

    que estava guardando, tanto assim que seu arquivo tinha uma ordem bemdeterminada. J veio arrumado em sries, em um arranjo muito similar aoque usamos. Logo, foi possvel respeitar uma das normas arquivsticas:

    respects de fonds.Fizemos apenas algumas pequenas alteraes, uma

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    vez que materiais mais heterogneos no tinham recebido nenhum arranjodo poeta. O critrio adotado e seguido por ns foi o tipolgico. Depois doarquivo ordenado, procedeu-se descrio dos documentos, sendo a par-tir da preparado o inventrio. Para facilitar o acesso s informaes foiconcomitantemente elaborado um ndice que remete o pesquisador direta-mente ao documento e a informaes nele contidas. Cabe aqui ressaltar,entretanto, que este ndice no temtico.

    O Arquivo Carlos Drummond de Andrade foi arranjado em 8 sries,assim distribudas:

    Correspondncia Pessoal, Familiar e de Terceiros,Produo Intelectual do Titular e de Terceiros,

    Documentos Pessoais,Diversos,Documentos Complementares.Os verbetes do inventrio esto redigidos de acordo com critrios usa-

    dos internacionalmente para descrio de documentos. Deles constam umaentrada identificadora e o tipo documental, que na srie Correspondncia seguido de um resumo. H referncia ao nmero de folhas, ao local e data; quando as duas ltimas no constam do documento e so recupera-

    das por meio de pesquisa, aparecem entre colchetes. O verbete da srieproduo intelectual informa ao pesquisador se h cpia ou outra versodo documento. Todos os verbetes so numerados dentro do inventriocomo um todo e acompanhados da sigla da srie a que pertencem. Osdocumentos esto acondicionados em folha de papel de pH neutro, ondese encontra registrado o seu cdigo, e arquivados em pastas suspensasarrumadas em armrio prprio. A correspondncia pessoal, de terceiros efamiliar, e a produo intelectual de terceiros esto organizadas em ordemalfabtica pelo ltimo sobrenome do autor, formando um dossi e dentrodeste ordenado cronologicamente. Nas demais sries, a entradaidentificadora o gnero do documento.

    O arquivo cobre um perodo que vai de 1917 a 1989 e contm aproxi-madamente 2225 documentos.

    Correspondncia: Abrange a correspondncia pessoal do escritor, almda de terceiros e de familiares. Faz parte dela o conjunto de cartas, car-

    tes, telegramas e ofcios. Nela nos deparamos com um problema: a im-possibilidade de identificao de todas as assinaturas, sendo uma partedas dvidas dirimida graas a outros documentos encontrados no prpriofundo ou em arquivos de terceiros. Mesmo assim, algumas assinaturascontinuaram sem identificao.

    Na srie Correspondncia Pessoal, h 1811 signatrios entre nomesconsagrados da literatura brasileira e da nossa intelectualidade, poetas danova gerao, escritores estrangeiros, artistas, polticos, amigos, etc.

    Destacam-se, nesta srie, as cartas de Mrio de Andrade. So 82 car-tas, perfazendo um total de 130 folhas, que abrangem o perodo de 1 denovembro de 1927 a 11 de fevereiro de 1945. A ltima carta datada depoucos dias antes da sua morte. Embora tenham sido publicadas emA

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    Lio do Amigo, o pesquisador pode travar contato com a escritadescontrada do autor de Macunama.

    A correspondncia com Rodrigo Melo Franco de Andrade traz dadosimportantes para o pesquisador: so 110 cartas, sendo a primeira de 9 de

    janeiro de 1924 e a ltima de 20 de fevereiro de 1964. Apesar da longacorrespondncia mantida nos ltimos anos de sua vida, Rodrigo abandonaseu impulso missivista. As cartas vm de toda parte: Rio de Janeiro, Lis-boa, Nova Iorque, Florena, Londres... Nessa correspondncia o missivistaintercede a favor do amigo para que este comece a escrever em O Jornal,ele tambm o porta-voz de Chateaubriand para convidar Drummond acolaborar no Dirio de So Paulo. O amigo tambm tece consideraes

    sobre o lirismo na poesia de CDA e comenta os originais deSentimento doMundo. Como no podia deixar de ser, algumas de suas cartas falam so-bre a preservao do patrimnio histrico e artstico. Nelas o signatriodestaca a colaborao prestada pelo poeta, que possua grande preocu-pao com este assunto, sendo motivo de interesse tanto em sua corres-pondncia como em suas crnicas.

    Outro missivista presente Ciro dos Anjos, seu companheiro de juven-tude, da bomia da Rua da Bahia e do Bar do Ponto. H 127 cartas, de 19

    de julho de 1930 a 31 de outubro de 1986. Como dois bons mineiros, nopodiam deixar de falar de poltica; a esto presentes a Revoluo de 32 ecomentrios mais frugais como o cotidiano de Ciro, em Montes Claros. Nocampo literrio, Ciro remete o original deO Amanuense Belmiro e relatasuas impresses ao ler Fazendeiro do Ar.Infelizmente, o pesquisador inte-ressado em conhecer a correspondncia de Drummond para Ciro dos An-

    jos ter de esperar ainda mais um pouco, pois o autor deO AmanuenseBelmiro,ao doar seu arquivo para o AMLB, no incorporou as cartas doseu amigo ilustre.

    Outro nome que no podia faltar nesta pequena apreciao do arquivode Drummond o do poeta Manuel Bandeira: 32 cartas, de 1924 a 1958. Opoeta mais experiente comenta poesias de CDA, segundo ele, poesia damelhor que se faz atualmente no Brasil. Em outra carta comenta o suces-so que fez Cantiga de Vivo. Bandeira remete-lhe esboos de algunspoemas e versos de circunstncia. Infelizmente, no se encontram no ar-

    quivo de Manuel Bandeira as cartas remetidas por Drummond.Outro nome de intelectual presente no arquivo e que viveu longos anosno exterior, onde teve como uma de suas preocupaes a divulgao denossa cultura, Ribeiro Couto. So 49 cartas, de 1925 a 1963, onde sedestacam assuntos relacionados publicao deA Revista e crticas Semana de Arte Moderna, onde comparecem os nomes de Mrio de An-drade e Graa Aranha. Diz no concordar com a interpretao que CDA fezde seus poemas publicados em Um Homem na Multidoe Chal na Mon-

    tanha. Como conservador e penumbrista, critica a linguagem usada porMrio de Andrade e seguida por outros escritores. A correspondncia deCDA para Ribeiro Couto foi preservada: 23 cartas, de novembro de 1925 a

    janeiro de 1961.

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    Grande amigo de infncia, Pedro Nava escreveu 35 cartas, de 1926 a1983. H uma grande lacuna na comunicao deles no perodo de 1933 a1969. O poeta bissexto remeteu, em 23 de maro de 1926, para Drummondapreciar dois poemas mirins, que dariam incio a um intercmbio intelec-tual entre os dois. Indo para So Paulo, Pedro Nava teve oportunidade detravar contato com Mrio de Andrade e dele manda notcias. No arquivo dePedro Nava h 32 cartas de Drummond, s que esta correspondncia seinicia em 1947, vinte anos aps a primeira carta de Nava a Drummond.

    O poeta-amigo Emlio Moura, que dividiu com CDA a responsabilidadedo movimento modernista mineiro, escreve 59 cartas, entre 1923 e 1971,sendo algumas do interior de Minas Gerais. Entre 1926 e 1927 as missivas

    so mais freqentes. Depois elas comeam a escassear, e o prprio poetadeclara: Voc agora que tem verificado a minha preguia indecente emmatria de correspondncia.

    As cartas de Abgar Renault so em nmero de 453 e vo de 10 de abrilde 1926 a 18 de maio de 1987. Pela assiduidade da correspondncia, osassuntos tratados so os mais diversos: pessoais, polticos, literrios. DePaixo Medida, livro dos oitenta anos e um dos mais bem realizados, AbgarRenault faz o seguinte comentrio, replicando nota de Veja: fique claro,

    porm que o meu deslumbramento comea pela qualidade dos poemaspara passar, em seguida, qualidade da edio.

    Fala ainda de vrios escritores como de Vincius de Morais, LgiaFagundes Teles, Manuel Bandeira, Augusto Frederico Schmidt e Mrio de

    Andrade. No arquivo de Abgar Renault, h um nmero de cartas bastantesignificativo de Carlos Drummond de Andrade.

    O crtico Antnio Cndido escreve 25 cartas entre 1944 e 1987.Relembra fatos ocorridos com amigos comuns e em 44 informa estar to-mando notas para um ensaio sobre a poesia de CDA, que talvez se torneum livro.

    Gustavo Capanema remete a Drummond 57 cartas, de 1925 a 1977. Epelo local de onde so datadas podemos observar o desenvolvimento pro-fissional do futuro Ministro da Educao que, ao ocupar este cargo, assimescreve a Drummond: Apelei hoje para voc, [...] porque no sei de outrohomem da sua capacidade. No seria minha inteno imobilizar voc, com

    o seu grande esprito, por quatro anos, como meu secretrio, trabalhandono meu gabinete. [....] Mas o que eu queria (o que estou querendo) de voc a sua colaborao por alguns meses [...] ao menos por alguns dias.

    Jos Mindlin remete 88 cartas, num perodo de 11 anos (1976 a 1987).Na carta de 16 de novembro de 1976 fala sobre a publicao especial queir fazer do poema Visita.Tratar-se-ia de uma composio fotogrfica bemmontada, misto de figurativo e fantasia, e depois reproduzida de formamais ou menos fluida, para ser impressa no mesmo papel do texto[...].

    Uma boa edio precisa amadurecer, tanto na idia, como na execuo,mas no tenha dvida que para mim ser um prazer muito grande poderprestar-lhe essa homenagem.

    Otto Maria Carpeaux escreve 31 cartas, entre 31 de maio de 1942 e

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    abril de 1975. A leitura dessas cartas nos faz perceber a solidificao daamizade entre os dois. Em 21 de junho de 1942, o austraco relata aDrummond, em pormenores, sua fuga precipitada de Viena e as impres-ses que ficaram marcadas em seu esprito. O crtico comenta os livros

    Alguma Poesia, Brejo das Almas e Sentimento do Mundo, sem falar decomentrios gerais que faz sobre a poesia brasileira. Na pequena coleoliterria de Carpeaux, que se encontra no AMLB, h somente uma carta deDrummond.

    Tambm representativa a correspondncia com as editoras tanto bra-sileiras como estrangeiras. De Buenos Aires, a Ediciones de La Flor reme-teu 5 cartas e encontramos 4 minutas de Drummond, onde se comenta a

    edio de uma antologia sua que teria traduo da filha Maria Julieta. DaCivilizao Brasileira temos 13 cartas, uma delas dizendo estar interessa-da na publicao dos poemas erticos, bem como na de sua obra comple-ta. A editora Globo em 1948 prope a traduo da obraAlbertine Disparue,de Marcel Proust, pelo valor de 20 cruzeiros por pgina. Drummond aceitao convite, mas anota no p da folha ter conseguido que Paulo Rnai inter-cedesse junto editora aumentando o preo da pgina traduzida para 50cruzeiros. A Aguilar, que editou a obra completa do poeta, remeteu-lhe 26

    cartas sendo a primeira de 1963 e a ltima de 1979.As cartas, de um modo geral, iro revelar dados de ordem pessoal do

    destinatrio e do correspondente, alm de registros, fatos relacionados aombito literrio, muitas vezes caracterizado pelo agradecimento e ofertade livros, comentrios rpidos sobre o fazer potico de ambos, alm docomentrio de momentos histricos e polticos. So comuns os pedidosde colaborao para jornais e revistas, de autorizao para publicao depoemas. Pode-se tambm por meio da correspondncia de leitores estu-dar a recepo crtica da obra de Drummond.

    Asrie Correspondncia Familiar bastante reduzida: limita-se a 6dossis que contm 25 cartas, entre as recebidas e remetidas. O maiornmero delas (16) vem de Antnio Carlos Rebelo Horta, primo deDrummond. Acreditamos que as cartas de Maria Julieta se encontram coma famlia. As remetidas me, cerca de 200, no perodo de 1925 a 1948,esto no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos, em Lavras, e pertencem

    a Eduardo Cicarelli. Algumas foram publicadas em O Estado de S. Paulo,de 18 de junho de 1997.Produo Intelectual: Est subdividida em produo intelectual do ti-

    tular e de terceiros. Como o prprio nome indica, a primeira abrange traba-lhos produzidos por Carlos Drummond de Andrade e a segunda por outrosnomes, podendo estes estar ligados literatura ou no. A do titular foiorganizada em subsries de acordo com o gnero do documento. Na srieProduo Intelectual de Terceirosh no s trabalhos relacionados ao

    titular, mas tambm estudos sobre outros assuntos, estando organizadaem ordem alfabtica pelo ltimo sobrenome do autor.

    A srie Produo Intelectual do Titular reduzida. Destacamos osoriginais de poemas: 3 publicados com modificaes emAlguma Poesia,

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    trazendo um a data de 1923 e dois a de 1924. Esto datilografados comanotaes manuscritas de Mrio de Andrade, todos tm a indicao ma-nuscrita: Minha terra tem palmeiras, e esto assinados com as iniciaisCD. H tambm 3 poemas datilografados em folha de papel fino deA Rosado Povo: Fim da Terceira Internacional, publicado com o ttulo de MasViveremos, Telegrama de Moscou e Carta a Stalingrado, trazem a as-sinatura por extenso de Drummond, a tinta azul. Entre os esparsos, queso 38, salientamos: Passa a Aleijadinha, publicado em 10 de novembrode 1926, no Dirio de Minas, com o pseudnimo de Constantino Serpa,mas indito em livro, escrito no mesmo tipo de papel e com o mesmo tipode mquina dos publicados em Alguma Poesia, e trazendo igualmente a

    data de 1924 e assinado com as iniciais CD. H sete poemas: Oferenda,Espelho, Tnica e gua, Gravuras Urbanas, O Vulto Pensativo dasSecretarias, Cromo, A Beleza da Vida na Alegria da Manh e Bibliote-ca, datilografados, sem emendas, e trazendo no final da pgina a indica-o P.T. seguida da data. Dois deles tm indicao manuscrita de CDA:Para Todose as datas. Esto datados entre 1923 e 1926. H tambm al-guns poemas datilografados, sem qualquer emenda manuscrita, e forampublicados no Dirio de Minascom os pseudnimos de Rodrigo Tostes e

    Antnio Crispin.Na categoria Crnicas temos 86, abrangendo o perodo de 25 de mar-

    o de 1930 a 11 de novembro de 1932, publicadas no Minas Gerais,com opseudnimo de Antnio Crispin ou Jos Lus e 9 foram publicadas com opseudnimo de Mickey, no mesmo jornal, no perodo de 15 de maio a 12de julho de 1934. Todasdatilografadas com apenas pequenas correesortogrficas feitas a tinta, ou a incluso manuscrita da data, ou de umafrase que foi esquecida na datilografia. A nica crnica manuscrita Rui

    Acolhe Escritores, datada de 11 de junho de 1974, escrita a tinta azul empapel fino, e traz no canto superior esquerdo o nome do poeta impresso.

    Na categoria Apresentao h um pequeno texto datilografado, comemendas manuscritas, sobre J Soares, com a seguinte observao: Tex-to escrito a pedido da mulher de J Soares, Teresa Austregsilo, quandoele sofria perseguio poltica. H notas de Drummond para Esquecer

    para Lembrarcom a seguinte observao : Emendas a fazer na prxima

    edio, documento manuscrito a tinta azul; e notas, sobre Lira Paulistana,de Mrio de Andrade. Por curiosidade, destacamos ainda nesta srie umpequeno texto manuscrito do aluno do Grupo Escolar, assinado Carlos D. A.

    Optamos por incluir nesta srie partituras musicais, porque na realida-de foi o fazer potico drummondiano que suscitou a feitura das mesmas.

    Na srie Produo Intelectual de Terceiros, ou seja, nos trabalhos queforam remetidos a Drummond, encontram-se nomes consagrados da nos-sa literatura, trabalhos de jovens poetas e de amigos, alm de outros.

    Merecem destaque os trabalhos de Mrio de Andrade: um datiloscrito deLira Paulistana, sem qualquer emenda, a no ser algumas correes de datilo-grafia, datado de So Paulo, 1944. Sete poemas datilografados e notas feitasa lpis em papel de bloco, onde o poeta/crtico faz comentrios sobre alguns

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    poemas publicados emAlguma Poesiae Sentimento do Mundo.Encontram-se, igualmente, tanto trabalhos de poetas consagrados

    como de novos: de Alphonsus de Guimaraens h o poema manuscritoSupremus Dolor, de 1919; de seu filho Alphonsus de Guimaraens Filhotemos 6 poemas manuscritos, um deles enviado como voto de Feliz Natal;de Raul de Leoni h uma sextilha, de 1918; de Joo Cabral de Melo Netoh os manuscritos de A Carlos Drummond de Andrade Sua Maneira,Difcil Ser Funcionrio e Os Quadro Elementos; de Emlio Moura h 5poemas manuscritos e datilografados; de Abgar Renault 13 poemas, sen-do alguns manuscritos e outros datilografados com emendas; um datiloscritode Menino Antigo, de Cassiano Ricardo. Ronald de Carvalho remeteu o

    manuscrito de Gravado numa Estrela, de 1922. Paulo Mendes Camposescreve Carlos Drummond de Andrade (Tentativa de expresso) e at opintor Di Cavalcanti mandou Estes versos escrevo para os amigos meus,trazendo no canto inferior direito a inscrio a lpis de CDA: Recebido em13.12.1970. Pela datao impressa, o poema de 1953. Lus Jardim, es-creveu, em 1960, Tempo Perdido, inspirado em Drummond e paraDrummond.. O interessante, e que demostra a preocupao de Drummondcom a documentao, o fato de ele datar os poemas e colocar um pe-

    queno rmanuscrito no alto da pgina, indicando que foi respondido.De Maria Julieta, o poeta deixou apenas uma traduo feita do Cre-

    do, de John Nist.Entre os ensaios temos o de Las Correia de Arajo, o de Manuel Ban-

    deira Grandes Poetas do Brasil/ Carlos Drummond de Andrade, trazendono final do documento a seguinte observao : Programa da Rdio RoquettePinto em julho de 1964. De Francisco Campos h texto manuscrito, semttulo, datado de 26 de outubro de 1933. Otvio de Faria remeteu CarlosDrummond de Andrade e Minas; de Murilo Mendes h a nota manuscritaa tinta preta CDA, de junho de 1941; h notas sobre a poesia de CDA de

    Augusto Frederico Schmidt. De Fernando Py, o plano de trabalho para aelaborao da Bibliografia de CDA.Pode tambm ser vista uma quantida-de significativa de tradues de poemas, feitas no s por tradutores co-nhecidos como por amigos.

    O trabalho E agora Jos? Elementos para a histria social de um po-

    ema mostra a repercusso alcanada pelo poema Jos. So originaisque no alcanaram ostatusde livro. Drummond selecionou textos de v-rios autores sobre este poema e os montou, ora colando, ora datilografan-do. So 178 pginas divididas em 22 captulos, com ttulos bem interes-santes como: Jos entre letras e artes, Jos esportivo, O carnaval eJos, Jos diante da moda, etc.

    H ainda a destacar alguns trabalhos enviados por colegiais e a sinop-se de O Reino das Palavras, enredo do carnaval da Estao Primeira de

    Mangueira de 1987.A srieDocumentos Pessoais constituda do mais diverso material,

    trazendo informaes sobre vrios momentos. O critrio adotado foi dasobrigaes de cidadania e tudo o que diz respeito vida privada. Reflete

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    de maneira bastante fragmentria a vida do titular. Rene 35 boletins esco-lares: 1 do Grupo Escolar Itabira, de 1910; 2 do Grupo Escolar Dr. CarvalhoBrito de 1911 e 1913 e 31 do Colgio Anchieta, balizados entre 12 de maiode 1918 a 10 agosto de 1919.

    H oito carteiras de identificao: a mais antiga de 14 de agosto de1929 do Servio de Investigaes do Estado de Minas Gerais, preenchidaa tinta preta, e indicando a profisso de Drummond como jornalista. Trazretrato 9 x 6 de frente e de perfil. Ligado vida profissional, h o ato denomeao do Doutor Carlos Drummond de Andrade para o cargo de Dire-tor de Gabinete do Ministro Capanema, com o vencimento de 3:000$00,datado de 26 de julho de 1934. Em janeiro de 1937, o salrio de Drummond

    aumenta para 4:000$00 e ele passa a ser Chefe de Gabinete.Relacionados sua vida literria encontram-se 8 contratos de edio,

    o mais antigo de 27 de outubro de 1943, firmado com a AmericEdit paraa publicao de Confisses de Minas, assinado por Drummond e pelo s-cio gerente da editora; no contrato com a Livraria Jos Olympio Editora,CDA faz, margem do texto, comentrios crticos edio. H tambmcontratos que autorizam a utilizao das suas obras para cinema, paramsica, para antologias no Brasil e no exterior

    Na srie Diversos,como o nome indica, encontra-se material de natu-reza variada. So catlogos de exposies, convites, menus, receitas m-dicas, bulas de remdios.

    Entre os convites destacamos o do casamento de Cornlio Pena comMaria Odlia de Queirs Matoso, realizado a 10 de novembro. O pesquisa-dor s sabe que foi em 1943, porque CDA teve a preocupao de escrevera data a lpis no lado esquerdo; e o de Murilo Mendes e Maria da Saudade,realizado a 7 de junho de 1947. Relacionado ao fazer potico de Drummond,h o belo convite para o lanamento do livroAmor, Amores, com desenhosde Carlos Leo, e o deA Paixo Medida.Merecem ainda destaque as ca-pas de seus livros e cartes e calendrios com textos do poeta, e cemfolhas de rosto com dedicatria de autores os mais diversos.

    Os Documentos Complementares referem-se a material com dataposterior morte do titular. uma srie pequena onde se destacam 26poemas feitos em homenagem a Drummond.

    Acompanhou o arquivo uma farta gama de recortes de jornais e derevistas. Classificados e processados separadamente, so importantes pelaquantidade de recortes de e sobre Drummond. Da mesma forma que osrecortes, so processadas separadamente as fotografias.

    Com a publicao deste inventrio, a Fundao Casa de Rui Barbosahomenageia Drummond no 10 aniversrio de sua morte e cumpre um deseus objetivos principais: o da preservao da nossa memria.

    Eliane Vasconcelos

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    CRONOLOGIA DA VIDA E DA OBRA1

    190231 de out. Nasce em Itabira do Mato Dentro, Estado de Minas Gerais,

    nono filho de Carlos de Paula Andrade, fazendeiro, e D. Julieta AugustaDrummond de Andrade.

    1910Inicia o curso primrio no grupo escolar Dr. Carvalho Brito.

    1915Trabalha alguns meses como caixeiro, na casa comercial de Randolfo

    Martins da Costa, que, em retribuio de seus servios, lhe oferece umcorte de casimira.

    1916Aluno interno do Colgio Arnaldo, da Congregao do Verbo Divino,

    em Belo Horizonte, a conhece Gustavo Capanema e Afonso Arinos deMelo Franco. Interrompe os estudos no segundo perodo escolar, por faltade sade.

    1917Aulas particulares com o professor Emlio Magalhes, em Itabira.

    1918Aluno interno do Colgio Anchieta da Companhia de Jesus, em Nova

    Friburgo, colabora naAurora Colegiale alcana, em provas parciais, deno-minadas certames literrios, postos de coronel e general .

    No nmero nico do jornalzinho Maio..., aparecido em Itabira, seu Alti-vo, que o estimula na inclinao literria, publica o seu poema em prosa

    Onda.

    1919Expulso do colgio, ao findar o ano letivo, em conseqncia de inci-

    dente com o professor de portugus .

    1920Passa a residir em Belo Horizonte, para onde se transferiu sua famlia.

    1921Procura Jos Osvaldo de Arajo, diretor do Dirio de Minas, e obtm a

    1Extrada deCarlos Drummond de Andrade. Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988.

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    publicao de seus primeiros trabalhos, na seo Sociais.Torna-se amigo de Mlton Campos, Abgar Renault, Emlio Moura, Alberto

    Campos, Mrio Casassanta, Joo Alphonsus, Batista Santiago, AnbalMachado, Pedro Nava, Gabriel Passos, Heitor de Sousa e Joo PinheiroFilho, freqentadores da Livraria Alves e do Caf Estrela.

    1922Em concurso da Novela Mineira, obtm prmio de 50 mil ris pelo con-

    to Joaquim do Telhado.Escreve a lvaro Moreira, diretor dePara Todos... e Ilustrao Brasilei-

    ra, no Rio de Janeiro, que publica seus trabalhos.

    1923Presta exame vestibular e matricula-se na Escola de Odontologia e

    Farmcia de Belo Horizonte.

    1924Carta a Manuel Bandeira, enviando-lhe recortes de artigos e manifes-

    tando cerimoniosamente sua admirao ao poeta.

    Conhece, no Grande Hotel de Belo Horizonte, Blaise Cendrars, Mriode Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, que regressam deexcurso s cidades antigas de Minas Gerais, e inicia, algum tempo de-pois, longa correspondncia com Mrio de Andrade, de que tirar grandeproveito para sua orientao literria.

    1925Casa-se com Dolores Dutra de Morais .Com Martins de Almeida, Emlio Moura e Gregoriano Canedo, fundaA

    Revista, rgo modernista de que saem trs nmeros.Conclui o curso de Farmcia e designado ltima hora orador da

    turma, no impedimento de um colega.

    1926Sem interesse pela profisso de farmacutico e no se adaptando

    vida de fazendeiro, leciona Geografia e Portugus no Ginsio Sul-America-no de Itabira.Por iniciativa de Alberto Campos, volta para Belo Horizonte, como re-

    dator e depois redator-chefe do Dirio de Minas.Villa-Lobos, sem conhec-lo, compe uma seresta sobre o poema Can-

    tiga de Vivo.

    1927

    Nasce e vivealguns instantes seu filho Carlos Flvio .

    1928Nascimento de sua filha Maria Julieta.

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    Publica na Revista de Antropofagia, de So Paulo, o poema No meiodo caminho , que se torna pedra de escndalo literrio.

    Por sugesto de seu amigo Rodrigo Melo Franco de Andrade, convi-dado por Francisco Campos a trabalhar na Secretaria de Educao, mas,sem mesa e cadeira para ocupar, levado por Mrio Casassanta para au-xiliar na redao da Revista doEnsino,na mesma Secretaria.

    1929Deixa o Dirio de Minaspara trabalhar no Minas Gerais, rgo oficial

    do Estado, como auxiliar de redao e, pouco depois, redator, sob adireo de Ablio Machado e Jos Maria Alkmim.

    1930PublicaAlguma Poesia(500 exemplares), sob o selo imaginrio de Edi-

    es Pindorama, criado por Eduardo Frieiro. A edio facilitada pelaImprensa Oficial do Estado, mediante desconto na folha de vencimentosdo funcionrio. Amigos oferecem-lhe um jantar comemorativo, em que saudado por Mlton Campos .

    Auxiliar de gabinete de Cristiano Machado, Secretrio do Interior, ao

    irromper a Revoluo de Outubro, que transforma aquela paragem buro-crtica em centro de operaes militares, passa a oficial-de-gabinete, quan-do seu amigo Gustavo Capanema substitui Cristiano Machado.

    1931Falece seu pai, aos 70 anos.

    1933Redator deA Tribuna, dirio de vida curta.

    Acompanha Gustavo Capanema, nos trs meses em que este foiinterventor federal em Minas.

    1934Volta s bancas de redao: Minas Gerais, Estado de Minas, Dirio da

    Tarde,simultaneamente.

    Publica Brejo das Almas(200 exemplares) pela cooperativa Os Amigosdos Livro.Transfere-se para o Rio, como chefe de gabinete de Gustavo Capanema,

    novo Ministro da Educao e Sade Pblica.

    1935Responde pelo expediente da Diretoria Geral de Educao e mem-

    bro da Comisso de Eficincia do Ministrio da Educao.

    1937Colabora na Revista Acadmica, de Murilo Miranda .

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    1940Publica Sentimento do Mundo, distribuindo entre amigos e escritores

    os 150 exemplares da tiragem.

    1941Mantm na revista Euclides, de Simes dos Reis, a seo Conversa

    de Livraria, assinada por O Observador Literrio.Colabora no suplemento literrio deA Manh, dirigido por Mcio Leo

    e mais tarde por Jorge Lacerda .

    1942

    Aparecimento de Poesias, na Editora Jos Olympio, a primeira a custe-ar a publicao de seus livros.

    1943 publicada a sua traduo de Thrse Desqueyroux, de Franois

    Mauriac, sob o ttulo Uma Gota de Veneno.

    1944

    Publica Confisses de Minas, por iniciativa de lvaro Lins.

    1945PublicaA Rosa do Povoe O Gerente.Colabora no suplemento literrio do Correio da Manhe na Folha Cari-

    oca.Deixa a chefia do gabinete de Capanema, sem qualquer atrito com

    este e, a convite de Lus Carlos Prestes, figura como co-diretor do entofundado Tribuna Popular, dirio comunista, juntamente com Pedro MotaLima, lvaroMoreira, Aidano do Couto Ferraz e Dalcdio Jurandir. Afasta-se do jornal, meses depois, por discordar de sua orientao.

    Rodrigo M. F. de Andrade chama-o para trabalhar na Diretoria do Patri-mnio Histrico e Artstico Nacional, onde mais tarde se tornar chefe daSeo de Histria, na Diviso de Estudos e Tombamento.

    A convite de Amrico Fac, e em companhia de Gasto Cruls e Pru-

    dente de Morais Neto, trabalha na frustrada remodelao do Departamen-to Nacional de Informaes, antigo DIP.

    1946Recebe o Prmio de Conjunto de Obra, da Sociedade Felipe d Oliveira.

    1947 publicada a sua traduo de Les Liaisons Dangereuses, de Laclos.

    1948Publica Poesia at Agora.Colabora emPoltica e Letras, de Odilo Costa Filho.

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    Acompanha o enterro de sua me, em Itabira, hora em que, no TeatroMunicipal do Rio de Janeiro, executado o Poema de Itabira, de Villa-Lobos, composto sobre o seu poema Viagem na famlia .

    1949Volta a escrever no Minas Gerais.Sua filha Maria Julieta casa-se com o escritor e advogado argentino

    Manuel Graa Etcheverry e passa a residir em Buenos Aires.Participa do movimento pela escolha de uma diretoria apoltica na As-

    sociao Brasileira de Escritores. Vitoriosa a chapa de que fazia parte, des-liga-se da sociedade, com os demais companheiros, pela impossibilidade

    de entendimento com o grupo esquerdista.

    1950Vai a Buenos Aires ao nascer seu primeiro neto, Carlos Manuel.

    1951Publica Claro Enigma, Contos de AprendizeA Mesa.

    Aparece em Madri o volume Poemas

    1952Publica Passeios na Ilhae Viola de Bolso.

    1953Exonera-se do cargo de redator do Minas Gerais, ao ser estabilizada

    sua situao de funcionrio da DPHAN.Vai a Buenos Aires, ao nascer o seu neto Lus Maurcio.

    Aparece em Buenos Aires o volume Dos Poemas.

    1954Publica Fazendeiro do Ar & Poesia at Agora.

    Aparece a sua traduo de Les Paysans, de Balzac.Realiza na Rdio Ministrio da Educao, em dilogo com Lia Cavalcanti,

    a srie de palestras Quase memrias .

    Inicia no Correio da Manha sria de crnicas Imagens , mantida at1969.

    1955PublicaViola de Bolso Novamente EncordoadaO mercador de livros Carlos Ribeiro faz publicar Soneto da

    Buquinagem como presente aos amigos.

    1956PublicaCinqenta Poemas Escolhidos pelo Autor.

    Aparece a sua traduo deAlbertine Disparue, ou La Fugitive, de Proust.

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    1957Publica Fala, Amendoeira e Ciclo.

    1958Publica-se em Buenos Aires pequena seleo de seus poemas na co-

    leo Poetas del Siglo Veinte.

    1959PublicaPoemas. levada cena e publicada a sua traduo de Doa Rosita la Soltera,

    de Garca Lorca, pela qual recebe o Prmio Padre Ventura, do Crculo Inde-

    pendente de Crticos Teatrais.

    1960A Biblioteca Nacional publica a sua traduo de Oiseaux-Mouches

    Orthorynques du Brsil, de Descourtilz.Colabora em Mundo Ilustrado.Nascimento de seu neto Pedro Augusto, em Buenos Aires.

    1961Colabora no programa Quadrante, da Rdio Ministrio da Educao,

    institudo por Murilo Miranda.Por ato do Presidente Jnio Quadros, nomeado membro da Comis-

    so de Literatura do Conselho Nacional de Cultura, mas afasta-se do r-go nas primeiras reunies.

    Falece seu irmo Altivo.

    1962Publica Lio de Coisas, Antologia Potica e A Bolsa & a Vida.

    Aparecem as tradues de LOiseau Bleu, de Maeterlinck, e LesFourberies de Scapin, de Molire; pela segunda, que O Tablado leva cena,recebe novamente o Prmio Padre Ventura.

    Aposenta-se como chefe de seo da DPHAN, aps 35 anos de servi-o pblico, recebendo carta de louvor do Ministro da Educao, Oliveira

    Brito.Demolida a casa onde viveu vinte e um anos, na Rua Joaquim Nabuco,81, passa a residir em apartamento na Rua Conselheiro Lafayette, 60, apt701.

    1963Aparece a sua traduo de Sult (Fome), de Knut Hamsun.Recebe os prmios Fernando Chinaglia, da Unio Brasileira de Escrito-

    res, e Lusa Cludio de Sousa, do PEN Clube do Brasil, pelo livro Lio deCoisas.

    Colabora no programa Vozes da Cidade, institudo por Murilo Miranda,na Rdio Roquette Pinto, e inicia o programa Cadeira de Balano, naRdio Ministrio da Educao.

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    1964Aparecimento de Obra Completa, em edio Aguilar.Comea suas visitas, aos sbados, biblioteca de Plnio Doyle, de que

    resultam as reunies conhecidas por Sabadoyle, assim definidas porDrummond em 1974: a pura, simples, fantasista, descompromissada con-versa entre amigos por fora das aproximaes aqui estabelecidas.

    1965Publicao deAntologia Potica (Portugal); In the Middle of the Road

    (Estados Unidos); Poesie(Alemanha). No Brasil: Rio de Janeiro em Prosa &Verso, em colaborao com Manuel Bandeira.

    Colabora em Pulso.

    1966Publicao de Cadeira de Balanoe de Natten och Rosen(Sucia).

    1967Publica Versiprosa, Jos & Outros, Uma Pedra no Meio do Caminho,

    Minas Gerais (Brasil, Terra & Alma), Mundo, Vasto Mundo(Buenos Aires) e

    Fyzika Strachu(Praga).

    1968Publica Boitempo & A Falta que Ama.

    1969Deixa o Correio da Manhe passa a colaborar noJornal do Brasil.Publica Reunio(10 livros de poesia), com prefcio de Antnio Houaiss.

    1970Publica Caminhos de Joo Brando.

    1971Publica Seleta em Prosa e Verso, com estudo e notas de Gilberto Men-

    dona Teles.

    Edio de Poemasem Cuba.

    1972Publica O Poder Ultrajovem.OJornal do Brasil(Rio), O Estado de So Paulo, o Estado de Minas

    (Belo Horizonte) e o Correio do Povo(Porto Alegre) publicam suplementoscomemorativos do 70 aniversrio de seu nascimento.

    1973Publica As Impurezas do Branco, Menino Antigo, La Bolsa y la Vida

    (Buenos Aires) e Runion(Paris).

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    1974Recebe o Prmio de Poesia da Associao Paulista de Crticos Literrios.

    1975PublicaAmor, Amores.Recebe o Prmio Nacional Walmap de Literatura e recusa, por motivo

    de conscincia, o Prmio Braslia de Literatura, da Fundao Cultural doDistrito Federal.

    1977PublicaA Visita, Discurso de Primavera e Os Dias Lindos.

    Edio blgara de Sentimento do Mundo (antologia).

    1978A Livraria Jos Olympio Editora publica a 2 edio (corrigida e aumen-

    tada) de Discurso de Primavera e Algumas Sombras .Publica O Marginal Clorindo Gato e 70 Historinhas, seleo de peque-

    nos contos extrados de seus livros de crnicas.Edies argentinas:Amar-Amargoe El Poder Ultrajoven.

    1979Publica Poesia e Prosa, 5 edio, revista e atualizada, pela Editora

    Nova Aguilar.

    1979Publica Esquecer para Lembrar.

    1980Recebe os prmios Estcio de S, de jornalismo, e Morgado Mateus

    (Portugal), de poesia. Publicao de A Paixo Medida, En Rost at Folket(Sucia), The Minus Sign(EUA) , Poemas (Holanda) e Fleur, Tlphone etJeune Fille...(Frana).

    1981

    Publica Contos Plausveis(edio no-comercial) e O Pipoqueiro daEsquina(com Ziraldo). Edio inglesa de The Minus Sign.

    1982Completa 80 anos. So realizadas exposies comemorativas na Bi-

    blioteca Nacional e na Casa de Rui Barbosa. Recebe o ttulo de doutorhonoris causapela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. PublicaA Lio do Amigo. Edio mexicana de Poemas.

    31 de out. A cidade do Rio de Janeiro amanhece com grandesoutdoorssaudando o poeta.

    1983Declina do trofu Juca Pato. Publica Nova Reunioe O Elefante(infantil).

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    1984Assina contrato com a Editora Record aps 41 anos na Jos Olympio.

    Estria na nova editora com Boca de Luar eCorpo. Encerra sua carreira decronista regular aps 64 anos dedicados ao jornalismo.

    O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Alencar, informou-o de que iahomenage-lo, dando o seu nome pracinha formada pelo cruzamento da

    Av. Rainha Elizabeth (hoje da Blgica) com a Rua Conselheiro Lafayete,onde vivia o poeta. Drummond protestou, numa carta que hoje se encon-tra ali gravada, esquerda da esttua do rei Alberto, na qual dizia: A leiprobe homenagem a pessoas vivas para identificao de logradouros p-blicos. Entendo que precisa ser respeitada. Alm do mais o lugar pertence

    de justia ao rei Alberto, muito mais heri do que este velho escriba...

    1985PublicaAmar se Aprende Amando, O Observador no Escritrio, Hist-

    ria de Dois Amores(infantil) eAmor, Sinal Estranho(edio de arte). Lana-mento comercial de Contos Plausveis. Publicao de Fran Oxen Tid(Su-cia).

    1986Publica Tempo, Vida, Poesia. Fica internado durante 14 dias no hospi-

    tal com insuficincia cardaca. Edio inglesa de Travelling in the Family.

    1987 homenageado, com o samba-enredo O Reino das Palavras, pela Es-

    tao Primeira de Mangueira, campe do carnaval desse ano. No dia 5 deagosto morre sua filha Maria Julieta, vtima de cncer; 12 dias depois, a 17de agosto, falece o poeta, deixando quatro obras inditas: O Avesso dasCoisas, Moa Deitada na Grama, O Amor Natural e Farewell, alm de umgrande nmero de crnicas nos jornais, entrevistas, cartas e dedicatrias.

    O prefeito Marcelo Alencar mandou colocar direita da esttua do reiAlberto uma placa onde se l: Largo do Poeta e, logo abaixo, Homena-gem da cidade ao poeta Carlos Drummond de Andrade.

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    BIBLIOGRAFIA2

    OBRAS DO AUTOR

    Poesia

    Alguma Poesia. Belo Horizonte: Edies Pindorama, 1930.

    Brejo das Almas. Belo Horizonte: Os Amigos do Livro, 1934.

    Sentimento do Mundo. Rio de Janeiro: Pongetti, 1940.Poesias (Alguma Poesia, Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, Jos).

    Rio de Janeiro: J. Olympio, 1942.

    A Rosa do Povo. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1945.

    Poesia at Agora (Alguma Poesia, Brejo das Almas, Sentimento do Mundo,Jos, A Rosa do Povo, Novos Poemas).Rio de Janeiro: J. Olympio,1948.

    Claro Enigma. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1951.

    A Mesa(includo em Claro Enigma). Niteri: Hipocampo, 1951. (70 exem-plares).

    Viola de Bolso.Rio de Janeiro: Servio de Documentao do MEC, 1952.[2.ed. aumentada. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1955].

    Fazendeiro do Ar & Poesia at Agora. (Alguma Poesia, Brejo das Almas,Sentimento do Mundo, Jos, A Rosa do Povo, Novos Poemas, ClaroEnigma, Fazendeiro do Ar). Rio de Janeiro: J. Olympio, 1953. [2.ed.,mesma editora, 1954].

    Soneto da Buquinagem(includo em Viola de Bolso, 2.ed.) Rio de Janeiro:Philobiblion, 1955. (100 exemplares).

    Ciclo(includo em Poemas). Recife: O Grfico Amador, 1957. (96 exempla-res).

    Poemas(Alguma Poesia, Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, Jos, ARosa do Povo, Novos Poemas, Claro Enigma, Fazendeiro do Ar, AVida Passada a Limpo). Rio de Janeiro: J. Olympio, 1959.

    Lio de Coisas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1962. [4.ed., mesma editora,1978].

    Obra Completa.(Estudo crtico de Emanuel de Moraes, fortuna crtica, cro-nologia e bibliografia). Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. [3.ed.,mesmaeditora, sob o ttulo Poesia Completa e Prosa, 1977; 5.ed. idem, sob

    o ttulo de Poesia e Prosa, 1979 e 1983; 7.ed., idem, sob o ttulo deObras Completas, 1995, 2 vols.]

    2Extraida deCarlos Drummond de Andrade. Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,1988. Atualizada por Gilberto Mendona Teles e Eliane Vasconcelos.

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    Versiprosa. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1967.

    Jos & Outros (Jos, Novos Poemas, Fazendeiro do Ar, A Vida Passada aLimpo, 4 Poemas, Viola de Bolso II). Rio de Janeiro: J. Olympio, 1967.

    Boitempo & A Falta Que Ama. Rio de Janeiro: Sabi, 1968. [4.ed., mesmaeditora, 1979].

    Nudez (includo em Poemas). Recife: Escola de Artes, 1979. (50 exempla-res).

    Reunio (Alguma Poesia, Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, Jos, ARosa do Povo, Novos Poemas, Claro Enigma, Fazendeiro do Ar, AVida Passada a Limpo, Lio de Coisas, 4 Poemas). Rio de Janeiro:

    J. Olympio, 1969. [9.ed., mesma editora, 1978].D. Quixote.Glosas a 21 desenhos de Cndido Portinari. Rio de Janeiro:

    Diagraphis, 1972. [5.ed., Fundao Raymundo Otoni de Castro Maia].

    As Impurezas do Branco. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1973. [4.ed., mesmaeditora, 1978].

    Menino Antigo. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1973. [3.ed., mesma editora,1978].

    Amor, Amores. Desenhos de Carlos Leo. Rio de Janeiro: Alumbramento,1975. (423 exemplares).

    A Visita(fotos de Maureen Bisilliat). So Paulo: edio particular, 1977. (125exemplares).

    Discurso de Primavera e Algumas Sombras. Rio de Janeiro: J. Olympio,1977. [3.ed., mesma editora, 1979].

    Minas e Drummond. Ilustraes de Yara Tupinamb, Wilde Lacerda, Haroldo

    Mattos, Jlio Espndola, Jarbas Juarez, lvaro Apocalypse e BeatrizCoelho. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1978.(500 exemplares).

    O Marginal Clorindo Gato. Rio de Janeiro: Avenir, 1978.

    Esquecer para Lembrar. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1979.

    A Paixo Medida. Desenhos de Emeric Marcier. Rio de Janeiro:Alumbramento, 1980. (643 exemplares). [3.ed., mesma editora, 1981].

    Nova Reunio - 19 livros de poesias. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1983. 2 v.[3.ed., mesma editora, 1987].

    O Elefante. Ilustraes de Regina Vater. Rio de Janeiro: Record. ColeoAbre-te Ssamo.

    Caso do Vestido. Rio de Janeiro: RIOARTE. Adaptado para o teatro porAderbal Jnior.

    Corpo.Ilustraes de Carlos Leo. Rio de Janeiro: Record, 1984. [2.ed.,mesma editora, 1984].

    Mata Atlntica.Fotos de Lus Cludio Marigo, texto de Alceo Magnani. Riode Janeiro: Banco Chase.

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    Amor, Sinal Estranho. Litografias originais de Bianco. Rio de Janeiro: LithosEdies de Arte, 1985. (100 exemplares).

    Amar se Aprende Amando. Rio de Janeiro: Record, 1985.

    Pantanal.Fotos de Lus Cludio Marigo, textos de Alceo Magnani. Rio deJaneiro: Banco Chase.

    Boitempo I e II (Reunio de poemas publicados anteriormente nos livrosBoitempo, Menino Antigo e Esquecer para Lembrar). Rio de Janeiro:Record, 1987.

    Poesia Errante: derrames lricos, e outros nem tanto ou nada. Rio de Janei-ro: Record, 1988.

    O Prazer das Imagens.Fotografias de Hugo Rodrigo Octavio Legendasinditas de Carlos Drummond de Andrade. So Paulo: Metal Leve/Hamburg. (500 exemplares).

    Auto-Retrato e Outras Crnicas. Rio de Janeiro: Record, 1989.

    O Amor Natural. Rio de Janeiro: Record, 1992. Ilustraes de Milton Dacosta.

    Jos. Rio de Janeiro: Record, 1993.

    A Vida Passada a Limpo. Rio de Janeiro: Record, 1994.

    Farewell.Rio de Janeiro: Record, 1996.

    Crnica

    Fala, Amendoeira. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1957. [9.ed., Record, 1985].

    A Bolsa & a Vida. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. [10.ed., Record,1987].

    Cadeira de Balano. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1966. [15.ed., mesma edi-tora, 1984].

    Caminhos de Joo Brando. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1970. [2.ed.,Record,1985].

    O Poder Ultrajovem. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1972. [8.ed., Record, 1985].

    De Notcias & No Notcias Faz-se a Crnica. Rio de Janeiro: J. Olympio,1974. [5.ed., Record, 1987].

    Os Dias Lindos. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1977. [4.ed., Record, 1986].

    Boca de Luar. Rio de Janeiro: Record, 1984.

    Crnicas de 1930/1934(Crnicas assinadas com os pseudnimos: Ant-nio Crispim e Barba Azul). Belo Horizonte: Revista do Arquivo Pbli-co Mineiro, 1984. [Reeditado em 1987 pela Secretaria da Cultura deMinas Gerais - ilustraes de Ana Raquel].

    Moa Deitada na Grama.Rio de Janeiro: Record, 1987.

    Conto

    O Gerente (includo em Contos de Aprendiz). Rio de Janeiro: Horizonte, 1945.

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    Contos de Aprendiz. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1951. [2.ed., aumentada,mesma editora, 1958; 20.ed., J. Olympio, 1982].

    70 Historinhas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978. [2.ed., mesma editora,

    1978; 3.ed., Record]. (Seleo de textos dos livros de crnicas: FalaAmendoeira, A Bolsa & a Vida, Cadeira de Balano, Caminhos deJoo Brando, O Poder Ultrajovem, De Notcias & No Notcias Faz-se a Crnica e Os Dias Lindos).

    Contos Plausveis (Ilustraes de Irene Peixoto e Mrcia Cabral). Rio deJaneiro: J. Olympio/Editora JB, 1981. [2.ed., mesmas editoras, 1985].

    O Pipoqueiro da Esquina(Desenhos de Ziraldo). Rio de Janeiro: Codecri,

    1985.Histria de Dois Amores (Desenhos de Ziraldo). Rio de Janeiro: Record,

    1985.

    Ensaio

    Confisses de Minas. Rio de Janeiro: Americ-Edit., 1944.

    Passeios na Ilha. Rio de Janeiro: Simes, 1952. [2.ed., J. Olympio, 1975].

    Rio de Janeiro em Prosa & Verso.Antologia - Em colaborao com ManuelBandeira. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1965. Coleo Rio 4 Sculos.

    Minas Gerais.Antologia. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1967. ColeoBrasil, Terra & Alma.

    A Lio do Amigo.Cartas de Mrio de Andrade. Introd. e notas de CDA.Rio de Janeiro: J. Olympio, 1982.

    Em Certa Casa da Rua Baro de Jaguaribe.Ata comemorativa dos 20 anosdo Sabadoyle). Rio de Janeiro: Biblioteca Plnio Doyle, 1984.

    O Observador no Escritrio. Memria. Rio de Janeiro: Record, 1985.

    Tempo, Vida, Poesia. Entrevistas Rdio MEC. Rio de Janeiro: Record,1986.

    Saudao a Plnio Doyle. Rio de Janeiro: Biblioteca Plnio Doyle, 1986.

    O Avesso das Coisas.Aforismos. Ilustraes de Jimmy Scott. Rio de Janei-

    ro: Record, 1987.

    Antologia

    Em portugus

    50 Poemas Escolhidos pelo Autor. Rio de Janeiro: Servio de Documenta-o do MEC, 1956. [2.ed., mesma editora, 1958].

    Antologia Potica.Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. [15.ed., J. Olympio,

    1982].

    Quadrante. Em colaborao com Ceclia Meireles, Dinah Silveira de Queirs,Fernando Sabino, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos e Ru-bem Braga). Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. [5.ed., mesma

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    editora, 1968].

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    Sueco

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    Alemo

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    Holands

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    Tcheco

    Fyzika strachu. Traduo de Vladimir Mikes. Praga: Odeon, 1967.

    Blgaro

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    Latim

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    Fome, de Knut Hamsun. Rio de Janeiro: Delta, 1963.

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