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1 Inventário Florístico Flor de Café

Inventário Florístico Flor de Café · miolo de portas, painéis, confecção de brinquedos e embalagens. É uma das melhores madeiras para lenha e carvão. Potencial de reflorestamento:

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Inventário Florístico

Flor de Café

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Sumário ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO..................................................... 4

Dicksonia sellowiana Hook. ........................................................................................................... 4

Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer ................................................................................................... 5

ESPÉCIES RARÍSSIMAS............................................................................. 7

Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC. ............................................................................. 7

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.Macbr. ........................................................................... 9

Nectandra weddellii Meisn. ......................................................................................................... 10

Cedrela fissilis Vell. ......................................................................................................................... 11

ESPÉCIES MUITO RARAS ......................................................................... 13

Croton floribundus Spreng. .......................................................................................................... 13

Albizia pedicellaris (DC.) L.Rico ................................................................................................. 15

Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. ........................................................................................ 16

Luehea divaricata Mart. ............................................................................................................... 18

Cupania vernalis Cambess. .......................................................................................................... 20

ESPÉCIES RARAS .................................................................................... 22

Gochnatia polymorpha Cabrera ................................................................................................ 22

Piptocarpha sellowii (Sch. Bip.) .................................................................................................. 23

Platycyamus regnellii Benth. ....................................................................................................... 24

Guazuma ulmifolia Lam. .............................................................................................................. 26

Zanthoxylum rhoifolium Lam. .................................................................................................... 27

ESPÉCIES OCASIONAIS ........................................................................... 28

Platypodium elegans Vogel .......................................................................................................... 28

Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez................................................................................................. 30

Persea major (Meisn.) L.E.Kopp................................................................................................. 32

Magnolia ovata (A.St.-Hil.) Spreng. ......................................................................................... 33

Myrcia tomentosa (Aubl.) DC. ..................................................................................................... 35

Siphoneugena densiflora O.Berg ................................................................................................ 37

ESPÉCIES FREQUENTES ......................................................................... 39

Lithrea molleoides (Vell.) Engl. ................................................................................................... 39

Duguetia lanceolata A.St.-Hil. .................................................................................................... 41

Protium spruceanum (Benth.) Engl. ......................................................................................... 43

Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg. ............................................................................ 45

Bauhinia forficata Link ................................................................................................................. 47

Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld .......................................................................................... 49

Machaerium villosum Vogel ........................................................................................................ 51

3

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. ...................................................................................... 53

Cryptocarya aschersoniana Mez ................................................................................................ 55

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin .................................................................................... 57

Myrsine umbellata Mart. .............................................................................................................. 59

Calyptranthes clusiifolia O.Berg ................................................................................................ 61

Roupala montana Aubl. ................................................................................................................ 63

Amaioua guianensis Aubl. ............................................................................................................ 65

Casearia arborea (Rich.) Urb. ..................................................................................................... 67

Siparuna guianensis Aubl............................................................................................................. 68

ESPÉCIES COMUNS ................................................................................. 69

Tapirira obtusa (Benth.) J.D.Mitch. .......................................................................................... 69

Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud. ............................................................................. 71

Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. ....................................................................................................... 73

Maprounea guianensis Aubl. ....................................................................................................... 74

Myrcia splendens (Sw.) DC. ......................................................................................................... 76

Casearia sylvestris Sw. .................................................................................................................. 78

Vochysia tucanorum Mart. .......................................................................................................... 80

ESPÉCIES ABUNDANTES ........................................................................ 82

Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. ............................................................................ 82

Tapirira guianensis Aubl. ............................................................................................................. 84

Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch. .................................................................... 86

Copaifera langsdorffii Desf. ......................................................................................................... 88

Tibouchina granulosa P.J.F.Guim. & R.Goldenb .................................................................. 90

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ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

Dicksonia sellowiana Hook.

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=2685

Família: DICKSONIACEAE

Nomes populares: Xaxim-verdadeiro

Descrição: Planta perene, endêmica da Mata Atlântica, encontrada na Mata de Araucária no Sul do país. Possui raízes adventícias. Sua altura atinge até 10 metros e seu diâmetro até 130 cm.

Conservação: Apresenta risco de extinção.

Utilidade: Devido à sua forma e beleza, é muito usada na arborização.

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Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=2449

Família: LAURACEAE

Nomes populares: Canela-sassafrás-verdadeira, canela sassafrás.

Morfologia: Árvore de 15-25 metros de altura, tronco de 50-70 cm de diâmetro. Copa densa e arredondada. Todas as partes da planta apresentam cheiro característico devido à presença do óleo essencial “safrol”.

Distribuição: AFR, EUA, CAR, MAM, MT, MS, TO, MA, CE, RN, PB, AL, SE, BA, ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS, URU, ARG, PAY, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

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Domínio Atlântico: Mantiqueira do Norte, Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (araucária), Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca).

Dispersão: Zoocórica (sabiás, tucanos, roedores e macacos)

Polinização: Abelhas e pequenos insetos.

Conservação: Apresenta risco de extinção.

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,76 g/cm³), macia, de baixa resistência ao apodrecimento sob condições externas em contato com solo e umidade.

Utilidade: Móveis em geral, fabricação de folhas faqueadas para revestimentos decorativos, caixotaria, embalagens, painéis, e na construção civil.

Potencial de reflorestamento: Árvore proporciona sombra e apresenta qualidades para o paisagismo, principalmente para a arborização urbana.

Fenologia: Floresce em diferentes épocas do ano, predominando nos meses de agosto-setembro, em consequência, a maturação dos frutos é também variável, porém com maior intensidade de abril a junho.

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ESPÉCIES RARÍSSIMAS

Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC.

Família: FABACEAE

Nomes populares: Canafístula, chuva-de-ouro, tapira-coiana, canafistra.

Morfologia: Árvore de até 10 metros de altura, com tronco de 50-70 cm de diâmetro. Folhas compostas paripinadas, com folíolos ásperos na parte superior.

Distribuição: PI, CE, PE, BA, MG. Distribuição em Minas Gerais: Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

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Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca). Conservação: Raríssima

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade de o,50 g/cm³), porosa, mole, fibras grossas, de baixa durabilidade quando em contato com o solo e umidade.

Utilidade: Construção civil, carpintaria, confecção de palitos de fósforo e caixotaria em geral.

Potencial de reflorestamento: Árvore muito ornamental, podendo ser utilizada em paisagismo. Como planta rústica, adaptada à luz direta, pode ser útil em reflorestamentos mistos.

Fenologia: Floresce no final de setembro, prolongando-se ate dezembro. Os frutos amadurecem em agosto-outubro.

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Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.Macbr.

Acesso em: https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/10078-2/

Família: FABACEAE

Nomes populares: Pau-jacaré, jacaré, casco-de-jacaré.

Morfologia: Árvore levemente espinhenta, de até 10 metros de altura, com tronco de 30-40 cm de diâmetro. Os ramos e o tronco quando jovem possuem asas lenhosas longitudinais. Folhas compostas bipinadas.

Distribuição: MG (Furnas e Canastra).

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco

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Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado). Polinização: Abelhas, borboletas e mariposas.

Dispersão: Autocórica, principalmente barocórica, por gravidade e anemocórica, pelo vento.

Conservação: Raríssima

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,75 g/cm³), dura ao corte, porém mole para trabalhar, textura grossa, grã irregular, medianamente resistência ao ataque de organismos xilófagos.

Utilidade: Madeira serrada para acabamento interno, armação de móveis, miolo de portas, painéis, confecção de brinquedos e embalagens. É uma das melhores madeiras para lenha e carvão.

Potencial de reflorestamento: Flores melíferas, pioneira de rápido crescimento, importante na recuperação de áreas de preservação permanente.

Fenologia: Floresce no final de outubro até janeiro. Os frutos amadurecem durante os meses de setembro-outubro.

Nectandra weddellii Meisn.

Família: FABACEAE

Nomes populares: Canela

Morfologia: Árvore de 12 metros de altura

Distribuição: MG, RJ.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira sul, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Rio Grande.

Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana.

Conservação: Raríssima

Categorias Ecofisiológicas: Secundaria Tardia

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Cedrela fissilis Vell.

Família: MELIACEAE

Nomes populares: Cedro-rosa, cedro-branco.

Morfologia: Árvore de 20-35 metros de altura, com tronco de 60-90 cm de diâmetro. Folhas compostas.

Distribuição: BA, MG.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira do Norte, Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco

Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta mista (araucária), Floresa semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecíduas inferomontana, Florestas

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semidecidua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecidua superomontana, Foresta decíduas (mata seca).

Polinização: Mariposas e abelhas

Dispersão: Anemocórica (pelo vento)

Conservação: Raríssima

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial.

Madeira: Leve a moderadamente pesada (densidade média de 0,55 g/cm³), macia ao corte, durável em ambiente seco. Quando em contanto com umidade, apodrece rapidamente. O alburno é branco ou rosado distinto do cerne.

Utilidade: Utilizada em compensados, contraplacados, escultura e obras de talha, modelos e molduras, esquadrias, móveis em geral, marcenaria, construção civil, naval e aeronáutica, na confecção de pequenas caixas, lápis e instrumentos musicais, etc.

Potencial de reflorestamento: É amplamente empregada no paisagismo de parques e grandes jardins. Não deve faltar na composição de reflorestamentos heterogêneos de áreas de preservação permanente. Nunca deve ser plantada em agrupamentos homogêneos devido ao ataque da broca.

Fenologia: Floresce nos meses de agosto-setembro. A maturação ocorre quando a arvore está totalmente desfolhada durante os meses de junho-agosto. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.

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ESPÉCIES MUITO RARAS

Croton floribundus Spreng.

Família: EUPHORBIACEAE

Nomes populares: Capixinguí, capoeira-preta, lixeira, sangra-d’água, sangue-de-dragão, sangu-de-dragão, tapixingui.

Morfologia: Árvore de 8 metros de altura, tronco de 20-30 cm de diâmetro. Folhas simples, pubescente na parte superior e prateadas na inferior.

Distribuição: MAM, CAR, AMZ, MA, PI, CE, PB, PE, BA, GO, MT, MS, MG, SP, PR, SC, URU, ARG, PAY, BOL, AFR, ASI.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira do Norte, Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

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Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-arido: Vale do São Francisco

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (araucária), Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontana, Florestas decíduas (mata seca).

Dispersão: Autocorica, barocórica, apresenta deiscência explosiva, zoocorica, aves granívoras e formigas sauvas e quem-quens.

Polinização: Insetos, abelhas e anemocórica (pelo vento).

Conservação: Muito rara.

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,60 g/cm³), textura média, grã direita, superfície lisa ao tato, de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos, com alburno e cerne indistintos.

Utilidade: Caixotaria leve, artefatos de madeira, carpintaria, obras internas, confecção de chapas e aglomerados, brinquedos.

Potencial de reflorestamento: As flores são melíferas. É uma planta pioneira tolerantes à áreas abertas, sendo útil em plantios mistos em reflorestamento de áreas degradadas de preservação permanente.

Fenologia: Floresce nos meses de outubro-dezembro. A maturação dos frutos ocorre em janeiro-fevereiro.

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Albizia pedicellaris (DC.) L.Rico

Por: Alex Popovkin, Bahia, Brazil. Acesso em: http://tropical.theferns.info/image.php?id=Albizia+pedicellaris

Família: FABACEAE

Nomes populares: Angiquim

Morfologia: Árvore de ate 11 metros de altura. Folhas compostas.

Distribuição: AMZ, MA, PB, PE, AL, SE, BA, ES, MG, RJ, SP.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Rio Doce. Fisionomias: Floresta semidecídua sub a inferomontana. Conservação: Muito rara

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial

Potencial de reflorestamento: Por ser uma leguminosa fixadora de nitrogênio, pode ser recomendada para a recuperação ou enriquecimento de áreas degradadas.

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Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.

Acesso em: https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/8678-2/

Família: FABACEAE

Nomes populares: Jacarandá-bico-de-pato, guaximbé, jacarandá-de-espinho.

Morfologia: Árvore espinhenta de até 22 m de altura, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Folhas compostas, com folíolos alternos, discolores, oblongos com base arredondada. Corola é de cor vinho, fruto do tipo sâmara, falciforme.

Distribuição: AMZ, MT, TO, GO, MG, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco.

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Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca). Polinização: Abelhas sem ferrão.

Dispersão: Anemocórica.

Conservação: Muito rara

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada, elástica, muito resistente, moderadamente durável quando em ambiente seco.

Utilidade: Confecção de cangas de boi, varais e cabos de ferramenta.

Potencial de reflorestamento: Pode ser utilizada na arborização urbana, rural, e paisagismo. Planta rústica, podendo ser utilizada em reflorestamentos heterogêneos.

Fenologia: Floração de janeiro-abril. Frutos amadurecem em setembro-outubro.

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Luehea divaricata Mart.

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php&especie=48

Família: MALVACEAE

Nomes populares: Açoita-cavalo.

Morfologia: Árvore escandente de até 7 m de altura. Folhas simples, alternas, ovaladas, com pilosidade. Inflorescência em cacho.

Distribuição: AMZ, MA, PI, CE, BA, TO, GO, DF, MG, RJ, SP, PR, SC, MT, MS, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco.

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Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca). Polinização: Abelhas

Dispersão: Anemocórica.

Conservação: Muito rara

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Utilidade: Construção, resina, uso medicinal, melífera.

Potencial de reflorestamento: Pode ser utilizada na arborização urbana e paisagismo.

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Cupania vernalis Cambess.

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=337

Família: SAPINDACEAE

Nomes populares: Camboatá, camboatão, camboatá-vermelho, pau-decantil

Morfologia: Árvore de 10-22 metros de altura, com tronco de 50-70 cm de diâmetro. Folhas compostas.

Distribuição: BA, MG.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas

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superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado) Polinização: Borboletas, mariposas, abelhas, vários insetos

Dispersão: Zoocórica

Conservação: Muito rara

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira.

Madeira: Moderadamente pesada (densidade média de 0,65 g/cm³), compacta, elástica, moderadamente durável sob condições adversas.

Utilidade: Obras internas, marcenaria, moirões, esteios, forma para calçados, lenha e carvão.

Potencial de reflorestamento: Árvore esbelta, recomendada para o paisagismo em geral. Por ser de uma planta secundária, adaptada a insolação direta e, produtora de frutos procurados por pássaros, é útil em plantios de recuperação de áreas de preservação permanente.

Fenologia: Floresce nos meses de março-maio. A maturação ocorre no final de setembro até novembro.

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ESPÉCIES RARAS

Gochnatia polymorpha Cabrera

Acesso em: http://www.tropical.theferns.info/plantimages/d/5/d55e720215a62b34e2deeb0780711e6ff124e5ca.jpg

Família: ASTEREACEAE

Nomes populares: Cambará-verdadeiro, Cambará.

Morfologia: Árvore de até 20 metros de altura, tronco tortuoso, suberoso, com casca sulcada, com estrias. Folhas alternas, simples e oval. Flores branc0-amareladas. Furtos pequenos e brancos.

Distribuição: MAM, AMZ, MT, MS, GO, DF, BA, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS, ARG, PAY, BOL, CHI. Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Savana arbustivo-arbórea (cerrado). Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada, compacta, rija e muito resistente ao apodrecimento, mesmo quando usada externamente.

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Utilidade: Mourões, esteios, ferramentas, artefatos de uso doméstico, e aplicação medicinal popular, como expectorante e emoliente.

Potencial de reflorestamento: Paisagismo

Fenologia: Floração ocorre de setembro a abril. Frutificação inicia em março e se estende até maio.

Piptocarpha sellowii (Sch. Bip.)

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php&especie=3370

Família: ASTEREACEAE

Nomes populares: Vassourão-preto, pau tocinho.

Descrição: Árvore de pequeno porte, folhas discolores serradas e pilosas.

Distribuição: MG, SP, PR, SC, RS, PAY, ARG.

Polinização: Insetos, abelhas e vespas.

Dispersão: Vento

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Platycyamus regnellii Benth.

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/09/03/platycyamus-regnellii-benth/

Família: FABACEAE

Nomes populares: Folha-de-bolo, pau-pereira, pau-pente, mangalô, camaráde-biro. Morfologia: Árvore de até 7 m de altura, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Folhas compostas trifolioladas.

Distribuição: MG, RJ, SP, SC, RS, MS, PAY, ARG, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

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Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca). Conservação: Rara

Categorias Ecofisiológicas: Secundária Inicial

Madeira: Moderadamente pesada, grã direita, resistente, superfície irregularmente lustrosa e de aspecto fibroso, boa durabilidade mesmo em condições de adversas.

Utilidade: Madeira própria para mobiliário, revestimentos decorativos, produção de lâminas taqueadas, vigas, assoalhos, carrocerias, dormentes, etc.

Potencial de reflorestamento: Pode ser utilizada em reflorestamentos heterogêneos.

Fenologia: Floração nos meses de fevereiro-abril. Frutos amadurecem em agosto-setembro.

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Guazuma ulmifolia Lam.

Acesso em: https://inpn.mnhn.fr/espece/cd_nom/447624?lg=en

Família: MALVACEAE

Nomes populares: Mutamba.

Morfologia: Árvore de até 4 metros de altura, com tronco de 50 cm de diâmetro. Folhas simples, alternas, ovaladas ou lanceoladas. Flores branco-amareladas. Frutos de cor preta verrugosa.

Distribuição: MA, PI, CE, PE, BA, MG, GO, DF, MT, MS, BOL, PAY.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Paraíba do Sul, Vale Pardo-Jequetinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco

Fisionomias: Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado), Savana florestada (cerradão).

Polinização: Abelhas e pequenos insetos.

Dispersão: Aves e animais terrestres

Conservação: Rara

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial.

Utilidade: Obras internas, carpintaria em geral, forro para interiores, marcenaria, caixotaria, caixão de defunto, poste e cabo de ferramentas.

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Potencial de reflorestamento: Usada na arborização de ruas, parques e jardins, apresenta bela copa, proporciona bom sombreamento.

Fenologia: Floresce nos meses de março a setembro. A maturação ocorre em novembro a março.

Zanthoxylum rhoifolium Lam.

Família: RUTACEAE

Nomes populares: Maminha-de-porca, mamica-de-porca, mama-de-porca, mamica-de-cadela. Morfologia: Árvore de até 20 m de altura, com diâmetro de até 40 cm. Folhas imparipenadas. Flores esverdeadas a esbranquiçadas.

Distribuição: PI, MA, BA, TO, MT, MS, GO, DF, MG.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Grande, Vale do Rio Grande, Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado). Polinização: Abelhas e insetos.

Dispersão: Zoocórica e por diversas aves.

Conservação: Rara

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Utilização: Apícola e paisagismo.

Fenologia: Floração nos meses de agosto-setembro. Frutos amadurecem em dezembro-março.

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ESPÉCIES OCASIONAIS

Platypodium elegans Vogel

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/09/07/platypodium-elegans-vogel/

Família: FABACEAE

Nomes populares: Faveiro, pau-de-canzil, canzileiro, amendoim-do-campo. Morfologia: Árvore de até 12 m de altura, com tronco de 40-50 cm de diâmetro. Folhas compostas pinadas.

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Distribuição: AMZ, MA, BA, MG, TO, GO, DF, MT, MS, BOL, PAY.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Grande, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado) Conservação: Ocasional Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada, dura, moderadamente durável em ambientes internos.

Utilidade: Carpintaria, marcenaria, obras internas, cabos de ferramentas, etc.

Potencial de reflorestamento: Pode ser utilizada em paisagismo, e em reflorestamentos heterogêneos.

Fenologia: Floração nos meses de setembro-novembro. Frutos amadurecem em setembro-outubro.

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Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=4285

Família: LAURACEAE

Nomes populares: Canela-corvo, canela-fedida.

Morfologia: Árvore de até 6 m de altura, de 40-60 cm de diâmetro. Folhas subcoriáceas, glabras.

Distribuição: AMZ, BOL, MT, MS, GO, DF, MG, ES, RJ, SP.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco.

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Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado) Conservação: Ocasional

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada, resistente, fácil de trabalhar, moderadamente durável.

Utilidade: Construção civil, principalmente uso interno.

Potencial de reflorestamento: Ideal para paisagismo e pode ser utilizada em recuperação de áreas de preservação permanente.

Fenologia: Floração nos meses de novembro-janeiro. Frutos amadurecem em setembro-outubro.

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Persea major (Meisn.) L.E.Kopp

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=10050

Família: LAURACEAE

Nomes populares: Canela-maçaranduba, maçaranduba, abacateiro-do-mato.

Morfologia: Árvore de até 16 metros de altura. Folhas simples, alternada.

Distribuição: ES, MG, RJ, SP, PR, SC.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul.

Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta Semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas

Conservação: Ocasional

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial

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Magnolia ovata (A.St.-Hil.) Spreng.

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=5951

Família: MAGNOLIACEAE

Nomes populares: Pinha-do-brejo, magnólia-do-brejo, pau-palheta.

Morfologia: Árvore de até 23 metros de altura, com tronco de até 70 cm de diâmetro. Folhas simples, alternas, glabras, coriáceas, ápice obtuso.

Distribuição: MS, GO, DF, BA, ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira do Norte, Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do São Francisco;

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Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas.

Polinização: Besouros

Dispersão: Autocórica; barocórica; zoocórica (aves como o tucano), hidrocórica.

Conservação: Ocasional

Categorias Ecofisiológicas: Secundária tardia.

Utilidade: Construção civil.

Fenologia: Floresce nos meses de dezembro e janeiro. A maturação ocorre nos meses de agosto a outubro.

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Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/10/18/myrcia-tomentosa-aubl-dc/

Família: MYRTACEAE

Nomes populares: Falsa goiabeira, goiabeira selvagem.

Morfologia: Árvore de 7 metros de altura, tronco tortuoso de 20-30 cm de diâmetro, com casca fina e muito lisa, descamando em placas finas e deixando embaixo uma superfície marrom-vermelhada marmorizada, como a de

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goiabeira comum. Copa alongada ou irregular. Folhas simples, opostas, cartáceas, de margem inteiras e levemente onduladas, discolores, com face superior glabrescente e a inferior pardo-tomentosa. Inflorescência em panículas axilares tomentosas. Fruto de cor arroxeado quando maduro, com polpa carnosa.

Distribuição: MT, MS, TO, DF, MG, SP.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira do Norte, Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Grande, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-arido: Vale do São Francisco

Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecíduas superomontana, Florestas decíduas (mata seca), Savana arbutivo-arbórea (cerrado).

Dispersão: Autocórica, barocórica, apresenta deiscência explosiva, zoocórica, aves granívoras e formigas sauvas e quem-quens.

Polinização: Insetos, abelhas, anemocórica (pelo vento).

Conservação: Ocasional

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Pesada (densidade 0,82 g/cm³), dura, textura fina, grã ondulada, de média resistência mecânica e boa durabilidade.

Utilidade: Construção civil, moirões, porteiras, móveis rústicos, estrados, lenha e carvão.

Potencial de reflorestamento: Os frutos são apreciados por várias espécies de pássaros que o dissemina a longa distância.

Fenologia: Floresce nos meses de julho a outubro. A maturação dos frutos ocorre a partir de dezembro.

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Siphoneugena densiflora O.Berg

Acesso em: http://www.frutosatrativosdocerrado.bio.br/76-especies/30-frutos-pequenos/221-murta

Família: MYRTACEAE

Nomes populares: Maria-preta, murta, uvatinga, cambuí, jambinho-de-juriti.

Morfologia: Árvore de até 6 metros de altura, tronco curto e tortuoso de 25-35 cm de diâmetro, revestido por casca muito suberosa e fissurada longitudinalmente de cor amarronzada, com descascamento em placas irregulares. Copa mais ou menos piramidal, de ramos novos lisos, glabros ou pubérulos. Folhas novas avermelhadas, lâmina elíptica a ovalada, de ápice

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longo-acuminado e base aguda. Flores brancas. Fruto baga globosa, lisa, com mesocarpo (polpa) carnosa, doce e adstringente.

Distribuição: MT, GO, DF, TO, SE, BA, MG, SP, PAY, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira do Norte, Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Domínio do Semiárido: Vale do São Francisco.

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arborea (cerrado)

Dispersão: Aves

Conservação: Ocasional

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,88 g/cm³), textura média, grã direta, média suscetibilidade ao ataque de organismos xilófagos.

Utilidade: Pequenas obras de carpintaria, cabo de ferramentas e para lenha e carvão.

Potencial de reflorestamento: Frutos são comestíveis e muito procurados por varias espécies de aves. A árvore, de pequeno porte, é recomendada para reflorestamento mistos destinados à preservação e arborização urbana. Prefere áreas altas sobre terrenos bem drenados.

Fenologia: Floresce durante os meses de julho a agosto. A maturação dos frutos ocorre nos meses de outubro e novembro.

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ESPÉCIES FREQUENTES

Lithrea molleoides (Vell.) Engl.

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php

Família: ANACARDIACEAE

Nomes populares: Aroeira-branca, aroeira-brava, aroeirinha, aroeira do brejo, bugreiro, aroeira do fruto branco.

Morfologia: Árvore de 10 metros de altura, tronco de 30-40 cm de diâmetro. Folhas compostas imparipenadas.

Distribuição: PB, PE, BA, ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do São Francisco;

Domínio do Semiárido: Vale do São Francisco.

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Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado).

Polinização: Abelha-européia ou africanizada, irapuá, jataí, jatai-da-terra.

Dispersão: Zoocórica por animais, principalmente por quati.

Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Pesada, dura, compacta, pouco elástica, fácil de rachar, de longa durabilidade.

Utilidade: Construção civil, marcenaria, obras de torno, esteios, lenha e carvão. Os frutos encerram um óleo essencial, a casca é tanífera e tintorial, as sementes são suscetíveis das mesmas aplicações da terebintina e, as folhas são aromáticas e medicinais. Pode causar sérias reações alérgicas a pessoas sensíveis. Pode ser utilizada no paisagismo.

Potencial de reflorestamento: Pode ser utilizada tanto em terrenos secos quanto úmidos. Apresenta dispersão ampla, porém irregular, ocorrendo principalmente nas formações secundárias. Sua produção de sementes não é abundante todos os anos.

Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-setembro. A maturação dos frutos ocorre nos meses de novembro-janeiro, contudo permanecem na árvore por mais algum tempo.

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Duguetia lanceolata A.St.-Hil.

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/04/03/duguetia-lanceolata-a-st-hil/

Família: ANNONACEAE

Nomes populares: Araticum-bravo, pinha-brava, pindaíba, embireira.

Morfologia: Árvore de até 20-metros de altura, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Folhas simples e glabras.

Distribuição: MS, MG, RJ, SP, PR, SC, RS.

Distribuição em Minas Gerais:

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Domínio Atlântico: Mantiqueira do Norte, Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco

Fisionomias:

Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado).

Polinização: Besouros

Dispersão: Aves e animais terrestres

Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial.

Madeira: Pesada (densidade média de 0,92 g/cm³), moderadamente resistente, grã irregular, de baixa resistência ao apodrecimento, porém resistente ao ataque de cupins. Alburno espesso e diferenciado do cerne.

Utilidade: Usos internos e na construção civil.

Potencial de reflorestamento: Árvore esbelta e elegante, recomendada para o paisagismo em geral. Seus frutos são comestíveis e também muito procurados pela fauna em geral. Apesar do crescimento lento útil em plantios de recuperação de áreas de preservação permanente.

Fenologia: Floresce nos meses de outubro-novembro. A maturação ocorre em março-maio.

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Protium spruceanum (Benth.) Engl.

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/03/30/protium-spruceanum-benth-engl/

Família: BURSERACEAE

Nomes populares: Amescla, breu, almacega.

Morfologia: Planta resinosa e aromática, de 8 -14 metros de altura. Apresenta copa arredonda e densa. Tronco ereto e cilíndrico, com casca rugosa e fina, de 25-40 cm de diâmetro. Folhas compostas, pinadas, alternas. Fruto de cor vinho.

Distribuição: AMZ, MA, MT, TO, GO, DF, MG, SP.

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Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do São Francisco; Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas. Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,56 g/cm³), de textura média, grã direita, medianamente resistência e moderadamente durável.

Utilidade: Construção civil, marcenaria leve, esquadrias, lenha e carvão.

Potencial de reflorestamento: Flores apícolas, frutos muito procurados por pássaros, possui potencial para paisagismo e na composição de reflorestamentos de áreas de preservação permanente degradadas.

Fenologia: Floresce durantes os meses de setembro-novembro. Os frutos amadurecem a partir de janeiro-fevereiro.

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Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.

Família: EUPHORBIACEAE

Nomes populares: Tanheiro, tapiá

Morfologia: Árvore de 15-30 metros de altura, com tronco de 40-100 cm de diâmetro. Folhas subcoriáceas, levemente pubescentes na face inferior.

Distribuição: DF, GO, MG, RJ, SP, PR, MS, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

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Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca). Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Leve, macia, mole, sem cheiro, de baixa resistência ao ataque de insetos, e de rápido apodrecimento quando exposta a condições extremas e em contato com o solo.

Utilidade: Caixotaria leve, miolo de portas, cepas de tamanco, muleta, e painéis.

Potencial de reflorestamento: Frutos muito procurados por pássaros. Indiferente às condições físicas do solo. Pode ser utilizada em reflorestamentos mistos.

Fenologia: Floresce nos meses de outubro-novembro. A maturação ocorre em dezembro-janeiro.

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Bauhinia forficata Link

http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=5967

Família: FABACEAE

Nomes populares: Pata-de-vaca, unha-de-vaca, mororó, miroró.

Morfologia: Árvore de 15 metros de altura, tronco tortuoso de 30-40 cm de diâmetro. Folhas glabras ou levemente pubescentes na face dorsal.

Distribuição: PI, CE, PE, AL, BA, MG, ES, RJ, SP, PR, RS, URU, ARG, PAY, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira do Norte, Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Grande, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-árido: Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco

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Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecidua e de galeria, Floretas e nanofloresta semidecíduas superomontana, Florestas decíduas (mata seca), Savana arbutivo-arbórea (cerrado).

Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada, mole baixa durabilidade quando exposta ao tempo.

Utilidade: Madeira pode ser utilizada em caixotaria e obras leves. A beleza das folhas a torna atrativa para o paisagismo. Suas folhas são reputadas como medicinais.

Potencial de reflorestamento: Planta pioneira de rápido crescimento, sendo recomendada em plantios mistos de recomposição de vegetação arbórea.

Fenologia: Floresce no final de outubro até janeiro. A maturação dos frutos ocorre nos meses de julho-agosto.

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Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/07/31/machaerium-hirtum-vell-stellfeld/

Família: FABACEAE

Nomes populares: Barreiro, mau-vizinho, jacarandá-bico-de-pato, jacarandá-de-espinho, sete-casacas.

Morfologia: Árvore espinhenta de até 15 metros de altura, dotada de copa globosa pequena. Tronco curto e cilíndrico, de 20-40 cm de diâmetro. Folhas compostas pinadas. Inflorescência paniculadas. Fruto sâmara alada.

Distribuição: BA, TO, GO, DF, MG, MT, MS, SP.

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Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco

Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado).

Conservação: Ocasional

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade média de 0,66 g/cm³), macia, textura fina, grã revessa, de média resistência e baixa durabilidade.

Utilidade: Construções rústicas, moirões vivos, lenha e carvão.

Potencial de reflorestamento: Pode ser usada na arborização urbana. Floração exuberante.

Fenologia: Floresce nos meses de setembro a janeiro. A maturação ocorre em janeiro-março.

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Machaerium villosum Vogel

Família: FABACEAE

Nomes populares: Jacarandá-paulista, jacarandá-pedra.

Morfologia: Árvore de até 15 m de altura, com tronco de 50-80 cm de diâmetro. Folhas compostas pinadas.

Distribuição: AMZ, BOL, MT, TO, GO, DF, BA, ES, MG, RJ.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e

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nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado). Polinização: Abelhas sem ferrão.

Dispersão: Anemocórica.

Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada, rígida, muito resistente, muito durável mesmo em condições de apodrecimento.

Utilidade: Madeira própria para obras expostas e para construção civil.

Potencial de reflorestamento: Pode ser utilizada em reflorestamentos heterogêneos.

Fenologia: Floração nos meses de outubro-dezembro. Frutos amadurecem em agosto-setembro.

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Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.

Acesso em: http://rubens-plantasdobrasil.blogspot.com.br/2012/01/peltophorum-dubium-spreng-taub.html

Família: FABACEAE

Nomes populares: Farinha-seca, sobrasil, tamboril-bravo, faveira, guarucaia

Morfologia: Árvore de 15-25 metros de altura, com tronco 50-70 cm de diâmetro. Folhas compostas bipinadas.

Distribuição: MT, MS, GO, DF, TO, MA, PI, CE, PE, BA, MG, SP, PAY, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-árido: Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco

Fisionomias: Floresta semidecídua sub a inferomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado).

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Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade média de 0,69 g/cm³), rija, sujeita a empenamento durante a secagem, de longa durabilidade quando em lugares secos.

Utilidade: Construção civil, marcenaria, tanoaria, dormentes, etc.

Potencial de reflorestamento: Pode ser usada na arborização urbana, pois fornece sombra e possui bonito florescimento. Planta rustica e de rápido crescimento, podendo ser utilizada em reflorestamentos mistos.

Fenologia: Floresce nos meses de dezembro-fevereiro. A maturação ocorre em março-abril, entretanto suas pequenas vagens permanecem viáveis na arvore durante muitos meses.

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Cryptocarya aschersoniana Mez

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php&especie=863

Família: LAURACEAE

Nomes populares: Pau-jacaré, jacaré, casco-de-jacaré.

Morfologia: Árvore de até 25 metros de altura, com tronco de 70-90 cm de diâmetro. Folhas glabras.

Distribuição: GO, DF, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta

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semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas Polinização: Abelhas e pequenos insetos.

Dispersão: Autocórica, barocórica (por gravidade), hidrocórica e zoocórica: são consumidos por uma fauna variada principalmente o Jacú (Penelope obscura).

Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,57 g/cm³), resistência e textura média, grã direita, difícil serrar, baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos.

Utilidade: Acabamentos internos, maninhados, caixotaria.

Potencial de reflorestamento: Proporciona boa sombra, pode ser usada no paisagismo, e em plantio em áreas de preservação permanente.

Fenologia: Floresce nos meses de agosto-outubro. Os frutos amadurecem de fevereiro a abril.

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Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=2361

Família: MELASTOMATACEAE

Nomes populares: Jacatirão, nhacatirão, jacatirão-açú, casca de arroz.

Morfologia: Altura de 15-22 metros, com tronco de 30-50 cm de diâmetro. Folha simples, coriáceas e glabras.

Distribuição: BA, ES, MG, RJ, SP, PR.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do São Francisco;

Domínio do Semiárido: Vale do São Francisco.

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas.

Polinização: Abelha do gênero Melipona e Trihona, e outros insetos.

Dispersão: Autocórica ou zoocórica.

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Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,73 g/cm³), resistência e textura média, de boa durabilidade natural em ambiente seco, com alburno e cerne indistintos.

Apícola: Planta melífera com produção de pólen e néctar. Trata-se de uma espécie arbórea muito boa para apicultura.

Utilidade: Construção civil.

Potencial de reflorestamento: Recomendada para arborização de parques e áreas urbanas. Seus frutos são muito procurados pela avifauna. Recomenda para a composição de áreas de preservação permanente. Ocorre preferencialmente nas encostas de solos úmidos.

Fenologia: Floresce durante os meses de novembro a janeiro. A maturação dos frutos ocorre nos meses de abril a junho.

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Myrsine umbellata Mart.

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php&especie=100

Família: MYRSINACEAE

Nomes populares: Pororoca, caã-pororoca.

Morfologia: Árvore de até 6 m de altura, com até 50 cm de diâmetro. Folhas simples, alternas, espiraladas, oblongas, coriáceas. Fruto de coloração roxo escuro quando maduro. Floração branca-amarelada.

Distribuição: BA, TO, GO, DF, MG, MS, MT.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco.

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Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado). Polinização: Pelo vento.

Dispersão: Zoocórica.

Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Utilidade: Mourões e construção rústica.

Potencial de reflorestamento: Ideal para paisagismo.

Fenologia: Floração nos meses de março-dezembro. Frutos amadurecem em junho-julho.

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Calyptranthes clusiifolia O.Berg

Família: MYRTACEAE

Nomes populares: Orelha-de-burro, guamirim, araçana.

Morfologia: Árvore de até 12 metros de altura, copa alongada ou glabosa. Tronco reto e cilíndrico, de 20-35 cm de diâmetro, com casca rugosa e descamante em placas finas e compridas, deixando mostrar embaixo uma superfície alaranjada. Folhas simples, opostas, coriáceas, discolores, de margem inteira, levemente virada para baixo, face superior glabra e lustrosa, e a interior amarelo-puberulenta. Flores brancas muito perfumadas. Fruto avermelhado quando maduro.

Distribuição: GO, DF, BA, ES, MG, RJ, SP. Distribuição em Minas Gerais:

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Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial

Madeira: Moderadamente pesada (densidade de 0,72 g/cm³), textura média, grã direita, de média resistência mecânica e pouco durável.

Utilidade: Construção civil, cabo de ferramentas, caixotaria, lenha e carvão.

Potencial de reflorestamento: As flores são apícolas, os frutos são muito procurados por pássaros. Árvore muito ornamental, podendo ser utilizada em paisagismo.

Fenologia: Floresce em mais de uma época do ano, com maior intensidade em março-abril. Os frutos amadurecem em junho-julho.

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Roupala montana Aubl.

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/10/03/roupala-montana-aubl/

Família: PROTEACEAE

Nomes populares: Carne-de-vaca, presuntinho.

Morfologia: Árvore de até 30 m de altura. Folhas alternas, compostas, com margem inteira e serradas. Floração de cor creme.

Distribuição: MT, GO, DF, TO, BA, MG, ES, RJ, SP, PR, PAY, BOL.

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Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Grande, Vale do Rio Grande, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado). Polinização: Abelhas africanizadas, insetos e beija-flores.

Dispersão: Autocórica, barocórica e anemocórica.

Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Fenologia: Floração nos meses de junho-agosto. Frutos amadurecem em julho a novembro.

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Amaioua guianensis Aubl.

Acesso em: http://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Amaioua+guianensis

Família: RUBIACEAE

Nomes populares: Canela-de-veado, marmelinho, guapeba, pimentão-bravo.

Morfologia: Árvore de até 12 metros de altura, dotada de copa mais ou menos arredondada e densa. Tronco ereto e canelado, com casca delgada e finamente fissurada, de cor marrom-avermelhada, de 30-50 cm de diâmetro. Folhas simples, opostas, com estípulas seríceo-ferrugíneas e densamente glandulosa na base, com lâmina inteira, cartácea, com face superior glabra e brilhante, e a

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inferior com pubescencência ferrugínea sobre as nervuras. Fruto baga ovalada, cor vinácea mesmo quando verde, com sementes achatadas.

Distribuição: MAM, AMZ, BOL, MT, MS, GO, DF, TO, MA, PI, BA, MG, SP.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira do Norte, Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (araucária), Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Savana arbustivo-arborea (cerrado).

Dispersão: Aves

Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial

Madeira: Pesada (densidade 0,67 g/cm³), dura, textura fina, grã direta, homogênea, mediamente resistente e de boa durabilidade.

Utilidade: Construção civil, móveis, instrumentos agrícolas, lenha e carvão.

Potencial de reflorestamento: Frutos são muito disputados pelos pássaros mesmo antes de sua completa maturação, tornando difícil a colheita de sementes. Recomendada para paisagismos em geral e reflorestamento ecológicos.

Fenologia: Floresce durante os meses setembro a novembro. A maturação dos frutos ocorre nos meses de abril-junho.

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Casearia arborea (Rich.) Urb.

By Alex Popovkin, Bahia, Brazil from Brazil (Casearia arborea (Rich.) Urb.) [CC BY 2.0 (https://creativecommons.org/licenses/by/2.0)], via Wikimedia Commons

Família: SALICACEAE

Nomes populares: Guaçatonga, Pau-de-espeto, Cabroé.

Morfologia: Árvore de até 12 metros de altura e casca levemente estriada.

Distribuição: TO, GO, DF, BA, ES, MG, RJ, SP.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Grande, Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado). Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

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Siparuna guianensis Aubl.

By Alex Popovkin, Bahia, Brazil from Brazil (Siparuna guianensis Aubl.) [CC BY 2.0 (https://creativecommons.org/licenses/by/2.0)], via Wikimedia Commons

Família: SIPARUNACEAE

Nomes populares: Negramina, nega-mina, capitiú, limoeiro-bravo.

Morfologia: Árvore de até 8 metros de altura.

Distribuição: MT, TO, GO, DF, BA, MG, SP.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do São Francisco;

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado).

Conservação: Frequente

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial.

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ESPÉCIES COMUNS

Tapirira obtusa (Benth.) J.D.Mitch.

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/04/09/1166/

Família: ANACARDIACEAE

Nomes populares: Pombeiro, pau-pombo, pau-de-pomba.

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Morfologia: Árvore de até 20 m de altura e 50 cm de diâmetro. Apresenta resina esbranquiçada, casca viva rosada. Folhas alternas. Flor amarelo-esverdeada.

Distribuição: AM, MA, PI, CE, TO, GO, DF, MT, MS, BA, ES, RJ, MG, SP, PR, SC, RS, ARG, PAY, BOL, PER.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco.

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Savana arbustivo-arbórea (cerrado).

Polinização: Abelhas sociais

Dispersão: Pombas e outras aves

Conservação: Comum

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Madeira de baixo valor comercial.

Utilidade: Lenha, obras de caráter provisório em fazendas e, eventualmente para confeccionar caixotes, molduras, esculturas, brinquedos, móveis.

Potencial de reflorestamento: Grande potencial para uso em arborização urbana, e é uma das mais indicadas para recomposição de áreas desmatadas.

Fenologia: Floresce entre agosto e outubro e apresenta frutos maduros de dezembro a fevereiro.

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Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud.

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php&especie=440

Família: BORAGINACEAE

Nomes populares: Louro-pardo.

Morfologia: Árvore de 20-30 metros de altura, com 70-90 cm de diâmetro. Folhas simples e ásperas.

Distribuição: CE, PE, BA, ES, RJ, MG, GO, DF, SP, MT, MS, PR, SC, RS, ARG, PAY, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado).

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Conservação: Comum

Categorias Ecofisiológicas: Secundária Inicial

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,78 g/cm³), dura ao corte, porém mole para trabalhar, boa durabilidade em ambientes secos, porém sensível ao apodrecimento quando exposta à umidade.

Utilidade: Confecção de móveis de luxo, para revestimento decorativo, lambris, persianas, réguas, obtenção de lâminas faqueadas para revestimento de móveis, confecção de pequenas embarcações, tonéis, etc.

Potencial de reflorestamento: Pode ser utilizada no paisagismo e na recuperação de áreas de preservação permanente.

Fenologia: Floresce nos meses de abril-julho. Os frutos amadurecem em julho-setembro.

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Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg.

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=8846

Família: CANNABACEAE

Nomes populares: Esporão-de-galo.

Morfologia: Árvore com espinhos, de até 12 metros de altura. Folhas simples, glabras. Flores amarelo-esverdeadas.

Distribuição: AMZ, MT, MS, GO, DF, TO, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, ES, MG, RJ, SP, PR, PAY, BOL. Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do São Francisco; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco Fisionomias: Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana florestada (cerradão). Conservação: Comum

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Utilidade: Estacas, lenha, carvão e construções rústicas.

Potencial de reflorestamento: Usada na ornamentação de bosques e jardins.

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Maprounea guianensis Aubl.

Família: EUPHORBIACEAE

Nomes populares: Bonifácio, cascudinho, vaquinha, milho-torrado.

Morfologia: Árvore de 4 a 11 metros de altura, dotada de copa globosa e densa, algumas regiões se apresenta como simples arbusto. Tronco curto e cilíndrico, de 30-50 cm de diâmetro, com casca rugosa. Folhas alternas, simples, brilhantes na face superior, discolores, totalmente glabras em ambas as faces. Flores amarelas-creme, fruto capsula globosa.

Distribuição: AMZ, MT, MS, GO, DF, TO, MA, PI, CE, PB, PE, AL, BA, ES, MG, RJ, SP, PR, SC, PAY, BOL. Distribuição em Minas Gerais:

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Domínio Atlântico: Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo- Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-árido: Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco

Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado).

Conservação: Comum

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade média de 0,72 g/cm³), macia, textura fina a média, grã direita, de média resistência e baixa durabilidade.

Utilidade: Uso interno em construção civil, lenha e carvão. Usos medicinais, porém é tóxica em grandes quantidades. Fornece tinta preta.

Potencial de reflorestamento: Pode ser usada na arborização urbana, pois fornece sombra e possui atributos ornamentais.

Fenologia: Floresce nos meses de agosto e setembro. A maturação ocorre em setembro e outubro.

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Myrcia splendens (Sw.) DC.

Acesso em: https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/9000-2/ Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php&especie=622

Família: MYRTACEAE

Nomes populares: Jambinho, guamirim, cambuí, guamirim-de-folha-miúda.

Morfologia: Árvore de até 28 metros de altura, com diâmetro de até 30 cm. Folhas de coloração vermelha ou verdes pilosas, glabras nas duas faces. Flores de coloração branca, melíferas.

Distribuição: AMZ, MT, MS, GO, DF, TO, MA, PI, CE, PB, PE, AL, BA, ES, MG, RJ, SP, PR, SC, PAY, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco, Vale do Rio Grande.

Domínio do Semiárido: Vale do São Francisco.

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Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, floresta decídua (mata seca, Savana arbustivo-arborea (cerrado).

Polinização: Abelhas

Dispersão: Zoocórica, avifauna (guaracava-de-barriga-amarela, maria cavaleira-de-crista-curta, siriri, caneleiro-preto, sabiá, tico-tico- rei).

Conservação: Comum

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Utilidade: Construção rural, embalagens, lenha e carvão.

Potencial de reflorestamento: Recomendada para arborização principalmente em rua estreitas e sob redes elétricas.

Fenologia: Floresce durante os meses de janeiro a agosto. A frutificação ocorre nos meses de novembro a janeiro.

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Casearia sylvestris Sw.

Acesso em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php&especie=199

Família: SALICACEAE

Nomes populares: Pau-de-espeto, café-bravo, guaçatonga, cabroé, cafezeiro-do-mato.

Morfologia: Árvore de até 2o metros de altura, com diâmetro de até 40 cm. Folhas simples. Pecíolo glabro e apresenta estípulas caducas. Flores pequenas e numerosas fixadas nos ramos, brancas ou creme.

Distribuição: AMZ, MT, MS, GO, DF, TO, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS, ARG, PAY, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco, Vale do Rio Grande.

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta mista (de araucária), Floresta semidecidua sub a inferomontana, Floresta semidecidua superamontanam, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e

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nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca, Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado).

Polinização: Abelhas sem ferrão, e os sirfídeos.

Dispersão: Zoocórica, principalmente pelos sabiás e o mono-carvoeiro.

Conservação: Comum

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Utilidade: Folhas utilizadas no tratamento de queimaduras.

Potencial de reflorestamento: Recomendada para arborização urbana, parques e rodovias.

Fenologia: Floresce durante os meses de julho a agosto. A frutificação ocorre nos meses de setembro a novembro.

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Vochysia tucanorum Mart.

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/10/27/vochysia-tucanorum-mart/

Família: VOCHYSIACEAE

Nomes populares: Cinzeiro, fruta-de-tucano, pau-doce.

Morfologia: Árvore de 10 metros de altura, com tronco 30-40 cm de diâmetro. Folhas em número de 4 a 6 em cada ramo, glabras.

Distribuição: MT, MS, GO, DF, TO, BA, MG, RJ, SP, PR, ARG, PAY, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

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Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri- Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo- Jequitinhonha, Vale do Rio Grande, Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Savana florestada (cerradão), Savana arbustivo-arbórea (cerrado) Conservação: Comum

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Leve, macia, de tecido frouxo, de baixa durabilidade quando expostas às intempéries.

Utilidade: Caixotaria, confecção de brinquedos e artefatos leves, e lenha.

Potencial de reflorestamento: Quando em flor é muito ornamental. Planta de crescimento lento, adaptada a locais arenosos e pobres, podendo ser utilizada em reflorestamentos mistos.

Fenologia: Floresce nos meses de novembro-março. A maturação ocorre em agosto-setembro.

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ESPÉCIES ABUNDANTES

Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng.

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/03/28/astronium-fraxinifolium-schott-ex-spreng/

Família: ANACARDIACEAE

Nomes populares: Gonçalo

Morfologia: Árvore de 15 metros de altura, com tronco cilíndrico e reto, de 60-80 cm de diâmetro. Folhas compostas.

Distribuição: CE, PB, PE, AL, SE, BA, MG, SP, PR, GO, DF, MT, MS, BOL, PER, PAY, COL, VEN, GUY. Distribuição em Minas Gerais:

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Domínio Atlântico: Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo- Jequitinhonha; Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco Fisionomias: Floresta semidecídua sub a inferomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), Savana arbustivo-arbórea (cerrado). Conservação: Abundante

Categorias Ecofisiológicas: Secundária inicial

Madeira: Muito pesada (densidade de 1,09 g/cm³), compacta, rija, difícil de trabalhar, de grande durabilidade sob condições naturais, com alburno diferenciado de cor branca. A cor do cerne varia de vermelho escuro até o vermelho brasa, porém sempre com lista negras de formas diversas.

Utilidade: Construção civil e naval, marcenaria, confecção de dormentes, corrimãos, esteios, rodas hidráulicas e portas de fino acabamento.

Potencial de reflorestamento: Porte médio e copa graciosa, sendo utilizada em paisagismo, tendo como inconveniente a perde das folhas durante o inverno.

Fenologia: Floresce nos meses de agosto-setembro. A maturação ocorre em outubro-novembro.

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Tapirira guianensis Aubl.

Por João Medeiros - Tapirira guianensis, CC BY 2.0. https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=15886900 Por Gerson L. Lopes. https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/27125-2/

Família: ANACARDIACEAE

Nomes populares: Tapirira, tapiriri, cupiúva, guariroba, pau-pombo, peito-de-pombo, comboatá, jobo.

Morfologia: Árvore de até 20 metros de altura, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Folhas compostas, folíolos muito variáveis na forma, número e no tamanho, membranáceos e glabros.

Distribuição: Brasil todo.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Norte, Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Domínio do Semi-árido: Vale do São Francisco.

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Nanofloresta nebular superomontana, Floresta semidecídua

João Medeiros

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sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Floresta decídua (mata seca), savana arbustivo-arbórea (cerrado).

Polinização: Abelhas e diversos insetos.

Dispersão: Macaco-bugio, mono-carvoeiro e o sagui-comum.

Conservação: Abundante

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Leve (densidade 0,51 g/cm³), macia ao corte, de fácil trabalhabilidade, superfície uniforme, textura fina a média, de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos, com alburno nitidamente diferenciado.

Utilidade: Confecção de brinquedos, compensados, embalagens e caixotaria leve, móveis comuns.

Potencial de reflorestamento: Alto potencial, podendo ser empregada em áreas preservação permanente, principalmente locais úmidos, devido à sua tolerância a esse ambiente e à produção de frutos altamente procurados pela fauna em geral.

Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-dezembro. Os frutos amadurecem a partir de janeiro, prolongando-se até março.

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Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. &

Planch.

Acesso em: http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/03/30/dendropanax-cuneatus-dc-decne-planch/

Família: ARALIACEAE

Nomes populares: Embirutó

Morfologia: Árvore de até 20 metros de altura, com tronco de 25-35 cm de diâmetro. Folhas simples e glabras.

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Distribuição: MAM, AND, AMZ, BOL, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, TO, GO, MT, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, PAY. Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-Itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande; Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale do Paranaíba, Vale do São Francisco. Fisionomias: Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, Savana florestada (cerradão) Conservação: Abundante

Categorias Ecofisiológicas: Secundária Inicial

Madeira: Leve, mole, de baixa resistência ao apodrecimento e ao ataque de organismos xilófagos.

Utilidade: Obras internas, caixotaria e pasta celulósica.

Potencial de reflorestamento: Pode ser usada no paisagismo, principalmente em ruas estreitas. Planta adaptada a solos muito úmidos, podendo ser uma boa opção em plantios mistos de recuperação de áreas de preservação permanente.

Fenologia: Floresce várias vezes no ano, porém com maior intensidade durante os meses de maio-julho. A maturação dos frutos ocorre durante todo o ano, predominando nos meses de julho-setembro.

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Copaifera langsdorffii Desf.

Família: FABACEAE

Nomes populares: Pau-d’óleo, pau de óleo, copaíba.

Morfologia: Árvore de até 28 metros de altura, com diâmetro de até 80 cm. Copa globosa, densa, folhas compostas, folíolos alternos ou opostos, glabros, de 4-5 cm de comprimento por 2-3 cm de largura.

Distribuição: MT, MS, GO, DF, TO, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, ES, MG, SP, PR, SC, ARG, PAY, BOL.

Distribuição em Minas Gerais:

Domínio Atlântico: Mantiqueira Sul, Planalto de Poços de Caldas, Vale do Mucuri-itanhém, Vale do Paraíba do Sul, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Rio Grande;

Domínio do Cerrado: Espinhaço Norte, Espinhaço Sul, Vale da Paranaíba, Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco;

Domínio do Semiárido: Vale do Pardo-Jequitinhonha, Vale do São Francisco.

Fisionomias: Floresta pluvial (ombrófila) inferomontana, Floresta nebular superomontana, Floresta semidecídua sub a inferomontana, Floresta semidecídua superomontana, nanofloresta semidecídua inferomontana, Floresta semidecídua e de galeria, Floresta e nanofloresta semidecíduas superomontanas, floresta decídua (mata seca), Savana Florestada (cerradão), Savana arbustivo-arborea (cerrado).

Polinização: Abelhas, irapuá.

Dispersão: Zoocórica, realizada por aves e macacos.

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Conservação: Abundante

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,70 g/cm³), grã direta ou irregular, superfície lustrosa e lisa ao tato, medianamente resistente, empena durante a secagem, muito durável sob condições naturais, com alburno diferenciado.

Utilidade: Construção civil, confecção de móveis e peças torneadas. Fornece o bálsamo ou óleo de copaíba.

Potencial de reflorestamento: Recomendada para arborização urbana e rural, podendo ser útil para plantios de áreas degradadas de preservação permanente. Planta decídua ou semidecídua, produz grande quantidade de sementes, amplamente disseminadas por pássaros.

Fenologia: Floresce durante os meses de dezembro-março. A maturação dos frutos ocorre nos meses de agosto-setembro, com a planta quase totalmente desfolhada.

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Tibouchina granulosa P.J.F.Guim. &

R.Goldenb

Família: MELASTOMATACEAE

Nomes populares: Quaresmeira, flor-de-quaresma. Morfologia: Árvore de até 12 m de altura, tronco de 30-40 cm de diâmetro, com casca lisa e de coloração esbranquiçada. Copa densa, encorpada, globosa. Folhas simples e opostas. Flores de coloração róseo-arroxeada.

Distribuição: BA, RJ, SP, MG.

Conservação: Abundante

Categorias Ecofisiológicas: Pioneira

Madeira: Moderadamente pesada, dura, de baixa durabilidade quando exposta à intempéries.

Utilidade: Uso interno, confecção de objetos leves, caixotaria, etc.

Potencial de reflorestamento: Paisagismo e reflorestamento em áreas degradadas.

Fenologia: Floração nos meses de julho-agosto e dezembro-março. Frutificação em junho-agosto e abril-maio.

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Referências bibliográficas: LORENZ I, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol.1 . Nova Odessa, SP. Editora Plantarum,1992. 373p.

LORENZ I, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol.2 . Nova Odessa, SP. Editora Plantarum,1998. 373p.

LORENZ I, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol.3 . Nova Odessa, SP. Editora Plantarum,2009. 381p.