Investigacao Cientificada Sobre Reencarnacao

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    2. PARTE

    CINCIA OFICIAL (MATERIALISTA)........................................................................... 17

    2.1 NOES SOBRE DATILOSCOPIA.................................................................... 18

    2.2 DERMATGLIFOS OU IMPRESSES DIGITAIS (MEDICINA FORENSE)....... 20

    2.2.1 Coleta das Impresses Digitais......................................................................... 212.2.2 Estudo dos Palmistas...................................................................................... 22

    2.3 CINCIA FORENSE (CRIMINALSTICA)............................................................ 30

    3. PARTE

    CINCIA ESPRITA (PSICOBIOFSICA)..................................................................... 31

    3.1 REENCARNAO............................................................................................... 32

    3.2 PERISPRITO....................................................................................................... 35

    3.3 MINIATURIZAO DO PERISPRITO................................................................. 41

    3.4 A ESCOLHA DO ESPERMATZOIDE E DO VULO - (HERANA

    ESPIRITUAL).............................................................................................................. 44

    3.5 COMO DESCOBRIR CASOS DE REENCARNAES OU VIDNCIAS

    MEDINICAS NFANTIS........................................................................................ 50

    3.6 INDCIOS OU SUSPEITAS DE REENCARNAES.......................................... 52

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    3.7 MTODO COMPARATIVO.................................................................................. 53

    3.8 OUTROS MTODOS QUE TAMBM PODEM AUXILIAR NA

    COMPROVAO DA REENCARNAO (BIOMETRIA)................................... 54

    4. PARTECASOS DE REENCARNAES, PESQUISAS, INVESTIGAES

    (REPORTAGENS)....................................................................................................... 61

    4.1 QUIROMANCIA (VERDADE OU MENTIRA)........................................................ 62

    4.2 IMPRESSES DO SEXO (MULHERES E HOMOSSEXUAIS)............................ 64

    4.3 O QUE OS NOSSOS OLHOS NO VEM (INFRAVERMELHO)........................ 654.4 ANIMAIS QUE POSSUEM DIGITAIS (SMIOS)................................................... 69

    4.5 TEMPO DE INTERMISSO.................................................................................. 71

    RELATRIO FINAL..................................................................................................... 74

    REFERNCIAS........................................................................................................... 86

    ANEXOS...................................................................................................................... 88

    APRESENTAO

    O objetivo deste modesto livro de pesquisa cientfica, visa comprovar areencarnao ou palingenesia, no mais atravs de fundadas evidncias, oucoincidncias, mas sim pelo mtodo comparativo, nico na comunidade cientficamundial que pretende estabelecer uma relao com vidas passadas por intermdiodas impresses digitais, exclusivas de cada pessoa, faces humanas, escritas e atmesmo pelo DNA.

    Todavia, somente poderemos confirm-la, a partir do momento em queacreditamos no princpio espiritualista, de que h vida aps a morte.

    Assim sendo, em outra dimenso, o homem leva consigo caractersticas

    prprias, e registros de vidas pregressas, sobretudo de carter, personalidade e

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    inteligncia, exemplo, tais como: meninos prodgios, autodidatas, gnios e fenmenos

    de xenoglossia.

    Wolfgang Mozart, aos trs anos de idade possua profundo conhecimento de

    msica em partituras, compositor de parte da msica mais sublime que o mundoouviu, porm foi sepultado como indigente aos trinta e seis anos.

    Cesar Lombrozo, aos quinze anos de idade, j fazia crticas literrias e

    cientficas com referncia ao ilustre mdico historiador e lingista italiano, Paulo

    Marzolo e muitos outros.

    A literatura cientfica esprita, livros de: Joo e Nogueira de Faria O trabalho

    dos mortos, R. Amrico Ranieri Materializaes luminosas, Paul Golbier e ErnestoBozzano Materializaes de espritos e outros, vm comprovar fotograficamente as

    impresses digitais ou dermatglifos dos espritos deixados em talco, gesso, parafina,

    cera dentria etc., provando que a vida continua em outra dimenso (erraticidade),

    possuindo-se as mesmas digitais quando em vidas terrestres, em razo de estarem

    registradas no ou Psicossoma.

    Estudos mostram que o Psicossoma o corpo e a roupagem espiritual,

    podendo sofrer processo de miniaturizao, em caso de reencarnao, mas

    permanecendo com todas as suas caractersticas de individualidade de vidas

    passadas tais como marcas, sinais, cicatrizes, deformaes, aleijes, enfermidades

    com exceo as doenas congnitas e porque no as impresses digitais.

    Os processos mnemnicos so capazes de provocar o afloramento de

    reminiscncias, isto , lembranas ou recordaes reencarnatrias, geralmente com

    crianas de tenra idade, entre dois a quatro anos de idade, em razo do exguo

    intervalo de tempo de intermisso.

    Tempo de intermisso o espao de tempo ou intervalo entre as

    reencarnaes, na quarta dimenso ou erraticidade, variando-se de zero a duzentos e

    cinqenta anos, com relao ao tempo terrestre, para pessoas comuns, enquanto que

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    de mil anos para espritos evoludos, que aqui vm, apenas como missionrios (Chico

    Xavier).

    Na vida selvagem a vida de determinados animais so de reencarnaes

    imediatas, sumrias e compulsrias, inexistindo a vida extra-fsica, porm sendoalguns deles como cavalo, co pssaro entre outros, s vezes aproveitados no plano

    espiritual.

    Sabemos que aqueles que mais reencarnam so os espritos mais

    necessitados e endividados, e que no dependem se suas vontades para sofrer o

    processo de palingenesia, mesmo que seja ele um ovide.

    Vivemos num mundo tridimensional (comprimento, largura e altura), sendo oesprito tetradimensional, o qual mantm contatos com o mundo material e o mundo

    espiritual. Entretanto, por no conhecermos a quarta dimenso, por ser semi-material,

    representamo-la por meio de frmulas matemticas sinnimas do tempo.

    No mundo dos espritos o tempo torna-se relativo com relao ao passado,

    presente e futuro ou este contado infinitamente diferente do tempo terrestre, visto

    que contamos os segundos, as horas, os dias, os meses, os anos, as digitais

    provavelmente sero as mesmas.

    Sabe-se que princpio firmado em Datiloscopia no existirem duas

    impresses papilares idnticas, princpio que, neste caso, at hoje no foi derrogado.

    Vale lembrar que impossvel existirem duas impresses digitais idnticas,

    mesmo sendo uma delas j falecida, na populao do nosso planeta. Segundo

    Almeida Jnior, mesmo que um casal tivesse 300 trilhes de filhos, seria impossvel

    haver impresses digitais iguais. Quanto aos gmeos univitelneos monozigticos,

    onde um espermatozide fecunda um vulo (maior clula viva do corpo humano) e

    este se divide em dois, tambm impossvel a igualdade entre digitais e at mesmo

    clonagens de smios, suas rplicas apresentam dermatglifos tambm diferentes.

    A botnica prova que as folhas de uma mesma rvore nunca so idnticas.

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    Entretanto, dois casos de identidade de impresses digitais j ocorreram no

    mundo, confirmados como reencarnao, o primeiro deu-se com um soldado

    americano que morreu na segunda guerra mundial na Itlia, o segundo verificou-se

    com um menino em Recife - Pernambuco em 1935.

    Acreditamos que tal pesquisa de suma importncia para a comunidade,

    sobretudo, mes que tenham conhecimento ou suspeita de indcios de reencarnao

    na famlia at os sete anos de idade. So crianas que sabem, sem aprendizado

    especfico, que tocam instrumentos musicais, que demonstram elevados

    conhecimentos em reas das cincias, que sentem determinadas dores nas partes do

    corpo ou enfermidades e que falam idiomas diferentes (Xenoglossia).

    Estas crianas passam a contar histrias, revelar fatos ocorridos com outras

    pessoas. Ento, atravs de documentos oficias deixados pelo antepassado, de

    preferncia que registre o dedo polegar direito (padro), ser comparado com as

    digitais da atual criana.

    Diversos cientistas no mundo j pesquisaram a reencarnao entre eles o

    mdico Psiquiatra Dr. Ian Stevenson, com trs mil casos e depois Dr. Hernani

    Guimares Andrade com oitenta casos, com profundas evidncias no Brasil.

    Valiosas publicaes cientficas como essas, serviro de base para a

    comprovao de digitais de vidas passadas.

    Aspectos interessantes que ocorrem com as digitais verificaram-se atualmente

    com a descoberta do Genoma, mapeamento gentico do ser humano, no foi

    encontrado o gene, ou genes aditivos responsveis pela formao dos desenhos

    digitais das mos e dos ps dos seres humanos.

    Acredita-se que o homem passou a possuir estas caractersticas palmares e

    plantares, isto em pocas primevas, por ser ele um quadrpede.

    Este assunto j foi muito explorado por civilizaes anteriores era crist,

    pelos Hindus (Sankha, Padma, Chkra, Mudra), devido a tradio oral muito se perdeu.

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    A prpria Bblia registrou a seguinte frase: Ele pe selos sobre as mos dos homens,

    a fim de que todos os mortais reconheam o seu criador. (BBLIA, A. T. J, 37:7)

    INTRODUO

    Nas dcadas de 60 e 70, as impresses digitais dos espritos comunicantes

    ficaram registradas, no s em cera dentria, mas tambm em luvas de parafina,

    espalhadas em vrios museus histricos do Pas, como o Andr Luiz, no Rio de

    Janeiro e Munesp, Museu Nacional do Espiritismo, em Curitiba (Dr. Leocadio

    Correa). As luvas de cera que surpreenderam o mundo naquela poca eram

    realizadas atravs de reunies de materializao, objetivando provar aos incrdulos a

    existncia dos espritos e do mundo espiritual.

    Entretanto, atualmente no mais se utiliza desta prtica, tendo em vista os

    inmeros livros filosficos, doutrinrios e cientficos do mdium Chico Xavier, mais de

    quatrocentas obras literrias.

    O outro motivo preservar a vida e a sade do mdium de efeitos fsicos, que

    participa destas reunies de materializao, o qual entrando em transe medinico,

    perde muito ectoplasma, perdendo como isso peso e energia, sem contar com outros

    riscos que podem lev-lo at a morte.

    Em Curitiba, houve uma ocasio em que o mdium em transe medinico e

    anmico quase morreu, em virtude de um imprudente participante que ascendeu uma

    luz. Sabe-se que o ectoplasma muito sensvel luz branca.

    H vrias formas de levar o mdium ao transe: medinico e anmico, exemplo:

    lcool, txicos (maconha, LSD, mescalina, psiloribina), alcalides (cogumelos) xtase,

    auto-hipnose, OBE, transe mstico OBE samadi, venenos, anoxia, falta de oxignio

    no sangue e crebro, (ANDRADE), alucingenos, bebidas alcolicas, drogas afins e

    induo hipntica, muito utilizadas atravs dos ndios, e s vezes em Centros Espritas

    de Quimbanda, contudo, a melhor forma a natural, atravs de hinos, passes

    medinicos, preces e oraes.

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    Nas sesses espritas de materializaes eram utilizadas duas latas de mais

    ou menos vinte litros, onde em uma delas era dissolvida a cem graus centgrados a

    parafina, enquanto que na outra lata era introduzida gua fria, ambas ficavam cheias

    at as bordas.

    O esprito materializado comunicante, utiliza-se do seu prprio corpo

    perispiritual, adaptando-o, ou acoplando-o ao do mdium em transe medinico,

    servindo-se no s do seu prprio corpo espiritual, mas tambm absorvendo o seu

    ectoplasma, ou das pessoas presentes, ou ainda at mesmo do meio ambiente.

    Possuindo as impresses digitais, a individualidade do ser e do esprito, a

    entidade materializa os membros superiores (mos) ou inferiores (ps), introduzindo-

    as na lata de parafina fervente, onde esta impregna em sua mo e aps a coloca

    submergindo-a na gua fria, desmaterializando-as em seguida, deixando dentro da

    guas apenas a luva de parafina.

    Esse o mtodo mais comum de comprovao da identidade do esprito

    manifestante. Se introduzssemos um aparelho de fibra tica, no interior das luvas,

    sobretudo nas primeiras falanges, onde encontram-se as impresses digitais,

    constataramos duas coisas:

    Animismo ou Ideoplastia - quando as impresses digitais encontradas nasluvas forem iguais ou idnticas s impresses do mdium ou das pessoas

    presentes. Trata-se da prpria alma do mdium (desdobramento da

    espiritualidade) e de outros espritos (duplo etreo).

    Fato verificado com a mdium Ana Prado, dando motivo para um captulo

    exclusivo no livro intitulado O trabalho dos mortos, captulo esse, denominado:

    Datiloscopia e Espiritismo de Nogueira de Faria.

    Fenmeno estritamente esprita - quando as impresses digitaisencontradas no dedo, ou nos dedos das luvas forem diferentes das

    impresses digitais do mdium ou das pessoas presentes.

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    Este fato comprova a existncia do mundo dos espritos, evitando-se assim

    fraudes, ou explicaes de mera paranormalidade.

    Portanto, as luvas feitas pelos espritos so inteirias, no apresentando

    emendas, tornando-se impossvel de falsific-las, pois reproduzem todas as linhasexistentes nas mos tais como linha distal, proximal e thenar e mormente os

    dermatglifos dos dedos.

    Seria impossvel um ser humano encarnado mergulhar a sua mo numa lata

    de parafina fervendo, de oitenta a cem graus centgrados, o resultado logicamente

    seria de queimaduras de primeiro grau, ou seja, seria queimado gravemente.

    Seria impossvel tambm produzir-se a referida luva contendo todas asinformaes da mo, retirando-a sem modific-las.

    Para a existncia das digitais espritas de fundamental importncia a

    existncia da ectoplasmia, emanada por um mdium apropriado), que a produzam

    atravs de orifcios (boca, nariz e ouvido) e poros do corpo humano.

    Esta substncia semi material oriunda do interior do citoplasma da clula,

    variando nos estados: gasoso, lquido e slido, sendo este ltimo que solidifica e daconsistncia ao membro (mo) do esprito, tornando-o tangvel, ao ponto de se

    permitir, inclusive, tirar as impresses digitais.

    indescritvel a sensao sentida pelo mdium, quando se toca no ectoplasma

    do membro ou esprito materializado, talvez devido alta voltagem de energia que

    circula naquele corpo extra-fscio.

    1. PARTE

    CASOS E FENMENOS REAIS J REGISTRADOS

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    NA LITERATURA ESPRITA

    1.1 DOIS CASOS DE REENCARNAES COM DIGITAIS IDNTICAS

    Revista Esprita Ampla Viso, novembro de 1999

    A reencarnao e a datiloscopia

    Reportagem do Dr. Carlos Bernardo Loureiro

    Diz a Cincia: no h uma impresso digital igual a outra. Ser? Quando um

    fato desse descoberto pode ser indicativo de um caso de reencarnao?

    Em 27 de maio de 1935, publicou a Gazeta do Recife uma reportagem

    impressionante segundo a qual um esprita estudioso conseguiu obter duas impressesdigitais idnticas. Sabe-se que princpio assente em dactiloscopia no existirem duasimpresses papilares idnticas, princpio que, neste caso, no foi derrogado, visto nose tratar de impresses de duas pessoas vivas, mas de duas pessoas que viveram empocas diferentes.

    O colecionador de impresses digitais o Sr. Joo Apolinrio dos Santos, tcnico emdactiloscopia. De cada pessoa levava o Sr. Apolinrio a impresso do polegar direito,por ter desenho bsico e, quando possvel, registrava as dez impresses, dada apossibilidade de surgir algum a quem faltasse um dedo.

    Informa a Gazeta de Recife que, certo dia, Joo Apolinrio, tendo visitado um amigo,

    o Sr. Manoel do Nascimento, pediu-lhe consentimento para realizar pesquisasdactiloscpicas com seus filhos e netos. Entre as crianas, figurava o menino JosOdon, conhecido na famlia por Pipiu. O Sr. Apolinrio comeou a confrontar asimpresses das crianas com a de pessoas falecidas. Foi ento que descobriu perfeitaigualdade entre os desenhos digitais do pequeno Pipiu e os de um velho amigo dafamlia da criana, Pedro Guedes de Oliveira, morto havia cerca de 10 anos, em idadeavanada. Aquela extraordinria constatao evidenciava, a olhos vistos, um processopalingensico, levando-se em conta as relaes de sincera amizade entre o de cujuse a famlia Nascimento. Satisfeito com sua importante descoberta, o Sr. Apolinrio, no

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    dia seguinte, foi at a residncia do Sr. Manuel do Nascimento comunicar-lhe o queocorrera, deixando em poder da famlia duas fichas dactiloscpicas, para que todospudessem verificar sua igualdade absoluta.

    A Gazeta de Recife levou o caso ao conhecimento do Instituto de Identificao dePernambuco, que designou o tcnico em dactiloscopia Estanislau Pereira de Souza,

    que emitiu, aps acurados exames, o seguinte parecer:

    No h dvidas. Estou diante de um fato indito. H anos que examino fichas, nacrena de que uma igualdade jamais ser verificada. So perfeitamente iguais os doisdesenhos, apesar dos tamanhos. Ambos caracterizam por um verticilo espiralide, comos mesmos dedos, que tambm se distanciam por igual nmero de linhas papilares.Alis, segundo a cincia, 12 pontos bastariam para se atestar a igualdade de duasimpresses. No entanto, no caso vertente, todos os pontos so perfeitamente iguais.

    O jornal Mundo Esprita, que ento se editava no Rio de Janeiro, referiu-selargamente a esse mais do que sugestivo caso de reencarnao, em seu nmero 164,de 17 de junho de 1935.

    1.2 CARTA DO CASO AMERICANO - ITALIANO DO DR. HENRIQUE

    RODRIGUES

    Belo Horizonte, 11 de maro de 2002.

    Caro amigo Fiorini

    Sade e paz.

    A vai algo para voc. Foi durante esse congresso, que foi aberto por mim, e para ondelevei a tese do Hernani sbre o Tensionador Espacial Eletro-Magntico que o caso dereencarnao surgiu. Ao final da minha palestra, feita em italiano, o Prof. Rancanellimostrou para mim e para outros, o caso do americano-italiano que em resumo oseguinte.

    Foi procurado por Giuliano Bonomi que o procurou para dizer que era americano. Eledizia que durante um combate 1939/1945, dormiu e acordou numa casa italianapequenino, onde recebeu um novo nome. Mas que ele era Edward Cchimit, da cidadede Ilinois. Deu os nomes dos atuais pais e dos pais americanos. Rancanelli que eracatlico e no acreditava em reencarnao, escreveu somente umas fichas, ondeestavam os retratos dos dois, e as impresses digitais. O italiano nasceu no sul daItlia, em Consenza. Devido ao tempo, 1972, e a ausncia de endereos, Rancanelli j

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    deve ter desencarnado, e um caso como esse, onde poderiam testar o encontro dasduas famlias, foi abandonado. Uma lstima. Contei na volta, em palestras minhas essecaso. tudo o que sei.

    Um abrao do

    ..............................

    1.3 LIVRO: EU SOU CAMILLE DESMOULINS (HERMNIO MIRANDA)

    Consideraes a respeito da tese defendida em nossa obra Investigao Cientfica da

    Reencarnao.

    Em nossa garimpagem em obras de outros escritores espritas, defensores

    portanto da reencarano, nos surpreendemos com algumas citaes que merecem ser

    destacadas.

    1. Na Obra Eu Camille Desmoulins de Hermnio Correa Miranda e Luciano dos Anjos, na qual oprimeiro atravs de pesquisa (por meio da) regresso de memria do segundo, prova que omesmo foi em uma de suas reencarnaes o famoso revolucionrio francs Desmoulins. Dr.Hermnio, conhecedor de vrias de suas reencarnaes, faz um pequeno relato surpreendente arespeito de sua vivncia como pai do famoso poeta Robert Browning na Ingaterra dos anos1781. Para que o escritor, pesquisador dos mais requintados tivesse realmente certeza desta

    sua reencarnao, no poupou esforos em pesquisar sobre a vida desta famlia escrevendo aoBanco da Inglaterra onde sendo ele, o pai fora funcionrio Os ingleses encaminharam doisdocumentos, um dos quais, uma carta que, (diz-nos o Dr. Hermnio), eu escrevera solicitandominha aposentadoria carta essa manuscrita, cpia fotosttica do original. Pude estudar minhaprpria letra na encarnao citada (Miranda, 19XX, l. XX). Pedi a minha secretria que adatilografasse numa folha de papel e a copiei sem olhar o original, com minha letra atual.Original e cpia foram encaminhados ao engenheiro Joseph Myers, que mandou fazer umestudo grafotcnico comparativo. A evidncia foi conclusiva: as letras apresentavam ntidas einquestionveis semelhanas no traado individual, no arranjo e no conjunto. Outra observaoque temos que considerar para reforo de nossa idia a seguinte... Myers, contudo,convenceu-se ante meu caso pessoal e continuou pesquisando. A aplicao do critriografotcnico revelou-se altamente positiva em outros casos que descobriu posteriormente.

    2. s pginas 144 - encontramos mais um episdio que vem reforar a idia de nossa pesquisa:...Dr. Hermnio, interroga Luciano (Desmoulins) respeito de seu tipo fsico, sendo que o mesmo odescreve de forma minuciosa e prope uma comparao atravs de um tcnico emprosopografia (que isso?) ou como diz no livro traos anatmicos. Em nota de rodap...encontramos a seguinte citao ...O professor Murilo Alvim Pessoa, catedrtico da cadeira deArte Anatmica da escola de belas Artes da Universidade do Brasil, que no era esprita, deu umparecer tcnico afirmando que todos os caracteres morfolgicos de Camille Desmoulins seencontram em Luciano dos Anjos. Infelizmente ele desencarnou antes de ter deixado por escritoum laudo devidamente assinado conforme prometera vrias vezes, (como est citado pg.145). s pginas 224 - em uma carta escrita por Dr. Csar Brunier, o mesmo relatando suaexperincia, quando assistiu a uma sesso de regresso de Luciano, afirma... o fsico do

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    jornalista L.A. absolutamente idntico aos de Camille Desmoulins. s pginas 168 - o autorfala da incrvel semelhana fsica entre Marat revolucionrio francs) e o poltico brasileiro CarlosLacerda. Alm da semelhana fisionmica, importante acentuar que ambos, foram portadoresde doenas de pele.

    3. s pginas 103, Desmoulins (comparao grafolgica)... (Luciano) sugere que se faa umacomparao de letra de Desmoulins com a sua, como tambm de sua filha (supostareencarnao de Lucile, esposa de Desmoulins) quando a mesma comear a escrever.

    4. Impresso Digital ...voc no deixou no ? , naquela poca isso no existia.

    5. Csar Brunier Pessoa de Melo (segundo Desmoulins ele mesmo teria sido o revolucionrioDanton em uma de suas reencarnaes) faleceu segundo Dr. Hermnio de uma inexplicvelfstula que se abriu em sua laringe ...sem dvida, um resqucio perispiritual da guilhotinao (euteria esta ltima frase, tendenciosa, ao meu ver).

    Crnicas de um de outro - Luciano dos Anjos e Hermnio Correa Miranda

    De Kennedy ao Homem Espiritual - 2. ed. FEB, 1974.

    A Reencarnao na Bblia - Hermnio C. Miranda. 7., 8., 9. 11. ed. So Paulo: Pensamento,96, 97, 98, 99.

    Um caso de Reencarnao. Yvonne A. Pereira. Sociedade Editora Esprita. F. V. Lorenz.

    1.4 LUVAS DE PARAFINA (MUSEU NACIONAL DO ESPIRITISMO)

    Jornal Informativo da (SBEE), 2002

    Histria Esprita

    Simone Mattos

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    1.5 DATILOSCOPIA E ESPIRITISMO - CAPTULO 24 DO LIVRO O TRABALHO

    DOS MORTOS

    No mesmo dia em que a Folha inseria a opinio do Dr. Porto de Oliveira, o Dr.

    Renato Chaves publicava o seguinte artigo:

    Eis-me de novo a tratar da datiloscopia nos fenmenos espritas. A sesso realizadana casa do Sr. Eurpedes Prado, revestida da mais rigorosa fiscalizao e isenta dequaisquer possibilidades de fraude, no foi, infelizmente, de molde a dar ensejo retirada das impresses digitais do fantasma, cognominado Joo, apesar dedestinada a essa funo, conforme aviso que tive.

    O insucesso da experincia pode ser explicado de vrios modos e hoje do domniopblico.

    Lanando mo, entretanto, da individual datiloscpica do Esprito, que me foigentilmente oferecida pelo Dr. Nogueira de Faria e obtida na ltima sesso preparatriadas diversas que precederam aceitao do meu oferecimento de investigaes,publicado h dias, e cotejando-a com a da mdium, anteontem retirada, cheguei aconcluso de que a ficha deixada pelo fantasma, naquela ocasio, inteiramenteidntica da mdium, isto , que ambas so, no h que duvidar, procedentes dasmesmas mos.

    E esta identidade absoluta em todos os desenhos das linhas papilares, nas figurasgeomtricas, nos nmeros, nas cicatrizes e, enfim, em todos os pontos de reparo.

    Como havia prometido, publico aqui duas fotogravuras: uma de trechos da ficha daExma. Sra. Prado, por ela assinada e com todos os requisitos de autenticidade, sendoretirada, debaixo de todo o rigor tcnico, por um dos funcionrios do Gabinete deIdentificao; e a outra da reunio de algumas das melhores impresses das mos dofantasma. (Gravuras 11 e 12.)

    As impresses, facilmente visveis e idnticas do Esprito e da mdium, vo nosclichs assinadas com a mesma letra, em baixo de cada uma delas.

    Alguma diferena que possa haver, ao primeiro golpe de vista, entre elas, referindo-seexclusivamente ao tamanho, pode-se compreender assim: a ficha da Sra. Prado foiretirada em uma goteira de Vucetich, apanhando, portanto, toda a extenso das

    extremidades digitais, ao passo que a do fantasma foi conseguida, com inexperincia,sobre um plano liso, colhendo, por conseguinte, s a poro mdia dos dedos, alis, amais importante, pois l que se encontram os sinais caractersticos que do margemao diagnstico diferencial, para classificao e para o exame detido.

    Sei que os senhores espritas, aqueles que com a maior boa f esto convencidos dasteorias msticas do transcendentalismo, encontram ou do explicao para o fato dessaperfeita identidade de ambas, no lhes causando ela nenhuma surpresa; quanto amim, porm, constatando-a, como acima se v, suponho, sem ter, contudo, a idia de

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    convencer a ningum, que, afastada a possibilidade inverossmil de fraude conscientee premeditada na mdium, o fato poder, talvez, encontrar soluo nos problemasmenos complexos e mais naturais do hipnotismo.

    E fica assim terminada a mina misso.

    Dr. Renato Chaves

    No nos surpreendeu o resultado a que chegou o Sr. Dr. Renato Chaves.

    Fomos dos que, repetimos, abramos com entusiasmo a idia das impressesdatiloscpicas, lembrada pelo nosso ilustre amigo, Dr. Renato Chaves. Elas viriam,sobretudo, de modo indiscutvel e inequvoco, provar a existncia do fenmeno anmicoou do fenmeno esprita. Seria o meio, seno de distingui-lo, ao menos de provar queso distintos, porque um no elimina o outro. Por diversas e freqentes vezes trocmosidias sobre o assunto com o operoso diretor do nosso Gabinete de Identificao,dando-lhe conta com a maior franqueza e lealdade das experincias ntimas que o Sr.Eurpedes Prado se dispusera a realizar, o que um testemunho de boa f econfiana.

    Alm daquela que lhe entregmos, outras fichas possumos correspondentes primeira e segunda experincias ntimas, sendo que em todas essas tirmos asimpresses da mdium. No nos surpreendeu, portanto, o resultado a que chegou oilustre Dr. Renato Chaves, mediante ficha que lhe concedramos. Apelamos para oprprio testemunho de S.S.. Felizmente, entretanto, aquelas impresses no so asda prova oficial, no foram obtidas com a assistncia e a verificao daquele nossoilustre amigo (...). H mais ainda: em nossas experincias ntimas, todos ns: osesposos Prado, seus trs filhos maiores, sempre tirvamos as nossas fichas. No teriaeu, por engano, apanhado a ficha da mdium e levado ao Dr. Renato Chaves,pensando ser a do fantasma? No um fato to possvel e to natural? No quero,contudo, invoc-lo. A coincidncia ou semelhana encontrada pelo meu amigo no mesurpreende. Ao contrrio: eu esperava pelos motivos expostos e a isto a que alude oDr. Renato quando escreve: Sei que os senhores espritas encontram ou doexplicao para o fato dessa perfeita identidade de fichas, no lhes causando a mnimasurpresa.

    ...Esperamos que isto se d um dia, para completa elucidao do interessantssimocaso e talvez, ento, se verifique aquilo que lhe anuncimos: impresses digitaissemelhantes s da mdium, comprovando um fenmeno anmico, impresses digitaisdiferentes das da mdium e da assistncia, afirmando o fenmeno esprita.

    (Leia-se o artigo publicado na Folha pelo nosso confrade Apolinrio Moreira.) Erainteno nossa, passada que fsse a experincia da grade Dr. Ferreira de Lemos,solicitar dos esposos Prado a fineza de, sem exigncias humilhantes, consentirem emefetuar outras experincias datiloscpicas dirigidas pelo Dr. Renato Chaves, a quem hmuitos dias transmitimos a esperana de obter impresses digitais da prpria alma domdium (desdobramento da personalidade), e de outros Espritos, entre os quaisJoo e Anita.

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    Seria esse um estudo bem digno do ilustre diretor do nosso Gabinete de Identificao ede seus distintos colegas, especialistas na matria.

    S ento teramos ensejo de encontrar um ponto de partida para a verificao dahiptese mais razovel para a explicao de tais fenmenos.

    ...Que nenhuma surpresa causa a identidade de fichas entre a mdium e o Esprito,disse-o o nosso amigo Apolinrio Moreira, deputado estadual e esprita convicto, nomesmo dia e pelo mesmo jornal em que o Dr. Renato publicou o resultado de suasexperincias. Os artigos esto lado a lado, na mesma pgina. Depois de ler o trabalhodaquele mdico, l-se no do Sr. Apolinrio o seguinte, reproduzindo, alis, a idiaexternada por ns:

    Pensamos que, nas sesses da Sr. Prado, tomando-se a impresso digital dosEspritos que l se manifestam, ser fcil estabelecer se estamos diante do duplo damdium, ou se realmente se trata com habitantes do outro mundo.

    de toda a convenincia incluir aqui esse artigo.

    (Ver figuras em Anexo)

    2. PARTE

    CINCIA OFICIAL (MATERIALISTA)

    2.1 NOES SOBRE DATILOSCOPIA

    Identificao Humana

    A datiloscopia a cincia que se prope a identificar as pessoas fisicamente

    consideradas, por meio da impresso digital ou produo fsica dos desenhos

    formados pelas cristas papilares das extremidades digitais.

    Finalidade

    Datiloscopia Judicial ou Forense: a aplicao da identificao humana parafins jurdicos.

    Datiloscopia Civil: a aplicao para fins civis. Ex.: para a expedio da cdula

    de identidade.

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    Datiloscopia Criminal: tem por finalidade a identificao de criminosos, em

    confrontos com impresses digitais colhidas em local de crime e nas falsificaes de

    identidade. Suas digitais vo para um banco de dados onde ficam armazenados.

    Postulados

    Perenidade: no 6. ms de vida intra-uterina as impresses digitais j se fazem

    presentes, conservando-se durante a existncia do indivduo, at a putrefao

    cadavrica.

    Imutabilidade: os desenhos digitais jamais de alteram, podem ocorrer

    danificaes temporrias, tais como, queimaduras superficiais, ou pela profisso. Os

    desenhos voltam a forma inicial, logo que houver a recuperao.

    Variabilidade: no existem duas impresses digitais iguais, tendo uma variao

    de pessoa para pessoa e de dedo para dedo em uma mesma pessoa.

    Impresses latentes ou invisveis: so as impresses produzidas pela secreo

    dos poros sudorparos que umedecendo as cristas papilares eles provocam as

    impresses invisveis. Para serem analisadas elas precisam ser submetidas a

    processo de revelao com reativos apropriados. So encontradas em locais decrimes, em suportes como vidros, metais polidos, porcelanas, armas e papis.

    Sistema de Linhas

    o conjunto de linhas papilares que formam um agrupamento de linhas numa

    impresso digital

    O dactilograma apresenta trs sistemas de linhas:

    Sistema nuclear: formado pelas linhas centrais de uma impresso.

    Sistema marginal: o sistema de linhas situado na parte superior da impresso.

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    Sistema basilar: o conjunto de linhas situado na parte inferior, limitando-se com a

    prega interfalangeana do dedo.

    Datilograma Digital

    formado pelo conjunto de cristas e sulcos, os quais projetam desenhos ou

    arabescos, localizados na primeira falange dos dedos.

    Componentes:

    a) cristas papilares ou linhas de frico: so as linhas de formao linear esaliente.

    b) Sulcos interpapilares: so os espaos que separam as cristas em si.

    Tipos de Impresso

    Impresses visveis: so as impresses ocasionadas pelas cristas papilares

    untadas de substncia corante, como ps, tintas, sangue, graxa ou outro material que

    se deposita sobre as cristas papilares. Ex.: coleta de digitais sobre um papel com tinta

    preta, para a identificao civil ou criminal.

    A Importncia do Delta

    Delta o ponto de encontro de trs sistemas de linhas: basilar, nuclear e

    marginal.

    pela presena ou ausncia do delta em uma impresso digital que so

    medidos os quatro tipos fundamentais de desenhos: Arco, Presilha Interna, Presilha

    Externa ou Verticilo.

    A ausncia de delta classifica a impresso como Arco que as linhas nucleares

    atravessam o campo da impresso de forma abaulada. uma forma muito rara e difcil

    de aparecer nas pessoas.

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    A presena de um delta direita do observador define a impresso como

    Presilha Interna. Geralmente s tem na mo esquerda.

    A presena de um delta esquerda do observador caracteriza a impresso

    como Presilha Externa. Geralmente comum na mo direita.

    A presena de dois deltas, um direita e outro esquerda determina a

    impresso do Verticilo. Apresenta no centro do ncleo um ou mais crculos fechados.

    (Ver figuras em anexo)

    2.2 DERMATGLIFOS OU IMPRESSES DIGITAIS (MEDICINA FORENSE)

    Anais Brasileiros de Dermatologia - 59 (4): 173-186, 1984.

    O termo dermatglifo significa escrita na pele, foi introduzido na literatura

    biomdica por Cummins, em 1926. Na datiloscopia so conhecidos por datilografa, isto

    , os desenhos ou rugosidades nas pontas dos dedos, palmas das mos e plantas dos

    ps. O nome cientfico seria o conjunto de exteriorizaes das papilas drmicas.

    Comeam a se formar na vida intra-uterina no 4. ms de gestao,

    permanecendo inalteradas por toda vida, tudo com caractersticas secundriasrelacionadas aos movimentos de flexo da mos do embrio e feto. (MILLER, 1973)

    Esto ligados ao sexo, raa e variam de lado para lado das mos e

    hereditariedade, onde os genes ausentes em excesso ou presentes podem tambm

    alter-los.

    So formados por orifcios das glndulas sudorparas, sendo que cada linha

    encerra uma nica fileira de poros espaados a intervalos regulares em sua base.

    Aceita-se que a hereditariedade na maioria dos traos dermatglifos comporta-

    se como sistema polignico, com genes individuais controlando um pequeno efeito

    aditivo. Seu conhecimento no recente, civilizaes como: Sankha, Padma, Chakra

    e Mudra (hindus) anteriores era crist, j exploravam esses intrincados

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    conhecimentos, mas muito se perdeu a respeito, devido a tradio daquela poca ser

    oral.

    Atravs das glndulas sudorparas foram identificadas as seguintes

    substncias: cloretos, aminocidos, uria, amnia, cidos lcticos, sulfato, acares,fosfato, colina e cido rico. Estas so as substncias que expelimos quando suamos

    (mos e ps). Os suores no possuem DNA.

    Alm das impresses dermopapilares, h tambm, as digito palmares,

    centralizadas no centro da palma das mos, as quais proporcionaram muito estudo na

    medicina e quiromancia.

    Na medicina possvel diagnosticar doenas e alteraes cromossmicas taiscomo: mongolismo ou sndrome de down, sndrome de turner, sndrome de klinefelter,

    sndrome de lange, sndrome de Sidney, miado de gato, sndrome cri-du-chat,

    sndrome trisomy, sndrome prntal rubella, entre outras.

    Datiloscopia clnica - e com relao s impresses digitais papilares da derme

    e epiderme, da primeira falange dos dedos possvel diagnosticar conforme a

    presena, a ausncia ou excesso de veticilos, arcos e presilhas nas seguintes

    doenas: leucemia, cardiopatia, autismo, diabete, alcoolismo crnico, hansenase,

    infarto do miocardio, etc.

    2.2.1 Coleta das Impresses DigitaisComumente pelo mtodo tradicional, tinta, papel e rolete. Passa-se o rolete

    impregnado de tinta nos dedos ou na palma da mo, pressionando-os, aps coloca-os

    sobre o papel, lavando-se em seguida as mos.

    Apesar de ser este mtodo o mais antigo, o que mais comprova a eficcia da

    individualizao da pessoa, evitando-se, assim, fraudes causadas por desonestos

    querendo se passar por outra pessoa.

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    Hoje, porm, h sistemas muito sofisticados de identificadores digitais, com

    leitores digitais e sensores ticos, no sendo mais necessrio sujar os dedos com

    tintas. (Ver figura)

    A confiabilidade deste sistema eletrnico, segundo os EUA na ordem de70%.

    No que se refere ao sexo, estudos revelam que o sexo feminino tem freqncia

    ligeiramente maior de arcos e presilhas e menor de verticilos, enquanto que nos

    homens ocorre o contrrio, tem freqncia maior de verticilos e menor de presilhas e

    arcos.

    No que diz respeito raa, os orientais apresentam uma freqncia maior deverticilos que os europeus e americanos.

    Com relao freqncia de arcos e verticilos podemos citar exemplo de

    quatro amostras raciais:

    Alemes - 4 arcos e 30 verticilos

    Europeus Americanos - 4 arcos e 24 verticilos

    Japoneses - 3 arcos e 45 verticilos

    Chineses - 2 arcos e 50 verticilos

    A anlise dermatglifa pode ser obtida tambm pelas pregas de flexo, zonas

    de aderncia da pele nas regies interfalngicas e trs regies palmares: tenar,

    hipotenar e interdigital.

    Ausncia de digitais.

    A ceratoderma, a sindactilia (unio de dois dedos), polidactilia (mais de 5

    dedos) e ectrodactilia (falta de dedos), so excees no sistema de identificao civil e

    criminal.

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    O sistema Vucetich adotado no Brasil.

    Em 1918, Edmondi Locardi, escreveu os doze pontos caractersticos entre

    duas impresses papilares, onde seria suficiente para uma identificao positiva, esse

    nmero passa a ser um referencial em muitos pases.

    O nmero de pontos caractersticos em uma digital varia de 12 a 40 pontos

    caractersticos, sendo 40 o valor mximo.

    2.2.2 Estudo dos Palmistas

    Variao nas Pregas Palmares - Vincos (EUA)

    Uma curvatura no usual dos vincos palmares tem sido relatada em um

    nmero de sndromes clnicas incluindo sndrome de Down (ver figuras em anexo),

    Trissomia D (figura), Cri-du-chat (figura) e rubeola parenteral (figura )

    Estes relatos tm despertado o interesse dos mdicos em um campo

    formalmente da alada de quiromantes e ciganos. Desde que as curvaturas dos vincos

    palmares se desenvolvem no embrio e esto prontamente evidentes ao nascimento,

    os clnicos podem inspecion-las durante os exames Pr-natal. Se configuraes nousuais estiverem presentes, o clnico deve ficar alerta para a possibilidade de outras

    anomalias ou para assegurar de fazer um diagnstico precoce de um defeito

    congnito.

    Estudos sintomticos das pregas palmares revelam que alguns indivduos que

    parecem totalmente normais, por outro lado tm pregas de flexo palmares no

    usuais. Todavia, informaes na variao da configurao das pregas palmares em

    populaes normais seriam auxiliares na diviso de quanto isso teria peso na variaoclnica do paciente. Uma apresentao esquemtica das principais variaes das

    flexes das pregas palmares est mostrada na figura 1.

    A prega designada na figura 1 a prega mais profunda percebida ao longo da

    margem da eminncia Thenar quando o polegar est oposto.

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    As pregas B e C da figura 1 so, respectivamente as pregas proximal e distal

    transversa da palma. Estas pregas so usualmente encontradas exatamente da parte

    distal para o meio da palma e proximal para as cabeas dos ossos metacarpianos. As

    pregas D, E e F, so pregas longitudinais, as quais se estendem ao longo em forma de

    uma linha principal em direo ao meio (centro D), do (anel E) e do minguinho (E)

    respectivamente.

    Raramente uma prega pode ser vista contornando a eminncia hipotenar. Esta

    linha designada G na figura 1.

    Outra prega no mostrada na figura 1, pode ocasionalmente ser vista

    correndo do interespao entre dedo indicador e dedo mdio para o interespao entre

    o anular e o minguinho.

    Na tabela 1 h a classificao para estas pregas segundo os primeiros

    investigadores e os nomes utilizados por palmistas so mostrados. Cummins, uma

    autoridade lder na anatomia da pele, identificou a linha A como linha radial

    longitudinal. Alm disso, ele identificou as linhas transversais distal (B) e proximal (C)

    bem como a principal crista longitudinal, em direo ao segundo intervalo interdigital, a

    qual ele chamou de linha longitudinal mdia.

    Outras linhas transversal e longitudinal foram reconhecidas nas classificadas

    (nomeadas).

    Fre estava entre os primeiros investigadores para fazer uma anlise

    sistemtica de muitas destas flexes das cristas (pregas). Ele estudou a freqncia em

    vrias populaes, freqncia em diferentes sexos (diferenas sexuais), diferenas

    entre as duas mos e suas heranas.

    A anlise de Fre, baseada na presena ou ausncia de uma crista (prega),

    descreve inadequadamente a variabilidade que deve ser vista. Poch analisou as

    transeces de uma prega de outra maneira e alm disso a freqncia da ocorrncia.

    Neste esquema os nmeros de 1 a 6 representaram as cristas de A a F da figura 1.

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    Ele sugeriu uma frmula simples para indicar a presena ou ausncia bem como a

    transeco das pregas transversa ou longitudinal, por exemplo, a frmula 1, 2, 3,

    significaria que as pregas 1, 2, 3, 4 (ou A, B, C, D, da figura 1) estavam presentes,

    pregas 2 e 3 foram transectadas pela prega 4 e as pregas 5 e 6 (E e F da figura 1)

    estavam ausentes.

    O esquema de Poch, embora mais informativo que o de Fre, ainda falha ao

    indicar a variao considervel nos detalhes das pregas, o que seria plano se a

    mesma frmula fosse comparada.

    Wendt utilizou o sistema de Poch de classificao, mas ele tambm incluiu a

    prega hipotenar, a qual Poch havia omitido. O sistema de Wendt, por outro lado, no

    foi uma grande melhora (evoluo).

    Leiber elaborou um sistema de classificao baseado nas regras A, B e C da

    figura 1.

    No sistema de Leiber, o relacionamento destas trs pregas so considerados A

    configurao mais comum destas pregas formou um M rude (grosseiro) em virtude

    de uma conexo sem nome de pregas entre duas transversas como ilustrado na

    figura 2 esquerda.

    Ele observou que as pregas Thenar e a prega proximal transversa estavam

    separadas algumas vezes (figura 2, centro) e outras vezes, elas mal tocam a borda

    (fronteira) radial da palma (figura 2 direita). Outras configuraes as quais Leiber

    admitiu que devem ter significado clnico, foram todas agrupadas no tipo C.

    Subtipos dos modelos mostrados na figura 2 dependeram, nas estimativas, do

    grau de parentesco das pregas transversas e a proximidade entre elas. O esquema

    bastante simples, rude, mas a inspeo (vistoria) das ilustraes no artigo (trabalho)

    de Leiber sugerem que deve ser difcil separar vrios subtipos, tanto que as tentativas

    de aplicar sua classificao para o mal seria limitada.

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    Alm disso, sua restrio no estudo da palma esquerda somente e sua falha

    em analisar diferenas entre os sexos fez com que valesse a pena elaborar outro

    sistema de classificao.

    De todas as pregas flexionadas da palma, as transversas tm recebido maiorateno clinicamente, especialmente quando elas esto unidas para formar uma to

    chamada simian ou prega do quarto dedo.

    Um nmero considervel de estudos da freqncia de linhas simians em vrias

    populaes tem sido relatado.

    Estudos das linhas simian nas populaes da Europa foram revistas

    recentemente por Lestrange que criticou muito deles, principalmente quanto aotamanho nmero pequeno de amostras, falharam em analisar cada sexo

    separadamente, grupamentos de amostras diferentes, ou amostras altamente

    selecionadas.

    Alguns autores falharam em definir claramente se eles aceitavam as pregas

    transversas unidas como linhas simian ou se somente as completamente unidas e

    pregas transversas simples foram contadas.

    Por exemplo, uma linha Sidney tem sido descrita por Punis-Smith, na qual a

    prega proximal se estende por toda a palma, como na linha simian, mas a prega

    transversa distal tambm est presente. Se tal configurao deve ter sido considerada

    como uma linha simian por alguns investigadores no claro.

    Nenhuma das descries disponveis sobre a variao das pregas palmares

    inteiramente satisfatria e portanto, outra tentativa de elaborar um esquema foi

    iniciada.

    No presente estudo, variaes de cada uma das 3 principais pregas

    flexionadas da palma foi considerada separadamente, vrias configuraes destas

    linhas foram identificadas como um grupo, as palmas direita e esquerda foram

    analisadas separadamente e diferenas entre masculino e feminino foram notadas.

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    eminncia (figura 4) mas, num percentual pequeno a prega se inclina atravs da

    eminncia tenar (figura 5). Houve uma tendncia para ambas conexes inclinadas,

    hipotemar e tenar, ocorreram mais freqentemente em homens e a inclinao

    hipotenar teve a tendncia de ocorrer mais freqentemente na mo esquerda (tabela

    2, ver anexo).

    Linhas Fechadas normalmente em adultos, quase um centmetro separadas

    das pregas flexionadas transversas distal e proximal em seu ponto mais prximo,

    mas ocasionalmente elas ocorrem to prximas que parecem fusionadas (figura 6).

    Linha Simian quando h realmente uma fuso entre as pregas distal e

    proximal e h somente uma linha transversa na palma da mo que vai da borda ulnar

    radial, a linha simian formada (figura 7).

    Tem sido relatada em aproximadamente 1 a 13% das populaes normais. No

    presente trabalho a freqncia foi 1,3% e todas as cinco linhas simian ocorreram em

    mulheres. Todavia, em outro trabalho um excesso de linhas simian entre homens, na

    ordem de 1,56 para 1, tem sido observado, tanto que as variaes de amostragem

    devem ser levadas em conta para as mulheres no presente trabalho.

    Configuraes em Cascata uma configurao no usual, que consiste de

    vrias pregas transversas curtas, parcialmente sobrepostas (figura 8). Isto foi

    observado em 0,5% no presente trabalho.

    Linha Sidney em alguns indivduos, a prega proximal se estende atravs de

    toda a palma e a prega distal se apresenta normal. Punis-Smith chamou esta linha de

    Sidney porque observou nos pacientes examinados em Sidney, Austrlia (fig. 9).

    Embora a tendncia das configuraes das pregas seja similar na mo direita e

    esquerda de um dado indivduo, as variaes de que foi descrito como normal acima,

    normalmente ocorreu numa somente, isto , se a variao estava presente em uma

    mo, nem sempre estava na outra. A freqncia da simetria bilateral mostrada nas

    tabelas 2 a 5.

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    Prega Distal

    A rea distal da palma e a prega transversa distal mostrou alguma variao.

    Uma bifurcao proeminente (importante) da prega distal foi observada em

    aproximadamente 1 de cada 5 casos (figura 10) e uma prega acessria distal (figura11) em 7,5% (mais freqente em mulheres). Em 18,3% dos casos, a prega distal

    terminou na borda distal da palma, entre o dedo indicador e o dedo mdio (figura 12).

    As variaes da prega distal esto resumidas na tabela 3.

    Prega Proximal

    Variaes das pregas transversas proximais incluem bifurcao, formao em

    cascata, ramificao e uma poro de pregas as quais se estendem por toda a palmada mo. A freqncia destas variaes mostrada na tabela 4. Elas esto ilustradas

    nas figuras 8, 9 e 13 a 15. Bifurcaes foi a configurao mais comumente vista em

    mulheres, especialmente na palma esquerda. Uma cascata, ramificaes e uma prega

    proximal acessria foram registradas em somente uma percentagem de casos. O

    comprimento da prega proximal foi tabelado; A prega que terminasse na regio ou

    alm da regio sob o dedo anular registrou uma freqncia de 9 em cada 10 casos.

    Inversamente, se a prega proximal fosse curta e terminasse antes da regio sob o

    dedo mdio, registrou uma freqncia de 1 em 10 casos. A tabela 4 mostrou estes

    resultados.

    Prega Thenar

    Variao considervel existe no modelo da prega Thenar. Normalmente esta

    prega formada por um arco nico, cncavo, em direo ao polegar (figura 16).

    Todavia, uma prega thenar dupla esteve freqentemente presente (figura 17).

    Algumas vezes a prega Thenar apresentou a tendncia de ser bifurcada em direo

    sua extremidade proximal e em algumas ocasies a prega thenar foi descontnua ou

    quebrada (figura 19).

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    Menos freqente uma sesso de linhas em cascata caracterizou as pregas de

    flexo thenar (figura 20) e raramente uma prega thenar encurtada foi observada (figura

    21).

    Alguns exemplos de bifurcao atravs da extremidade distal na crista thenarforam observados (figura 18), mas estes nem sempre foram fceis de separar da

    bifurcao da prega proximal e as pregas (superficiais) rasa no meio da palma, no

    entanto, elas no foram tabeladas no presente estudo.

    A prega thenar normalmente se junta prega proximal transversa prximo

    borda radical da palma (figura 22), mas algumas vezes a prega thenar apresentava

    uma terminao radial separada (dividida) e distinta (figura 23).

    A terminao radial foi mais comum em mulheres e na mo direita.

    Perstein, igualmente observou um excesso de terminao radial da prega

    thenar em mulheres.

    A tabela 5 mostra a freqncia das variaes thenar.

    Como no caso das pregas transversas, houve uma considervel similaridadebilateral, mas observou-se uma propenso da ocorrncia de variaes numa das mos

    somente.

    Todavia, a simetria da prega thenar foi a maior que a simetria das pregas

    transversas.

    Comentrio

    Uma classificao simples das variaes nas pregas de flexo palmar pode

    servir como um ponto inicial para investigaes de seus significados clnicos. Com a

    pequena amostra estudada nesta reportagem improvvel que todas as variaes na

    configurao destas 3 principais pregas flexionadas tenham sido includas.

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    Todavia, foi evidente ainda que tenha sido uma pequena amostra, que a

    variao certamente considervel. Algumas palmas tinham um grande nmero de

    pregas bastante superficiais as quais podem ter significado clnico, mas sua incluso

    nesta investigao complicaria indevidamente as anlises. Para direcionar um

    diagnstico apenas um esquema simples no tem qualquer utilidade.

    Clnicas que acham difcil interpretar as configuraes de sulcos delgado que

    constituem dermatoglyphics devem ser alertados para a possvel presena de outras

    anomalias congnitas detectadas pela anlise superficial das pregas palmares.

    notvel que o modelo dos sulcos e das dobras (flexo) das pregas so ambas

    definidas no tero e ambas esto sob controle gentico.

    Wurth e Poch observam pregas palmares bem definidas em embries.

    Uma explicao do porqu as dobras das pregas variam em diferentes

    indivduos e por que h uma freqncia fora do comum de configuraes aberrantes

    das pregas em certas doenas, especialmente aquelas associadas com defeitos

    cromossomais, ainda permanece indeterminada.

    Resumo

    As observaes das pregas palmares incomuns ocorrem com alta freqncia

    em certas desordens clnicas, o que provocou uma avaliao da variao no padro

    das pregas palmares em indivduos normais.

    Uma anlise foi planejada em 200 indivduos normais da configurao das

    flexes das pregas palmares transversas distal e proximal. Um esquema simples foi

    elaborado e freqncia de vrios tipos de configuraes foi relatada. Cada

    classificao de variao foi ilustrada.

    As variaes nas pregas transversas incluram linhas simian linhas sidney,

    padres cascata, uma prega conectada e linhas prximas.

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    Variaes da prega transversa distal incluram bifurcao e uma prega

    acessria.

    Traduo do idioma ingls para a lngua portuguesa da pesquisa Norte

    Americana do Dr. Milton Alter, MD, PHD, Minneapolis Amer J. Dis Child / vol 120,nov. 1970 (EUA Universidade de Minnesota Mineapolis 55455 (Dr. Alter)

    Epidemiologia e Gentica 25/julho/1969.

    2.3 CINCIA FORENSE (CRIMINALSTICA)

    3. PARTE

    CINCIA ESPRITA (PSICOBIOFSICA)

    Termo criado por Marco Todeschini, Bergamo - Itlia

    3.1 REENCARNAO

    uma idia que data de milnios, fazendo parte das civilizaes mais antigas

    da terra. Vrias civilizaes reconheciam-na como verdade, no s nos setores da

    religio, mas tambm da filosofia.

    Os egpcios cultuaram a reencarnao nos Upanichades e no Bhgavard Gita

    so alicerces do pensamento. Herdoto em suas descries tratava o assunto com

    familiaridade. Os essnios, os chineses e japoneses, os escandinavos e os germanos,

    desde que se organizaram como povo tinham a reencarnao como natural e lgica.

    Na Kabala e Talmude, no Taoismo a idia Palingnese baseada no seu conceito

    religioso. No evangelho de So Joo existe expressiva passagem da visita de Jesus a

    Nicodemus, no pode ver o rumo de Deus, seno aquele que renascer de novo.

    Citao

    A escola pitagrica tinha a reencarnao como verdade. Os filsofos mais

    recentes, como Hume Leibnitz, Schelfing, Shopenhauer, Goethe, os pensadores que

    no sculo passado construram as bases do espiritismo apoiam a reencarnao, no

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    s como fenmeno aceitvel, mas principalmente, como necessidade lgica. atravs

    da reencarnao que todas as faixas da existncia encontram o meio necessrio para

    evoluo, pelas aquisies adquiridas atravs dos tempos. o nico processo que

    assegura o porqu da imortalidade da alma.

    Todos os reinos da natureza passam por um processo de evoluo. J se falou

    com propriedade que o esprito acorda no mineral, sonha no vegetal, desperta os

    instintos no animal e adquire razo no hominal. A desigualdade dos seres s poder

    ser explicada dentro de um processo de evoluo sem privilgios nem excees.

    Quem nada fez, ou trabalhou com potncias negativas continuar rastejando,

    aguardando as realizaes e suplantaes de todas as condies do plano onde se

    encontra.

    O esquecimento pregresso pelo encarnado, a inconscincia das vidas

    passadas, reflete o vu equivalente evitando as naturais desarmonias se

    participssemos de outras vivncias. Nossa atual evoluo no suportaria tamanha

    carga de emoes impedindo novas construes psicolgicas, O esquecimento

    temporrio das vidas pregressas permite na nova situao (existncia atual) que o uso

    do livre arbtrio se faa partindo do patamar atual sem conscincia de aes negativas

    comedidas do passado, Da decorrem divergncias de personalidades, tendncias e

    aptides humanas.

    Atualmente usa- se a terapia de vidas passadas (regresso de memria)

    utilizada com valor cientfico pela hipnose onde cenas e quadros pretritos vm tona

    sob a induo hipntica. claro que este processo s deve ser utilizado em casos

    especiais e por especialista, estudioso da mente humana.

    Livro da Gnese - 33 Reencarnaes

    O principio da reencarnao uma conseqncia necessria da lei o

    progresso. Sem a reencarnao, como explicar a diferena que existe entre estado

    social atual e dos tempos de barbrie? Se as almas so criadas ao mesmo tempo que

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    os corpos, as que nasceram hoje so to primitivas como as que viviam j h mil anos:

    acrescentamos que entre elas no haveria nenhuma conexo, nenhuma relao

    necessria.

    A reencarnao - uma lei natural.

    Esmagadora maioria das pessoas passa toda uma existncia preocupada

    exclusivamente com seus problemas cotidianos mais imediatos. Pouqussimos so

    aqueles que se interessam pelas perspectiva futuras de uma eventual vida aps a

    morte. Menos numerosos ainda, so os que se preparam para um novo nascimento e

    outra existncia depois da presente. Entretanto, a reencarnao uma lei da natureza

    e este fato j do Domnio da cincia atual. S o negam aqueles que o desconhecem

    da mesma forma como os antigos eruditos negaram a redondeza da terra e o

    heliocentrismo defendidos por Galileu Galilei (HGA).

    Termo milenar porm muito polmico devido estar ligado a religiosidade, muito

    embora trata-se mais de uma cincia do que uma crena propriamente dita. At ento

    no houve provas fundadas a respeito dessa teoria, entretanto, com o avano atual da

    cincia sobre ela: a informtica, a eletrnica, a fsica quntica, a bioqumica, e a

    medicina possvel encontrar-se uma prova e um resultado tendo como ponto de

    apoio a cincia material.

    Trs personalidades no mundo deram enfoque cientfico com relao

    reencarnao: o primeiro foi o Prof. Hamedra N. Banergee, o segundo Dr. Ian

    Steverson e o terceiro Dr. Hernani Guimares Andrade, Presidente do IBPP. Brian

    Weiss

    Pherekydes e seu discpulo Pythgoras foram os maiores propagandistas das

    idias reencarnacionistas que fluram no Egito para a Grcia.

    Scrates ensinava a doutrina de reencarnao aos seus discpulos.

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    Budha (Sidaharta Gantama) foi um dos que mais divulgou-a os ensinamentos

    da reencarnao, pases onde a religio Budista: ndia, China, Vietn, Coria, Japo,

    Tibet, Indonsia, Monglia, Tailndia, Ceilo ,Birmnia.

    A reencarnao uma lei natural, a reencarnao esta para os espritos comoa morte est para ns.

    Livro da Gnese de Allan Kardec: cap. XI item 18 que trata: Quando o esprito

    deve reencarnar-se num corpo humano em vias de formao, um lao fludico que

    nada mais seno uma expanso de seu , liga-o ao gemem cuja direo ele se sente

    atrado por uma fora irresistvel, desde o momento da concepo. A medida que o

    gemem se desenvolve firma-se o lao; sob a influncia do princpio vital, material do

    gemem, o perispirito que possui certas propriedades da matria, une-se, molcula por

    molcula ao corpo que se forma; da pode-se dizer-se que o Esprito, por intermdio

    de seu de alguma forma toma raiz ao gemem, como uma planta n aterra. Quando o

    gemem esta inteiramente desenvolvido, a unio completa e ento nasce para vida

    exterior.

    No livro do esprito item 344, cap. VII diz: Em que momento a alma se une ao

    corpo?

    A unio comea na concepo, mas s se completa por ocasio do

    nascimento. Desde o instante da concepo, o Esprito designado para habitar outro

    corpo a ele se liga por um lao fludico, que cada vez mais se vai apertando at o

    instante em que a criana v a luz. O grito que o recm-nascido solta, anuncia que ela

    se conta no nmero dos vivos e dos servos de Deus.

    Item 345 do Livro dos Espritos.

    definitiva a unio do Esprito com o corpo desde o momento da concepo?

    Durante esta primeira fase, poderia o Esprito renunciar a habitar o corpo que

    lhe est destinado.

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    definitiva a Unio, no sentido de que outro Esprito no poderia substituir o

    que este est designado para aquele corpo. Mas como os laos que ao corpo

    prendem so ainda muito fracos, facilmente se rompem e podem romper-se por

    vontade do Esprito, se este recua diante da prova que escolheu.

    Em tal caso, porm a criana no vinga, ou seja no vive.

    Item 356, entretanto afirma que uma criana pode chegar a termo de

    nascimento, embora desde o inicio do seu desenvolvimento nenhum Esprito a ela

    esta ligado. Entre os natimortos alguns haver que no tenham sido destinados a

    reencarnao de Espritos?

    Alguns h efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Esprito estevedestinado. Nada tinha que se efetuar para eles, tais crianas ento vem por seus pais.

    Pode chegar a termo de nascimento um ser desta natureza?

    Algumas vezes, mas no vive.

    Segue-se da que toda criana que vive aps o nascimento tem forosamente

    encarnado em si um Esprito?

    3.2 PERISPRITO

    Esclarece o autor espiritual Andr Luiz que o a formao delicada preparada

    de recursos dinmicos extremamente poroso e plstico, em cuja textura as clulas, em

    outra faixa vibratria, face de permuta visceralmente renovada, se distribuem mais

    ou menos feio das partculas coloridas com a respectiva carga eltrica

    comportando-se no espao segundo a sua condio especifica e apresentando

    estados morfolgicos conforme o campo mental a qual se ajusta.

    Segundo Andr Luiz, o perisprito a zona energtica, dinmica,

    apresentando-se no espao com morfologia conforme o estagio evolutivo em que se

    encontra a entidade espiritual.

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    c) O perisprito retrata o estado mental que est na dependncia do grau de

    desenvolvimento moral e espiritual do esprito. O pensamento do esprito plasma o

    perspirito por um processo de auto-sugesto e tambm por induo hipntica.

    d) O perisprito pode atravessar a matria sem impedimento. No planoespiritual o esprito pode perceber o mundo espiritual por todo o perisprito. Alm

    disso, os fenmenos medinicos acontecem graas as propriedades do perisprito

    como acontecem nas aparies, bicorporiedade e transfigurao. Quando dormimos,

    verifica-se o afrouxamento nas ligaes do perisprito com o corpo material,

    possibilitando tambm os fenmenos medinicos de desdobramento e viagens astrais.

    Questes sobre Perisprito do Livro dos Espritos

    93) P - O esprito propriamente dito vive a descoberta, ou como pretendem

    alguns envolvidos por alguma substncia?

    R - O esprito envolvido por uma substncia que vaporosa para ti, mais

    ainda bastante grosseira para ns, suficientemente vaporosa, entretanto para ela

    possa elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde quiser um envoltrio.

    94) P - De onde tira o esprito o seu envoltrio semi- material?

    R - Do fludo Universal de cada globo. por isso que ele no o mesmo em

    todos mundos, passando de um mundo para outro. O esprito muda de envoltrio

    como muda de roupa.

    94) a) P - Dessa maneira quando Espritos de mundos superiores vm at ns

    tomam um perisprito mais grosseiro?

    R - necessrio que eles se revistam da vossa matria como j

    dissemos.

    95) P - O envoltrio semi-material do esprito tem formas determinadas e pode

    se perceptvel?

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    R - Sim, uma forma do arbtrio do esprito, e assim que ele nos aparece algumas

    vezes, seja nos sonhos, seja nos estados de viglia, podendo tomar uma forma visvel

    e mesmo palpvel.

    P - H no homem alguma outra coisa alm da alma e do corpo?

    135 a 3) R - O perisprito principio intermedirio, substncia semi-material, que

    serve de primeiro envoltrio do esprito e unia a alma ao corpo. Tais so meu fruto, a

    semente , a polpa e a casa.

    Pag. 137 Semelhanas Fsicas e Morais

    217) P - Nas suas diferentes encarnaes o homem conserva os traos docarter fsico das existncias anteriores?

    R - O corpo destrudo e o novo corpo mo tem nenhuma relao com o

    antigo. Entretanto o esprito se reflete no corpo. Embora seja este apenas na terra,

    modelado pelas qualidades do esprito, que lhe imprimem certo carter principalmente

    pelo semelhante....Ser humano tem: oxignio, hidrognio, azoto e carbono.

    150) P - A alma aps a morte, causava sua individualidade?

    R - Sim, jamais perde. Que seria ela, se no conservasse.

    a) P - Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que no tem

    mais corpo material?

    R - Continua a ter um fludo que ele prpria, laurido na atmosfera dos eu

    planeta, e que guarda a aparncia de sua ltima encarnao, seu perisprito.

    162) - R - Mortes sbitas (decapitao) ou violentas o corpo no est

    inteiramente separado do esprito.

    Livro da Gnese - Formao Propriedades do Perisprito.

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    O perisprito, ou corpo fludico dos espritos um dos produtos mais

    importantes do fludo csmico, uma condensao deste fludo em torno de um foco

    de inteligncia ou alma. J vimos que o corpo carnal tem igualmente seu princpio

    nesse mesmo fludo transformado e condensado em matria tangvel, no perisprito a

    transformao molecular se opera diretamente, pois o fludo consente sua

    imponderabilidade e suas qualidades etreas. O corpo perispiritual e o corpo carnal,

    pois tm sua fonte no mesmo elemento primitivo um e outro so matria embora sob

    dois estados diversos.

    Os espritos extraem seu perisprito o ambiente onde se encontram, o que quer

    dizer que esse envoltrio formado dos fludos ambientais, da resulta que os

    elementos constitutivos do perisprito devem variar, seguindo os mundos.

    Sendo Jpiter indicado como um mundo muito adiantado, em relao com a

    terra onde a vida corporal no tem a materialidade da nossa, os envoltrios

    perispirituais ali devem ser de uma natureza infinitamente mais quintessenciada que

    nossa Terra. Ora da mesma forma existe naquele mundo com o nosso corpo carnal,

    nossos espritos ali no podero penetrar com seu perisprito terrestre.

    Ao deixar a Terra, o esprito a deixa seu envoltrio fludico, e reveste um outro,

    apropriado ao mundo onde deve ir.

    A natureza do envoltrio fludico est sempre em relao com o grau de

    adiantamento moral do esprito. Os espritos inferiores no podem mud-lo sua

    vontade, e por conseguinte no podem se transportar a vontade de um mundo para

    outro.

    o caso em que o envoltrio fludico se bem que eterno e impondervel em

    relao matria tangvel ainda muito pesado, se assim se pode exprimir em

    relao ao mundo espiritual, para lhes permitir sarem de seu ambiente. Ser preciso

    classificar nesta categoria aqueles cujo perisprito bastante grosseiro para que eles o

    confundem com o corpo carnal e que por esta razo acreditam estar sempre vivos.

    Estes espritos, cujo nmero grande, permanecem na superfcie da Terra, tal como

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    os encarnados, acreditando sempre ocupar-se com que esto habituados, outros um

    pouco mais desmaterializados entretanto no o so suficiente para se elevar acima

    das regies terrestres.

    Os espritos superiores ao contrrio podem vir aos mundos inferiores e mesmoa se encarnar. Dos elementos constitutivos do mundo em que entram, eles extraem

    os materiais do envoltrio fludico ou carnal apropriado ao ambiente onde se

    encontram. Fazem como o grande senhor que deixa suas belas roupas para vestir-se

    momentaneamente com trajes plebeus sem que por isso deixe de ser o grande

    senhor.

    assim que os espritos das ordens nas mais elevados podem se manifestar

    aos habitantes da terra, ou encarnar-se entre eles em misso. Tais espritos trazem

    consigo, no envoltrio, mas a lembrana por intuio das regies de onde provm e

    que vem no pensamento. So como videntes no meio de cegos.

    A camada dos fludos espirituais que rodeiam a Terra pode ser comparada as

    camadas inferiores as atmosfera mais pesadas, mais compactas, menos puras que as

    camadas superiores. Esses fludos no so homogneos, so uma mistura de

    molculas de diversas qualidades, entre as quais se encontram necessariamente as

    molculas elementares que lhe formam a base mais ou menos alteradas. Os efeitos

    produzidos por tais fluidos estaro na razo da quantidade das partes puras que

    encerram. Tal , por comparao, o lcool retificado de o misturado em diferentes

    propores com a gua ou outras substncias, sua densidade especfica aumenta por

    efeito da mistura, ao mesmo tempo que sua inflamabilidade diminui, se bem que no

    todo haja lcool puro.

    Conforme seja o prprio esprito mais ou menos purificado, seu perisprito seforma as partes mais ou menos purificado, seu perisprito se forma de partes mais

    puras ou mais grosseiras do fludo prprio ao mundo no qual se encarna. A

    constituio intima do perisprito no idntica em todos os espritos encarnados ou

    desencarnados que povoam a terra ou o espao circundante, enquanto que o mesmo

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    no e d com o corpo material (carnal) o qual formado dos mesmo elementos,

    qualquer que seja a superioridade ou inferioridade do esprito.

    O envoltrio perispiritual do mesmo esprito se modifica com o progresso moral

    dele em cada encarnao mesmo que o faa no mesmo ambiente, que os espritossuperiores encarnando-se excepcionalmente em misso num mundo inferior, tem um

    perisprito menos grosseiro que os dos nativos deste mundo. O fludo etreo para os

    necessidades do esprito, o que a atmosfera para as necessidades dos encarnados.

    Aparies e transfiguraes

    O perisprito invisvel para ns em seu estado normal, porm como

    formado de matria etrea, o esprito pode em certos casos, ele fazer receber por umato de sua vontade, uma modificao molecular que o torna momentaneamente

    visvel. assim que se produzem as aparies as quais como tambm outros

    fenmenos no esto fora das leis da natureza. Este fenmeno no mais

    extraordinrio que o do vapor, o qual invisvel quando muito rarefeito e torna-se

    visvel quando condensado.

    Segundo o grau da condensao do fludo perispiritual a apario algumas

    vezes vaga e vaporosa, outras vezes mais nitidamente definida, e outras enfim, tem

    todas as aparncias da matria tangvel, pode mesmo eleger tangibilidade real do

    ponto em que se pode duvidar do ser da natureza do ser que temos diante de nos.

    Livro dos Mdiuns, cap. VI e VII.

    Agneres tem aparncias da matria carnal, porm no as suas qualidades,

    em razo da sua natureza fludica, no podem ter a mesma coeso, porque na

    realidade no se trata de carne. Elas se formam instantaneamente, e do mesmo modo

    desaparecem, ou se evaporam pela desagregao das molculas fludicas.

    Transfiguraes - So um reflexo de qualidades e dos sentimentos

    predominantes do esprito e resultado de uma transfigurao fludica uma espcie de

    apario perispiritual que se produz sobre o prprio corpo vivente.

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    Fenmenos das mesas girantes e falantes, das suspenso etrea de corpos

    pesados, escrita medinica, estes fenmenos repousam sobre as propriedades do

    fludo perispiritual, seja de encarnados, seja de espritos livres.

    E com o seu perisprito que o Esprito, atua na matria inerte e produz rudos,movimentos, levanta, transporta, faz o mdium escrever, falar desenhar, atravs do

    flvio fludico que verte sobre ele.

    Compara-se aos motores, se encontram nos fludos mais rarefeitos, e mesmo

    imponderveis como o ar, o vapor e a eletricidade.

    A Gnese de Alan Kardec pag. 235.

    3.3 MINIATURIZAO DO PERISPRITO

    Os espritos em seu corpo espiritual, possuem uma altura semelhante altura

    atribuda aquela quando encarnado 1,70 metros (esprito materializado nas sesses

    ectoplasmticas e observa-se que suas alturas so as esperadas para um ser

    humano).

    Exemplo: gua, vapor, lquido e gelo e embora os estgios diferentes acontinua sendo gua (molcula). O que acontece nesses trs estados fsicos uma

    maior ou menor concentrao de molculas, que no perdem a sua caracterstica

    bsica, isto continuam sendo a mesma gua.

    Um esprito reencarnante ter que se fixar em um ovo, embrio e depois

    recm-nascido de aproximadamente 50 cm.

    Em termos de relativos e de nossa percepo dimensional, diremos que ele em

    seu corpo espiritual de 1.70 cm ter de sofrer uma reduo volumtrica.

    Seu perisprito passar por um processo de miniaturizao, mas

    permanecendo todas as suas caractersticas essenciais e registros de vidas passadas.

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    No singelo exemplo das molculas de gua em trs estados fsicos, temos a

    figurao da conservao de identidade apesar do maior ou menor volume com que

    se apresenta a substncia mencionada.

    Como frente bibliogrfica, lembramos:

    MISSIONRIOS DA LUZ, onde o autor espiritual que dita a obra ao mdium

    Chico Xavier detalha o processo reencarnatrio de Segismundo. Em a vida continua

    Andr Luiz no captulo 16 faz tambm referncia ao fenmeno da miniaturizao.

    O embrio a medida que vai se desenvolvendo, multiplica o nmero de clulas

    e aumenta a rea de fixao do corpo espiritual, o qual se prende as molculas do

    corpo fsico em formao. Ao concluir a gestao teremos um recm-nascidoconstitudo de um grande nmero de clulas que comporo as malhas da rede que

    retm o corpo espiritual.

    No processo de reduo volumtrica ou miniaturizao, as molculas

    perispirituais se aproximam reduzindo espao intermoleculares. A perda da atividade

    vibratria e a reduo da energia cintica determina a aproximao molecular, como

    do vapor de gua ao esfriar-se condensando-se em gua lquida. A reduo

    volumtrica acompanha-se de progressiva perda de conscincia de esprito variando o

    grau desta perda com o nvel evolutivo da entidade reencarnante. H espritos que

    mantm sua conscincia at adiantadas fases de gestao, enquanto outros a perdem

    logo no incio do processo.

    Existe um mecanismo de atrao recproca de um lado o corpo espiritual e o

    esprito como polo penetrante ou positivo do outro lado a matria receptora como plo

    negativo. O polo positivo assim denominado por ser o elemento diretor, embora

    influenciado pela matria. O principio espiritual automaticamente coordena, molda e

    domina complemente toda cadeia de reaes que se desenvolvem no processo

    encarnatrio.

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    Durante a miniturizao, parte das vibraes mais perifricas do esprito so

    absorvidas pelas zonas mais profundas que passam a reter estas potencialidades

    energticas.

    O conjunto espiritual fica ento reduzido ao tamanho do tero e nas zonasmais perifricas o perisprito passa a sofrer tambm modificaes durante todo o

    perodo da gravidez. A reencarnao como fenmeno renovador se dar em posies

    mais avanadas que as anteriores, expressando o esprito a herana dos caracteres

    anteriormente adquiridos.

    Nos espritos que vivem ainda nos limites da animalidade a reduo do

    conjunto espiritual atinge o seu mximo, no se limitando em espao ao tamanho do

    tero e sem as dimenses microscpicas da clula-ovo. Estes espritos quando

    desencarnados apresentam-se com um a postura fsica mental, ou monoidesmo auto-

    hipinotizante de voltar a vida fsica. Sua idia fixa neutraliza outras emoes

    determinando a diminuio das energias espirituais at o ponto das molculas se

    condensarem a nvel microscpico de um ncleo de clula-ovo.

    A reduo volumtrica do corpo espiritual tem um papel muito importante na

    facilitao das tarefas dos espritos na nova encarnao. Alm de proporcionar a

    integrao ao novo corpo biolgico determina a perda de conscincia progressiva com

    importante conseqncia progressiva com importante conseqncia do esquecimento

    do passado, imprescindvel para a estabilizao psicolgica frente as situaes

    crmicas de reencontro familiar e outras necessrias a evoluo do esprito.

    Histognese Orgnica todo o histrico das vidas anteriores do esprito passa

    a ser registrado e recordado no corpo novo corpo que se forma.

    Pessoas que estiveram prxima a morte de: desastre, suicdio e acidentes

    frustrados, recorda-se em alguns minutos o bsico de toda vida como se fosse um

    filme em alta velocidade, desgravando para arquivos energticos do corpo espiritual.

    Na realidade uma cpia do filme da vida registrada.

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    Evoluo em dois mundos FEB Francisco Candido Xavier.

    - Andr Luiz perguntou ao instrutor se o organismo perisprito de Segismundo

    no era o mesmo que ele trouxera da Crosta, ao desencarnar pela ltima vez.

    Sim - concordou o orientador tem a mesma identidade essencial, todavia, com

    o curso do tempo, em vista da nova alimentao e novos hbitos em meio muito

    diverso, incorporou determinados elementos de nossos crculos de vida, das quais

    necessrio se desfaa a fim de penetrar com xito, a corrente da vida carnal. Para

    isto, as lutas das ligaes fludicas primordiais com as emoes que lhes so

    conseqentes desgastam-lhes as resistncias dessa natureza, salientando-se que,

    nesta noite, faremos a parte restante do servio mobilizando, em seu auxlio, nossos

    recursos magnticos. (Opus cit p. 210-211)

    Obs.: Os resduos de matria Psi do perisprito foram enterrados num

    cemitrio espiritual, para facilitar a reduo da forma perispiritual de Segismundo. Pag.

    201 (Livro Esprito, Perisprito e Alma) de autoria Dr. Hernani G. Andrade.

    3.4 A ESCOLHA DO ESPERMATZOIDE E DO VULO - (HERANA ESPIRITUAL)

    Sabemos que no existe o acaso perante a criao Divina, sendo que alm da

    formao do Universo (engenheiros siderais) h tambm os engenheiros genticos

    sob a gide de Deus, que sendo espritos superiores podem vir atuar como

    verdadeiros geneticistas do alm.

    O nosso corpo humano formado de 70 trilhes de clulas, originadas pela

    formao da clula ovo, ( maior clula humana viva do corpo humano), a qual se

    forma pela fecundao do espermatzoide com o vulo da mulher.

    Quando h a reencarnao sem dvida necessrio a vontade do esprito

    reencarnante, pois se houver somente a vontade dos pais, a criana quando nascer,

    nascer morta por falta de esprito e perisprito.

    Em os Missionrios da Luz cita...

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    Passou a examinar os mapas cromossmicos com a assistncia dos

    construtores parentes (...) examinando a geografia dos genes nas estruturas

    cromossmicas a fim de certificar-me at que ponto poderemos colaborar (...), com

    recursos magnticos para organizao das propriedades hereditrias (...) Prossegue o

    orientador: - Mentalize os primrdios da condio fetal; formando em sua mente o

    modelo adequado.

    Os espritos superiores, (engenheiros genticos) participam diretamente no s

    das reencarnaes de afinidade, mas tambm, das reencarnaes compulsrias, isto

    de espritos endividados e que mais necessitam de reparar seus erros a as vezes

    at crimes.

    Mesmo que sejam relutantes ao processo do renascimento, atravs da

    recorporificao eles tem conhecimento do programa e da nova etapa que tero que

    assumir, mesmo contra suas vontades, ficando este conhecimento arquivado no seu

    perisprito. Ademais estabelecem-se fortssimos compromissos entre pais e o Esprito

    reencarnante ou vice-versa.

    Todas vivncias e experincias pregressas, ficam gravadas em nosso

    perisprito, portanto ns somos o que vivenciamos no passado e o (mob) modelo

    organizador biolgico, a forma que transmite todas essas informaes registrando-o

    no novo corpo fsico.

    Por isso de suma importncia manter-se uma vida positiva para que essas

    informaes registradas no (mob) possa colaborar na edificao na nossa prxima

    reencarnao.

    A molcula de DNA encontra-se localizadas nos genes, as quais ficam no

    interior da clula onde 99,5% esto no ncleo e 0,5% no citoplasma, concluindo como

    DNA mitocandrial, os quais so responsveis para comandar a sntese de protenas e

    a atividades celular, fornecendo vidas as clulas e ao corpo fsico.

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    No DNA esto registradas todas as doenas genticas, natureza, tempo de

    surgimento, duraes, gravidade, periodicidade, alm dos caracteres de deficincias

    fsicas, (Herminio Miranda).

    O perisprito pode influenciar na seleo do espermatzoide, o qual irfecundar o vulo e a conseqente gestao, (Dr. Jorge Andria).

    Cada ejaculao masculina possui 200.000000 a 500.000000 de

    espermatzoides, visando fornecer apenas um vulo. Entrementes, os ovrios contm

    300.000 a 400.000 folculos, cada um deles contendo um xocito primrio e durante

    toda a vida feminina, apenas cerca de 300 deles conseguem progredir para vulo.

    Aceita-se que tanto o espermatzoide quanto o vulo ambos so escolhidos pela

    espiritualidade para completar o devido objetivo reencarnatrio, excluindo-se portanto

    o acaso.

    A unio comea na concepo, mas s se completa por ocasio do

    nascimento - item 358 e 359 do livro dos espritos - Allan Kardeck, no estando

    encarnado mas ligado, da concepo ao nascimento Alberto de Souza Rocha

    Alm da matria densa.

    A cincia sem religio capenga e a religio sem cincia cega, frase dita

    por Albert Einsten.

    Portanto, o Espiritismo, hoje denominado como cincia psicobiofsica, nos

    mostra claramente que esta abenoada construo encarnatria, realizada pelos

    Espritos Superiores uma concesso da bondade, da misericrdia e da justia divina,

    demonstrando que a vida uma realidade, antes da nossa organizao biolgica e

    que este elo entre gentica e a reencarnao, bem como a Cincia e a Religio, so

    esclarecidos atravs dessa maravilhosa Doutrina que o Espiritismo - (Divaldo Pereira

    Franco).

    Bibliografia de Fernanda A Moreira - Rio de Janeiro

    Revista Internacional do Espiritismo - p. 56,57 e 58 de maro/2000.

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    Segundo o professor: Dr. Almeida Jnior, professor de medicina legal na

    Faculdade de Direito So Francisco (Universidade de So Paulo) e da escola Paulista

    de medicina (USP) em Lies de Medicina Legal Editora Nacional 1691.

    Na maturao das clulas reprodutoras masculinas de cada homem, existe apossibilidade da formao de 16.777.216 tipos diferentes de espermatozides: o que

    quer dizer que no sero muito comuns, no mesmo homem, os espermatozides

    iguais (as diferenas residem na coleo de gens de cada espermatozide).

    Por outro lado, tambm na mulher ocorre a possibilidade de 16.777.216 vulos

    diferentes: e como a produo de vulos maduros, em cada indivduo, reduzida (um

    por ms, durante cerca de vinte e cinco anos), devemos supor improvvel que se

    formem, na mesma mulher, dois vulos iguais. Ora, cada um dos 16.777.216 tipos de

    espermatozide poder combinar-se, ao acaso, com qualquer dos 16.777.216 tipos

    possveis de vulos, para formar um ovo ovo esse que poder, assim pertencer a

    qualquer de tantos tipos quantos os contidos no produto do nmero de

    espermatozides pelo de vulos, ou 16.777.216 elevado ao quadrado. Isto

    aproximadamente trezentos trilhes. Mesmo, pois, que todos os habitantes atuais do

    globo (quase seis bilhes) fossem filhos de um s casal, haveria ,ainda assim a

    probalidade de diferirem uns dos outros, em virtude de seus desiguais equipamentosgenticos. Demais, ao diversificadora dos fatores hereditrios acresce uma outra,

    a dos estmulos ambientais, a qual desde a vida embrionria no ventre materno, nunca

    a mesma para os dois indivduos. Por causa desta ltima categoria de estmulos, at

    os prprios gmeos univitelinos (portadores de iguais equipamentos genticos)

    diferem entre si.

    Questes atualmente bastante controvertidas, e que tem preocupado os

    religiosos, e mormente o meio Esprita a questo do perisprito e alma em casos de:

    clonagens, transplantes de rgos e troca de espritos em corpos diferentes.

    1 - Nas clonagens no existe a possibilidade da existncia do espermatozide

    fecundar o vulo (reproduo assexuada), pois na clonagem sucede-se uma

    reproduo assexuada, isto retira-se o ncleo do vulo fundindo-se com uma clula

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    doadora surgindo esta fuso o desenvolvimento do embrio. Porm a clonagem

    distingue-se tambm da reproduo assexuada por fertilizao artificial, visto que esta

    sempre envolve fecundao do vulo por um espermatozide.

    Portanto a existncia do espermatozide fica eliminada em casos de clonagens

    Entretanto, vale mencionar o alerta do esprito de Joana de Angelis, guia

    espiritual de Divaldo Pereira Franco do livro :Dias Gloriosos, p. 87 que cita: O risco

    de se formar organizaes monstruosas com graves prejuzos para o prprio ser

    humano, atravs da reproduo assexuada, onde se retiram clulas de outrem

    enxertadas eletricamente pelo ncleo de um vulo, no fecundado e transplantadas

    para organizaes vivas que lhes permitam o desenvolvimento.

    Experincias supostas exitosas teriam sido realizadas em laboratrio com a

    duplicao de zigotos, e que foram proibidas de se levar adiante, qual ocorreu com

    ovelhas, produzindo-se 277 monstros, antes de se chegar a ovelha DOLLY.

    Mediante esse recurso, seria possvel, conforme concluem, reproduzir

    exrcitos insensveis dor, porque esses corpos no teriam almas.

    Eugenia seria o favorecimento e o aperfeioamento da reproduo humana,tornando-se uma raa mais pura e dominante, foi o que erron