INVESTIGAÇÃO DE SURTOS - AÇÕES PRIORITÁRIAS PREVENÇÃO E INTERRUPÇÃO DE SURTO POR MCR 2007

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  • 8/4/2019 INVESTIGAO DE SURTOS - AES PRIORITRIAS PREVENO E INTERRUPO DE SURTO POR MCR 2007

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    Agncia Nacionalde Vigilncia Sanitria

    Relatrio de reunio

    Aes prioritrias para prevenir e interromperinfeces por micobactria no tuberculosa em

    Estabelecimentos de Assistncia Sade

    Gerncia Geral de Tecnologia em Servios de Sade - GGTES

    Gerncia de Investigao e Preveno de Infeces e Eventos Adversos - GIPEA

    Braslia, novembro de 2007

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    Relatrio Reniss: Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por MNT2

    MINISTRIO DA SADE

    AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA

    RELATRIO:

    Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por

    micobactria no tuberculosa em

    Estabelecimentos de Assistncia Sade

    Braslia

    2007

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    Relatrio Reniss: Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por MNT3

    Copyright 2007. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.E-mail: [email protected]

    permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

    Depsito Legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto n. 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

    Diretor-Presidente

    Dirceu Raposo de Mello

    Adjunto de Diretor-Presidente

    Norberto Rech

    Diretores

    Cludio Maierovitch Peanha Henriques

    Maria Ceclia Martins BritoJos Agenor lvares da Silva

    Chefe de Gabinete

    Aldima de Ftima Oliveira Mendes

    Gerncia Geral de Tecnologia em Servios de SadeFlvia Freitas de Paula Lopes

    Gerencia de Investigao e Preveno das Infeces e dos Eventos AdversosLeandro Queiroz Santi

    Elaborao diretaSuzie Marie Gomes e Fernando Flosi

    Tcnicos da rea

    Carolina Palhares LimaCntia Faical ParentiFabiana Cristina de SousaFernando Casseb FlosiHeiko Thereza SantanaMariana VerottiMateus Menezes de JesusSuzie Marie Gomes

    Participao especial na elaborao e reviso textoColaboradores listados no Anexo I

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    LISTA DE ABREVIATURAS

    ANVISA Agncia Nacional deVigilncia Sanitria

    CCIH Comisso de Controle de Infeco Hospitalars

    CECIH Comisso Estadual de Controle de Infeco Hospitalar

    CGLAB Coordenao Geral de Laboratrios de Sade Pblica

    CMCIH Comisso Municipal de Controle de Infeco Hospitalar

    EAS Estabelecimento de Assistncia Sade

    GGSAN Gerncia Geral de SaneantesGGTES Gerncia-Geral de Tecnologia em Serviso de Sade

    GGTPS Gerncia Geral de Tecnologia de Produtos para a Sade

    GIPEA Gerncia de Investigao e Preveno das Infeces e dos EventosAdversos

    GT-DER Gerncia Tcnica de Doenas Emergentes e Reemergentes

    IH Infeco Hospitalar

    LACEN Laboratrio de Sade Pblica

    MS Ministrio da SadeOMS Organizao Mundial de Sade

    POP Procedimento Operacional Padro

    RDC Resoluo da Diretoria Colegiada

    RENISS Rede Nacional de Investigao de Surtos em Servios de Sade

    RH Recursos Humanos

    SINAN Sistema de Informao de Agravos de Notificao

    SNVS Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria

    SUS Sistema nico de SadeSVS Secretaria de Vigilncia em Sade

    UNIFESP Universidade Estadual de So Paulo

    VA Vigilncia Ambiental

    VE Vigilncia Ambiental

    VISA Vigilncia Sanitria

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    SUMRIO

    INTRODUO .......................................................................................................................... 6

    JUSTIFICATIVA........................................................................................................................ 9

    OBJETIVOS DA REUNIO...................................................................................................... 9

    ESTRATGIAS DA VIGILNCIA ........................................................................................ 10

    METODOLOGIA DE TRABALHO........................................................................................ 11

    PROPOSTAS PARA O SISTEMA .......................................................................................... 12

    AES PRIORITRIAS DEFINIDAS................................................................................... 13

    Definio de estratgias Polticas e econmicas ................................................ 13

    Estruturao da base normativa e do processo investigativo ...................... 14

    Recursos Humanos ........................................................................................................ 15

    Estruturao do Sistema de Informao e Divulgao ................................... 15

    RECURSOS NECESSRIOS .................................................................................................. 16

    ORAMENTO ......................................................................................................................... 18

    INDICADORES........................................................................................................................ 19

    CRONOGRAMA DE EXECUO......................................................................................... 21ANEXO I .................................................................................................................................. 23

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    Vigilncia Sanitria: aes prioritrias para prevenir e interromper

    infeces por micobactria no tuberculosa em Estabelecimento deAssistncia em Sade

    INTRODUO

    A Rede Nacional de Investigao de Surtos em Servios de Sade - Reniss tem a

    misso de fortalecer a capacidade do pas de investigar eventos adversos e nagerao de subsdios que redirecionem as aes do Sistema Nacional de

    Vigilncia Sanitria.

    Para isso, deve atuar no sentido de construir e sistematizar ferramentas de

    trabalho e mecanismos de informao e comunicao que auxiliem o processo

    investigativo:

    mobilizar recursos tcnicos e financeiros para esse trabalho nos mbitos

    regional e nacional;

    estimular a formulao de polticas pblicas inter e intra-institucionais;

    promover a troca de idias e experincias entre usurios, profissionais e

    instituies, alm de disseminar na sociedade a cultura da qualidade na

    prestao de servios aos usurios.

    A estratgia de trabalho em rede transpe barreiras e limites das estruturas

    institucionais formais, priorizando a cooperao entre pessoas, instituies e

    projetos, que compem as junes da rede, respeitando a autonomia de cada

    um. Numa rede, os atores se articulam a partir da necessidade de enfrentar

    problemas concretos e comuns, criando melhores condies para o

    enfrentamento desses problemas e para a promoo de mudanas. A ao

    articulada permite alcanar resultados que no podem ser obtidos isoladamente.

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    A Reniss um projeto em expanso, formada por profissionais de sade,

    representantes de instituies e usurios, cuja misso promover e fortalecer acapacidade do sistema de sade na formulao e implementao de processos

    investigativos de surtos eventos adversos.

    O controle de situaes de surto em servios de sade demanda aes rpidas e

    bem direcionadas, com o objetivo principal de reduzir a gravidade dos casos e o

    nmero de pessoas afetadas. A investigao dos possveis fatores de risco, fontes

    e causas dos surtos contribuem para o entendimento da dinmica de ocorrncia

    desses eventos, orientando mudanas nas prticas assistenciais e

    regulamentaes.

    A Anvisa, longo dos ltimos anos, vem acompanhando a ocorrncia de infeces

    ps-cirrgicas por Micobactria de No Tuberculosas (MNT) nas diferentes regies

    do pas. At o ano de 2006, haviam sido identificados casos em So Paulo, Gois

    e no Par e eram caracterizados como surtos isolados.

    Os resultados preliminares das investigaes, com participao de integrantes das

    vigilncias sanitria, epidemiolgica e ambiental, da CECIH (Comisso Estadual de

    Controle de infeco), da CCIH (Comisso de Controle de Infeco Hospitalar),

    profissionais dos estabelecimentos de sade e de pacientes confirmaram a

    ocorrncia de infeco por Mycobacterium abscessus/Chelonae/fortuitum empessoas submetidas a procedimentos invasivos, em maioria do tipo scopias,

    particularmente naquelas efetuadas por vdeocirurgias, cujos

    instrumentais/artigos mdicos sofreram desinfeco qumica de alto nvel.

    As cirurgias por vdeo incrementaram inmeras vantagens aos procedimentos

    cirrgicos convencionais por ser uma tcnica, geralmente, mais segura e com

    rpida recuperao dos pacientes, possibilitar breve alta hospitalar e com menos

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    dor no ps-operatrio. No entanto, nos ltimos 12 meses, o evento foi

    identificado nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio

    Grande do Sul e Esprito Santo, que totalizaram cerca de 1200 casos. Estima-se

    que o quantitativo de infeces ultrapasse os casos notificados.

    Embora no seja uma infeco considerada de alta letalidade, tem significativo

    impacto sobre a sade de um nmero cada vez maior de indivduos, exigindo um

    tratamento preventivo articulado pelas secretarias de sade, administraes

    hospitalares, laboratrios, pacientes, profissionais de sade e outros envolvidos

    com a rea.

    Nesse contexto, a reunio entre os atores envolvidos para formular uma proposta

    conjunta promover estratgias que assegurem o acesso eqitativo ao Sistema

    nico de Sade e permitam melhorar sua eficincia, de modo que seja uma

    ferramenta nacional para compartilhar do conhecimento tcnico-cientfico, de

    informaes e de experincias, especialmente no que se refere investigao de

    suspeitas de surtos com micobactrias de crescimento rpido nos servios

    assistenciais da sade.

    O encontro contou com a participao das vigilncias sanitrias e comisses

    estaduais de controle de infeco dos estados do ES, GO, MS, PA, RS, SP e RJ.

    Alm de profissionais ligados pesquisa cientfica das cepas coletadas nos surtos

    (Unifesp) e das diferentes reas da Anvisa, como GGTPS, GGSAN, GGTES,

    participaram tambm representantes da Coordenao de Doenas Emergentes e

    Reemergentes GT-DER/SVS/MS e Coordenao Geral de Laboratrios em SadePblica CGLAB/MS.

    Entre 11 e 12 de setembro de 2007, em Braslia, a reunio Vigilncia Sanitria:

    aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por micobactria no

    tuberculosa em EAS, teve por objetivo a disseminao e troca de experincias

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    relativas s diversas temticas investigativas expressas na agenda do Sistema

    Nacional de Vigilncia Sanitria.

    JUSTIFICATIVA

    O processo de investigao de eventos adversos em servios de sade torna-se

    agravante em face das diversas dificuldades verificadas no mbito do Sistema

    Nacional de Vigilncia Sanitria, muitas delas decorrentes da fragilidade de uma

    estrutura capaz de identificar previamente os eventos adversos em servios de

    sade, antes que eles causem danos em usurios do sistema de sade.

    Considerando a necessidade premente de unir esforos e implantar mecanismos

    padronizados para aumentar a segurana do paciente e evitar a ocorrncia de

    novos surtos de infeco por micobactrias de crescimento rpido, a Reniss

    prope a discusso de temas relevantes desenvolvidos nos Estados e pelas

    entidades parceiras na investigao e conteno do problema.

    OBJETIVOS DA REUNIO

    Contribuir para que sejam delineadas e viabilizadas estratgias para dotar as

    VISAs Estaduais e Municipais com infra-estrutura e recursos necessrios para

    fomentar as aes propostas pela Reniss e realizar medidas preventivas e

    corretivas na ocorrncia de eventos adversos em servios de sade, e o

    monitoramento de modo integrado entre as trs esferas de governo.

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    ESTRATGIAS DA VIGILNCIA

    Cada estratgia equivale-se a um resultado esperado com a execuo de projetos

    de execuo. Para cada resultado, ou estratgia, esto descritas as respectivas

    atividades, os meios, recursos e providncias necessrios para sua execuo, o

    responsvel e quando a atividade dever ser executada, considerando os prazos

    para sua implementao.

    As estratgias de trabalho pelos sub-grupos esto organizadas em quatro

    grandes grupos, seguindo as estratgias aprovadas no I Encontro da Reniss

    (2004):

    - Definio de Polticas e estratgias;

    - Estruturao da base normativa e do processo investigativo;

    - Recursos Humanos;

    - Estruturao do Sistema de Informao e Divulgao.

    Nelas esto previstos os componentes de execuo que estaro sob a

    responsabilidade de diversos componentes do Sistema Nacional de Vigilncia

    Sanitria Anvisa/MS e Secretaria de Vigilncia em Sade SVS/MS, incluindo

    as vigilncias sanitria, epidemiolgica e ambiental de Estados e Municpios,

    laboratrios oficiais, instituies de ensino e pesquisa, estabelecimentos deassistncia sade, representantes de classe e da sociedade civil organizada,

    cujas aes devero ser implementadas de forma integrada, tanto para garantir a

    uniformidade no uso de instrumentos definidos como necessrios, quanto para

    facilitar a comunicao e o acesso as informaes entre os componentes do

    Sistema.

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    Relatrio Reniss: Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por MNT11

    A articulao intra e interinstitucional, nesta conjuntura, aparece como demanda

    unnime dos participantes da reunio, em face da organizao interna da Anvisa

    e entre as VISAs e VEs estaduais e municipais e outros rgos, a fim de

    desburocratizar os procedimentos internos e proporcionar um melhor

    gerenciamento nos Estados e Municpios, para garantir a integralidade das aes.

    METODOLOGIA DE TRABALHO

    A metodologia de trabalho utilizada na reunio foi a tcnica de consenso

    denominada Grupo Nominal, em que os presentes debatem o tema escolhido,

    divididos em 02 grupos de trabalho, e produzem uma proposta para ser

    desenvolvida pelas instituies e entidades envolvidas no processo de

    investigao de surtos de micobactria no tuberculosa.

    Os trabalhos do evento foram divididos em cinco momentos. No primeiro, os

    participantes da mesa fizeram uma breve explanao de seus trabalhos eexperincias. Em seguida, os presentes foram divididos em dois grupos para

    melhor encaminhamento dos trabalhos. Foi elaborado um Formulrio que serviu

    de norteadores dos trabalhos refletidos nos grupos. O representante escolhido,

    pelos integrantes de cada um dos grupos, apresentou em plenria o consolidado

    das discusses. O compilado das discusses foi apresentado e serviu de base

    para a elaborao deste documento.

    Em seguida as consideraes dos trabalhos coletivos devero ser

    reencaminhadas ao e-mail [email protected], antes da sua ampla

    divulgao.

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    PROPOSTAS PARA O SISTEMA

    As discusses em grupo indicaram uma estreita relao entre as atividades

    preventivas para aquelas sugeridas para a interrupo do surto, sendo ambas

    reunidas em um nico captulo.

    As propostas descritas neste documento so aplicveis a todas as instncias de

    gesto, tanto governamentais, quanto institucionais, cuja participao dosdiferentes atores envolvidos torna-se elemento fundamental para a coeso e

    execuo das propostas.

    As coordenaes estaduais so reponsveis pela elaborao do projeto para a

    implantao das medidas propostas, monitorar a ocorrncia de novos casos e o

    acompanhamento daqueles j confirmados, assim como por encaminhar os

    relatrios das aes executadas Coordenao Nacional na Anvisa.

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    AES PRIORITRIAS DEFINI DAS

    Foram apresentadas as seguintes propostas para a conteno e interrupo das

    infeces por micobactria de crescimento rpido pelos grupos de trabalho.

    Definio de estratgias Polticas e econmicas

    Estabelecer mecanismos de rastreabilidade dos produtos mdicos

    (equipamentos, instrumentais cirrgicos, rtese, prtese e outros), por

    intermdio da incluso do nmero de srie em cada um deles, de modo

    que proporcione o controle individual, tanto quanto ao nmero de

    reprocessamentos, quanto pela rastreabilidade do fabricante ao pacientes.

    A proposta que essa identificao no esteja presente apenas na

    embalagem secundria;

    Estimular as notificaes junto aos profissionais e estabelecimentos de

    assistncia sade, estimulando a qualidade das informaes de

    pronturios de pacientes em relao itens imprescindveis descritos em

    cirurgias e procedimentos invasivos;

    Estabelecer fluxo para captar, armazenar e transportar amostras

    biolgicas;

    desenvolver mecanismo de monitoramento da reutilizao de artigos

    mdico-hospitalares;

    estabelecer parcerias intra e interinstitucionais;

    Incentivar e fomentar a pesquisas cientficas, envolvendo a virulncia do

    agente etiolgico, susceptibilidade saneantes e a novas tecnologias;

    Promover a formao de comits estaduais permanentes, com

    representantes da VISA, VE, laboratrios centrais (Lacen), hospitais gerais,

    universidades, ministrio pblico e outros parceiros, para discusso dos

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    eventos relacionados ao controle de infeco, preveno e investigao de

    eventos adversos (pactuao);

    Promover a aproximao entre a vigilncia sanitria, epidemiolgica e

    ambiental, no mbito municipal, estadual e federal e as associaesprofissionais, sociedade civil, Conselhos de Sade e outros;

    Discutir indicadores de controle de infeco em estabelecimentos de sade

    que possam ser pactuados na PPI com os Municpios;

    Estabelecer os centros de referncia laboratorial destinado s anlises

    (fsico-qumica e microbiolgica) de amostras provenientes de

    investigaes de surtos;

    Disponibilizar recursos necessrios manuteno de prticas seguras de

    controle de infeco em servios de sade (adequao do nmero

    profissional/paciente, insumos, medicamentos, equipamentos e inclusive

    leitos disponveis).

    Estruturao da base normativa e do processo investigativo

    Revisar manual de Processamento de Artigos e Superfcies (1994);

    Revisar os itens que integram a Lista negativa da RE 2.605/06, incluindo

    cateteres, agulhas de bipsia, e outros que no podem garantir o processo

    de limpeza;

    Revisar a Portaria 2.616/98 com a definio de profissionais, (enfermeiro

    exclusivo) atribuies e responsveis pelo Controle de Infeco;

    Elaborar as orientaes gerais para o funcionamento da Central de Material

    Esterilizado, reforando a responsabilidade da instituio sobre materiais

    utilizados, tanto os da instituio, quanto dos profissionais, nmero mnimo

    de funcionrios e responsvel tcnico pela CME;

    Definir um Roteiro de Inspeo especfico para avaliar o processo e as

    rotinas da Central de Material e Esterilizao e Centro Cirrgico para

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    Relatrio Reniss: Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por MNT15

    scopias e procedimentos invasivos, incluindo indicadores para avaliar o

    risco de infeco, no mbito nacional;

    Monitoramento das cirurgias por vdeo, com instrumento especfico;

    (especificar);

    Publicar a resoluo dasscopias.

    Recursos Humanos

    fomentar a capacitao de recursos humanos das vigilncias e profissionais

    de sade em esterilizao, investigao, fiscalizao, controle de infeco,

    laboratrio;

    Disponibilizar recursos materiais e humanos para intensificar as aes de

    Fiscalizao/Inspeo em servios de sade (pactuao);

    Formar e disponibilizar equipes especializadas, integrando nvel federal,

    estadual e municipal (VISA, VE e suportes laboratoriais) para a

    investigao do surto;

    Promover a formao profissional para captar, armazenar e transportaramostras biolgicas.

    Estruturao do Sistema de Informao e Divulgao

    Elaborar conjuntamente uma ferramenta de notificao de casos de

    infeco hospitalar e incentivar a comunicao de suspeita de surtos via

    SINAN;

    Definir o fluxo de comunicao entre as vigilncias sanitria,

    epidemiolgica e ambiental, tanto no mbito federal, estadual e distrital e

    municipal para notificao e investigao;

    Estabelecer um sistema de vigilncia de infeco por micobactria no-

    tuberculosa (objetivo, definio de caso, critrios diagnsticos, fluxo de

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    Relatrio Reniss: Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por MNT16

    encaminhamento de amostras, roteiro para investigao de surtos e

    outros);

    promover a divulgao de informes, alertas e atualizaes acerca da

    ocorrncia de surtos; Elaborar material educativo para informar a populao e os profissionais de

    sade sobre a infeco (mdia, folder, informes tcnicos, palestras,

    congressos, cartilhas...) e intensificar sua divulgao;

    Facilitar o acesso das informaes relacionadas a notificao, diagnstico,

    sinais e sintomas e medidas de preveno populao sob risco;

    Disponibilizar pareceres sobre as aes judiciais, levantamento das aes

    judiciais em andamento, numero de aes j julgadas, como estratgia

    para respaldar as aes de preveno e controle da vigilncia;

    Ampliar a discusso e agilizar a elaborao do protocolo de tratamento

    para infeco por MNT (reunio/frum de expertos e parceiros do sistema

    perfil de sensibilidade), estabelecendo referncia diagnstica e

    teraputica;

    Divulgao de alerta para os profissionais e servios de sade para

    incentivar a notificao de casos suspeitos;

    Reafirmar o fluxo de envio das amostras para os Lacens e destes para as

    Unidades de Referncia em rotinas e em casos de surtos;

    Estabelecer o fluxo de resultados entre laboratrios e secretarias.

    RECURSOS NECESSRIOS

    Considerar os recursos necessrios para a implementao, conforme liberao de

    recursos previstos pelo Plano Plurianual e diretrizes oramentrias.

    - Treinamento: Identificar os treinamentos e eventos, e respectivos

    componentes, vinculados s aes estratgicas.

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    Relatrio Reniss: Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por MNT17

    - Viagens: Estimar o nmero de viagens que devero ser realizadas

    durante a execuo do projeto.

    - Material de Consumo: Estimar os recursos necessrios para cobrir

    despesas com material de consumo que ser utilizado.- Equipamentos: Indicar a especificao e o valor estimado dos

    equipamentos que sero adquiridos pelo projeto.

    - Comunicao: Estimar recursos necessrios para cobrir despesas de

    comunicao do projeto (fax, telefone, correio etc).

    - Monitoramento e Avaliao: O projeto dever e reservar recursos

    para monitoramento e avaliao (pagamento de dirias e passagens)

    por parte do VISA Estadual.

    - Contratao de Servios: indicar eventual necessidade de

    determinado componente ter sua execuo terceirizada (confeco de

    cartazes, folderes, consultores, pesquisadores por exemplo).

    - Fontes de financiamento: para a viabilidade do projeto

    fundamental que haja uma previso oramentria e identificao de

    suas fontes de financiamento.

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    ORAMENTO

    Recursos para o desenvolvimento, conforme PPA/LDO e LOA, firmado entre a

    ANVISA e a VISA Estadual.

    RECURSOS NECESSRI OS 2008 2009 2010 2011

    Treinamento

    Viagens

    Material de Consumo

    Equipamentos

    Comunicao

    Monitoramento e Avaliao

    Servios de terceiros

    OutrosSubtotal

    Total

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    INDICADORES

    Como forma de acompanhamento dos trabalhos, torna-se fundamental que os

    indicadores sejam consensuados, como uma das ferramentas de

    acompanhamento e avaliao do andamento das atividades. Podem ser

    estabelecidos perodos para sua verificao: ex. mensal, semestral ou anual.

    Resul tados

    Esperados

    (ConformeEstratgias)

    Indicadores Meios de Verificao

    Estrutura polticae econmica da

    VISA Estadual

    Previso oramentria includa noPPA.

    Participao de representantes daVISA nas aes previstas.Setor responsvel pelorecebimento de notificaes e ainvestigao de eventos adversosem servios de sade.

    Recursos financeirosdisponibilizados.

    Competncias estabelecidas,servidores designados epropostas encaminhadas aosrgos especficos.

    Aes eprocedimentosharmonizados.

    Fluxos e procedimentosimplantados.Notificaes recebidas.Suspeitas de eventos

    investigados.Acompanhamento das CCIH dasinstituies de sade;Implantao do SINAIS pelosservios dos municpios e doestado;Atualizao dos dados do CNESEstabelecimento de protocolos deinvestigao

    Procedimentos implantados edivulgados.Percentagem de notificaesinvestigadas

    Relatrios das CCIH recebidose avaliados e sua correlaocom o nmero deestabelecimentos de sade.Alvars liberados medianteatualizao dos dados noCNES e relatrio da CCIH;Nmero de protocolosutilizados nas investigaes

    Profissionaiscapacitados eatuantes nospontos focais.

    Cursos realizados.Nmero de pontos focaisidentificados e atuantes noEstado.Participao dos profissionais noFrum da Rede

    Registros dos cursosrealizados.Quantidade de profissionaiscapacitados.Relatrios trimestraisdivulgados pela VISAEstadual.

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    Relatrio Reniss: Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por MNT20

    Operacionalizaoe populaoinformada.

    Investigaes, Inspees,Processos AdministrativosSanitrios, Laudos e outros.Casos concludos.

    Relatrios emitidos ediscutidos entre a ANVISA eas VISAs e registro doseventos.

    Respostas emitidas aosdenunciantes.Implementao daRENISS

    Investigaes conjuntasrealizadas;Investigadores de referncia;Notificaes de suspeita desurto/evento/irregularidade aoSNVS

    Relatrios sobre o Frum;Casos investigados econcludos por perodo;Adeso de profissionais devigilncia e dos servios desade no frum;

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    Relatrio Reniss: Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por MNT21

    CRONOGRAMA DE EXECUO

    importante observar que a elaborao de cada projeto Estadual de Investigao

    de Eventos Adversos em Servios de Sade, incluindo a implementao da Rede

    Nacional de Investigao de Eventos Adversos, dever ocorrer concomitante

    implantao das estratgias estaduais junto aos municpcios competentes.

    Estratgias e Atividades2008 2009 2010 2011

    Estratgias Polticas

    1. Definir um setor resposvel pelo recebimento einvestigao de eventos/surtos e pelo monitoramentoda qualidade da prestao de servios pelosestabelecimentos.2 Incluir na previso de gastos dos recursos do PPA

    3. Incluir na previso oramentria anual do Estadorecursos especficos para a implantao do projeto.Estratgias relacionadas base normativa

    1. Fortalecer o controle da fiscalizao e investigao.2. Identificar os pontos crticos e as legislaescorrespondentes3. Rever manuais e legislaes relacionadasEstratgias do processo investigativo

    1. Sistematizar e padronizar a metodologia

    investigativa prevendo diferentes situaes, comaes contidas em procedimentos (POPs) escritos.Estratgias de Recursos Humanos

    1. Sensibilizar gestores estaduais e municipais.2. Dispor de profissionais capacitados para as aesde VISA3. Definio do grupo de apoio estadual e federal,com definio de pontos focais.4. Formao e Capacitao de profissionais.5. Promover intercmbio entre tcnicos das VISAS,

    VE e ANVISA.

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    Relatrio Reniss: Aes prioritrias para prevenir e interromper infeces por MNT22

    Estratgias do Sistema de Informao eDivulgao

    1. Reunies educativas e de sensibilizao(representantes legais e responsveis tcnicos das

    Visas estaduais/ municipais, instituies de ensino epesquisa, parceiros do SNVS, instiuies afins (ex.:MP), associaes profissionais e populao.2. Implantao, implementao e incentivo ao uso dosistema de notificao de surtos.3. Divulgao dos profissionais de referncia para ainvestigao4. Divulgao para rgo de classe e organizaesassociativas5. Implementao do Frum de Discusso

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    ANEXO I

    RELAO DE COLABORADORES

    Participantes Instituio E-MAI LS

    1. Aline Schio VISA/MS [email protected]. Ana Luiza Roxo Ramm VISA/RS [email protected]

    3. Ana Maria Viegas Tristo VISA/MS [email protected]

    4. Angela Loureno LopesRodrigues

    CECIH/ES [email protected]@terra.com.br

    5. Carolina Palhares Lima ANVISA/MS [email protected]

    6. Egle Bravo CGLAB/SVS/MS [email protected]@yahoo.com.br

    7. Ftima Maria MachadoBarbosa SMS/GO [email protected]. Fernando Casseb Flosi ANVISA/MS [email protected]

    9. Geraldine Madalosso CVE/SP [email protected]

    10. Heiko Thereza Santana ANVISA/MS [email protected]

    11. Leandro Queiroz Santi ANVISA/MS [email protected]

    12. Magda Machado Miranda ANVISA/MS [email protected]

    13. Maria das Graas GuerreiroPereira VISA/PA [email protected]@hotmail.com14. Marta Maria Bolson ANVISA/MS [email protected]

    15. Rita de Cssia VassolerGomes

    SVS/RJ [email protected]@saude.rj.gov.br

    16. Rita Lecco Fioravanti LACEN/ES [email protected]

    17.

    Ruth Maria Oliveira Cardoso VISA/PA [email protected]@gmail.com.br

    18.

    Sinaida Teixeira Martins SVS/MS [email protected]

    19 Suzie Marie Gomes ANVISA/MS [email protected]

    20.

    Sylvia L. P. Cardoso Leo UNIFESP [email protected]

    21.

    Vera Lcia Gattas SVS/MS [email protected]

    22.

    Vera Lcia Mesquita Machado VISA/RS [email protected]

    23.

    Zilah Cndida Pereira dasNeves

    SMS/GO [email protected]@yahoo.com.br

    24.

    Zuleida Monteiro da Silva CVS/SP [email protected]