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Missões Nacionais Missões Mundiais Alunos da Cristolândia São Paulo reformam parte de Escola em Santos - SP (Página 07) Igreja Sofredora: Todo dia é tempo de orar. Dedique-se a esta causa! (Página 11) ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 21 Domingo, 22.05.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Invista tempo de oração em prol da sua família “Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nEle, e Ele o ajudará” Salmos 37.5

Invista tempo de oração em prol da sua família · Pode então se orgulhar do pai e seguir suas pegadas no exercício da fé. ... olhar para Jesus e o retirar-se para chorar. Pedro

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o jornal batista – domingo, 22/05/16

Missões Nacionais Missões Mundiais

Alunos da Cristolândia São Paulo reformam

parte de Escola em Santos - SP

(Página 07)

Igreja Sofredora: Todo dia é tempo

de orar. Dedique-se a esta causa!

(Página 11)

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 21 Domingo, 22.05.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Invista tempo de oração em prol da sua família

“Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nEle, e Ele o ajudará” Salmos 37.5

2 o jornal batista – domingo, 22/05/16 reflexão

E D I T O R I A L

“Meu irmão num pôdi cumparecê”

Texto Bíblico utilizado: I João 4.8

Um executivo foi contratado para s e r d i r e to r de uma empresa de

seringas no Nordeste. Gran-de desafio, trazer conceitos de controle de qualidade para pessoas que moravam no sertão baiano e nunca tinham sido treinadas. Tudo eles faziam com a maior boa vontade, mas como fazê-los entender sobre limpeza e esterilização se nem lavar as mãos eles achavam necessá-rio? Chegavam da rua para trabalhar e pronto, cheios de

boa vontade já começavam a embalar as seringas esteri-lizadas.

Mas um caso interessante que ele contou ficou grava-do na minha mente. Um dia no começo do expediente chegou alguém desconhe-cido de chinelo de dedo e se apresentou: “‘Meu irmão num pôdi cumparecê’”. Eu vim nu lugar dele!”. Silên-cio na sala da supervisão, depois da gerência, depois da direção. O que fazer? “‘Meu irmão num pôdi cum-parecê’. Eu vim nu lugar dele!”. Pronto! O problema da ausência do irmão ao trabalho estava resolvido.

O salário do irmão não po-deria ser descontado. Que alívio! A empresa não teria problemas com a falta de um funcionário. Ainda bem! Será?

A nossa cosmovisão define as soluções que encontra-mos para os problemas da vida. Antes de corrigir as soluções que as pessoas en-contram, precisamos conver-sar sobre as suas percepções de vida. Se conseguirmos mudar a sua cosmovisão, elas mesmas chegarão a ou-tras soluções para os seus problemas.

É exatamente is to que Deus faz conosco. Ele nos

encontra percebendo a vida e a morte de forma distor-cida e limitada. Quando descobrimos que o Deus Criador dos Céus e da Terra nos ama de forma incondi-cional, surpreendidos, co-meçamos a mudar a nossa cosmovisão e passamos a ver a vida de forma diferen-te. “Deus É amor”! Quem descobre este amor chega a outras soluções para os seus problemas. Experimente este amor e viva esta mudança em sua vida!

Luiz Roberto Silvado, pastor da Igreja Batista do

Bacacheri - PR

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 22/05/16reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Ainda bem que não há filhos à venda. Tampouco, lojas es-pecializadas que es-

timulem adquiri-los a preços módicos, pela cor da pele, QI, QE ou DNA. Embora vejamos filhos fazendo pirraças nos hi-permercados, não são vendi-dos. Também não são objetos de barganha quando os pais não se entendem. Mesmo quando são usados para tal, são péssimos objetos de bar-ganhas. Filhos não deveriam ser objetos de ações judiciais para decidir com quem “pas-sam” o final de semana. Não podem ser envenenados pelo ódio de pais que, na tentativa de se vingarem do cônjuge, os usam para destilar o fel da amargura da relação mal sucedida.

Filhos precisam de pais que os geraram com amor

e alegria. Que um dia so-nharam em tê-los, mas não como peso, mas como dádi-vas divinas. Filhos são heran-ça do Senhor para aqueles que os trouxeram à luz sob as bênçãos divinas. Pais que cumprem com alegria as reco-mendações bíblicas de como instruí-los nos caminhos traça-dos por Deus. Deuteronômio 6.4-9: Tarefa difícil! Exige dedicação total, sem esperar recompensa, que se materia-liza ao vê-los felizes, íntegros e servos de Jesus Cristo.

Filhos precisam de pais que sirvam de exemplos e podem levá-los a se espelharem no caráter e proceder dos seus antepassados. Cabe aos pais entesourar para os filhos toda riqueza que advém da capaci-dade de fazê-los herdeiros dos valores que nutrem o lar, de acordo com II Coríntios 12.14.

Filhos precisam de pais amigos, companheiros e con-fidentes. Não importa a idade que os separe. Os filhos, na jornada da vida, carecem de palavras sábias. Conselhos que só a experiência conse-gue acumular e repartir. Fe-lizes os filhos que veem nos pais não uma ação patriarcal, mas amigos que oferecem o ombro no momento certo. Mesmo após deixar o ninho vazio, os filhos sabem que a porta sempre está aberta para acolhê-los das intempéries da existência. Filhos que voltam, não como pródigos esfarra-pados, mas como sábios, às fontes onde abeberaram do saber e do amor que só os pais sabem oferecer.

Filhos precisam de pais que, na difícil caminhada ao Moriá, conseguem balbu-ciar “Deus proverá para si o

cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gn 22.8). A su-bida era íngreme. O peso da decisão, maior. O pedido de Javé impunha o sacrifício do filho tão desejado, muitas vezes questionado; busca-do em lágrimas. Mas, ago-ra, todos os sonhos de uma descendência numerosa se evapora. O compromisso com Deus era maior e havia disposição em cumpri-lo. No retorno, o filho pôde entender que o amor que seu pai dedicava a Deus su-plantava todos os óbices da vida. Pode então se orgulhar do pai e seguir suas pegadas no exercício da fé.

Quando os filhos enten-dem que a fidelidade paterna a Deus extrapola todos os conceitos, é fácil aceitar e se comprometer com o Deus de seus pais. Em tais casos

os filhos se transformam em bênçãos e são bênçãos no lar e na sociedade.

Filhos precisam de pais que compreendam que nascemos com o estigma do pecado. Com esforço próprio não conseguimos erradicar o mal das nossas vidas. Precisa-mos de pais que conduzam com amor os filhos a Cristo, como Salvador. Como pais, vocês já falaram de Jesus a seus filhos? Ou levados pelas insinuações mentirosas do inimigo, descansam na mal-dita aberração: “Quando eles crescerem tomarão as suas próprias decisões”. Será tarde demais. O dever dos pais não foi levado a sério. Restarão apenas as lágrimas de ter gerado filhos para povoar o inferno. Filhos precisam de pais que os livrem da conde-nação eterna.

Filhos precisam de pais

4 o jornal batista – domingo, 22/05/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Luta interior“Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o enten-dimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado” (Rm 7.25).

Já no Gênesis, a Bíblia nos revela, sem rodeios, que a Obra do Criador, desde antes da criação, contou

com a realidade do Seu poder em Cristo, para a concretiza-ção eterna da Sua vontade. Ao descrever, em termos de Sua encarnação na forma Jesus, a Bíblia nos revela, atra-vés de Paulo, a dinâmica do aperfeiçoamento dos “filhos de Deus”. Que Deus seja louvado, pois Ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 7.25).

O apóstolo Paulo, ao dar testemunho da dupla nature-za que alimenta batalha cons-tante, no eu interior daquele que aceita o senhorio do Cristo, não expressa nenhu-ma surpresa ou revolta. Cris-

tão que, de fato, aceitou ser discípulo de Jesus, automa-ticamente aceitou uma vida de antagonismo constante. O não cristão não experimenta luta: Ele vive satisfeito com a ausência de Deus na sua vida.

Ser cristão, diz Paulo, é in-troduzir no nosso eu interior a antítese do que é pecado, vida carnal, valores mun-danos. Quando aceitamos a Cristo, assinamos nossa declaração de não compro-misso com as coisas negati-vas com as quais nascemos. Apesar, porém, de ser batalha cruenta, impiedosa, a guerra em que o cristão se inscreve recebe, de Cristo, a garantia da vitória final. Cristão que descobre esta revelação nas entranhas do seu corpo e da sua alma aprende, finalmen-te, a descansar na vitória de antemão garantida pelo Cris-to. Não é de estranhar, por isso, a explosão de Paulo: “Que Deus seja louvado!”.

Hamarsom e Cintya Sousa, membros da Igreja Batista em Taquari - Teresina - PI

O apóstolo Pedro sempre foi capaz de nos ensinar algo importante,

seja pela sua sabedoria, ma-turidade, fé, ou pelos seus incontáveis momentos de in-constância vivenciada duran-te todo o período do ministé-rio público de Cristo. Autor de declarações como “Tu és o Cristo, Filho do Deus Vivo” (Mt 16.16), e “Para que iremos nós, Tu tens as Palavras da Vida” (Jo 6.68), Pedro sempre foi um homem de um temperamento forte.

Neste diapasão, houve uma situação na vida de Pedro da qual ele nunca pode se esquecer, e é esta aquela que chamo de “A oração mais sincera de Pedro”. Em Lucas 22.59-61 é relatada a negação de Pedro a Jesus, mas quando chegamos ao versículo 62, depois que já se passou todo o processo de negação de Pedro, acontece algo que marcaria de maneira positiva a vida dele: Ele se retira e chora amargamente.

É um breve lapso de tem-po, entre o cantar do galo, o olhar para Jesus e o retirar-se para chorar. Pedro perce-

beu que o mundo acaba de desabar sobre ele. Angústia, remorso, arrependimento, dor e desespero total tomavam conta dos seus pensamentos, encontrava-se rasgado por dentro. Todo o filme de sua experiência até então com Jesus, passava tão rápido por sua mente, que ele pensava que, talvez, não houvesse mais nenhum tipo de salvação para sua alma. Era como se ele sentisse que fosse o seu fim. Imagino que devia ter pensamentos do tipo, “Estou condenado ao inferno, neguei o filho de Deus, não mereço perdão”.

A despeito disso, a graça superabundou o pecado, e Pedro estava agora por experimentar a graça, e as misericórdias infindáveis do Senhor. Aquela saída, aque-le choro amargo como fel e aquele arrependimento sincero o fariam, a partir da-quele momento, um novo homem, transformado pelo caráter de Cristo. A Bíblia não relata, mas eu entendo que, naquele instante, ele fez a oração da entrega de sua vida nas mãos de Deus. Ali, ele realmente se converteu a Cristo. Ali, Pedro fez a oração mais sincera de sua vida, humilhou-se na Presença de Deus, intercedeu o perdão a

Deus, harmonizou-se com o Senhor, e doravante cumpriu com a recomendação de Isra-el aos Talmidim, e “Cobriu-se com a poeira dos pés do seu Rabi”, Jesus, O Cristo.

Largou sua fantasia, despiu--se do seu disfarce, desfez do rosto o sorriso irônico e mentiroso, falou a verdade, e achou a saída. Agora sua alma seria comprada com preço de sangue, e sua ora-ção sincera produziria efeitos que ele nunca pôde imagi-nar. Sua oração, que iniciara amarga, passou a ser sincera e doce, e seus efeitos e efi-cácias perduram até hoje, demonstrando um arrependi-mento capaz de transformar um pecador morto em seu delito, em um pregador po-deroso, saqueador de almas do inferno.

Imagino que se o apóstolo Pedro ainda vivesse entre nós, uma de suas músicas preferi-das seria, aquela bem antiga, cantada pelo extinto grupo Elo, intitulada de “Ao sentir que diz”: “Só em Jesus, a paz real eu pude encontrar, o seu amor pude experimentar, me entreguei a Cristo e a vida eterna vou gozar. Só em Jesus, a paz real você vai encontrar, o seu amor vai experimentar, venha a Jesus Cristo e a vida eterna vai gozar”.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Podemos tirar lições ao passar por tem-pestades? Será que uma tempestade tem

algo a ensinar? Quem nunca passou por uma tempestade? Que nunca enfrentou mo-mentos difíceis?

Todos nós, em algum mo-mento da vida, já experimen-tamos situações complicadas.

Alguns passam problemas na área financeira, outros enfrentam problemas na área da saúde, outros sofrem pela perca de um ente querido, enfim, sempre há tempesta-des.

Marcos, capítulo 6, relata a multiplicação dos pães e peixes para alimentar cinco mil pessoas, fora mulheres e crianças. Os discípulos antes da multiplicação dos pães e peixes queriam dis-

pensar a multidão. Para eles, a multidão significava um problema, um estorvo. Jesus simplesmente perguntou para os discípulos: “O que vocês tem?”. Eles responderam que tinham cinco pães e dois pei-xes. E Jesus, com o que eles tinham, fez a multiplicação.

O verso 45 diz assim: “Logo a seguir, compeliu Jesus os seus discípulos a embarcar e passar adiante para o outro lado, a Betsaida,

enquanto ele despedia a mul-tidão” (Mc 6.45). No verso 48 os discípulos enfrentaram dificuldade, porque o vento lhes era contrário. No meio da tempestade Jesus apareceu e acalmou os discípulos, e o vento cessou.

Um detalhe que destaca-mos no verso 52: “Porque não haviam compreendido o milagre dos pães; antes, o seu coração estava endurecido” (Mc 6.45).

Jesus permitiu que os discí-pulos passassem pela tempes-tade, a fim de que eles apren-dessem a lição de compaixão pelo próximo. Faça uma avalia-ção da sua própria vida, quem sabe você esteja passando por uma tempestade para abrir os olhos para os mais necessi-tados. Deus age no meio da tempestade. Quando tudo pa-rece difícil, descanse em Deus. Ele tem poder para acalmar a tempestade na sua vida.

A oração sincera de Pedro

Tempestades

Posto isto, não pairam dúvi-das sobre os efeitos da oração sincera de Pedro, então siga orando de maneira seme-

lhante a ele e experimente o amor, graça e misericórdia de Deus, pois a oração do justo muito pode em seus efeitos.

5o jornal batista – domingo, 22/05/16reflexão

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

O mundo está como um barril de pól-vora. A impres-são que nos dá

é que, a qualquer momento, veremos uma guerra mun-dial, ou um caos em dimen-sões mundiais. O mundo está um caos. O mundo assiste o crescimento do terrorismo religioso e como eles estão entrando em todos os países e estão perseguindo os cris-tãos. Os religiosos extremis-tas têm fomentado o pavor e terror ao redor do mundo.

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

No mundo de hoje somos constante-mente sobressal-tados. Basta ligar

a TV, ou abrir a Internet. O Salmo 23 é um grande re-frigério para nossos tempos. Nossas traduções dizem: “De nada terei falta”. As mais anti-gas: “Nada me faltará”. Uma tradução inglesa diz: “E Ele não me faltará”, colocando a presença do Senhor, entre todas as bênçãos, a maior.

Repousar nas verdes pas-tagens era a maior prova da eficiência do pastor. Eram raras as pastagens em terras tão secas e desérticas como é a Palestina. Repousar nelas significava que, no verão, o pastor passaria a noite guar-dando as ovelhas. Águas tran-quilas eram possíveis com muito esforço do pastor. A ovelha não bebe em ribeiros de água corrente. Os pasto-

No Oriente Médio não são poucos os cristãos que estão sendo perseguidos, presos e mortos de forma brutal. No Oriente Médio, a Igreja cristã cresce, mas de forma aba-fada e de forma clandestina (escondida). Dizer-se cristão nesse contexto geográfico pode custar a própria vida do discípulo de Jesus. Os confli-tos civis e religiosos fazem com que o povo do Oriente médio se lancem ao mar em botes a procura de ajuda em outros países.

Na África, onde o extre-mismo religioso está inseri-do e está dominando, muitas

res se associavam, cavavam poços fundos, e, na pedra, ao lado do poço, cavavam um buraco na rocha. Esse buraco, onde a ovelha bebia água fresquinha, era chama-do de cálice.

O pastor ganhava nome, a medida que preservava intac-to, o rebanho a seus cuidados. As ovelhas assistiam a coragem do pastor nas horas de perigo, e, quanto mais o conheciam, desfrutavam cada vez mais de sua proteção e companhia. Ele jamais as abandonava. Elas sabiam disso.

Dois instrumentos eram bem conhecidos das ovelhas. A vara, que punham a correr os lobos, com um ferrão na ponta. E o cajado, que au-xiliava o pastor a erguer o cordeirinho, todas as manhãs, erguendo-as com o gancho do cajado, e, olhando no jo-elhinho das patas dianteiras. Se não estivesse manchado, era prova que ele não tinha mamado na mamãe ovelha.

Igrejas estão sendo incendia-das, e muitas vidas são cei-fadas por conta dos ataques terroristas e da perseguição. A África precisa de ajuda, e isso não é de hoje. Sabemos da África, que após anos de ajudas humanitárias, padece por falta de recursos básicos. Milhares de pessoas morrem sem ter acesso à saúde públi-ca, sem ter acesso a esgoto e água potável. A malária, que poderia ser tratada com o medicamento que custa $2,00 dólares, aproxima-damente R$10,00, não é fornecido a população. Ou seja, a vida de um africano

Que quadro amoroso! Pela manhã, antes de abrir o cur-ral, o pastor fervia óleo em tachos. A áspide, pequena víbora, escondia-se nas folhas dos pequenos arbustos. A ovelhinha, mordia nos lábios, morria daí a cinco minutos. Mas, antes de abrir o curral, ele jogava óleo, matando--as. Esse era o banquete na presença dos inimigos. Com o cajado, a ovelhinha tinha sua cabeça examinada. Se os espinhos feriam sua cabeça, o sol abriria os rasgos e eles san-grariam. A cabeça da ovelha, com o óleo sarava ai invés de rachar. As ovelhas festejavam o retorno ao curral. Foram acompanhadas pela bondade e cuidado do pastor.

Se enumerarmos quantos benefícios temos recebido do nosso Bom Pastor, teremos a certeza que habitaremos em sua casa eternamente. Irmão leitor, seja grato ao que Jesus, o Bom Pastor fez, e tem feito por ti.

para o mundo hoje custa R$10,00 e pouco fazemos para mudar essa realidade. O ebola mata mais do que uma guerra civil na África, e pouco se faz.

A América Latina está su-cateada e vendida a cor-ruptos e ao narcotráfico. As grandes capitais dos países da América Latina estão en-frentando crises por conta das cracolândias. As drogas estão ceifando vidas que não sabem o que é espe-rança. O cenário político dos nossos países vizinhos está um caos tão terrível, como está o nosso país.

Nosso país está em uma bagunça generalizada sem fim. A polarização polícia está provocando discussões, brigas e agressões por conta da posição partidária. O que estamos vivenciando é uma calamidade política, que tem respingado em nossa população. A recessão fi-nanceira, por conta dessa crise, está roubando a es-perança do povo brasileiro.

O cenário mundial precisa saber de Jesus. As nações precisam colocar em Jesus a esperança. Anunciemos a Jesus aqui, ali ou acolá, razão da nossa esperança!

Esperança em meio a crise

Águas tranquilas João Emílio, pastor da Primeira Igreja Batista de Irajá - RJ

Há muitas pessoas que precisam de você. Sua aten-ção, sua palavra

e seu apoio podem ajudar a mudar outras vidas.

Temos uma tendência de es-perar pelo apoio e atenção dos outros. Somos por natureza egoístas. Desejamos e espe-ramos que as outras pessoas nos favoreçam. Mas será que o cristianismo deve cultivar essa forma de pensamento? Evidentemente que não. Os ensinos do Novo Testamento vão na direção contrária.

Já destacamos que uma das formas de servir é por meio das nossas ofertas e dízimos, afinal, os recursos financei-ros possibilitam o sustento e avanço da Obra de Deus.

Mas podemos servir com nossas palavras e gestos de apoio. Daí uma pergunta: Suas palavras vêm ajudan-do ou atrapalhando outras pessoas?

A cada dia precisamos co-locar nossos lábios a serviço do Senhor. Pedir a Deus que use nossas palavras para co-municar o Evangelho, para edificar as pessoas, para dar bons conselhos, consolar e animar.

Que coisa triste é cultivar o hábito de proferir más pa-lavras. Quando convivemos com os outros sem a preocu-pação de evitar isso, acaba-mos por servir para destruir, em lugar de edificar.

Sirva ao Senhor e aos ou-tros por meio de suas pa-lavras e atitudes. A Bíblia diz: “A palavra proferida no tempo certo é como frutas de ouro incrustadas em uma es-cultura de prata” (Pv 25.11). Ainda no livro de Provérbios encontramos: “As palavras agradáveis são como favo de mel, são doces para a alma e trazem cura para os ossos” (Pv 16.24).

Sirva aos outros com suas palavras. Sirva ao Senhor com seus lábios. Profira pa-lavras que edifiquem aos outros e exaltem a Deus.

Servindo por meio das palavras

6 o jornal batista – domingo, 22/05/16 reflexão

Celson de Paula Vargas, pastor da Igreja Batista Monte Moriá em Volta Redonda - RJ

“Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu, e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti” (Jo 17. 1).

Nesse contexto , Jesus começava a revelar a seus discípulos a con-

clusão de seu ministério ter-reno, do qual eles foram as testemunhas oculares. Jesus os preparava para o momen-to de sua morte, ressurreição

Juvenal Mariano de Oliveira Netto, membro da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

Classificada como conjunção coorde-nativa adversativa, a palavra “porém”

é utilizada no início ou en-cerramento de uma oração e que, dentre outros significa-dos, expressa uma oposição ou restringe o que foi dito an-teriormente. É neste contexto que ela será empregada nesta breve meditação.

O mundo vive constan-temente a procura de seus super-heróis, pessoas aci-ma da média, com poderes sobrenaturais, capazes de

e ascensão ao céu ou glo-rificação. Como em todos os grandes momentos do seu ministério, Jesus iniciou a série de orações ao Pai, suplicando-lhe a sua prepa-ração para o calvário que teria pela frente. Orações estas, que se estenderam até aos últimos segundos da sua vida, já no alto de sua cruz. Nessa oração devemos retirar importantes lições para uma verdadeira vida espiritual:

1) - Total dependência do Pai: Apesar de ser Filho e o próprio Deus encarnado, Jesus homem, sempre se co-locou em total dependência

resolverem o problema das grandes multidões; prova desta tese, são os inúmeros filmes nesta categoria, que superlotam os cinemas e batem recordes de bilhe-teria em todo o mundo; este público, não satisfeito com o término da fantasia contemplada, continua no seu cotidiano a busca do seu herói.

S e r ão c i t ado s a l gun s exemplos de pessoas que tiveram seus poderes res-tringidos pelos “poréns” da vida. A Bíblia narra a histó-ria de um homem chamado Naamã da seguinte forma:

“E Naamã, capitão do exér-cito do rei da Síria, era um grande homem diante do seu

do Pai para tudo o que tinha a fazer no cumprimento de sua missão. Isso se revela por sua vida de orações fervoro-sas. Na oração em destaque, vejamos a forma de depen-dência total demonstrada por Jesus: Seu olhar suplicante e carente voltado ao céu, ao Pai, também, com pala-vras humildes e implorativas. Isso ensina que a correta forma de nos dirigirmos ao Pai em oração é nesse estado de prostração, humildade e súplica, e nunca de forma imperativa ou se negando a aceitar alguma adversidade, como às vezes se observa em orações, tipo: “Senhor eu determino que” ou ain-

Senhor e de muito respeito; porque por ele o Senhor dera livramento aos sírios; e era este homem herói va-loroso, porém leproso” (II Rs 5.1).

O apóstolo Paulo foi con-siderado o maior evange-lista de todos os tempos, contribuiu sobremaneira para a expansão do Evan-gelho de Cristo por todo o mundo, homem fenomenal, porém, lutava contra um obstáculo que ele mesmo o denominara de: “Seu es-pinho na carne”; um men-sageiro de Satanás para lhe esbofetear, a fim de não se exaltar, enfim, roubando--lhe a encarnação de um suposto super-herói.

da: “Senhor eu não aceito”. Assim orou Jesus: “Meu Pai: Se possível, passa de mim esse cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres” (Mt 26.39).

2) - Reconhecimento que todo poder emana do Pai: Em todo seu ministério, Jesus reconhecia publica-mente que tudo que Ele realizava era através do poder do Pai agindo sobre Si, como vemos em João 17.2: “Assim como lhe con-feriste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste”, ou seja, o poder de Jesus con-

Outro homem admirável pela tamanha intimidade que tinha com Deus, chegando ao ponto de orar e pedir para que não chovesse, e durante três anos e meio não caiu chuva; orando pela segunda vez, veio a chuva sobre a terra, de acordo com Tiago 5.17. Respeitado também pela sua intrepidez, o profeta Elias foi capaz de desafiar 450 falsos profetas de sua época e vencê-los em um só dia, porém, fugiu diante da ameaça da esposa de um Rei e, se escondeu na caverna pedindo a morte.

Poderia citar ainda ou-tros inúmeros exemplos de homens, inclusive fora das narrativas bíblicas, que tive-

ceder vida eterna a todos que a Ele vierem para isso, vem do Pai. Infelizmente, é muito comum vermos “cris-tãos ou crentes” agindo de forma contrária a isso: Atri-buindo poder à oração de determinada pessoa, a copo de água ungido por deter-minada pessoa, e pior, toa-lhas higiênicas embebidas do suor de determinados pastores, rosa ungida, sal grosso, etc. Isso contraria tudo o que Jesus nos ensi-nou através de sua forma de orar, portanto, abominável aos olhos do Pai.

Abençoe-nos o Senhor para que possamos orar à seme-lhança de Jesus.

ram os seus superpoderes aparentes sendo limitados, trazendo-os para o solo da igualdade, da humanidade, da falibilidade, da total de-pendência de um ser supre-mo.

Por conseguinte, os “po-réns” são profundamente necessários a toda figura hu-mana a fim de colocá-las no seu devido lugar; impedi-las de criar os seus super-heróis, também conhecidos como ídolos; viverem a todo o mo-mento na total dependência de Jesus, oferecendo-lhe sa-crifícios de louvor e adora-ção, ao único que é pleno, com poder irrestrito; Infalível e salvador de todos aqueles que o invocam.

Saiba que os “poréns” são necessários a vida

dos mortais

Lições na oração de Jesus

7o jornal batista – domingo, 22/05/16missões nacionais

No dia 18 de abril, em uma cerimô-nia emocionante, Missões Nacionais

entregou à comunidade san-tista, a Escola Martins Fontes, reformada por 15 alunos do Projeto Cristolândia. O proje-to, que faz parte das ativida-des terapêuticas e de resso-cialização desenvolvida com os alunos da unidade paulista da Cristolândia, aconteceu durante a 96ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira.

Estiveram presentes ao even-to autoridades do município e a liderança de Missões Nacio-nais e da CBB. Anair Bragança, gerente executiva de Ação Social, afirmou que realizar esta ação é um privilégio para a JMN, pois é uma oportu-nidade que Deus concede à Cristolândia de realizar algo que seja útil à sociedade. “Um trabalho de relevância social, que faz parte do trabalho te-rapêutico que é desenvolvido por eles, e para eles é muito importante, porque os torna pessoas com significado. É um trabalho de resgate da autoestima, trabalho de cida-dania e faz parte do processo terapêutico, na recuperação destes meninos. Isso para gen-te é gratificante. Agradecemos a Deus o privilégio de realizar esta ação. Os nossos alunos se sentem importantes fazendo este trabalho. Isso vai contri-

buir para o desenvolvimento deles como cidadãos”, destaca Anair. O diretor executivo da JMN, Fernando Brandão, também esteve na cerimônia de entrega da reforma e falou sobre a alegria dos Batistas Brasileiros em ajudar a dese-nhar um novo futuro para os estudantes da Martins Fontes. “Um momento muito lindo, uma escola que fica dentro de uma comunidade carente e que foi abençoada pelos Batistas brasileiros. Gente que um dia estava na rua, sendo um problema social, hoje está ajudando a melhorar a escola, onde crianças carentes estu-dam para um Brasil Melhor”.

A diretora da escola, Mar-cia Helena Vieira, ressaltou o caráter educativo da ação. Para ela, as crianças vão criar amor maior pela instituição

se esta estiver mais bonita e organizada. “Meu sonho é que eles consigam ver essa escola como um lugar de perspectiva, de mudança de postura. Eles precisam sonhar. Uma frase do nosso Martins Fontes é: ‘Como é bom ser bom, porque se a gente é bom, o bem vem para gente em dobro’. Apesar de todo so-frimento, se eles conseguirem ser bons, eles terão um futuro brilhante, aonde eles forem. Ninguém é perfeito, todos nós erramos, mas é preciso muita coragem para mudar a sua própria história e foi isso que eles (Alunos da Cristolândia) mostraram às nossas crian-ças”, conclui a diretora.

Para Caíque Venâncio, Alu-no do projeto em Guarulhos, essa oportunidade fez toda a diferença no seu proces-

so de recuperação. “É muito gratificante para mim poder mostrar para essas crianças que o caminho das drogas não é importante, o importante é estar junto com Cristo. Eu me senti muito útil e agradeço a Deus por isso, e espero ter mais oportunidade para mos-trar o Evangelho e o meu ser-viço. Futuramente, meu filho pode estar estudando aqui, e dizer, que o pai pintou a escola dele!”, emociona-se Caíque, que começou a frequentar o Projeto em dezembro de 2015. “Cheguei ao projeto sem saber fazer nada, nem varrer o chão, só jogar futebol. Então, para mim, é muito importante fazer esse projeto”, conta.

Denis Batista dos Santos é outro aluno da Cristolândia que participou da reforma. Ele acredita que seus colegas

e ele podem servir de exem-plo para as crianças que fre-quentam a escola. “É como se estivéssemos dando um presente para os nossos pró-prios filhos. Eu me senti muito útil para o nosso Deus e para a nova geração que vem por aí. Todos nós, que estamos na Cristolândia, temos que dar o exemplo. Exemplo de condu-ta, exemplo de caráter. Essas crianças vão poder olhar para gente e ver que esse ‘cara’ segue um caminho reto, ele trilha um caminho que Deus colocou na vida dele. Para muitos, isso aqui pode não ter valor algum, mas muitas crianças que estão aqui dentro podem querer ser igual a um de nós, que serve ao Senhor e trabalha com todo amor e ca-rinho para a Obra de Deus”, ressalta Denis.

Reforma para a vidaAlunos da Cristolândia de São Paulo reformam parte da

Escola Municipal Martins Fontes, em Santos - SP

Entrega da reforma na Escola Municipal Martins Fontes - SPEscola Martins Fontes pintada

8 o jornal batista – domingo, 22/05/16 notícias do brasil batista

Zickione, Atletas de Cristo/Rio

“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus, eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com minha destra fiel” (Is 41.10).

Era uma sexta feira, já bem no final da tarde, quando o meu telefo-ne tocou e do outro

lado ouvi o Alex – na época, diretor executivo de Atletas de Cristo – me dizer: “Zick, estou te ligando para orar-mos junto agora”. Perguntei o motivo, e ele então me disse: “Acabei de dar uma entrevista para um veículo de comunicação, e eu acabei baixando um pouco a guarda com o repórter, por ser um irmão, e depois que ele saiu eu tive a certeza de que ele iria fazer uma “trairagem” com a gente. Ele está voltan-do para a Revista, pois estão esperando essa matéria pra fechá-la e sair no domingo”.

Oramos juntos ao telefone e a nossa oração foi que se realmente esse repórter ou o redator fosse fazer uma repor-tagem que, de alguma forma, fosse ruim para o nome de Jesus Cristo ou para a missão, que Deus impedisse que fos-se publicada.

Esperamos pela revista no domingo e não vimos nenhu-ma matéria sobre nós, mas não sabíamos se seria pu-blicada em algum próximo, até que o Alex recebeu um

telefonema do responsável pela revista perguntado pelo repórter, ao que Alex respon-deu: “Não sei, ele saiu daqui na sexta-feira à tarde dizendo que estava indo para a reda-ção”. A pessoa que estava ligando disse que ele não ti-nha voltado, e que, inclusive, tiveram que arranjar alguma matéria para colocar no lugar da matéria dele, e que já o haviam procurado em todos os lugares e ninguém sabia dizer nada. Alex então falou que se soubesse de algo en-traria em contato.

Só vim tomar conhecimen-to do que havia acontecido depois de alguns dias quando o Alex me ligou de novo e disse: “Zick, vamos orar agra-decendo a Deus por nos ter livrado da “trairagem” que a revista faria conosco. Contou--me do telefonema que havia recebido pouco antes de me ligar, e que quem ligou disse que o tal repórter apareceu na revista só na terça ou quar-ta-feira e que não sabia dizer onde tinha estado e nem o que havia acontecido com ele depois de sair do nosso escritório, após a entrevista com Alex. Simplesmente, fi-cou um espaço em branco na sua memória desde a sexta--feira até a terça ou quarta--feira, e que ele não tinha a menor ideia de nada, até chegar na revista e ver todos preocupados procurando por ele por toda parte.

Muitos anos se passaram, mas ainda lembro de como agradecemos a Deus pelo livramento que nos deu na-quela época, e me emociono, mesmo agora, quando relem-bro essa experiência pela qual passamos em resposta às nossas orações.

Eu não sei qual o problema ou problemas que você está enfrentando e que pode es-tar trazendo preocupações, medos, ansiedade ou outras coisas ao seu coração, mas, posso, baseado nessa nossa experiência, dizer que se co-locarmos todas essas coisas nas mãos de Deus, Ele tem a solução certa para nós. Não importa a forma que usará para vir ao nosso socorro e nos livrar de qualquer “traira-gem” que estejam intentando contra nós, Ele vai agir de alguma forma que talvez nem possamos imaginar. Basta crer e descansar nas suas promessas.

Notícias de abril de 2016Agradecimentos:

Agradeça : Pela vida da nossa “velhi-nha” Ciça, que continua ven-cendo as meni-nas nas lutas

nos tatames, e com o seu tes-temunho tem derrotado tam-bém o “super traíra”, como uma verdadeira missionária, testemunhando do Amor de Jesus para todos que partici-pam das competições e tor-neios de Karatê que participa. No início do mês ela partici-pou do International Open Karatê Arnold Classic Brasil, quando, mais uma vez, saiu vitoriosa, não só no tatame, mas também deixando marca-da a vida de muitos karatecas como uma atleta comprometi-da com o Senhor Jesus Cristo.

Agrade-ça: Pela ó t i m a oportu-n idade que t i -

vemos de estar com o grupo do Volta Redonda, que tem na liderança o Daniel, que é funcionário do clube. A direção abre as portas das suas dependências para que o grupo se reúna todas as semanas, às vezes até por duas vezes.

Agradeço, particularmente a Deus, pela oportunidade de ministrar na reunião de 08 de abril, e também pelo convite feito pelo Daniel para que eu estivesse com eles.

Agrade-ça: Pela e s t re ia d o L e -a n d r o em Ve-

lo park,na F3 Brasil. Ele disse que foi dificil. Estava em se-gundo na classificação, quan-do um problema de motor o fez abandonar. Na primeira corrida, seu carro teve pro-blema elétrico antes da larga-da e, na segunda, o motor apagou e ficou fora do grid. Em junho será a próxima etapa. Apesar de tudo, ele agradece a Deus, pois, como disse, “Independente do re-sultado eu sei que Ele estava cuidando de mim em todos os momentos”.

Agradeça : Pela vida dos atletas Cuban-go , Cha r le s Chad e Cadú. Os conhec i em Portugal e

participaram de grupos lo-cais, e até abriram suas casas para reuniões. Cadú, que já não via desde 2008, encon-trei nesse dia 14/04, e está jogando agora na Cabofrien-se. Cubango, por onde tem passado inicia reuniões com atletas, como fazíamos em

Portugal. Chad tem jogado fora do país, e foi para mim uma enorme alegria e pra-zer poder estar com eles e agradecer a Deus por os ver firmes, servindo a Jesus no meio do futebol, como verda-deiros missionários por onde passam. Agradecemos a Deus porque o massagista do clube declarou que a partir dali se-ria um seguidor de Jesus.

Motivos de oração:Ore: Pela minha esposa,

Ione, para que tudo se enca-minhe no sentido de que ela consiga fazer a outra cirurgia de reconstrução, fechando o círculo de tratamento e recu-peração.

Ore: Pela liderança do gru-po, para que o Senhor esteja nos orientando sobre como re-alizar o trabalho que nos tem confiado. Estamos vivendo um tempo com dificuldades da participação de atletas por vários motivos e, entre eles, a formação de outros grupos por Igrejas e atletas e que nem sempre tem como prioridade servir o atleta, mas, servir-se do atleta. Peça a Deus que nos dê sabedoria para lidar com essa situação que acaba sendo bem delicada.

Ore: Pelo 33o Congresso de Atletas de Cristo, no Rio de Janeiro, que acontecerá de 15 a 18 de dezembro, no Es-paço Lonier, em Jacarepaguá.

Ore: Pela capelania com os Atletas de Cristo durante a Olimpíada e Paraolimpíada no Rio.

Contato Atletas de Cristo/RioE-mail: ezequielluz@

hotmail.com Tel. (21) 99981-5428 (Vivo)Facebook: Atletas de Cristo

Rio de Janeiro

Amando ao Senhor; Correndo juntos; Alcançando a muitos

9o jornal batista – domingo, 22/05/16notícias do brasil batista

Filipe Zappala Massi Strombeck, membro da Segunda Igreja Batista em Petrópolis - RJ

No dia 01 de maio de 2016, a Segun-da Igreja Batista em Petrópolis - RJ

comemorou o seu 67º ani-versário com a apresentação do musical “Experiência com Deus”, apresentado pelo Co-ral Celebrai, na regência do maestro Julio Filpo Siqueira.

Há 67 anos nascia em Pe-trópolis, conhecida mundial-mente como a única cidade imperial das Américas, a Segunda Igreja Batista em Petrópolis. O nascimento desta Igreja tão amada pe-los petropolitanos se deu em uma tarde de outono de 1949, no dia 16 de março, quando um grupo de 48 irmãos com o coração arden-do em fé, sonhadores dos sonhos de Deus, se reuniu em sessão espiritual, para pedirem o direcionamen-to de Deus para que uma nova Igreja fosse formada na cidade de Petrópolis. Após Deus confirmar em oração o desejo desse pe-queno grupo de irmãos, no dia 01 de maio de 1949 às 13h25 foi assinada a ata de concílio, constituindo então a organização da Segunda Igreja Batista em Petrópolis e dando início aos trabalhos o pastor Emmanoel Fon-tes de Queiróz e diretoria. Durante os 67 anos de vida da SIB em Petrópolis, Deus escreveu uma linda história que a cidade de Petrópolis e, principalmente a Igreja, traz à memória com muito amor e carinho. Depois de organi-zada e passado alguns anos de muito trabalho dos seus membros, a SIB em Petró-polis deu início a construção do seu templo na famosa e conhecida Rua Teresa. Nº 150, no ano de 1976, sendo o templo inaugurado três anos após o início da sua construção, no dia 01 de maio de 1979. Hoje, a Igreja

tem a alegria e gratidão a Deus por ter três membros fundadores vivos, os irmãos Messias Baptista de Mello, Maria de Oliveira Mello e Gelsomira Santos.

A Segunda Igreja Batista em Petrópolis fez e faz par-te da vida social, política e religiosa da Cidade Imperial, participando de grandes mo-mentos, alguns bons, como uma grande referência dos Batistas na Serra, reconheci-da nacionalmente e também internacionalmente; outros ruins, como as catástrofes

climáticas que a cidade su-portou nos últimos anos, inclusive perdendo alguns de seus filhos, mas sendo sempre abençoada as suas portas que sempre tiveram abertas para a população e seus nobres visitantes.

Nos 67 anos de vida da Igreja, a Igreja foi pastorea-da por verdadeiros homens de Deus, comprometidos com Seu Reino, tementes ao Evangelho, e fieis as Santas Escrituras e a doutrina dos Batistas do Brasil. Foram eles, pela ordem: Pastor Emma-

noel Fontes de Queiroz (De 01/05/1949 a 04/12/1955); Pastor Dalson Pinto Tei-xeira - (De 04/12/1955 a 25/09/1966); Pastor Harol-do Edward Renfrow - (De 16/10/1966 a 21/05/1967); Pastor Edgard Barreto An-tunes - (De 21/05/1967 a 15/03/1979); Pastor Willian de Souza – (De 15/03/1979 a 05/06/1983); Pastor Daniel de Oliveira Cândido - (De 05/06/1983 a 26/11/1983); Pastor Edelto Barreto An-tunes - (De 26/11/1983 a 04/08/08); Pastor Wander-

ley Marins (interino) – (De 30/11/2008 a 22/5/2010); Pastor Juracy Carlos Bahia – (De 22/5/2010 até a presente data).

De muitos pastores, grandes homens de Deus que passa-ram pela Segunda Igreja Ba-tista em Petrópolis, um deles deixou grandes e abençoadas marcas no coração da Igreja e no coração de muitos que tiveram o privilégio de conhe-cer e viver até a sua partida para Eternidade. Pastor Edelto Barreto Antunes, casado Rosa-ne Ellen dos Santos Antunes, que, juntos, pastorearam esta Igreja por 25 anos com muito amor e carinho.

Juracy Carlos Bahia, atual pastor e presidente da Se-gunda Igreja Batista em Pe-trópolis, definiu o amado pastor Edelto nas seguintes palavras:“O pastor Edelto Barreto Antunes liderou a SIB em Petrópolis durante 25 anos. Deixou sua marca de homem piedoso e de paixão pelas pessoas. Tinha o cora-ção de uma mãe para a Igreja e para a cidade de Petrópolis, seu caráter irrepreensível e seu zelo pelas coisas do Reino deixaram marcas que continuam produzindo fru-tos. Louvamos a Deus cada vez que nos lembramos dele. Definitivamente, é o pastor dos nossos corações”, decla-ra o pastor Juracy.

Outras Igrejas foram organi-zadas pela SIB em Petrópolis, dentre estas, a Igreja Batista Monte Horebe; a Primeira Igreja Batista em Quitandinha II; a Terceira Igreja Batista em Petrópolis; a Igreja Batista em Itaipava; e a Igreja Batista em Três Rios; como também mantém pontos de pregação pela Cidade Imperial.

A Segunda Igreja Batista em Petrópolis glorifica a Deus pelos seus 67 anos de vida, pregando o genuíno Evan-gelho de Cristo Jesus, prepa-rando e salvando vidas para o glorioso Reino de Deus, preservando a sã doutrina dos Batistas do Brasil até a volta do Senhor Jesus.

Segunda Igreja Batista em Petrópolis – RJ comemora seu 67o aniversário com o

Musical “Experiência Com Deus”

A Igreja celebrou o 67º aniversário no dia 01 de maio

Coral Celebrai apresentou Musical “Experiência com Deus”

Membros e vistantes participaram da programação

Pastor Juracy Carlos Bahia, atual pastor presidente da SIB em Petrópolis - RJ

Pastor Billy Grahan, pastor de jovens e adolescentes da SIB em Petrópolis - RJ

Edelto dos Santos Antunes, filho do pastor Edelto Barreto Antunes

10 o jornal batista – domingo, 22/05/16 notícias do brasil batista

Ater Mattos, músico, membro da Primeira Igreja Batista do Bairro Ideal – Realengo – RJ

“Tudo quanto tem fôlego louve ao senhor, louvai ao Senhor” (Sl 150.6)

Sabemos que é no mês de novembro que se comemora o Dia da Música, do Músico,

do ministro de Música e, os demais alusivos a ela, po-rém, estou antecipando-me. Quando criança gostava de ver a banda passar arras-tando centenas de pessoas evangélicas ou não.Volto no tempo e espaço para falar desta, em especial, a Banda

Marco Duarte, pastor, gestor de Ensino da Convenção Batista Pioneira

Celebrando o mês da Escola Bíblica Dominical - abril -, que é, historica-

mente, a mais antiga forma de Educação Cristã das Igre-ja Batistas no Brasil, e de acordo com a visão de nossa Primeira Igreja Batista Pio-neira em Blumenau - SC, que dá ênfase ao pastoreio por cuidado mútuo, Ensino por discipulado e Missão por tes-temunho, mediante Oração, Relacionamento e Serviço, recebemos a equipe da Rá-dio Transmundial no dia 08 de abril para um Congresso Bíblico que focou liderança e missão a partir da vida de

Batista do Rio de Janeiro (BBRJ). Sobre ela, “A furio-sa”, trago o mais puro dos reconhecimentos, aquele, sem saudosismo. Falo tam-bém de homens pioneiros, de músicos instrumentis-tas de nossa denominação Batista. Claro e evidente que hoje os tempos são ou-tros. Contudo, houve épocas que uma banda de música no meio evangélico (com bombardinos, tubas, trom-bones, saxofones e trom-petes), pelas ruas, praças e congressos arrastavam vidas sedentas. Sua fundação foi no ano de 1960, com o in-tuito de apoiar a Convenção Batista Mundial. E como tal, músicos do Rio de janeiro,

José, Josué e Jonas. Fomos abençoados pelas preleções dos pastores Russell Shedd, Itamir Neves e Luiz Sayão, que nos brindaram com seus conhecimentos advindos dos muitos anos dedicados ao estudo e aperfeiçoamento do chamado à Obra do Senhor

São Paulo e demais estados compuseram a Grande Ban-da. Após o mega evento, os músicos locais, resolveram, motivados pelo Espírito e o “Ide”, dar continuidade ao trabalho vibrante e pio-neiro, marcializando nossas canções e Hinos do Cantor Cristão, tornando-se, assim, uma marca, e somando nos grandes congressos, conven-ções, aniversários de cidades e Igreja.

No final dos anos de 1970, pela necessidade da inova-ção e passagem histórica dos seus 25 anos de fundação, com uma proposta inter-denominacional, figurino e repertório novo, a par-tir de então ficou conheci-

que esses amados irmãos têm em suas vidas. No domingo, dia 09 de abril, tivemos a aula da EBD ministrada pelo pastor Itamir, dando-nos in-trodução ao Estudo do Livro de Gênesis, que é o tema do quadrimestre em nossa Classe de Estudos Bíblicos,

da como Banda Batista do Rio de Janeiro e seu Coral, materializado e eternizado em um LP. Nossa primeira sede (casa) fora a Primeira Igreja Batista da Praça da Bandeira. Pela necessidade da logística, favorecendo nosso Coral, migramos para a Primeira Igreja Batista de Inhaúma, onde se encerrara as atividades. Sobre os frutos desta Banda pioneira, temos hoje filhos, netos e bisnetos destes fundadores que ainda propagam a boa música nas Igrejas. Dentre eles, ainda há muitos profissionais da área, músicos militares, ministros de música e pastores que sabem valorizar seus levitas, reconhecendo suas realida-

durante a manhã, fechando as atividades daquele fim de semana de forma maravilhosa no culto da noite com a men-sagem do pastor Shedd. Lou-vamos a Deus por tamanha oportunidade, pois fomos agraciados por aqueles que se dispuseram em comunicar

des em uma área atacada pelo inimigo.

Para finalizar, gostaria de citar nomes de pessoas ilus-tres, fundadores e colabo-radores que foram se agre-gando ao longo dos anos de sua existência. Mas, de certo cometeria injustiça. Contudo, gostaria de destacar dois no-mes importantíssimos. O pri-meiro é o do irmão e maestro Jarib Feitosa. O segundo é o do meu pai, também funda-dor, Nivaldo Alves de Mat-tos, aquele que me ensinou ou primeiros passos da arte de tocar servindo ao Senhor através do meu instrumento. Fazendo minhas as palavras do grande regente: “A todos o meu muito obrigado”.

alguns de seus dons conosco, confortando-nos segundo a vontade de Deus, de acordo com Romanos 1.11. A Deus seja toda a glória e toda a honra pelos séculos dos sécu-los, pois não tem desampara-do Seu povo em nenhuma de suas necessidades.

Banda Batista do Rio de Janeiro: Um pioneirismo que rendeu frutos

Congresso da Rádio Transmundial é realizado na PIB Pioneira em Blumenau - SC

11o jornal batista – domingo, 22/05/16missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

As quatro integrantes da segunda turma do Radical Haiti vol-taram ao Brasil após

quase um ano servindo no campo missionário. Cristiane Pereira, Ester Machado, Ra-quel Coelho e Vânia Schme-gel participaram no dia 03 de maio de um culto de gratidão a Deus com os colaboradores da sede de Missões Mundiais, no Rio de Janeiro.

“Estamos aqui muito felizes e contentes por receber de volta as meninas do Radical Haiti”, disse o pastor Fernan-do dos Santos, supervisor do Programa Radical na abertura do culto. “Esse é um mo-mento muito especial para Missões Mundiais, como organização, e para o Rei-no de Deus, que está sendo celebrado aqui”, completou Fernando, ex-integrante da sexta turma do Radical África no Níger.

A jovem Raquel Coelho disse, em nome da turma, que participar do culto era uma “grande alegria” e tam-

Redação de Missões Mundiais

A JMM tem focado seu trabalho em ajudar a igreja que sofre em diversos países do

mundo. O trabalho tem sido de tradução, envio de bíblias, estudos e discipulado, preparo de liderança, além de socorro e alívio desses irmãos em Cris-to através da distribuição de roupas, alimentos e cuidados médicos.

Mas o que muitos não sa-bem é que, apesar do sofri-mento genuíno, eles não se sentem vítimas. Ao contrá-rio, o nível de maturidade espiritual que o sofrimento tem produzido neles gera a compreensão de que o teste-munho que dão forjam em si comprometimento e relacio-namento ainda mais profundo com Deus. Muitos, como o apóstolo Paulo, não se sentem vítimas, e sim pessoas privile-giadas de sofrerem por amor a Jesus.

bém uma forma de demons-trar “muita gratidão a Deus pelo tempo servindo ao Se-nhor no Haiti”.

“Fomos para o Haiti com a disposição de servir a Deus, de trabalhar pelo Reino ali, mas também recebemos mui-to mais do que aquilo que merecemos e esperávamos. Com certeza, o Senhor nos ensinou grandes coisas, agiu nas nossas vidas nesse tem-po. Agradecemos a Deus pelo privilégio de agir em

“Desde 2008, temos traba-lhado em meio à Igreja sofre-dora. A impressão que tenho é completamente inversa à de que são vítimas coitadas. Parece-me que são os irmãos que estão vivendo no con-texto de perseguição é que olham para nós da Igreja do Ocidente e dizem: ‘Coitados, eles não sabem o que é viver piamente em Cristo’”, relata o pastor Jessé, coordenador de Missões Mundiais para o Norte da África e Oriente Médio.

O pastor Jessé destacou im-portantes lições que a Igreja

nossas vidas”, disse Raquel, cujo pai, o pastor Isaías Vieira Coelho, veio da Paraíba para reencontrar a filha e também representar as famílias das integrantes do Radical Haiti.

O pastor Isaías Coelho, da Igreja Batista Memorial de Campina Grande-PB, contou que ficou muito feliz quando a filha decidiu participar do Radical Haiti.

“E espero que ela não pare por aí, mas que possa se en-volver cada vez mais no tra-

livre precisa aprender com a sofredora.

A primeira delas está na maneira como encaram o so-frimento. Eles o veem como cumprimento dos propósitos eternos de Deus e o privilégio de padecer por Ele (Filipenses 1.29). O coordenador citou o testemunho de S., uma líder na Igreja no Oriente Médio. Enquanto sofria torturas e en-carceramento, S. citou o privi-légio descrito na passagem de Filipenses.

“A Igreja ocidental não sabe sofrer por Cristo e se espanta diante de pequenas tribula-

balho missionário”, conta o pastor Isaías.

A jovem Vânia Schmegel compartilhou sobre os traba-lhos desenvolvidos no Haiti, como as atividades nos or-fanatos Life Saver e Mango Tree, este último onde atua o casal Eliel e Haydée Gon-çalves. E Ester Machado leu uma carta de agradecimento escrita pela turma no último dia em solo haitiano.

Também esteve participou do culto o pastor André Bahia,

ções, quando não desiste ou reclama com Deus”, diz Jessé.

A segunda lição diz respeito à espiritualidade da Igreja so-fredora. Em uma de suas via-gens, o pastor Jessé participou de um encontro que durou das 09h às 18h. Essas pessoas já tinham participado de dois dias intensos de conferência. Ao relatar sobre o encontro, ele disse que nunca havia presenciado tamanha alegria e fome pela Presença de Deus. Para eles, a oportunidade de se reunir assim é rara. Estavam fora do seu país e com liberda-de para adorar.

“Eu tentava lembrar se algu-ma vez em minha caminhada cristã eu tive alguma reunião assim. Em nossa Igreja no Oci-dente, se os lugares não tive-rem requinte, conforto, tempo definido, as pessoas não vão, ou reclamam”, disse ele.

A última lição é a forma co-rajosa de compartilhar sua fé em Cristo. O pastor Jessé citou Atos 4.29, no qual os crentes não oravam para deixarem de

missionário no Haiti desde 2012. Ele afirmou ter sido um privilégio receber as quatro integrantes do Radical Haiti no campo com sua esposa, a missionária Verônica Bahia, e as filhas, Sara e Jéssica.

“O Senhor da missão nos permite nos envolver em um pedacinho desse plano tão fantástico que é dele”, disse. “O que vocês representam é muito mais do que só uma agenda, um programa, mas aquilo que Deus quer, está fazendo e quer que nós nos envolvamos”, afirmou às jo-vens do Radical Haiti.

O Radical Haiti tem como objetivo o preparo e envio de jovens batistas brasileiros para desenvolver projetos sociais, humanitários e edu-cacionais pelo período de 18 meses, incluindo o treina-mento no Brasil.

Se você tem o desejo em seu coração ou conhece al-guém que gostaria de fazer parte das próximas turmas do Programa Radical, ins-creva-se agora mesmo. Para participar do processo sele-tivo, é necessário escrever para [email protected].

sofrer, mas pediam mais intre-pidez para continuar pregando.

“Hoje há mais crentes presos por causa de sua fé do que em qualquer outra época. Em todos os testemunhos que ouvi nessa última viagem, os irmãos relatavam que já haviam esta-do na prisão, mas isso não os desanimava. Pelo contrário, eles queriam continuar anun-ciando o Evangelho. Já me perguntaram qual a razão de acontecer tantas conversões no mundo islâmico. Só a Igreja de um país específico batizou este ano mais 500 pessoas”, entusiasmou-se o coordenador.

Devemos orar pela Igreja sofredora, ofertar, sustentar os projetos da JMM na região, mas também aprender com eles, com seus exemplos de vida, fé e coragem. Ore pela segurança dos missionários frente ao crescimento de ata-ques terroristas e pelo treina-mento de novos missionários que em breve deverá ser ins-talado num país mais brando da região.

Radical Haiti: Gratidão a Deus

Igreja Sofredora: Todo dia é tempo de orar

Ester, Vânia, Raquel e Cristiane serviram durante um ano no campo através do Radical Haiti

Apesar da perseguição, a Igreja Sofredora tem surpreendido em termos de crescimento e perseverança na fé

12 o jornal batista – domingo, 22/05/16

13o jornal batista – domingo, 22/05/16ponto de vista

Reinaldo Junior, pastor adjunto na Primeira Igreja Batista em São Paulo - SP

Um dos maiores desafios da Igreja contemporânea é comunicar o

Evangelho de forma integra-da, reunindo e envolvendo em um mesmo culto as dife-rentes gerações e suas distin-tas formas de pensar, viver o cristianismo e adorar a Deus. Mas, será isso possível?

A beleza do culto Cristão está especialmente relaciona-da à unidade entre as pesso-as. O Salmista diz no Salmo 133:1: “Oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Essa afirmação não restringe público, tam-pouco estabelece faixa etária. Ela diz “os irmãos”, de forma geral. Esse é apenas um dos muitos versículos que apon-tam para o estilo de vida, ou seja, de culto que agrada a Deus (Cremos que a cele-bração comunitária é uma extensão do culto que presta-mos diariamente); deve haver unidade. Ainda, no livro de Salmos, encontramos uma instrução específica sobre como as diferentes gerações devem se relacionar: “Uma geração contará à outra a grandiosidade dos teus feitos; eles anunciarão os teus atos poderosos” (Sl 145.4). Esse trecho me faz lembrar um hino muito conhecido que diz “Conta-me a velha história”. É exatamente isso que se espera dos anciãos: Que contem do Amor de Cristo, dos feitos dEle na história do mundo e de suas vidas aos mais novos e isso só será possível se esti-verem unidos, reunidos.

Nos últimos anos, a reflexão sobre as diferentes gerações e os conflitos entre elas aumen-taram bastante, especialmente no que diz respeito ao mundo do trabalho. Pesquisadores passaram a elaborar o que podemos chamar de teoria das gerações, classificando-as em: Baby boomer, geração x, geração y, geração z e,

mais recentemente, geração alpha, cada qual com suas particularidades e diferenças, por vezes, gritantes umas das outras. Não iremos nos apro-fundar nelas, no entanto, de-vemos considerar que, dadas as características distintas de uma e outra geração, conflitos existem e sempre existirão e a Igreja terá que aprender a lidar com isso para que a unidade, que tanto agrada a Deus, não se perca.

De forma geral e para aten-der as necessidades de cada grupo etário, as Igrejas cria-ram diferentes ministérios (Crianças, adolescentes, jo-vens, casais, adultos, solteiros e terceira idade). Essa divisão tem um fim didático e bus-ca facilitar a aprendizagem bíblico-cristã, à medida que aborda os temas concernen-tes ao público corresponden-te e na linguagem adequada a cada um. No entanto, vejo que essa praticidade peda-gógica, embora necessária, tem criado um abismo ain-da maior entre as gerações. Tiramos os bebês do culto e colocamos em berçários; criamos o culto infantil; em algumas Igrejas até mesmo os adolescentes e jovens foram segregados. Será que isso é saudável? Ou será que em vez de unir a Igreja, nós a estamos fragmentando. Onde fica a unidade nesse caso? De que forma faremos conver-gir os corações de uns aos outros, praticar a tolerância com o que nos é diferente? Precisamos abandonar o ego-ísmo de querermos um culto que “nos agrada”, que é o “nosso perfil”, que não tenha o ruído das crianças ou que se utilize das músicas mais contemporâneas para agradar aos jovens e estes, por sua vez, também devem exercitar a paciência, que é um dos frutos do Espírito, e celebrar com hinos; junto ao coro. En-fim, precisamos lutar contra a natureza egocêntrica do nos-so velho homem e promo-vermos a unidade. Não digo que devamos extinguir os

ministérios e seus momentos de ensino direcionado, mas devemos lutar para que eles não sejam exclusividades; a busca é pelo equilíbrio. Não podemos abrir mão de termos a Igreja reunida. Creio que tal unidade é fundamen-tal para a permanência das novas gerações na Igreja, pois, quando houver a neces-sidade de transição, elas já estarão inseridas; frequentar os cultos não lhes será uma experiência nova. Mas, a pergunta permanece: Como conseguiremos tal unidade?

Acredito no diálogo entre as gerações como forma de unificação e fortalecimen-to da Igreja, pois como diz Both (1999, p. 58) “O diá-logo entre gerações possui a propriedade de fortalecer o sentido da conscientização intersubjetiva e o sentido do respeito e do engajamento dos participantes do diálogo nas mudanças necessárias”. Já Moragas (1997), diz que “As relações intergeracio-nais podem ser solidárias, pois proporcionam ajuda em certos momentos vitais. Segundo o autor, “Quando se reconhece a necessidade da compreensão entre gerações e os jovens são educados para praticá-la, fomenta-se a integração entre as diferentes idades e consequentemente reduz-se o conflito social”.

Embora saiba que os confli-tos geracionais continuarão a existir, creio que o Espírito de Deus pode e quer nos dar um só coração e uma só mente, como descreve Atos 4.32, e a nós, líderes dessa nova geração, cabe incentivar o diálogo e trabalhar para que essa união e integração se estabeleçam de forma plena e profunda no seio de nos-sas comunidades, de forma a conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz, de acordo com Efésios 4.3. Que “O Deus que concede perseverança e ânimo dê a vocês um espírito de unida-de, segundo Cristo Jesus” (Rm 15.5).

Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo – Olinda - PE

Será que algum homem já foi bem-aventurado?Será que algum homem já seguiu a bem-aventurança fielmente? Através dos séculos, em algum lugar do mundo, Será que alguém já a viveu verdadeiramente? Ela foi pregadaCom autoridadePor Jesus Cristo. E ao final do sermão, A Bíblia nos dizQue pela multidão Ele foi admirado. Observemos sua vidaE veremos que Ele foiO maior bem-aventurado. Ele foi humilde de espírito. Disse que veio para servir e não para ser servido. Certa vez soube que o povo queria torná-lo Rei. Ele recusou e logo depois para um monte Ele tinha ido. Ele chorou. Chorou ao profetizar sobre Jerusalém. Chorou diante do túmulo do seu amigo Lázaro. Chorou com Homem, e como Deus também Ele foi manso. Como Cordeiro foi levado ao matadouro e não se mexeu. Perto da morte e diante dos soldados romanosA violência de Pedro, Ele repreendeu. Ele teve fome e sede de justiça. Quando os discípulos proibiram os meninos de vê-Lo, Ele foi contra aquela atitude erradaE chamando-os para Si, foi recebê-los. Ele foi misericordioso. Com sabedoria fez voltar cada anciãoQue desejava matar a mulher adúltera. E até na cruz, para os seus algozes, pediu perdão. Ele foi limpo de coração. Fez aqui o que pelo Pai foi mandado. Foi o único que teve autoridade para perguntar: “Quem dentre vós me convence de pecado?” Ele foi pacificador. Certa vez uma briga por herança Ele apaziguou. Até sobre a violência da natureza tinha poder;E para os homens a Sua paz deixou. Ele sofreu perseguição por causa da justiça.Era odiado pelos sacerdotes e fariseus. Cuspiram-lhe no rosto e deram-lhe punhadas. Muitas vezes foi perseguido até pelos seus.Ele foi injuriado. Para matá-Lo, acusaram-No de perversão. Mentindo disseram todo mal contra Ele;Falaram que pervertia a sua própria Nação. Ele foi humilde de espírito. Ele chorou. Ele foi manso. Ele teve fome e sede de justiça. Ele foi misericordioso. Ele foi limpo de coração. Ele foi pacificador. Ele sofreu perseguição por causa da justiça. Ele foi injuriado. Ele deixou o Seu exemplo para que sigamos suas pisadas. Eis a vida do Nosso Salvador! Sigamo-Lo e teremos vidas mais consagradas. Imitemos Jesus Cristo para sermos admirados. Jesus Cristo é o nosso grande Mestre. Ele é o maior Bem-Aventurado.

Adoração multigeracional:

Unindo gerações em um mesmo culto

O maior bem-aventurado

14 o jornal batista – domingo, 22/05/16 ponto de vista

“Bem-aventurados os man-sos, pois herdarão a terra” (Mt 5.5).

A palavra grega para mansos tem os se-guintes significa-dos: “mansos de

espírito; aqueles que têm uma disposição serena, que agem com brandura”. São os que reconhecem a sua incapacidade de se relacio-narem brandamente. Os que dependem de Cristo para viver a vida mansa, branda, serena. Ser manso é quando submeto todos os meus di-reitos ao Senhor Jesus Cristo e descanso nEle, na Sua fi-delidade. É reconhecer que “Sem Ele nada podemos fazer” (Jo 15.5).

A mansidão é um artigo raro hoje em dia. Podemos

ver isso nos casamentos, na criação dos filhos, na dire-ção veicular, no exercício da liderança, na empresa, etc. É a capacidade de não reagir negativamente às demandas de provocação, violência, agravo, ofensas, etc. Reage de forma gentil, humilde; confia inteiramente em Deus e não em si mesmo; não está centrado em seu ego, mas no Espírito; não vive na carne, mas no Espírito. O seu co-ração descansa misericórdia de Deus.

Uma vida cheia do Espírito revela mansidão em seus relacionamentos. Quem vive no Espírito vive em man-sidão, harmonia interior e calmaria. Jesus foi manso e humilde de coração (Mt 11.29). Ele sempre agiu de forma serena, gentil e sen-

sata. O Mestre é o nosso modelo de mansidão. Somos identificados com Ele na Sua morte e ressurreição. A escola de Jesus tinha como matérias a humildade e a mansidão. Em nosso currí-culo cristão a mansidão é essencial. O nosso grande problema hoje é a nossa capacidade de exasperar-se, faltar a paciência e agir com nervosismo neste mundo mau e tenebroso. Temos sido influenciados por uma sociedade imediatista, prag-mática, estressada e que vive sob a demanda do desempe-nho e da aparência. A man-sidão é matéria, disciplina de vida em comunidade. Ela deve nortear todos os nossos relacionamentos.

Os mansos são bem-aven-turados, felizes e não estão

debaixo da agenda deste mundo. Não são conduzidos pelas normas sociais desta da comunidade global. São felizes os que se submetem à autoridade do Senhor. So-mos escravos de Jesus Cristo, filhos de Deus e instrumentos do Espírito Santo. A nossa na-tureza divina é a de submis-são na contramão da nature-za humana que é de rebelião e insubmissão. São felizes os que têm os seus direitos sob o poder do Espírito Santo. Os santos de Deus – Homens e mulheres nascidos de novo, convertidos, regenerados –, são mansos.

Há uma promessa muito segura: “Os mansos herda-rão a terra”. Isto significa que reinarão com Cristo. Aqueles que são desprezados, ridicu-larizados, que sofrem perse-

guição, estarão para sempre com o Senhor (Mt 5.11-12). Diz o salmista David: “Pois os abençoados pelo Senhor (com a mansidão de Cris-to) herdarão a terra, mas os que por ele são amaldiçoa-dos serão exterminados” (Sl 37.22). Possuímos todas as riquezas do Evangelho de Cristo. Somos herdeiros por causa do mérito de Cristo Jesus, que é manso e hu-milde de coração. Somente na Pessoa de Cristo, na Sua obra de crucificação, morte e ressurreição podemos her-dar as bênçãos da salvação. Em Cristo, temos a garantia de todas as bênçãos espiri-tuais nas regiões celestiais. Recebemos a mansidão de Cristo para vivermos uma vida de submissão para a glória de Deus Pai!

Série: O caráter do cristão – As bem-

aventuranças (III)

Ao longo do tempo foi-se criando a ideia de que a palavra ministério se aplicaria apenas ao cargo de pastor e os demais membros da Igreja seriam chamados de

leigos, que deveriam cumprir aos comandos da liderança do pastor e exercer atividades de menor importância na vida da Igreja, assumindo algum cargo, cantando no coro, contribuindo, etc. De-pois veio a ideia de ministério colegiado, especial-mente em Igrejas maiores, com a presença de mais pastores para cumprir outras tarefas de liderança. Diversas nomenclaturas foram aqui empregadas, tais como pastor auxiliar, auxiliar do pastor da Igreja, pastor associado, etc. Não podemos negar que isso trouxe um avanço pois ampliou-se o aten-dimento da Igreja em diversas áreas, mas também muito conflito dessa estratégia resultou.

Assim, a Igreja acabou sendo dividida em quem está no ministério e quem está simplesmente como membro. Os membros, então, passaram a sustentar o ministério e este a trabalhar para que a Igreja pudesse funcionar. O ministério, composto por pastores e/ou seus auxiliares, passa então a se res-ponsabilizar pelo trabalho, afinal ganham salário para isso e os membros da Igreja assumem o papel passivo de honrar, velar, sustentar e obedecer ao ministério, ao qual é depositada a responsabili-dade pelo sucesso e crescimento da Igreja. Veja ilustração a seguir:

No Novo Testamento temos outro fundamento para esta dinâmica do ministério na Igreja que nos leva para um caminho diferente e mais profundo de envolvimento de todos no ministério. O texto fundamental para isso está em Efésios 4.11-16: “E ele (Jesus) deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores-mestres, tendo em vista o aperfei-çoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conheci-mento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo; para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à

maquinação do erro; antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabe-ça, Cristo, do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu cres-cimento para edificação de si mesmo em amor”.

A ilustração abaixo mostra a diferença radical do modelo que, em geral, temos hoje de ministério, com o modelo do Novo Testamento:

Vejam que na ilustração coloco “edificação da Igreja”, diferentemente de “crescimento da Igreja”, que já tratei no artigo anterior. Crescimento quem dá é Deus, edificação vem pela nossa ação (veja o artigo passado).

Aqui (versículos 11 e 12) temos os líderes (Após-tolos/Missionários, Profetas, Evangelistas e Pasto-res-Mestres) que Deus/Jesus dá à Igreja, cujo papel não é executar o trabalho, como hoje se espera que façam, mas aperfeiçoar os santos (crentes) para a obra do ministério e eles todos atuando dessa maneira farão a edificação da Igreja, isto é o forta-lecimento, o desenvolvimento da comunhão, da convivência, etc. Veja que, como resultado dessa dinâmica teremos o fortalecimento da Igreja, inclu-sive no ensino, na doutrina, no enfrentamento dos ventos de heresias, à unidade do Corpo de Cristo que é a Igreja, amadurecimento cristão, conforme os versículos seguintes. Uma observação é que a forma da construção das palavras no texto original em grego dão a ideia de que pastor e mestre são duas facetas de um mesmo dom.

Vamos entender com um pouco mais de detalhes. A palavra “aperfeiçoamento” no texto original grego indica “Tornar alguma coisa naquilo que ela deve ser”, por exemplo, se o casco de um barco fosse danificado num rochedo de modo a entrar nele água, não poderia navegar. Então ao ser consertado, para se tornar novamente um barco (navegável) a palavra utilizada era essa. Aplicando ao texto, o papel dos líderes é tornar os santos naquilo que devem ser “santos”, tendo vida cristã saudável e equilibrada (discipulado), descobrindo seus dons de serviços, abrindo oportunidades para atuarem na vida da Igreja, viverem em comunhão, etc, e, assim,

teremos o ministério (no grego ‘diakonia’, serviço) germinando a edificação da Igreja. Aqui não há clero e leigos, mas todos são ministros. Veja que há uma inversão radical entre os papéis e posições entre a primeira e a segunda ilustração.

Os versículos 15 e 16 dão o toque final sobre a estratégia da edificação da Igreja: Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.• Então, para a edificação da Igreja temos dois

passos fundamentais:• Seguir a verdade dentro de um ambiente de co-

munhão regada pelo amor, tendo Cristo como modelo de vida (discipulado);

O uso amplo dos dons de serviço por todos, que fará com que o Corpo de Cristo – a Igreja – seja ligada por todas as partes de modo a ser um corpo bem ajustado, equilibrado, resultando em edificação equilibrada, equalizada e não apenas parcial (crescimento numérico, etc).

Em outras palavras, temos aqui de volta o con-ceito de missão tridimensional da Igreja e o seu crescimento múltiplo, conforme artigos anteriores desta série. Vemos aqui não apenas trabalho cris-tão (por meio dos dons de serviço), mas também vida aos pés do Mestre. Aliás, vida vem em primei-ro lugar no versículo 15, depois o trabalho (versí-culo 16), dando a ideia de que o trabalho na Igreja deve ser produto primeiro de vida consagrada dia a dia (Lucas 9.23) e não o inverso. Já vi pastores e “crentes normais” defendendo a ideia de que trabalho na igreja produz vida cristã, mas por este texto essa afirmação não se sustenta. Primeiro um e depois o outro.

Outra lição que aprendemos se conecta com o sábio conselho de Jetro, sogro de Moisés, quando ensinou-lhe a delegação e descentralização (Êxodo 18.15ss).

Será que não é por isso tudo que muitos pastores e líderes estão esgotados, estressados e desani-mados com o ministério. Será que igrejas têm se tornado orfanatos espirituais também por deixarem de considerar essa dinâmica do Novo Testamento, ou se tornam em ponto de encontro e pastores aca-bam sendo mais gerentes de programas, estruturas e eventos? Ficam aqui estes desafios para nossa reflexão. O próximo artigo vai tratar da estratégia de ação da Igreja, virão novas surpresas.

15o jornal batista – domingo, 22/05/16ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Estudos sobre a Igreja – (5)

A dinâmica do ministério total