12
Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Fato gerador a ICMS - Base de cálculo ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 01/2014 Amazonas / a Federal IPI Prazos de recolhimento 01 / a Estadual ICMS Incidência e fato gerador 03 / a IOB Setorial Federal Automotivo - Programa Inovar-Auto - Regulamentação complemen- tar 07 / a IOB Comenta Estadual Tributação do ICMS nas prestações de serviços de telecomunicação 08 / a IOB Perguntas e Respostas IOF Derivativos financeiros - Base de cálculo - Apuração 09 Derivativos financeiros - Base de cálculo - Parcelas dedutíveis 09 IPI e-CAC - Certificado digital 09 ICMS/AM Incidência do imposto - Fornecimento de refeições aos empregados 09 Substituição tributária - Crédito do imposto - Emissão da nota fis- cal 10

IOB - ICMS/IPI - Amazonas - nº 01/2014 - 1ª Sem Janeironovembro dezembro 25.02.2014 25.03.2014 25.04.2014 23.05.2014 25.06.2014 25.07.2014 25.08.2014 25.09.2014 24.10.2014 25.11.2014

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Fato gerador

a ICMS - Base de cálculo

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 01/2014

Amazonas

/a FederalIPIPrazos de recolhimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSIncidência e fato gerador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

/a IOB SetorialFederalAutomotivo - Programa Inovar-Auto - Regulamentação complemen-tar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

/a IOB ComentaEstadualTributação do ICMS nas prestações de serviços de telecomunicação . 08

/a IOB Perguntas e RespostasIOFDerivativos financeiros - Base de cálculo - Apuração . . . . . . . . . . . . 09Derivativos financeiros - Base de cálculo - Parcelas dedutíveis . . . . . 09

IPIe-CAC - Certificado digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

ICMS/AMIncidência do imposto - Fornecimento de refeições aos empregados 09Substituição tributária - Crédito do imposto - Emissão da nota fis-cal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

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© 2013 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : prazos de recolhimento... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2039-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

13-13795 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

01-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 AM

IPI

Prazos de recolhimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Prazos de recolhimento e códigos

de receita do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf)

3. Quadro prático 4. Preenchimento do Darf 5. Calamidade pública

1. IntrOduçãOO período de apuração do

IPI incidente nas saídas de produ-tos do estabelecimento industrial ou a ele equiparado é mensal, exceto quanto ao imposto devido no desemba-raço aduaneiro de produtos importados.

Neste texto, examinaremos as datas de venci-mento para pagamento do tributo, em relação aos fatos

geradores do exercício de 2014, inclusive em relação aos tributos incluídos na sistemática do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas

e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 259; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38)

2. PrAzOS dE rECOlhIMEntO E CódIgOS

dE rECEItA dO dOCuMEntO dE ArrECAdAçãO dE rECEItAS

FEdErAIS (dArF)

O IPI deverá ser recolhido de acordo com o respectivo código de receita a ser inserido no Darf, observadas as instruções contidas no quadro a seguir:

a Federal

As datas de

vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da

Receita Federal do Brasil (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos

municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorrogadas para o último dia

útil do 3º mês subsequente, abrangendo o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de

calamidade pública e o mês subsequente

PrazosProduto Código de receita Período de apuração Prazo para pagamento

Cigarros do código 2402.20.00 da TIPI 1020 Mensal Até o 10º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.

Bebidas do Capítulo 22 da TIPI 0668

Mensal Até o 25º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.

Cigarros do código 2402.90.00 da TIPI 5110Veículos das posições 87.03 e 87.06 da TIPI 0676Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da TIPI 1097

Todos os produtos, com exceção de bebidas (Capítulo 22), de cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e dos produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI

5123

Regime especial de tributação - Cervejas (veja Nota 2) 0821Regime especial de tributação - Demais bebidas (veja Nota 2) 0838

Notas(1) No caso de o dia do vencimento não ser considerado útil, o prazo será antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Lei nº 8.383/1991, art. 52,

§ 4º; Lei nº 11.933/2009, art. 4º).

(2) O regime especial de tributação, opcional, instituído pelo art. 58-J da Lei nº 10.833/2003, aplica-se às bebidas classificadas nos códigos 2106.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02 (exceto os Ex 01 e 02 do código 2202.90.00) e 22.03 da TIPI. Em relação às posições 22.01 e 22.02, esse sistema de tributação alcança, exclusivamente, água e refrigerantes, refrescos, cerveja sem álcool, repositores hidroeletrolíticos e compostos líquidos prontos para o consumo que contenham como ingrediente principal inositol, glucoronolactona, taurina ou cafeína.

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01-02 AM Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

O imposto será recolhido, ainda, no ato do pedido de autorização da venda de produtos trazidos do exterior a título de bagagem, despachados com isen-ção do imposto ou com pagamento de tributos nas condições previstas na legislação aduaneira.

(Lei nº 8.383/1991, art. 52, caput, I, “a” e “c”, § 4º; Lei nº 8.850/1994, art. 1º; Lei nº 10.833/2003, art. 58-J; Lei nº 11.933/2009, art. 4º; RIPI/2010, art. 262, caput, II, III e IV, pará-grafo único; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 6.707/2008, arts. 1º e 22 a 26; Ato Declaratório Executivo Codac nº 70/2008)

2.1 Importação

Em relação aos fatos geradores relacionados ao desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira (importação), o IPI será recolhido antes da saída do produto da repartição que processar o despacho.

(Lei nº 8.383/1991, art. 52, caput, I, § 3º; Lei nº 8.850/1994, art. 1º, § 2º; RIPI/2010, art. 262, I)

2.2 Optantes pelo Simples nacional

As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional devem recolher o IPI juntamente com os demais tributos incluídos na sistemática de arreca-dação instituída pela Lei Complementar nº 123/2006, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.

Não havendo expediente bancário na data do vencimento, o pagamento deverá ser efetuado até o dia útil imediatamente posterior.

NotaNa hipótese de a microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte

(EPP) possuir filiais, o recolhimento dos tributos devidos pelo Simples Na-cional será feito por intermédio da matriz (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38, § 1º).

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, III; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38)

3. QuAdrO PrátICOPrazos

Produto/código de receita Período de apuração Prazos para recolhimento

Cigarros do código 2402.20.00 da TIPI - código de arrecadação 1020.Vencimento: até o 10º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.

janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulho

agostosetembrooutubro

novembrodezembro

10.02.201410.03.201410.04.201409.05.201410.06.201410.07.201408.08.201410.09.201410.10.201410.11.201410.12.201409.01.2015

a) bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres - Capítulo 22 da TIPI - código de arrecadação 0668;b) cigarros do código 2402.90.00 da TIPI - código de arrecadação 5110;c) veículos das posições 87.03 e 87.06 da TIPI - código de arrecadação 0676;d) produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da TIPI - código de arrecadação 1097;e) todos os produtos, com exceção de bebidas (Capítulo 22), de cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e dos produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI - código de arrecadação 5123;f) cervejas sujeitas a regime especial de tributação - código de arrecadação 0821; eg) demais bebidas sujeitas a regime especial de tributação - código de arrecadação 0838.Prazo para recolhimento: até o 25º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.

janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulho

agostosetembrooutubro

novembrodezembro

25.02.201425.03.201425.04.201423.05.201425.06.201425.07.201425.08.201425.09.201424.10.201425.11.201424.12.201423.01.2015

ME e EPP optantes pelo Simples Nacional - DAS gerado pelo aplicativo de cálculo dispo-nível na Internet.Prazo para recolhimento: até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.

janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulho

agostosetembrooutubro

novembrodezembro

20.02.201420.03.201422.04.201420.05.201420.06.201421.07.201420.08.201422.09.201420.10.201420.11.201422.12.201420.01.2015

(Lei nº 8.383/1991, art. 52,caput, I, “a” e “c”; Lei nº 10.833/2003, art. 58-J; Lei nº 8.850/1994, art. 1º; Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, III; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38)

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01-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 AM

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4. PrEEnChIMEntO dO dArFAdmitindo-se que determinado contribuinte, não optante pelo Simples Nacional, tenha apurado no mês de

janeiro/2014 débito do IPI no valor de R$ 150.000,00, com prazo para recolhimento até 25.02.2014, e que o produto por ele fabricado esteja classificado em “Demais produtos - código Darf 5123”, o pagamento deverá ser efetuado por meio do Darf, em 2 vias, cujo preenchimento ilustramos a seguir:

DarF

5. CAlAMIdAdE PúBlICAAs datas de vencimento de tributos federais admi-

nistrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorrogadas para o último dia útil do 3º mês subsequente, abrangendo o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de cala-midade pública e o mês subsequente.

A prorrogação do prazo aplica-se também às datas de vencimento das parcelas de débitos objeto de parcelamento concedido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e pela RFB e não implica direito à restituição de quantias eventualmente já recolhidas.

(Portaria MF nº 12/2012)

N

a EstadualICMS

Incidência e fato gerador SUMÁRIO 1. Introdução 2. Hipóteses de incidência 3. Fato gerador 4. Importação 5. Serviços de comunicação 6. Vedação do crédito - Simples Nacional 7. Irrelevância dos aspectos jurídicos para

caracterização do fato gerador 8. Diferencial de alíquotas

1. IntrOduçãO

A obrigação tributária, a ser cumprida pelo sujeito passivo na condição de contribuinte ou de substituto tributário, é denominada principal ou acessória. A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, a qual tem por objeto o pagamento do tributo ou de penalidade pecuniária e extingue-se com o crédito dela decorrente.

Analisaremos, neste texto, os aspectos fiscais relacionados ao fato gerador do ICMS, com funda-

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01-04 AM Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

mento no RICMS-AM/1999, aprovado pelo Decreto nº 20.686/1999.

(Código Tributário Nacional - CTN, art. 113, § 1º; RICMS--AM/1999)

2. hIPótESES dE InCIdênCIA

O ICMS, de competência estadual, na forma do art. 155, II, da Constituição Federal, incide sobre:

a) as operações relativas à circulação de merca-dorias, inclusive o fornecimento de alimenta-ção e bebidas em bares, restaurantes e esta-belecimentos similares;

b) as prestações de serviços de transporte inte-restadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

c) as prestações onerosas de serviços de comu-nicação, por qualquer meio, inclusive a gera-ção, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

d) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competên-cia tributária dos municípios;

e) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre servi-ços, de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do ICMS;

f) a entrada de mercadorias ou bens importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

g) o serviço prestado no exterior ou cuja presta-ção se tenha iniciado no exterior;

h) a entrada no estabelecimento de contribuinte do imposto de mercadoria ou bem oriundo de outra Unidade da Federação (UF), destinado ao consumo ou ao ativo permanente;

i) a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra UF e não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto;

j) a entrada, no território do Estado do Amazo-nas, de petróleo, inclusive lubrificantes e com-bustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decor-rentes de operações interestaduais.

Incide, também, o ICMS nas operações internas e interestaduais com gás natural e seus derivados, em qualquer estado ou fase de industrialização.

(RICMS-AM/1999, art. 2º, I ao V e §§ 1º e 2º)

3. FAtO gErAdOr

Ocorre o fato gerador do imposto:

a) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabe-lecimento do mesmo titular;

b) do fornecimento de alimentação, bebidas e ou-tras mercadorias por qualquer estabelecimento;

c) da transmissão a terceiro de mercadoria de-positada em armazém-geral ou em depósito fechado, localizado neste Estado;

d) da transmissão de propriedade, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

e) do início da prestação de serviços de transpor-te interestadual e intermunicipal, por qualquer via, ainda que as mercadorias ou os bens não estejam sujeitos à incidência do imposto ou o serviço seja prestado por etapas sucessivas e percorrido o trajeto por veículos diversos;

f) do ato final do transporte iniciado no exterior;g) das prestações onerosas de serviços de co-

municação, feitas por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmis-são, a retransmissão, a repetição e a amplia-ção de comunicação de qualquer natureza;

h) do fornecimento de mercadoria com presta-ção de serviços:h.1) não compreendidos na competência tri-

butária dos municípios;h.2) compreendidos na competência tributá-

ria dos municípios e com indicação ex-pressa de incidência do ICMS, como de-finido na lei complementar aplicável;

i) do desembaraço aduaneiro das mercadorias e dos bens importados do exterior;

j) do recebimento de mercadoria ou bem oriun-do do exterior, quando não ocorrer a entrada física no estabelecimento importador localiza-do em outra UF;

k) do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

l) da aquisição em licitação pública de merca-dorias ou bens importados do exterior e apre-endidos ou abandonados;

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01-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 AM

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

m) da entrada no território amazonense de petró-leo, inclusive lubrificantes e combustíveis líqui-dos e gasosos dele derivados, e de energia elé-trica, oriundos de outra UF, quando não desti-nados à comercialização ou à industrialização;

n) do desembaraço, na Secretaria da Fazenda (Sefaz), da documentação fiscal da mercado-ria ou do bem oriundos de outra UF, destinados ao consumo ou ao ativo permanente de esta-belecimento de contribuinte do imposto, em re-lação à cobrança do diferencial de alíquotas;

o) da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra UF e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente, em relação à cobrança da dife-rença de alíquotas do imposto;

p) da internação da mercadoria ou do desembara-ço, na Sefaz, da documentação fiscal que aco-berta o bem, para efeito de exigência do impos-to por substituição ou antecipação tributária;

q) da contratação, por contribuinte inscrito no Ca-dastro de Contribuintes do Amazonas (CCA), de serviço a ser prestado por transportador autônomo, para efeito de exigência do impos-to por substituição ou antecipação tributária;

r) da saída de mercadorias do estabelecimento remetente:r.1) com destino a empresas comerciais ex-

portadoras ou armazéns alfandegados e entrepostos aduaneiros, reintroduzidas no mercado interno, excetuada a hipóte-se de retorno para o estabelecimento de origem;

r.2) sob regime de suspensão, que não retor-narem ao estabelecimento no prazo de-terminado pela legislação tributária;

s) do consumo ou da utilização de substâncias minerais estéreis eliminadas como rejeito ou resultantes de desmonte, quando consumidas ou utilizadas economicamente;

t) da assinatura ou da cessão de canais ou li-nhas para os serviços de telefonia, telex, re-transmissão automática de mensagens e de comunicação de dados por comutação;

u) quando o ouro deixar de ser considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial.

Na hipótese de entrega de mercadorias ou bens importados do exterior antes do desembaraço adu-aneiro, considera-se ocorrido o fato gerador nesse momento, devendo a autoridade fazendária respon-sável, salvo disposição na legislação em contrário, exigir a comprovação do pagamento do imposto.

Equipara-se à saída do estabelecimento:

a) a transmissão de propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria adquirida no País, quando esta não transitar pelo estabelecimen-to do transmitente;

b) o consumo ou a integração no ativo perma-nente de mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento ou adquirida para industria-lização ou comercialização;

c) a mercadoria constante do estoque final na data do encerramento das suas atividades;

d) do importador ou arrematante, neste Estado, a mercadoria estrangeira saída da repartição aduaneira com destino a estabelecimento di-verso daquele que a tiver importado ou arre-matado;

e) do autor da encomenda, dentro do Estado, a mercadoria que, pelo estabelecimento exe-cutor da industrialização, for remetida direta-mente a terceiros adquirentes ou a estabeleci-mento diferente daquele que a tiver mandado industrializar, salvo se para outras fases da in-dustrialização, na forma prevista neste Regu-lamento;

f) a mercadoria entrada no estabelecimento, real ou simbolicamente, desacompanhada de do-cumentação fiscal ou acompanhada com do-cumentação fiscal inidônea, ou ainda, cuja en-trada não tenha sido regularmente escriturada no livro próprio;

g) a primeira aquisição de substância mineral ob-tida por faiscação, garimpagem ou cata ou ex-traída por trabalhos rudimentares;

Nota

Considera-se:

a) faiscação, garimpagem ou cata: a atividade como tal definida na legislação federal pertinente;

b) extração por trabalhos rudimentares: a atividade realizada por pes-soa física para aproveitamento imediato das jazidas ainda que a substância extraída seja utilizada in natura ou se destine à comer-cialização ou à industrialização.

h) a existência de mercadorias em estabeleci-mento não inscrito no CCA ou em situação ca-dastral irregular, em relação ao estoque nele encontrado.

O fato de a escrituração contábil indicar saldo cre-dor de caixa, suprimentos de caixa não comprovados ou a manutenção no passivo de obrigações pagas ou inexistentes, bem como a ocorrência de entrada de mercadoria não contabilizada, sugere a omissão de saída de mercadoria tributável sem o pagamento do imposto.

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01-06 AM Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

A falta de comprovação de saída, perante o Fisco estadual, quando a mercadoria estiver em trânsito por este Estado, pressupõe ocorrida sua comercialização no território amazonense, hipótese em que será exi-gido o imposto com seus acréscimos legais.

O imposto também tem como fato gerador a saída de mercadoria da Zona Franca de Manaus para qualquer ponto do território nacional, inclusive para Área de Livre Comércio (ALC) e para o município do Estado do Amazonas favorecido pela extensão dos benefícios previstos no Convênio ICM nº 65/1988.

(RICMS-AM/1999, art. 3º, I ao XXI e §§ 1º ao 7º)

4. IMPOrtAçãO

Na hipótese da falta de desembaraço do documento fiscal na Sefaz, para fins de cobrança do imposto devido por antecipação tributária, substituição tributária e diferencial de alíquota, será considerado como data de entrada no território ama-zonense o último dia do mês subsequente à data de emissão desse documento, sem prejuízo da cobrança da multa e demais acréscimos legais.

(RICMS-AM/1999, art. 3º, § 10)

5. SErvIçOS dE COMunICAçãO

Quando os serviços de comunicação, feitos por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza, forem prestados mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do fornecimento desses instrumentos ao usuário.

(RICMS-AM/1999, art. 3º, § 1º)

6. vEdAçãO dO CrédItO - SIMPlES nACIOnAl

É vedado ao estabelecimento optante pelo Simples Nacional o aproveitamento de saldos credo-res acumulados, enquanto permanecer enquadrado no referido regime, para fins de recolhimento do ICMS.

(Decreto nº 28.048/2008, art. 5º)

7. IrrElEvânCIA dOS ASPECtOS jurídICOS PArA CArACtErIzAçãO dO FAtO gErAdOr

São irrelevantes para caracterizar as hipóteses estabelecidas como de exigência do imposto:

a) a natureza jurídica das operações de que re-sultem as situações expostas anteriormente;

b) o título jurídico pelo qual a mercadoria saída ou consumida no estabelecimento tenha esta-do na posse do respectivo titular;

c) o título jurídico pelo qual o bem por cujo inter-médio tenha sido prestado o serviço, estando na posse do respectivo titular;

d) a validade jurídica do ato praticado ou da pos-se do bem por meio do qual tenha sido presta-do o serviço;

e) os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos;

f) o cumprimento de exigências legais, regu-lamentares ou administrativas, referentes às operações ou prestações;

g) o resultado financeiro obtido com a prestação de serviço, exceto o de comunicação;

h) a finalidade a que se destine a mercadoria ou o bem.

(RICMS-AM/1999, art. 3º, § 8º)

8. dIFErEnCIAl dE AlíQuOtAS

Examinamos, na letra “h” do item 2, que ocorre o fato gerador na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outro Estado destinada ao uso ou consumo ou ao Ativo Imobilizado, e na letra “i”, do mesmo item, na utilização, por con-tribuinte, de serviço cuja prestação tenha se iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto. Logo, quando ocorrerem esses fatos, a obri-gação do contribuinte consistirá em pagar o imposto correspondente à diferença entre as alíquotas interna e interestadual (diferencial de alíquotas).

O crédito fiscal para cada período de apuração é constituído pelo valor do imposto referente à anteci-pação, correspondente à diferença de alíquotas, na aquisição de mercadoria em outra UF, hipótese em que o crédito far-se-á no mês do pagamento, quando se destinar à comercialização ou à industrialização.

(RICMS-AM/1999, art. 2º, § 1º, III, e art. 20, X)

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01-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 AM

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

FEdERal

Automotivo - Programa Inovar-Auto - Regulamentação complementar

O Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior baixou a Portaria MDIC nº 297/2013, a qual estabelece regulamentação complementar em cumprimento a diversos dispositivos do Decreto nº 7.819/2012, alterado pelo Decreto nº 8.015/2013, que regulamentou o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto).

Os termos do projeto de investimento, de que trata o art. 5º do Decreto nº 7.819/2012, para instalação, no País, de fábrica dos produtos a que se refere o Anexo I do mesmo Decreto, ou, em relação a empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos, passaram a vigorar na forma dos Anexos da citada Portaria MDIC nº 297/2013.

Para fins dos benefícios fiscais do Inovar-Auto, as alterações ou os ajustes no projeto de investimento aprovado deverão ser comunicados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e, após análise, poderão ensejar Portaria de Habilitação e Termo de Compromisso aditivos.

A produção de modelo de produto ainda não fabri-cado no País está relacionada a modelo de veículo que nunca obteve o Código de Marca/Modelo/Versão junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), como fabricado no País, e cujo requerimento dirigido ao Denatran para concessão do referido código de Marca/Modelo/Versão indicar essa condição.

Nos casos em que a empresa habilitada na moda-lidade prevista no inciso III do art. 2º do Decreto nº 7.819/2012 não for detentora da tecnologia industrial, deverá apresentar, no prazo de até 6 meses contados a partir da sua habilitação, o contrato de transferência ou licenciamento de tecnologia ou cooperação téc-nica averbado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Na impossibilidade de cumprimento desse prazo, por razões alheias à vontade da empresa habilitada, esta deverá apresentar para avaliação as justificativas que demonstrem tal condição.

Considerando-se o disposto no inciso II do § 1º do art. 13 do Decreto nº 7.819/2012, a empresa reque-rente, para habilitação, deverá apresentar elementos que comprovem o início do projeto de investimento e o cumprimento do cronograma físico-financeiro apresentado.

A renovação da habilitação fica condicionada ao cumprimento do cronograma físico-financeiro do projeto de investimento.

A empresa habilitada ao Inovar-Auto, na modali-dade do inciso III do art. 2º do Decreto nº 7.819/2012, somente poderá ser enquadrada na modalidade do inciso I desse dispositivo mediante a apresentação ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de:

a) Licença de Operação emitida pelo Poder Pú-blico, no exercício de sua competência de controle;

b) Código de Marca/Modelo/Versão junto ao Denatran, comprobatório da produção do veí-culo no País.

O descumprimento do compromisso de produção de novos produtos a que se refere o Anexo I do Decreto nº 7.819/2012, constante do projeto de investimento aprovado, acarretará o cancelamento da habilitação da empresa.

A apuração do crédito presumido do IPI, de que tratam os arts. 13 e 16 do Decreto nº 7.819/2012, está vinculada ao cumprimento do cronograma físico--financeiro constante do projeto de que trata o art. 5º do mesmo Decreto.

A empresa beneficiária deverá apresentar trimes-tralmente relatórios ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, com os valores efetiva-mente realizados, nos termos do Anexo II da Portaria MDIC nº 297/2013.

Os relatórios deverão ser apresentados até o último dia do 2º mês subsequente ao término do trimestre-calendário.

Esse prazo teve início em 02.10.2013, em relação às habilitações já em vigor; no caso de nova habilita-ção, o prazo inicia-se a partir da publicação desta no Diário Oficial da União.

(Decreto nº 7.819/2012; Decreto nº 8.015/2013; Portaria MDIC nº 297/2013)

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a IOB Setorial

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01-08 AM Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

EStadual

Tributação do ICMS nas prestações de serviços de telecomunicação

O ICMS, de competência estadual, incide sobre as prestações onerosas de serviços de comunicação por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação da comunicação de qualquer natureza.

Examinaremos, neste texto, os aspectos fiscais relacionados à tributação do imposto nas prestações de serviços de telecomunicações e à concessão de regime especial para essa atividade. Esclareça-se que, na cessão onerosa de meios das redes públicas de telecomunicações, quando a cessionária não se revestir da condição de usuária final, ou seja, quando ela utilizar esses meios para prestar serviços públi-cos de telecomunicações a seus próprios usuários, a base de cálculo para efeito de tributação do ICMS será o preço do serviço.

Integram a base de cálculo do imposto todas as importâncias cobradas do tomador do serviço ou do consumidor, independentemente da origem do cré-dito, ressalvadas as decorrentes de imposição legal. Sob o aspecto da determinação da base de cálculo, é oportuno esclarecer que o montante do imposto inte-gra a sua base de cálculo, constituindo o respectivo destaque nos documentos fiscais, quando exigido pela legislação tributária, mera indicação para fins de controle.

Sobre a base de cálculo a que nos referimos, a qual deve ser obtida mediante o conhecido “cálculo por dentro”, aplica-se a alíquota de 25%, tanto nas pres-tações internas quanto nas importações dos serviços. Feitas essas considerações preliminares, passamos a discorrer sobre o regime especial concedido pela Sefaz do Estado do Amazonas às empresas presta-doras de serviços de comunicação, que é aplicado às prestadoras de serviços de telecomunicações.

O regime especial permite às empresas de tele-comunicações:

a) centralizar no estabelecimento-sede a escritu-ração fiscal e o recolhimento do ICMS corres-pondente às prestações que realizar;

b) emitir contas individuais para os usuários, em substituição à nota fiscal, desde que conste, além de outras, as seguintes informações: nome ou denominação social, endereço, ins-crição estadual e no CNPJ/MF do usuário, data da emissão da conta e destaque do valor do ICMS incluído no preço dos serviços e a alíquota aplicada; e

c) informar ao Fisco, através da Declaração de Apuração Mensal (DAM), o resumo de opera-ções e prestações de entrada e de serviços prestados, bem como o valor do imposto a re-colher ou o saldo credor, se for o caso.

Deverá ser fornecido ao Fisco, até o último dia do mês subsequente ao da prestação, demonstrativo que contenha os valores relativos aos serviços cobra-dos dos usuários na área de cada município, com a indicação da respectiva base de cálculo e do valor do imposto relativamente ao mês anterior.

A empresa de telecomunicação deverá adotar o Documento de Declaração do Tráfego e de Prestação de Serviços (Detraf), instituído pelo Ministério das Comunicações, de emissão obrigatória pela Empresa Brasileira de Telecomunicação (Embratel), como documento de controle relacionado com o imposto devido na prestação de serviço de comunicação. Esse documento deverá ser conservado pelo prazo de 5 anos e, quando relativo a prestações objeto de processo pendente, até sua decisão definitiva, ainda que proferida após esse prazo.

O imposto devido sobre a prestação de serviços de telecomunicação internacional tarifados e cobrados no Brasil e cuja receita pertença à empresa concessionária, estabelecida no Estado do Amazonas, será recolhido para os cofres públicos amazonenses. Caso ocorram prestações de serviços de telecomunicações por esta-ções móveis, o imposto devido será recolhido em favor do Estado do Amazonas se a estação que receber a solicitação do serviço estiver instalada no Estado.

Ainda, nas prestações de serviços de comunica-ção não medidos, que envolvam localidades de dife-rentes Unidades da Federação (UF) e cujo preço seja cobrado por período definido, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as UF interessadas.

(RICMS-AM/1999, art. 2º, III, art. 13, III, § 1º, e arts. 70 a 74)

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a IOB Comenta

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01-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 AM

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

IOF

Derivativos financeiros - Base de cálculo - apuração

1) Como é apurada a base de cálculo do IOF de derivativos financeiros?

A base de cálculo do IOF de derivativos finan-ceiros é apurada em dólares dos Estados Unidos da América (EUA) e convertida em moeda nacional para fins de incidência do imposto, conforme taxa de câmbio de fechamento do dia de apuração da base de cálculo divulgada pelo Banco Central do Brasil.

No caso de contratos de derivativos financeiros que tenham por objeto a taxa de câmbio de outra moeda estrangeira que não o dólar dos EUA em rela-ção à moeda nacional ou taxa de juros associada a outra moeda estrangeira que não o dólar dos EUA em relação à moeda nacional, o valor nocional ajustado e as exposições cambiais serão apurados na própria moeda estrangeira e convertidos, pelas entidades ou instituições autorizadas a registrar os contratos de derivativos, em dólares dos Estados Unidos da América para apuração da base de cálculo.

(Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, §§ 2º e 3º)

Derivativos financeiros - Base de cálculo - Parcelas dedutíveis

2) Quais parcelas poderão ser deduzidas da base de cálculo da apuração diária do IOF incidente na aqui-sição, venda ou vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País?

Na apuração do IOF incidente sobre derivativos, poderão ser deduzidas da base de cálculo apurada diariamente:

a) a soma do valor nocional ajustado na aqui-sição, venda ou vencimento de contratos de derivativos financeiros celebrados no País, no dia, e que, individualmente, resultem em au-mento da exposição cambial comprada ou re-dução da exposição cambial vendida;

b) a exposição cambial líquida comprada ajusta-da, apurada no dia útil anterior;

c) a redução da exposição cambial líquida vendi-da e o aumento da exposição cambial líquida comprada em relação ao dia útil anterior, não resultantes de aquisições, vendas ou venci-mentos de contratos de derivativos financeiros.

(Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, § 1º)

IPI

e-CaC - Certificado digital

3) Como poderá ser feito o acesso ao Centro Vir-tual de Atendimento ao Cliente (e-CAC) por meio do certificado digital?

No caso de utilização de certificado digital, o acesso ao e-CAC poderá ser feito também:

a) por procurador legalmente habilitado em pro-curação eletrônica outorgada pelo contri-buinte;

b) pelo representante da empresa responsável perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurí-dica (CNPJ);

c) pela matriz, no caso de filial; e

d) pela sucessora, no caso de sucedida.

(Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010, art. 1º, § 2º)

ICMS/aM

Incidência do imposto - Fornecimento de refeições aos empregados

4) O ICMS incide no fornecimento de refeição por contribuintes diretamente a seus empregados?

Sim. O ICMS incide no fornecimento de refeição, inclusive bebidas, em bares, restaurantes e estabele-cimentos similares, e por contribuintes diretamente a seus empregados.

(RICMS-AM/1999, art. 2º, I)

a IOB Perguntas e Respostas

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01-10 AM Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

substituição tributária - Crédito do imposto - Emissão da nota fiscal

5) O contribuinte substituído deve emitir nota fiscal para fins de ressarcimento do ICMS retido?

Sim. Nas operações interestaduais realizadas entre contribuintes, com mercadorias já alcançadas pela substituição tributária, o ressarcimento do ICMS retido na operação anterior será efetuado por meio de emissão de nota fiscal, emitida exclusivamente para

este fim, em nome do estabelecimento fornecedor que tenha retido originalmente o imposto.

O contribuinte deverá fazer constar, na referida nota fiscal, a expressão “Recuperação do ICMS retido por substituição tributária - Convênio ICMS nº 81/1993”, bem como o número das notas fiscais de saída que motivaram o respectivo ressarcimento.

(RICMS-AM/1999, art. 115, § 5º, I e II)