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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão a ICMS – Emenda Constitucional n° 87/2015 – Quadro com regulamentação estadual a ICMS – Redução de base de cálculo ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 05/2016 Espírito Santo / a Federal IPI Base de cálculo - Inclusão do valor do frete 01 / a Estadual ICMS Suspensão 03 / a IOB Setorial Federal Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 08 / a IOB Comenta Estadual Valores da base de cálculo do IPVA 2016 para veículos usados 09 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Ressarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição 09 IPI/ICMS Sped - NF-e - Danfe - Emissão 10 ICMS/ES Documentos fiscais - Trânsito de equinos com destino a concursos hípicos 10 Exposições ou feiras - Comunicação prévia 10 Conhecimento de Transporte - Dispensa de emissão pelo transporta- dor autônomo 10

IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº05/2016 - 5ª Sem Janeiro

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IOB ICMS-IPI, Espirito Santo,05-2016,5a Sem Janeiro

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão

a ICMS – Emenda Constitucional n° 87/2015 – Quadro com regulamentação estadual

a ICMS – Redução de base de cálculo

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 05/2016

Espírito Santo

/a FederalIPIBase de cálculo - Inclusão do valor do frete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSSuspensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

/a IOB SetorialFederalEmpresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

/a IOB ComentaEstadualValores da base de cálculo do IPVA 2016 para veículos usados . . . . . 09

/a IOB Perguntas e RespostasIPIRessarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição . . . . 09

IPI/ICMSSped - NF-e - Danfe - Emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

ICMS/ESDocumentos fiscais - Trânsito de equinos com destino a concursos hípicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Exposições ou feiras - Comunicação prévia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Conhecimento de Transporte - Dispensa de emissão pelo transporta-dor autônomo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

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© 2016 by SAGE | IOB

Capa:Marketing SAGE | IOB

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : base de cálculo : inclusão do valor.... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2642-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

15-11337 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

05-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 ES

a Federal

IPI

Base de cálculo - Inclusão do valor do frete SUMÁRIO 1. Introdução 2. Valor tributável 3. Produtos isentos ou sujeitos a alíquotas diferenciadas 4. Exemplo

1. INTRODUÇÃO

Para efeito de apuração do valor tributável do IPI, devem ser incluídas na base de cálculo todas as despesas cobradas ou debitadas ao destinatário.

Examinaremos, neste texto, os aspec-tos fiscais da inclusão do valor do frete, como despesa acessória, na base de cálculo desse tributo, com fundamento no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. VALOR TRIBUTÁVEL

Constitui valor tributável dos produtos nacionais o total da operação de que decorrer a saída do estabe-lecimento industrial ou equiparado a industrial.

Note-se que o valor da operação compreende o preço do produto acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II, § 1º)

2.1 Transporte realizado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligada

Para efeito da base de cálculo do IPI, será consi-derado como cobrado ou debitado pelo contribuinte

ao comprador ou destinatário o valor do frete quando o transporte for realizado ou cobrado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligada do estabelecimento contribuinte ou por empresa com a qual este mantenha relação de interdependência, ainda que o frete seja subcontratado.

Notas

(1) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influên-cia significativa (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 1º).

(2) Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle co-mum, que (Lei nº 6.404/1976, art. 116):

a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo perma-nente, a maioria dos votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e

b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.

(3) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de

outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, pre-ponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 2º).

(4) Consideram-se interligadas as pessoas jurídicas que tenham como controlador o mesmo só-

cio ou acionista (Decreto-lei nº 1.950/1982, art. 10, § 2º, “b”).

(5) Duas firmas são consideradas interdependentes quando (RIPI/2010, art. 612):

a) uma delas tiver participação na outra de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermédio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física;

b) de ambas, uma mesma pessoa fizer parte, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

c) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados, de sua fabricação ou importação, ex-ceto a venda de matérias-primas e produtos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador;

d) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importados pela outra, ainda quando a exclusividade se refira a padronagem, marca ou tipo do produto, exceto a venda de matérias-primas e pro-dutos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador; ou

Constitui valor tributável dos produtos

nacionais o total da operação de que decorrer a

saída do estabelecimento industrial ou equiparado a

industrial

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-02 ES Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

e) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado.

(RIPI/2010, arts. 190, § 2º, e 612; Lei nº 6.404/1976, arts. 116 e 243, §§ 1º e 2º; Decreto-lei nº 1.950/1982)

3. PRODUTOS ISENTOS OU SUJEITOS A ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

As despesas de transporte cobradas ou debita-das ao destinatário (incluídas na base de cálculo do IPI), quando relativas a produtos sujeitos a diversas alíquotas ou beneficiados com isenção, deverão ser rateadas proporcionalmente ao peso de cada produto.

Cabe observar que o rateio somente deverá ser realizado quando não for possível determinar o valor efetivo do transporte atribuído a cada produto.

(Instrução Normativa SRF nº 87/1989, item 3)

4. EXEMPLO

Suponhamos que a empresa “A” tenha vendido à empresa “B” produtos sujeitos às alíquotas de 0%, 10% e 15% e que tenha cobrado do adquirente o valor correspondente a despesas de transporte.

Apenas para ilustrar, admitamos, ainda, que não tenha sido possível determinar o valor do frete corres-pondente a cada produto.

Assim, para efeito de cálculo, tomaremos por base os valores e os pesos mencionados no quadro a seguir. Veja que os dados são fictícios e servem apenas como exemplo.

Valor a) da operação R$ 47.600,00 b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% R$ 12.100,00 c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% R$ 23.800,00 d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% R$ 11.700,00 e) do frete cobrado R$ 11.200,00

Peso a) do total dos produtos 64.000 kg b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% 12.000 kg c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% 20.000 kg d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% 32.000 kg

Com base nos valores e nos pesos mencionados nos quadros anteriores, o contribuinte procederá ao cálculo do percentual correspondente à participação de cada produto na composição do frete cobrado do adquirente.

Para tanto, deverá multiplicar o peso da merca-doria (individualmente) por 100 e dividir o resultado alcançado pelo peso total.

Para facilitar, poderá ser aplicada a seguinte fórmula:

Peso da mercadoria tributadaà alíquota de ...% x 100

= % da composição do fretepeso total das mercadorias

Aplicada essa fórmula, teremos o seguinte quadro:

a) produtos tributados à alíquota de 0%: 12.000 x 100

= 18,75%64.000

b) produtos tributados à alíquota de 10%:20.000 x 100

= 31,25%64.000

c) produtos tributados à alíquota de 15%: 32.000 x 100

= 50,00%64.000

Depois de obtidos os percentuais corresponden-tes à participação de cada produto na composição do frete, efetua-se o cálculo, em real, do valor do frete relativo a cada um dos produtos, tal como ilustrado a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 0%: R$ 11.200,00 x 18,75% = R$ 2.100,00b) produtos tributados à alíquota de 10%: R$ 11.200,00 x 31,25% = R$ 3.500,00c) produtos tributados à alíquota de 15%: R$ 11.200,00 x 50,00% = R$ 5.600,00

Assim, depois dos cálculos preliminares, deverá ser efetuada a apuração do valor do IPI com o valor do frete incluso, em relação a cada um dos produtos, o que, no nosso exemplo, resulta nos valores mencio-nados no quadro a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 10%a.1) valor das mercadorias R$ 23.800,00a.2) valor do frete (proporcional) R$ 3.500,00a.3) base de cálculo do IPI (a.1 + a.2) R$ 27.300,00a.4) IPI devido (a.3 x 10%) R$ 2.730,00b) produtos tributados à alíquota de 15%b.1) valor dos produtos R$ 11.700,00b.2) valor do frete (proporcional) R$ 5.600,00b.3) base de cálculo do IPI (b.1 + b.2) R$ 17.300,00b.4) IPI devido (b.3 x 15%) R$ 2.595,00

Nota

Tendo em vista que o IPI incide sobre o valor da mercadoria acrescido do valor do frete cobrado do destinatário, no caso dos produtos tributados à alíquota zero não haverá valor a ser recolhido sobre o frete. Vale assinalar que os cálculos efetuados com esses produtos (no exemplo) servem apenas para a apuração proporcional relativamente aos produtos tributados.

N

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 ES

ICMS

Suspensão

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Quadro prático 3. Prestação de serviços de transporte - Inaplicabilidade 4. Suspensões com prazos definidos - Inobservância 5. Suspensões com prazos definidos - Transmissão da

propriedade sem retorno 6. Penalidades 7. Modelo de nota fiscal 8. Escrituração - Principais reflexos na EFD

1. INTRODUÇÃO

Na legislação do ICMS, temos algumas circuns-tâncias em que, apesar da concretização do campo de incidência do tributo estadual, o seu lançamento é postergado para um momento futuro definido em Regulamento, mas, ainda sob a responsabilidade de um mesmo contribuinte, é o que ocorre com o instituto da suspensão do ICMS.

No Regulamento do ICMS do Espírito Santo (RICMS-ES/2002), aprovado pelo Decreto nº 1.090-R/2002, as hipóteses de suspensão, bem como as condições de sua aplicação, encontram--se no Anexo II.

Em princípio, a suspensão do ICMS alcança apenas as operações internas, exceto quando exista convênio ou protocolo, possibilitando sua aplicação interestadual, situação em que deverão ser observa-das as regras contidas nestes normativos federais.

A suspensão de ICMS e suas peculiaridades no Estado do Espírito Santo serão objeto deste procedi-mento.

2. QUADRO PRÁTICO

Sem prejuízo das demais situações previstas na legislação aplicável, a cobrança do ICMS fica sus-pensa nas seguintes hipóteses, conforme disposto no art. 9º e no Anexo II do RICMS-ES/2002:

HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO IMPOSTO

Item Hipóteses Descrição/Condição Fundamento legal

1

Saídas de mercado-rias ou bens, desti-nados a conserto, reparo ou indus-

trialização, total ou parcial

A suspensão não se aplica nas remessas e nos retornos interes-taduais de sucata e de produto primário de origem animal, vege-tal ou mineral, exceto se for fixada entre este Estado e outra Unidade da Federação (UF) por protocolo, permitindo a sua aplicabilidade, situação em que devem ser ob-servadas as condições estabele-cidas neste acordo.A mercadoria deverá retornar no prazo de 180 dias, contados da data da respectiva remessa, podendo ser prorrogado por até 180 dias, independentemente de manifestação da autoridade fa-zendária.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

Item 1

2

Saídas, em ope-ração interna, de

produtos agrícolas para estabelecimen-to beneficiador ou

rebeneficiador

Em operações com sementes, produzidas sob controle de en-tidade certificadora ou fiscaliza-dora e remetidas pelo produtor rural para beneficiamento, o do-cumento fiscal que acobertar a operação deverá conter a expres-são “Semente destinada a benefi-ciamento” e também as seguintes indicações:a) nome da espécie e variedade;b) número do registro do produtor no Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento;c) número de inscrição do produ-tor no cadastro de contribuintes do imposto.A suspensão aplica-se, também, às saídas de semente de esta-belecimento de cooperante com destino a estabelecimento de produtor, desde que ela tenha sido produzida em decorrência de celebração formal de contrato específico.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 2

3

Saídas de bens integrados no Ativo

Fixo Imobilizado, bem como de mol-

de, matriz, gabarito, padrão, chapelona, modelo e estampa

Benefício concedido para forneci-mento de serviço fora do estabe-lecimento, ou saídas com destino a estabelecimento inscrito como contribuinte, para serem utilizados exclusivamente na elaboração de produtos encomendados pelo re-metente, devendo retornar, após a elaboração desses produtos, ao estabelecimento de origem.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 3

4Saídas de mercado-rias, inclusive obras

de arte

Destinada a leilão, a exposição ou feira para exibição ao público ou para prática desportiva.Quando se realizar por intermédio de leiloeiro, este deverá comuni-car à Agência da Receita Estadual de sua circunscrição, com antece-dência mínima de 10 dias, a data e o local de realização do evento sob sua responsabilidade.Em remessa interestadual a nota fiscal que acobertar a operação deverá conter lançamento do im-posto.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 4

a Estadual

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-04 ES Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

Item Hipóteses Descrição/Condição Fundamento legal

5 Retornos diversos

Retorno de mercadorias nas cir-cunstâncias especificadas nos itens 1 a 4 do Anexo II do RICMS--ES/2002, que correspondem aos itens de 1 a 4 deste quadro.No retorno de mercadoria indus-trializada não haverá prejuízo do imposto devido pela industrializa-ção ou pelo emprego de merca-doria, em decorrência de serviço, quando for o caso.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 5

6

Saída de mercado-ria para pesagem

em estabelecimento de terceiro quando o contribuinte não disponha de ba-

lança

A mercadoria deverá retornar no mesmo dia em que ocorrer a saída para pesagem, findo o qual, não tendo retornado, ficará descarac-terizada a suspensão, e a opera-ção será considerada definitiva para fins de tributação. O retorno será acobertado pelo mesmo do-cumento fiscal da remessa.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 6

7Remessa de merca-doria em demons-

tração

Apenas nas operações internas. O retorno da mercadoria será acobertado pela nota fiscal de remessa, quando o destinatário for o próprio remetente, contudo, quando o destinatário for pessoa diversa daquela do remetente, o retorno deverá ser acobertado por nota fiscal de emissão do próprio destinatário, ou por nota fiscal avulsa, na qual deverão constar o número, a série, a data e o valor da nota fiscal acoberta-dora da remessa para demons-tração.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 7

8

Saídas de vasilha-mes, recipientes ou embalagens, inclusive sacaria,

desde que retornem ao estabelecimento remetente ou a outro

do mesmo titular

Quando, acondicionando merca-dorias, não sejam cobrados do destinatário ou computados no preço da respectiva operação e devam ser devolvidos ao reme-tente;Remetidos vazios, se destinem ao acondicionamento de mercado-rias que tenham por destinatário o próprio remetente;Em retorno ao estabelecimento remetente ou a outro do mesmo titular, podendo ser acobertado por via adicional da nota fiscal de remessa, quando o retorno for in-tegral.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 8

9

Saídas de Gado, em Operações

Interestaduais entre os Estados do Rio

de Janeiro e Espírito Santo

Para recurso de pasto (Protocolo ICMS nº 04/2011). Prazo não su-perior a 180 dias, prorrogável, a critério do Fisco, por mais 2 perío-dos de 90 dias, a requerimento do interessado. Benefício aplicável exclusivamente ao gado perten-cente a produtores devidamente credenciados pela Agência da Receita Estadual a que estiverem circunscritos.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 9

9.1 Saídas de Gado Bovino e Bufalino

Nas operações de saídas de gado bovino e bufalino, nas transferên-cias entre estabelecimentos do mesmo produtor situado neste Estado.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 9

9.2 Gado bovino de raça

Nas movimentações internas, desde que se destinem exclusiva-mente a cruzamento de gado bo-vino de raça e apascentamento.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 9

9.3Saídas de gado

equino e asinino de raça

Remessas em operações internas, para cruzamento.

RICMS--ES/2002, Anexo II,

item 9

Item Hipóteses Descrição/Condição Fundamento legal

10

Saídas de botijões vazios destinados

ao acondicionamen-to de gás liquefeito de petróleo (GLP), para o fim de des-

troca

Operações efetuadas por distri-buidores ou seus representantes e desde que a quantidade equiva-lente de botijões retorne ao esta-belecimento remetente. O retorno deve ocorrer no prazo de 10 dias, contado da remessa.

RICMS--ES/2002,

Anexo II, item 10

11

Saídas de mercado-rias nas operações

realizadas por intermédio da bolsa

de cereais, e de mercadorias

Observar os termos do Convê-nio ICMS nº 46/1994, desde que as mercadorias sejam objeto de emissão de certificados de mer-cadorias com emissão garantida e se encontrem em armazém si-tuado no território deste Estado, credenciado por instituição ban-cária, emissora de tais certifica-dos, observado o disposto nos arts. 511 a 521 do RICMS/ES.

RICMS--ES/2002,

Anexo II, item 11

12 Remessa de merca-doria por produtor

Remetidas por estabelecimento de produtor para estabelecimento de cooperativa de que faça parte, situado neste Estado (Lei Com-plementar nº 24/75, art. 14, I). O recolhimento do imposto devido será efetuado pelo destinatário, quando das saídas subsequentes, estejam elas sujeitas ou não ao pagamento do tributo.

RICMS--ES/2002,

Anexo II, item 12 e nota 5

13Saída de mercado-rias de cooperativa

de produtores

Mercadorias remetidas por esta-belecimento de cooperativa de produtores para estabelecimento, neste Estado, da própria coopera-tiva, de cooperativa central ou de federação de cooperativas de que a cooperativa remetente faça par-te (Lei Complementar nº 24/75, art. 14, II). O recolhimento do imposto devido será efetuado pelo desti-natário, quando das saídas sub-sequentes, estejam elas sujeitas ou não ao pagamento do tributo.

RICMS--ES/2002,

Anexo II, item 13 e nota 5

14 Industrialização por encomenda

Nas saídas de mercadorias em retorno ao estabelecimento de origem, autor da encomenda, que as tenha remetido nas condições previstas no item 1 do Anexo II que corresponde ao item 1 deste quadro.

RICMS--ES/2002,

Anexo II, item 14

15

Nas operações de saídas de gado para “recurso de pasto”, entre este Estado e os Estados da

Bahia, Minas Gerais ou Sergipe

Prazo não superior a 180 dias, prorrogável, a critério do Fisco, por mais 2 períodos de 90 dias, a requerimento do interessado. Be-nefício aplicável exclusivamente ao gado pertencente a produtores devidamente credenciados pela Agência da Receita Estadual a que estiverem circunscritos. No ato da emissão da nota fiscal, pelo remetente, para acobertar o trân-sito do gado, será assinado Termo de Compromisso, conforme mo-delo constante no Protocolo ICMS nº 54/2012.

RICMS--ES/2002,

Anexo II, item 18

3. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE - INAPLICABILIDADE

Em regra, a suspensão aplicável à operação com determinada mercadoria não alcança a prestação de serviço de transporte com ela relacionada.

(RICMS-ES/2002, art. 8º, § 1º)

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 ES

4. SUSPENSÕES COM PRAZOS DEFINIDOS - INOBSERVÂNCIA

Uma das características do instituto da suspen-são está na possibilidade de o Fisco estadual esta-belecer prazo máximo de retorno como ocorre nos itens 2, 3, 4, 8, 9, 10, 12, 13, 14 e 18 do Anexo II do RICMS-ES/2002, correspondentes aos itens 2, 3, 4, 8, 9, 9.1, 9.2, 9.3, 10, 12, 13, 14 e 15 do quadro citado nesta matéria, tópico 2.

Para os itens em questão, o retorno deverá ocorrer dentro de 180 dias, contados da respectiva remessa, prazo este que poderá ser prorrogado a critério da autoridade fazendária da circunscrição do remetente.

Nas suspensões em que haja prazo determinado, salvo prorrogação autorizada pelo Fisco, se a merca-doria não retornar no lapso de tempo estabelecido, ficará descaracterizada a suspensão, considerando--se ocorrido o fato gerador do imposto na data da remessa, observado o seguinte:

a) no dia imediato àquele em que vencer o prazo para o retorno, o remetente deverá emitir nota fiscal com destaque do imposto, indicando, como destinatário, o detentor da mercadoria, e o número, a série, a data e o valor da nota fiscal que acobertou a saída efetiva da mercadoria;

b) o imposto incidente na operação deverá ser recolhido em documento de arrecadação dis-tinto, sujeitando-se o recolhimento espontâneo à atualização monetária e aos acréscimos le-gais, inclusive multa.

(RICMS-ES/2002, Anexo II, Notas 2 a 2.3)

5. SUSPENSÕES COM PRAZOS DEFINIDOS - TRANSMISSÃO DA PROPRIEDADE SEM RETORNO

Em algumas situações, a remessa de mercadoria, com ICMS suspenso, pode ensejar, por parte do des-tinatário, seu interesse em adquirir o produto recebido. Nestes casos, a legislação capixaba fixa procedimento a ser observado pelas partes envolvidas na operação. Temos, no Anexo II do RICMS-ES/2002, os seguintes itens em que a transmissão sem retorno físico da mer-cadoria é possível - itens 1, 2, 4, 7, 9, 10, 12, 13, 14 e 18.

(RICMS-ES/2002, Anexo II, Nota 2.4)

5.1 Procedimento adotado pelo remetente

Ocorrendo a transmissão de propriedade de mer-cadoria antes de expirado o prazo para seu retorno e

sem que ela tenha retornado ao estabelecimento de origem, o estabelecimento transmitente deverá emitir nota fiscal em nome do destinatário, com destaque do imposto, mencionando o número, a série, a data e o valor do documento fiscal emitido por ocasião da saída originária, e fazendo a observação de que a emissão se destina a regularizar a transmissão da propriedade.

(RICMS-ES/2002, Anexo II, Notas 3 a 3.3)

5.2 Procedimento adotado pelo destinatário

O estabelecimento detentor da mercadoria deverá emitir nota fiscal, ou nota fiscal avulsa, se for o caso:

a) em nome do remetente, tendo como natureza da operação a expressão “Retorno simbólico”, constando o nome, o endereço e o número de inscrição estadual, e no CNPJ, do estabeleci-mento destinatário da mercadoria;

b) em nome do destinatário, sem destaque do imposto, para acompanhar a mercadoria até o destino, mencionando o número da nota fiscal referida no item anterior;

c) o débito do imposto será apurado no movi-mento normal do contribuinte, exceto quando tratar-se de transmissão de propriedade a par-ticular.

Na transmissão de propriedade dos produtos de que tratam os itens 1, 2, 7, 9, 10, 12, 13, 14 e 18 a particular, proprietário ou, ainda, a qualquer pessoa natural ou jurídica não considerada contribuinte ou não obrigada à emissão de documentos fiscais, considera-se ocorrido o fato gerador na data da saída da mercadoria, devendo o imposto ser recolhido em documento de arrecadação distinto, sujeitando-se o recolhimento espontâneo à atualização monetária e aos acréscimos legais, inclusive multa.

(RICMS-ES/2002, Anexo II, Nota 4)

6. PENALIDADES

O contribuinte deve cumprir as obrigações a ele impostas, seguindo os procedimentos determinados na legislação. Caso sejam verificadas irregularidades, o Fisco, no cumprimento do exercício de órgão fisca-lizador, aplica as penalidades previstas na legislação, de acordo com as incorreções, ou faltas cometidas pelo contribuinte, e com as suas capitulações.

As infrações e penalidades estão devidamente arroladas na Lei nº 7.000/2001, art. 74 e seguintes.

(Lei nº 7.000/2001, art. 74 e seguintes)

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-06 ES Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

7. MODELO DE NOTA FISCAL

Exemplificamos, a seguir, a visualização do Danfe relativamente à nota fiscal de remessa para industrializa-ção, amparada com a suspensão do imposto.

Nota

O exemplo de Danfe a seguir foi feito com a utilização de dados hipotéticos e com base na legislação tributária vigente na data de sua emissão. Em vista disso, o contribuinte deverá, sempre, observar a classificação fiscal aplicável à mercadoria no momento de ocorrência do fato gerador.

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 ES

8. ESCRITURAÇÃO - PRINCIPAIS REFLEXOS NA EFD

Ao contribuinte que estiver obrigado à apresentação da Escrituração Fiscal Digital (EFD), para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico “7”, a título exem-plificativo, apresentamos a seguir o preenchimento dos principais registros/campos sob o enfoque do emitente.

Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 09/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI).

8.1 Registro C100

Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Registro C100

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C100 O2 IND_OPER 1 O3 IND_EMIT 0 O

4 COD_PART * Código interno decla-rante O

5 COD_MOD 55 O6 COD_SIT 00 O7 SER 1 OC8 NUM_DOC 2 O

9 CHV_NFE32150577224753217783550010000000021477

550639O

10 DT_DOC 090520XX O11 DT_E_S 090520XX OC12 VL_DOC 6.000,00 O13 IND_PGTO 2 O14 VL_DESC OC15 VL_ABAT_NT OC16 VL_MERC 6.000,00 OC17 IND_FRT 9 O18 VL_FRT OC19 VL_SEG OC20 VL_OUT_DA OC21 VL_BC_ICMS OC22 VL_ICMS OC23 VL_BC_ICMS_ST OC24 VL_ICMS_ST OC25 VL_IPI OC26 VL_PIS OC27 VL_COFINS OC28 VL_PIS_ST OC29 VL_COFINS_ST OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C100|1|0|* Código interno declarante|55| 0 0 | 1 | 2 | 3 2 1 5 0 5 7 7 2 2 4 7 5 3 2 1 7 7 8 3 5 5 0 0 1 00 0 0 0 0 0 0 2 1 4 7 7 5 5 0 6 3 9 | 0 9 0 5 2 0 X X | 0 9 0 5 20XX|6000,00|2|||6000,00|9|||||||||||||

8.2 Registro C110Este registro destina-se ao lançamento da

informação apresentada no campo “Informações Complementares” na nota fiscal. Para a NF-e exempli-ficada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Registro C110

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C110 O

2 COD_INF *Código interno decla-rante O

3 TXT_COMPLSuspensão do ICMS con-forme RICMS-ES/2002, art. 9º e Anexo II, item 1

OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C110|*Código interno declarante| Suspensão do ICMS conforme RICMS-ES/2002, art. 9º e Anexo II, item 1|

8.3 Registro C190Este registro tem por objetivo representar a

escrituração dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão, teríamos o seguinte preenchimento:

Registro C190

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C190 O2 CST_ICMS 050 O3 CFOP 5901 O4 ALIQ_ICMS OC5 VL_OPR 6.000,00 O6 VL_BC_ICMS 0,00 O7 VL_ICMS 0,00 O8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O9 VL_ICMS_ST 0,00 O10 VL_RED_BC 0,00 O11 VL_IPI 0,00 O

12 COD_OBS*Código interno decla-

rante OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C190|050|5901||6000,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|*Código interno declarante|

N

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-08 ES Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

FEDERAL

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime do “Simples Nacional”, em seus respectivos territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela apli-cação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita bruta para essa finalidade.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calen-dário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para fins de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram subli-mites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

A Resolução CGSN nº 124/2015 divulgou a rela-ção de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2016.

1. SUBLIMITES PARA 2016

Para os sublimites de receita bruta, são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00;

b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00.

2. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016 com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALAcre Decreto nº 3.602/2015 - DOE AC de 29.10.2015

Amapá Decreto nº 5.002/2015 - DOE AP de 21.10.2015Rondônia Decreto nº 19.957/2015 - DOE RO de 22.07.2015Roraima Decreto nº 19.791-E/2015 - DOE RR de 21.10.2015

3. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 2.520.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALMaranhão Decreto nº 31.260/2015 - DOE MA de 29.10.2015

Mato Grosso Decreto nº 310/2015 - DOE MT de 28.10.2015Mato Grosso

do Sul Decreto nº 14.292/2015 - DOE MS de 29.10.2015

Pará Decreto nº 1.422/2015 - DOE PA de 26.10.2015Piauí Decreto nº 16.290/2015 - DOE PI de 16.11.2015

Tocantins Decreto nº 5.330/2015 - DOE TO de 27.10.2015

4. PARTICIPAÇÃO NO PIB ACIMA DE 5%

Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos qua-dros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal, serão adotadas em 2015 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 124/2015)

N

a IOB Setorial

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 ES

ESTADUAL

Valores da base de cálculo do IPVA 2016 para veículos usados

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) tem como fato gerador a proprie-dade de veículo automotor de qualquer espécie.

O Imposto é devido anualmente, incidindo sobre a propriedade de veículos automotores sujeitos ou não a registro, matrícula, inscrição ou licenciamento no Estado do Espírito Santo, ainda que o proprietário seja domiciliado no exterior.

O contribuinte do imposto é o proprietário de veí-culo automotor, e a base de cálculo, no caso de veí-culos usados, é o valor médio de mercado divulgado em tabelas elaboradas pela Secretaria de Estado da Fazenda, observando-se, no mínimo:

a) em relação aos veículos aéreos, o fabricante e o modelo;

b) em relação aos veículos aquáticos, a potência do motor, o comprimento, o tipo de casco e o ano de fabricação;

c) em relação aos veículos terrestres, a marca, o modelo, a espécie e o ano de fabricação.

As alíquotas do imposto são:

a) 2% para carros de passeio, de esporte e de corrida, camioneta de uso misto ou utilitário, aeronaves e embarcações;

b) 1% para:

b.1) veículos de carga, ônibus, caminhões, motocicletas, ciclomotores e outros veí-culos;

b.2) veículos utilizados com a finalidade es-pecífica de locação, de propriedade de empresas prestadoras de serviços, cujo objetivo social seja a locação de veículos automotores.

O valor do imposto a recolher será o resultado da aplicação da alíquota correspondente sobre a respec-tiva base de cálculo.

O Estado do Espírito Santo, através da publicação do Decreto nº 3.910-R/2015 - DOE ES de 15.12.2015, definiu os valores da base de cálculo do IPVA, expres-sos em reais, para os veículos usados, a vigorar no exercício de 2016.

Ressalte-se que a apuração do IPVA devido tem por base o valor do veículo, segundo o ano de sua fabricação, considerando-se a respectiva alíquota.

(Lei nº 6.999/2001; Decreto nº 3.723-R/2014)

N

a IOB Comenta

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

Ressarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição

1) O contribuinte com processo judicial pode solici-tar ressarcimento de créditos do IPI?

É vedado o ressarcimento a estabelecimento per-tencente a pessoa jurídica com processo judicial ou com processo administrativo-fiscal de determinação

e exigência de crédito do IPI cuja decisão definitiva, judicial ou administrativa, possa alterar o valor a ser ressarcido.

Ao requerer o ressarcimento, o representante legal da pessoa jurídica deverá prestar declaração, sob as penas da lei, de que a pessoa jurídica não se encontra na situação em apreço.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 25)

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-10 ES Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

IPI/ICMS

Sped - NF-e - Danfe - Emissão

2) Qual é a quantidade de vias do Documento Au-xiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) exigida para acompanhar o trânsito de mercadorias?

O contribuinte deverá emitir o Danfe em uma única via, salvo quando houver disposição expressa em outro sentido.

Quando a legislação tributária exigir a utilização de vias adicionais ou previr utilização específica para as vias das notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e deverá emitir o Danfe com o número de cópias exigidas.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula nona; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2015; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 6.0, item 7)

ICMS/ES

Documentos fiscais - Trânsito de equinos com destino a concursos hípicos

3) No trânsito de equinos com destino a concursos hípicos, é exigida a emissão de nota fiscal?

Não. Fica dispensada a emissão de nota fiscal no trânsito de equinos com destino a concursos hípicos, desde que acompanhados do passaporte de identi-ficação fornecido pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

O passaporte deverá conter as seguintes indica-ções:

a) nome, data de nascimento, raça, pelagem, sexo e resenha gráfica do animal;

b) número de registro na CBH; ec) nome, identidade, endereço e assinatura do

proprietário.

No caso de haver ocorrido fato gerador do imposto, o passaporte deverá ser acompanhado de cópia do documento de arrecadação.

(RICMS-ES/2002, art. 331-A)

Exposições ou feiras - Comunicação prévia

4) A realização de exposições ou feiras deve ser precedida de comunicação ao Estado?

Sim. As exposições ou as feiras, no território do Estado do Espírito Santo, serão precedidas de comunicação à Subgerência Fiscal da região a que estiver circunscrito o local de sua realização, com antecedência mínima de 72 horas, devendo constar a data, o local da realização do evento e a relação das empresas participantes.

(RICMS-ES/2002, art. 364)

Conhecimento de Transporte - Dispensa de emissão pelo transportador autônomo

5) O transportador autônomo pode ser dispensado da emissão do Conhecimento de Transporte?

Sim. O transportador autônomo pode ser dispen-sado da emissão de Conhecimento de Transporte, desde que a nota fiscal que acobertar a mercadoria em trânsito contenha, além dos demais requisitos, os seguintes dados relativos à prestação do serviço:

a) identificação do responsável pelo pagamento do imposto;

b) preço;

c) base de cálculo;

d) alíquota aplicada; e

e) valor do imposto.

(RICMS-ES/2002, art. 220, § 1º)