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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão a ICMS - Loja franca (free shop) a ICMS - Operações interestaduais com não contribuintes ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 05/2016 Goiás Aviso Importante Este fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Fevereiro/2016. / a Federal IPI Base de cálculo - Inclusão do valor do frete 01 / a Estadual ICMS Certidão Negativa de Débitos 03 / a IOB Setorial Federal Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 08 / a IOB Comenta Estadual ICMS - Benefícios concedidos nas operações com animais silvestres ou exó- ticos 09 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Ressarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição 11 IPI/ICMS Sped - NF-e - Danfe - Emissão 11 ICMS/GO Base de cálculo reduzida - TV por assinatura - Percentual para 2016 11 Simples Nacional - Dispensa do DTE para os contribuintes que não emitem NF-e 11

IOB - ICMS/IPI - Goiás - nº05/2016 - 5ª Sem Janeiro

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IOB ICMS-IPI, Goias,05-2016,5a Sem Janeiro

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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão

a ICMS - Loja franca (free shop)

a ICMS - Operações interestaduais com não contribuintes

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 05/2016

Goiás

Aviso ImportanteEste fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Fevereiro/2016.

/a FederalIPIBase de cálculo - Inclusão do valor do frete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSCertidão Negativa de Débitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

/a IOB SetorialFederalEmpresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

/a IOB ComentaEstadualICMS - Benefícios concedidos nas operações com animais silvestres ou exó-ticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

/a IOB Perguntas e RespostasIPIRessarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição . . . . . . . . . 11

IPI/ICMSSped - NF-e - Danfe - Emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

ICMS/GOBase de cálculo reduzida - TV por assinatura - Percentual para 2016 . . . . . 11Simples Nacional - Dispensa do DTE para os contribuintes que não emitem NF-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

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© 2016 by SAGE | IOB

Capa:Marketing SAGE | IOB

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : base de cálculo : inclusão do valor.... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2642-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

15-11337 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA

GOIÁS

Anexo à Edição nº 05/2016 GO I

Mantenha esta folha encartada no Calendário Tributário Estadual para Fevereiro/2016

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES PARA FEVEREIRO/2016 - Alteração nas datas de recolhimento do ICMS para gerador, distribuidor ou fornecedor de energia elétrica

Tendo em vista a publicação da Instrução Normativa GSF nº 1.246/2015, que alterou as datas de recolhimento do ICMS para gerador, distribuidor ou fornecedor de energia elétrica para o exercício de 2016, para os dias 05 e 19.02, solicitamos aos Srs. Clientes que desconsiderem a obrigação publi-cada na pág. 7 do Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas Tributário Estadual de Goiás para Fevereiro/2016, relativa ao dia 10.02, para gerador, distribuidor ou fornecedor de energia elétrica.

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

05-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 GO

a Federal

IPI

Base de cálculo - Inclusão do valor do frete SUMÁRIO 1. Introdução 2. Valor tributável 3. Produtos isentos ou sujeitos a alíquotas diferenciadas 4. Exemplo

1. INTRODUÇÃO

Para efeito de apuração do valor tributável do IPI, devem ser incluídas na base de cálculo todas as despesas cobradas ou debitadas ao destinatário.

Examinaremos, neste texto, os aspec-tos fiscais da inclusão do valor do frete, como despesa acessória, na base de cálculo desse tributo, com fundamento no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. VALOR TRIBUTÁVEL

Constitui valor tributável dos produtos nacionais o total da operação de que decorrer a saída do estabe-lecimento industrial ou equiparado a industrial.

Note-se que o valor da operação compreende o preço do produto acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II, § 1º)

2.1 Transporte realizado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligada

Para efeito da base de cálculo do IPI, será consi-derado como cobrado ou debitado pelo contribuinte

ao comprador ou destinatário o valor do frete quando o transporte for realizado ou cobrado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligada do estabelecimento contribuinte ou por empresa com a qual este mantenha relação de interdependência, ainda que o frete seja subcontratado.

Notas

(1) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influên-cia significativa (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 1º).

(2) Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle co-mum, que (Lei nº 6.404/1976, art. 116):

a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo perma-nente, a maioria dos votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e

b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.

(3) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de

outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, pre-ponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 2º).

(4) Consideram-se interligadas as pessoas jurídicas que tenham como controlador o mesmo só-

cio ou acionista (Decreto-lei nº 1.950/1982, art. 10, § 2º, “b”).

(5) Duas firmas são consideradas interdependentes quando (RIPI/2010, art. 612):

a) uma delas tiver participação na outra de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermédio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física;

b) de ambas, uma mesma pessoa fizer parte, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

c) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados, de sua fabricação ou importação, ex-ceto a venda de matérias-primas e produtos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador;

d) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importados pela outra, ainda quando a exclusividade se refira a padronagem, marca ou tipo do produto, exceto a venda de matérias-primas e pro-dutos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador; ou

Constitui valor tributável dos produtos

nacionais o total da operação de que decorrer a

saída do estabelecimento industrial ou equiparado a

industrial

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-02 GO Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

e) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado.

(RIPI/2010, arts. 190, § 2º, e 612; Lei nº 6.404/1976, arts. 116 e 243, §§ 1º e 2º; Decreto-lei nº 1.950/1982)

3. PRODUTOS ISENTOS OU SUJEITOS A ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

As despesas de transporte cobradas ou debita-das ao destinatário (incluídas na base de cálculo do IPI), quando relativas a produtos sujeitos a diversas alíquotas ou beneficiados com isenção, deverão ser rateadas proporcionalmente ao peso de cada produto.

Cabe observar que o rateio somente deverá ser realizado quando não for possível determinar o valor efetivo do transporte atribuído a cada produto.

(Instrução Normativa SRF nº 87/1989, item 3)

4. EXEMPLO

Suponhamos que a empresa “A” tenha vendido à empresa “B” produtos sujeitos às alíquotas de 0%, 10% e 15% e que tenha cobrado do adquirente o valor correspondente a despesas de transporte.

Apenas para ilustrar, admitamos, ainda, que não tenha sido possível determinar o valor do frete corres-pondente a cada produto.

Assim, para efeito de cálculo, tomaremos por base os valores e os pesos mencionados no quadro a seguir. Veja que os dados são fictícios e servem apenas como exemplo.

Valor a) da operação R$ 47.600,00 b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% R$ 12.100,00 c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% R$ 23.800,00 d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% R$ 11.700,00 e) do frete cobrado R$ 11.200,00

Peso a) do total dos produtos 64.000 kg b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% 12.000 kg c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% 20.000 kg d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% 32.000 kg

Com base nos valores e nos pesos mencionados nos quadros anteriores, o contribuinte procederá ao cálculo do percentual correspondente à participação de cada produto na composição do frete cobrado do adquirente.

Para tanto, deverá multiplicar o peso da merca-doria (individualmente) por 100 e dividir o resultado alcançado pelo peso total.

Para facilitar, poderá ser aplicada a seguinte fórmula:

Peso da mercadoria tributadaà alíquota de ...% x 100

= % da composição do fretepeso total das mercadorias

Aplicada essa fórmula, teremos o seguinte quadro:

a) produtos tributados à alíquota de 0%: 12.000 x 100

= 18,75%64.000

b) produtos tributados à alíquota de 10%:20.000 x 100

= 31,25%64.000

c) produtos tributados à alíquota de 15%: 32.000 x 100

= 50,00%64.000

Depois de obtidos os percentuais corresponden-tes à participação de cada produto na composição do frete, efetua-se o cálculo, em real, do valor do frete relativo a cada um dos produtos, tal como ilustrado a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 0%: R$ 11.200,00 x 18,75% = R$ 2.100,00b) produtos tributados à alíquota de 10%: R$ 11.200,00 x 31,25% = R$ 3.500,00c) produtos tributados à alíquota de 15%: R$ 11.200,00 x 50,00% = R$ 5.600,00

Assim, depois dos cálculos preliminares, deverá ser efetuada a apuração do valor do IPI com o valor do frete incluso, em relação a cada um dos produtos, o que, no nosso exemplo, resulta nos valores mencio-nados no quadro a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 10%a.1) valor das mercadorias R$ 23.800,00a.2) valor do frete (proporcional) R$ 3.500,00a.3) base de cálculo do IPI (a.1 + a.2) R$ 27.300,00a.4) IPI devido (a.3 x 10%) R$ 2.730,00b) produtos tributados à alíquota de 15%b.1) valor dos produtos R$ 11.700,00b.2) valor do frete (proporcional) R$ 5.600,00b.3) base de cálculo do IPI (b.1 + b.2) R$ 17.300,00b.4) IPI devido (b.3 x 15%) R$ 2.595,00

Nota

Tendo em vista que o IPI incide sobre o valor da mercadoria acrescido do valor do frete cobrado do destinatário, no caso dos produtos tributados à alíquota zero não haverá valor a ser recolhido sobre o frete. Vale assinalar que os cálculos efetuados com esses produtos (no exemplo) servem apenas para a apuração proporcional relativamente aos produtos tributados.

N

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 GO

ICMS

Certidão Negativa de Débitos SUMÁRIO 1. Introdução 2. Expedição 3. Prazo de validade 4. Certidão positiva com efeitos de negativa 5. Efeitos da existência de débito 6. Fornecimento gratuito 7. Certidão expedida irregularmente 8. Características dos modelos 9. Modelos

1. INTRODUÇÃO

Trataremos neste texto da Certidão Negativa de Débitos para com a Fazenda Pública Estadual e da forma de emissão. Note que o disposto neste texto alcança, também, a Dívida Ativa não tributária.

2. EXPEDIÇÃO

A prova de quitação de tributos será feita mediante apresentação de Certidão Negativa, expedida à vista de requerimento do interessado.

A certidão será expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida no prazo máximo de 10 dias, contado da data da entrada do requerimento na repartição competente.

(CTE-GO/1991, arts. 193 e 194; RCTE-GO/1997, arts. 512 e 513)

2.1 Competência para emissão

É competente para expedir a certidão a Divisão de Dívida Ativa do Conselho Administrativo Tributário (CAT) e os órgãos da administração tributária, para este fim designados em ato do secretário da Fazenda.

(RCTE-GO/1997, art. 512, § 3º)

3. PRAZO DE VALIDADE

O prazo de validade da Certidão Negativa é de 60 dias contados da data de sua expedição.

(RCTE-GO/1997, art. 512, § 2º; Instrução Normativa GSF nº 405/1999, art. 1º, § 1º, II)

4. CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITOS DE NEGATIVA

Tem os mesmos efeitos da certidão negativa aquela em que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

Contudo, não surte os referidos efeitos a certidão expedida para fim de alienação de bem do patrimônio do sujeito passivo, na qual conste crédito tributário objeto de parcelamento não integralmente quitado, salvo se o devedor houver reservado bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida.

(CTE-GO/1991, art. 195; RCTE-GO/1997, art. 513)

5. EFEITOS DA EXISTÊNCIA DE DÉBITO

O devedor, inclusive seu fiador, é proibido de tran-sacionar, a qualquer título, com repartição pública, inclusive autárquica, estadual e com estabelecimento de crédito controlado pelo Estado, decorridos os prazos para liquidação amigável do débito, sem o respectivo resgate.

Importante salientar que a proibição de transacio-nar também compreende o recebimento de qualquer quantia ou crédito que o devedor tiver para com o Estado e suas autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista controla-das pelo Estado, a participação em licitação pública, a celebração de contrato de qualquer natureza, inclusive a abertura de crédito em estabelecimento bancário controlado pelo Estado ou quaisquer outros atos que importem em transação.

No entanto, a proibição de transacionar se pro-cessa mediante ato do secretário da Fazenda, nomi-nando o devedor e seus fiadores, se for o caso, e se efetiva a partir da data da publicação do ato.

Contudo, concomitante e imediatamente fica revogada a proibição caso seja pago ou iniciado o pagamento do débito, bem como se forem oferecidos bens à penhora em ação executiva fiscal.

Nota

Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como Dívida Ativa, salvo na hipótese

a Estadual

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-04 GO Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

(CTE-GO/1991, arts. 197, 198 e 198-A; RCTE-GO/1997, arts. 515, 516 e 516-A)

6. FORNECIMENTO GRATUITO

É indevida a cobrança de Taxa de Serviços Estaduais na emissão de Certidão Negativa de Dívida Ativa.

(CF/1988, art. 5º, XXXIV; CTE-GO/1991, art. 115, II; RCTE--GO/1997, art. 421, II)

7. CERTIDÃO EXPEDIDA IRREGULARMENTE

O funcionário que tomar conhecimento de qualquer irregularidade relativa a expedição ou adulteração de certidão deve, imediatamente, fazer a retenção da certidão viciada, adulterada, falsificada ou expedida irregularmente e comunicar o fato ao seu chefe imediato, para tomada das providências cabí-veis, sob pena de responsabilidade administrativa e das demais sanções aplicáveis.

(Instrução Normativa GSF nº 405/1999, art. 8º)

8. CARACTERÍSTICAS DOS MODELOS

A legislação prevê a emissão das seguintes cer-tidões.

8.1 Certidão de Débito

Em relação a esta certidão, cabe destacar:

a) é gratuita;

b) tem prazo de validade de 60 dias contados da respectiva data da expedição;

c) é expedida em uma só via;

d) pode dispensar a apresentação de requeri-mento escrito para o seu fornecimento;

e) pode ser expedida por qualquer unidade fa-zendária, dotada de terminal de computador interligado ao sistema de processamento de dados, ou por meio da rede mundial de com-putadores - Internet.

A certidão de débito deve conter os seguintes elementos:

a) de identificação da pessoa natural ou jurídica em nome de quem é expedida:

a.1) nome ou razão social;

a.2) número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física do Ministério da Fazenda (CPF);

a.3) número de inscrição no Cadastro Nacio-nal da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ);

b) de referência da situação da pessoa em nome de quem é expedida:

b.1) quando verificada a existência de débito inscrito em Dívida Ativa, com a menção de positiva:

b.1.1) expressão indicativa dessa situa-ção, informando a quantidade de processos;

b.1.2) relação dos processos adminis-trativos correspondentes;

b.2) quando verificada a não existência de débito inscrito em Dívida Ativa, com a menção de negativa, a informação de que não consta débito;

c) de legalidade, discriminação das normas que fundamentam a sua expedição, bem como de seus efeitos;

d) de segurança do documento:

d.1) número sequencial de expedição;

d.2) data e hora de impressão;

d.3) número-chave para aferição da autentici-dade, composto de uma sequência nu-mérica de 13 dígitos, denominado valida-dor;

d.4) número da matrícula do funcionário res-ponsável pela expedição, exceto quando expedido por meio da Internet;

d.5) assinatura do funcionário responsável por sua expedição, exceto quando expe-dido por meio da Internet.

Quando expedida por meio da Internet, poderá constar, em lugar do nome da pessoa natural, expres-são informando que o documento é válido para a pessoa cadastrada com o número do CPF que serviu de base para a sua expedição.

Observe que os dados relativos à certidão de débito devem permanecer residentes ou arquivados, em meio magnético, no sistema de processamento de dados da Secretaria da Fazenda, com vistas a tornar possível sua recuperação ou reimpressão, pelo prazo mínimo de 5 anos contados da data da expedição.

(Instrução Normativa GSF nº 405/1999, arts. 1º, 2º e 4º)

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 GO

8.2 Certidão de Débito Inscrito em Dívida Ativa

Certidão de Débito Inscrito em Dívida Ativa é o documento expedido pela Secretaria da Fazenda que certifica a situação da pessoa em relação à existência de débito inscrito ou não na Dívida Ativa estadual.

A Certidão de Débito Inscrito em Dívida Ativa - Negativa, observado o disposto no subitem 8.3, é o documento hábil para comprovar a regularidade fiscal perante a Fazenda Pública Estadual, nos termos do inciso III do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993 (“Lei das licitações”).

Entretanto, não será expedida Certidão de Débito Inscrito em Dívida Ativa - Negativa em relação ao requerente que tenha sido identificado no lançamento do crédito tributário como sujeito passivo solidário, nos termos da legislação pertinente, e não tenha sido excluído dessa condição por decisão proferida no processo administrativo tributário correspondente.

(Instrução Normativa GSF nº 405/1999, arts. 1º e 3º-A)

8.3 Certidão de Débito expedida com efeito negativo

A certidão de débito é expedida com efeito nega-tivo quando tiver sido:

Nota

Nas situações a seguir relacionadas, compete ao Gerente Executivo de Recuperação de Créditos estabelecer as unidades administrativas da Secre-taria da Fazenda autorizadas a expedir certidão de débito.

a) efetivada penhora de bens ou de renda sufi-cientes para o pagamento total do débito em curso de cobrança executiva;

b) requerida para fim de alienação de bens do patrimônio do sujeito passivo, havendo parce-lamento ativo do crédito tributário ainda não in-tegralmente quitado e reserva de bens ou de renda suficientes para o pagamento total do débito;

c) expedida em razão de ordem judicial;d) suspensa a exigibilidade do crédito tributá-

rio em razão de parcelamento ativo, observa-do que não surte, porém, os referidos efeitos, para fim de alienação de bens do patrimônio do sujeito passivo, quando não houver a re-serva de bens ou de renda suficientes para o pagamento total do débito;

e) suspensa a exigibilidade do crédito tributário, nas hipóteses de:e.1) moratória;

e.2) depósito do seu montante integral;e.3) reclamações e de recursos no processo

administrativo tributário;e.4) concessão de medida liminar em manda-

do de segurança;e.5) concessão de medida liminar ou de tu-

tela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

e.6) parcelamento.

Nas situações específicas discriminadas anterior-mente, devem ser consignadas na certidão de débito, anotando-se em campo próprio:

a) a expressão:a.1) “Art. 195, parágrafo único, da Lei nº

11.651, de 26 de dezembro de 1991”, nas hipóteses dos incisos II e IV do caput deste artigo;

a.2) “Art. 195 da Lei no 11.651, de 26 de de-zembro de 1991”, nas demais hipóteses previstas neste artigo;

b) a data em que foi proferido o número do processo judicial, bem como a identificação do magistrado e do órgão que proferiu a decisão, quando a cer-tidão for expedida em função de decisão judicial.

(Instrução Normativa GSF nº 405/1999, art. 3º)

8.4 Forma de emissão

A certidão de débito é expedida automaticamente por meio do sistema de processamento de dados da Secretaria da Fazenda, bem como pela Internet, mediante acesso ao endereço eletrônico http://www.sefaz.go.gov.br, exceto nos casos previstos nas letras “a”, “b”, “c” e “e” do subitem 8.3, em que será expedida nas unidades administrativas definidas na forma do referido subitem.

a) se negativa, automaticamente por intermédio:a.1) do sistema de processamento de dados

da Secretaria da Fazenda;a.2) da Internet, mediante acesso ao endere-

ço eletrônico: http://www.sefaz.go.gov.br;b) se positiva, pela Divisão de Dívida Ativa (Di-

vat), dentro do prazo máximo de 10 dias con-tados da data de sua solicitação.

A autenticidade da certidão de débito pode ser verificada em terminal de computador interligado ao sistema de processamento de dados da Secretaria da Fazenda, por intermédio da Internet ou por telefone.

(Instrução Normativa GSF nº 405/1999, arts. 5º e 6º)

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-06 GO Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

9. MODELOS

CERTIDÃO NEGATIVA

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 GO

VALIDAÇÃO DA CERTIDÃO

N

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-08 GO Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

FEDERAL

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime do “Simples Nacional”, em seus respectivos territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela apli-cação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita bruta para essa finalidade.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calen-dário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para fins de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram subli-mites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

A Resolução CGSN nº 124/2015 divulgou a rela-ção de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2016.

1. SUBLIMITES PARA 2016

Para os sublimites de receita bruta, são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00;

b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00.

2. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016 com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALAcre Decreto nº 3.602/2015 - DOE AC de 29.10.2015

Amapá Decreto nº 5.002/2015 - DOE AP de 21.10.2015Rondônia Decreto nº 19.957/2015 - DOE RO de 22.07.2015Roraima Decreto nº 19.791-E/2015 - DOE RR de 21.10.2015

3. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 2.520.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALMaranhão Decreto nº 31.260/2015 - DOE MA de 29.10.2015

Mato Grosso Decreto nº 310/2015 - DOE MT de 28.10.2015Mato Grosso

do Sul Decreto nº 14.292/2015 - DOE MS de 29.10.2015

Pará Decreto nº 1.422/2015 - DOE PA de 26.10.2015Piauí Decreto nº 16.290/2015 - DOE PI de 16.11.2015

Tocantins Decreto nº 5.330/2015 - DOE TO de 27.10.2015

4. PARTICIPAÇÃO NO PIB ACIMA DE 5%

Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos qua-dros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal, serão adotadas em 2016 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 124/2015)

N

a IOB Setorial

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 GO

ESTADUAL

ICMS - Benefícios concedidos nas operações com animais silvestres ou exóticos

A legislação goiana beneficia com isenção do ICMS a saída interna, com o fim de industrialização ou comercialização, de animal silvestre vivo reprodu-zido em criatório estabelecido no Estado de Goiás e devidamente autorizado pela Agência Goiana de Meio Ambiente e Recursos Naturais e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Contudo, para usufruir desse benefício, o contri-buinte deve observar o seguinte:

a) a isenção aplica-se às sucessivas saídas internas do animal vivo efetuadas entre es-tabelecimentos devidamente autorizados a criá-lo ou a realizar alguma etapa de seu ci-clo biológico;

b) a autorização mencionada pode ser expedida apenas por um dos órgãos citados, quando a legislação específica assim determinar;

c) o documento fiscal que acobertar a operação, além das demais exigências previstas na le-gislação, deve conter o número:

c.1) do registro do estabelecimento no Ibama;

c.2) da Licença de Transporte, expedida pelo Ibama;

c.3) da Guia de Trânsito Animal (GTA), ex-pedida pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento;

d) o animal silvestre deve constar na relação a seguir:

d.1) aves:

d.1.1) arara (Ara sp.);

d.1.2) codorna (Noturna maculosa);

d.1.3) curica (Pionus sp.);

d.1.4) ema (Rhea americana);

d.1.5) jacu (Penelope sp.);

d.1.6) maitaca (Aratinga sp.);

d.1.7) mutum (Crax sp.);

d.1.8) papagaio (Amazonas sp.);

d.1.9) pato bravo (Cairina moschata);

d.1.10) perdiz (Rhynchotus rufescens);

d.1.11) periquito (Brotogeris sp.);

d.1.12) pirrura (Pyrrhura sp.);

d.1.13) pomba (Zenaida sp.);

d.1.14) marreca (Dendrocygna sp.);

d.1.15) tuim (Forpus sp.);

d.2) mamíferos:

d.2.1) anta (Tapirus terrestris);

d.2.2) capivara (Hydrochoerus hydro-chaeris);

d.2.3) cateto (Tayassu tacaju);

d.2.4) cutia (Dasyprocta agouti);

d.2.5) queixada (Tayassu pecari);

d.2.6) paca (Agouti paca);

d.2.7) tatu peba (Euphractus sexcinc-tus);

d.2.8) tatu galinha (Dasypus novemcinc-tus);

d.2.9) veado catingueiro (Mazama gou-azoubira);

d.2.10) veado mateiro (Mazama america-na);

d.3) répteis:

d.3.1) cascavel (Crotalus sp.);

d.3.2) coral (Micrurus sp.);

d.3.3) iguana (Iguana iguana);

d.3.4) jabuti (Geochelone sp.);

d.3.5) jacaré papo amarelo (Caiman lati-rostris);

d.3.6) jacaré coroa (Paleosuchus palpe-brosus);

d.3.7) jacaretinga (Caiman crocodylus crocodylus);

d.3.8) jararaca (Bothops sp.);

d.3.9) jiboia (Boa constrictor sp.);

d.3.10) lagarto teiú (Tupinanbis teguixin);

a IOB Comenta

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-10 GO Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

d.3.11) tartaruga-da-amazônia (Podocne-mis expansa);

d.3.12) tracajá (Podocnemis unifilis);

e) o animal exótico deve constar na relação a se-guir:

e.1) aves:

e.1.1) avestruz (Struthio camelus);

e.1.2) emu (Dromaius novaehollandiae);

e.1.3) faisão coleira (Phasianus sp.);

e.1.4) faisão versicolor (Phasianus sp.);

e.1.5) faisão prateado (Lophura sp.);

e.1.6) faisão canário (Chrysolophus sp.);

e.1.7) faisão dourado (Chrysolophus sp.);

e.1.8) faisão lady (Chrysolophus sp.);

e.2) mamíferos:

e.2.1) ferret (Mustela putoriu furo);

e.2.2) javali (Sus scrofa scrofa).

Cabe observar que, para fins tributários, consi-dera-se:

a) animal silvestre - aquele pertencente às es-pécies nativas, migratórias e quaisquer ou-tras, aquáticas ou terrestres, reproduzido ou não em cativeiro, que tenha seu ciclo bioló-gico ou parte dele ocorrendo naturalmente dentro dos limites do território brasileiro e suas águas jurisdicionais (Portaria Ibama nº 118-N/1997);

b) animal exótico - aquele pertencente às es-pécies ou subespécies cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro e suas águas jurisdicionais, às espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive as domésticas, em estado assel-vajado ou alçado, bem como às espécies ou subespécies que tenham sido introdu-zidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas jurisdicionais e que tenham entrado em território brasileiro (Portaria Ibama nº 102/1998).

O Estado de Goiás concede, ainda, crédito outorgado do ICMS para o estabelecimento frigorifico ou abatedor, na saída para comercialização ou indus-trialização, de carne fresca, resfriada, congelada, sal-gada, temperada ou salmourade e miúdo comestível resultantes do abate, em seu próprio estabelecimento, de animal silvestre e exótico reproduzido, com o fim de industrialização ou comercialização, em criatório estabelecido no Estado de Goiás devidamente autori-zado pelos órgãos estaduais e federais competentes, no equivalente à aplicação de 9% sobre o valor da respectiva base de cálculo, observado, ainda, o seguinte:

1) o crédito outorgado aplica-se inclusive ao pro-dutor do animal que promover o abate em seu estabelecimento ou encomendar o abate, por sua conta e ordem, ao estabelecimento frigorí-fico ou abatedor;

2) no abate por conta e ordem de terceiro em es-tabelecimento frigorífico ou abatedor, ocorre a aplicação do benefício:

2.1) pelo estabelecimento frigorífico ou aba-tedor, na saída dos produtos comestíveis resultantes do abate e apenas sobre o valor agregado cobrado do terceiro en-comendante;

2.2) pelo terceiro encomendante, sobre o va-lor da base de cálculo da saída dos pro-dutos comestíveis promovida pelo mes-mo;

3) a autorização mencionada pode ser expedida apenas por um dos citados órgãos, quando a legislação específica assim determinar;

4) o benefício não alcança a operação de saída em transferência, excetuada a trans-ferência interestadual autorizada e reali-zada nos termos de regime especial para tal fim celebrado com a Secretaria da Fa-zenda;

5) o animal silvestre ou exótico deve constar da relação citada nas letras “d” e “e” anteriores.

(RCTE-GO/1997, Anexo IX, art. 6º, LXXXI; Instrução Norma-tiva nº 433/2000)

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 GO

IPI

Ressarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição

1) O contribuinte com processo judicial pode solici-tar ressarcimento de créditos do IPI?

É vedado o ressarcimento a estabelecimento per-tencente a pessoa jurídica com processo judicial ou com processo administrativo-fiscal de determinação e exigência de crédito do IPI cuja decisão definitiva, judicial ou administrativa, possa alterar o valor a ser ressarcido.

Ao requerer o ressarcimento, o representante legal da pessoa jurídica deverá prestar declaração, sob as penas da lei, de que a pessoa jurídica não se encontra na situação em apreço.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 25)

IPI/ICMS

Sped - NF-e - Danfe - Emissão

2) Qual é a quantidade de vias do Documento Au-xiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) exigida para acompanhar o trânsito de mercadorias?

O contribuinte deverá emitir o Danfe em uma única via, salvo quando houver disposição expressa em outro sentido.

Quando a legislação tributária exigir a utilização de vias adicionais ou previr utilização específica para as vias das notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e deverá emitir o Danfe com o número de cópias exigidas.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula nona; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2015; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 6.0, item 7)

ICMS/GO

Base de cálculo reduzida - TV por assinatura - Percentual para 2016

3) Qual o percentual de redução de base de cál-culo do imposto aplicado nas prestações de serviço de TV por assinatura para 2016?

O Estado de Goiás alterou de 10% para 15% o percentual de redução de base de cálculo do ICMS aplicado sobre o valor da prestação de serviço de televisão por assinatura, a partir de 1º.01.2016.

Vale observar que, para a utilização do benefício fiscal, devem ser observadas as demais condições previstas nas alíneas do inciso X, art. 8º, Anexo IX, do RCTE-GO/1997.

(RCTE-GO/1997, Anexo IX, art. 8º, X c/c Decreto nº 8.486/2015)

Simples Nacional - Dispensa do DTE para os contribuintes que não emitem NF-e

4) Contribuintes optantes pelo Simples Nacional que emitem Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) estão dis-pensados do Domicílio Tributário Eletrônico (DTE)?

O Estado de Goiás alterou a redação da Instrução Normativa GSF nº 1.124/2012, que dispõe sobre o DTE, de forma a determinar que, a partir de 1º.01.2016, a dispensa do credenciamento junto à Sefaz para obtenção do DTE para os contribuintes optantes pelo Simples Nacional aplica-se apenas aos contribuintes que não estão credenciados a emitir a NF-e.

Assim sendo, a partir de 2016, os contribuintes optantes pelo Simples Nacional credenciados a emitir NF-e deverão estar credenciados no DTE.

(Instrução Normativa GSF nº 1.241/2015)

a IOB Perguntas e Respostas