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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 GO 1 Manual de Procedimentos ICMS - IPI e Outros Boletim IPI - Nota fiscal de reajuste de preço 1. INTRODUÇÃO Nas vendas de mercadorias, a base de cálculo do IPI é o valor da operação, incluídos todos os encargos cobrados do comprador, tais como frete, seguro, juros e demais despesas acessórias, os quais fazem parte do valor total da nota fiscal. Por vezes, nos contratos que norteiam as vendas, existem cláusulas de reajuste de preços pré-pactuadas entre as partes. Nesse caso, o vendedor deverá emitir nota fiscal complementar referente à parcela recebida a título de reajuste de preço, com os impostos incidentes. Neste texto, veremos os procedimentos fiscais que deverão ser adotados pelo fornecedor e pelo comprador, quanto à emissão e ao lançamento da nota fiscal de reajuste de preço. 2. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELO FORNECEDOR O fornecedor deverá emitir a nota fiscal de reajuste de preço dentro do prazo de 3 dias, contados da data em que se efetivou o fato. Cabe ressaltar que, na inobservância desse pro- cedimento, o fornecedor deverá recolher o IPI com os acréscimos moratórios (juros e multa), se efetuado fora dos prazos de recolhimento, em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) emitido es- pecificamente para este fim (veja o subitem 2.1.2). (Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 4.544/2002, art. 123, I, “m”, arts. 205, 333, X, § 4 o , e arts. 469 a 472) 2.1 Escrituração fiscal 2.1.1 Nota fiscal emitida dentro do prazo legal A nota fiscal emitida para efeito de reajuste de preço dentro do prazo legal (3 dias da efetivação do reajuste) deverá conter: a) os valores correspondentes à diferença entre o valor da operação original e o valor da nota de reajuste; b) o destaque do IPI no campo próprio; e c) o dispositivo legal que ampara sua emissão (art. 333, X, do RIPI/2002) e os dados da nota fiscal original, no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Complementares”. A nota fiscal de reajuste deverá ser registrada normalmente no livro Registro de Saídas. O imposto lançado na referida nota será trans- portado para o livro Registro de Apuração do IPI e comporá os demais débitos do imposto gerados no período de apuração (mês). (RIPI/2002, art. 333, X) 2.1.2 Nota fiscal emitida fora do prazo legal Na emissão de nota fiscal fora do prazo regulamentar (3 dias da efeti- vação do fato), se houver necessida- de de recolhimento do imposto por meio de Darf específico em separado (conforme descrito no item 2), o fornecedor deverá: a) escriturar a nota fiscal no livro Registro de Saí- das, inclusive na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”; b) escriturar, no item “004 - Estorno de débitos” do livro Registro de Apuração do IPI, o valor do imposto que foi recolhido mediante Darf específico e mencionar essa circunstância na coluna “Observações”. Nota Caso o valor do Darf tenha sido recolhido com acréscimos legais, o estorno será feito pelo valor original. Ressaltamos que a referida nota fiscal não poderá ser emitida após o início de qualquer procedimento fiscal. O fornecedor deverá emitir a nota fiscal de reajuste de preço dentro do prazo de 3 dias da data em que se efetivou o fato Federal

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 GO 1

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletim

IPI - Nota fiscal de reajuste de preço

1. INTRODUÇÃONas vendas de mercadorias, a base de cálculo do

IPI é o valor da operação, incluídos todos os encargos cobrados do comprador, tais como frete, seguro, juros e demais despesas acessórias, os quais fazem parte do valor total da nota fi scal.

Por vezes, nos contratos que norteiam as vendas, existem cláusulas de reajuste de preços pré-pactuadas entre as partes. Nesse caso, o vendedor deverá emitir nota fi scal complementar referente à parcela recebida a título de reajuste de preço, com os impostos incidentes.

Neste texto, veremos os procedimentos fi scais que deverão ser adotados pelo fornecedor e pelo comprador, quanto à emissão e ao lançamento da nota fi scal de reajuste de preço.

2. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELO FORNECEDORO fornecedor deverá emitir a nota

fi scal de reajuste de preço dentro do prazo de 3 dias, contados da data em que se efetivou o fato.

Cabe ressaltar que, na inobservância desse pro-cedimento, o fornecedor deverá recolher o IPI com os acréscimos moratórios (juros e multa), se efetuado fora dos prazos de recolhimento, em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) emitido es-pecifi camente para este fi m (veja o subitem 2.1.2).

(Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002, art. 123, I, “m”, arts. 205, 333, X, § 4o, e arts. 469 a 472)

2.1 Escrituração fiscal2.1.1 Nota fiscal emitida dentro do prazo legal

A nota fi scal emitida para efeito de reajuste de preço dentro do prazo legal (3 dias da efetivação do reajuste) deverá conter:

a) os valores correspondentes à diferença entre o valor da operação original e o valor da nota de reajuste;

b) o destaque do IPI no campo próprio; e

c) o dispositivo legal que ampara sua emissão (art. 333, X, do RIPI/2002) e os dados da nota fi scal original, no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Complementares”.

A nota fi scal de reajuste deverá ser registrada normalmente no livro Registro de Saídas.

O imposto lançado na referida nota será trans-portado para o livro Registro de Apuração do IPI e comporá os demais débitos do imposto gerados no período de apuração (mês).

(RIPI/2002, art. 333, X)

2.1.2 Nota fiscal emitida fora do prazo legal

Na emissão de nota fi scal fora do prazo regulamentar (3 dias da efeti-

vação do fato), se houver necessida-de de recolhimento do imposto por meio

de Darf específi co em separado (conforme descrito no item 2), o fornecedor deverá:

a) escriturar a nota fi scal no livro Registro de Saí-das, inclusive na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”;

b) escriturar, no item “004 - Estorno de débitos” do livro Registro de Apuração do IPI, o valor do imposto que foi recolhido mediante Darf específi co e mencionar essa circunstância na coluna “Observações”.

NotaCaso o valor do Darf tenha sido recolhido com acréscimos legais, o

estorno será feito pelo valor original.

Ressaltamos que a referida nota fi scal não poderá ser emitida após o início de qualquer procedimento fi scal.

que deverão ser adotados pelo fornecedor e pelo comprador, quanto à emissão e ao

prazo de 3 dias, contados da data em que

(RIPI/2002, art. 333, X)

2.1.2 Nota fiscal emitida fora do

prazo regulamentar (3 dias da efeti-vação do fato), se houver necessida-

de de recolhimento do imposto por meio de Darf específi co em separado (conforme

O fornecedor deverá emitir a nota fi scal

de reajuste de preço dentro do prazo de 3 dias da data em

que se efetivou o fato

Federal

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2 GO Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Depois de iniciado o procedimento fiscal, o con-tribuinte faltoso ficará sujeito às penalidades regula-mentares.

(RIPI/2002, art. 333, X, § 5o)

3. PRAZO DE RECOLHIMENTO

O prazo de recolhimento do IPI relativo ao reajus-tamento de preço deve ser contado a partir da data prevista para emissão obrigatória da nota fiscal de re-ajuste, ou seja, é aquele normalmente previsto para o período de apuração (mês) em que for obrigatória a emissão da nota fiscal de reajuste, uma vez que este documento deverá ser lançado no livro Registro de Saídas, e o valor do imposto, transportado para o livro Registro de Apuração do IPI, juntamente com os de-mais débitos do período (veja subitens 2.1.1 e 2.1.2).

(Ato Declaratório Normativo no 8/1975)

4. VARIAÇÃO DE ALÍQUOTA ENTRE A DATA DO DOCUMENTO ORIGINAL E A DO REAJUSTE

Se entre a data da saída efetiva dos produtos e a do reajuste de preço houver redução ou majoração da alíquota correspondente, deverá prevalecer a alíquota vigente à época da saída efetiva dos produtos.

Da mesma forma, se a alíquota se referir a produto isento que posteriormente passou a ser tributado (ou vice-versa), deverá ser observado o tratamento fiscal vigente no momento da ocorrência do fato gerador, ou seja, na saída da mercadoria do estabelecimento fornecedor.

A respeito do assunto, reproduzimos o Parecer Normativo CST no 245/1972:

Parecer Normativo CST no 245, de 26.09.1972

Nota fiscal emitida para reajuste de preço submeter-se-á ao regime isencional prevalente no momento de ocorrência do fato gerador.

A hipótese ora examinada é aquela em que o contribuinte dá saída a produto favorecido por isenção do Imposto so-bre Produtos Industrializados.

2. Posteriormente, revogada a isenção, depara-se, o con-tribuinte, com a necessidade de reajustar o preço da ope-ração ocorrida anteriormente ao ato revogatório do favor isencional.

3. Recapitulando:

a) contribuinte dá saída a produto favorecido por isenção do IPI. Emite nota fiscal sem lançamento do tributo;

b) posteriormente a isenção é revogada, não afetando, portanto, a operação acima descrita;

c) já no regime normal de tributação o preço de venda da operação aqui analisada sofre reajuste para mais. Nova nota fiscal deverá ser emitida, por imposição do disposto no inciso VII do artigo 121 do Regulamento de 1972.

4. Indaga-se, afinal, sobre a natureza desta nota fiscal. Será com ou sem lançamento do imposto, favorecida ou não pela isenção?

5. A isenção do Imposto sobre Produtos IndustriaIizados favorece apenas aquelas operações tributadas realizadas na sua vigência. É com o fato gerador, e apenas com o fato gerador, que surge a obrigação tributária principal, sendo este o entendimento a se inferir do disposto no artigo 114 do Código Tributário Nacional:

“Fato gerador da obrigação principal, é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”.

6. Por conseguinte, determina-se o tratamento fiscal a ser concedido ao produto no momento de ocorrência do fato gerador. Como, na espécie, a operação se encontrava fa-vorecida por isenção, este regime prevalecerá para todos os efeitos daquela relação tributária (exceção feita às nor-mas de escrituração). Conclui-se, portanto, que o reajuste posterior de preço beneficiar-se-á de isenção prevalente quando da ocorrência do fato gerador, mesmo que já re-vogada.

Publicado no Diário Oficial, em 16.03.73.

5. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELO COMPRADOR

Ao receber a nota fiscal de reajuste de preço, o comprador poderá, se for o caso, creditar-se do im-posto nela destacado com a sua escrituração no livro Registro de Entradas, mencionando na coluna “Ob-servações” tratar-se de nota fiscal de reajuste de pre-ço e os dados do documento fiscal original.

(RIPI/2002, art. 163)

6. EXEMPLOS

A seguir, exemplificamos o caso de uma empresa industrial que realiza a venda de 1.000 litros de lubri-ficante para couro, no dia 1o.10.2009, e cujo paga-mento será efetuado no dia 31.10.2009, acrescido do percentual equivalente à variação do IGPM ocorrida no período compreendido entre a data da venda e o seu pagamento, cuja nota fiscal de reajuste de preço tenha sido emitida dentro do prazo de 3 dias, a contar da efetivação do fato (veja item 2).

Salientamos que o preenchimento dos documen-tos e livros fiscais é meramente exemplificativo, de-vendo ser observadas as demais regras previstas na legislação.

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 GO 3

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

6.1 Nota fiscal original

NOTA FISCAL Nº 005.960EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

Ind. e Com. de Lubrificantes FAL Ltda.

Rua Alpha, 200

João Pessoa

FONE/FAX: 0000-0000

Centro

PB

CEP: 10000-000

1ª VIA

DESTINATÁRIO/CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Venda

CFOP

6.101

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

DESTINATÁRIO/REMETENTENOME/RAZÃO SOCIAL

Caxipó Com. Atac. Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO

1º.10.2009ENDEREÇO

Rua Beta, 1500

BAIRRO/DISTRITO

Centro

CEP

20000-000

DATA DA SAÍDA/ENTRADA

1º.10.2009MUNICÍPIO

Boa Vista

FONE/FAX

1234-5678

UF

RR

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

11 h 00 min

FATURA

DADOS DO PRODUTOALÍQUOTASCÓDIGO

PRODUTODESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃOFISCAL

SITUAÇÃOTRIBUTÁRIA

UNIDADE QUANTIDADEVALOR

UNITÁRIO

VALORTOTAL ICMS IPI

VALORDO IPI

- Lubrificante para couro 3403.11.20 - L 1.000 20,00 20.000,00 - 15 3.000,00

CÁLCULO DO IMPOSTOBASE DE CÁLCULO DO ICMS

-

VALOR DO ICMS

-

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

20.000,00VALOR DO FRETE

-

VALOR DO SEGURO

-

OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS

-

VALOR TOTAL DO IPI

3.000,00

VALOR TOTAL DA NOTA

23.000,00TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOSNOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE

Remetente 2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

O valor da operação será acrescido do valor equivalente àvariação do IGP-M ocorrida no período compreendido entre osdias 1º e 31.10.2009. RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLEDO FORMULÁRIO

005.960

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCALDATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 005.960

00.00.0000

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4 GO Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

6.2 Nota fiscal de reajuste de preço (emitida dentro do prazo)

NOTA FISCAL Nº 006.528EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

Ind. e Com. de Lubrificantes FAL Ltda.

Rua Alpha, 200

João Pessoa

FONE/FAX: 0000-0000

Centro

PB

CEP: 10000-000

1ª VIA

DESTINATÁRIO/CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Venda - Reajuste de preço

CFOP

6.101

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

DESTINATÁRIO/REMETENTENOME/RAZÃO SOCIAL

Caxipó Com. Atac. Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO

02.11.2009ENDEREÇO

Rua Beta, 1500

BAIRRO/DISTRITO

Centro

CEP

20000-000

DATA DA SAÍDA/ENTRADA

MUNICÍPIO

Boa Vista

FONE/FAX

1234-5678

UF

RR

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTOALÍQUOTASCÓDIGO

PRODUTODESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃOFISCAL

SITUAÇÃOTRIBUTÁRIA

UNIDADE QUANTIDADEVALOR

UNITÁRIO

VALORTOTAL ICMS IPI

VALORDO IPI

- - - - - - 200,00 - 15 30,00

CÁLCULO DO IMPOSTOBASE DE CÁLCULO DO ICMS

-

VALOR DO ICMS

-

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

-VALOR DO FRETE

-

VALOR DO SEGURO

-

OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS

-

VALOR TOTAL DO IPI

30,00

VALOR TOTAL DA NOTA

230,00TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOSNOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Emitida nos termos do art. 333, X, do RIPI/2002.

Nota fiscal de reajuste de preço, relativa à Nota Fiscal nº005.960, de 1º.10.2009.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLEDO FORMULÁRIO

006.528

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCALDATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 006.528

00.00.0000

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 GO 5

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

6.2.1 Escrituração do livro Registro de Saídas

LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS

REGISTROREGISTRODOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data2009

CODIFICAÇÃOOperações com débito do imposto

Espécie Série esubsérie Números

Dia Mês

VALORCONTÁBIL

Contábil Fiscal Basede cálculo

Alí-quota

Impostodebitado

NF 006.528 02 11 230 00 6.101

DE SAÍDASFISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do impostoIsentas ou não

Tributadas Outras Base de cálculo

Impostodebitado

Isentas ou nãoTributadas Outras

OBSERVAÇÕES

200 00 30 00 Nota fiscal de reajuste de preço - NF original nº 5.960, de 1º.10.2009

DE SAÍDAS

REGISTRODOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data2009

CODIFICAÇÃOOperações com débito do imposto

Espécie Série esubsérie Números

Dia Mês

VALORCONTÁBIL

Contábil Fiscal Basede cálculo

Alí-quota

Impostodebitado

NF 006.528 02 11 230 00 6.101

DE SAÍDASFISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do impostoIsentas ou não

Tributadas Outras Base de cálculo

Impostodebitado

Isentas ou nãoTributadas Outras

OBSERVAÇÕES

200 00 30 00 Nota fiscal de reajuste de preço - NF original nº 5.960, de 1º.10.2009

6.2.2 Escrituração do livro Registro de Apuração do IPILIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI

DEMONSTRATIVO DE DÉBITOS009 - POR SAÍDAS PARA O MERCADO NACIONAL ____________________________________________________________________________ 30,00010 - ESTORNOS DE CRÉDITOS:

011 - RESSARCIMENTOS DE CRÉDITOS ___________________________________________________________________________________012 - OUTROS DÉBITOS:

013 - TOTAL

APURAÇÃO DO SALDO014 - DÉBITO TOTAL (= ITEM 013)015 - CRÉDITO TOTAL (= ITEM 008)016 - SALDO DEVEDOR (= ITEM 014 - ITEM 015)017 - SALDO CREDOR (= ITEM 015 - ITEM 014)

DISTRIBUIÇÃO DO SALDO DEVEDOR PELOS PRAZOS DE RECOLHIMENTO Nº QUINZENAS DATA DE VENCIMENTO VALOR Nº QUINZENAS VALOR

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6 GO Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Estadual

ICMS - Procedimentos para aquisição e distribuição de brindes

1. INTRODUÇÃO

É prática comum entre as empresas, principal-mente na época das festas de final de ano, a aqui-sição de brindes para distribuição a fornecedores, funcionários, clientes, entre outros.

Conforme veremos neste texto, a legislação esta-dual estabelece procedimentos fiscais específicos em relação a essa operação.

2. CONCEITO

Considera-se brinde a mercadoria que tenha sido adquirida, produzida ou separada do estoque para distribuição gratuita a consumidor final. Diferente-mente de outras Unidades da Federação, o Estado de Goiás admite que sejam consideradas como brin-des as mercadorias que constituam objeto normal da atividade do contribuinte, não havendo qualquer tipo de impedimento.

Por isso, os contribuintes deverão manter crite-riosos apontamentos contábeis, pois estes serão in-dispensáveis para o controle do estoque, bem como para os efeitos de ajustes, avaliação, escrituração do Livro de Inventário e saída física das mercadorias.

Assim, por exemplo, uma loja de vestuário, cuja principal atividade é a venda de camisas, camisetas, meias, chapéus, bonés, calças etc., pode dar saída de camisetas e bonés a título de brinde.

Da mesma forma, uma fábrica de canetas, cuja atividade preponderante é a venda de canetas de sua produção, pode, sim, dar saída de canetas a título de brinde.

(RCTE-GO/1997, Anexo XII, art. 70)

3. FORMAS DE DISTRIBUIÇÃO

A distribuição de brindes poderá ser realizada:

a) pelo próprio adquirente;

b) simultaneamente por intermédio de filiais;

c) por conta e ordem de terceiros.

Demonstraremos, a seguir, os procedimentos es-pecíficos para a emissão dos documentos fiscais e a respectiva escrituração fiscal das referidas opera-ções.

4. DISTRIBUIÇÃO PELO PRÓPRIO ADQUIRENTE

O contribuinte que adquirir brinde para distribui-ção direta a consumidor final deverá:

a) registrar a nota fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas, com as seguin-tes especificações:

a.1) utilizar o CFOP 1.949 ou 2.949, conforme a origem da mercadoria, interna ou inte-restadual, respectivamente;

a.2) lançar, a título de crédito, o valor do ICMS destacado no documento fiscal; e

a.3) na coluna Observações, anotar a seguin-te expressão “Mercadoria adquirida para distribuição como brinde”;

b) emitir, no ato da entrada da mercadoria em seu estabelecimento, nota fiscal de saída, pelo va-lor total das mercadorias, na qual devem cons-tar, além dos requisitos exigidos, os seguintes dados:

b.1) natureza da operação: “Distribuição de brindes”;

b.2) código fiscal da operação: 5.949;

b.3) destaque do ICMS, se devido;

b.4) no campo destinado à indicação do des-tinatário, a seguinte expressão: “Entra-da para distribuição de brindes, NF no ............., série (se for o caso) ........., data ...../ ...../ .....”;

c) registrar a Nota Fiscal de Saída, referida na le-tra “b”, no livro Registro de Saídas, debitando-se do ICMS nela destacado.

Observa-se que é dispensada a emissão de nota fiscal na entrega de brinde a consumidor ou usuário final, exceto no caso de o produto ser redirecionado à comercialização pelo estabelecimento.

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 GO 7

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Cabe salientar que, ao escriturar a nota fiscal do fornecedor, o adquirente deverá utilizar o CFOP 1.949 ou 2.949, conforme a origem da mercadoria.

Nota

Salientamos que o valor do IPI eventualmente destacado pelo forne-cedor será incluído na base de cálculo do ICMS destacado na nota fiscal mencionada na letra “b.3”.

(RCTE-GO/1997, Anexo XII, art. 71, I a III, § 1o e caput)

4.1 Operações de saída de brinde com mercadoria que constitui objeto de atividade da empresa e demais operações

Caso o contribuinte realize saída de brinde, uti-lizando mercadoria que havia adquirido de terceiros com objetivo de comercialização ou que seja de pro-dução do seu próprio estabelecimento, este deverá baixar contabilmente tais itens de seu estoque, de modo a ter separados dos demais aqueles que se destinam à distribuição gratuita a consumidor final.

Depois disso, o contribuinte deverá:

a) emitir, no ato da separação da mercadoria no estoque do estabelecimento, Nota Fiscal de Saída pelo valor total das mercadorias, na qual deve constar, além dos requisitos exigidos, os seguintes dados:

a.1) natureza da operação: distribuição de brindes;

a.2) código fiscal da operação: 5.949;

a.3) destaque do ICMS e do IPI, se devidos;

a.4) no campo destinado à indicação do des-tinatário, a expressão “Mercadoria sepa-rada do estoque para distribuição gratui-ta a consumidor final, conforme o art. 70 do Anexo XII do RCTE-GO”;

b) registrar a Nota Fiscal de Saída, referida na le-tra “a”, no livro Registro de Saídas, debitando-se do ICMS nela destacado.

Observa-se que é dispensada a emissão de nota fiscal na entrega de brinde a consumidor ou usuário final, exceto no caso de o produto ser redirecionado à comercialização pelo estabelecimento.

Ressaltamos que, para saber qual a média de margem de lucro auferida por determinado segmento econômico, a Secretaria de Estado da Fazenda mo-nitora a margem de lucro dos contribuintes por meio das informações da Declaração Periódica de Informa-ções (DPI).

Caso algum contribuinte tenha excesso de saídas a título de brindes, a referida margem de lucro de seu estabelecimento será diminuída e ele poderá ser alvo de fiscalização minuciosa por parte da Sefaz/GO.

Nota

Salientamos que o valor do IPI eventualmente destacado pelo forne-cedor será incluído na base de cálculo do ICMS destacado na nota fiscal mencionada na letra “a.3”.

(RCTE-GO/1997, Anexo XII, arts. 70 e 71, I a III, § 1o e ca-put)

4.2 Brinde transportado pelo contribuinte para entrega a consumidor ou usuário final

Se o contribuinte efetuar o transporte dos brindes para distribuição direta a consumidor final, deverá:

a) emitir nota fiscal relativa à saída de toda a carga de brindes transportada, na qual deve constar, além dos requisitos exigidos:

a.1) a natureza da operação: “Remessa para distribuição de brindes - Anexo XII do RCTE/1997”;

a.2) o código fiscal da operação: 5.910;

a.3) o número, a série (se for o caso), a data e o valor da nota fiscal emitida no ato da entrada da mercadoria no estabeleci-mento;

b) registrar a referida nota fiscal apenas nas colu-nas “Valor contábil” e “Outras” de “Operações sem débito do imposto” no livro Registro de Saídas.

(RCTE/1997, art. 71, § 2o, do Anexo XII)

5. DISTRIBUIÇÃO SIMULTÂNEA POR MEIO DE FILIAIS, SUCURSAIS, AGÊNCIAS, CONCESSIONÁRIOS OU QUALQUER OUTRO

Quando o contribuinte adquirir brindes para dis-tribuição por meio de outro estabelecimento, inde-pendentemente de este ser filial, sucursal, agência, concessionário ou qualquer outro, cumulada, ou não, com distribuição direta a consumidor final, deverá ob-servar os procedimentos constantes dos subitens a seguir.

5.1 Estabelecimento adquirente

O estabelecimento adquirente deverá:

a) registrar a nota fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas, com direito a cré-dito do ICMS destacado no documento fiscal,

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8 GO Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

utilizando para tanto o CFOP 1.949 ou 2.949, conforme a origem da mercadoria, interna ou interestadual, respectivamente;

b) quanto às mercadorias que serão distribuídas por meio de qualquer dos estabelecimentos mencionados no item 5, emitir nota fiscal rela-tiva à saída das respectivas mercadorias, com destaque do ICMS, incluindo na sua base de cálculo a parcela do IPI eventualmente des-tacado pelo fornecedor, utilizando o CFOP 5.910;

c) quanto às mercadorias objeto de entrega di-retamente a consumidor ou usuário final pelo próprio estabelecimento adquirente, emitir, ao final de cada dia, nota fiscal com destaque do ICMS, incluindo na sua base de cálculo a parcela do IPI eventualmente destacado pelo fornecedor, utilizando o CFOP 5.949;

d) registrar as notas fiscais referidas nas letras “b” e “c” no livro Registro de Saídas.

5.1.1 Exemplo

Uma empresa adquire 100 unidades de camise-tas, das quais, 80 serão destinadas à distribuição em seu próprio estabelecimento e 20 serão encaminha-das a uma de suas filiais para que esta faça a entrega direta aos seus clientes consumidores finais.

Nesse caso, para efetuar a remessa das 20 cami-setas à sua filial, o contribuinte utilizará o procedimen-to descrito na letra “b” do subitem 5.1.

Na entrega das 80 camisetas diretamente a seus clientes consumidores finais, o adquirente utilizará o procedimento descrito na letra “c” do subitem 5.1.

Assim, fica claro que, na hipótese, serão emitidas, no mínimo, 2 notas fiscais. Uma com CFOP 5.910, com débito do imposto, para remessa das 20 cami-setas à filial, e outra ou várias (conforme o número de dias necessários para a distribuição total das mer-cadorias), com CFOP 5.949, também com débito do imposto, correspondendo às 80 unidades entregues diretamente pelo estabelecimento adquirente.

No final, os referidos documentos fiscais comple-tarão o total das 100 unidades e todos deverão ser lançados no livro Registro de Saídas, com menção dos respectivos débitos.

(RCTE-GO/1997, Anexo XII, art. 72, I e caput)

5.2 Estabelecimento destinatário (filial, sucursal, agência, concessionário ou qualquer outro)

O estabelecimento destinatário que receber os brindes apenas para distribuição direta a consumido-res finais deverá proceder conforme o exposto no item 5. Se, porém, também remeter a mercadoria a outro estabelecimento para distribuição, deverá observar os procedimentos descritos no item 6 e no subitem 6.1.

(RCTE-GO/1997, Anexo XII, art. 72, parágrafo único e II)

6. ENTREGA POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS (BRINDE OU PRESENTE)

O estabelecimento fornecedor poderá proceder a entrega de brinde ou presente em endereço de pes-soa diversa da do adquirente, sem consignar o valor da operação no respectivo documento fiscal de entre-ga, desde que:

a) no ato da operação, emita nota fiscal, tendo como destinatário o adquirente, a qual deve-rá conter, além dos requisitos exigidos, a se-guinte observação: “Brinde ou presente a ser entregue a ......., endereço ............., pela Nota Fiscal no ........, série (se for o caso) ........., des-ta data”;

b) emita nota fiscal para entrega da mercadoria à pessoa indicada pelo adquirente, a qual deve conter, além dos requisitos exigidos:

b.1) a natureza da operação: “Entrega de brindes ou presentes por conta e ordem de terceiros”;

b.2) o nome e o endereço da pessoa a quem vai ser entregue o brinde ou o presente;

b.3) a observação: “Emitida nos termos do Anexo XII do RCTE, juntamente com a Nota Fiscal no ........., série (se for o caso) ..........., desta data”.

(RCTE-GO/1997, Anexo XII, art. 73, I e II e caput)

6.1 Entrega a vários destinatários

Se forem vários os destinatários dos brindes, a observação descrita na letra “a” do item 6 poderá ser feita em documento separado, emitido com o mesmo número de vias da nota fiscal de venda, com indica-ção do número e da série (se for o caso) da nota fiscal relativa à entrega, no qual serão mencionados os no-mes e os endereços dos destinatários.

(RCTE-GO/1997, Anexo XII, art. 73, § 1o)

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 GO 9

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

6.2 Escrituração fiscal

A nota fiscal referida na letra “b” do item 6 será re-gistrada pelo fornecedor no livro Registro de Saídas, apenas na coluna “Observações”, na linha correspon-dente ao registro da nota fiscal a que se refere a letra “a” do item 6.

(RCTE-GO/1997, Anexo XII, art. 73, § 2o)

6.3 Adquirente de mercadoria contribuinte do imposto

Se o adquirente da mercadoria for contribuinte do ICMS, deverá:

a) registrar a nota fiscal relativa à aquisição das mercadorias no livro Registro de Entradas, com direito a crédito do imposto destacado;

b) emitir e registrar, no livro Registro de Saídas, na mesma data do registro do documento mencionado na letra “a”, nota fiscal pelo total das mercadorias, com destaque do imposto e observância dos seguintes requisitos espe-ciais:

b.1) a base de cálculo do imposto deve com-preender, além do valor da mercadoria, a parcela do IPI que eventualmente tenha onerado a operação de que for decorren-te a entrada da mercadoria;

b.2) fazer constar, ainda, a observação: “Emitida nos termos do Anexo XII do RCTE/1997, relativamente às mercado-rias adquiridas pela Nota Fiscal no .........., série (se for o caso) ..........., de ........../ .........../ ........., emitida por .........”.

(RCTE-GO/1997, Anexo XII, art. 73, § 3o)

7. EXEMPLOS

Suponhamos que a empresa “Comércio de Máqui-nas Ltda.” tenha adquirido da empresa “Indústria e Co-mércio de Artefatos Plásticos Ltda.” 2.390 canecas de material plástico com o nome e o logotipo da empresa para distribuí-las como brinde diretamente a consumi-dor final (item 4 deste texto). Admitamos que a entrada da mercadoria em seu estabelecimento tenha ocorrido por meio da Nota Fiscal no 908, de 1o.10.2009.

7.1 Escrituração da entrada da mercadoria

A nota fiscal relativa à aquisição deverá ser escriturada pelo adquirente no livro Registro de Entradas como demonstrado a seguir.

REGISTRO DEREGISTRO DEDOCUMENTO FISCAL

PROCE-DÊNCIA

DATA DAENTRADA

2009 Data2009

Número de inscrição

CODIFICAÇÃO

Dia Mês

Espécie

Sériee

Sub-série

Número

Dia MêsEmitente

Estadual CNPJ

Unidadeda

Federa-ção

VALORCONTÁBIL

Contábil Fiscal

01 10 NF 908 01 10 Ind. Com. Art. “ZZ” Ltda. Go 7 887 00 1.949

ENTRADASICMS – VALORES FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto OBSERVAÇÕESBase decálculo

Alí-quota

Impostocreditado

Isentas ou não tributadas Outras Base

de cálculoImposto

creditadoIsentas ou não

tributadas Outras

7 170 00 17% 1 218 90 7 170 00 “Mercadorias adquirida para

distribuição como brinde”

ENTRADAS

REGISTRO DEDOCUMENTO FISCAL

PROCE-DÊNCIA

DATA DAENTRADA

2009 Data2009

Número de inscrição

CODIFICAÇÃO

Dia Mês

Espécie

Sériee

Sub-série

Número

Dia MêsEmitente

Estadual CNPJ

Unidadeda

Federa-ção

VALORCONTÁBIL

Contábil Fiscal

01 10 NF 908 01 10 Ind. Com. Art. “ZZ” Ltda. Go 7 887 00 1.949

ENTRADASICMS – VALORES FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto OBSERVAÇÕESBase decálculo

Alí-quota

Impostocreditado

Isentas ou não tributadas Outras Base

de cálculoImposto

creditadoIsentas ou não

tributadas Outras

7 170 00 17% 1 218 90 7 170 00 “Mercadorias adquirida para

distribuição como brinde”

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10 GO Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

7.2 Emissão de nota fiscal relativa à distribuição (veja item 4)

NOTA FISCAL Nº 156.236EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

Comércio de Máquinas ...Ltda.Rua Vale do Sol, 151Goiânia

FONE/FAX: 00000000 UF GO

CEP: 0000-000

1ª VIA

DESTINATÁRIO/CNPJ

26.126.126/0001-12REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Distribuição de brindes

CFOP

5.949

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL

21.121.212.12

DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

DESTINATÁRIO/REMETENTENOME/RAZÃO SOCIAL

Entrada para distribuição de brindes, NF n. 908, de 10.09.2008

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO

01.10.2009ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA

SAÍDA/ENTRADA

MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTOALÍQUOTASCÓDIGO

PRODUTODESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃOFISCAL

SITUAÇÃOTRIBUTÁRIA

UNIDADE QUANTIDADEVALOR

UNITÁRIO

VALORTOTAL ICMS IPI

VALORDO IPI

162 Canecas de plástico comlogotipo

- 000 un 2.390 3,30 7.887,00 17%

CÁLCULO DO IMPOSTOBASE DE CÁLCULO DO ICMS

7.887,00

VALOR DO ICMS

1.340,79

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

7.887,00VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

7.887,00TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOSNOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Valor das mercadorias: R$ 7.170,00

IPI pago na operação de aquisição: R$ 717,00

Base de cálculo: R$ 7.887,00

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLEDO FORMULÁRIO

156.236

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCALDATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 156.236

00.00.00

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 GO 11

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

8. PENALIDADES

Qualquer procedimento adotado pelos contri-buintes que esteja em desacordo com as disposições contidas na legislação é passível da aplicação de pe-nalidades.

As penalidades cominadas ao infrator em nossa legislação são:

a) multa;

b) proibição de transacionar com os órgãos da administração pública estadual;

c) sujeição a sistemas ou regimes especiais de controle, fiscalização e pagamento do imposto ao infrator da legislação tributária do ICMS.

Dentre as diversas penalidades cabíveis, des-tacamos a multa no valor correspondente a 15% do valor da operação ou prestação pela emissão de do-cumento fiscal sem destaque ou com destaque a me-nor do imposto devido, bem como com uso indevido de isenção ou não incidência.

(RCTE-GO/1997, art. 370, I, II, III, art. 371, VIII, “c”)

9. JURISPRUDÊNCIA

Transcrevemos, a seguir, ementas de acórdãos relacionados ao tema, extraídos do site da Secretaria da Fazenda de Goiás, cuja utilização pelo contribuinte

não dispensa a pesquisa do texto original publicado em Diário Oficial.

“Acórdão 00351/07

ICMS. Obrigação Principal. Omissão de pagamento do imposto. Diferencial de alíquota. Improcedência. Decisão não unânime. Mister se faz improceder ao auto de infração, quando no curso do processo, o contribuinte comprovar de maneira inequívoca que o procedimento por este adota-do quanto às mercadorias destinadas à distribuição como brinde ateve-se ao Art. 71, inciso II do Anexo XII.”

“Acórdão 02246/06

ICMS. Obrigação principal. Omissão de recolhimento de ICMS de diferencial de alíquotas. Procedência parcial. De-cisão não unânime. É legítima a exigência pelo Fisco de ICMS relativo ao diferencial de alíquotas, nas operações interestaduais de aquisição de mercadorias destinadas à distribuição de brindes.”

“Acórdão 02072/02

ICMS. Obrigação acessória. Falta de registro de notas fis-cais nos livros próprios da escrituração fiscal. Multa Formal. Procedência parcial. Decisão não unânime. O registro de documentos fiscais na escrita contábil ilide a pretensão de multa formal pelo não registro no livro fiscal próprio. Já os documentos fiscais pertinentes a brindes, ativo imobilizado e compras efetivas de mercadorias da atividade própria do sujeito passivo, sobre seus valores totais, goza o Erário, da presunção de legitimidade para aplicar a penalidade for-mal pela falta de seus registros em livros fiscais próprios.”

“Acórdão 03270/00

ICMS. Omissão de Saída de BRINDE. Improcedência. Una-nimidade. A falta de inventariar brinde, por si só, não ca-racteriza omissão de saída deste.”

7.3 Escrituração da nota fiscal relativa à distribuição (veja letra “c” do item 4)REGISTROREGISTRO

DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORESData2009

CODIFICAÇÃOOperações com débito do imposto

Espécie Série esubsérie Números

Dia Mês

VALORCONTÁBIL

Contábil Fiscal Basede cálculo

Alí-quota

Impostodebitado

NF - 156.236 01 10 7 887 00 5.949 7 887 00 17% 1 340 79

DE SAÍDASFISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do impostoIsentas ou não

Tributadas Outras Base de cálculo

Impostodebitado

Isentas ou nãoTributadas Outras

OBSERVAÇÕES

DE SAÍDAS

REGISTRODOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data2009

CODIFICAÇÃOOperações com débito do imposto

Espécie Série esubsérie Números

Dia Mês

VALORCONTÁBIL

Contábil Fiscal Basede cálculo

Alí-quota

Impostodebitado

NF - 156.236 01 10 7 887 00 5.949 7 887 00 17% 1 340 79

DE SAÍDASFISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do impostoIsentas ou não

Tributadas Outras Base de cálculo

Impostodebitado

Isentas ou nãoTributadas Outras

OBSERVAÇÕES

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12 GO Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IOB EntendeESTADUAL

Incidência do ICMS ou do ISS nas saídas de banners, displays, faixas, adesivos e prospectos

Existem dúvidas quanto à tributação do ICMS ou do ISS nas saídas, dos estabelecimentos, de banners, displays, faixas, adesivos, prospectos e outros mate-riais considerados de propaganda.

O ICMS incide sobre as operações relativas à cir-culação de mercadorias, sobre as prestações de ser-viços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores e sobre as prestações onerosas de serviços de comu-nicação, por qualquer meio, inclusive a geração, emis-são, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza.

Não há no Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás (RCTE) dispositivo específico ou ma-nifestação do Fisco sobre operações com banners, displays, faixas, adesivos, prospectos e outros mate-riais considerados de propaganda. Nele apenas está expresso que o imposto não incide sobre operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza de-finido na Lei Complementar no 116/2003 como sujeito ao Imposto Sobre Serviços (ISS), de competência dos

municípios, ressalvadas as hipóteses previstas nessa mesma lei complementar.

Quanto ao ISS, a citada lei complementar estabe-lece em seu art. 1o que esse imposto, de competência dos municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista a ela anexa.

No subitem 17.06 dessa lista, constam os servi-ços de “Propaganda e publicidade, inclusive promo-ção de vendas, planejamento de campanhas ou siste-mas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários”. No subitem 24.01 da mesma lista, estão mencionados, como sujeitos ao ISS, os “Serviços de chaveiros, confecção de carim-bos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres”.

Assim, diante do que está expresso na lista de serviços anexa à Lei Complementar, entendemos que material de propaganda, banners, displays, faixas, adesivos, prospectos e outros materiais considerados de propaganda estão dentro do campo de incidência do ISS e não do ICMS.

Por motivo de cautela, sugerimos efetuar consulta formal à Secretaria da Fazenda.

(RCTE-GO/1997, art. 4o, I; Lei Complementar no 116/2003, art.1o, lista de serviços, subitem 17.06 e item 24.01)

IOB Perguntas e RespostasIPI - Danfe - Quantidade de vias exigidas

1) Quantas vias do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) são exigidas para acompa-nhar o trânsito das mercadorias?

O contribuinte deverá emitir o Danfe em uma única via somente, conforme leiaute estabelecido no Manual de Integração - Contribuinte, para uso

no trânsito das mercadorias ou para facilitar a con-sulta da NF-e.

Quando a legislação tributária exigir a utilização de vias adicionais ou previr utilização específica para as vias das notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e de-verá emitir o Danfe com o número de cópias exigidas.

(Ajuste Sinief no 7/2005, Cláusula nona)

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 GO 13

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

IPI - Descumprimento de obrigações acessórias - Penalidade

2) Qual é a multa aplicada ao contribuinte que dei-xar de cumprir obrigações acessórias determinadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)?

Pelo descumprimento de obrigações acessórias previstas na legislação do IPI, será aplicada a multa de R$ 5.000,00, por mês-calendário, aos contribuintes que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informações ou esclarecimentos solicitados.

(RIPI/2002, arts. 212 e 505)

IPI - Transporte de mercadoria importada irregularmente - Multa

3) Qual é a multa aplicada ao transportador que estiver conduzindo produto de procedência estrangeira que saiba, ou se presuma saber, ser introduzido clan-destinamente no País ou importado irregularmente?

Será aplicada a multa de 50% do valor comercial da mercadoria ao transportador de produto importado do exterior que souber, ou se presuma saber, pelas cir-cunstâncias, ter sido introduzido clandestinamente no País ou importado de forma irregular ou fraudulenta.

(RIPI/2002, art.491)

IPI - Recebimento de produto sem o selo de controle

4) O destinatário poderá receber produto sem selo de controle quando este for exigido pela legislação?

Na hipótese de produto sem documentação fis-cal que comprove a sua procedência e identifique o remetente pelo nome e pelo endereço, ou de produ-to que não se encontre selado, rotulado ou marcado, quando exigido selo de controle, rotulagem ou mar-cação, o destinatário não poderá recebê-lo, sob pena de ficar responsável pelo pagamento do imposto, se exigível, e sujeito às sanções cabíveis.

(RIPI/2002, art. 266, § 3o)

IPI - Cigarros - Inoperância do contador automático de produção - Multa

5) Qual é a multa aplicada ao contribuinte que dei-xar de comunicar à Receita Federal do Brasil (RFB) a inoperância do contador automático de produção dos cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI/2006 dentro de 24 horas, contadas do ocorrido?

Depois de decorridas 24 horas, a não comunica-ção do fato à RFB ensejará a aplicação de multa de R$ 10.000,00.

(Lei no 11.488/2007, art. 27, § 2o e 3o; Instrução Normativa RFB no 769/2007, art. 7o, §§ 5o e 7o)

GO/ICMS - EFD - Utilização de tabelas e códigos

6) Quais são as tabelas e os códigos que serão utilizados na Escrituração Fiscal Digital (EFD) em Goi-ás?

Para fins da EFD, aplicam-se as seguintes tabelas e códigos:

a) Tabela de Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM/SH);

b) Tabela de Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

c) Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) - constante do RCTE-GO/1997, Anexo IV;

d) Código de Situação Tributária (CST) - constan-te do RCTE-GO/1997, Anexo V;

e) outras tabelas e códigos que venham a ser estabelecidos pelas administrações tributárias das Unidades da Federação e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Observa-se que, na geração do arquivo digital da EFD, o contribuinte deve utilizar os códigos descritos nas Tabelas 5.1.1, 5.2, 5.3 e 5.5, elaboradas pela Se-cretaria da Fazenda, bem como outras normas pre-vistas no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital de Goiás, disponíveis no endereço www.sefaz.go.gov.br, sendo vedada a utilização de código genérico de ajuste do lançamento e apuração do imposto, salvo quando inexistir na tabela código específico.

(RCTE-GO/1997, art. 356-G, § 1o, na redação dada pelo Decreto no 6.981/2009)

GO/ICMS - EFD - Vedação à forma centralizada

7) A Escrituração Fiscal Digital (EFD) do contri-buinte que possuir mais de um estabelecimento pode-rá ser de forma centralizada?

Não. O contribuinte que possuir mais de um es-tabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro qualquer, deve prestar as informa-ções relativas à EFD em arquivo digital individualizado por estabelecimento, ainda que a apuração do impos-to ou a escrituração contábil seja efetuada de forma centralizada.

O disposto não se aplica ao contribuinte que pos-sui inscrição centralizada ou àquele relacionado em Ato Cotepe ou autorizado mediante regime especial.

(RCTE-GO/1997, art. 356-I, parágrafo único, na redação do Decreto no 6.981/2009)

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14 GO Manual de Procedimentos - Out/2009 - Fascículo 43 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

GO/ICMS - EFD - Validação do arquivo digital

8) Como será validado o arquivo digital da Escritu-ração Fiscal Digital (EFD) em Goiás?

O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deve ser submetido à validação de consistência de leiaute, efetuada pelo software denominado Programa de Validação de Assinatura da Escrituração Fiscal Digi-

tal (PVA-EFD), que é disponibilizado na Internet nos si-tes www.sefaz.go.gov.br e www.receita.fazenda.gov.br.

O PVA-EFD também deve ser utilizado para a assi-natura digital e o envio do arquivo por meio da Internet.

(RCTE-GO/1997, art. 356-L, § 1o na redação do Decreto no 6.981/2009)

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Informativo - Out/2009 - No 43 GO 1

ICMS - IPI e Outros

Informativo Eletrônico IOB

ICMS

ICMS - Manual de Integração da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), versão 4.0 - Aprovação

Por meio do Ato Cotepe/ICMS no 39/2009, foi aprovada a versão 4.0 do Manual de Integração da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que estabelece as es-pecifi cações técnicas da NF-e, do Documento Auxi-liar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) e dos Pedidos de Concessão de Uso, Cancelamento, Inutilização e Consulta WebServices a Cadastro.

A versão 4.0 do Manual de Integração está disponível na Internet, no endereço eletrônicowww.fazenda.gov.br/confaz, e as disposições téc-nicas nela estabelecidas entrarão em vigor no dia 1o.04.2010, sendo permitida aos contribuintes a uti-lização das especifi cações técnicas estabelecidas pela versão 3.0 do Manual de Integração da NF-e até o dia 30.09.2010.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

PMPF - Gasolina C, diesel, GLP, querosene de aviação, AEHC e gás natural - Valores em vigor a partir de 16.10.2009

Por meio do Ato Cotepe/PMPF no 19/2009, foi divulgado o preço médio ponderado a consumidor fi nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool

etílico hidratado combustível (AEHC) e gás na-tural, para as Unidades da Federação indicadas no referido Ato Cotepe, com aplicação a partir de 16.10.2009.

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Substituição tributária - Protocolos firmados e ntre os Estados da Bahia e de São Paulo - Aplicação pelo Estado da Bahia a partir de 1o.01.2010

Por meio do Despacho SE no 398/2009, o Se-cretário Executivo do Confaz tornou público que o Estado da Bahia somente aplicará as disposi-ções dos Protocolos ICMS a seguir relacionados, fi rmados com o Estado de São Paulo, a partir de 1o.01.2010:

a) no 105/2009, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos farma-cêuticos, soros e vacinas de uso humano;

b) no 106/2009, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com material de lim-peza;

c) no 107/2009, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com bebidas quen-tes;

d) no 108/2009, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com brinquedos; e

e) no 110/2009, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com bicicletas.

IOB Atualiza Federal

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2 GO Informativo - Out/2009 - No 43

Informativo Eletrônico IOB

ICMS - IPI e Outros

Notas

(1) De acordo com a Cláusula nona dos Protocolos ICMS nos 106, 108 e 110/2009, as suas disposições originalmente produziriam efeitos a partir de 1o.12.2009.

(2) De acordo com a Cláusula nona dos Protocolos ICMS nos 105 e 107/2009, as suas disposições originalmente produziriam efeitos a partir de 1o.11.2009.

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ICMS/IPI

Arquivos em meio digital - Especificações técnicas - Alterações

Por meio do Ato Cotepe/ICMS no 40/2009, fo-ram alterados dispositivos do Ato Cotepe/ICMS no

35/2005, o qual dispõe sobre as especificações téc-nicas para a geração, o armazenamento e o envio de arquivos, em meio digital, para o Distrito Federal e ao Estado de Pernambuco, relativos aos registros de documentos fiscais, livros fiscais, lançamentos contábeis, demonstrações contábeis, documentos de informação econômico-fiscais e outras informa-ções de interesse do Fisco, a que se refere a Cláu-sula décima oitava do Convênio ICMS no 57/1995 (que dispõe sobre a emissão de documentos fiscais e a escrituração de livros fiscais por contribuinte usuário de sistema eletrônico de processamento de dados).

Entre as alterações implementadas, foi dada nova redação ao Manual de Orientação do Leiaute Fiscal de Processamento de Dados.

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IOB Atualiza Estadual

ICMS

Alterações no RCTE-GO/1997 e ratificação de Convênios e Protocolos ICMS

O Decreto no 7.006/2009 ratificou os seguintes Convênios e Protocolos ICMS: Convênio ICMS no 79/2009, Convênio ICMS no 80/2009, Convênio ICMS no 81/2009, Convênio ICMS no 82/2009, Convênio ICMS no 83/2009, Protocolo ICMS no 80/2009, Protoco-lo ICMS no 81/2009, Protocolo ICMS no 82/2009, Pro-tocolo ICMS no 83/2009, Protocolo ICMS no 100/2009, Protocolo ICMS no 101/2009, Protocolo ICMS no 102/2009, Protocolo ICMS no 103/2009 e Protocolo ICMS no 112/2009.

Este Decreto também promoveu diversas altera-ções no RCTE-GO/1997 referentes ao Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), à substituição tributária do ICMS, aos benefícios fiscais, ao sistema

eletrônico de processamento de dados e às conces-sionárias de serviço público de prestação de energia elétrica.

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Base de cálculo - Alteração na pauta fiscal de gado ovino

A Instrução Normativa SAT no 104/2009 alterou o Anexo I da Instrução Normativa SAT no 53/2009, modi-ficando a pauta fiscal, para efeito de base de cálculo do ICMS, referente ao grupo “Gado ovino”, com efei-tos a partir de 09.10.2009.

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Informativo - Out/2009 - No 43 GO 3

Informativo Eletrônico IOB

ICMS - IPI e Outros

Base de cálculo - Alteração na pauta fiscal de madeira nos mercados varejista e atacadista

A Instrução Normativa SAT no 107/2009 alterou o Anexo I da Instrução Normativa SAT no 53/2009, modi-ficando a pauta fiscal, para efeito de base de cálculo do ICMS, referente aos grupos “Madeira - no mercado varejista” e “Madeira - no mercado atacadista”, com efeitos a partir de 15.10.2009.

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Base de cálculo - Nova alteração na pauta fiscal de gado ovino

A Instrução Normativa SAT no 106/2009 alterou o Anexo I da Instrução Normativa SAT no 53/2009, modi-ficando a pauta fiscal, para efeito de base de cálculo

do ICMS, referente ao grupo “Gado ovino”, com efei-tos a partir de 15.10.2009.

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Passe fiscal - Nova Instrução quanto à utilização do documento

A Instrução Normativa SAT no 105/2009 revogou a Instrução Normativa SGAF no 13/2004, que dispunha sobre a utilização de documento de controle denomi-nado Passe Fiscal de Trânsito nas operações de cir-culação de mercadoria ou bem, procedimentos esses que passam a seguir as disposições deste novo ato legal.

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