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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a ICMS/IPI - CFOP e CST a ICMS - Crédito fiscal ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 08/2014 Rio de Janeiro / a Federal IOF Alíquotas - Quadro sinótico 01 / a Estadual ICMS Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP) 07 / a IOB Setorial Estadual Colchoaria - ICMS - Benefícios fiscais concedidos a estabelecimentos industriais enquadrados no Plast-Rio 12 / a IOB Comenta Federal ICMS - Falência - Decretação - Dispensa de multa no âmbito dos Estados e do Distrito Federal 13 / a IOB Perguntas e Respostas IOF Base de cálculo - Derivativos financeiros - Parcelas dedutíveis 14 Base de cálculo - Derivativos financeiros - Apuração 14 Operações de câmbio - Incidência - Cartão de débito pré-pago internacional 14 ICMS/RJ Crédito - Crédito extemporâneo 14 Serviço de transporte - Ordem de coleta de carga 14

IOB - ICMS/IPI - Rio de Janeiro - nº 08/2014 - 3ª Sem ... · Manual de Procedimentos ICMS - IPI e Outros Boletim j Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a ICMS/IPI - CFOP e CST

a ICMS - Crédito fiscal

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 08/2014

Rio de Janeiro

/a FederalIOFAlíquotas - Quadro sinótico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSFundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

/a IOB SetorialEstadualColchoaria - ICMS - Benefícios fiscais concedidos a estabelecimentos industriais enquadrados no Plast-Rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

/a IOB ComentaFederalICMS - Falência - Decretação - Dispensa de multa no âmbito dos Estados e do Distrito Federal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

/a IOB Perguntas e RespostasIOFBase de cálculo - Derivativos financeiros - Parcelas dedutíveis . . . . . 14Base de cálculo - Derivativos financeiros - Apuração . . . . . . . . . . . . 14Operações de câmbio - Incidência - Cartão de débito pré-pago internacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

ICMS/RJCrédito - Crédito extemporâneo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14Serviço de transporte - Ordem de coleta de carga . . . . . . . . . . . . . . . 14

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IOF : alíquotas : quadro sinótico.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2075-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00817 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

08-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 RJ

IOF

Alíquotas - Quadro sinótico SUMÁRIO 1. Introdução 2. Operações de crédito 3. Operações de câmbio 4. Operações de seguro 5. Operações com títulos ou valores

mobiliários 6. Operações com ouro, ativo

financeiro ou instrumento cambial

1. IntROduçãO

O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) incide sobre as operações citadas e sobre as operações com ouro, ativo financeiro ou instru-mento cambial.

Elaboramos, nos itens seguintes, quadro sinótico com as alíquotas vigentes, de acordo com a respectiva operação sujeita ao tributo, com base no Regulamento do IOF, aprovado pelo Decreto nº 6.306/2007.

(RIOF - Decreto nº 6.306/2007)

2. OpERaçõES dE CRédItOA alíquota máxima do IOF incidente nas opera-

ções de crédito é de 1,5% ao dia, aplicável sobre o valor das operações.

Contudo, a legislação prevê a aplicação das alíquotas reduzidas relacionadas no quadro a seguir

reproduzido:

Notas(1) Além das alíquotas descritas nas letras

“a” a “g” do quadro constante deste item, as ope-rações de crédito ali relacionadas estão sujeitas também à alíquota adicional de 0,38%, indepen-dentemente do prazo da operação, seja o mutu-ário pessoa física ou jurídica (RIOF, art. 7º, § 15).

(2) Nas operações sujeitas à alíquota de 0%, a alíquota adicional de 0,38% somente incidirá so-

bre as operações descritas nas letras “h”, “i”, “k”, “l”, “m”, “q”, “r”, “u”, “w”, “y”, “z”, “z.2” e “z.6”, independente-

mente do prazo da operação (RIOF, art. 8º, § 5º).

(3) Nas operações descritas nas letras “a.1”, “c” e “e.1”, a alíquota adicional de 0,38% incidirá sobre a soma mensal dos acréscimos diários dos saldos devedores (RIOF, art. 7º, §§ 15 e 16).

(4) O IOF cuja base de cálculo não seja apurada pela soma de saldos devedores diários não excederá o valor resultante da aplicação, sobre cada valor de principal, da alíquota diária prevista para a operação multiplicada por 365 dias, acrescida da alíquota adicional de 0,38% (RIOF, art. 7º, §§ 1º e 15).

(5) O Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 40/2011 estabelece que a uti-lização de cartão de crédito para pagamento de contas está sujeita à incidên-cia do IOF à alíquota prevista na alínea “b” do inciso I do art. 7º do RIOF, ou seja, 0,0041% ao dia, para pessoa jurídica, e 0,0068% ao dia, para pessoa física.

a Federal

A alíquota máxima do IOF

incidente nas operações com títulos ou valores

mobiliários é de 1,5% ao dia sobre o valor das

operações

Operação Base de cálculo Alíquota Fundamento legal

a) empréstimo sob qualquer modalidade inclusive abertura de crédito;

a.1) quando não ficar definido o valor do prin-cipal a ser utilizado pelo mutuário, inclusive por estar contratualmente prevista a reutilização do crédito, até o termo final da operação, a base de cálculo é a soma dos saldos devedores diários apurados no último dia de cada mês, inclusive na prorrogação ou na renovação;

a.1.1) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ( + 0,38%, adicional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, I, “a”,

1, § 15a.1.2) mutuário pessoa física: 0,0041% ( + 0,38%, adicional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, I, “a”,

2, § 15

a.2) quando ficar definido o valor do principal a ser utilizado pelo mutuário, a base de cálculo é o principal entregue ou colocado à sua disposi-ção, ou quando previsto mais de um pagamento, o valor do principal de cada uma das parcelas;

a.2.1) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia ( + 0,38%, adicio-nal);

RIOF/2007, art. 7º, caput, I, “b”,

1, § 15a.2.2) mutuário pessoa física: 0,0041% ao dia ( + 0,38%, adicio-nal);

RIOF/2007, art. 7º, caput, I, “b”,

2, § 15b) desconto, inclusive na de alienação a empresas de factoring de direitos creditórios resultantes de vendas a prazo;

b.1) o valor líquido obtido; b.1.1) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia ( + 0,38%, adicional)

RIOF/2007, art. 7º, caput, II, “a”, § 15

b.1.2) mutuário pessoa física: 0,0041% ao dia ( + 0,38%, adicional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, II, “b”, § 15

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08-02 RJ Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Operação Base de cálculo Alíquota Fundamento legal

c) adiantamento a depositante; c.1) a soma dos saldos devedores diários apura-da no último dia de cada mês;

c.1.1) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ( + 0,38%, adicional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, III, “a”, § 15

c.1.2) mutuário pessoa física: 0,0041% ( + 0,38%, adicional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, III, “b”, § 15

d) empréstimos, inclusive sob a forma de financiamento, sujei-tos à liberação de recursos em parcelas, ainda que o pagamen-to seja parcelado;

d.1) o valor do principal de cada liberação; d.1.1) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia ( + 0,38%, adicional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, IV, “a”, § 15

d.1.2) mutuário pessoa física: 0,0041% ao dia ( + 0,38%, adicional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, IV, “b”, § 15

e) excessos de limite, ainda que o contrato esteja vencido; e.1) quando não ficar expressamente definido o valor do principal a ser utilizado, inclusive por estar con-tratualmente prevista a reutilização do crédito, até o termo final da operação, a base de cálculo é o valor dos excessos computados na soma dos saldos de-vedores diários apurada no último dia de cada mês;

e.1.1) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ( + 0,38%, adicional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, V, “a”,

1, § 15e.1.2) mutuário pessoa física: 0,0041% ( + 0,38%, adicional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, V, “a”,

2, § 15e.2) quando ficar expressamente definido o valor do principal a ser utilizado, a base de cálculo é o valor de cada excesso, apurado diariamente, resultante de novos valores entregues ao interes-sado, não se considerando como tais os débitos de encargos;

e.2.1) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia ( + 0,38%, adicio-nal);

RIOF/2007, art. 7º, caput, V, “b”,

1, § 15e.2.2) mutuário pessoa física: 0,0041% ao dia ( + 0,38%, adicio-nal);

RIOF/2007, art. 7º, caput, V, “b”,

2, § 15f) operações descritas nas letras “a” a “e”, quando se tratar de mutuário pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, cujos valores sejam iguais ou inferiores a R$ 30.000,00;

f.1) quando não ficar expressamente definido o valor do principal a ser utilizado pelo mutuário, inclusive por estar contratualmente prevista a reutilização do crédito, até o termo final da operação, a base de cál-culo é a soma dos saldos devedores diários apurado no último dia de cada mês;

f.1.1) 0,00137% ( + 0,38%, adi-cional);

RIOF/2007, art. 7º, caput, VI, § 15

f.2) quando ficar expressamente definido o valor do principal a ser utilizado pelo mutuário, a base de cál-culo é o principal entregue ou colocado à sua dispo-sição, ou quando previsto mais de um pagamento, o valor do principal de cada uma das parcelas;

f.2.1) 0,00137% ao dia ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 7º,

caput, VI, § 15

g) financiamento para aquisição de imóveis não residenciais, em que o mutuário seja pessoa física;

g.1) valor da operação; 0,0041% ao dia ( + 0,38%, adicional)

RIOF/2007, art. 7º, caput, VII, § 15

h) operações de crédito em que figure como tomadora coo-perativa;

- 0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, I, § 5º

i) operações de crédito entre cooperativa de crédito e seus as-sociados;

- 0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, II, § 5º

j) crédito à exportação, assim amparo à produção ou estímulo à exportação;

- 0% RIOF/2007, art. 8º, caput, III

k) crédito rural destinado a investimento, custeio e comercia-lização;

NotaNo caso de operação de comercialização, na mo-dalidade de desconto de nota promissória rural ou duplicata rural, a alíquota zero é aplicável so-mente quando o título for emitido em decorrência de venda de produção própria (RIOF, art. 8º, § 1º)

0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, IV, § 5º

l) operação de crédito realizada por caixa econômica, sob ga-rantia de penhor civil de joias, de pedras preciosas e de outros objetos;

-0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º,

caput, V, § 5º

m) operação de crédito realizada por instituição financeira, re-ferente a repasse de recursos do Tesouro Nacional destinado a financiamento de abastecimento e formação de estoques reguladores;

-

0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, VI, § 5º

n) operação de crédito entre instituição financeira e outra ins-tituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), desde que a operação seja permitida pela legislação vigente;

-

0% RIOF/2007, art. 8º, caput, VII

o) operação de crédito em que o tomador seja estudante, realizada por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Su-perior (Fies);

-0% RIOF/2007, art. 8º,

caput, VIII

p) operação de crédito com recursos da Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame);

- 0% RIOF/2007, art. 8º, caput, IX

q) operação de crédito ao amparo da Política de Garantia de Preços Mínimos - Empréstimos do Governo Federal (EGF);

- 0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, X, § 5º

r) operação relativa a empréstimo de título público, quando esse permanecer custodiado no Sistema Especial de Liquida-ção e de Custódia (Selic), e servir de garantia prestada a ter-ceiro na execução de serviços e obras públicas;

-

0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, XI, § 5º

s) operação efetuada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou por seus agentes financeiros, com recursos do BNDES ou de fundos por ele administrados, ou por meio da empresa pública Financiadora de Estudos e Pro-jetos (Finep);

-

0% RIOF/2007, art. 8º, caput, XII

t) adiantamento de salário concedido por pessoa jurídica a seus empregados, para desconto em folha de pagamento ou qual-quer outra forma de reembolso;

-0% RIOF/2007, art. 8º,

caput, XIII

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08-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Operação Base de cálculo Alíquota Fundamento legal

u) transferência de bens objeto de alienação fiduciária, com sub--rogação de terceiro nos direitos e obrigações do devedor, desde que mantidas todas as condições financeiras do contrato original;

-0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º,

caput, XIV, § 5º

v) operação realizada por instituição financeira na qualidade de gestora, mandatária ou agente de fundo ou programa do Gover-no federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, instituído por lei, cuja aplicação do recurso tenha finalidade específica;

-

0% RIOF/2007, art. 8º, caput, XV

w) adiantamento sobre o valor de resgate de apólice de seguro de vida individual e de título de capitalização;

- 0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, XVI, § 5º

x) adiantamento de contrato de câmbio de exportação; - 0% RIOF/2007, art. 8º, caput, XVII

y) aquisição de ações ou de participação em empresa, no âm-bito do Programa Nacional de Desestatização;

- 0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, XVIII, § 5º

z) operação resultante de repasse de recursos de fundo ou programa do Governo federal vinculado à emissão pública de valores mobiliários;

-0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º,

caput, XIX, § 5º

z.1) operação relativa à devolução antecipada do IOF indevida-mente cobrado e recolhido pelo responsável, enquanto aguarda a restituição pleiteada, e desde que não haja cobrança de encargos remuneratórios;

-

0% RIOF/2007, art. 8º, caput, XX

z.2) operação realizada por agente financeiro com recursos oriundos de programas federais, estaduais ou municipais, insti-tuídos com a finalidade de implementar programas de geração de emprego e renda, nos termos do art. 12 da Lei nº 9.649/1998;

-

0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, XXI, § 5º

z.3) adiantamento concedido sobre cheque em depósito, remeti-do à compensação nos prazos e condições fixados pelo Bacen;

- 0% RIOF/2007, art. 8º, caput, XXII

z.4) operação realizada por instituição financeira, com recursos do Tesouro Nacional, destinada ao financiamento de estoca-gem de álcool etílico combustível, na forma regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional;

-

0% RIOF/2007, art. 8º, caput, XXIV

z.5) operação realizada por instituição financeira para cobertura de saldo devedor em outra instituição financeira, até o montante do valor portado e desde que não haja substituição do devedor;

-0% RIOF/2007, art. 8º,

caput, XXV

z.6) financiamento para aquisição de motocicleta, motoneta e ciclomotor, em que o mutuário seja pessoa física;

- 0% ( + 0,38%, adicional) RIOF/2007, art. 8º, caput, XXVI, § 5º

z.7) operação realizada por instituição financeira pública federal em que sejam tomadores de recursos pessoas físicas com renda men-sal de até 10 salários-mínimos, desde que os valores das operações sejam direcionados exclusivamente para aquisição de bens e servi-ços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência, nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.735/2003.

-

0% RIOF/2007, art. 8º, caput, XXVII

z.8) realizada por instituição financeira, com recursos públicos ou privados, para financiamento de operações, contratadas a partir de 02.04.2013, destinadas a aquisição, produção e arren-damento mercantil de bens de capital, incluídos componentes e serviços tecnológicos relacionados, e o capital de giro associa-do, a produção de bens de consumo para exportação, ao setor de energia elétrica, a estruturas para exportação de granéis líquidos, a projetos de engenharia, à inovação tecnológica, e a projetos de investimento destinados à constituição de capa-cidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia e projetos de infraestrutura lo-gística direcionados a obras de rodovias e ferrovias objeto de concessão pelo Governo federal, a que se refere o art. 1º da Lei nº 12.096/2009, e de acordo com os critérios fixados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil.

-

0% RIOF/2007, art. 8º, caput, XXVIII

Notas(1) Nas operações de crédito contratadas por prazo indeterminado nas

quais seja definido o valor do principal a ser utilizado pelo mutuário, será aplicada a alíquota diária prevista para a operação, e a base de cálculo será o valor do principal multiplicado por 365 (RIOF/2007, art. 7º, § 14).

(2) Na falta de comprovação ou em caso de descumprimento de condi-ção ou, ainda, desvirtuamento, total ou parcial, da finalidade dos recursos, de operação tributada à alíquota de 0%, o IOF será devido a partir da ocorrência do fato gerador calculado à alíquota correspondente à operação, sem preju-ízo da aplicação de multa pela infração cometida (RIOF/2007, art. 8º, § 4º).

(3) No caso de operação de crédito cuja base de cálculo seja apurada pela soma dos saldos devedores diários, constatada a inadimplência do to-mador, a cobrança do IOF apurado a partir do último dia do mês subsequen-te ao da constatação de inadimplência ocorrerá na data da liquidação total ou parcial da operação ou da ocorrência de qualquer das hipóteses previstas no § 7º do art. 7º do RIOF (prorrogação, renovação, novação, composição etc.) - RIOF/2007, art. 7º, § 18.

(4) Na hipótese referida na nota anterior, por ocasião da liquidação to-tal ou parcial da operação ou da ocorrência de qualquer das hipóteses de

prorrogação, renovação, composição etc., o IOF será cobrado mediante a aplicação das alíquotas previstas para a respectiva operação vigentes na data de ocorrência de cada saldo devedor diário, até atingir a limitação de 365 dias (RIOF/2007, art. 7º, § 19).

(5) O Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 40/2011 estabelece que a utilização de cartão de crédito para pagamento de contas está sujeita à incidência do IOF à alíquota prevista na alínea “b” do inciso I do art. 7º do RIOF/2007, ou seja, 0,0041% ao dia, para pessoa jurídica, e 0,0068% ao dia, para pessoa física.

(6) A Instrução Normativa RFB nº 1.402/2013 acrescentou o art. 5º-A, bem como o Anexo Único, à Instrução Normativa RFB nº 907/2009, que tra-tam da declaração à instituição financeira, pelo tomador do crédito, com as informações sobre a destinação dos recursos do financiamento, de que trata o art. 8º, XXVIII do Decreto nº 6.306/2007.

(Lei nº 9.649/1998, art. 12; Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, caput, I a VII, §§ 1º, 7º, 14, 15, 16, 18 e 19 e art. 8º, caput, I a XXII e XXIV a XXVIII, §§ 4º e 5º; Instrução Normativa RFB nº 1.402/2013; Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 40/2011)

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08-04 RJ Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3. OpERaçõES dE CâMBIOA alíquota máxima do IOF incidente nas operações de câmbio é de 25%. No entanto, essas operações são

tributadas à alíquota reduzida de 0,38%, com exceção das hipóteses descritas no quadro a seguir:Operação Alíquota Fundamento legal

a) operações de câmbio relativas ao ingresso, no País, de receitas de exportação de bens e serviços; 0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, II

b) operações de câmbio de natureza interbancária entre instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional autorizadas a operar no mercado de câmbio e entre estas e instituições financeiras no exterior; 0% RIOF/2007, art.

15-A, caput, IIIc) operações de câmbio, de transferências do e para o exterior, relativas a aplicações de fundos de investimento no mercado internacio-nal, nos limites e condições fixados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); 0% RIOF/2007, art.

15-A, caput, IVd) operações de câmbio realizadas por empresas de transporte aéreo internacional, domiciliadas no exterior, para remessa de recursos originados de suas receitas locais; 0% RIOF/2007, art.

15-A, caput, Ve) operações de câmbio relativas a ingresso de moeda estrangeira para cobertura de gastos efetuados no País com utilização de cartão de crédito emitido no exterior; 0% RIOF/2007, art.

15-A, caput, VIIf) operações de câmbio realizadas para ingresso no País de doações em espécie recebidas por instituições financeiras públicas contro-ladas pela União e destinadas a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas brasileiras, de que trata a Lei nº 11.828/2008;

0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, VIII

g) liquidações de operações de câmbio de ingresso e saída de recursos no e do País, referentes a recursos captados a título de emprés-timos e financiamentos externos, exceto em relação às operações descritas na letra “t”; 0% RIOF/2007, art.

15-A, caput, IXh) liquidações de operações de câmbio para remessa de juros sobre o capital próprio e dividendos recebidos por investidor estrangeiro; 0% RIOF/2007, art.

15-A, caput, Xi) liquidações de operações de câmbio contratadas por investidor estrangeiro, para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de ope-rações simultâneas, para constituição de margem de garantia, inicial ou adicional, exigida por bolsas de valores, de mercadorias e futuros;NotaO Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 3/2013 esclarece que a alíquota zero, de que trata esta letra se aplica às operações de câmbio contratadas a partir de 05.06.2013.

0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XI

j) liquidações de operações de câmbio contratadas por investidor estrangeiro, para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de operações simultâneas, para aplicação no mercado financeiro e de capitais, excetuadas as operações mencionadas nas letras “k”, “l”, “m”, “o”, “p” e “u”;NotaO Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 3/2013 esclarece que a alíquota zero, de que trata esta letra, se aplica às operações de câmbio contratadas a partir de 05.06.2013.

0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XII

k) liquidações de operações de câmbio contratadas por investidor estrangeiro, relativas a transferências do exterior de recursos para aplicação no País em renda variável realizada em bolsa de valores ou em bolsa de mercadorias e futuros, na forma regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), excetuadas operações com derivativos que resultem em rendimentos predeterminados;NotaA alíquota prevista para essas operações é aplicada também às operações realizadas, a partir de 31.01.2013, para a aquisição de quotas de investimento imobiliário.

0%RIOF/2007, art.

15-A, caput, XIII, § 3º

l) liquidações de operações de câmbio contratadas por investidor estrangeiro, para ingresso de recursos no País para aquisição de ações em oferta pública registrada ou dispensada de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou para a subscrição de ações, desde que, nos dois casos, as companhias emissoras tenham registro para negociação das ações em bolsas de valores;

0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XIV

m) liquidações de operações de câmbio contratadas por investidor estrangeiro, para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de operações simultâneas, para aquisição de cotas de fundos de investimento em participações, de fundos de investimento em empresas emergentes e de fundos de investimento em cotas dos referidos fundos, constituídos na forma autorizada pela CVM;

0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XV

n) liquidações de operações de câmbio para fins de retorno de recursos aplicados por investidor estrangeiro nos mercados financeiro e de capitais, nas operações descritas nas letras “i”, “j”, “l”, “m”, “o”, “p”, “u” e “v”; 0% RIOF/2007, art.

15-A, caput, XVIo) liquidações de operações simultâneas de câmbio, para ingresso no País de recursos através de cancelamento de depositary receipts, para investimento em ações negociáveis em bolsa de valores; 0% RIOF/2007, art.

15-A, caput, XVIIp) liquidações de operações simultâneas de câmbio para ingresso no País de recursos originários da mudança de regime do investidor estrangeiro, de investimento direto de que trata a Lei nº 4.131/1962, para investimento em ações negociáveis em bolsa de valores, na forma regulamentada pelo CMN;

0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XVIII

q) operação de compra de moeda estrangeira por instituição autorizada a operar no mercado de câmbio, contratada simultaneamente com uma operação de venda, exclusivamente quando requeridas em disposição regulamentar, excetuadas as operações mencionadas nas letras “i”, “j”, “m”, “o”, “p” e “t”;

0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XIX

r) operações de câmbio destinadas ao cumprimento de obrigações de administradoras de cartão de crédito ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito decorrentes de aquisição de bens e serviços do exterior efetuada por seus usuários, observada a regra descrita na letra “s” seguinte;

6,38% (veja letra

“s” seguinte)

RIOF/2007, art. 15-A, caput, XX

s) operações de câmbio destinadas ao cumprimento de obrigações de administradoras de cartão de crédito ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito decorrentes de aquisição de bens e serviços do exterior quando forem usuários do cartão a União, Estados, Municípios, Distrito Federal, suas fundações e autarquias;

0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XXI

t) liquidações de operações de câmbio para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de operações simultâneas, referente a empréstimo externo, sujeito a registro no Banco Central do Brasil, contratado de forma direta ou mediante emissão de títulos no mercado internacional com prazo médio mínimo de até 360 dias;

6% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XXII

u) liquidações de operações de câmbio contratadas por investidor estrangeiro, para ingresso de recursos no País, para aquisição de títulos ou valores mobiliários emitidos na forma dos arts. 1º e 3º da Lei nº 12.431/2011; 0% RIOF/2007, art.

15-A, caput, XXIIIv) liquidações de operações de câmbio contratadas por investidor estrangeiro, inclusive por meio de operações simultâneas, relativas a transferências do exterior de recursos para aplicação no País em certificado de depósito de valores mobiliários, denominado Brazilian Depositary Receipts (BDR), na forma regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM);

0% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XXIV

w) operações de câmbio liquidadas a partir de 28.12.2013, destinadas ao cumprimento de obrigações de administradoras de cartão de uso internacional ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito ou de débito decorrentes de saques no exterior efetuado por seus usuários;

6,38% RIOF/2007, art. 15-A, caput, XXV

x) liquidações de operações de câmbio liquidadas a partir de 28.12.2013, para aquisição de moeda estrangeira em cheques de viagens e para carregamento de cartão internacional pré-pago, destinadas a atender gastos pessoais em viagens internacionais. 6,38% RIOF/2007, art.

15-A, caput, XXVI

Notas(1) No caso de operações de empréstimo em moeda via lançamento

de títulos, com cláusula de antecipação de vencimento, parcial ou total, pelo credor ou pelo devedor (put/call), a primeira data prevista de exercício defini-rá a incidência do imposto de que trata a letra “t” (RIOF/2007, art. 15-A, § 1º).

(2) Quando a operação de empréstimo for contratada por prazo médio mínimo superior ao exigido e for liquidada de forma antecipada, total ou par-

cialmente, descumprindo o prazo médio mínimo exigido, o contribuinte ficará sujeito ao pagamento do imposto calculado à alíquota de 6%, acrescido de juros moratórios e multa, sem prejuízo das penalidades previstas no art. 23 da Lei nº 4.131/1962 e no art. 72 da Lei nº 9.069/1995 (RIOF/2007, art. 15-A, § 2º).

(3) O art. 1º do Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 1/2012 esclarece que a alíquota descrita na letra “r”, do quadro anteriormente reproduzido, aplica-se inclusive ao cumprimento das obrigações decorrentes das aquisições de bens e serviços do exterior com pagamento referenciado em reais por seus usuários.

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08-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

O Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 41/2011 dispõe que nas liquidações de operações de câmbio para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de operações simultâneas, referente a empréstimo externo contratado de forma direta ou mediante emissão de títu-los no mercado internacional com prazo médio mínimo de até 360 dias, nos termos do inciso XXII do art. 15-A do RIOF/2007, estão sujeitas à incidência do IOF à alíquota de 6%, aplicando-se esta regra inclusive às operações de empréstimo intercompanhia independentemente do percentual de participação no capital.

Para esse efeito, considera-se prazo médio mínimo aquele obtido pela média ponderada das parcelas de amortização de principal, utilizando-se como fator de

ponderação os respectivos prazos de amortização estabelecidos para cada uma das parcelas, calculado mediante utilização da seguinte fórmula:

Prazo médio =∑n An

. dn

P

sendo que:P = Valor do principal;An = Parcela de amortização;dn = Prazo de pagamento da amortização An.

(Lei nº 11.828/2008; RIOF/2007, arts. 15 e 15-A; Ato Decla-ratório Interpretativo RFB nº 41/2011; Ato Declaratório Interpre-tativo RFB nº 3/2013)

4. OpERaçõES dE SEguROA alíquota máxima do IOF incidente nas operações de seguro é de 25%, sendo reduzida para os percentuais

relacionados no quadro reproduzido a seguir:Operação Alíquota Fundamento legal

a) resseguro; 0% RIOF/2007, art. 22, § 1º, I, “a”

b) seguro obrigatório, vinculado a financiamento de imóvel habitacional, realizado por agente do Sistema Financeiro de Habitação (SFH); 0% RIOF/2007, art. 22, § 1º, I, “b”

c) seguro de crédito à exportação e de transporte internacional de mercadorias; 0% RIOF/2007, art. 22, § 1º, I, “c”

d) seguro contratado no Brasil referente à cobertura de riscos relativos ao lançamento e à operação dos satélites Brasilsat I e II; 0% RIOF/2007, art. 22, § 1º, I, “d”

e) operação em que o valor dos prêmios seja destinado ao custeio dos planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência; 0% RIOF/2007, art. 22, § 1º, I, “e”

f) seguro aeronáutico e seguro de responsabilidade civil pagos por transportador aéreo, contratado por companhia aérea que tenha por objeto principal o transporte remunerado de passageiros e de cargas; 0% RIOF/2007, art.

22, § 1º, I, “f”, § 2º

g) seguro garantia; 0% RIOF/2007, art. 22, § 1º, I, “g”

h) seguro de vida e congêneres, de acidentes pessoais e de trabalho, incluídos os seguros obrigatórios de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres e por embarcações, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não e excluídas aquelas descritas na letra “f”;

0,38% RIOF/2007, art. 22, § 1º, II

i) seguros privados de assistência à saúde; 2,38% RIOF/2007, art. 22, § 1º, III

j) demais operações de seguro. 7,38% RIOF/2007, art. 22, § 1º, IV

(RIOF/2007, art. 22)

5. OpERaçõES COM títulOS Ou valORES MOBIlIáRIOS

A alíquota máxima do IOF incidente nas opera-ções com títulos ou valores mobiliários é de 1,5% ao dia sobre o valor das operações.

Nas operações com títulos e valores mobiliários de renda fixa e de renda variável, efetuadas com recur-sos provenientes de aplicações feitas por investidores estrangeiros em cotas de Fundo de Investimento Imobiliário e de Fundo Mútuo de Investimento em

Empresas Emergentes, aplica-se a alíquota de 1,5% ao dia, observados os seguintes limites:

a) 10%, quando o Fundo não for constituído ou não entrar em funcionamento regular; e

b) 5%, no caso de Fundo já constituído e em fun-cionamento regular até um ano da data do re-gistro das cotas na CVM.

5.1 alíquotas reduzidas

As alíquotas do IOF ficam reduzidas conforme as operações descritas no quadro reproduzido a seguir:

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08-06 RJ Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Operação Alíquota Fundamento legal

a) resgate de cotas de fundo de investimento, constituído sob qualquer forma, efetuado antes de completado o prazo de carência para crédito dos rendimentos;

0,5% ao dia (veja Nota 1) RIOF/2007, art. 31

b) resgate, cessão ou repactuação, nas operações realizadas no mercado de renda fixa ou no resgate de cotas de fundos de investi-mento e de clubes de investimento, exceto em ações; 1% ao dia

(veja Nota 2)

RIOF/2007, art. 32, caput, § 1º e

§ 2º, IV

c) titularidade das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, excluída a administradora de consórcio de que trata a Lei nº 11.795/2008; 0% RIOF/2007, art. 32,

§ 2º, I

d) carteiras de fundos de investimento e dos clubes de investimento; 0% RIOF/2007, art. 32, § 2º, II

e) mercado de renda variável, inclusive as realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e entidades assemelhadas, exceto em relação às operações conjugadas que permitam a obtenção de rendimentos predeterminados, realizadas nas bolsas de valo-res, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como no mercado de balcão, de que trata o art. 65, § 4º, “a”, da Lei nº 8.981/1995;

0% RIOF/2007, art. 32, §§ 2º, III e 3º

f) resgate de cotas dos fundos e clubes de investimento em ações, assim considerados pela legislação do imposto de renda; 0% RIOF/2007, art. 32, § 2º, IV

g) Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), com Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e com Certificado de Rece-bíveis do Agronegócio (CRA), instituídos pelo art. 23 da Lei nº 11.076/2004; 0% RIOF/2007, art. 32,

§ 2º, V

h) Debêntures de que trata o art. 52 da Lei nº 6.404/1976, com Certificados de Recebíveis Imobiliários de que trata o art. 6º da Lei nº 9.514/1997 e com Letras Financeiras de que trata o art. 37 da Lei nº 12.249/2010; 0% RIOF/2007, art. 32,

§ 2º, VI

i) Cessão de ações que sejam admitidas à negociação em bolsa de valores localizada no Brasil, com o fim específico de lastrear a emissão de depositary receipts (DR) negociados no exterior; 0% RIOF/2007, art.

32-A

j) Derivativos - aquisição, venda ou vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País que, individualmente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada; 0% RIOF/2007, art. 32-

C, caput, § 15

k) Derivativos - contratos de derivativos não especificados no caput do art. 32-C do RIOF (veja letra “i” anterior); 0% RIOF/2007, art. 32-C, caput, § 5º, II

l) Derivativos - contratos de derivativos para cobertura de riscos, inerentes à oscilação de preço da moeda estrangeira, decorrentes de contratos de exportação firmados por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País; 0% RIOF/2007, art. 32-

C, caput, § 5º, I

m) demais operações com títulos ou valores mobiliários, inclusive no resgate de cotas do Fundo de Aposentadoria Individual Programa-da (Fapi), instituído pela Lei nº 9.477/1997. 0% RIOF/2007, art. 33

Notas(1) A alíquota do IOF descrita na letra “a” do quadro será aplicada sobre o valor do resgate, e o valor do imposto será limitado à diferença entre o valor da

cota no dia do resgate, multiplicado pelo número de cotas resgatadas, deduzido o valor do imposto de renda, se houver, e o valor pago ou creditado ao cotista (RIOF/2007, art. 31, parágrafo único).

(2) O IOF devido nas operações descritas na letra “b” do quadro incidirá sobre o valor do resgate, da cessão ou da repactuação e será limitado ao rendi-mento da operação, em função do prazo, conforme a tabela a seguir reproduzida (RIOF/2007, art. 32, caput e Anexo):

Nº de dias % limite do rendimento

01 9602 9303 9004 8605 8306 8007 7608 7309 7010 6611 6312 6013 5614 5315 5016 4617 4318 4019 3620 3321 30

Nº de dias % limite do rendimento

22 2623 2324 2025 1626 1327 1028 0629 0330 00

(Lei nº 8.981/1995, art. 65, § 4º, “a”; Lei nº 9.477/1997; Lei nº 11.076/2004, art. 23; RIOF/2007, arts. 29 a 32, §§ 1º a 3º, art. 32-A, art. 32-C, caput, §§ 5º e 15, e art. 33, Anexo)

6. OpERaçõES COM OuRO, atIvO FInanCEIRO Ou InStRuMEntO CaMBIal

A alíquota do IOF incidente nas operações com ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial é de 1%, aplicada sobre o preço de aquisição.

(RIOF/2007, art. 39)

N

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08-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ICMS

Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP) SUMÁRIO 1. Introdução 2. Composição do FECP 3. Não incidência do adicional 4. Operações com produtos essenciais 5. Aplicação dos recursos do Fundo 6. Apuração do adicional relativo ao Fundo 7. Operações e prestações interestaduais a não

contribuinte 8. Operações com energia elétrica e prestações de

serviço de comunicação 9. Forma diversa de cálculo do adicional em operações

e prestações específicas 10. Cálculo do adicional da substituição tributária 11. Outras hipóteses de incidência 12. Pagamento 13. Nota fiscal complementar

1. IntROduçãO

De acordo com a Emenda Constitucional nº 31/2000, o Estado do Rio de Janeiro foi autorizado, por meio da Lei nº 4.056/2002, a instituir o Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), cujos recursos serão aplicados em ações suplementares de nutrição, habitação, educação, saúde, reforço de renda familiar e outros programas de relevante interesse social voltados para a melhoria da qualidade de vida.

Observa-se que o referido Fundo vigoraria, ori-ginalmente, até o ano de 2010, entretanto teve sua vigência prorrogada para até o ano 2018.

Veremos, neste procedimento, as disposições gerais sobre o FECP, com base nos Decretos nºs 32.646/2003 e 33.123/2003 e demais legislações pertinentes ao tema.

(Constituição Federal/1988, ADCT, art. 82; Lei nº 4.056/2002, art. 1º; Lei Complementar nº 139/2010, art. 1º; De-creto nº 32.646/2003; Decreto nº 33.123/2003)

2. COMpOSIçãO dO FECp

Para financiar o FECP, os Estados e o Distrito Federal podem aumentar a alíquota do ICMS incidente sobre operações com produtos e serviços supérfluos, nas condições definidas em lei complementar.

O Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de financiar o Fundo, aumentou a alíquota do ICMS em 1%. O valor arrecadado correspondente ao citado adicional será aplicado em ações voltadas ao inte-resse social.

Além do percentual de 1%, às operações com energia elétrica e aos serviços de comunicação aplicam-se os acréscimos conforme mencionado no item 8.

Também compõem o FECP:

a) as doações, de qualquer natureza, de pes-soas físicas ou jurídicas do País ou do exterior;

b) outros recursos compatíveis com a legislação.

(Lei nº 4.056/2002, art. 2º; Decreto nº 33.123/2003, art. 2º)

3. nãO InCIdênCIa dO adICIOnal

O adicional de 1% sobre a alíquota do ICMS não incidirá sobre as atividades:

a) inerentes a microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) e cooperativa de peque-no porte;

b) de comércio varejista de caráter eventual ou provisório em épocas festivas;

c) de fornecimento de alimentação;

d) de refino de sal para alimentação;

e) relacionadas no RICMS-RJ/2000, Livro V, sujei-tas ao recolhimento do ICMS por estimativa;

Nota

Do disposto na letra “e”, que trata das atividades relacionadas no RICMS-RJ/2000, Livro V, podemos citar:

a) pessoa física com atividade rudimentar;

b) recolhimento por estimativa dos prestadores de serviço de transpor-te rodoviário intermunicipal de passageiros;

c) prestação de serviço de transporte aquaviário de passageiro, carga ou veículo, da atividade de alimentação;

d) regime tributário das padarias e confeitarias.

f) sobre as ME e EPP inscritas no Simples Nacio-nal de que trata a Lei Complementar federal nº 123/2006.

As atividades relacionadas no RICMS-RJ/2000, Livro V, não dispensam o contribuinte de recolher a parcela do adicional relativo ao FECP a que se acha obrigado em virtude de:

a Estadual

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08-08 RJ Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a) substituição tributária;

b) existência de mercadorias em estoque por ocasião do pedido de baixa de inscrição ou declaração de falência e suas consequentes vendas, alienações ou liquidações;

c) diferença de alíquota, na entrada de mercado-ria proveniente de outra Unidade da Federa-ção, destinada a consumo ou Ativo Fixo;

d) importação.

(Decreto nº 33.123/2003, art. 2º, § 2º; Resolução SEF nº 6.556/2003, art. 6º, § 1º)

3.1 Empresas do Simples nacional

As ME e EPP inscritas no Simples Nacional estão dispensadas de recolher a parcela do adicional, exceto:

a) nas operações ou prestações sujeitas ao regi-me de substituição tributária;

b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obri-gado, por força da legislação estadual ou dis-trital vigente;

c) na entrada, no território do Estado ou do Dis-trito Federal, de petróleo, inclusive lubrifican-tes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quan-do não destinados à comercialização ou in-dustrialização;

d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;e) na aquisição ou manutenção em estoque de

mercadoria desacobertada de documento fiscal;

f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;

g) nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, bem como do valor relativo à dife-rença entre a alíquota interna e a interesta-dual, nas aquisições em outros Estados e o Distrito Federal, nos termos da legislação es-tadual ou distrital.

(Resolução SEF nº 6.556/2003, art. 6º, § 2º)

4. OpERaçõES COM pROdutOS ESSEnCIaIS

Não será aplicado o adicional de 1% sobre a alíquota do ICMS nas operações com:

a) produtos que compõem a cesta básica, que são definidos em estudo da Fundação Getúlio Vargas;

b) medicamentos excepcionais previstos na Por-taria nº 1.318/2002 do Ministério da Saúde e suas atualizações;

c) material escolar;d) gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha);e) fornecimento de energia elétrica residencial

até 300 kWh mensais;f) consumo residencial de água até 30 m³;g) consumo residencial de telefonia fixa até o va-

lor de uma vez e meia a tarifa básica;h) geração de energia eólica, solar, biomassa,

bem como para a energia gerada a partir do lixo, pela coleta do gás metano e pela incine-ração, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.

(Lei nº 4.056/2002, art. 2º, I, “a” a “h”; Decreto nº 33.123/2003, art. 2º; Lei Complementar nº 151/2013, art. 5º)

4.1 Material escolar

A legislação tributária do Estado do Rio de Janeiro não divulgou qualquer ato que relacione os materiais escolares, para fins de dispensa do recolhimento do FECP. No entanto, o setor de material escolar conta com um programa denominado “Rioescolar”, que prevê tratamento tributário diferenciado para as indústrias desse setor.

Nos termos desse Programa, é concedido um crédito presumido às indústrias enquadradas no “Rioescolar”, cujos produtos beneficiados constam da relação de mercadorias consideradas como perten-centes ao setor de material escolar, conforme segue:

NCM DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

3506.91.20

Colas e outros adesivos preparados a base de polí-meros das posições 3901 a 3913, dispersos ou para dispersar em meio aquoso, acondicionados em em-balagem de até 1000 g

3926.10.00 Artigos de escritório e artigos escolares4820.20.00 Cadernos9017.20.00 Instrumentos de desenho, de traçado ou de cálculo9608.10.00 Canetas esferográficas

9608.20.00 Canetas e marcadores, com ponta de feltro ou com outras pontas porosas

9608.40.00 Lapiseiras9608.60.00 Cargas com ponta, para canetas esferográficas

9609 Lápis, minas, pastéis, carvões, gizes para escrever ou desenhar e gizes de alfaiate

Ressaltamos que o dispositivo legal que aprovou a relação ora transcrita é especifico para o Programa Rioescolar, não havendo manifestação, de forma expressa, como sendo aplicado para fins da mencio-nada dispensa.

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08-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Entretanto há orientação por parte da Secretaria da Fazenda, em dúvidas tributárias divulgadas por meio do seu site, sobre a referida relação onde o Fisco esclarece que: “entende-se por material esco-lar as mercadorias listadas no Anexo do Decreto nº 36.376/2004, relacionadas com processo didático--pedagógico e que tenha por finalidade o atendimento das necessidades individuais do educando durante a aprendizagem. No caso de material escolar rela-cionados no referido Decreto não é devido o FECP, de acordo com alínea ‘c’ do inciso I do artigo 2º da Lei nº 4.056/2002. Em relação às canetas devem ser consideradas somente as esferográficas de corpo plástico, do tipo Bic ou similar”.

(Decreto nº 36.376/2004; http://www2.fazenda.rj.gov.br/FaleConosco/web/publico/solicitarOrientacao?execution=e1s2. Acesso em: 20.01.2014)

5. aplICaçãO dOS RECuRSOS dO FundO

Prioritariamente, os recursos do FECP deverão ser aplicados nas ações de:

a) complementação financeira de famílias cuja renda mensal seja inferior a um salário-míni-mo;

b) atendimento através do Programa Bolsa Es-cola para famílias que tenham filhos em ida-de escolar matriculados na rede pública de ensino ou que sejam bolsistas da rede par-ticular;

c) atendimento a idosos em situação de abando-no ou comprovadamente necessitados;

d) saúde preventiva;

e) auxílio para a construção de habitações popu-lares e saneamento;

f) apoio em situações de emergência e calami-dade pública;

g) política de planejamento familiar com progra-ma de educação sexual;

h) urbanização de morros e favelas;

i) Fundo Estadual de Habitação de Interesse So-cial, criado pela Lei nº 4.962/2006;

j) programa de subsídio à integração entre dife-rentes modais e entre serviços diversos pres-tados dentro de um mesmo modal de trans-porte público - bilhete único a ser transferido para o Fundo Estadual de Transporte previsto na Lei nº 5.628/2009;

k) programa de implantação do bilhete único in-termunicipal em todas as regiões do interior do Estado do Rio de Janeiro;

l) programas de pagamento de aluguel social para reassentamento de população de baixa renda;

m) programas de ações de saúde de pronto aten-dimento noite e dia - UPA 24 horas;

n) programas de complementação financeira para a obtenção de renda mínima no Estado do Rio de Janeiro - Renda Melhor;

o) programas de premiação de performance e incentivo financeiro para estudantes da rede pública - Renda Melhor Jovem;

p) programas de incentivo para expansão da política de Educação Profissional e Tecnoló-gica Pública e gratuita no Estado do Rio de Janeiro;

q) programa de subsídio para prorrogar a vigên-cia da Tarifa Aquaviária Temporária no sistema aquaviário, no mínimo, até 31.12.2018;

r) programa de controle da tuberculose até que os indicadores desta doença atinjam a média nacional;

s) apoio a oferta de educação infantil nos municí-pios com áreas socialmente degradadas;

t) implantação do sistema de alarme de risco de desastres em comunidades carentes.

Os recursos serão aplicados nas áreas de nutri-ção, habitação, educação, saúde, atividade física para idosos e pessoas portadoras de deficiência, reforço da renda familiar, saneamento e outros programas de relevante interesse social, incluindo ações suplementares nas referidas áreas e, desde que sua implementação venha a suprir ou compen-sar deficiências, poderão contemplar gastos com pessoal e outras despesas correntes das funções educação, saúde e assistência social. Esses gastos ficam limitados a 20% do total constante no orça-mento anual.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro deverá destinar um percentual mínimo dos recursos do FECP para a prestação de serviço de comunicação referente ao acesso à Internet por conectividade em banda larga e de serviços de TV por assinatura destinados para a população de baixa renda e, ainda, para ações para prevenção e recuperação de depen-dentes químicos.

(Lei nº 4.056/2002, art. 3º, §§ 4º e 6º; Decreto nº 33.123/2003, art. 3º; Lei Complementar nº 151/2013, art. 3º)

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08-10 RJ Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

6. apuRaçãO dO adICIOnal RElatIvO aO FundO

Para a obtenção da parcela do adicional relativo ao FECP, nas operações internas, o contribuinte que apurou “Saldo devedor” no quadro “Apuração de saldos” do livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS) deve:

a) calcular 1% do subtotal relativo às “Entradas do Estado” da coluna “Base de cálculo” de “Operações com crédito do imposto”, lançado no quadro “Entradas” do RAICMS;

b) calcular 1% do subtotal relativo às “Saídas para o Estado” da coluna “Base de cálculo” de “Operações com débito do imposto”, lançado no quadro “Saídas” do RAICMS;

c) subtrair o valor encontrado na letra “a” do en-contrado na letra “b” e, caso o resultado obtido seja positivo, lançá-lo em “Deduções” do qua-dro “Apuração de saldos” do RAICMS, com a seguinte discriminação: “Adicional relativo ao FECP”.

Exemplo:

a) subtotal da coluna “Base de cálculo” das ope-rações internas de entrada com crédito do im-posto, lançado no livro Registro de Apuração R$ 800,00 x 1% = R$ 8,00;

b) subtotal da coluna “Base de cálculo” das ope-rações internas de saída com débito do im-posto, lançado no livro Registro de Apuração R$ 1.200,00 x 1% = R$ 12,00.

Subtração dos valores (a - b): R$ 12,00 - R$ 8,00.

Saldo devedor do período (débito menos cré-dito): R$ 76,00 (valor exemplificativo).

Deduções: adicional relativo ao FECP: R$ 4,00.

Imposto a recolher: R$ 72,00.

Nota

Conforme manifestação da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, por meio da seção “consulta tributária”, do seu site, quando o adicio-nal do fundo for superior ao débito, o contribuinte deverá pagar tão somente o adicional, limitado ao valor do ICMS apurado no período.

(Resolução SEF nº 6.556/2003, art. 2º)

7. OpERaçõES E pREStaçõES IntEREStaduaIS a nãO COntRIBuIntE

O contribuinte que realizar operações ou pres-tações interestaduais com não contribuinte do ICMS deverá calcular 1% dos valores relativos à base de cálculo dessas operações ou prestações. O resultado

obtido deverá ser adicionado ao valor apurado em conformidade com a letra “b” do item 6.

(Resolução SEF nº 6.556/2003, art. 2º, §§ 1º e 4º)

8. OpERaçõES COM EnERgIa ElétRICa E pREStaçõES dE SERvIçO dE COMunICaçãO

No caso de ocorrerem operações com energia elétrica, com alíquota de 25%, e prestações de ser-viço de comunicação, para efeito de cálculo do FECP, comporá o fundo, em substituição ao adicional de 1%, o produto da arrecadação adicional de 2% da alíquota atualmente vigente do ICMS, acrescidos de:

a) 3%, no exercício de 2011;

b) 2%, a partir do exercício de 2012.

(Lei nº 4.056/2002, art. 2º, II, “b”)

9. FORMa dIvERSa dE CálCulO dO adICIOnal EM OpERaçõES E pREStaçõES ESpECíFICaS

Em substituição à forma de cálculo prevista nos itens 6, 7 e 8, que é a regra geral, o contribuinte poderá calcular o valor do adicional a ser pago no código de receita específico do FECP, obedecendo aos seguintes percentuais calculados sobre o valor a recolher, resultante de apuração por confronto, con-forme os seguintes códigos de receita:

a) 032-9 - ICMS Petróleo e Derivados Combus-tíveis Lubrificantes, em função dos seguintes percentuais:

a.1) para a alíquota de 13%: 7,69%;

a.2) para a alíquota de 19%: 5,26%;

a.3) para a alíquota de 31%: 3,23%;

b) 034-5 - ICMS Comunicações: para a alíquota de 30%: 16,66%;

c) 033-7 - ICMS Energia Elétrica, em função dos seguintes percentuais:

c.1) para a alíquota de 19%: 5,26%;

c.2) para a alíquota de 30%: 16,66%.

(Resolução SEF nº 6.556/2003, art. 3º)

9.1 Conversão de códigos de receita

A Resolução Sefaz nº 468/2011 determinou novas normas de arrecadação de tributos estaduais, dentre as quais destacamos que, para recolhimento de tribu-tos e demais receitas recolhidas por meio de DARJ, os antigos códigos de receita citados na legislação tributária em vigor deverão ser convertidos conforme segue:

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08-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

TABElA DE CONvERSÃONova classificação das receitas Classificação antigaNatureza Qualificação Código e descrição antigos

Diferencial de alíquota - 027-2 - ICMS Aquisição Ativo Fixo ou Mat. Fora do Estado750-1 - ICMS FECP (1)

Importação - 024-8 - ICMS Importação0754-4 - ICMS FECP

Regime de conforto Normal 021-3 - ICMS Normal750-1 - ICMS FECP (2)

Comunicações034-5 - ICMS Comunicações750-1 - ICMS FECP (3)

Energia elétrica 033-7 - ICMS Energia Elétrica750-1 - ICMS FECP (4)

Petróleo 032-9 - ICMS Petróleo e Derivados Comb. Lubrificantes750-1 - ICMS FECP (7)

Transportes 036-1 - ICMS Serviços de Transporte750-1 - ICMS FECP (5)

Regime de estimativa - 022-1 - ICMS EstimativaSubstituição tributária por operação ou prestação própria - 023-0 - ICMS Substituição Tributária

750-1 - ICMS FECP (6)Substituição tributária por responsabilidade - 023-0 - ICMS Substituição Tributária

750-1 - ICMS FECP (6)Outras (fatos geradores com data específica) - 037-0 - ICMS Outros

750-1 - ICMS FECP (8)Observações: Natureza do FECP (número do documento de origem): (1) 027-2 - ICMS Aquisição Ativo Fixo ou Mat. Fora do Estado (2) 021-3 - ICMS Normal (3) 034-5 - ICMS Comunicações (4) 033-7 - ICMS Energia Elétrica (5) 036-1 - ICMS Serviços de Transporte (6) 023-0 - ICMS Substituição Tributária (7) 032-9 - ICMS Petróleo e Derivados Comb. Lubrificantes (8) 037-0 - ICMS Outros

(Resolução Sefaz nº 468/2011, art. 7º, § 3º, e Anexo VI)

10. CálCulO dO adICIOnal da SuBStItuIçãO tRIButáRIaEm operações sujeitas ao regime de substituição

tributária, exceto em relação àquelas com petróleo e derivados combustíveis lubrificantes, o adicional relativo ao fundo será calculado como segue:

a) em operações internas, aplicando-se o per-centual de 1% sobre a diferença entre o valor da base de cálculo de retenção do imposto e o valor da base de cálculo da operação própria;

b) em operações interestaduais que destinem mercadorias ao Estado do Rio de Janeiro, apli-cando-se o percentual de 1% sobre o valor da base de cálculo de retenção do imposto.

Exemplo:A) Operações internasBase de cálculo da retenção = R$ 2.500,00Base de cálculo da operação própria = R$ 1.900,00Diferença = R$ 600,00Valor do adicional = R$ 600,00 x 1% = R$ 6,00B) Operações interestaduaisBase de cálculo da retenção = R$ 2.500,00Valor do adicional = R$ 2.500,00 x 1% = R$ 25,00

(Resolução SEF nº 6.556/2003, art. 4º)

11. OutRaS hIpótESES dE InCIdênCIa

A parcela do adicional correspondente ao FECP também será paga na operação ou prestação de importação, no cálculo do diferencial de alíquotas e no repasse do imposto relativo a combustíveis deriva-dos de petróleo provenientes de outras Unidades da Federação. A parcela do adicional, nessas hipóteses, será calculada aplicando-se o percentual de 1% sobre o valor que serviu de base de cálculo do ICMS e, no caso do repasse, a base de cálculo da retenção será paga no código de receita específico do FECP.

(Resolução SEF nº 6.556/2003, art. 5º)

11.1 Cálculo do adicional na importação

As alíquotas de importação previstas no inciso IV da Lei nº 2.657/1996 devem ser majoradas em um ponto percentual. O procedimento para o cálculo do ICMS incidente sobre a importação permanece inalterado.

Para fins de apuração da base de cálculo do ICMS, por exemplo, deverá ser considerado o divisor de 0,84, (100 - 16)/100, caso a alíquota seja de 16%. Sobre a base de cálculo encontrada deve ser aplicada

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08-12 RJ Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a alíquota correspondente ao ICMS devido, que será pago em DARJ específico, e de 1%, correspondente ao adicional do FECP, que será pago em DARJ em separado, devendo ser informado, no campo “04 - Informações Complementares” do DARJ o número da Declaração de Importação (DI), respectiva, conforme o disposto na Portaria Suacief nº 2/2009 e na Resolu-ção SEF nº 6.556/2003.

Observa-se que o pagamento do FECP deverá ser efetuado no mesmo prazo previsto na legislação para pagamento do ICMS relativo às prestações ou operações que lhe deram causa.

(Portaria Suacief nº 2/2009)

12. pagaMEntOO valor do adicional do FECP apurado em

conformidade com o disposto na Resolução SEF nº 6.556/2003 deverá ser pago em DARJ.

Ressaltamos que, desde 1º.01.2012, o adicional do ICMS destinado ao FECP poderá ser pago, de forma consolidada, em um único DARJ, desde que devido por estabelecimentos de um mesmo contribuinte.

Para tanto, foi criado o Demonstrativo de Item de Pagamento (DIP), documento auxiliar do DARJ que se destina a detalhar as receitas do documento de arrecadação respectivo.

(Resolução SEF nº 6.556/2003, art. 7º, parágrafo único; Re-solução Sefaz nº 468/2011, arts. 7º, § 1º, e 11)

13. nOta FISCal COMplEMEntaR

Na hipótese de o contribuinte ter emitido a nota fiscal sem considerar o adicional de 1% referente ao FECP, ou seja, aplicou a alíquota menor do que a devida, este deverá emitir documento fiscal comple-mentar àquele emitido, para corrigir tal operação, não podendo se valer de carta de correção.

Importante observar que o valor do imposto des-tacado no documento fiscal, relativo à operação de que decorrer a entrada da mercadoria, é meramente informativo, cumprindo ao contribuinte (destinatário) conferir sua exatidão.

(RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 32, caput)

N

a IOB Setorial

EStadual

Colchoaria - ICMS - Benefícios fiscais concedidos a estabelecimentos industriais enquadrados no Plast-Rio

Com o objetivo de dar competitividade e esta-belecer isonomia, em relação a outros Estados da Federação, para a indústria a ser instalada no Estado do Rio de Janeiro, foi instituído em 2003 o Programa Estadual de Desenvolvimento da Indústria de Transformação Plástica (Plast-Rio).

Nesse sentido, as empresas interessadas na instala-ção ou ampliação de seus estabelecimentos industriais poderão pleitear, conforme o caso, os seguintes benefícios:

a) diferimento do ICMS:a.1) incidente sobre as importações de equi-

pamentos, ferramentas, peças, partes, moldes e acessórios, realizadas através de portos ou aeroportos localizados no Estado do Rio de Janeiro, para o momento da saída e utilização desses bens pelo es-tabelecimento enquadrado no Plast-Rio;

a.2) relativo ao diferencial de alíquotas devi-do sobre aquisição dos equipamentos, ferramentas, peças, partes, moldes e acessórios, provenientes de outros Esta-dos, destinados à instalação das indús-trias, para o momento da saída e utiliza-ção desses bens pelo estabelecimento enquadrado no Plast-Rio;

a.3) incidente sobre as saídas realizadas por estabelecimentos localizados no Estado do Rio de Janeiro de equipamentos, ferramen-tas, peças, partes, moldes e acessórios destinados aos parques industriais do esta-belecimento enquadrado no Plast-Rio, para o momento da saída e utilização desses;

a.4) incidente na aquisição interna de maté-ria-prima e outros insumos destinados ao processo industrial do adquirente enqua-drado no Plast-Rio, exceto energia, com-bustíveis e água;

a.5) incidente na importação de matéria-pri-ma e outros insumos destinados ao pro-cesso industrial do adquirente;

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08-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

b) crédito presumido nas operações de saídas de produtos transformados, produzidos por empresa industrial localizada e inscrita no Ca-dastro de Contribuintes do ICMS do Estado do Rio de Janeiro, desde que derivados de produtos químicos e petroquímicos básicos e intermediários, produzidos por empresa loca-lizada em território nacional, conforme estabe-lecido no art. 8º do Decreto nº 33.976/2003, e ou para reciclagem de termoplásticos;

c) dilatação do prazo de pagamento do saldo devedor do ICMS em 12 meses.

Cabe observar que o estabelecimento fabricante de colchões está entre os contribuintes listados no Regulamento do Plast-Rio, aprovado pelo Decreto nº 33.976/2003, como sendo um dos segmentos que poderá pleitear os incentivos vinculados ao Programa.

Entretanto, é necessário verificar as condições e os requisitos para o referido enquadramento.

Ainda no que se refere às operações com col-chões, aplica-se também o regime de substituição tri-butária nas operações internas e interestaduais com os Estados do Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.

Nesse caso, é atribuída ao estabelecimento indus-trial, na qualidade de contribuinte substituto, a respon-sabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS relativo às operações subsequentes realizadas por estabelecimento distribuidor, atacadista ou varejista.

(Lei nº 4.169/2003; Decreto nº 33.976/2003; Decreto nº 27.815/2001; Protocolo ICMS nº 190/2009)

N

FEdERal

ICMS - Falência - Decretação - Dispensa de multa no âmbito dos Estados e do Distrito Federal

O instituto da concordata prevaleceu até o advento da Lei nº 11.101/2005, que regula atualmente a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, a qual revogou o Decreto-lei nº 7.661/1945, cujo diploma dispunha sobre a Lei de Falências.

A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

As execuções de natureza fiscal não são sus-pensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional (CTN) e da legislação ordinária específica.

A distribuição do pedido de falência ou de recu-peração judicial previne a jurisdição para qualquer outro pedido de recuperação judicial ou de falência, relativo ao mesmo devedor.

A falência, cujo processo atenderá aos princípios da celeridade e da economia processual ao promover o afastamento do devedor de suas atividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa.

A decretação da falência determina o vencimento antecipado das dívidas do devedor e dos sócios ilimitada e solidariamente responsáveis, com o aba-timento proporcional dos juros, e converte todos os créditos em moeda estrangeira para a moeda do País, pelo câmbio do dia da decisão judicial.

Em face da dificuldade enfrentada pelo falido na quitação de dívidas de ordem tributária, os Estados firmaram acordo no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que resultou na edição do Convênio ICM nº 24/1975, o qual, entre outras medidas, estabelece em sua cláusula sétima que, em caso de decretação da falência do sujeito passivo da obrigação tributária, ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a não exigir multas relacionadas com os fatos geradores ocorridos até a data da decla-ração judicial da falência.

(CTN - Lei nº 5.172/1966; Decreto-lei nº 7.661/1945; Lei nº 11.101/2005, art. 6º, caput, §§ 7º e 8º, art. 75, art. 77; Convênio ICM nº 24/1975, cláusula sétima)

N

a IOB Comenta

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08-14 RJ Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 08 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IOF

Base de cálculo - Derivativos financeiros - Parcelas dedutíveis

1) Quais parcelas poderão ser deduzidas da base de cálculo da apuração diária do IOF incidente na aquisição, na venda ou no vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País?

Na apuração do IOF incidente sobre derivativos, poderão ser deduzidas da base de cálculo apurada diariamente:

a) a soma do valor nocional ajustado na aquisição, na venda ou no vencimento de contratos de de-rivativos financeiros que sejam celebrados no País, no dia, e que, individualmente, resultem em aumento da exposição cambial comprada ou redução da exposição cambial vendida;

b) a exposição cambial líquida comprada ajusta-da, apurada no dia útil anterior;

c) a redução da exposição cambial líquida vendi-da e o aumento da exposição cambial líquida comprada em relação ao dia útil anterior, não resultantes de aquisições, vendas ou venci-mentos de contratos de derivativos financeiros.

(Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, § 1º)

Base de cálculo - Derivativos financeiros - Apuração

2) Como é apurada a base de cálculo do IOF de derivativos financeiros?

A base de cálculo do IOF de derivativos finan-ceiros é apurada em dólares dos Estados Unidos da América e convertida em moeda nacional para fins de incidência do imposto, conforme taxa de câmbio de fechamento do dia de apuração da base de cálculo divulgada pelo Banco Central do Brasil.

No caso de contratos de derivativos financeiros que tenham por objeto a taxa de câmbio de outra moeda estrangeira que não o dólar dos Estados Unidos da América (EUA) em relação à moeda nacional ou a taxa de juros associada a outra moeda estrangeira que não o dólar dos EUA em relação à moeda nacional, o valor nocional ajustado e as exposições cambiais serão apurados na própria moeda estrangeira e convertidos, pelas entidades ou instituições autorizadas a registrar os contratos de derivativos, em dólares dos EUA para apuração da base de cálculo.

(Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, §§ 2º e 3º)

Operações de câmbio - Incidência - Cartão de débito pré-pago internacional

3) Há incidência do IOF no pagamento de compras feitas no exterior com cartão de débito pré-pago?

Sim. Nas operações com cartão de débito pré--pago, haverá a incidência do IOF Câmbio relativo às aquisições de bens e de serviços do exterior pelos seus usuários, à alíquota de 6,38%.

Assim, a cotação da moeda estrangeira é feita no momento de carregar o cartão. Logo, o fato gera-dor ocorrerá na data da liquidação da operação de câmbio.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 11, caput, e art. 15-A, caput, XXVI)

ICMS/RJ

Crédito - Crédito extemporâneo

4) Como proceder nos casos em que o documento fiscal não tenha sido escriturado no momento oportu-no e seu crédito não tenha sido tomado?

Nesses casos, o Fisco traz a previsão de uma escrituração e a tomada de crédito extemporâneo, fun-damentado no art. 30, §§ 4º e 5º, Livro I do RICMS/RJ.

O contribuinte deve comunicar o fato à repartição fiscal de sua circunscrição, juntamente com o pedido de aproveitamento do crédito.

(RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 30, §§ 4º e 5º)

Serviço de transporte - Ordem de coleta de carga

5) Qual é a finalidade da ordem de coleta de carga e sua base legal?

A ordem de coleta de carga tem a finalidade de documentar o trânsito ou transporte intramunicipal ou intermunicipal da carga coletada, do endereço do estabelecimento remetente até o do transportador, o qual emitirá o competente conhecimento de trans-porte. Esse documento fiscal deve ser emitido pelo transportador que executar o serviço antes da coleta da mercadoria a ser transportada.

(RICMS-RJ/2000, Livro IX, art. 68, § 3º)

a IOB Perguntas e Respostas