16
Informativo Eletrônico IOB Principais Obrigações da Semana (08 a 12.12.2014) Federal 1012 - Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio - PJ - Fornecimento do comprovante relativo ao mês de novem- bro/2014 1212 - EFD-Contribuições - Entrega rela- tiva a fatos geradores ocorridos no mês de outubro/2014 Veja as demais obrigações no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas para Dezembro/2014 Imposto de Renda e Legislação Societária 2 a Semana de Dezembro/2014 - N o 50 IOB Atualiza CFC Acesso à segurança da informação no âmbito do CFC e dos CRC, exame de suficiência e registro de profissionais da área contábil - Alterações 01 Aprovação de normas contábeis 01 Demonstrações contábeis e limite de ativo de benefício definido - Alterações 02 Propriedade para investimento - Alterações 02 Cofins/PIS-Pasep Envasadoras de bebidas - Desconto de crédito presumido - Altera- ções - Instrução Normativa RFB nº 1518/2014 02 Fabricantes de cigarros - Desconto de crédito presumido - Alterações - Instrução Normativa RFB nº 1519/2014 03 IR/CSL/Cofins/PIS-Pasep Compensação de valores pagos a maior ou indevidamente - Acrésci- mo de juros em dezembro/2014 - Percentuais a utilizar 03 IRPJ Empréstimo compulsório sobre combustíveis e veículos - Atualização monetária e juros - Dezembro/2014 04 IRPJ/CSL 3º trimestre de 2014 - Pagamento da 3ª quota, até 30122014, com acréscimo de juros 05 IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep Direitos de crédito e obrigações em moeda estrangeira - Reconheci- mento pelo regime de competência em 28112014 - Taxas cambiais 05 Programa Minha Casa, Minha Vida - Pagamento unificado de tribu- tos - Esclarecimentos 06 IRPJ/IRPF Redução do percentual previsto para países com tributação favore- cida, dependências e regimes que estejam alinhados com os padrões internacionais de transparência fiscal 06

IOB - Imposto de Renda - nº50/2014 -2ª Sem Dezembro

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IOB ICMS-IPI, Imposto de Renda, 50-2014,2a Sem Dezembro

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Page 1: IOB - Imposto de Renda - nº50/2014 -2ª Sem Dezembro

informativo eletrônico iob

Principais Obrigações da Semana

(08 a 12.12.2014)

Federal� 10 .12 - Comprovante de Juros sobre o

Capital Próprio - PJ - Fornecimento do comprovante relativo ao mês de novem-bro/2014 .

� 12 .12 - EFD-Contribuições - Entrega rela-tiva a fatos geradores ocorridos no mês de outubro/2014 .

Veja as demais obrigações no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas

para Dezembro/2014

Imposto de Rendae Legislação Societária

2a Semana de Dezembro/2014 - No 50

� iob atualiza

CFCAcesso à segurança da informação no âmbito do CFC e dos CRC, exame de suficiência e registro de profissionais da área contábil - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01Aprovação de normas contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01Demonstrações contábeis e limite de ativo de benefício definido - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02Propriedade para investimento - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02

Cofins/PiS-PasepEnvasadoras de bebidas - Desconto de crédito presumido - Altera-ções - Instrução Normativa RFB nº 1 .518/2014 . . . . . . . . . . . . . . . . 02Fabricantes de cigarros - Desconto de crédito presumido - Alterações - Instrução Normativa RFB nº 1 .519/2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

ir/CSl/Cofins/PiS-PasepCompensação de valores pagos a maior ou indevidamente - Acrésci-mo de juros em dezembro/2014 - Percentuais a utilizar . . . . . . . . . . 03

irPJEmpréstimo compulsório sobre combustíveis e veículos - Atualização monetária e juros - Dezembro/2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

irPJ/CSl3º trimestre de 2014 - Pagamento da 3ª quota, até 30 .12 .2014, com acréscimo de juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

irPJ/CSl/Cofins/PiS-PasepDireitos de crédito e obrigações em moeda estrangeira - Reconheci-mento pelo regime de competência em 28 .11 .2014 - Taxas cambiais 05Programa Minha Casa, Minha Vida - Pagamento unificado de tribu-tos - Esclarecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

irPJ/irPFRedução do percentual previsto para países com tributação favore-cida, dependências e regimes que estejam alinhados com os padrões internacionais de transparência fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

Page 2: IOB - Imposto de Renda - nº50/2014 -2ª Sem Dezembro

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

PaexParcelamento excepcional em até 120 prestações mensais - Tabela para cálculo de juros - Dezembro/2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

S/ACompanhias abertas - Documento de revisão de pronunciamentos técnicos do CPC e interpretações técnicas - Aprovação . . . . . . . . . . . 07

Tributos e Contribuições FederaisAlterações na legislação tributária federal - Prorrogação da vigência da Medida Provisória nº 656/2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08Aplicação da legislação tributária federal - Esclarecimentos - So-luções de Consulta Cosit nºs 247, 271, 313, 314, 316, 317, 325 e 329/2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09Recolhimento em atraso - Percentuais aplicáveis no mês de dezem-bro/2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

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51-01Informativo - Dez/2014 - No 50 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

informativo eletrônico iob

CfC

Acesso à segurança da informação no âmbito do CFC e dos CRC, exame de suficiência e registro de profissionais da área contábil - Alterações

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) divulgou as seguintes normas:

a) Resolução CFC nº 1.469/2014, DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a Resolução CFC nº 1.439/2013, a qual regulamenta o acesso a in-formações previsto na Lei nº 12.527/2011, no âmbito do Sistema CFC/CRC;

b) Resolução CFC nº 1.470/2014, DOU 1 de 1º.12.2014, que, entre outras providências, in-cluiu os §§ 2º e 3º ao art. 1º da Resolução CFC nº 1.373/2013, que dispõe sobre o exame de sufi ciência, renumerando o parágrafo único para § 1º, os quais dispõem, respectivamente, que:

b.1) o exame de sufi ciência, que visa a obten-ção de registro na categoria de técnico em contabilidade, pode ser prestado por aqueles que já concluíram o referido Cur-so Técnico em Contabilidade; e

b.2) fi ca autorizada, excepcionalmente, a inscrição, exclusivamente no 1º Exame de Sufi ciência do ano de 2015, aos es-tudantes do Curso Técnico em Contabi-lidade que concluírem o curso antes de 1º.06.2015;

c) Resolução CFC nº 1.471/2014, DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a Resolução CFC nº 1.389/2012, a qual dispõe sobre o Registro Profi ssional dos Contadores e Técnicos em Contabilidade.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Aprovação de normas contábeis

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) divulgou as seguintes Normas Brasileiras de Conta-bilidade, aplicáveis aos exercícios iniciados desde 1º.01.2014:

a) Norma Brasileira de Contabilidade - CTG nº 7, DOU 1 de 1º.12.2014, que aprova o Comuni-cado Técnico CTG nº 7, que dispõe sobre evi-denciação na divulgação dos relatórios contá-bil-fi nanceiros de propósito geral;

b) Norma Brasileira de Contabilidade - ITG nº 19, DOU 1 de 1º.12.2014, que aprova a Interpreta-ção Técnica ITG nº 19, que dispõe sobre tributos;

c) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 4 (R2), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 4 (R1) de 2014, que dispõe sobre ativo intangível;

d) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 5 (R3), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 5 (R2), que dispõe sobre a divulga-ção sobre partes relacionadas;

e) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 10 (R2), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 10 (R1), que dispõe sobre paga-mento baseado em ações;

f) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 15 (R3), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 15 (R2), que dispõe sobre combi-nação de negócios;

g) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 38 (R3), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 38 (R2), que dispõe sobre instrumentos fi nanceiros: reconhecimento e mensuração;

h) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 39 (R3), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 39 (R2), que dispõe sobre instru-mentos fi nanceiros: apresentação;

i) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 33 (R1), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a

IOB Atualiza

Page 4: IOB - Imposto de Renda - nº50/2014 -2ª Sem Dezembro

51-02 IR/LS Informativo - Dez/2014 - No 50

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

NBC TG nº 33, que dispõe sobre benefícios a empregados;

j) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 22 (R1), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 22, que dispõe sobre informações por segmento;

k) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 25 (R1), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 25, que dispõe sobre passivos contingentes e ativos contingentes;

l) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 46 (R1), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 46, que dispõe sobre mensuração do valor justo;

m) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 27 (R1), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 27, que dispõe sobre ativo imobili-zado; e

n) Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 26 (R2), DOU 1 de 1º.12.2014, que altera a NBC TG nº 26 (R1), que dispõe sobre apresen-tação das demonstrações contábeis.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Demonstrações contábeis e limite de ativo de benefício definido - Alterações

As normas em referência alteram as seguintes Normas Brasileiras de Contabilidade, sendo aplicá-veis aos exercícios iniciados desde 1º.01.2014:

a) Interpretação Técnica ITG nº 9, DOU 1 de 28.11.2014, que dispõe sobre demonstrações contábeis individuais, demonstrações separa-das, demonstrações consolidadas e aplicação do método da equivalência patrimonial, fican-do revogadas a Resolução CFC nº 1.262/2009, que dispunha sobre o mesmo assunto, e a Re-solução CFC nº 1.408/2012, que a alterava; e

b) Interpretação Técnica ITG nº 20, DOU 1 de 28.11.2014, que dispõe sobre limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Propriedade para investimento - Alterações

Por meio da Norma Brasileira de Contabilidade (NBC) TG 28 (R2), DOU 1 de 03.12.2014, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) incluiu os itens 14A e 84A na NBC TG 28 (R1) - Propriedade para Investi-mento -, os quais dispõem, respectivamente, que:

É necessário também julgamento para determinar se a aqui-sição da propriedade de investimento é a aquisição de ativo, grupo de ativos ou combinação de negócios ao alcance da NBC TG 15 - Combinação de Negócios. Deve ser feita referência à NBC TG 15 para determinar se é uma combi-nação de negócios. Os itens 7 a 14 desta Norma discutem se a propriedade é propriedade ocupada pelo proprietário ou propriedade para investimento e não para determinar se a aquisição da propriedade é uma combinação de negó-cios, tal como definido na NBC TG 15. Determinar se uma transação específica atende à definição de combinação de negócios, tal como definido na NBC TG 15, e inclui uma pro-priedade para investimento, tal como definido nesta Norma, requer a aplicação separada de ambas as normas.

Em razão da inclusão do item 14A, a entidade deve apli-car essa alteração prospectivamente para aquisições de propriedades para investimento desde o início do primeiro período para o qual ela adota essa alteração. Consequente-mente, a contabilização de aquisições de propriedades para investimento em períodos anteriores não deve ser ajustada. No entanto, a entidade pode optar por aplicar a alteração às aquisições individuais de propriedade para investimento que ocorreram antes do início do primeiro período anual que ocorre na data de vigência ou após, somente se as informações necessárias para aplicar a alteração a essas transações anteriores estejam disponíveis para a entidade.

Em face dessas alterações, as disposições não alteradas dessa norma são mantidas, e a sigla da NBC TG 28 (R1) passa a ser “NBC TG 28 (R2)”.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Cofins/Pis-PaseP

Envasadoras de bebidas - Desconto de crédito presumido - Alterações - Instrução Normativa RFB nº 1.518/2014

A Instrução Normativa RFB nº 1.518/2014 alterou a Instrução Normativa RFB nº 1.432/2013, a qual dispõe sobre o registro especial a que estão obriga-dos os produtores, engarrafadores, cooperativas de

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51-03Informativo - Dez/2014 - No 50 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

produtores, estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores de bebidas alcoólicas e sobre o selo de controle a que estão sujeitos esses produtos, e revogou os arts. 26 e 27 daquela Instrução Normativa, com efeitos a partir de 1º.01.2015.

O fornecimento do selo de controle fica condicio-nado ao registro especial e observância, pela unidade da RFB de jurisdição do estabelecimento, dos limites quantitativos de bebidas.

A unidade da RFB de jurisdição do estabeleci-mento suspenderá o fornecimento do selo de controle ao estabelecimento que não efetuar o recolhimento da taxa pela utilização do selo por 3 meses ou mais, consecutivos ou alternados, no período de 12 meses, até que sejam regularizados os valores devidos.

O recolhimento da taxa deverá ser realizado mensalmente até o 25º dia do mês, por meio de Darf, em estabelecimento bancário integrante da rede arrecadadora, observado o valor de R$ 0,03 por selo de controle fornecido pela unidade da RFB de sua jurisdição no mês anterior.

O estabelecimento deverá utilizar o código de re-ceita 4805 - “Taxa pela Utilização do Selo de Controle - Lei nº 12.995, de 2014 - Artigo 13 - Inciso I”, para recolhimento dos valores devidos em cada mês.

Cabe observar, também, que o contribuinte poderá deduzir da contribuição para o PIS/Pasep ou da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), devidas em cada período de apura-ção, crédito presumido correspondente à taxa efeti-vamente paga no mesmo período.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Fabricantes de cigarros - Desconto de crédito presumido - Alterações - Instrução Normativa RFB nº 1.519/2014

A Instrução Normativa RFB n 1.519/2014, DOU 1 de 28.11.2014, alterou a Instrução Normativa RFB nº 770/2007, a qual dispõe sobre o registro especial a que estão obrigados os fabricantes e importadores de cigarros e sobre o selo de controle a que estão sujeitos esses produtos, e revogou os arts. 34 a 39

daquela Instrução Normativa, com efeitos a partir de 1º.01.2015.

O fornecimento do selo de controle fica condi-cionado ao registro especial e à observância, pela unidade da RFB de jurisdição do estabelecimento, dos limites quantitativos de cigarros.

A unidade da RFB de jurisdição do estabeleci-mento suspenderá o fornecimento do selo de controle ao estabelecimento que não efetuar o recolhimento da taxa pela utilização do selo por 3 meses ou mais, consecutivos ou alternados, no período de 12 meses, até que sejam regularizados os valores devidos.

O recolhimento da taxa deverá ser realizado mensalmente até o 25º dia do mês, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em estabelecimento bancário integrante da rede arrecadadora, observado o valor de R$ 0,01 por selo de controle fornecido pela unidade da RFB de sua jurisdição no mês anterior.

O estabelecimento deverá utilizar o código de re-ceita 4805 - “Taxa pela Utilização do Selo de Controle - Lei nº 12.995, de 2014 - Artigo 13 - Inciso I”, para recolhimento dos valores devidos em cada mês.

Note-se, ainda, que o contribuinte poderá deduzir da contribuição para o PIS/Pasep ou da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), devidas em cada período de apuração, crédito pre-sumido correspondente à taxa efetivamente paga no mesmo período.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

iR/CsL/Cofins/Pis-PaseP

Compensação de valores pagos a maior ou indevidamente - Acréscimo de juros em dezembro/2014 - Percentuais a utilizar

1. JuroS Sobre PAgAmenToS indevidoS ou A mAior eFeTuAdoS deSde 1º.01.1998

Sobre os valores a compensar ou a restituir relativos a tributos ou contribuições federais pagos indevidamente ou em valor maior que o devido desde

Page 6: IOB - Imposto de Renda - nº50/2014 -2ª Sem Dezembro

51-04 IR/LS Informativo - Dez/2014 - No 50

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

1º.01.1998, incidem juros (Lei nº 9.250/1995, art. 39, § 4º, e Lei nº 9.532/1997, arts. 73 e 81, II):

a) com base na taxa Selic, a partir do mês subse-quente ao do pagamento indevido ou a maior até o mês anterior ao da compensação; e

b) de 1%, relativo ao mês em que se efetuar a compensação.

De acordo com essas normas, a compensação, em dezembro/2014, de pagamentos indevidos ou a maior que o devido realizados desde 1º.01.1998 será acrescida de juros calculados de acordo com a tabela a seguir, cujos percentuais são aplicados sobre o valor original do crédito a compensar:

Ano

Mês

Percentuais de juros aplicáveis em dezembro/2014

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Janeiro 55,39 46,28 36,71 25,64 17,76 9,59

Fevereiro 54,53 45,69 35,87 24,89 17,27 8,80

Março 53,56 44,93 34,95 24,07 16,72 8,03

Abril 52,72 44,26 34,11 23,36 16,11 7,21

Maio 51,95 43,51 33,12 22,62 15,51 6,34

Junho 51,19 42,72 32,16 21,98 14,90 5,52

Julho 50,40 41,86 31,19 21,30 14,18 4,57

Agosto 49,71 40,97 30,12 20,61 13,47 3,70

Setembro 49,02 40,12 29,18 20,07 12,76 2,79

Outubro 48,33 39,31 28,30 19,46 11,95 1,84

Novembro 47,67 38,50 27,44 18,91 11,23 1,00

Dezembro 46,94 37,57 26,53 18,36 10,44 *

* Sobre o pagamento indevido ou a maior efetuado e compen-sado no mesmo mês não incidem juros.

Nota

Tratando-se de saldos negativos do IRPJ e da CSL apurados trimestral e anualmente, os juros a que se refere a letra “a” serão contados como segue (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 4º):

a) saldos negativos apurados anualmente podem ser restituídos a par-tir do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao do encerra-mento do período de apuração;

b) saldos negativos apurados trimestralmente podem ser restituídos a partir do mês subsequente ao trimestre de apuração; e

c) saldos negativos apurados em eventos de cisão, fusão, incorpora-ção ou encerramento de atividade podem ser restituídos a partir do 1º dia útil subsequente ao do encerramento do período de apuração.

2. exemPlo

No caso de recolhimento indevido, em 24.10.2014, no valor de R$ 100,00, a título de contribuição para o PIS-Pasep, a ser compensado em dezembro/2014, os juros seriam assim determinados:

R$ 100,00 x 1,84%* = R$ 1,84

* Percentual aplicável conforme tabela. Observe-se que o percentual utilizado corresponde, na tabela, àquele fixado para o mês em que o pagamento foi efetuado a maior ou indevidamente (outubro/2014). Portanto, da contribuição para o PIS-Pasep a ser recolhida em dezembro/2014, poderá ser compensada a importância de R$ 101,84 (R$ 100,00 + R$ 1,84).

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

iRPJ

Empréstimo compulsório sobre combustíveis e veículos - Atualização monetária e juros - Dezembro/2014

Para cálculo da atualização monetária mensal dos valores referentes a empréstimo compulsório sobre combustíveis e veículos, devem ser adotados os mesmos critérios de apuração dos rendimentos da caderneta de poupança com data de aniversário no 1º dia de cada mês (Decreto-lei nº 2.288/1986, art. 16, § 1º; Ato Declaratório Normativo Cosit nº 15/1992).

Em relação ao cálculo dos juros mensais, aplica--se 0,005 (equivalente à taxa mensal de 0,5%) sobre o saldo atualizado do empréstimo. O índice de atuali-zação monetária dos saldos de depósito da poupança com aniversário no 1º dia do mês de dezembro/2014, aplicável à atualização monetária dos saldos dos empréstimos compulsórios existentes no último dia desse mês, é de 0,000483 (0,0483% - Comunicado Bacen nº 26.706/2014).

Da aplicação desse índice, resulta apenas o valor da atualização monetária a contabilizar. Para obter diretamente o valor atualizado do empréstimo sobre o qual se calculam os juros, é necessário aplicar esse índice acrescido da unidade 1,000000.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Page 7: IOB - Imposto de Renda - nº50/2014 -2ª Sem Dezembro

51-05Informativo - Dez/2014 - No 50 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

iRPJ/CsL

3º trimestre de 2014 - Pagamento da 3ª quota, até 30.12.2014, com acréscimo de juros

As pessoas jurídicas tributadas com base nos resultados trimestrais efetivos (lucro real trimestral e lucro presumido ou arbitrado) que, relativamente ao 3º trimestre de 2014, tiverem optado por parcelar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro a pagar (apurados em 30.09.2014), devem recolher a 3ª quota do imposto e/ou da contribuição, com vencimento em 30.12.2014, acrescida de juros correspondentes à taxa Selic do mês de novembro de 2014 (0,84%) mais 1%, referentes ao mês de dezem-bro/2014.

Exemplo

Pessoa jurídica que tenha apurado no 3º trimestre de 2014 valores a pagar no montante de R$ 5.100,00, a título de Imposto de Renda, e de R$ 3.600,00, de Contribuição Social, e que tenha optado por efetuar o pagamento em 3 parcelas (correspondendo, cada uma, a R$ 1.700,00 e R$ 1.200,00, respectivamente). Nesse caso, teremos:

Tributo Valor original da quota*

Juro aplicável

Valor do juro**

Valor a ser recolhido***

Imposto de Renda

R$ 1.700,00 1,84 % R$ 31,28 R$ 1.731,28

Contribuição Social

R$ 1.200,00 1,84 % R$ 22,08 R$ 1.222,08

* Valor a ser indicado no campo 07 do Darf.

** Valor a ser indicado no campo 09 do Darf.

*** Valor a ser indicado no campo 10 do Darf.

Notas

(1) Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00, e o imposto (ou contribuição) de valor inferior a R$ 2.000,00 deve ter sido pago em quota única até 31.10.2014, sem incidência de juros.

(2) Nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção de pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação, o imposto e a contribuição devem ser pagos em quota única até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

(Lei nº 9.430/1996, arts. 5º e 28)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

iRPJ/CsL/Cofins/Pis-PaseP

Direitos de crédito e obrigações em moeda estrangeira - Reconhecimento pelo regime de competência em 28.11.2014 - Taxas cambiais

Para fins de reconhecimento, pelo regime de competência, da atualização monetária de direitos de crédito e obrigações contratados em moeda estran-geira, divulgamos a seguir a lista das últimas cota-ções de diversas moedas estrangeiras verificadas em 28.11.2014 (último dia útil do mês de novembro), informadas pelo Banco Central do Brasil. Lembramos que:

a) na atualização de direitos de crédito, utilizam--se as taxas para compra; e

b) na atualização de obrigações, utilizam-se as taxas para venda.

MoedasCotação em 28.11.2014

Compra Venda

Bolívar Forte Venezuelano 0,4063 0,4074Boliviano 0,3677 0,3732Coroa Dinamarquesa 0,4287 0,4289Coroa Norueguesa 0,3668 0,3673Coroa Sueca 0,3446 0,3448Dólar Australiano 2,1766 2,1779Dólar Canadense 2,2432 2,2443Dólar dos Estados Unidos 2,5595 2,5601Franco Suíço 2,6543 2,6554Guarani 0,0005524 0,0005532Iene Japonês 0,02160 0,02161Libra Esterlina 4,0107 4,0130Novo Sol Peruano 0,8771 0,8776Peso Argentino 0,3001 0,3002Peso Chileno 0,004219 0,004222Peso Colombiano 0,001160 0,001161Peso Mexicano 0,1848 0,1849Peso Uruguaio 0,1084 0,1088Unidade Monetária Europeia 3,1902 3,1914

Notas

(1) Conforme disposto na Medida Provisória nº 2.158-35/2001, art. 30, desde 1º.01.2000, para fins da determinação da base de cálculo do Impos-to de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devidos no regime de incidência não cumulativa (veja nota 4), bem como da determinação do lu-cro da exploração, as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações da pessoa jurídica, em função da taxa de câmbio, podem ser consideradas:

a) por ocasião da liquidação da correspondente operação (regime de caixa); ou

b) à opção da pessoa jurídica, segundo o regime de competência, o qual, se escolhido, será aplicável a todo o ano-calendário.

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51-06 IR/LS Informativo - Dez/2014 - No 50

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

Todavia, a contar do ano-calendário de 2011, por força das alterações promovidas no mencionado dispositivo pela Lei nº 12.249/2010, art. 137:

I - o direito de efetuar a opção pelo regime de competência referido na letra “b” somente poderá ser exercido no mês de janeiro;

II - o direito de alterar o regime adotado, no decorrer do ano-calendário, é restrito aos casos em que ocorra elevada oscilação da taxa de câmbio, considerando-se, para esse efeito, aquela superior a percentual a ser deter-minado pelo Poder Executivo;

III - a opção ou sua alteração deverá ser comunicada à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB):

a) no mês de janeiro de cada ano-calendário, no caso do item I;

b) no mês posterior ao de sua ocorrência, no caso do item II.

O assunto é disciplinado pela Instrução Normativa RFB nº 1.079/2010.

(2) As variações monetárias passivas (despesas) somente produzem efeitos na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL porque, na determinação da base de cálculo do Imposto de Renda e da CSL calcu-lados por estimativa ou com base no lucro presumido ou arbitrado, somente são consideradas as variações monetárias ativas (receitas).

(3) Nas operações de exportação sem saída do produto do território na-cional, com pagamento a prazo ou a prestação, os efeitos fiscais e cambiais serão produzidos no momento da contratação, sob condição resolutória, aperfeiçoando-se pelo recebimento integral em moeda de livre conversibili-dade (Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 22/2002, art. 4º).

(4) Desde maio/2009, em face da publicação da Lei nº 11.941/2009, cujo art. 79, XII, revogou o § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/1998, a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, devidas no regime cumulativo, compreende exclusivamente o faturamento das pessoas jurídi-cas sujeitas a esse regime, conforme estabelecido no caput do art. 3º da citada Lei nº 9.718/1998. Portanto, desde então, as variações cambiais dei-xaram de integrar a base de cálculo das contribuições devidas nesse regime. Ressalta-se que, no regime não cumulativo, a receita financeira é tributada à alíquota zero, nos termos do Decreto nº 5.442/2005.

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Programa Minha Casa, Minha Vida - Pagamento unificado de tributos - Esclarecimentos

A Solução de Divergência Cosit nº 15/2014, DOU 1 de 02.12.2014, esclareceu que a empresa constru-tora contratada para construir unidades habitacionais no Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) está autorizada, em caráter opcional, a efetuar o pagamento unificado de tributos equivalente a 1% da receita mensal auferida pelo contrato de construção, desde que o valor de cada unidade habitacional não seja superior ao previsto no art. 2º da Lei nº 12.024/2009, ou seja, de valor até R$ 100.000,00. Caso contrário, todas as receitas recebidas pela construtora relativas ao contrato de construção serão tributadas conforme regime de tributação adotado pela pessoa jurídica.

Assim, o fato de haver, dentro de um mesmo em-preendimento, imóveis com valor inferior e superior ao limite de valor supramencionado impede a construtora de aderir ao regime de pagamento unificado.

A opção da construtora pelo pagamento unificado de tributos no âmbito do programa é exercida através do pagamento até o 20º dia do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita, aten-didas todas as condições previstas na legislação que rege a matéria.

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N

iRPJ/iRPf

Redução do percentual previsto para países com tributação favorecida, dependências e regimes que estejam alinhados com os padrões internacionais de transparência fiscal

A Portaria MF nº 488/2014, DOU 1 de 1º.12.2014, reduziu de 20% para 17% o percentual de que trata o caput do art. 24 e os incisos I e III do parágrafo único do art. 24-A, ambos da Lei nº 9.430/1996, para países, dependências e regimes que estejam alinhados com os padrões internacionais de transparência fiscal, nos termos definidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), sem prejuízo da observância das demais condições estabelecidas pelos arts. 24 e 24-A da referida lei, ou seja, nas hipóteses a seguir:

a) nas regras de preços de transferência previs-tas para preços, custos e taxas de juros, cons-tantes dos arts. 18 a 22 da Lei nº 9.430/1996, que também são aplicáveis às operações efe-tuadas por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, com qualquer pessoa física ou jurídica, ainda que não vinculada, re-sidente ou domiciliada em país que não tribute a renda ou que a tribute à alíquota máxima in-ferior anteriormente prevista de 20%;

b) no regime fiscal privilegiado, ou seja, especifi-camente no caso daquele que apresentar uma ou mais das seguintes características:

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51-07Informativo - Dez/2014 - No 50 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

b.1) não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior anteriormente prevista de 20%; e

b.2) não tribute, ou o faça em alíquota máxi-ma inferior a anteriormente prevista de 20%, os rendimentos auferidos fora de seu território.

Vale lembrar que os arts. 18 a 22 da Lei nº 9.430/1996 estabelecem regras de preços de trans-ferência previstas em relação a custos, despesas e encargos relativos a bens, serviços e direitos, constantes dos documentos de importação ou de aquisição, nas operações efetuadas com pessoa vinculada e também quanto às receitas auferidas nas operações efetuadas com pessoa vinculada, as quais ficam sujeitas a arbitramento.

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Paex

Parcelamento excepcional em até 120 prestações mensais - Tabela para cálculo de juros - Dezembro/2014

O valor de cada uma das prestações do Parcelamento Excepcional (Paex) em até 120 presta-ções mensais, de débitos vencidos entre 1º.03.2003 e 31.12.2005, de que trata a Medida Provisória nº 303/2006, art. 8º, deve ser acrescido de juros corres-pondentes à variação mensal da taxa Selic, a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês an-terior ao pagamento, e de 1%, no mês do pagamento.

Segue tabela com os percentuais aplicáveis no cálculo da atualização das prestações do Paex, no mês de dezembro/2014:

Mês em que foi efetivada a opção pelo Paex

Julho/2006 Agosto/2006 Setembro/2006

84,93% 83,67% 82,61%

Vale lembrar que, a partir da opção pelo Paex, é possível e recomendável emitir o Darf para paga-mento das prestações mensais, por meio de aplicativo constante do site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br), o que garante a correção do preenchimento. Para acessar o mencio-nado aplicativo, é necessário informar o número do

CNPJ e o respectivo código de acesso da pessoa jurídica.

Notas

(1) O código de acesso pode ser obtido no site da Receita Federal do Brasil.

(2) O Presidente da Mesa do Congresso Nacional, por meio do Ato Declaratório CN nº 57/2006 - DOU 1 de 1º.11.2006 -, determinou que a aludi-da Medida Provisória nº 303/2006 teve seu prazo de vigência encerrado no dia 27.10.2006. Lembramos que, conforme disciplina a Constituição Fede-ral/1988, art. 62, §§ 3º e 11, as medidas provisórias perderão eficácia desde a sua edição se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, prorro-gável, uma vez, por igual período, devendo o Congresso Nacional discipli-nar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. Todavia, apesar de o mencionado decreto legislativo não ter sido editado em até 60 dias após a rejeição ou a perda de eficácia da referida medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência permanecem por ela regidas.

(Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 2/2006, art. 1º, § 7º, e art. 6º)

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s/a

Companhias abertas - Documento de revisão de pronunciamentos técnicos do CPC e interpretações técnicas - Aprovação

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou as seguintes normas:

a) Deliberação CVM nº 728/2014, DOU 1 de 28.11.2014, que aprova o Documento de Re-visão de Pronunciamentos Técnicos nº 6, refe-rente aos Pronunciamentos Técnicos CPC nºs 4, CPC 5, CPC 10, CPC 15, CPC 22, CPC 25, CPC 26, CPC 27, CPC 28, CPC 33, CPC 38, CPC 39 e CPC 46, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, de adoção obri-gatória pelas companhias abertas em relação aos exercícios iniciados a partir de 1º.01.2015;

b) Deliberação CVM nº 729/2014, DOU 1 de 28.11.2014, que aprova a Interpretação Téc-nica ICPC nº 9 (R2) do Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis, que trata de demonstra-ções contábeis individuais, demonstrações separadas, demonstrações consolidadas e aplicação do método de equivalência patrimo-nial, de adoção obrigatória pelas companhias abertas em relação aos exercícios iniciados a

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51-08 IR/LS Informativo - Dez/2014 - No 50

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

partir de 1º.01.2014, e revoga a Deliberação CVM nº 687/2012, que dispunha sobre o as-sunto;

c) Deliberação CVM nº 730/2014, DOU 1 de 28.11.2014, que aprova a Interpretação Téc-nica ICPC 19, emitida pelo Comitê de Pronun-ciamentos Contábeis, que trata de tributos, de adoção obrigatória pelas companhias abertas em relação aos exercícios iniciados a partir de 1º.01.2014; e

d) Deliberação CVM nº 731/2014, DOU 1 de 28.11.2014, que aprova a Interpretação Téc-nica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de be-nefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação, de adoção obrigató-ria pelas companhias abertas em relação aos exercícios iniciados desde 1º.01.2014.

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TRibuTos e ConTRibuições fedeRais

Alterações na legislação tributária federal - Prorrogação da vigência da Medida Provisória nº 656/2014

O Ato do Congresso Nacional nº 46/2014, DOU 1 de 03.12.2014, prorrogou, pelo prazo de 60 dias, a vigência da Medida Provisória nº 656/2014, que, dentre outras providências, promoveu diversas altera-ções na legislação tributária federal, dentre as quais destacamos as seguintes:

a) prorrogação até o exercício de 2019, ano-ca-lendário de 2018, do benefício de dedução da contribuição patronal paga à Previdência Social, pelo empregador doméstico, incidente sobre o valor da remuneração do empregado, para fins da apuração da base de cálculo do Imposto de Renda devido na Declaração de Ajuste Anual das pessoas físicas, o qual se-ria aplicável somente até o ano-calendário de 2014, exercício de 2015;

b) poderão ser registrados como perdas os cré-ditos contra devedor declarado falido ou pes-soa jurídica em concordata ou recuperação ju-dicial, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar

(anteriormente, a dedução não era aplicável aos créditos de pessoa jurídica em recupera-ção judicial);

c) para os contratos inadimplidos desde 08.10.2014, poderão ser registrados como perda os créditos:c.1) em relação aos quais tenha havido a de-

claração de insolvência do devedor, em sentença emanada do Poder Judiciário;

c.2) sem garantia, de valor:c.2.1) até R$ 15.000,00, por operação,

vencidos há mais de 6 meses, in-dependentemente de terem sido iniciados os procedimentos judi-ciais para o seu recebimento;

c.2.2) acima de R$ 15.000,00 e até R$ 100.000,00, por operação, venci-dos há mais de 1 ano, indepen-dentemente de iniciados os pro-cedimentos judiciais para o seu recebimento, mantida a cobrança administrativa; e

c.3) superior a R$ 100.000,00, vencidos há mais de 1 ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

c.4) com garantia, vencidos há mais de 2 anos, de valor:

c.4.1) . até R$ 50.000,00, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; ec.4.2) superior a R$ 50.000,00, desde

que iniciados e mantidos os pro-cedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das ga-rantias; e

c.5) contra devedor declarado falido ou pes-soa jurídica em concordata ou recupera-ção judicial, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se com-prometido a pagar;

d) a partir de 1º.01.2015, serão reduzidas a zero as alíquotas da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep incidentes no mercado interno e na importação de produtos classificados no Ex 01 do código 8503.00.90 da Tabela do Impos-to sobre Produtos Industrializados (TIPI);

e) prorrogação para 31.12.2018 do prazo para fruição dos seguintes benefícios, cujo encer-ramento estava previsto para 31.12.2014:

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Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

e.1) utilização do percentual de 1% sobre a receita mensal recebida, para fins de apuração dos tributos e contribuições devidos sobre os projetos de incorpora-ção de imóveis residenciais de interesse social, cuja construção tenha sido inicia-da ou contratada a partir de 31.03.2009;

e.2) redução a zero das alíquotas da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep inci-dentes sobre os produtos de que trata o art. 28 da Lei nº 11.196/2005 (Programa de Inclusão Digital);

e.3) utilização, por empresa construtora con-tratada para construir unidades habita-cionais de valor de até R$ 100.000,00 no âmbito do Programa Minha Casa, Mi-nha Vida (PMCMV) de que trata a Lei nº 11.977/2009, de percentual equivalente a 1% da receita bruta mensal auferida pelo contrato de construção, para fins do pagamento unificado de tributos;

e.4) utilização, pelos estabelecimentos indus-triais, de crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na aquisição de resíduos sólidos utilizados como matérias-primas ou produtos inter-mediários na fabricação de seus produ-tos.

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Aplicação da legislação tributária federal - Esclarecimentos - Soluções de Consulta Cosit nºs 247, 271, 313, 314, 316, 317, 325 e 329/2014

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) divulgou as seguintes normas com esclarecimentos sobre a aplicação da legislação tributária federal:

a) Solução de Consulta Cosit nº 247/2014, DOU 1 de 02.12.2014, a qual esclarece que, desde 1º.01.2002, estão sujeitos ao pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Eco-nômico (Cide) os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a be-neficiário residente ou domiciliado no exterior

em decorrência de contrato de montagem de estandes para participação de empresas bra-sileiras em feiras e eventos;

b) Solução de Consulta Cosit nº 271/2014, DOU 1 de 02.12.2014, segundo a qual a fonte paga-dora, à luz da legislação do Imposto de Ren-da, é a pessoa jurídica ou física que credita ou entrega os valores ao beneficiário, cabendo a ela, portanto, a retenção e o recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), a obrigatoriedade de apresentação da Declara-ção do Imposto sobre a Renda Retido na Fon-te (Dirf) e a entrega do respectivo comprovan-te de rendimentos e do valor do IRRF ao bene-ficiário do rendimento;

c) Solução de Consulta Cosit nº 313/2014, DOU 1 de 02.12.2014, a qual estabelece que:

c.1) não estão sujeitas à incidência do Im-posto de Renda a indenização repara-tória em decorrência de ato ilícito prati-cado por terceiros, em razão de danos físicos e invalidez, paga em espécie de uma única vez, bem como os valores re-cebidos para cobrir despesas médico--hospitalares que se protraem no tempo, por período a priori indeterminado, ne-cessárias ao tratamento da vítima, ainda que tais rendimentos provenham de fon-te pagadora estabelecida no exterior; e

c.2) em razão do acolhimento, pela Pro-curadoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), da jurisprudência pacífica do Egrégio Superior Tribunal de Justiça so-bre a espécie, formada nos moldes do art. 543-C do Código de Processo Civil, se-gue-se que a verba percebida por pessoa física, a título de dano moral de qualquer natureza, ainda que paga por fonte situa-da no estrangeiro (pain and suffering da-mages, no direito anglo-saxão), não está sujeita à incidência do Imposto de Renda;

d) Solução de Consulta Cosit nº 316/2014, DOU 1 de 02.12.2014, a qual dispõe que:

d.1) para efeito da apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Con-tribuição Social sobre o Lucro (CSL), a dedutibilidade das despesas com royal-ties está condicionada às regras estabe-lecidas pelo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999); e

d.2) a dedutibilidade está limitada por coefi-cientes percentuais a incidir sobre a re-

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51-10 IR/LS Informativo - Dez/2014 - No 50

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

ceita líquida das vendas do produto fabri-cado ou vendido, estabelecidos confor-me os tipos de produção ou atividade da pessoa jurídica, segundo o grau de es-sencialidade, determinados pela Portaria do Ministério da Fazenda nº 436/1958;

e) Solução de Consulta Cosit nº 317/2014, DOU 1 de 02.12.2014, a qual esclarece que a Ordem dos Advogados do Brasil é entidade sui ge-neris que não se enquadra entre as espécies enumeradas pelo art. 2º da Instrução Normati-va RFB nº 1.110/2010, não estando obrigada, atualmente, a apresentar a Declaração de Dé-bitos e Créditos Tributários Federais (DCTF);

f) Solução de Consulta Cosit nº 325/2014, DOU 1 de 02.12.2014, a qual esclarece que:

f.1) ocorrendo o falecimento de pessoa físi-ca equiparada a pessoa jurídica por pro-moção de incorporação predial, persiste a equiparação na figura do espólio, até que cessem todos os seus efeitos tribu-tários. Logo, a tributação, no espólio, dos resultados do empreendimento imobiliá-rio que deu causa à equiparação se dá na forma própria das pessoas jurídicas;

f.2) a partilha dos imóveis objeto da incorpora-ção imobiliária entre os sucessores impli-ca sua transferência, do ativo da empresa individual imobiliária para o patrimônio das pessoas físicas sucessoras, aplicando-se as disposições acerca do encerramento da empresa individual imobiliária do art. 166, § 2º, do RIR/1999. Deve, assim, o re-sultado dessa transferência ser reconheci-do na empresa individual como se os imó-veis fossem alienados, com pagamento à vista, a preço de mercado, sendo nela tributado segundo o regime das pessoas jurídicas. O mesmo preço de mercado deve ser considerado na determinação do custo de aquisição dos imóveis, ou parce-las, a constar na declaração de bens e di-reitos de cada sucessor;

g) Solução de Consulta Cosit nº 329/2014, DOU 1 de 02.12.2014, a qual esclarece que, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSL, é vedada a dedução de juros, a título de remuneração do capital próprio, que tome como base de referência contas do patri-mônio líquido relativas a exercícios anteriores ao do seu efetivo reconhecimento como despe-sa, por desatender ao regime de competência;

h) Solução de Consulta Cosit nº 314/2014, DOU 1 de 04.12.2014, a qual dispõe que a comunica-ção de futuro descumprimento do requisito ex-portação e a consequente não extinção do re-gime aduaneiro especial para importação de petróleo bruto e seus derivados, para fins de exportação no mesmo estado em que foram importados (Repex) na vigência estabelecida na legislação, não configura denúncia espon-tânea.

Lembra-se que o Repex concede a suspensão do pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS-Pasep/Importação e da Cofins/Importação incidentes na importação dos produtos constantes do Anexo Único da Instrução Normativa SRF nº 5/2001, com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.078/2010, para posterior exportação, no mesmo estado em que foram importados.

Pelo benefício fiscal, será admitida, na vigência do regime, a utilização de produto importado subme-tido ao Repex para suprir demanda de abastecimento interno, a vigorar pelo prazo de 90 dias, contado da data do desembaraço aduaneiro do produto impor-tado, o qual poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período, pelo titular da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) responsável pelo res-pectivo despacho aduaneiro de admissão no Repex.

No mais, a referida norma esclareceu que não produz efeitos a consulta que não identifique o dis-positivo da legislação tributária sobre cuja aplicação haja dúvida.

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Recolhimento em atraso - Percentuais aplicáveis no mês de dezembro/2014

1. mulTA de morA

A multa de mora incidente sobre débitos de tri-butos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), inclusive o recolhimento unificado devido pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, não pagos nos prazos estabelecidos na

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51-11Informativo - Dez/2014 - No 50 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

legislação específica, será calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada ao máximo de 20% (RIR/1999, art. 950), observado o seguinte:

a) a contagem dos dias de atraso inicia-se no pri-meiro dia útil imediatamente subsequente ao do vencimento do débito e termina no dia do efetivo pagamento (Boletim Central da Receita Federal nº 16, de 23.01.1997);

b) esse critério de cálculo da multa de mora apli-ca-se independentemente da época de ocor-rência do fato gerador do débito (Ato Declara-tório Normativo Cosit nº 1/1997).

Desse modo, no pagamento de débito que esteja vencido há mais de 60 dias, a multa de mora será sempre de 20%, independentemente da época do vencimento.

Quando se tratar de débito vencido há até 60 dias, o percentual da multa de mora será o resultado da multiplicação de 0,33% pelo número de dias trans-corridos a partir do primeiro dia útil seguinte ao do vencimento do débito até o dia do seu efetivo paga-mento, computando-se todos os dias transcorridos.

Exemplo:

No caso de um débito vencido em 25.11.2014 e pago em 24.12.2014:

• a contagem dos dias de atraso, com início em 26.11.2014 (1º dia útil subsequente ao do ven-cimento do débito) e término em 24.12.2014 (dia do efetivo pagamento) será efetuada da seguinte forma:

5 dias de novembro/2014

24 dias de dezembro/2014

29 dias

• o percentual da multa de mora devida será:

0,33% x 29 = 9,57%

2. JuroS de morA

2.1 débitos cujos fatos geradores ocorreram até 31.12.1994

Sobre débitos cujos fatos geradores ocorreram até 31.12.1994, incidem juros de mora calculados da seguinte forma (RIR/1999, art. 955):

a) até 31.12.1996, à razão de 1% ao mês-calen-dário ou fração, contado a partir do primeiro dia do mês seguinte ao do vencimento do débito;

b) desde 1º.01.1997, pela taxa Selic para títulos federais acumulada mensalmente (veja a nota ao final deste subitem), até o último dia do mês anterior ao do pagamento, mais 1% relativo ao mês do pagamento.

Portanto, no pagamento desses débitos, em dezembro/2014, os juros de mora a acrescer serão o resultado da aplicação do percentual obtido pela soma de:

• 1% ao mês-calendário ou fração, contado a partir do mês seguinte ao do vencimento do débito até dezembro/1996;

• taxa Selic dos meses de janeiro/1997 a no-vembro/2014; e

• 1% relativo ao mês de dezembro/2014.

Nota

Chama-se a atenção para o seguinte:

a) “taxa Selic acumulada mensalmente” significa taxa Selic acumulada entre o primeiro e o último dia útil do mês correspondente;

b) no cálculo dos juros relativos a vários meses, aplica-se a soma das taxas Selic acumuladas em cada mês do período.

2.2 débitos cujos fatos geradores ocorreram desde 1º.01.1995

Sobre débitos cujos fatos geradores ocorreram desde 1º.01.1995, incidem juros de mora, a partir do primeiro dia do mês seguinte ao do vencimento do débito até o mês do efetivo pagamento, calculados da seguinte forma (RIR/1999, arts. 953 e 954):

I - juros relativos aos meses anteriores ao do pagamento:

a) até março/1995: à taxa mensal de captação do Tesouro Nacional relativa à Dívida Mobili-ária Federal Interna, divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional, de 3,63% em fevereiro e 2,60% em março;

b) a contar de abril/1995: à taxa Selic para títulos federais acumulada mensalmente (veja nota ao final do subitem 2.1), até o último dia do mês anterior ao do pagamento do débito;

II - juro relativo ao mês do pagamento do débito: 1%.

Nota

Há regras especiais para o cálculo de juros sobre quotas dos saldos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre

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51-12 IR/LS Informativo - Dez/2014 - No 50

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

o Lucro (CSL) e do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) apurados desde o ano-calendário de 1996, bem como do IRPJ e da CSL apurados trimestral-mente, a contar de 1997 (veja o item 5).

3. dÉbiToS SuJeiToS À uFiriZAÇÃo (FAToS gerAdoreS oCorridoS ATÉ 31.12.1994) - ConverSÃo em reAiS

Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Nacional cujos fatos geradores ocorreram até 31.12.1994 que não tenham sido objeto de parcela-mento requerido até 30.08.1995, expressos em quanti-dade de Ufir, serão convertidos em reais com base no

valor da Ufir em 1º.01.1997, que foi fixado, pela Portaria MF nº 303/1996, em R$ 0,9108 (RIR/1999, art. 874).

4. TAbelA PrÁTiCA PArA CÁlCulo de mulTA e JuroS de morA

Com base nas disposições legais focalizadas nos itens 1 e 2, elaboramos a tabela prática a seguir apresentada, para ser utilizada no cálculo da multa e dos juros de mora incidentes sobre débitos pagos no mês de dezembro/2014:

Vencimento do débito fiscal

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Multa (%)

Juros (%)

Multa (%)

Juros (%)

Multa (%)

Juros (%)

Multa (%)

Juros (%)

Multa (%)

Juros (%)

Multa (%)

Juros (%)

Janeiro 20 55,39 20 46,28 20 36,71 20 25,64 20 17,76 20 9,59

Fevereiro 20 54,53 20 45,69 20 35,87 20 24,89 20 17,27 20 8,80

Março 20 53,56 20 44,93 20 34,95 20 24,07 20 16,72 20 8,03

Abril 20 52,72 20 44,26 20 34,11 20 23,36 20 16,11 20 7,21

Maio 20 51,95 20 43,51 20 33,12 20 22,62 20 15,51 20 6,34

Junho 20 51,19 20 42,72 20 32,16 20 21,98 20 14,90 20 5,52

Julho 20 50,40 20 41,86 20 31,19 20 21,30 20 14,18 20 4,57

Agosto 20 49,71 20 40,97 20 30,12 20 20,61 20 13,47 20 3,70

Setembro 20 49,02 20 40,12 20 29,18 20 20,07 20 12,76 20 2,79

Outubro 20 48,33 20 39,31 20 28,30 20 19,46 20 11,95 (*) 1,84

Novembro 20 47,67 20 38,50 20 27,44 20 18,91 20 11,23 (*) 1,00

Dezembro 20 46,94 20 37,57 20 26,53 20 18,36 20 10,44 (*) -

Nota

Há regras especiais para o cálculo de juros sobre quotas dos saldos do IRPJ, da CSL e do IRPF apurados desde o ano-calendário de 1996, bem como do IRPJ e da CSL apurados trimestralmente, desde 1997 (veja o item 5).

(*) De acordo com a tabela a seguir.

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DA MULTA DE MORA DE 0,33% AO DIA

Nº de dias de atraso

Multa aplicável%

Nº de dias de atraso

Multa aplicável%

Nº de dias de atraso

Multa aplicável%

Nº de dias de atraso

Multa aplicável%

123456789101112131415

0,330,660,991,321,651,982,312,642,973,303,633,964,294,624,95

161718192021222324252627282930

5,285,615,946,276,606,937,267,597,928,258,588,919,249,579,90

313233343536373839404142434445

10,2310,5610,8911,2211,5511,8812,2112,5412,8713,2013,5313,8614,1914,5214,85

464748495051525354555657585960

15,1815,5115,8416,1716,5016,8317,1617,4917,8218,1518,4818,8119,1419,4719,80

61 ou mais 20,00

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5. dÉbiToS SuJeiToS A regrAS eSPeCiAiS de CÁlCulo de JuroS

Há regras especiais para o cálculo de juros sobre os seguintes débitos:

I - IRPJ e CSL correspondentes a:

a) quotas dos saldos apurados do ano-calendá-rio de 1996, no regime de apuração anual, as quais, independentemente do mês de venci-mento (excetuada a 1ª quota ou quota única paga dentro do prazo), serão acrescidas de ju-ros calculados pela taxa Selic para títulos fede-rais acumulada mensalmente (*), de 1º.04.1997 até o último dia do mês anterior ao do paga-mento, e à razão de 1% no mês do pagamento;

b) saldos positivos do Imposto de Renda e da CSL apurados desde o ano-calendário de 1997, no regime de apuração anual, os quais serão acrescidos de juros equivalentes à taxa Selic acumulada mensalmente (*), a partir de 1º de fevereiro do ano subsequente ao da apu-ração até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento;

c) quotas do imposto/contribuição apurados tri-mestralmente, a contar de 1997, as quais, independentemente do mês de vencimento (excetuada a 1ª quota ou quota única paga dentro do prazo), serão acrescidas de juros calculados pela taxa Selic para títulos federais acumulada mensalmente (*), a partir do pri-meiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e à razão de 1% no mês do pagamento;

II - quotas do Imposto de Renda apurado pelas pes-soas físicas na Declaração de Ajuste, desde o exercício de 1997, ano-calendário de 1996, as quais, independen-temente da época do pagamento (excetuada a 1ª quota ou quota única paga dentro do prazo), serão acrescidas de juros calculados pela taxa Selic para títulos federais

acumulada mensalmente (*), do primeiro dia do mês subsequente ao fixado para a entrega da declaração (abril) até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e à razão de 1% no mês do pagamento.

(*) Veja nota no final do subitem 2.1.

Apresentamos, a seguir, tabela por nós elaborada para o cálculo dos juros sobre débitos do IRPJ, da CSL e do IRPF.

Espécie Período de apuração Quota(s) % de juros

IRPJ/CSL

1º trim/2009 Todas 52,722º trim/2009 Todas 50,403º trim/2009 Todas 48,334º trim/2009 Todas 46,282009 (lucro real anual) Única 46,281º trim/2010 Todas 44,262º trim/2010 Todas 41,863º trim/2010 Todas 39,314º trim/2010 Todas 36,712010 (lucro real anual) Única 36,711º trim/2011 Todas 34,112º trim/2011 Todas 31,193º trim/2011 Todas 28,304º trim/2011 Todas 25,642011 (lucro real anual) Única 25,641º trim/2012 Todas 23,362º trim/2012 Todas 21,303º trim/2012 Todas 19,464º trim/2012 Todas 17,762012 (lucro real anual) Única 17,761º trim/2013 Todas 16,112º trim/2013 Todas 14,183º trim/2013 Todas 11,954º trim/2013 Todas 9,592013 (lucro real anual) Única 9,591º trim/2014 Todas 7,212º trim/2014 Todas 4,57

3º trim/2014 1º e 2ª ou Única 1,84

IRPF

2008 (Declaração Ex. 2009) Todas 52,722009 (Declaração Ex. 2010) Todas 44,262010 (Declaração Ex. 2011) Todas 34,112011 (Declaração Ex. 2012) Todas 23,362012 (Declaração Ex. 2013) Todas 16,112013 (Declaração Ex. 2014) Todas 7,21

6. dÉbiToS CuJoS FAToS gerAdoreS oCorrerAm no PerÍodo de 1º.01.1992 A 31.12.1994 - TAbelA de ConverSÃo em uFir

Espécie de tributo/

contribuição

Período de ocorrência dos fatos geradores

Dividir pelo valor da Ufir vigente no: Fundamento legal

PISFinsocial (janeiro a março/1992)Cofins (a partir de abril/1992)

1º.01.1992 a 31.10.1993

Primeiro dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos gera-dores (Ufir Diária).

Lei nº 8.383/1991, art. 53, IV; Lei Complementar nº 70/1991, art. 5º.

1º.11.1993 a 31.08.1994 Último dia do mês de ocorrência dos fatos geradores (Ufir Diária). Lei nº 8.383/1991, art. 53, IV, com a

redação dada pela Lei nº 8.850/1994.1º.09 a

31.12.1994 Mês de ocorrência dos fatos geradores. Lei nº 9.069/1995, arts. 55 e 62.

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51-14 IR/LS Informativo - Dez/2014 - No 50

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

Espécie de tributo/

contribuição

Período de ocorrência dos fatos geradores

Dividir pelo valor da Ufir vigente no: Fundamento legal

IR/Fonte

1º.01.1992 a 31.10.1993

Primeiro dia útil subsequente ao de ocorrência do fato gerador (Ufir Diária). Lei nº 8.383/1991, art. 53, II.

1º.11.1993 a 31.08.1994 Dia de ocorrência do fato gerador (Ufir Diária). Lei nº 8.383/1991, art. 53, II, com a

redação dada pela Lei nº 8.850/1994.1º.09 a

31.12.1994 Mês de ocorrência do fato gerador. Lei nº 9.069/1995, arts. 55 e 62.

IPI

1º.01.1992 a 31.10.1993

Primeiro dia útil da quinzena subsequente à de ocorrência do fato gerador. Lei nº 8.383/1991, art. 53, I.

1º.11.1993 a 31.12.1994 Último dia do decêndio de ocorrência dos fatos geradores. Lei nº 8.850/1994, art. 2º.

IRPJCSL

ILL (devido até 31.12.1992)

1º.01.1992 a 31.08.1994

A base de cálculo do IRPJ (lucro real, presumido ou arbitrado) e da CSL é convertida em Ufir Diária pelo valor desta vigente no último dia do período-base de sua apuração.

Lei nº 8.383/1991, arts. 38, § 2º, e 44; Lei nº 8.541/1992, arts. 2º e 38, § 2º.

1º.09 a 31.12.1994

A base de cálculo é convertida em Ufir pelo valor da Ufir vigente no mês subsequente ao do encerramento do período-base de sua apuração, exceto nos casos de incorporação, fusão, cisão ou ex-tinção da pessoa jurídica, no curso do período-base, hipótese em que a conversão é feita pela Ufir vigente no mês de encerramento do período-base.

Lei nº 9.069/1995, arts. 48 e 50.

7. exemPlo PrÁTiCo

Pagamento, em 24.12.2014, da contribuição para o PIS-Pasep devida no mês de outubro/2014, vencida em 25.11.2014, no valor de R$ 8.000,00:

• Valor do débito ...................................................... R$ 8.000,00

• Multa de mora: 9,57%(*) s/ R$ 8.000,00 ................. R$ 765,60

• Juros de mora: 1% s/ R$ 8.000,00 ........................ R$ 80,00

• Total a recolher ...................................................... R$ 8.845,60

Nota

(*) Número de dias transcorridos do 1º dia útil seguinte ao do vencimen-to do débito (26.11.2014) ao dia do seu pagamento (24.12.2014): 29 dias. Multa de mora devida: 29 x 0,33% = 9,57%.

Valores a recolher (preenchimento do Darf):

• Valor do principal (campo 07) ............................... R$ 8.000,00• Valor da multa (campo 08) .................................... R$ 765,60• Juros de mora (campo 09) .................................... R$ 80,00• Valor total (campo 10) ........................................... R$ 8.845,60

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

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