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PRINCÍPIOS DA TECNOLOGIA INDUSTRIAL II (MECÂNICA) DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II – MECÂNICA

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PRINCPIOS DA TECNOLOGIA INDUSTRIAL II(MECNICA)

DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICADISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

PROCESSOS DE FABRICAO MECNICA

2Meta: Apresentar os conceitos, vantagens, desvantagens e medidas de proteo para os processos de Usinagem, Fundio, Soldagem e Deformao Plstica. Objetivo: Ao final desta aula voc dever ser capaz de:Saber o que Fundio, Soldagem, Usinagem e Deformao Plstica. Saber quais so os EPIs adequados para o exerccio de cada uma dessas atividades;Conhecer algumas vantagens e desvantagens de cada um dos processosEtc.

DEFINIO DE PROCESSOS DE FABRICAO MECNICASo procedimentos terico-prticos utilizados na rea industrial, envolvendo equipamentos, mquinas, ferramentas, instrumentos, com a finalidade de transformar matrias primas e/ou materiais no estado grosseiro ou semiacabados, em utilidades, conferindo as mesmas as caractersticas de rugosidade, tamanho e geometria.

FUNDIO

Fundio:

O processo de fundio definido como o conjunto de atividades requeridas para dar forma aos materiais por meio da sua fuso, e seu vazamento para moldes adequados e posterior solidificao.Os mtodos de fundio so muito antigos, sua importncia fundamental para o crescimento tecnolgico desde os primrdios da humanidade. Seu aperfeioamento contnuo, partindo desde pequenas peas fundidas artesanalmente s tcnicas de siderurgia.

Os processos de fabricao mecnica so utilizados tambm na construo das mquinas e equipamentos empregados na fabricao dos produtos em uma determinada indstria.

www.bonfanti.com.br/

Materiais e processosGeralmente so fundidos metais e certos materiais sintticos a exemplos de plsticos e polmeros. Antes da fuso do material, necessria a preparao do molde. Este por sua vez consiste num componente cuja funo receber o produto fundido e transform-lo por solidificao na pea correspondente ao modelo que serviu de base para a sua formao. O processo de fuso se d pelo aquecimento da matria prima at atingir seu ponto de derretimento. Depois de derretida ser vazada, numa cavidade normalmente denominada molde. Uma vez resfriada, a matria prima solidifica-se ficando semelhante ao modelo.

Quando misturados com gua, os moldes adquirem uma coeso uniforme e moldabilidade, sem perder a permeabilidade que permite evacuar os gases no momento da injeo, ou do escoamento. Depois de fundido e retirado do molde, o componente vai para a usinagem. Os materiais usados na fabricao de moldes podem ser recuperveis ou no. Os processos mais utilizados ainda para a confeco dos moldes convencionais so em areia de fundio. Este material refratrio e abundante na natureza.

Pea original que ser fundida.

www.wikipedia.org Modelo de uma pea em madeira, notar que maior de espessura que a original.

www.wikipedia.org

Depois de fundido e retirado do molde, o componente adquire a colorao do material de que formado.

www.wikipedia.org Depois de fundido e retirado do molde, o componente vai para a usinagem.

www.wikipedia.org

Aps usinado e, o componente vai para a pintura, adquirindo aparncia idntica ao desenho.

www.wikipedia.org Os quatro componentes que representam etapas do processo de fundio.

www.wikipedia.orgEtapas do processo

O modelo deve ser ligeiramente maior que a pea original, j que se deve levar em conta a contrao tridimensional desta quando da solidificao. Existem normas que devem ser seguidas conforme os metais ou ligas a serem fundidas, estas so disponveis em tabelas ou bacos.

As superfcies do molde devem respeitar ngulos mnimos em relao ao modelo, com o objetivo de no danificar os formatos tomados pela areia durante a extrao da pea que serve como modelo. Este ngulo denominado ngulo de sada. Devem ser includos no molde canais de alimentao e respiro para o vazamento de material fundido e para a sada do ar.

http://www.aen.pr.gov.br/modules

http://www.ftmrs.org.br

Riscos de exposio ao calor e circulao de poluentes em ambiente do trabalho na indstria da fundioA atividade das fundies existentes nas indstrias metalmecnica comporta riscos idnticos s indstrias metalrgicas. Os principais riscos e condies perigosas presentes em pequenas fundies esto representados abaixo. Principais riscos:Exposio a contaminantes qumicos; Exposio ao rudo (na etapa de rebarbamento);Exposio a vibraes;Exposio a radiaes no ionizantes (infravermelha); Riscos associados iluminao;Riscos trmicos (temperaturas elevadas);Risco de corte, esmagamento;Contacto com superfcies aquecidas;

Condies PerigosasExploso;Projeo de partculas;Riscos de choque ou impacto;Quedas (objetos ou pessoas), escorregamento;Riscos eltricos;Transporte em empilhadeira ou ponte rolante de materiais (instabilidade, conduo perigosa, deficiente conservao do pavimento);Execuo de tarefas no alto forno ou na sua proximidade;Abastecimento e retirada de material (matria prima)do forno;Enchimento dos moldes;Manuseio de peas a temperaturas elevadas; Contacto com partes ativas;

Condies perigosasPresena no ar ambiente de produtos ou substncias qumicas nocivas, resultantes do processo, nomeadamente partculas metlicas, poeiras respirveis, slica, fumos metlicos, gases nocivos (CO, CO2), aerossis de leo mineral;Utilizao matria - prima mida (ex.: sucata);Utilizao de ferramentas molhadas para trabalhar com metal fundido;Contacto com metal lquido;Manuseio de peas/substncias a temperaturas elevadas;Existncia de derrames no pavimento;Utilizao de mquinas manuais (ex.: rebarbadoras);Contacto com rebarbas ou arestas vivas;Rudo provocado pelas operaes de esmerilhamento, desmoldagem mecnica;

Medidas de PrevenoAs medidas de preveno apresentadas so de carter geral e abordam as principais questes de segurana onde necessrio intervir em todas as fundies. Aperfeioar a ventilao geral do local de trabalho (adequar a entrada de ar fresco s necessidades do local); em determinados casos pode-se recorrer tambm instalao de ventilao localizada (zonas de grande produo de cal .bn or);

Disponibilizar pontos de gua potvel (bebedouros) nos locais onde a temperatura ambiente seja elevada;

Instalar painis trmicos entre os postos de trabalho e as fontes emissoras de calor (radiao infravermelha, tal como, fornos, metal em fuso, etc.);Instalar sistemas fechados para o transporte do metal lquido (sistemas de calhas fechadas e isoladas);Estabelecer perodos de descanso em locais mais frescos para os trabalhadores expostos a ambientes quentes;Isolar e confinar as principais fontes de contaminantes qumicos areos; Medidas de Preveno

Dotar os locais de trabalho onde haja a emisso de contaminantes qumicos para o ambiente de trabalho (ex.: fuso, moldao, vazamento, macharia, operaes de acabamento, etc.) de sistemas de aspirao e ventilao localizada e/ou geral (quando a fonte emissora assume propores tais que a aspirao localizada no seja possvel);Dotar os espaos de trabalho onde exista a emisso de gases txicos e asfixiantes (ex.: produo de monxido de carbono e de dixido de carbono durante a fuso) de monitores (detectores) com avisos sonoros para o caso de se atingirem concentraes perigosas;Promover a rotatividade dos trabalhadores (principalmente dos que executam tarefas em locais com ambientes quentes e expostos a nveis de rudo elevados); Medidas de Preveno

Dotar os circuitos eltricos de dispositivos de segurana (disjuntores de alta sensibilidade); Prover uma correta manuteno dos equipamentos eltricos. Ligar todos os equipamentos e aparelhos eltricos a terra. # Respeitar as regras de segurana estabelecidas para a utilizao segura de mquinas especficas;Separar, limpar e secar toda a sucata antes de esta ser utilizada como matria-prima (antes de entrar em contacto com temperaturas elevadas);Assegurar que todas as ferramentas utilizadas em metal lquido ou em processos de fuso se encontram limpas e secas; Medidas de Preveno

Isolar os equipamentos ou locais onde haja uma emisso de rudo elevada (atravs da instalao de painis com falta de sonoridade, isto , insonorizantes, enclausuramento dos equipamentos mais ruidosos ou disponibilizao de cabines insonorizadas para os trabalhadores);

Disponibilizar escadas e plataformas fixas com corrimo e guarda-corpos para aceder a zonas elevadas;

Promover a ordem e limpeza dos locais de trabalho; as vias de circulao e os locais de trabalho devem manter-se livres de obstculos e limpos (em casos de derrames, estes devem ser contidos e o local deve ser limpo de imediato);

Estabelecer percursos bem definidos e identificados para a movimentao mecnica de materiais;DISCIPLINA: PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA Medidas de Preveno

21Assegurar que todo o material a transportar se encontra devidamente acondicionado e estvel;Manter o pavimento das zonas de circulao em bom estado de conservao e sinalizar desnveis e zonas do pavimento que se encontrem danificadas;Estabelecer inspees regulares s mquinas e equipamentos, nomeadamente pontes-rolantes, equipamentos a gs, etc.;Implementar programas de proteo visual e auditiva;

Clip-artMedidas de Preveno

Prover a iluminao dos postos de trabalho adequada s exigncias visuais das tarefas;Sinalizar os locais de trabalho; Restringir o acesso a locais de risco elevado apenas aos trabalhadores com formao especfica.Formar os trabalhadores para um correto manuseio das cargas e adaptao de posturas de trabalho adequadas;Formar e informar os trabalhadores acerca dos riscos a que esto expostos e sobre os mtodos de trabalho seguros que devem adaptar;

Clip-artMedidas de Preveno

EPIS adequados para trabalho na indstria de fundio.

Roupa de trabalho adequada (para trabalhos junto a fontes emissoras de calor, como por ex. fornos, usar uniforme completo que proporcione isolamento trmico e seja em material ignfugo).

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Proteo auricular devidamente dimensionada (auriculares ou abafadores)

http://www.jobeluv.com.brLuvas de proteo

http://www.vendasepi.grupopreventiva.com.

Proteo da face e dos olhos (para os trabalhadores dos fornos, vazamento, etc., ou seja, que possam estar expostos a situaes de deslumbramento, as lentes dos culos ou o material das viseiras devem ser de material adequado).

http://www.borrachassantana.com.brCalado de proteo (as botas devem possuir um sistema de desaperto rpido)

http://sitedasoldagem.com.br

Capacetes de proteo (em locais onde haja riscos de queda de objetos)

http://www.construagro.com.brGorros ou capuz com proteo trmica e em material especfico (para os trabalhadores dos fornos e que desempenhem tarefas junto do metal em fuso)

http://www.jgb.com.br

27Proteo respiratria (adequada s substncias qumicas presentes no ambiente de trabalho)

http://www.uniformespefirme.com.brDISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

SOLDAGEM

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SOLDAGEM, CORTE E GOIVAGEM.

3131313131313131SOLDAGEMO QUE SOLDAGEM? Os materiais podem ser similares ou no. A soldagem a tcnica que visa a unio de materiais (particularmente os metais).OS MATERIAIS TEM QUE SER IGUAIS PARA SEREM SOLDADOS?

3232323232323232SOLDAGEMA soldagem utilizada na fabricao e recuperao de peas, equipamentos e estruturas. A sua aplicao atinge desde pequenos componentes eletrnicos at grandes estruturas e equipamentos (pontes, navios, vasos de presso, etc.)

3333333333333333SOLDAGEMExiste um grande nmero de processos de soldagem diferentes, sendo necessria a seleo do processo (ou processos) adequado para uma dada aplicao.Existe uma lista com algumas das principais vantagens dos processos de soldagem, mas existe um lista com as desvantagens.

SOLDAGEM A ARCO ELTRICO

SOLDAGEM DE OXIACETILNICO

3434343434343434SOLDAGEM Juntas de integridade e eficincia elevadas; Junta no apresenta problemas de perda de aperto.VANTAGENS Grande variedade de processos; Aplicvel a diversos materiais; Operao manual ou automtica; Pode ser altamente porttil; Juntas podem ser isentas de vazamentos; Custo, em geral, razovel;

3535353535353535SOLDAGEM No pode ser desmontada;DESVANTAGENS Pode afetar microestrutura e as propriedades das partes; Requer considervel habilidade do operador; Pode exigir operaes auxiliares de elevado custo e durao (ex.: tratamentos trmicos);DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

3636363636363636SOLDAGEMA soldagem ocorre pela aproximao das superfcies das peas a uma distncia suficientemente curta para a criao de ligaes qumicas entre os seus tomos.Como ocorre a soldagem?

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3737373737373737SOLDAGEMEste efeito pode ser observado, por exemplo, quando dois pedaos de gelo so colocados em contato.Quem lembra de algum material onde ocorre esta fuso?

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3838383838383838SOLDAGEMA soldagem no ocorre to facilmente em outros materiais, pois a aproximao das superfcies a distncias suficientes para a criao de ligaes qumicas entre os seus tomos dificultada pela rugosidade microscpica e camadas de xido, umidade, gordura, poeira e outros contaminantes existentes em toda superfcie metlica.Esta dificuldade superada de duas formas, das quais originam os dois grandes grupos de processos de soldagem.A soldagem ocorre da mesma forma em outros materiais? DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

3939393939393939SOLDAGEMQuais so os dois grandes grupos de processos de soldagem?Deformar as superfcies em contato, rompendo as camadas de contaminantes e permitindo a sua aproximao e a formao de ligaes qumicas.

OBS.: As superfcies de contato podem ser aquecidas para facilitar a sua deformao.DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

4040404040404040SOLDAGEMQual o outro grande grupo de processos de soldagem?Aquecer a regio a ser soldada at a sua fuso, destruindo, assim, as superfcies e produzindo a solda com a solidificao do material fundido.

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4141414141414141SOLDAGEMTemos ento os dois grandes grupos de soldagem: Processos de soldagem por presso (ou por deformao) Processos de soldagem por fuso.DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

4242424242424242SOLDAGEM PROCESSOS DE SOLDAGEM POR DEFORMAOA energia aplicada para provocar uma tenso no material de base, capaz de produzir a solubilizao na fase slida, caracterizando a soldagem por presso.DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

4343434343434343SOLDAGEM PROCESSOS DE SOLDAGEM POR FUSOA energia aplicada para produzir calor capaz de fundir o material de base. Diz-se neste caso que a solubilizao ocorre na fase lquida que caracteriza o processo de soldagem por fuso. Assim, na fuso, a soldagem obtida pela solubilizao na fase lquida das partes a unir.DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

4444444444444444SOLDAGEMOs processos de soldagem por presso (deformao) so:

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4545454545454545SOLDAGEMOs processos de soldagem a arco que so os mais utilizados industrialmente. Estes utilizam, como fonte de calor para a fuso da junta, uma descarga eltrica em meio gasoso (arco eltrico) entre dois eletrodos ou, mais comumente, entre um eletrodo e a pea. Os processos de soldagem por fuso so:

4646464646464646SOLDAGEMOs processos de soldagem por fuso so:

4747474747474747PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOA fuso origina-se do calor gerado pela queima de um gs, com o material de adio introduzido separadamente. atualmente o processo mais rudimentar de soldagem. Soldagem chama

4848484848484848PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM OXI-GSEnvolve a fuso do metal de base e normalmente de um metal de enchimento, usando uma chama produzida na ponta de um maarico.O gs combustvel e o oxignio so combinados em propores adequadas dentro de uma cmara de mistura. O metal fundido e o metal de enchimento, se usado, se misturam numa poa comum e se solidificam ao se resfriar.

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PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM OXI-GS:Neste processo, o soldador tem controle sobre o calor e a temperatura. muito usado em operaes de conserto, peas finas e tubos de pequeno dimetro.O equipamento utilizado na soldagem oxi-gs normalmente porttil, verstil e de custo baixo.O acetileno o gs mais usado nesse processo, devido a sua alta taxa de propagao de chama e alta temperatura.

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PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSO:SOLDAGEM OXI-GSUsos: os materiais fundidos por oxi-gs so ferro-fundido, chumbo, alumnio, ligas de zinco, aos, ao galvanizado, lato, e bronze, dependendo da chama utilizada.

5151515151515151PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM OXI-GS

Regulagem da chama do maaricoSoldagem com oxi-acetileno com metal de adio

5252525252525252PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM ELTRICA A ARCO VOLTAICOA fuso origina-se da ao direta e localizada de um arco voltaico. Vantagens O arco permite obter elevadas temperaturas num pequeno espao, limitando a zona de influncia calorfica. Permite o uso de qualquer atmosfera gasosa, que quando neutra, proporciona menor contaminao do banho metlico.

5353535353535353PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO o processo mais usado, devido a sua versatilidade. indicado para soldagem de aos.Os ingredientes que formam o revestimento so triturados, dosados e misturados at a obteno de uma massa homognea. Formando varetas metlicas de 30 cm.O revestimento de uma das extremidades removido para permitir o contato eltrico com o porta-eletrodo.

5454545454545454PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDOO eletrodo pode ter polaridade negativa ou positiva dependendo da penetrao desejada.. A tomada de corrente, portanto feita numa extremidade, e o arco arde na outra.A escolha dos ingredientes do revestimento determina o resultado desejado, como eletrodos bsicos, cidos, etc.

5555555555555555PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO.

Eletrodo revestidoSoldagem com eletrodo revestido

5656565656565656PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM TIG. TIG - sigla proveniente do ingls Tungsten Inert Gas - a denominao dada ao processo de soldagem que utiliza eletrodos de tungstnio em atmosfera de gs inerte.O processo pode ser empregado com ou sem metal de adio. A proteo da regio da poa de fuso feita por gases inertes como Hlio, Argnio ou mistura de ambos (dependendo do metal a ser soldado).DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

5757575757575757PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM TIG. Eletrodos: embora chamados de permanentes, os eletrodos de tungstnio so consumveis. Os eletrodos mais comuns (150 mm e 170mm) duram cerca de 30 horas de arco aberto. Grau de Automao: Na maioria dos casos o processo manual. O processo tambm pode ser semi-automtico ou totalmente automtico, embora estas opes no sejam comuns. DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

5858585858585858PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM TIG. O processo TIG indicado para alumnio, magnsio e suas respectivas ligas, ao inoxidvel e para metais especiais como titnio. tambm utilizado para aos comuns e ligados sobretudo para espessuras pequenas e mdias.Custos: os materiais de consumo (gs inerte e eletrodo de tungstnio) so relativamente caros. A mo de obra empregada deve ter boa formao.

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5959595959595959PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM TIG. Exemplo de utilizao: quadros de bicicletas e indstria aeroespacial.

Soldagem TIGTocha de Soldagem TIGMquina de Soldagem TIGDISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

6060606060606060PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM MIG-MAG. MIG (Metal Inert Gas) a denominao que se d ao processo que utiliza um arco em atmosfera de gs inerte entre a pea e um eletrodo nu consumvel. No caso de ser usado gs ativo, denomina-se o processo de MAG (do ingls, Metal Active Gas). Esses dois processos se diferenciam pelo tipo de gs usado.

6161616161616161PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM MIG-MAG. A soldagem MIG comumente usada em materiais no-ferrosos (ex.: alumnio).A soldagem MAG usada em materiais ferrosos como o ao.Eletrodo: constitudo de um arame fino (0,8 a 1,6 mm), bobinado em carretis. O contato eltrico feito por um deslizamento entre o fio e um pequeno tubo de cobre colocado no interior do bocal de gs, imediatamente antes do arco eltrico.

6262626262626262PROCESSOS UTILIZADOS PARA SOLDAGEM POR FUSOSOLDAGEM MIG-MAG. Densidade de Corrente: eletrodo continuamente renovado, pode-se usar densidades de corrente extraordinariamente altas (300 A/mm2), resultando em elevadas velocidades de fuso, at cinco vezes a que se consegue com eletrodos revestidos.

SOLDAGEM MIG MAGTOCHA PARA SOLDAGEM MIG MAGMQUINA PARA SOLDAGEM MIG MAG

6363636363636363SEGURANA EM SOLDAGEM6363636363636363As regras de segurana ora apresentadas so divididas em trs grupos principais: Regras de segurana relativas ao local de trabalho Regras de segurana relativas ao equipamento Regras de segurana relativas ao pessoal

6464646464646464SEGURANA EM SOLDAGEM6464646464646464REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESConseqentemente, toda rea de soldagem ou corte deve ser equipada com sistema adequado de combate a incndio e o pessoal de superviso de rea, operao ou manuteno do equipamento envolvido deve ser treinado no combate a incndios.O calor produzido por arcos eltricos e as suas irradiaes, por escrias quentes e por fascas podem ser causas de incndios ou exploses.

65656565656565656565656565656565REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESTodo e qualquer trabalhador deve ser familiarizado com as seguintes medidas de preveno e proteo contra incndios: Garantir a segurana da rea de trabalho. Sempre que possvel, trabalhar em locais especialmente previstos para soldagem ou corte ao arco eltrico.

66666666666666666666666666666666REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSES

67676767676767676767676767676767REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESLocais onde se solde ou corte no devem conter lquidos inflamveis (gasolina, tintas, solventes, etc), slidos combustveis (papel, materiais de embalagem, madeira, etc) ou gases inflamveis (oxignio, acetileno, hidrognio, etc). Eliminar possveis causas de incndios.

68686868686868686868686868686868REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESQuando as operaes de soldagem ou corte no podem ser efetuadas em locais especficos e especialmente organizados, instalar biombos metlicos ou protees no inflamveis ou para evitar que o calor, as fagulhas, os respingos ou as escrias possam atingir materiais inflamveis. Instalar barreiras contra fogo e contra respingos.

69696969696969696969696969696969REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSES

70707070707070707070707070707070REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESFagulhas, escrias e respingos podem "voar" sobre longas distncias. Eles podem provocar incndios em locais no visveis ao soldador. Procurar buracos ou rachaduras no piso, fendas em torno de tubulaes e quaisquer aberturas que possam conter e ocultar algum material combustvel.Tomar cuidado com fendas e rachaduras.

71717171717171717171717171717171REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESExtintores apropriados, baldes de areia e outros dispositivos antiincndio devem ficar a proximidade imediata da rea de soldagem ou corte. Sua especificao depende da quantidade e do tipo dos materiais combustveis que possam se encontrar no local de trabalho.Instalar equipamentos de combate a incndios.

72727272727272727272727272727272REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESQuando soldam ou cortam, os operadores, podem no se dar conta da existncia de algum incndio pois alm da ateno exigida pelo prprio trabalho, eles ficam isolados do ambiente pela sua mscara de soldagem e os seus diversos equipamentos de proteo individual.Avaliar a necessidade de uma vigilncia especial contra incndios.De acordo com as condies do local de trabalho, a presena de uma pessoa especialmente destinada a tocar um alarme e iniciar o combate ao incndio pode ser necessria.

73737373737373737373737373737373REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESUsar um procedimento de "Autorizao de uso de rea".Antes de se iniciar uma operao de soldagem ou corte num local no especificamente previsto para esta finalidade, ele deve ser inspecionado por pessoa habilitada para a devida autorizao de uso.

74747474747474747474747474747474REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESNunca soldar, cortar ou realizar qualquer operao a quente numa pea que no tenha sido adequadamente limpa.Substncias depositadas na superfcie das peas podem decompor-se sob a ao do calor e produzir vapores inflamveis ou txicos.

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REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESNo soldar, cortar em recipientes fechados ou que no tenham sido devidamente esvaziados e limpos internamente.Eles podem explodir se tiverem contido algum material combustvel ou criar um ambiente asfixiante ou txico conforme o material que foi armazenado neles.

76767676767676767676767676767676REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:INCNDIOS E EXPLOSESProceder inspeo da rea de trabalho aps ter-se completado a soldagem ou o corte. Apagar ou remover fagulhas ou pedaos de metal quente que, mais tarde, possam provocar algum incndio.

77777777777777777777777777777777REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO O local de trabalho deve possuir ventilao adequada de forma a eliminar os gases, vapores e fumos usados e gerados pelos processos de soldagem e corte e que podem ser prejudiciais sade dos trabalhadores.

78787878787878787878787878787878REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO Substncias potencialmente nocivas podem existir em certos fluxos, revestimentos e metais de adio ou podem ser liberadas durante a soldagem ou o corte.Em muitos casos, a ventilao natural suficiente, mas certas aplicaes podem requerer uma ventilao forada, cabines com coifas de exausto, filtros de respirao ou mscaras com suprimento individual de ar.

79797979797979797979797979797979REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO O tipo e a importncia da ventilao dependem de cada aplicao especfica, do tamanho do local de trabalho, do nmero de trabalhadores presentes e da natureza dos materiais trabalhados e de adio.

80808080808080808080808080808080REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO

81818181818181818181818181818181REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO A soldagem ou o corte em reas confinadas requer procedimentos especficos de ventilao e trabalho, com o uso eventual de capacetes ou mscaras especiais. Locais tais como poos, tanques, sotes devem ser considerados como reas confinadas.

82828282828282828282828282828282REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO No soldar ou cortar peas sujas ou contaminadas por alguma substncia desconhecida. No se deve soldar, cortar ou realizar qualquer operao a quente numa pea que no tenha sido adequadamente limpa.Os produtos da decomposio destas substncias pelo calor do arco podem produzir vapores inflamveis ou txicos.

83838383838383838383838383838383REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO No soldar ou cortar peas sujas ou contaminadas por alguma substncia desconhecida (Continuao).Todos os fumos e gases desprendidos devem ser considerados como potencialmente nocivos. Remover toda e qualquer pintura ou revestimento de zinco de uma pea antes de sold-la ou cort-la.

84848484848484848484848484848484REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO O soldador ou operador deve sempre manter a cabea fora da rea de ocorrncia dos fumos ou vapores gerados por um arco eltrico de forma a no respir-los.O tipo e a quantidade de fumos e gases dependem do processo, do equipamento e dos consumveis usados.Uma posio de soldagem pode reduzir a exposio do soldador aos fumos.

85858585858585858585858585858585REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO

86868686868686868686868686868686REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO Nunca soldar perto de desengraxadores a vapor ou de peas que acabem de ser desengraxadas. A decomposio dos hidrocarbonetos clorados usados neste tipo de desengraxador pelo calor ou a irradiao do arco eltrico pode gerar fosgnio, um gs altamente txico, ou outros gases nocivos.

87878787878787878787878787878787REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO Metais tais como o ao galvanizado, o ao inoxidvel, o cobre, ou que contenham zinco, chumbo, berlio ou cdmio nunca devem ser soldados ou cortados sem que se disponha de uma ventilao forada eficiente. Nunca se deve inalar os vapores produzidos por estes materiais.

88888888888888888888888888888888REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO Uma atmosfera com menos de 18 % de oxignio pode causar tonturas, perda de conscincia e eventualmente morte, sem sinais prvios de aviso. Os gases de proteo usados em soldagem e corte so mais leves ou mais pesados que o ar; alguns deles (argnio, dixido de carbono, nitrognio) podem deslocar o oxignio do ar ambiente sem serem detectados pelos sentidos do homem.

89898989898989898989898989898989REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO O hidrognio um gs inflamvel.Uma mistura deste gs com oxignio ou ar numa rea confinada explode se alguma fasca ocorrer. Ele incolor e inodor. Ainda, sendo mais leve que o ar, ele pode acumular-se nas partes superiores de reas confinadas e agir como gs asfixiante.

90909090909090909090909090909090REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:VENTILAO O trabalho deve ser interrompido, as condies do ambiente devem ser analisadas e as providncias necessrias para melhorar a ventilao do local devem ser tomadas. Alguma irritao nos olhos, no nariz ou na garganta durante a soldagem ou o corte pode ser indcio de uma contaminao do local de trabalho e de uma ventilao inadequada.

91919191919191919191919191919191REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:CILINDROS DE GSO manuseio inadequado dos cilindros dos gases usados em soldagem ou corte pode provocar a danificao ou ruptura da vlvula de fechamento e a liberao repentina e violenta do gs que contm, com riscos de ferimento ou morte.

92929292929292929292929292929292REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:CILINDROS DE GSSomente usar gases reconhecidamente adequados ao processo de soldagem ou corte e aplicao previstos. Observar as caractersticas fsicas e qumicas dos gases usados e seguir rigorosamente as regras de segurana especficas indicadas pelo fornecedor. Somente usar um regulador de presso especfico para o gs usado e de capacidade apropriada aplicao. Nunca usar adaptadores de rosca entre um cilindro e o regulador de presso.

93939393939393939393939393939393REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:CILINDROS DE GSOs cilindros de gs devem sempre ser mantidos em posio vertical. Eles devem ser firmemente fixados no seu carrinho de transporte ou nos seus suportes ou encostos (em paredes, postes e colunas) por meio de correia ou de corrente isolada eletricamente. Sempre conservar as mangueiras e conexes de gs em boas condies de trabalho. O circuito de gs deve estar isento de vazamentos.

94949494949494949494949494949494REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:CILINDROS DE GS

DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

95959595959595959595959595959595REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:CILINDROS DE GSNunca instalar um cilindro de gs de forma que ele possa, mesmo que acidentalmente, se tornar parte de um circuito eltrico.Nunca conservar cilindros ou equipamento relativo a gases de proteo em reas confinadas. Em particular, nunca usar um cilindro de gs, mesmo que vazio, para abrir um arco eltrico.

96969696969696969696969696969696REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:CILINDROS DE GSDevem sempre ser guardados com o seu capacete parafusado.Quando no estiverem em uso, cilindros de gs devem permanecer com sua vlvula fechada, mesmo que estejam vazios.O seu deslocamento ou transporte deve ser feito por meio de carrinhos apropriados e deve-se evitar que cilindros se choquem.

97979797979797979797979797979797REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO:CILINDROS DE GSAo abrir a vlvula do cilindro, manter o rosto afastado do regulador de presso/vazo. Sempre manter cilindros de gs distantes de chamas e de fontes de fascas ou de calor (fornos,etc).

9898989898989898SEGURANA EM SOLDAGEM9898989898989898REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Choques eltricos podem ser fatais e devem ser evitados. Instalaes eltricas defeituosas, aterramento ineficiente assim como operao ou manuteno incorretas de um equipamento eltrico so fontes comuns de choque eltricos.

99999999999999999999999999999999REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Nunca tocar em partes eletricamente "vivas" .A rede de alimentao eltrica, o cabo de entrada e os cabos de soldagem (se insuficientemente isolados), o porta-eletrodo, a pistola ou a tocha de soldar, os terminais de sada da mquina e a prpria pea a ser soldada (se no adequadamente aterrada) so exemplos de partes eletricamente "vivas".

100100100100100100100100100100100100100100100100REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Nunca tocar em partes eletricamente "vivas" (cont.)A gravidade do choque eltrico depende do tipo de corrente envolvida (a corrente alternada mais perigosa que a corrente contnua), do valor da tenso eltrica (quanto mais alta a tenso, maior o perigo) e das partes do corpo afetadas.As tenses em vazio das fontes de energia usadas em soldagem e corte podem provocar choques eltricos graves.

101101101101101101101101101101101101101101101101REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Nunca tocar em partes eletricamente "vivas" (cont.)Quando vrios soldadores trabalham com arcos eltricos de diversas polaridades ou quando se usam vrias mquinas de corrente alternada, as tenses em vazio das vrias fontes de energia podem se somar; o valor resultante aumenta o risco de choque eltrico.

102102102102102102102102102102102102102102102102REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Instalar o equipamento de acordo com as instrues do Manual especfico fornecido. Sempre usar cabos eltricos de bitola adequada s aplicaes previstas e com a isolao em perfeito estado. Para o circuito de soldagem, respeitar a polaridade exigida pelo processo ou a aplicao.

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REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Aterrar os equipamentos e seus acessrios a um ponto seguro de aterramento.A ligao da estrutura das mquinas a um ponto seguro de aterramento prximo do local de trabalho condio bsica para se evitar choques eltricos. A pea a ser soldada ou o terminal de sada correspondente na fonte de energia deve ser aterrada, mas no ambos: "aterramentos duplos" podem fazer com que a corrente de soldagem circule nos condutores de aterramento, normalmente finos, e os queime.

104104104104104104104104104104104104104104104104REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Aterrar os equipamentos e seus acessrios a um ponto seguro de aterramento.

105105105105105105105105105105105105105105105105REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Garantir bons contatos eltricos na pea soldada e nos terminais de sada da mquina.Os terminais de sada, em particular aquele ao qual a pea soldada estiver ligada, devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolao trincada. Nunca fazer contatos eltricos atravs de superfcies pintadas, notadamente na pea a ser soldada.

106106106106106106106106106106106106106106106106REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Assegurar-se de que todas as conexes eltricas esto bem apertadas, limpas e secas. Conexes eltricas defeituosas podem aquecer e, eventualmente, derreter.Elas podem ainda ser a causa de ms soldas e provocar arcos ou fascas perigosas.No se deve permitir que gua, graxa ou sujeira se acumule em plugues, soquetes, terminais ou elementos de um circuito eltrico.

107107107107107107107107107107107107107107107107REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Manter o local de trabalho limpo e seco. A umidade e a gua so condutoras da eletricidade.Manter sempre o local de soldagem ou corte, os equipamentos e a roupa de trabalho secos. No deixar que mangueiras encostem em peas metlicas. Eliminar de imediato todo e qualquer vazamento de gua.Nunca ultrapassar os limites de presso indicados nos Manuais de Instrues.

108108108108108108108108108108108108108108108108REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCHOQUES ELTRICOS Ao soldar ou cortar, no usar quaisquer adornos, acessrios ou objetos corporais metlicos.Para soldar ou cortar recomendado retirar anis, relgios, colares e outros itens metlicos.Contatos acidentais de tais objetos com algum circuito eltrico podem aquec-los, derret-los e provocar choques eltricos. O soldador ou operador de uma mquina de soldar ou cortar deve trabalhar em cima de um estrado ou plataforma isolante.

109109109109109109109109109109109109109109109109REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCAMPOS ELTRICOS MAGNTICOS A corrente eltrica que circula num condutor provoca o aparecimento de campos eltricos e magnticos. As correntes eltricas utilizadas em soldagem, corte ou goivagem criam tais campos em torno dos cabos de solda e dos equipamentos.Pessoas portadoras de marca-passo devem consultar um mdico antes de adentrar uma rea de soldagem ou corte: os campos eltricos e magnticos ou as irradiaes podem interferir no funcionamento do marca-passo.

110110110110110110110110110110110110110110110110REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCAMPOS ELTRICOS MAGNTICOS Para minimizar os efeitos dos campos gerados pelas correntes eltricas de soldagem e corte: No se deve permanecer entre os cabos de soldagem e sim, sempre manter ambos do mesmo lado do corpo. Os dois cabos de soldagem devem correr juntos e, sempre que possvel, amarrados um a o outro. Na pea a ser soldada, conectar o cabo obra to perto quanto possvel da junta.

111111111111111111111111111111111111111111111111REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORCAMPOS ELTRICOS MAGNTICOS Para minimizar os efeitos dos campos gerados pelas correntes eltricas de soldagem e corte: Manter os cabos de soldagem e de alimentao do equipamento to longe quanto possvel do corpo. Nunca se deve enrolar cabos de soldagem em torno do corpo.

112112112112112112112112112112112112112112112112REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para a proteo da viso

Os arcos eltricos de soldagem ou corte emitem raios ultravioletas e infravermelhos. Exposies de longa durao podem provocar queimaduras graves e dolorosas da pele e danos permanentes na vista.

113113113113113113113113113113113113113113113113REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para a proteo da viso

Para soldar ou cortar, usar mscara com vidro ou dispositivo de opacidade adequado ao processo e aplicao prevista .A tabela n. 1 orienta quanto opacidade recomendada para a proteo em funo do processo e da faixa de corrente usados. Como regra geral, iniciar com uma opacidade alta para a zona do arco; reduzir ento a opacidade para uma viso adequada da rea de soldagem, sem problema para os olhos.

114114114114114114114114114114114114114114114114REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para a proteo da viso

115115115115115115115115115115115115115115115115REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para a proteo da viso

Usar culos de segurana com protetores laterais.Quando se solda, corta ou goiva, quando se remove a escria de um cordo de solda ou quando se esmerilha alguma pea partculas metlicas, respingos e fagulhas podem atingir os olhos sob ngulos quaisquer de incidncia.Nos processos semi-automticos ou automticos, pontas de arame podem ferir gravemente. Usar os culos de segurana inclusive por baixo da mscara de soldar ou de qualquer protetor facial.

116116116116116116116116116116116116116116116116REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para a proteo da viso

Qualquer pessoa dentro de uma rea de soldagem ou corte, ou num raio de 20 m, deve estar adequadamente protegida.A irradiao de um arco eltrico tem grande alcance e partculas metlicas e respingos podem voar sobre distncias relativamente grandes.

117117117117117117117117117117117117117117117117REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para proteo da pele

Devido emisso de raios ultravioletas e infravermelhos, arcos eltricos queimam a pele da mesma maneira que o sol, porm muito mais rapidamente e com maior intensidade.Os operadores, e em particular aqueles sensveis exposio ao sol podem sofrer queimaduras na pele aps breve exposio a um arco eltrico.Os respingos de solda e as fagulhas so outras fontes de queimaduras.

118118118118118118118118118118118118118118118118REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para proteo da peleSeguir as recomendaes abaixo para garantir uma proteo segura contra a irradiao de um arco eltrico e os respingos. No deixar nenhuma rea de pele descoberta. No arregaar as mangas da camisa ou do avental. Usar roupa protetora resistente ao calor: gorro, jaqueta, avental, luvas e perneiras. Roupa de algodo ou similares constitui uma proteo inadequada, pois alm de ser inflamvel, ela pode se deteriorar em funo da exposio s radiaes dos arcos eltricos.

119119119119119119119119119119119119119119119119REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para proteo da peleUsar calado de cano longo e estreito. No usar sapatos baixos e folgados nos quais respingos e fagulhas podem penetrar. Usar calas sem bainha. Bainhas podem reter fagulhas e respingos. As pernas das calas devem descer por cima das botas ou dos sapatos para evitar a entrada de respingos.

120120120120120120120120120120120120120120120120REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para proteo da peleManter os bolsos, mangas e colarinhos abotoados. Fagulhas e respingos podem penetrar por tais aberturas e queimar pelos e/ou pele. Os bolsos no devem conter objetos ou produtos combustveis tais como fsforos ou isqueiros. Sempre usar roupa, inclusive de proteo, limpa. Manchas de leo ou graxa ou sujeira em excesso podem inflamar-se devido ao calor do arco.

121121121121121121121121121121121121121121121121REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AO TRABALHADORREGRAS ESPECFICAS DE SEGURANA CORPORAL Regras para a proteo da audio Protetores de ouvido adequados, alm de protegerem contra estes rudos excessivos, impedem que respingos e fagulhas entrem nos ouvidos.Usar protetores de ouvido.Certas operaes de soldagem, corte ou goivagem produzem rudos de intensidade elevada e, eventualmente, longa durao.

122122122122122122122122122122122122122122122122REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS Sempre instalar e operar um equipamento de soldar ou cortar de acordo com a orientao do seu Manual de Instrues.Alm da proteo ao pessoal de operao e manuteno, o aterramento constitui uma proteo fundamental dos equipamentos.

123123123123123123123123123123123123123123123123REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS Sempre ligar uma mquina de soldar ou cortar sua linha de alimentao atravs de uma chave de parede.Esta chave deve ter fusveis ou disjuntor de capacidade adequada. Instalar um plugue na extremidade do cabo de entrada da mquina.Se for necessrio fazer manuteno da mquina no local de trabalho, colocar uma etiqueta de aviso na chave geral para evitar que ela venha a ser usada.

124124124124124124124124124124124124124124124124REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS Sempre ligar uma mquina de soldar ou cortar sua linha de alimentao atravs de uma chave de parede.

125125125125125125125125125125125125125125125125REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS Sempre instalar e operar uma mquina de soldar ou cortar de acordo com as orientaes contidas no Manual de Instrues.O aterramento constitui uma proteo fundamental dos equipamentos. Operar os equipamentos estritamente dentro das caractersticas anunciadas pelo fabricante. Nunca sobrecarreg-los.

126126126126126126126126126126126126126126126126REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS Nunca usar uma mquina de soldar ou cortar com parte do seu gabinete removida ou mesmo aberta.Alm de tal situao ser potencialmente perigosa para o soldador ou operador, a falta de refrigerao pode resultar em danos a componentes internos.

127127127127127127127127127127127127127127127127REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS Conserv-los em perfeito estado de funcionamento, procedendo manuteno preventiva peridica recomendada pelo fabricante e manuteno corretiva sempre que necessrio. Em particular, todos os dispositivos de segurana incorporados a um equipamento devem ser mantidos em boas condies de trabalho. Nunca operar equipamentos defeituosos.

128128128128128128128128128128128128128128128128REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS Sempre manter um equipamento de soldar ou cortar afastado de fontes externas de calor (fornos, por exemplo). Mquinas de soldar ou cortar no devem ser utilizados em locais alagados ou poas de gua.

129129129129129129129129129129129129129129129129REGRAS DE SEGURANA RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS Depois de usar um equipamento de soldar ou cortar, sempre deslig-lo e isol-lo da sua linha de alimentao. Salvo quando projetados especialmente ou adequadamente protegidos (a critrio do fabricante), mquinas de soldar ou cortar no devem ser operadas em ambientes corrosivos ou que tenham matrias oleosas em suspenso, ou nas intempries.

MQUINA DE SOLDA (CC)

MQUINA DE SOLDA DE PONTO

KIT P/ SOLDAGEM GS

KIT P/ SOLDAGEM GS (CONT.)

CILINDROS DE GASES

Equipamentos adequados para trabalho na processo de soldagem.

Roupa de trabalho (feita em material resistente ao fogo)

http://www.jgb.com.br Avental de couro

http://www.comercialmanfroi.com.brLuvas e mangotes de couro

http://www.luva.com.br http://deltamt.com.br

culos e/ou viseira com filtros de proteo adequados s radiaes emitidas (no utilizar lentes de contacto ao realizar tarefas de soldagem. Os culos devem oferecer proteo contra o contacto dos olhos com fumos resultantes da soldagem).

http://www.oxigenio.comMscara de proteo adequada aos contaminantes qumicos presentes.

http://www.seton.com.br

Calado de proteo (deve ser isolante).

http://www.hi-par.comCapacete de proteo (em material resistente ao fogo)

http://www.protecao.com.br

Protetores auriculares devidamente dimensionados

http://www.allsafetyepi.com.brBiombo metlico (para proteger o entorno do local de trabalho)

http://www.logismarket.ind.br

Cortinas de proteo contra radiaes (para proteger outros trabalhadores que se encontrem a trabalhar em zonas prximas. So de utilizao obrigatria na soldagem por arco);

http://www.solostocks.com.br

DEFORMAO PLSTICA (A QUENTE E A FRIO)

Forjamento (Conformao Plstica a Quente)

O forjamento o processo de aquecer o metal at o ponto de plasticidade e aplicao de fora para moldar a pea conforme o requerido. A fora aplicada no forjamento a da prensa.

O forjamento um processo de conformao mecnica em que o material deformado por martelamento ou prensagem.

empregado para a fabricao de produtos acabados ou semiacabados de alta resistncia mecnica, destinados a sofrer grandes esforos e solicitaes trmicas em sua utilizao.

Nos dias atuais, o martelo e a bigorna, foram substitudos pela prensa e matriz. Mas o princpio continua o mesmo, ou seja, aplicao individual e intermitente de presso.

Forjamento por martelamento

O forjamento por martelamento feito aplicando-se golpes rpidos e sucessivos no metal. Desse modo, a presso mxima acontece quando o martelo toca o metal, decrescendo rapidamente de intensidade medida que a energia do golpe absorvida na deformao do material.

FORJAMENTO MANUAL POR MARTELAMENTO

O resultado que o martelamento produz deformao principalmente nas camadas superficiais da pea, o que d uma deformao irregular nas fibras do material.

Pontas de eixos, virabrequins, discos de turbina so exemplos de produtos forjados fabricados por martelamento.

No forjamento por martelamento so usados martelos de forja que aplicam golpes rpidos e sucessivos ao metal por meio de uma massa de 200 a 3.000 Kg que cai livremente ou impulsionada de certa altura que varia entre 1 e 3,5 m.

Forjamento por prensagem

Na prensagem, o metal fica sujeito ao da fora de compresso em baixa velocidade e a presso atinge seu valor mximo pouco antes de ser retirada, de modo que as camadas mais profundas da estrutura do material so atingidas no processo de conformao.

A deformao resultante , ento, mais regular do que a produzida pela ao dinmica do martelamento.

Palhetas de turbinas e forjados de liga leve so produtos fabricados por prensagem.

O forjamento por prensagem realizado por prensas mecnicas ou hidrulicas.

As prensas mecnicas, de curso limitado, so acionadas por eixos excntricos e podem aplicar cargas entre 100 e 8.000 toneladas.

As prensas hidrulicas podem ter um grande curso e so acionadas por pistes hidrulicos.

Equipamentos Utilizados Para Forjar(Atualmente e Antigamente)

http://s3.amazonaws.comhttp://imagenes.acambiode.com

Sua capacidade de aplicao de carga fica entre 300 e 50.000 toneladas.

Elas so bem mais caras que as prensas mecnicas.

As operaes de forjamento so realizadas a quente, em temperaturas superiores s de recristalizao do metal.

importante que a pea seja aquecida uniformemente e em temperatura adequada.

Esse aquecimento feito em fornos de tamanhos e formatos variados, relacionados ao tipo de metal usado e de peas a serem produzidas e vo desde os fornos de cmara simples at os fornos com controle especfico de atmosfera e temperatura.

Alguns metais no ferrosos podem ser forjados a frio.

Matriz aberta ou fechada ?

Toda operao de forjamento precisa de uma matriz.

ela que ajuda a fornecer o formato final da pea forjada.

E tambm ajuda a classificar os processos de forjamento, que podem ser:

Forjamento em matrizes abertas, ou forjamento livre;Forjamento em matrizes fechadas.

As matrizes de forjamento so submetidas a altas tenses de compresso, altas solicitaes trmicas e, ainda, a choques mecnicos.

Devido a essas condies de trabalho, necessrio que essas matrizes apresentem alta dureza, elevada tenacidade, resistncia fadiga, alta resistncia mecnica a quente e alta resistncia ao desgaste.

Por isso, elas so feitas, em sua maioria, de blocos de aos-liga forjados e tratadas termicamente.

Quando as solicitaes so ainda maiores, as matrizes so fabricadas com metal duro.

No forjamento livre, as matrizes tem geometria ou formatos bastante simples.

Esse tipo de forjamento usado quando o nmero de peas que se deseja produzir pequeno e seu tamanho grande.

o caso de eixos de navios, turbinas, virabrequins e anis de grande porte.

A operao de forjamento livre realizada em vrias etapas.

Como por exemplo, a ilustrao a seguir mostra o estiramento de uma parte de uma barra .

Observe a pea inicial (a) e o resultado final (e).

A operao iniciada com uma matriz de pequena largura.

O estiramento acontece por meio de golpes sucessivos e avanos da barra (b, c, d, e).

A barra girada 90 e o processo repetido (f).

Para obter o acabamento mostrado em (g), as matrizes so trocadas por outras de maior largura.

No forjamento em matrizes fechadas, o metal adquire o formato da cavidade esculpida na matriz e, por causa disso, h forte restrio ao escoamento do material para as laterais.

Essa matriz construda em duas metades (bipartida).

A metade de baixo fica fixada bigorna e nela colocado o metal aquecido.

A outra metade est fixada ao martelo (ou parte superior da prensa) que cai sobre a metade inferior, fazendo o material escoar e preencher a cavidade da matriz.

Uma pea forjada acabada geralmente no conformada em um s golpe, porque tanto a direo quanto extenso na qual o metal pode escoar so pequenas.

Por isso, para a confeco de uma nica pea so necessrias vrias matrizes com cavidades correspondentes aos formatos intermedirios que o produto vai adquirindo durante o processo de fabricao.

A matriz apresenta uma cavidade extra em sua periferia e que tem o objetivo de conter o excesso de material necessrio para garantir o total preenchimento da matriz durante o forjamento.

Esse excesso de material chama-se rebarba e deve ser retirado da pea em uma operao posterior de corte.

A rebarba um dos problemas do forjamento por matriz fechada.

Para minimiz-lo, as matrizes apresentam calhas para evitar que a rebarba seja grande.

Para peas no muito complexas, so aplicadas as seguintes etapas no forjamento em matriz fechada:

Corte do blank, ou seja, do pedao de metal em barra no tamanho necessrio;

Aquecimento realizado e fornos;

Forjamento intermedirio, realizado somente quando difcil a conformao em uma nica etapa;

Forjamento final, feito em matriz, j com as dimenses finais da pea;

Tratamento trmico para a remoo das tenses, homogeneizao da estrutura cristalina, melhoria da usinabilidade e das propriedades mecnicas.

Equipamentos de segurana adequados para trabalho no processo de forjamento.

culos de seguranahttp://www.walmarcorp.com.brLuvas

http://www.vendasepi.grupopreventiva.com.br

Equipamentos de segurana adequados para trabalho no processo de forjamento(continuao)

Avental de couro

http://www.hotfrog.com.brTrabalhador utilizando os EPIs necessrios

http://1.bp.blogspot.com

Estampagem (Conformao Plstica a Frio)

O processo de Estampagem um processo de conformao mecnica, geralmente realizada a frio, que engloba um conjunto de operaes.

Por meio dessas operaes, a chapa plana submetida a transformaes que a fazem adquirir uma nova forma geomtrica, plana ou oca (tubo).

Isso s possvel por causa de uma propriedade mecnica que os metais tem: a Plasticidade.

As operaes bsicas de Estampagem so:

CorteDobramento Estampagem Profunda (ou Repuxo)

Os materiais mais utilizados no processo de estampagem so as chapas metlicas de ao de baixo carbono, os aos inoxidveis, as ligas alumnio-mangans, alumnio-magnsio e o lato 70-30, que tem um dos melhores ndices de estampabilidade entre os materiais metlicos.

O Lato 70-30 uma liga com 70% de Cobre e 30% de zinco.

Alm do material, outro fator que se deve considerar nesse processo a qualidade da chapa.

Os itens que ajudam na avaliao da qualidade so:

A composio qumica;As propriedades mecnicas;As especificaes dimensionais;Acabamento e aparncia da superfcie.

A composio qumica deve ser controlada no processo de fabricao do metal.

A segregao de elementos qumicos, por exemplo, que pode estar presente no lingote que deu origem chapa, causa o comportamento irregular do material durante a estampagem.

As propriedades mecnicas, como dureza e resistncia trao, so importantssimas na estampagem.

Elas so determinadas por meio de ensaios mecnicos que nada mais so do que testes feitos com equipamentos especiais.

Esses dados, juntamente com dados sobre a composio qumica, geralmente so fornecidos nas especificaes dos materiais, presentes nos catlogos dos fabricantes das chapas e padronizados atravs de normas.

As especificaes das dimenses ajudam no melhor aproveitamento possvel do material, quando necessrio cort-lo para a fabricao da pea.

Uma chapa fora dos padres de dimenso impede seu bom aproveitamento em termos de distribuio e quantidade de peas a serem cortadas.

O ideal obter a menor quantidade possvel de sobras e retalhos que no podem ser aproveitados.

Esse aproveitamento ideal envolve tambm o estudo da distribuio das peas na chapa.

As operaes de estampagem so realizadas por meio de prensas que podem ser mecnicas ou hidrulicas, dotadas ou no de dispositivos de alimentao automtica das chapas, tiras, ou bobinas.

A seleo de uma prensa depende do formato, tamanho e quantidade de peas a serem produzidas e, consequentemente, do tipo de ferramental que ser usado.

Normalmente, as prensas mecnicas so usadas nas operaes de corte, dobramento e estampagem rasa.

As prensas hidrulicas so mais usadas na estampagem profunda.

Na estampagem, alm das prensas, so usados ferramentas especiais chamadas Estampos que se constituem basicamente de um puno (ou macho) e uma matriz (fmea).

Essas ferramentas so classificadas de acordo com o tipo de operao a ser executada.

Assim, temos:

Ferramentas para corte;Ferramentas para dobramento;Ferramenta para estampagem profunda.

Na prensa, o puno geralmente fixado na parte superior que executa os movimentos verticais de subida e descida.

A matriz fixada na parte inferior constituda por uma mesa fixa.

Esse ferramental deve ser resistente ao desgaste, ao choque e deformao, ter usinabilidade e grande dureza.

De acordo com a quantidade de peas e o material a serem estampados, os estampos so fabricados com aos ligados, chamados de aos para ferramentas e matrizes.

O fio de corte (gume) da ferramenta muito importante e seu desgaste, com o uso, provoca rebarbas e contornos pouco definidos das peas cortadas.

A capacidade de corte de uma ferramenta pode ser recuperada por meio de retificao para obter a afiao.

Corte de Chapas

O corte a operao de cisalhamento de um material na qual uma ferramenta ou puno de corte forada contra uma matriz por intermdio da presso exercida por uma prensa.

Quando o puno desce, empurra o material para dentro da abertura da matriz.

Dica Tecnolgica

Em princpio, a espessura da chapa a ser cortada deve ser igual ou menor que o dimetro do puno.

O corte permite a produo de peas nos mais variados formatos.

Estes so determinados pelos formatos do puno e da matriz.

A folga entre um e outra muito importante e deve ser controlada, j que o aspecto final da pea depende desse fator.

Ela est relacionada tambm com a espessura, dureza e o tipo de material da chapa.

Dica Tecnolgica

Para o ao, a folga de 5 a 8 % da espessura da chapa ;

Para o lato, ela fica entre 4 a 8 % ;

Para o cobre, entre 6 e 10 %;

Para o alumnio, em torno de 3 %.

Folgas muito grandes provocam rebarbas que podem ferir os operadores.

As folgas pequenas provocam fissuras, ou seja, rachaduras, que causaro problemas nas operaes posteriores.

Quanto menores forem as espessuras das chapas e o dimetro do puno, menor ser a folga e vice-versa.

Dependendo da complexidade do perfil a ser cortado, o corte pode ser feito em uma nica etapa ou em vrias etapas at chegar ao perfil final.

Isso determina tambm os vrios tipos de corte que podem ser executados:

Dobramento e Curvamento

O dobramento a operao pela qual a pea anteriormente recortada conformada com o auxlio de estampos de dobramento.

Estes so formados por um puno e uma matriz normalmente montados em uma prensa.

O material, em forma de chapa, barra, tubo ou vareta, colocado entre o puno e a matriz.

Na prensagem, uma parte forada contra a outra e com isso se obtm o perfil desejado.

Em toda e qualquer operao de dobramento, o material sofre deformaes alm do seu limite elstico.

No lado externo h um esforo de trao, o metal se alonga e h uma reduo de espessura.

No lado interno, o esforo de compresso.

Por causa da elasticidade do material, sempre h um pequeno retorno para um ngulo ligeiramente menor que o inicial, embora a chapa tenha sido dobrada alm de seu limite elstico.

Por causa disso, quando se constri o estampo, o clculo do ngulo de dobramento deve considerar esse retorno e prever um dobramento em um ngulo levemente superior ao desejado.

E para obter os variados formatos que o dobramento proporciona, realizam-se as seguintes operaes:

Estampagem Profunda

A estampagem profunda um processo de conformao mecnica em que as chapas planas so conformadas no formato de um copo.

Ela realizada a frio e, dependendo da caracterstica do produto, em uma ou mais fases de conformao.

Por esse processo, produzem-se panelas, partes das latarias de carro, como para-lamas, caps, portas, e peas como cartuchos e refletores parablicos.

Na estampagem profunda, a chapa metlica sofre alongamento em ao menos uma direo e compresso em outra direo.

Geralmente, um compensa o outro e no h mudana na espessura da chapa.

Assim como no dobramento, a estampagem profunda tambm realizada com auxlio de estampos formados por um puno, uma matriz e um sujeitador fixados as prensas (mquinas de prensar) mecnicas ou hidrulicas.

A chapa, j cortada nas dimenses determinadas, fixada entre a matriz e o sujeitador que mantm sobre ela uma presso constante durante o embutimento.

Isso evita que ocorra o enrugamento da superfcie da pea.

O puno acionado, desce e fora a chapa para baixo, atravs da matriz.

Nessa operao, tambm necessrio um controle sobre folga entre puno e a matriz.

Quando a profundidade do embutimento grande, ou seja, tem a altura maior que o dimetro da pea, e so necessrias vrias operaes sucessivas para obt-la, tem-se a reestampagem.

Isso pode ser feito com o mesmo puno, ou com punes diferentes quando o perfil da pea deve ser alterado numa segunda ou terceira estampagem.

A ferramenta deve ter uma superfcie lisa e bem acabada para minimizar o atrito entre matriz-chapa-puno e, desse modo, diminuir o esforo de compresso e o desgaste da ferramenta.

Para diminuir o atrito pode-se usar tambm um lubrificante.

USINAGEM

Usinagem:

O termo usinagem compreende todo processo mecnico onde a pea o resultado de remoo de material (cavaco, apara ou tira). Existem vrios processos de usinagem, entre eles o aplainamento, torneamento, fresamento (ou fresagem), furao, eletroeroso, retificao entre outros. A preciso de tais mquinas chega a ser to pequena quanto 1 mcron. Para se ter uma ideia, um fio de cabelo tem o dimetro de 80 microns.

A usinagem atende, hoje em dia, a diversos mercados, como o automotivo, naval, aeroespacial, eletrnico, eletrodomsticos, blica, etc. A mquina ferramenta, tambm chamada de mquina operatriz no Brasil, uma mquina utilizada na fabricao de peas de diversos materiais metlicos ferrosos e no ferrosos, plsticos, etc.), por meio da movimentao mecnica da pea e da ferramenta.Mquina de Usinagem http://todaoferta.uol.com.br

Torneamento

Entre os vrios processos de usinagem, destaca-se o torneamento. A mquina utilizada neste processo chama-se torno mecnico, que a mquina operatriz (ferramenta ou ferramenteira) mais antiga e dele derivaram as outras mquinas.

Torno mecnico

O torno mecnico uma mquina extremamente verstil utilizada na fabricao (desbaste e acabamento) em peas dos mais diversos tipos e formas (de revoluo). Estas so fixadas entre as extremidades de eixos a fim de que possam ser trabalhadas pelo torneiro mecnico, profissional altamente especializado no manuseio deste tipo de equipamento de preciso.

O torno mecnico pode executar o maior nmero de peas do que qualquer outro tipo de mquina ferramenta por causa da sua versatilidade.

TORNO MECNICO HORIZONTAL

Alm de fazer girar a matria prima propriamente dita para dar forma cilndrica, no torno se fixa tambm a ferramenta para que esta avance longitudinalmente (avano axial) e transversalmente (avano radial ou profundidade de corte), resultando na remoo de material. No torno mecnico pode ser confeccionado qualquer tipo de pea de revoluo e componente mecnico.

Fresadora

A fresadora uma mquina derivada do torno mecnico. Seu desenvolvimento ocorreu a partir de certas dificuldades em se conseguir executar determinados tipos de usinagem em seu predecessor.

Portanto, a fresadora um equipamento especializado em cortar a matria prima utilizando uma ferramenta chamada fresa.

A fresa (ferramenta) em geral cilndrica, composta de diversos gumes cortantes que em movimento rotativo e contnuo montada no eixo da fresadora, ao passar pela matria prima, vai retirando fragmentos (chamados de cavacos), at dar forma e tamanhos desejados nesta.

FRESADORA

Mquinas de Usinagem Assistidas Por Computador (CNC/Comando Numrico Computadorizado)

Aqui pode-se comentar sobre CNC (Comando Numrico Computadorizado), este que o grande elemento de mudana no processo produtivo. Sendo programvel, comanda a mquina no lugar do operador (mas no o torna dispensvel) com vantagens sobre preciso e velocidade de usinagem, possuem velocidades de corte superiores as das mquinas convencionais e maior potncia, sendo comum encontrar mquinas dotadas com motor de 50hp ou mais.

Tambm efetuam a troca da ferramenta automaticamente e so compostas de porta-ferramentas para grande quantidade das mesmas, podendo ultrapassar 80 ferramentas em um nico magazine.

Como exemplos pode-se citar:

Centro de torneamento - tornear;

http://www.centimfe.com Centro de usinagem - furar, mandrilar, fresar;

http://www.pontone.com.br

Retficas CNC - retificar.

http://www.actek.com.br Vantagens:Integrao entre o processo de produo e outros departamentos com a utilizao de bancos de dados;Programas NC (comando numrico) so menos suscetveis a erros, logo existe um aumento na preciso do produto final;Ganho de tempo com a integrao com CAD (desenho assistido pelo computador) devido a gerao de cdigos NC;

Simplificao da pea, j que programada a geometria da pea e o percurso da ferramenta.

Retficas CNC - retificar.

http://www.actek.com.brDesvantagens:O treinamento dos usurios demanda tempo;

As ferramentas de CNC so mais caras que ferramentas convencionais;

O CAM exige mo de obra especializada;

Os itens bsicos de segurana para indstrias que trabalham com operaes de usinagem:

culos de segurana - protegem contra a projeo de cavacos;

Protetores auriculares - protegem contra rudos;

http://www.ggkitborrachas.com.br

http://www.esegvendas.com.br

Calados com biqueiras de polmero - protegem contra materiais que possam cair sobre os ps;

http://www.ecompleto.com.br Cremes protetores - evitam o contato direto com fluidos que podem prejudicar a pele;

http://www.epi-tuiuti.com.br Capacetes - protegem contra queda de peas iadas;

http://www.equipedeobra.com.br

Mscaras respiratrias - utilizadas nas indstrias que executam operaes de tratamento trmico, pinturas e outras operaes onde haja partculas em suspenso no ar;

http://www.omundodausinagem.com.br Protetores faciais - utilizados contra a projeo de cavacos na face.

http://www.ropel.com.br

Trabalhador executando suas tarefas de forma errada, sem os EPIS necessrios.

A fresadora utilizada para desbastar o metal e cortar peas. Existem muitos tipos destas mquinas operatrizes, as mais comuns so chamadas fresadoras universais destinadas fabricao de engrenagens ditas retas e helicoidais, alm de roscas sem fins, cremalheiras, etc.

Furadeira

As furadeiras, tambm derivadas dos antigos tornos mecnicos, semelhana das fresadoras, so mquinas especializadas compostas em geral de um cabeote, rvore, mandril que pe em rotao uma broca, um escareador, um alargador, uma broca de centro ou outra ferramenta que penetra no metal ou outro material a ser trabalhado .

As furadeiras, portanto, so mquinas operatrizes especializadas em fazer furos. Mas tambm podem exercer outras funes como escarear, alargar, rebaixar, etc.

Existem diversos tipos de furadeiras, entre estes destacam-se:

Furadeiras de coluna. Furadeiras de bancada Furadeiras radiais com programao.

FURADEIRA DE COLUNA

Retificadoras

So mquinas utilizadas para retificar superfcies de peas metlicas planas, cilndricas externas ou internas. Os virabrequins de motor a exploso, por exemplo, depois confeccionados, tm suas medidas de acabamento terminadas numa retificadora.

Outro exemplo seriam os corpos como barramentos e prismas de preciso das prprias mquinas operatrizes que so acabados em suas medidas finais por retficas planas e cilndricas.

A ferramenta utilizada neste tipo de mquina o rebolo (pedra abrasiva/carbureto de silcio, xido de alumnio, rebolo diamantado, etc) que gira em alta rotao depois de avanar fora da pea e em seguida toc-la retirando dela centsimos ou milsimos de milmetros para que se alcance uma superfcie isenta de irregularidades e atingindo uma rugosidade superficial baixa se comparada com as outras mquinas anteriores.

Existe o risco de projeo do rebolo (se no estiver bem fixado) sobre o operador, causando leses srias nas partes superiores do corpo.

Existe a possibilidade tambm da pea que est sendo retificada de soltar da mesa, logicamente se esta tambm no estiver devidamente fixada de forma firme.

A mesa da mquina onde a pea metlica fica fixada, em geral uma mesa imantada (im), para que a fixao firme seja garantida e no ocorra o risco durante a usinagem a pea vier a se soltar e atingir o operador.

As mesas com o sistema de fixao porca-parafuso, durante a usinagem, existe o risco da pea se soltar, devido a vibrao.

H retficas que a rotao do rebolo atinge 250.000 RPM.RETIFICADORA PLANA TANGENCIAL

PLAINA LIMADORAA plaina limadora ou torno limador, uma mquina destinada a usinar (aplainar) superfcies planas porm irregulares de peas metlicas.

Ao contrrio do torno mecnico que na maioria das vezes trabalha com peas de revoluo, a plaina limadora se presta quase sempre trabalhar com peas no formato de cubos, placas, retngulos(paraleleppedos), etc.

constituda de uma mesa (para fixar a pea), um torpedo, uma base, um castelo ou torre (para a fixao da ferramenta).

A mesa se movimenta transversalmente ao deslocamento do torpedo (direo axial) para que a ferramenta gere arrancamento de cavaco.

A ferramenta possui ainda o movimento vertical (eixo Z) no sentido para baixo, chamado de profundidade de corte. PLAINA LIMADORAExiste o risco de projeo de cavaco, para isso torna-se necessrio as guardas de proteo chamadas de protetores removveis.

Eletroeroso

O processo de usinagem por eletroeroso consiste na utilizao da energia contida na descarga eltrica para remoo do metal.

As descargas eltricas so geradas milhares de vezes por segundo. Tanto as operaes simples como as mais complexas so satisfatoriamente realizveis por esse processo; tanto a usinagem de cavidades como o afundamento destas, em qualquer material de condutividade eltrica, inclusive o carbureto ou carbeto de tungstnio, ferramentas de ao, aos-ligas para alta temperatura e metais de todos os tipos. A fasca eltrica gerada e passada de carga negativa (-) do eletrodo para a carga positiva (+) do material e vice-versa, de acordo com a operao ser realizada, ou seja, desbaste ou acabamento.

O processo EDM (mquina de descarga eltrica) usina qualquer metal de condutividade eltrica, no levando em considerao a sua dureza. Durante o processo de usinagem, o material a ser trabalhado fixado mesa, e uma ferramenta (eletrodo) montada na vertical sobre a pea, assemelhando-se a um maquinrio comum de furao.

Encontrando-se o eletrodo na posio correta em relao ao bloco, ocorre a descarga eltrica controlada e adequada, entre o eletrodo e o bloco, exatamente na menor folga existente.DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAAssim que o metal removido, o eletrodo se mantm o mais prximo possvel do bloco, pelo sistema automtico de controle, restabelecendo a relao normal de folga, que varia de 1 a 16 milsimos de polegada. O fluido dieltrico necessrio operao, devendo cobrir inteiramente o bloco e o eletrodo, sendo que durante a eletroeroso requerido um fluxo desse fluido dieltrico atravs de uma mangueira com presso.

De forma contnua, o fluxo do fluido dieltrico fica em contato com a pea e o eletrodo para agir como refrigerante, elemento de limpeza e impedir que o oxignio entre em contato com a usinagem.

A fasca eltrica gerada e passada de carga negativa (-) do eletrodo para a carga positiva (+) do material e vice-versa. A fasca aplica a energia, a qual deixar o metal em estado de fuso e a pequena poro de metal removida na presena do fluido dieltrico e imediatamente ressolidificada. A interao entre a eletricidade, eletrodo, bloco e o fluido dieltrico, remove o metal, deixando pequenas bolsas de eroso no material.

A grande vantagem desse processo de usinagem usinar metais duros c/ geometria complexa e atingir medidas apertadas (precisas).DISCIPLINA: PRINCPIOS DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAOs cuidados nesse tipo de trabalho so:

Observar sempre o nvel de leo dieltrico acima da superfcie da pea, de modo que o oxignio no entre em contato com a usinagem, pois acontecendo isso, haver um incndio, pois j temos o combustvel (leo) e a energia de ativao (eletricidade), faltando apenas o comburente (oxignio);

Instalar no local de trabalho um exaustor para a retirada dos contaminantes gerados, ou seja, fumo metlico (derretimento da pea e do eletrodo) e inflamao do leo (gs).Mquina de Usinagem Atravs da Eletroeroso Por Penetrao

Mquina de Usinagem Atravs da Eletroeroso Fio

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICACALDEIRAS

www.adorofisica.com.brMeta: Apresentar o que so caldeiras e os riscos a que os trabalhadores esto submetidos.Objetivo: Ao final desta aula voc dever ser capaz de:

Saber o que so caldeiras. Saber como elas so classificadas de acordo com alguns parmetros. Entender os riscos que elas oferecem.DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAO que so caldeiras?

So equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob presso superior atmosfrica, utilizando qualquer fonte de energia.

Sua aplicao ampla no meio industrial e tambm de energia eltrica nas chamadas centrais termoeltricas.

Se, entretanto, no forem observadas determinadas normas de projeto, fabricao, instalao, operao e manuteno, acidentes podero ocorrer, em que essa energia acumulada poder ser subitamente liberada, acarretando srios danos materiais e colocando em risco, at mesmo vidas humanas em casos extremos.

Caldeira Inglaterra (Sculo XX)DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAComo podem ser classificadas as caldeiras?

Podem ser classificadas de acordo com:

1- classes de presso;2- grau de automao;3- tipo de energia empregada;4- tipo de troca trmica.As caldeiras encerramuma quantidade de energia, que, liberadas sob controle, atendero a suas finalidades, sem qualquer risco.

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAComo so classificadas as caldeiras em relao NR-13?

- Categoria A- Categoria B Categoria C

Categoria A

Cuja presso de operao superior a 1960 kPa;

Categoria C

Caldeiras com presso de operao igual ou inferior a 588 kPa e volume interno igual ou inferior a 100 litros;

Categoria B

Caldeiras que no se enquadram nas categorias anteriores.DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICADe acordo com o grau de automao, como so classificadas as caldeiras?

- Manuais- Semi-automticas Automticas

De acordo com o tipo de energia empregada, de que tipo so as caldeiras?

- Combustvel lquido - Combustvel slido- Combustvel gasoso- Caldeiras eltricas- Caldeiras de recuperao

caldeirasparana.com.brDISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICACaldeiras de recuperao de lcalis uma caldeira usada na fabricao de papel, na indstria celulose. O licor (lixvia) proveniente do cozimento da madeira o combustvel deste equipamento, na queima deste licor a separao da soda Custica (NaOH) que reutilizada no processo industrial na fabricao do papel, o vapor gerado por esta caldeira utilizado para alimentao de energia eltrica da indstria.OBS: So caldeiras de grandes dimenses aproximadamente 30 metros de altura equivalente a um prdio de 10 andares226Em geral, quais so os dois tipos que as caldeiras so divididas?

- Fogotubular

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA- Aquatubular

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAO que so caldeiras Flamotubulares ou Fogotubulares?

So aquelas em que os gases da combusto (gases quentes) circulam no interior dos tubos, ficando por fora a gua a ser aquecida ou vaporizada.

Podem ser verticais, porm as mais comumente usadas so as horizontais de fornalhas lisas ou corrugadas.

Quais so as vantagens da caldeira flamotubular?

- Tamanho compacto permitindo seu fcil transporte; - Melhor eficincia na troca de calor por rea de troca trmica;- Maior flexibilidade para variaes bruscas de consumo de vapor;- Operao simples com reduzido nmero de instrumentos de superviso e de controle;- Baixo custo de manuteno.As flamotubulares so caldeiras para operao a presses limitadas em funo da superfcie do vaso de presso ser relativamente grande e exigir chapas de grandes espessuras para resistir aos esforos da presso.

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAQuais so as desvantagens da caldeira flamotubular?

Possuem limitada capacidade de gerao de vapor, e s produzem vapor saturado, o que as torna prprias apenas para a gerao de vapor de aquecimento o que muitas vezes no interessa as indstrias de grande porte que requerem vapor para acionamento de mquinas de processo como bombas, turbinas, etc.DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAVapor Saturado o vapor com gotculas de gua na sua composio, ou seja, utilizado em caldeiras com baixa presso. mais utilizada em caldeiras de aquecimento diferentemente das caldeiras que utilizam o vapor superaquecido, com capacidade de movimentao de mquinas, como por exemplo turbinas. Na sua composio no existe a presena de gua no estado lquido, s vapor. 230O que so caldeiras aquatubulares?

So caldeiras de menor consumo, rpida gerao e grandes quantidades de vapor.

Transformam energia potencial dos combustveis em energia calorfica, que transformada em vapor.

Baseados nos princpios da transferncia de calor e na experincia com os tipos de caldeiras existentes, os fabricantes inverteram a forma de gerao de calor: Trocaram os tubos de fogo por tubos de gua (o que aumentou muito a superfcie de aquecimento), surgindo a caldeira aquatubular.

Neste tipo de caldeira a gua a ser vaporizada circula no interior dos tubos de troca trmica, enquanto o calor proveniente da queima do combustvel circula na parte externa.

As caldeiras de grande porte que operam em altas e mdias presses so todas aquatubulares.DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAO tipo de vapor utilizado nesta caldeira o vapor superaquecido.231Risco de exploses:

O emprego da caldeira implica na presena dos mais diversos riscos: exploses, incndios, intoxicaes, quedas, ferimentos diversos etc.

Os riscos de exploses so os mais importantes pelas seguintes razes:

- Pois se encontram presentes durante todo o tempo de funcionamento, sendo imprescindvel seu controle de forma contnua.- Em razo da violncia com que as exploses acontecem. Na maioria dos casos suas consequncias so catastrficas, em funo da enorme quantidade de energia liberada instantaneamente.- Pois envolvem no s os operadores, como tambm todas as pessoas da redondeza.- Porque sua preveno deve ser considerada em todas as fases: projeto, fabricao, operao, manuteno, inspeo e outros. As aquatubulares so constitudas de uma tubulao de vapor e uma ou mais tubulaes inferiores denominados de lama, de forma que a gua circule por dentro dos diversos tubos de pequeno dimetro e dispostos na forma de paredes dgua ou de feixes tubulares.

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAExploses causadas por elevao da presso:

O risco de exploso do lado da gua est presente em todas as caldeiras, pois a presso reinante superior presso atmosfrica. Todo fludo compressvel tem o seu volume bastante reduzido quando comprimido. Essa reduo tantas vezes menor quanto maior a presso.

- A massa comprimida de fludo procura ento ocupar espao maior atravs das fendas e rupturas. Isso conseguido com a exploso, quando, por algum motivo, a resistncia do recipiente que o contm superada. Para evitar a exploso surge a necessidade de empregar-se espessuras adequadas em funo da resistncia do material e das suas caractersticas de operao.

Destroos da exploso de uma caldeiraDISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAExploses por superaquecimento:

Quando o ao da caldeira submetido, em alguma parte, a temperaturas maiores que aquelas admitidas, ocorre reduo da resistncia do ao e aumento do risco de exploso. Antes, porm disso correr, podem acontecer danos como empenamentos e envergamentos. Esse superaquecimento acontece principalmente:

1) Pela seleo inadequada do ao no projeto da caldeira.2) Pelo uso de aos com defeito (pelos prprios processos de laminao)3) Queimadores mal posicionados4) Incrustaes (ocasionadas por sais minerais dissolvidos em suspenso na gua de caldeiras e que geram problemas como o aumento no consumo de combustvel e formao de depsitos porosos, propcios a localizao de cloretos, e soda custica que provocam a corroso).Um superaquecimento das paredes da caldeira apresenta temperaturas oscilando entre 700 e 8000 C, provocando assim deformao plstica e ruptura na caldeira.

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICA

5) Pela falta de gua nas regies de transmisso de calor.

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAChoques trmicos:

So mais freqentes em caldeiras flamotubulares, acontecem em virtude da parada e retomada do funcionamento. As incrustaes das superfcies tambm favorecem os efeitos dos choques trmicos. Outra ocorrncia a entrada de gua fria (que no caso seria com temperatura menor que 80 C) ou com entrada de gua quente nas regies frias.DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICACorroso:

Um dos principais responsveis pela degradao da caldeira a corroso, que provoca a diminuio da espessura da mesma. A corroso avanada das partes da caldeira pode ser causa at mesmo de exploso em presses inferiores a PMTA - Presso Mxima de Trabalho Admissvel.

- S atravs de inspees minuciosas do equipamento que o avano da corroso na caldeira identificado. As corroses podem acontecer tanto nas camadas em contato com a gua (corroso interna) e em contato com os gases (contatos externos).

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICACorroso interna:

Ocorre de vrias maneiras, segundo vrios mecanismos, entretanto sempre em contato com a gua (caractersticas, impurezas presentes e comportamentos), quando em contato com o ferro, nas diversas temperaturas.

Corroso externa:

Nas superfcies expostas aos gases de combusto e funo do combustvel utilizado e das temperaturas. Um dos fatores que contribui para essa corroso o ar atmosfrico. Caldeiras instaladas em locais muito midos, prximos ao mar e em atmosferas fortemente poludas, apresentam corroso externa em todas as suas partes (Chaparias, colunas, escadas, plataformas, etc).DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICARisco de acidentes diversos e riscos sade:

Os acidentes com as caldeiras, esto relacionados com o tipo construtivo e o combustvel utilizado. Algumas caldeiras podem parecer inofensivas a primeira vista, porm diversas so as causas que podemos relacionar como iniciadora dos acidentes.

Os acidentes relacionados caldeira podem acontecer:

A partir da forma construtiva Em razo de falhas no projeto Causados pelo combustvel Acidentes com caldeiras em que esto presente os gases emanados pelos combustveis e que decorrem quase sempre de falha humana. Decorrentes das falhas de tratamento de gua Que acabam por gerar incrustaes, impedindo assim um melhor resfriamento do material componente da caldeira. Decorrentes das falhas do comportamento humano Como por exemplo de um operador de caldeira mal preparado. Decorrentes das falhas a partir de procedimentos econmicos Tais como reparos inadequados (solda mal feitas, substituio de material por motivos econmicos, outros como reduo de espessura de chapas, utilizadas no equipamentos e outros materiais.DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAA partir dessas falhas podem ocorrer acidentes das mais variadas natureza como:

- Exploso de caldeira, - Riscos de incndio, - Acidentes mecnicos,- Acidentes eltricos.

Alm dos diversos riscos de:

Incndios:

Perigo constante em virtude das proximidades dos combustveis com as fontes trmicas das caldeiras; oferecem riscos ainda em seu manuseio, transporte e armazenagem.As corroses podem acontecer tanto nas camadas em contato com a gua (corroso interna) e em contato com os gases (corroso externa).

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAIntoxicaes: Devido a presena de gases gerados no processo e dos gases de combusto que podem ser altamente prejudiciais, se inalados acima dos limites de tolerncia biolgica. Fumaas, gases e vapores expelidos pela chamin, tambm representam riscos no s aos operadores, como tambm comunidade vizinha. Os produtos qumicos para tratamento das guas tambm oferecem riscos a sade, conforme recomendao de seus fabricantes, portanto os operadores tm que conhecer estes riscos e seus primeiros socorros.

Acidentes mecnicos:

So relativos ao uso de ferramentas,

Acidentes Eltricos:

So tambm uma constante, em funo de haver no ambiente vrios elementos energizados, por haver sempre a possibilidade de o piso estar molhado, e o operador, num contato acidental, ficar entre potenciais eltricos passando pelo seu corpo grande parte de corrente eltrica, que pode ser fatal.DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAQuedas e ferimentos:

Em face do constante deslocamento dos operadores na rea da caldeira, o piso mido ou com manchas de leo propcio a acidentes por quedas.

Calor radiante e sensvel:

O desconforto trmico nas caldeiras muito freqente e de fcil constatao. A radiao infravermelha em operao de regulagem de chamas pode expor os olhos sem o EPI apropriado.

Queimaduras:

Podem ser provocadas pelo contato com cinzas e partes quentes; projeo de fluidos quentes, vapor ou gua quente; contato com gases quentes ou chamas. A projeo de vapor ou gua fervendo, a causa mais comum de acidentes, pois ela pode resultar mltiplas causas: junta deteriorada, registro em mal estado, escape das vlvulas de segurana.

DISCIPLINA PRINCPIO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL II MECNICAAsfixia:

provocada pela inalao de monxido de carbono (CO) que, devido a uma falta de ventilao, acumula-se em um ponto qualquer da caldeira, podendo provocar asfixia no pessoal de manuteno quando da limpeza da mesma.

Rudos:

Um dos fatores que mais tem contribudo para o estresse fsico e mental dos trabalhadores o rudo e que pode conduzir as falhas humanas. H a presena de rudo de baixa freqncia dos queimadores e de alta freqncia proporcionadas por vazamentos de vapor (acidentais ou intencion