IR - Regulamento Geral

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Presidncia da RepblicaCasa CivilSubchefia para Assuntos Jurdicos DECRETO N 3.000, DE 26 DE MARO DE 1999.Texto Republicado no D.O. de 17.6.99 Regulamenta a tributao, fiscalizao, arrecadao e administrao do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio, e conforme as leis do imposto sobre a renda, DECRETA :

Art. 1 O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza ser cobrado e fiscalizado de conformidade com o disposto neste Decreto. LIVRO I TRIBUTAO DAS PESSOAS FSICAS TTULO I CONTRIBUINTES E RESPONSVEIS Subttulo I Contribuintes CAPTULO I PESSOAS FSICAS DOMICILIADAS OU RESIDENTES NO BRASIL Art. 2 As pessoas fsicas domiciliadas ou residentes no Brasil, titulares de disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou proventos de qualquer natureza, inclusive rendimentos e ganhos de capital, so contribuintes do imposto de renda, sem distino da nac ionalidade, sexo, idade, estado civil ou profisso (Lei n 4.506, de 30 de novembro de 1964, art. 1 , Lei n5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 43, e Lei n 8.383, de 30 de dezembro de 1991, art. 4 ). 1 So tambm contribuintes as pessoas fsicas que perceberem rendimentos de bens de que tenham a posse como se lhes pertencessem, de acordo com a legislao em vigor (Decreto -Lei n 5.844, de 23 de setembro de 1943, art. 1 , pargrafo nico, e Lei n 5.172, de 1966, art. 45). 2 O imposto ser devido medida em que os rendimentos e ganhos de capital forem percebidos, sem prejuzo do ajuste estabelecido no art. 85 (Lei n 8.134, de 27 de dezembro de 1990, art. 2). CAPTULO II PESSOAS FSICAS DOMICILIADAS OU RESIDENTES NO EXTERIOR Art. 3 A renda e os proventos de qualquer natureza percebidos no Pas por residentes ou domiciliados no exterior ou a eles equiparados, conforme o disposto nos arts. 22, 1, e 682,

esto sujeitos ao imposto de acordo com as disposies do Livro III (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 97, e Lei n 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 3 , 4). CAPTULO III DISPOSIES ESPECIAISSeo I Rendimentos de Menores e Outros Incapazes

Art. 4 Os rendimentos e ganhos de capital de que sejam titulares menores e outros incapazes sero tributados em seus respectivos nomes, com o nmero de inscrio prprio no Cadastro de Pessoas Fsicas - CPF (Lei n 4.506, de 1964, art. 1 , e Decreto-Lei n 1.301, de 31 de dezembro de 1973, art. 3). 1 O recolhimento do tributo e a apresentao da respectiva declarao de rendimentos so da responsabilidade de qualquer um dos pais, do tutor, do curador ou do responsvel por sua guarda (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 192, pargrafo nico, e Lei n 5.172, de 1966, art. 134, inciso s I e II). 2 Opcionalmente, os rendimentos e ganhos de capital percebidos por menores e outros incapazes, ainda que em valores inferiores ao limite de iseno (art. 86), podero ser tributados em conjunto com os de qualquer um dos pais, do tutor ou do curador, sendo aqueles considerados dependentes. 3 No caso de menores ou de filhos incapazes, que estejam sob a responsabilidade de um dos pais, em virtude de sentena judicial, a opo de declarao em conjunto somente poder ser exercida por aquele q ue detiver a guarda.Alimentos e Penses de Outros Incapazes

Art. 5 No caso de rendimentos percebidos em dinheiro a ttulo de alimentos ou penses em cumprimento de acordo homologado judicialmente ou deciso judicial, inclusive alimentos provisionais ou provisrios, verificando-se a incapacidade civil do alimentado, a tributao far -se- em seu nome pelo tutor, curador ou responsvel por sua guarda (Decreto -Lei n 1.301, de 1973, arts. 3, 1, e 4). Pargrafo nico. Opcionalmente, o responsvel pela manuteno do alimentado poder consider-lo seu dependente, incluindo os rendimentos deste em sua declarao (Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 35, incisos III a V, e VII).Seo II Rendimentos na Constncia da Sociedade Conjugal

Art. 6 Na constncia da sociedade conjugal, cada cnjuge ter seus rendimentos tributados na proporo de (Constituio, art. 226, 5): I - cem por cento dos que lhes forem prprios; II - cinqenta por cento dos produzidos pelos bens comuns. Pargrafo nico. Opcionalmente, os rendimentos produzidos pelos bens comuns podero ser tributados, em sua totalidade, em nome de um dos cnjuges.

Declarao em Separado

Art. 7 Cada cnjuge dever incluir, em sua declarao, a totalidade dos rendimentos prprios e a metade dos rendimentos produzidos pelos bens comuns. 1 O imposto pago ou retido na fonte sobre os rendimentos produzidos pelos bens comuns dever ser compensado na declarao, na proporo de cinqenta por cento para cada um dos cnjuges, independentemente de q ual deles tenha sofrido a reteno ou efetuado o recolhimento. 2 Na hiptese prevista no pargrafo nico do artigo anterior, o imposto pago ou retido na fonte ser compensado na declarao, em sua totalidade, pelo cnjuge que declarar os rendimentos, independentemente de qual deles tenha sofrido a reteno ou efetuado o recolhimento. 3 Os bens comuns devero ser relacionados somente por um dos cnjuges, se ambos estiverem obrigados apresentao da declarao, ou, obrigatoriamente, pelo cnjuge que estiver apresentando a declarao, quando o outro estiver desobrigado de apresent -la.Declarao em Conjunto

Art. 8 Os cnjuges podero optar pela tributao em conjunto de seus rendimentos, inclusive quando provenientes de bens gravados com clusula d e incomunicabilidade ou inalienabilidade, da atividade rural e das penses de que tiverem gozo privativo. 1 O imposto pago ou retido na fonte sobre os rendimentos do outro cnjuge, includos na declarao, poder ser compensado pelo declarante. 2 Os bens, inclusive os gravados com clusula de incomunicabilidade ou inalienabilidade, devero ser relacionados na declarao de bens do cnjuge declarante. 3 O cnjuge declarante poder pleitear a deduo do valor a ttulo de dependente relativo ao outro cnjuge.Seo III Dissoluo da Sociedade Conjugal

Art. 9 No caso de dissoluo da sociedade conjugal, por morte de um dos cnjuges, sero tributadas, em nome do sobrevivente, as importncias que este perceber de seu trabalho prprio, das penses de que tiver gozo privativo, de quaisquer bens que no se incluam no monte a partilhar e cinqenta por cento dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, observado o disposto no 3 do art. 12 (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 68). 1 Tratando-se de separao judicial, divrcio, ou anulao de casamento, a declarao de rendimentos passar a ser apresentada em nome de cada um dos contribuintes. 2 No caso de separao de fato, devero ser observadas as disposies contidas nos arts. 6 a 8.Seo IV Unio Estvel

Art. 10. O disposto nos arts. 6 a 8 aplica-se, no que couber, unio estvel, reconhecida como entidade familiar (CF, art. 226, 3, e Lei n 9.278, de 10 de maio de 1996, arts. 1 e 5).

Seo V Esplio

Art. 11. Ao esplio sero aplicadas as normas a que esto sujeitas as pessoas fsicas, observado o disposto nesta Seo e, no que se refere responsabilidade tributria, nos arts. 23 a 25 (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 45, 3, e Lei n 154, de 25 de novembro de 1947, art. 1 ). 1 A partir da abertura da sucesso, as obrigaes estabelecidas neste Decreto ficam a cargo do inventariante (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 46). 2 As infraes cometidas pelo inventariante sero punidas com as penalidades previstas nos arts. 944 a 968 (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 49, pargrafo nico).Declarao de Rendimentos

Art. 12. A declarao de rendimentos, a partir do exerccio correspondente ao ano -calendrio do falecimento e at a data em que for homologada a partilha ou feita a adjudicao dos bens, ser apresentada em nome do esplio (Decreto -Lei n. 5.844, de 1943, art. 45, e Lei n 154, de 1947, art. 1). 1 Sero tambm apresentadas em nome do esplio as declaraes no entregues pelo falecido relativas aos anos anteriores ao do falecimento, s quais estivesse obrigado. 2 Os rendimentos prprios do falecido e cinqenta por cento dos produzidos pelos bens comuns no curso do inventrio devero ser, obrigatoriamente, includos na declarao do esplio. 3 Opcionalmente, os rendimentos produzidos pelos bens comuns podero ser tributados, em sua totalidade, em nome do esplio. 4 Na hiptese do pargrafo anterior, o esplio poder: I - compensar o total do imposto pago ou retid o na fonte sobre os rendimentos produzidos pelos bens comuns; II - deduzir o valor a ttulo de dependente em relao aos seus prprios dependentes, ao cnjuge sobrevivente e respectivos dependentes, se os mesmos no tiverem auferido rendimentos ou, se os perceberem, desde que estes sejam includos na declarao do esplio. 5 Os bens includos no monte a partilhar devero ser, obrigatoriamente, declarados pelo esplio. 6 Ocorrendo morte conjunta dos cnjuges, ou em datas que permitam a unificao do inventrio, os rendimentos comuns do casal podero ser tributados e declarados em nome de um dos falecidos. Art. 13. Homologada a partilha ou feita a adjudicao dos bens, dever ser apresentada, pelo inventariante, dentro de trinta dias, contados da data em que transitar em julgado a sentena respectiva, declarao dos rendimentos correspondentes ao perodo de 1 de janeiro at a data da homologao ou adjudicao (Lei n 9.250, de 1995, art. 7 , 4). Pargrafo nico. Se a homologao ou adjudicao ocorrer antes do prazo anualmente fixado para a entrega das declaraes dos rendimentos, juntamente com a declarao referida neste artigo dever ser entregue a declarao dos rendimentos correspondentes ao ano -calendrio anterior (Lei n 9.250, de 1995, a rt. 7, 5).

Clculo do Imposto

Art. 14. Para fins do disposto no artigo anterior, o imposto devido ser calculado mediante a utilizao dos valores da tabela progressiva anual (art. 86), calculados proporcionalmente ao nmero de meses do perodo abrangido pela tributao no ano -calendrio (Lei n 9.250, de 1995, art. 15). 1 O pagamento do imposto apurado nas declaraes de que trata o artigo anterior dever ser efetuado no prazo previsto no art. 855 (Lei n 8.218, de 29 de agosto de 1991, art. 29). 2 O lanamento do imposto ser feito, at a partilha ou adjudicao dos bens, em nome do esplio (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 45, 2, e Lei n 154, de 1947, art. 1 ).Seo VI Bens em Condomnio

Art. 15. Os rendimentos decorrentes de bens possudos em condomnio sero tributados proporcionalmente parcela que cada condmino detiver. Pargrafo nico. Os bens em condomnio devero ser mencionados nas respectivas declaraes de bens, relativamente parte que couber a cada condmino (Dec reto-Lei n 5.844, de 1943, art. 66).Seo VII Transferncia de Residncia para o Exterior Sada do Pas em Carter Definitivo

Art. 16. Os residentes ou domiciliados no Brasil que se retirarem em carter definitivo do territrio nacional no curso de um ano-calendrio, alm da declarao correspondente aos rendimentos do ano-calendrio anterior, ficam sujeitos apresentao imediata da declarao de sada definitiva do Pas correspondente aos rendimentos e ganhos de capital percebidos no perodo de 1 de janeiro at a data em que for requerida a certido de quitao de tributos federais para os fins previstos no art. 879, I, observado o disposto no art. 855 (Lei n 3.470, de 28 de novembro de 1958, art. 17). 1 O imposto de renda devido ser calculado mediante a utilizao dos valores da tabela progressiva anual (art. 86), calculados proporcionalmente ao nmero de meses do perodo abrangido pela tributao no ano -calendrio (Lei n 9.250, de 1995, art. 15). 2 Os rendimentos e ganhos de capital perceb idos aps o requerimento de certido negativa para sada definitiva do Pas ficaro sujeitos tributao exclusiva na fonte ou definitiva, na forma deste Livro, e, quando couber, na prevista no Livro III (Lei n 3.470, de 1958, art. 17, 3, Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995, art. 78, incisos I a III, e Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art. 18). 3 As pessoas fsicas que se ausentarem do Pas sem requerer a certido negativa para sada definitiva do Pas tero seus rendimentos tributados c omo residentes no Brasil, durante os primeiros doze meses de ausncia, observado o disposto no 1, e, a partir do dcimo terceiro ms, na forma dos arts. 682 e 684 (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 97, alnea "b", e Lei n 3.470, de 1958, art. 17).Ausentes no Exterior a Servio do Pas

Art. 17. As pessoas fsicas domiciliadas no Brasil, ausentes no exterior a servio do Pas, que recebam rendimentos do trabalho assalariado, em moeda estrangeira, de autarquias ou reparties do Governo brasileiro situadas no exterior, esto sujeitas tributao n a forma prevista nos arts. 44, pargrafo nico, e 627 (Lei n 9.250, de 1995, art. 5 ).Seo VIII Transferncia de Residncia para o Brasil Portadores de Visto Permanente

Art. 18. As pessoas fsicas portadoras de visto permanente que, no curso do ano -calendrio, transferirem residncia para o territrio nacional e, nesse mesmo ano, iniciarem a percepo de rendimentos tributveis de acordo com a legislao em vigor, esto sujeitas ao imposto, como residentes ou domiciliadas no Pas em relao aos fatos ge radores ocorridos a partir da data de sua chegada, observado o disposto no 2 do art. 2 (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 61, e Lei n 9.718, de 27 de novembro de 1998, art. 12). Pargrafo nico. Sero declarados os rendimentos e ganhos de capital p ercebidos entre a data da chegada e o ltimo dia do ano -calendrio (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 61, pargrafo nico).Portadores de Visto Temporrio

Art. 19. Sujeitar-se- tributao pelo imposto de renda, como residente, a pessoa fsica proveniente do exterior que ingressar no Brasil, com visto temporrio (Lei n 9.718, de 1998, art. 12): I - para trabalhar, com vnculo empregatcio, em relao aos fatos geradores ocorridos a partir da data de sua chegada; II - por qualquer outro motivo, e aqui permanecer por perodo superior a cento e oitenta e trs dias, consecutivos ou no, contado, dentro de um intervalo de doze meses, da data de qualquer chegada, em relao aos fatos geradores ocorridos a partir do dia subseqente quele em que se completar referido perodo de permanncia. 1 Os rendimentos percebidos no territrio nacional, pelas pessoas de que trata o inciso II, sero tributados na forma do art. 682 durante o perodo anterior quele em que se completar o perodo de permanncia no Brasil, apurado segundo o referido dispositivo, ou at a data em que o visto temporrio for transformado em permanente, se este fato ocorrer antes daquele. 2 Os rendimentos de aplicaes financeiras e os ganhos de capital, recebidos pelas pessoas mencionadas neste artigo, desde o momento de sua chegada ao Pas, sero tributados como os dos residentes no Brasil (Lei n 8.981, de 1995, art. 78, incisos I a III, e Lei n 9.249, de 1995, art. 18). 3 No caso do 1, a declarao de rendimentos (art . 86) compreender os rendimentos percebidos a partir do primeiro dia subseqente quele em que se completar o perodo de permanncia a que se refere o inciso II, ou ao da data do visto permanente, se anterior, e o ltimo dia do ano-calendrio.Transferncia e Retorno no Mesmo Ano -calendrio

Art. 20. As pessoas que, no curso de um ano -calendrio, transferirem residncia para o Brasil (art. 18) e, nesse mesmo ano -calendrio, deixarem o territrio nacional, em carter definitivo, estaro sujeitas tributa o em conformidade com o disposto no art. 16.Obrigaes Acessrias

Art. 21. A Secretaria da Receita Federal expedir as normas quanto s obrigaes acessrias decorrentes da aplicao do disposto neste artigo (Lei n 9.718, de 1998, art. 12, pargrafo nico).Seo IX Servidores de Representaes Estrangeiras e de Organismos Internacionais

Art. 22. Esto isentos do imposto os rendimentos do trabalho percebidos por (Lei n 4.506, de 1964, art. 5, e Lei n 7.713, de 1988, art. 30): I - servidores diplomticos de governos estrangeiros; II - servidores de organismos internacionais de que o Brasil faa parte e aos quais se tenha obrigado, por tratado ou convnio, a conceder iseno; III - servidor no brasileiro de embaixada, consulado e reparties oficiais de outros pases no Brasil, desde que no pas de sua nacionalidade seja assegurado igual tratamento a brasileiros que ali exeram idnticas funes. 1 As pessoas referidas neste artigo sero contribuintes como residentes no exterior em relao a outros rendimentos e ganhos de capital produzidos no Pas (Lei n 4.506, de 1964, art. 5, pargrafo nico, Conveno de Viena sobre Relaes Diplomticas - Decreto n 56.435, de 8 de junho de 1965, e Lei n 5.172, de 1966, art. 98). 2 A iseno de que trata o inciso I no se aplica aos rendimentos e ganhos de capital percebidos por servidores estrangeiros que tenham transferido residncia permanente para o Brasil (Conveno de Viena sobre Relaes Diplomticas - Decreto n 56.435, de 1965, arts. 1 e 37, 2 a 4, Lei n 5.172, de 1966, art. 98, e Decreto -Lei n 941, de 13 de outubro de 1969, art. 56). 3 Os rendimentos e ganhos de capital de que trata o pargrafo anterior sero tributados na forma prevista neste Decreto.Subttulo II Responsveis CAPTULO I RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES

Art. 23. So pessoalmente responsveis (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 50, e Lei n 5.172, de 1966, art. 131, incisos II e III): I - o sucessor a qualquer ttulo e o cnjuge meeiro, pelo tributo devido pelo de cujus at a data da partilha ou adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho, do legado, da herana ou da meao;

II - o esplio, pelo tributo devido pelo de cujus at a data da abertura da sucesso. 1 Quando se apurar, pela abert ura da sucesso, que o de cujus no apresentou declarao de exerccios anteriores, ou o fez com omisso de rendimentos at a abertura da sucesso, cobrar se- do esplio o imposto respectivo, acrescido de juros moratrios e da multa de mora prevista no art. 964, I, "b", observado, quando for o caso, o disposto no art. 874 (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 49). 2 Apurada a falta de pagamento de imposto devido pelo de cujus at a data da abertura da sucesso, ser ele exigido do esplio acrescido de j uros moratrios e da multa prevista no art. 950, observado, quando for o caso, o disposto no art. 874. 3 Os crditos tributrios, notificados ao de cujus antes da abertura da sucesso, ainda que neles includos encargos e penalidades, sero exigidos do esplio ou dos sucessores, observado o disposto no inciso I.CAPTULO II RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

Art. 24. Nos casos de impossibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omisses de que forem responsveis (Lei n 5.172, de 1966, art. 134, incisos I a IV): I - os pais, pelo tributo devido por seus filhos menores; II - os tutores, curadores e responsveis, pelo tributo devido por seus tutelados, c uratelados ou menores dos quais detenham a guarda judicial; III - os administradores de bens de terceiros, pelo tributo devido por estes; IV - o inventariante, pelo tributo devido pelo esplio. Pargrafo nico. O disposto neste artigo s se aplica, em mat ria de penalidades, s de carter moratrio (Lei n 5.172, de 1966, art. 134, pargrafo nico). Art. 25. As pessoas referidas no artigo anterior so pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos pra ticados com excesso de poderes ou infrao de lei (Lei n 5.172, de 1966, art. 135, inciso I). Art. 26. As firmas ou sociedades nacionais e as filiais, sucursais ou agncias, no Pas, de firmas ou sociedades com sede no exterior, so responsveis pelos d bitos do imposto correspondentes aos rendimentos que houverem pago a seus diretores, gerentes e empregados e de que no tenham dado informao repartio, quando estes se ausentarem do Pas sem os terem solvido (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 182).CAPTULO III RESPONSABILIDADE DE MENORES

Art. 27. Os rendimentos e os bens de menores s respondero pela parcela do imposto proporcional relao entre seus rendimentos tributveis e o total da base de clculo do imposto, quando declarados conjuntamente com o de seus pais, na forma do art. 4, 3 (Lei n 4.506, de 1964, art. 4, 3).

TTULO II DOMICLIO FISCAL CAPTULO I DOMICLIO DA PESSOA FSICA

Art. 28. Considera-se como domiclio fiscal da pessoa fsica a sua residncia habitual, assim entendido o lugar em que ela tiver uma habitao em condies que permitam presumir inteno de mant-la (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 171). 1 No caso de exerccio de profisso ou funo particular ou pblica, o domiclio fiscal o lugar onde a profisso ou funo estiver sendo desempenhada (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 171, 1). 2 Quando se verificar pluralidade de residncia no Pas, o domiclio fiscal ser eleito perante a autoridade competente, considerando -se feita a eleio no caso da apresentao continuada das declaraes de rendimentos num mesmo lugar (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 171, 2). 3 A inobservncia do disposto no pargrafo anterior motivar a fixao, de ofcio, do domiclio fiscal no lugar da residncia habitu al ou, sendo esta incerta ou desconhecida, no centro habitual de atividade do contribuinte (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 171, 3, e Lei n 5.172, de 1966, art. 127, inciso I). 4 No caso de ser impraticvel a regra estabelecida no pargrafo ant erior, considerar-se- como domiclio do contribuinte o lugar onde se encontrem seus bens principais, ou onde ocorreram os atos e fatos que deram origem obrigao tributria (Lei n 5.172, de 1966, art. 127, 1). 5 A autoridade administrativa pode recusar o domiclio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadao ou a fiscalizao do imposto, aplicando -se ento as regras dos 3 e 4(Lei n 5.172, de 1966, art. 127, 2). 6 O disposto no 3 aplica-se, inclusive, nos casos em que a residncia, a profisso e as atividades efetivas esto localizadas em local diferente daquele eleito como domiclio.CAPTULO II CONTRIBUINTE AUSENTE DO DOMICLIO

Art. 29. O contribuinte ausente de seu domiclio fiscal, durante o prazo de entrega da declarao de rendimentos ou de interposio de impugnao ou recurso, cumprir as disposies deste Decreto perante a autoridade fiscal da jurisdio em que estiver, dando -lhe conhecimento do domiclio do qual se encontra ausente (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 194). Pargrafo nico. A autoridade a que se refere este artigo transmitir os documentos que receber repartio competente (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 19 4, pargrafo nico).CAPTULO III TRANSFERNCIA DE DOMICLIO

Art. 30. O contribuinte que transferir sua residncia de um municpio para outro ou de um para outro ponto do mesmo municpio fica obrigado a comunicar essa mudana s reparties competentes dentro do prazo de trinta dias (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 195). Pargrafo nico. A comunicao ser feita nas unidades da Secretaria da Receita Federal, podendo ser tambm efetuada quando da entrega da declarao de rendimentos das pessoas fsicas. Art. 31. A pessoa fsica que se retirar do territrio nacional temporariamente dever nomear pessoa habilitada no Pas a cumprir, em seu nome, as obrigaes previstas neste Decreto e represent-la perante as autoridades fiscais (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 195, pargrafo nico).CAPTULO IV RESIDENTES OU DOMICILIADOS NO EXTERIOR

Art. 32. O domiclio fiscal do procurador ou representante de residentes ou domiciliados no exterior o lugar onde se achar sua residncia habitual ou a sede da representao no Pas, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 28 (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 174). Pargrafo nico. Se o residente no exterior permanecer no territrio nacional e no tiver procurador, representante ou empresrio no Pas, o domiclio fiscal o lugar onde estiver exercendo sua atividade (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 174, pargrafo nico).TTULO III INSCRIO NO CADASTRO DE PESSOAS FSICAS CAPTULO I OBRIGATORIEDADE DE INSCRIO

Art. 33. Esto obrigados a inscrever-se no Cadastro de Pessoas Fsicas - CPF (Lei n 4.862, de 29 de novembro de 1965, art. 11, e Decreto -Lei n 401, de 30 de dezembro de 1968, arts. 1 e 2): I - as pessoas fsicas sujeitas apresentao de declarao de rendimentos; II - as pessoas fsicas cujos rendimentos estejam sujeitos ao desconto do imposto na fonte, ou estejam obrigadas ao pagamento do imposto; III - os profissionais liberais, assim entendidos aqueles que exeram, sem vnculo de emprego, atividades que os sujeitem a registro p erante rgo de fiscalizao profissional; IV - as pessoas fsicas locadoras de bens imveis; V - os participantes de operaes imobilirias, inclusive a constituio de garantia real sobre imvel; VI - as pessoas fsicas obrigadas a reter imposto na fonte; VII - as pessoas fsicas titulares de contas bancrias, de contas de poupana ou de aplicaes financeiras;

VIII - as pessoas fsicas que operam em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; IX - as pessoas fsicas inscritas como contribuinte individual ou requerentes de benefcios de qualquer espcie no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. 1 O disposto neste artigo se aplica, por opo, s pessoas fsicas residentes ou domiciliadas no exterior que possuam bens, direitos ou faam aplicaes financeiras no Pas. 1 A obrigatoriedade de inscrio no CPF alcana as pessoas fsicas residentes no exterior que possuam bens ou direitos no Pas, inclusive participaes societrias, bem assim aplicaes no mercado financeiro ou de capitais no Brasil, nos termos e nas condies estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal.(Redao dada pelo Decreto n 4.166, de 13.3.2002)o

2 As pessoas fsicas, mesmo que no estejam obrigadas a inscrever -se no CPF, podem solicitar sua inscrio.CAPTULO II MENO OBRIGATRIA DO NMERO DE INSCRIO

Art. 34. O nmero de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas - CPF ser mencionado obrigatoriamente (Decreto -Lei n 401, de 1968, art. 3 ): I - nos documentos de informao e de arrecadao e nas declaraes de impostos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal, com relao s pessoas fsicas neles mencionadas; II - nos comprovantes de rendimentos pagos, caso te nha ocorrido reteno do imposto de renda na fonte; III - nos papis e documentos emitidos no exerccio de profisso liberal; IV - nos contratos de locao de bens imveis, com relao aos locadores; V - nos instrumentos pblicos relativos a operaes imob ilirias; VI - nos cheques, como elemento de identificao do correntista. 1 Opcionalmente, os dependentes de contribuintes podero fazer uso do nmero da inscrio destes, citando sua condio de dependncia. 2 Quando o domiciliado no exterior con stituir procurador no Brasil, o nmero de inscrio deste dever ser declarado nos atos em que participar nessa condio. 3 Compete ao Ministro de Estado da Fazenda estabelecer a obrigatoriedade da meno do CPF em outros casos no previstos neste artigo (Decreto-Lei n 401, de 1968, art. 3 ).CAPTULO III OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAO DO CARTO DE IDENTIFICAO DO CONTRIBUINTE

Art. 35. A comprovao da inscrio no CPF ser feita mediante apresentao do Carto de Identificao do Contribuinte - CIC e ser exigida nos casos a seguir (Decreto -Lei n 401, de 1968, art. 3): I - pelas fontes pagadoras de rendimentos sujeitos reteno do imposto de renda na fonte; II - pelos serventurios, na lavratura dos instrumentos mencionados no art. 34, V; III - pelas instituies financeiras, nas aberturas de contas bancrias, contas de poupana; IV - pelo INSS, nos casos previstos no inciso IX do art. 33; V - pela Secretaria da Receita Federal, no interesse da fiscalizao, do controle cadastral e do lanamento e cobrana de crditos tributrios. Pargrafo nico. Compete ao Ministro de Estado da Fazenda estabelecer a obrigatoriedade de apresentao do CIC em outros casos no mencionados neste artigo (Decreto -Lei n 401, de 1968, art. 3). Art. 36. A Secretaria da Receita Federal editar as normas necessrias implantao do disposto nos arts. 33 a 35.TTULO IV RENDIMENTO BRUTO CAPTULO I DISPOSIES GERAIS

Art. 37. Constituem rendimento bruto todo o produto do capital, do trabalho ou da combina o de ambos, os alimentos e penses percebidos em dinheiro, os proventos de qualquer natureza, assim tambm entendidos os acrscimos patrimoniais no correspondentes aos rendimentos declarados (Lei n 5.172, de 1966, art. 43, incisos I e II, e Lei n 7.713, de 1988, art. 3, 1). Pargrafo nico. Os que declararem rendimentos havidos de quaisquer bens em condomnio devero mencionar esta circunstncia (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 66). Art. 38. A tributao independe da denominao dos rendimentos , ttulos ou direitos, da localizao, condio jurdica ou nacionalidade da fonte, da origem dos bens produtores da renda e da forma de percepo das rendas ou proventos, bastando, para a incidncia do imposto, o benefcio do contribuinte por qualquer for ma e a qualquer ttulo (Lei n 7.713, de 1988, art. 3 , 4). Pargrafo nico. Os rendimentos sero tributados no ms em que forem recebidos, considerado como tal o da entrega de recursos pela fonte pagadora, mesmo mediante depsito em instituio financeira em favor do beneficirio. CAPTULO II RENDIMENTOS ISENTOS OU NO TRIBUTVEISSeo I Rendimentos Diversos

Art. 39. No entraro no cmputo do rendimento bruto:Ajuda de Custo

I - a ajuda de custo destinada a atender s despesas com transporte, frete e locomoo do beneficiado e seus familiares, em caso de remoo de um municpio para outro, sujeita comprovao posterior pelo contribuinte (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso XX);Alienao de Bens de Pequeno Valor

II - o ganho de capital auferido na alienao de bens e direitos de pequeno valor, cujo preo unitrio de alienao, no ms em que esta se realizar, seja igual ou inferior a vinte mil reais (Lei n 9.250, de 1995, art. 22);Alienao do nico Imvel

III - o ganho de capital auferido na alienao do nico imvel que o titular possua, cujo valor de alienao seja de at quatrocentos e quarenta mil reais, desde que no tenha sido realizada qualquer outra alienao nos ltimos cinco anos (Lei n 9.250, de 1995, art. 23);Alimentao, Transporte e Uniformes

IV - a alimentao, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferena entre o preo cobrado e o valor de mercado (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso I);Auxlio-alimentao e Auxlio -transporte em Pecnia a Servidor Pblico Federal Civil

V - o auxlio-alimentao e o auxlio transporte pago em pecnia aos servidores pblicos federais ativos da Administrao Pblica Federal direta, autrquica e fundacional (Lei n 8.460, de 17 de setembro de 1992, art. 22 e 1 e 3, alnea "b", e Lei n 9.527, de 1997, art. 3, e Medida Provisria n 1.783-3, de 11 de maro de 1999, art.1, 2).Benefcios Percebidos por Deficientes Mentais

VI - os valores recebidos por deficiente mental a ttulo de penso, peclio, montepio e auxlio, quando decorrentes de prestaes do regime de previ dncia social ou de entidades de previdncia privada (Lei n 8.687, de 20 de julho de 1993, art. 1 );Bolsas de Estudo

VII - as bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas como doao, quando recebidas exclusivamente para proceder a estudos ou pesquisas e desde que os resultados dessas atividades no representem vantagem para o doador, nem importem contraprestao de servios (Lei n 9.250, de 1995, art. 26);Cadernetas de Poupana

VIII - os rendimentos auferidos em contas de depsitos de poupana (Lei n 8.981, de 1995, art. 68, inciso III);Cesso Gratuita de Imvel

IX - o valor locativo do prdio construdo, quando ocupado por seu proprietrio ou cedido gratuitamente para uso do cnjuge ou de parentes de primeiro grau (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso III);Contribuies Empresariais para o PAIT

X - as contribuies empresariais ao Plano de Poupana e Investimento - PAIT (Decreto-Lei n 2.292, de 21 de novembro de 1986, art. 12, inciso III, e Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso X);Contribuies Patronais para Programa de Previdncia Privada

XI - as contribuies pagas pelos empregadores relativas a programas de previdncia privada em favor de seus empregados e dirigentes (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso VIII);Contribuies Patronais para o Plano de Incentivo Aposentadoria Programada Individual

XII - as contribuies pagas pelos empregadores relativas ao Plano de Incentivo Aposentadoria Programada Individual - FAPI, destinadas a seus empregados e administradores, a que se refere a Lei n 9.477, de 24 de julho de 1997;Dirias

XIII - as dirias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentao e pousada, por servio eventual realizado em municpio diferente do da sede de trabalho, inclusive no exterior (Lei n 7.713, de 1988, art. 6, inciso II);Dividendos do FND

XIV - o dividendo anual mnimo decorrente de quotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento (Decreto-Lei n 2.288, de 23 de julho de 1986, art. 5 , e Decreto-Lei n 2.383, de 17 de dezembro de 1987, art. 1);Doaes e Heranas

XV - o valor dos bens adquiridos por doao ou herana, observado o disposto no art. 119 (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso XVI, e Lei n 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 23 e pargrafos);Indenizao Decorrente de Acidente

XVI - a indenizao reparatria por danos fsicos, invalidez ou morte, ou por bem material danificado ou destrudo, em decorrncia de acidente, at o limite fixado em condenao judicial, exceto no caso de pagamento de prestaes continuadas;Indenizao por Acidente de Trabalho

XVII - a indenizao por acidente de trabalho (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso IV);Indenizao por Danos Patrimoniais

XVIII - a indenizao destinada a reparar danos patrimoniais em virtude de resciso de contrato (Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996, art. 70, 5);Indenizao por Desligamento Voluntrio de Servidores Pblicos Civis

XIX - o pagamento efetuado por pessoas jurdicas de direito pblico a servidores pblicos civis, a ttulo de incentivo adeso a programas d e desligamento voluntrio (Lei n 9.468, de 10 de julho de 1997, art. 14);Indenizao por Resciso de Contrato de Trabalho e FGTS

XX - a indenizao e o aviso prvio pagos por despedida ou resciso de contrato de trabalho, at o limite garantido pela lei trabalhista ou por dissdio coletivo e convenes trabalhistas homologados pela Justia do Trabalho, bem como o montante recebido pelos empregados e diretores e seus dependentes ou sucessores, referente aos depsitos, juros e correo monetria creditados em contas vinculadas, nos termos da legislao do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso V, e Lei n 8.036, de 11 de maio de 1990, art. 28);Indenizao - Reforma Agrria

XXI - a indenizao em virtude de desapropriao para fins de reforma agrria, quando auferida pelo desapropriado (Lei n 7.713, de 1988, art. 22, pargrafo nico);Indenizao Relativa a Objeto Segurado

XXII - a indenizao recebida por liquidao de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto segurado (Lei n 7.713, de 1988, art. 22, pargrafo nico);Indenizao Reparatria a Desaparecidos Polticos

XXIII - a indenizao a ttulo reparatrio, de que trata o art. 11 da Lei n 9.140, de 5 de dezembro de 1995, paga a seus beneficirios dir etos;Indenizao de Transporte a Servidor Pblico da Unio

XXIV - a indenizao de transporte a servidor pblico da Unio que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos por fora das atribuies prprias do cargo (Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, art. 60, Lei n 8.852, de 7 de fevereiro de 1994, art. 1 , inciso III, alnea "b", e Lei n 9.003, de 16 de maro de 1995, art. 7);Letras Hipotecrias

XXV - os juros produzidos pelas letras hipotecrias (Lei n 8.981, de 1995, art. 68, inciso III);Lucros e Dividendos Distribudos

XXVI - os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados no ano -calendrio de 1993, pagos ou creditados pelas pessoas jurdicas tributadas com bas e no lucro real, a pessoas fsicas residentes ou domiciliadas no Pas (Lei n 8.383, de 1991, art. 75); XXVII - os lucros efetivamente recebidos pelos scios, ou pelo titular de empresa individual, at o montante do lucro presumido, diminudo do imposto de renda da pessoa jurdica sobre ele incidente, proporcional sua participao no capital social, ou no resultado, se houver previso contratual, apurados nos anos-calendrio de 1993 e 1994 (Lei n 8.541, de 23 de dezembro de 1992, art. 20); XXVIII - os lucros e dividendos efetivamente pagos a scios, acionistas ou titular de empresa individual, que no ultrapassem o valor que serviu de base de clculo do imposto de renda da

pessoa jurdica tributada com base no lucro presumido, deduzido do im posto correspondente (Lei n 8.981, de 1995, art. 46); XXIX - os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do ms de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurdicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado (Lei n 9.249, de 1995, art. 10);Peclio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS

XXX - o peclio recebido pelos aposentados que tenham voltado a trabalhar at 15 de abril de 1994, em atividade sujeita ao regime previdencirio, pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS ao segurado ou a seus dependentes, aps a sua morte, nos termos do art. 1 da Lei n 6.243, de 24 de setembro de 1975 (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso XI, Lei n8.213, de 24 de julho de 1991, art. 81, incis o II, e Lei n 8.870, de 15 de abril de 1994, art. 29);Pensionistas com Doena Grave

XXXI - os valores recebidos a ttulo de penso, quando o beneficirio desse rendimento for portador de doena relacionada no inciso XXXIII deste artigo, exceto a decorren te de molstia profissional, com base em concluso da medicina especializada, mesmo que a doena tenha sido contrada aps a concesso da penso (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso XXI, e Lei n 8.541, de 1992, art. 47);PIS e PASEP

XXXII - o montante dos depsitos, juros, correo monetria e quotas -partes creditados em contas individuais pelo Programa de Integrao Social - PIS e pelo Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico - PASEP (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso VI);Proventos de Aposentadoria por Doena Grave

XXXIII - os proventos de aposentadoria ou reforma, desde que motivadas por acidente em servio e os percebidos pelos portadores de molstia profissional, tuberculose ativa, alienao mental, esclerose mltipla, neoplasia maligna, cegueira, hansenase, para lisia irreversvel e incapacitante, cardiopatia grave, doena de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avanados de doena de Paget (ostete deformante), contaminao por radiao, sndrome de imunodeficincia adquirida, e fib rose cstica (mucoviscidose), com base em concluso da medicina especializada, mesmo que a doena tenha sido contrada depois da aposentadoria ou reforma (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso XIV, Lei n 8.541, de 1992, art. 47, e Lei n 9.250, de 1995, art. 30, 2);Proventos e Penses de Maiores de 65 Anos

XXXIV - os rendimentos provenientes de aposentadoria e penso, transferncia para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdncia Social da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, por qualquer pessoa jurdica de direito pblico interno, ou por entidade de previdncia privada, at o valor de novecentos reais por ms, a partir do ms em que o contribuinte completar sessenta e cinco anos de idade, sem prejuzo da parcela isenta prevista na tabela de incidncia mensal do imposto (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso XV, e Lei n 9.250, de 1995, art. 28);Proventos e Penses da FEB

XXXV - as penses e os proventos concedidos de acordo com o Decreto -Lei n 8.794 e o Decreto-Lei n 8.795, ambos de 23 de janeiro de 1946, e Lei n 2.579, de 23 de agosto de 1955,

Lei n 4.242, de 17 de julho de 1963, art. 30, e Lei n 8.059, de 4 de julho de 1990, art. 17, em decorrncia de reforma ou falecimento de ex -combatente da Fora Expedicionria Brasileira (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso XII);Reduo do Ganho de Capital

XXXVI - o valor correspondente ao percentual anual fixo de reduo do ganho de capital na alienao de bem imvel adquirido at 31 de dezembro de 1988 a que se refere o art. 139 (Lei n7.713, de 1988, art. 18);Rendimentos Distribudos ao Titular ou a Scios de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Optantes pelo SIMPLES

XXXVII - os valores pagos ao titular ou a scio da microempresa ou empresa de pequeno porte, que optarem pelo SIMPLES, salvo os que corresponderem a pro labore, aluguis ou servios prestados (Lei n 9.317, de 5 de dezembro de 1996, art. 25);Resgate de Contribuies de Previdncia Privada

XXXVIII - o valor de resgate de contribuies de previdncia privada, cujo nus tenha sido da pessoa fsica, recebido por ocasio de seu desligamento do plano de benefcio da entidade, que corresponder s parcelas de contribuies efetuadas no perodo de 1 de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995 (Medida Provis ria n 1.749-37, de 11 de maro de 1999, art. 6 );Resgate do Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI

XXXIX - os valores dos resgates na carteira dos Fundos de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, para mudana das aplicaes entre Fundos institudos pela Lei n 9.477, de 1997, ou para a aquisio de renda junto s instituies privadas de previdncia e seguradoras que operam com esse produto (Lei n 9.477, de 1997, art. 12);Resgate do PAIT

XL - os valores resgatados dos Planos de Poupana e Investimento - PAIT, relativamente parcela correspondente s contribuies efetuadas pelo participante (Decreto -Lei n 2.292, de 1986, art. 12, inciso IV, e Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso IX);Salrio-famlia

XLI - o valor do salrio-famlia (Lei n 8.112, de 1990, art. 200, e Lei n 8.218, de 1991, art. 25);Seguro-desemprego e Auxlios Diversos

XLII - os rendimentos percebidos pelas pessoas fsicas decorrentes de seguro -desemprego, auxlio-natalidade, auxlio -doena, auxlio-funeral e auxlio-acidente, pagos pela previdncia oficial da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios e pelas entidades de previdncia privada (Lei n 8.541, de 1992, art. 48, e Lei n 9.250, de 1995, art. 27);Seguro e Peclio

XLIII - o capital das aplices de seguro ou peclio pago por morte do segurado, bem como os prmios de seguro restitudos em qualquer caso, inclusive no de renncia do contrato (Lei n7.713, de 1988, art. 6 , inciso XIII);Seguros de Previdncia Privada

XLIV - os seguros recebidos de entidades de previdncia privada decorrentes de morte ou invalidez permanente do participante (Lei n 7.713, de 1988, art. 6, inciso VII, e Lei n 9.250, de 1995, art. 32);Servios Mdicos Pagos, Ressarcidos ou Mantidos pelo Empregador

XLV - o valor dos servios mdicos, hospitalares e dentrios mantidos, ressarcidos ou pagos pelo empregador em benefcio de seus empregados;Valor de Bens ou Direitos Recebidos em Devoluo do Capital

XLVI - a diferena a maior entre o valor de mercado de bens e direitos, recebidos em devoluo do capital social e o valor destes constantes da declarao de bens do titular, scio ou acionista, quando a devoluo for realizada pelo valor de mercado (Lei n 9.249, de 1995, art. 22, 4);Venda de Aes e Ouro, Ativo Financei ro

XLVII - os ganhos lquidos auferidos por pessoa fsica em operaes no mercado vista de aes nas bolsas de valores e em operaes com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienaes realizadas em cada ms seja igual ou inferior a quatro mil, cento e quarenta e trs reais e cinqenta centavos para o conjunto de aes e para o ouro, ativo financeiro, respectivamente (Lei n 8.981, de 1995, art. 72, 8). 1 Para os efeitos do inciso II, no caso de alienao de diversos bens ou direitos da mesma natureza, ser considerado o valor do conjunto dos bens alienados no ms (Lei n 9.250, de 1995, art. 22, pargrafo nico). 2 Para efeito da iseno de que trata o inciso VI, considera -se deficiente mental a pessoa que, independentemente da idade, apre senta funcionamento intelectual subnormal com origem durante o perodo de desenvolvimento e associado deteriorao do comportamento adaptativo (Lei n 8.687, de 1993, art. 1 , pargrafo nico). 3 A iseno a que se refere o inciso VI no se comunica aos rendimentos de deficientes mentais originrios de outras fontes de receita, ainda que sob a mesma denominao dos benefcios referidos no inciso (Lei n 8.687, de 1993, art. 2 ). 4 Para o reconhecimento de novas isenes de que tratam os incisos XX XI e XXXIII, a partir de 1 de janeiro de 1996, a molstia dever ser comprovada mediante laudo pericial emitido por servio mdico oficial da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, devendo ser fixado o prazo de validade do laudo pericia l, no caso de molstias passveis de controle (Lei n 9.250, de 1995, art. 30 e 1). 5 As isenes a que se referem os incisos XXXI e XXXIII aplicam -se aos rendimentos recebidos a partir: I - do ms da concesso da aposentadoria, reforma ou penso; II - do ms da emisso do laudo ou parecer que reconhecer a molstia, se esta for contrada aps a aposentadoria, reforma ou penso; III - da data em que a doena foi contrada, quando identificada no laudo pericial. 6 As isenes de que tratam os incisos XXXI e XXXIII tambm se aplicam complementao de aposentadoria, reforma ou penso.

7 No caso do inciso XXXIV, quando o contribuinte auferir rendimentos de mais de uma fonte, o limite de iseno ser considerado em relao soma desses rendiment os para fins de apurao do imposto na declarao (Lei n 9.250, de 1995, arts. 8 , 1, e 28). 8 Nos Programas de Alimentao do Trabalhador - PAT, previamente aprovados pelo Ministrio do Trabalho, a parcela paga in natura pela empresa no se configura como rendimento tributvel do trabalhador. 9o O disposto no inciso XIX extensivo s verbas indenizatrias, pagas por pessoas jurdicas, referentes a programas de demisso voluntria.Seo II Amortizao de Aes

Art. 40. No esto sujeitas incidncia do imposto as quantias atribudas s aes amortizadas mediante a utilizao de lucros ou reservas de lucros j tributados na fonte, ou quando houver iseno do imposto na fonte para lucros ou reservas atribudos a scios ou acionistas (Lei n 2.862, de 4 de setembro de 1956, art. 26, pargrafo nico, Lei n 7.713, de 1988, art. 35, Lei n 8.383, de 1991, art. 75, Lei n 8.849, de 28 de janeiro de 1994, art. 2 , e Lei n 9.249, de 1995, art. 10).Seo III Incorporao de Reservas ou Lucros ao Capital

Art. 41. No esto sujeitos incidncia do imposto os valores decorrentes de aumento de capital mediante a incorporao de reservas ou lucros apurados: I - de 1 de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992, que tenham sido tributados na forma do art. 35 da Lei n 7.713, de 1988 (Lei n 7.713, de 1988, art. 6 , inciso XVII, alnea "a"); II - no ano-calendrio de 1993, por pessoas jurdicas tributadas com base no lucro real (Lei n 8.383, de 1991, art. 75); III - de 1 de janeiro de 1994 a 31 de de zembro de 1995, observado o disposto no art. 3 da Lei n 8.849, de 1994, com as modificaes da Lei n 9.064, de 20 de junho de 1995; IV - a partir de 1 de janeiro de 1996, por pessoas jurdicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado (Lei n 9.249, de 1995, art. 10). Pargrafo nico. No caso do inciso IV, o lucro a ser incorporado pelas pessoas jurdicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado dever ser apurado em balano.Seo IV Disposies Transitrias Acrscimo de Remunerao Resultante da Incidncia da Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira - CPMF

Art. 42. No esto sujeitos incidncia do imposto os acrscimos de remunerao resultantes da aplicao do disposto nos incisos II e III, e 3, do art. 17 da Lei n 9.311, de 24 de outubro de 1996.

CAPTULO III RENDIMENTOS TRIBUTVEISSeo I Rendimentos do Trabalho Assalariado e Assemelhados Rendimentos do Trabalho Assalariado, de Dirigentes e Conselheiros de Empresas, de Penses, de Proventos e de Benefcios da Previdncia Privada

Art. 43. So tributveis os rendimentos provenientes do trabalho assalariado, as remuneraes por trabalho prestado no exerccio de empregos, cargos e funes, e quaisquer proventos ou vantagens percebidos, tais como (Lei n 4.506, de 1964, art. 16, Lei n 7.713, de 1988, art. 3 , 4, Lei n 8.383, de 1991, art. 74, e Lei n 9.317, de 1996, art. 25, e Medida Provisria n 1.76955, de 11 de maro de 1999, arts. 1 e 2): I - salrios, ordenados, vencimentos, soldos, soldadas, vantagens, subsdios, honorrios, dirias de comparecimento, bolsas de estudo e de pesquisa, remunerao de estagirios; II - frias, inclusive as pagas em dobro, transformadas em pecnia ou indenizadas, acrescidas dos respectivos abonos; III - licena especial ou licena-prmio, inclusive quando convertida em pecnia; IV - gratificaes, participaes, interesses, percentagens, prmios e quotas -partes de multas ou receitas; V - comisses e corretagens; VI - aluguel do imvel ocupado pelo empregad o e pago pelo empregador a terceiros, ou a diferena entre o aluguel que o empregador paga pela locao do imvel e o que cobra a menos do empregado pela respectiva sublocao; VII - valor locativo de cesso do uso de bens de propriedade do empregador; VIII - pagamento ou reembolso do imposto ou contribuies que a lei prev como encargo do assalariado; IX - prmio de seguro individual de vida do empregado pago pelo empregador, quando o empregado o beneficirio do seguro, ou indica o beneficirio deste; X - verbas, dotaes ou auxlios, para representaes ou custeio de despesas necessrias para o exerccio de cargo, funo ou emprego; XI - penses, civis ou militares, de qualquer natureza, meios -soldos e quaisquer outros proventos recebidos de antigo empregador, de institutos, caixas de aposentadoria ou de entidades governamentais, em virtude de empregos, cargos ou funes exercidos no passado; XII - a parcela que exceder ao valor previsto no art. 39, XXXIV; XIII - as remuneraes relativas prestao de servio por: a) representantes comerciais autnomos (Lei n 9.250, de 1995, art. 34, 1, alnea "b");

b) conselheiros fiscais e de administrao, quando decorrentes de obrigao contratual ou estatutria; c) diretores ou administradores de sociedades an nimas, civis ou de qualquer espcie, quando decorrentes de obrigao contratual ou estatutria; d) titular de empresa individual ou scios de qualquer espcie de sociedade, inclusive as optantes pelo SIMPLES de que trata a Lei n 9.317, de 1996; e) trabalhadores que prestem servios a diversas empresas, agrupados ou no em sindicato, inclusive estivadores, conferentes e assemelhados; XIV - os benefcios recebidos de entidades de previdncia privada, bem como as importncias correspondentes ao resgate de contribuies, observado o disposto no art. 39, XXXVIII (Lei n9.250, de 1995, art. 33); XV - os resgates efetuados pelo quotista de Fundos de Aposentadoria Programada Individual FAPI (Lei n 9.477, de 1997, art. 10, 2); XVI - outras despesas ou encargos pagos pelos empregadores em favor do empregado; XVII - benefcios e vantagens concedidos a administradores, diretores, gerentes e seus assessores, ou a terceiros em relao pessoa jurdica, tais como: a) a contraprestao de arrendamento mercan til ou o aluguel ou, quando for o caso, os respectivos encargos de depreciao, relativos a veculos utilizados no transporte dessas pessoas e imveis cedidos para seu uso; b) as despesas pagas diretamente ou mediante a contratao de terceiros, tais como a aquisio de alimentos ou quaisquer outros bens para utilizao pelo beneficirio fora do estabelecimento da empresa, os pagamentos relativos a clubes e assemelhados, os salrios e respectivos encargos sociais de empregados postos disposio ou cedidos pela empresa, a conservao, o custeio e a manuteno dos bens referidos na alnea "a". 1 Para os efeitos de tributao, equipara -se a diretor de sociedade annima o representante, no Brasil, de firmas ou sociedades estrangeiras autorizadas a funciona r no territrio nacional (Lei n 3.470, de 1958, art. 45). 2 Os rendimentos de que trata o inciso XVII, quando tributados na forma do 1 do art. 675, no sero adicionados remunerao (Lei n 8.383, de 1991, art. 74, 2). 3 Sero tambm considerados rendimentos tributveis a atualizao monetria, os juros de mora e quaisquer outras indenizaes pelo atraso no pagamento das remuneraes previstas neste artigo (Lei n 4.506, de 1964, art. 16, pargrafo nico).Ausentes no Exterior a Servio do Pas

Art. 44. No caso de rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda estrangeira, por ausentes no exterior a servio do Pas, de autarquias ou reparties do Governo brasileiro, situadas no exterior, consideram-se tributvel vinte e cinco por cento do total recebido (Lei n 9.250, de 1995, art. 5 e 3). Pargrafo nico. Os rendimentos sero convertidos em Reais mediante utilizao do valor do dlar dos Estados Unidos da Amrica fixado para compra pelo Banco Central do Brasil para o

ltimo dia til da primeira quinzena do ms anterior ao do pagamento do rendimento (Lei n 9.250, de 1995, art. 5 , 1).Seo II Rendimentos do Trabalho No -assalariado e AssemelhadosRendimentos Diversos

Art. 45. So tributveis os rendimentos do trabalho no-assalariado, tais como (Lei n 7.713, de 1988, art. 3, 4): I - honorrios do livre exerccio das profisses de mdico, engenheiro, advogado, dentista, veterinrio, professor, economista, contador, jornalista, pintor, escritor, escultor e d e outras que lhes possam ser assemelhadas; II - remunerao proveniente de profisses, ocupaes e prestao de servios no -comerciais; III - remunerao dos agentes, representantes e outras pessoas sem vnculo empregatcio que, tomando parte em atos de comrcio, no os pratiquem por conta prpria; IV - emolumentos e custas dos serventurios da Justia, como tabelies, notrios, oficiais pblicos e outros, quando no forem remunerados exclusivamente pelos cofres pblicos; V - corretagens e comisses dos corretores, leiloeiros e despachantes, seus prepostos e adjuntos; VI - lucros da explorao individual de contratos de empreitada unicamente de lavor, qualquer que seja a sua natureza; VII - direitos autorais de obras artsticas, didticas, cientficas, urbansticas, projetos tcnicos de construo, instalaes ou equipamentos, quando explorados diretamente pelo autor ou criador do bem ou da obra; VIII - remunerao pela prestao de servios no curso de processo judicial. Pargrafo nico. No caso de servios prestados a pessoa fsica ou jurdica domiciliada em pases com tributao favorecida, o rendimento tributvel ser apurado em conformidade com o art. 245 (Lei n 9.430, de 1996, art. 19).Documentrio Fiscal

Art. 46. A Secretaria da Receita Federal instituir modelo de documento fiscal a ser emitido por profissionais liberais (Lei n 9.250, de 1995, art. 37, inciso I).Prestao de Servios com Veculos

Art. 47. So tributveis os rendimentos provenientes de prestao de servios de transporte, em veculo prprio ou locado, inclusive mediante arrendamento mercantil, ou adquirido com reserva de domnio ou alienao fiduciria, nos seguintes percentuais (Lei n 7.713, de 1988, art. 9 ): I - quarenta por cento do rendimento total, decorrente do transpo rte de carga; II - sessenta por cento do rendimento total, decorrente do transporte de passageiros.

1 O percentual referido no inciso I aplica -se tambm sobre o rendimento total da prestao de servios com trator, mquina de terraplenagem, colheitadei ra e assemelhados (Lei n7.713, de 1988, art. 9, pargrafo nico). 2 O percentual referido nos incisos I e II constitui o mnimo a ser considerado como rendimento tributvel. 3 Ser considerado, para efeito de justificar acrscimo patrimonial, som ente o valor correspondente parcela sobre a qual houver incidido o imposto (Lei n 8.134, de 1990, art. 20).Garimpeiros

Art. 48. So tributveis dez por cento do rendimento bruto percebido por garimpeiros na venda, a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por eles extrados (Lei n 7.713, de 1988, art. 10, e Lei n 7.805, de 18 de julho de 1989, art. 22). 1 O percentual a que se refere o caput constitui o mnimo a ser considerado rendimento tributvel. 2 A prova de origem dos rendimentos ser feita com base na via da nota de aquisio destinada ao garimpeiro pela empresa compradora, no caso de ouro, ativo financeiro, ou outro documento fiscal emitido pela empresa compradora, nos demais casos (Lei n 7.713, de 1988, art. 10, pargrafo nico, e Lei n 7.766, de 11 de maio de 1989, art. 3 ). 3 Ser considerado, para efeito de justificar acrscimo patrimonial, somente o valor correspondente parcela sobre a qual houver incidido o imposto (Lei n 8.134, de 1990, art. 20).Seo III Rendimentos de Aluguel e RoyaltyAluguis ou Arrendamento

Art. 49. So tributveis os rendimentos decorrentes da ocupao, uso ou explorao de bens corpreos, tais como (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 3 , Lei n 4.506, de 1964, art. 21, e Lei n 7.713, de 1988, art. 3 , 4): I - aforamento, locao ou sublocao, arrendamento ou subarrendamento, direito de uso ou passagem de terrenos, seus acrescidos e benfeitorias, inclusive construes de qualquer natureza; II - locao ou sublocao, arrendamento ou subarrendamento de pastos naturais ou artificiais, ou campos de invernada; III - direito de uso ou aproveitamento de guas privadas ou de fora hidrulica; IV - direito de uso ou explorao de pelculas cinematogr ficas ou de videoteipe; V - direito de uso ou explorao de outros bens mveis de qualquer natureza; VI - direito de explorao de conjuntos industriais. 1 Constitui rendimento tributvel, na declarao de rendimentos, o equivalente a dez por cento do valor venal de imvel cedido gratuitamente, ou do valor constante da guia do Imposto Predial e

Territorial Urbano - IPTU correspondente ao ano-calendrio da declarao, ressalvado o disposto no inciso IX do art. 39 (Lei n 4.506, de 1964, art. 23, inciso VI). 2 Sero includos no valor recebido a ttulo de aluguel os juros de mora, multas por resciso de contrato de locao, e quaisquer outras compensaes pelo atraso no pagamento, inclusive atualizao monetria.Excluses no Caso de Aluguel de Imveis

Art. 50. No entraro no cmputo do rendimento bruto, no caso de aluguis de imveis (Lei n 7.739, de 16 de maro de 1989, art. 14): I - o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento; II - o aluguel pago pela locao de imvel sublocado; III - as despesas pagas para cobrana ou recebimento do rendimento; IV - as despesas de condomnio.Emisso de Recibo

Art. 51. obrigatria a emisso de recibo ou documento equivalente no recebimento de rendimentos da locao de bens mveis ou imveis (Lei n 8.846, de 21 de janeiro de 1994, art. 1e 1). Pargrafo nico. O Ministro de Estado da Fazenda estabelecer, para os efeitos deste artigo, os documentos equivalentes ao recibo, podendo dispens -los quando os considerar desnecessrios (Lei n 8.846, de 1994, art. 1 , 2).Royalties

Art. 52. So tributveis na declarao os rendimentos decorrentes de uso, fruio ou explorao de direitos, tais como (Lei n 4.506, de 1964, art. 22, e Lei n 7.713, de 1988, art . 3, 4): I - de colher ou extrair recursos vegetais, inclusive florestais; II - de pesquisar e extrair recursos minerais; III - de uso ou explorao de invenes, processos e frmulas de fabricao e de marcas de indstria e comrcio; IV - autorais, salvo quando percebidos pelo autor ou criador do bem ou da obra. Pargrafo nico. Sero tambm considerados royalties os juros de mora e quaisquer outras compensaes pelo atraso no pagamento, inclusive atualizao monetria (Lei n 4.506, de 1964, art. 22, pargrafo nico). Art. 53. Sero tambm consideradas como aluguis ou royalties todas as espcies de rendimentos percebidos pela ocupao, uso, fruio ou explorao dos bens e direitos, alm dos referidos nos arts. 49 e 52, tais como (Lei n 4.506, de 1964, art. 23, e Lei n 7.713, de 1988, art. 3, 4): I - as importncias recebidas periodicamente ou no, fixas ou variveis, e as percentagens, participaes ou interesses;

II - os juros, comisses, corretagens, impostos, taxas e remuneraes do trab alho assalariado e autnomo ou profissional, pagos a terceiros por conta do locador do bem ou do cedente dos direitos, observado o disposto no art. 50, I; III - as luvas, prmios, gratificaes ou quaisquer outras importncias pagas ao locador ou cedente do direito, pelo contrato celebrado; IV - as benfeitorias e quaisquer melhoramentos realizados no bem locado e as despesas para preservao dos direitos cedidos, se, de acordo com o contrato, fizerem parte da compensao pelo uso do bem ou direito; V - a indenizao pela resciso ou trmino antecipado do contrato. 1 O preo de compra de mveis ou benfeitorias, ou de qualquer outro bem do locador ou cedente, integrar o aluguel ou royalty, quando constituir compensao pela anuncia do locador ou cedente celebrao do contrato (Lei n 4.506, de 1964, art. 23, 1). 2 No constitui royalty o pagamento do custo de mquina, equipamento ou instrumento patenteado (Lei n 4.506, de 1964, art. 23, 2). 3 Ressalvada a hiptese do inciso IV, o custo das benfeitorias ou melhorias feitas pelo locatrio no constitui aluguel para o locador (Lei n 4.506, de 1964, art. 23, 3). 4 Se o contrato de locao assegurar opo de compra ao locatrio e previr a compensao de aluguis com o preo de aquisi o do bem, no sero considerados como aluguis os pagamentos, ou a parte deles, que constiturem prestao do preo de aquisio (Lei n 4.506, de 1964, art. 23, 4).Seo IV Rendimentos de Penso JudicialAlimentos ou Penses

Art. 54. So tributveis os valores percebidos, em dinheiro, a ttulo de alimentos ou penses, em cumprimento de deciso judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestao de alimentos provisionais (Lei n 7.713, de 1988, art. 3 , 1).Seo V Outros Rendimentos

Art. 55. So tambm tributveis (Lei n 4.506, de 1964, art. 26, Lei n 7.713, de 1988, art. 3 , 4, e Lei n 9.430, de 1996, arts. 24, 2, inciso IV, e 70, 3, inciso I): I - as importncias com que for beneficiado o devedor, nos casos de perdo o u cancelamento de dvida em troca de servios prestados; II - as importncias originadas dos ttulos que tocarem ao meeiro, herdeiro ou legatrio, ainda que correspondam a perodo anterior data da partilha ou adjudicao dos bens, excluda a parte j tributada em poder do esplio; III - os lucros do comrcio e da indstria, auferidos por todo aquele que no exercer, habitualmente, a profisso de comerciante ou industrial;

IV - os rendimentos recebidos na forma de bens ou direitos, avaliados em dinheiro, p elo valor que tiverem na data da percepo; V - os rendimentos recebidos de governo estrangeiro e de organismos internacionais, quando correspondam atividade exercida no territrio nacional, observado o disposto no art. 22; VI - as importncias recebidas a ttulo de juros e indenizaes por lucros cessantes; VII - os rendimentos recebidos no exterior, transferidos ou no para o Brasil, decorrentes de atividade desenvolvida ou de capital situado no exterior; VIII - as importncias relativas a multas ou vantagens recebidas de pessoa fsica no caso de resciso de contrato, ressalvado o disposto no art. 39, XX; IX - a multa ou qualquer outra vantagem recebida de pessoa jurdica, ainda que a ttulo de indenizao, em virtude de resciso de contrato, ressalvado o disposto no art. 39, XX; X - os rendimentos derivados de atividades ou transaes ilcitas ou percebidos com infrao lei, independentemente das sanes que couberem; XI - os interesses e quaisquer outros rendimentos de partes beneficirias ou de funda dor e de outros ttulos semelhantes; XII - o valor do resgate dos ttulos a que se refere o inciso anterior, quando recebidos gratuitamente; XIII - as quantias correspondentes ao acrscimo patrimonial da pessoa fsica, apurado mensalmente, quando esse acr scimo no for justificado pelos rendimentos tributveis, no tributveis, tributados exclusivamente na fonte ou objeto de tributao definitiva; XIV - os juros compensatrios ou moratrios de qualquer natureza, inclusive os que resultarem de sentena, e quaisquer outras indenizaes por atraso de pagamento, exceto aqueles correspondentes a rendimentos isentos ou no tributveis; XV - o salrio-educao e auxlio-creche recebidos em dinheiro; XVI - os juros e quaisquer interesses produzidos pelo capital apli cado, ainda que resultante de rendimentos no tributveis ou isentos; XVII - o valor do laudmio recebido; XVIII - os juros determinados de acordo com o art. 22 da Lei n 9.430, de 1996 (art. 243); XIX - os lucros e dividendos efetivamente pagos a scios o u titular de empresa individual, escriturados no Livro Caixa ou nos livros de escriturao contbil, que ultrapassarem o valor do lucro presumido de que tratam os incisos XXVII e XXVIII do art. 39, deduzido do imposto sobre a renda correspondente (Lei n 8.541, de 1992, art. 20, e Lei n 8.981, de 1995, art. 46). Pargrafo nico. Na hiptese do inciso XIII, o valor apurado ser acrescido ao valor dos rendimentos tributveis na declarao de rendimentos, submetendo -se aplicao das alquotas constantes da tabela progressiva de que trata o art. 86.Seo VI Rendimentos Recebidos Acumuladamente

Art. 56. No caso de rendimentos recebidos acumuladamente, o imposto incidir no ms do recebimento, sobre o total dos rendimentos, inclusive juros e atualizao mone tria (Lei n7.713, de 1988, art. 12). Pargrafo nico. Para os efeitos deste artigo, poder ser deduzido o valor das despesas com ao judicial necessrias ao recebimento dos rendimentos, inclusive com advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenizao (Lei n 7.713, de 1988, art. 12).Seo VII Rendimentos da Atividade Rural

Art. 57. So tributveis os resultados positivos provenientes da atividade rural exercida pelas pessoas fsicas, apurados conforme o disposto nesta Seo (Lei n 9.250, de 1995, art. 9 ).Subseo I Definio

Art. 58. Considera-se atividade rural (Lei n 8.023, de 12 de abril de 1990, art. 2 , Lei n 9.250, de 1995, art.17, e Lei n 9.430, de 1996, art. 59): I - a agricultura; II - a pecuria; III - a extrao e a explorao vegetal e animal; IV - a explorao da apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outras culturas animais; V - a transformao de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a composio e as caractersticas do produto in natura, feita pelo prprio agricultor ou criador, com equipamentos e utenslios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matria-prima produzida na rea rural explorada, tais como a pasteuri zao e o acondicionamento do leite, assim como o mel e o suco de laranja, acondicionados em embalagem de apresentao; VI - o cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercializao, consumo ou industrializao. Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica mera intermediao de animais e de produtos agrcolas (Lei n 8.023, de 1990, art. 2 , pargrafo nico, e Lei n 9.250, de 1995, art. 17).Subseo II Arrendatrios, Condminos e Parceiros

Art. 59. Os arrendatrios, os condminos e os parceiros na explorao da atividade rural, comprovada a situao documentalmente, pagaro o imposto, separadamente, na proporo dos rendimentos que couberem a cada um (Lei n 8.023, de 1990, art. 13).

Pargrafo nico. Na hiptese de parceria rural, o disposto neste artigo aplica -se somente em relao aos rendimentos para cuja obteno o parceiro houver assumido os riscos inerentes explorao da respectiva atividade.Subseo III Formas de Apurao

Art. 60. O resultado da explorao da atividade r ural ser apurado mediante escriturao do Livro Caixa, que dever abranger as receitas, as despesas de custeio, os investimentos e demais valores que integram a atividade (Lei n 9.250, de 1995, art. 18). 1 O contribuinte dever comprovar a veracidade das receitas e das despesas escrituradas no Livro Caixa, mediante documentao idnea que identifique o adquirente ou beneficirio, o valor e a data da operao, a qual ser mantida em seu poder disposio d a fiscalizao, enquanto no ocorrer a decadncia ou prescrio (Lei n 9.250, de 1995, art. 18, 1). 2 A falta da escriturao prevista neste artigo implicar arbitramento da base de clculo razo de vinte por cento da receita bruta do ano -calendrio (Lei n 9.250, de 1995, art. 18, 2). 3 Aos contribuintes que tenham auferido receitas anuais at o valor de cinqenta e seis mil reais faculta-se apurar o resultado da explorao da atividade rural, mediante prova documental, dispensado o Livro Caixa (Lei n 9.250, de 1995, art. 18, 3). 4 permitida a escriturao do Livro Caixa pelo sistema de processamento eletrnico, com subdivises numeradas, em ordem seqencial ou tipograficamente. 5 O Livro Caixa deve ser numerado seqencialment e e conter, no incio e no encerramento, anotaes em forma de "Termo" que identifique o contribuinte e a finalidade do Livro. 6 A escriturao do Livro Caixa deve ser realizada at a data prevista para a entrega tempestiva da declarao de rendimentos do correspondente ano-calendrio. 7 O Livro Caixa de que trata este artigo independe de registro.Subseo IV Receita Bruta

Art. 61. A receita bruta da atividade rural constituda pelo montante das vendas dos produtos oriundos das atividades definidas no art. 58, exploradas pelo prprio produtor -vendedor. 1 Integram tambm a receita bruta da atividade rural: I - os valores recebidos de rgos pblicos, tais como auxlios, subvenes, subsdios, aquisies do Governo Federal - AGF e as indenizaes recebidas do Programa de Garantia da Atividade Agropecuria - PROAGRO; II - o montante ressarcido ao produtor agrcola, pela implantao e manuteno da cultura fumageira; III - o valor da alienao de bens utilizados, exclusivamente, na explo rao da atividade rural, exceto o valor da terra nua, ainda que adquiridos pelas modalidades de arrendamento mercantil e consrcio;

IV - o valor dos produtos agrcolas entregues em permuta com outros bens ou pela dao em pagamento; V - o valor pelo qual o subscritor transfere os bens utilizados na atividade rural, os produtos e os animais dela decorrentes, a ttulo da integralizao do capital. 2 Os adiantamentos de recursos financeiros, recebidos por conta de contrato de compra e venda de produtos agrcolas para entrega futura, sero computados como receita no ms da efetiva entrega do produto. 3 Nas vendas de produtos com preo final sujeito cotao da bolsa de mercadorias ou cotao internacional do produto, a diferena apurada por ocasio d o fechamento da operao compe a receita da atividade rural no ms do seu recebimento. 4 Nas alienaes a prazo, devero ser computadas como receitas as parcelas recebidas, na data do seu recebimento, inclusive a atualizao monetria. 5 A receita bruta, decorrente da comercializao dos produtos, dever ser comprovada por documentos usualmente utilizados, tais como nota fiscal do produtor, nota fiscal de entrada, nota promissria rural vinculada nota fiscal do produtor e demais documentos reconh ecidos pelas fiscalizaes estaduais.Subseo V Despesas de Custeio e Investimentos

Art. 62. Os investimentos sero considerados despesas no ms do pagamento (Lei n 8.023, de 1990, art. 4, 1 e 2). 1 As despesas de custeio e os investimentos so aqueles necessrios percepo dos rendimentos e manuteno da fonte produtora, relacionados com a natureza da atividade exercida. 2 Considera-se investimento na atividade rural a aplicao de recursos financeiros, durante o ano-calendrio, exceto a parcela que corresponder ao valor da terra nua, com vistas ao desenvolvimento da atividade para expanso da produo ou melhoria da produtividade e seja realizada com (Lei n 8.023, de 1990, art. 6 ): I - benfeitorias resultantes de construo, instal aes, melhoramentos e reparos; II - culturas permanentes, essncias florestais e pastagens artificiais; III - aquisio de utenslios e bens, tratores, implementos e equipamentos, mquinas, motores, veculos de carga ou utilitrios de emprego exclusivo na explorao da atividade rural; IV - animais de trabalho, de produo e de engorda; V - servios tcnicos especializados, devidamente contratados, visando elevar a eficincia do uso dos recursos da propriedade ou explorao rural; VI - insumos que contribuam destacadamente para a elevao da produtividade, tais como reprodutores e matrizes, girinos e alevinos, sementes e mudas selecionadas, corretivos do solo, fertilizantes, vacinas e defensivos vegetais e animais;

VII - atividades que visem especificamente a elevao scio-econmica do trabalhador rural, tais como casas de trabalhadores, prdios e galpes para atividades recreativas, educacionais e de sade; VIII - estradas que facilitem o acesso ou a circulao na propriedade; IX - instalao de aparelhagem de comunicao e de energia eltrica; X - bolsas para formao de tcnicos em atividades rurais, inclusive gerentes de estabelecimentos e contabilistas. 3 As despesas relativas s aquisies a prazo somente sero consideradas no ms do pagamento de cada parcela. 4 O bem adquirido por meio de financiamento rural ser considerado despesa no ms do pagamento do bem e no no do pagamento do emprstimo. 5 Os bens adquiridos por meio de consrcio ou arrendamento mercantil sero considerado s despesas no momento do pagamento de cada parcela, ressalvado o disposto no pargrafo seguinte. 6 No caso de consrcio ainda no-contemplado, as parcelas pagas somente sero dedutveis quando do recebimento do bem, observado o art. 798. 7 Os bens adquiridos por meio de permuta com produtos rurais, que caracterizem pagamento parcelado, sero considerados despesas no ms do pagamento de cada parcela. 8 Nos contratos de compra e venda de produtos agrcolas, o valor devolvido aps a entrega do produto, relativo ao adiantamento computado como receita na forma do 2 do art. 61, constitui despesa no ms da devoluo. 9 Nos contratos de compra e venda de produtos agrcolas, o valor devolvido antes da entrega do produto, relativo ao adiantamento de que trata o 2 do art. 61, no constitui despesa, devendo ser diminudo da importncia recebida por conta de venda para entrega futura. 10. O disposto no 8 aplica-se somente s devolues decorrentes de variao de preos de produtos sujeitos cotao em bolsas de mercadorias ou cotao internacional. 11. Os encargos financeiros, exceto a atualizao monetria, pagos em decorrncia de emprstimos contrados para financiamento da atividade rural, podero ser deduzidos no ms do pagamento (Lei n 8.023, de 1990, art. 4 , 1). 12. Os emprstimos destinados ao financiamento da atividade rural, comprovadamente utilizados nessa atividade, no podero ser utilizados para justificar acrscimo patrimonial.Subseo VI Resultado da Atividade Rural

Art. 63. Considera-se resultado da atividade rural a diferena entre o valor da receita bruta recebida e o das despesas pagas no ano -calendrio, correspondente a todos os imveis rurais da pessoa fsica (Lei n 8.023, de 1990, art. 4 , e Lei n 8.383, de 1991, art. 14). Art. 64. O resultado auferido em unidade rural comum ao casal dever ser apurado e tributado pelos cnjuges proporcionalmente sua parte.

Pargrafo nico. Opcionalmente, o resultado poder ser apurado e tributado em conjunto na declarao de um dos cnjuges.Subseo VII Compensao de Prejuzos

Art. 65. O resultado positivo obtido na explorao da atividade rural pela pessoa fsica poder ser compensado com prejuzos apurados em anos-calendrio anteriores (Lei n 9.250, de 1995, art. 19). 1 A pessoa fsica fica obrigada conservao e guarda do Livro Caixa e dos documentos fiscais que demonstram a apurao do prejuzo a compensar (Lei n 9.250, de 1995, art. 19, pargrafo nico). 2 O saldo do prejuzo apurado, no deduzido pel o de cujus, poder ser utilizado pelo meeiro e pelos sucessores legtimos, aps o encerramento do inventrio, proporcionalmente parcela da unidade rural a que corresponder o prejuzo que couber a cada beneficirio, observado o disposto no art. 66. 3 vedada a compensao de resultado positivo obtido no exterior, com resultado negativo obtido no Pas (Lei n 9.250, de 1995, art. 21). 4 Na atividade rural, exercida no Brasil por residente ou domiciliado no exterior, vedada a compensao de prejuzos apurados (Lei n 9.250, de 1995, art. 20 e 1). 5 A compensao de prejuzos de que trata esta Subseo no se aplica forma de apurao referida no 3 do art. 60. Art. 66. A pessoa fsica que, na apurao do resultado da atividade rural, optar pela aplicao do disposto no art. 71, perder o direito compensao do total dos prejuzos correspondentes a anos-calendrio anteriores ao da opo (Lei n 8.023, de 1990, art. 16, pargrafo nico, e Lei n 9.250, de 1995, art. 9 ).Subseo VIII Apurao do Resultado TributvelDisposies Gerais

Art. 67. Constitui resultado tributvel da atividade rural o apurado na forma do art. 63, observado o disposto nos arts. 61, 62 e 65 (Lei n 8.023, de 1990, art. 7 ). Art. 68. O resultado da atividade rural, quando positivo, integrar a base de clculo do imposto, na declarao de rendimentos e, quando negativo, constituir prejuzo compensvel na forma do art. 65 (Lei n 9.250, de 1995, art. 9).Atividade Rural Exercida no Exterior

Art. 69. O resultado da atividade rural exercida no exterior, por residentes ou domiciliados no Brasil, convertido em Reais mediante a utilizao do valor do dlar dos Estados Unidos da Amrica fixado para compra pelo Banco Central do Brasil, para o ltimo dia do ano -calendrio a que se refere o resultado, integrar a base de clculo do imposto, na declarao de rendimentos, vedada a compensao de resultado positivo obtido no exterior, com resultado negativo obtido no Pas (Lei n 9.250, de 1995, art. 21).

Residente ou Domiciliado no Exterior

Art. 70. O resultado decorrente da atividade rural, exercida no Brasil por residente ou domiciliado no exterior, apurado por ocasio do encerramento do ano -calendrio, constituir a base de clculo do imposto e ser tributado alquota de quinze por cento (Lei n 9.250, de 1995, art. 20). 1 A apurao do resultado dever ser feita por procurador, a quem compete reter e recolher o imposto, observado o disposto nos arts. 65 e 71 (Lei n 9.250, de 1995, art. 20, 1). 2 O imposto apurado dever ser pago na data da ocorrncia do fato gerador (Lei n 9.250, de 1995, art. 20, 2). 3 Ocorrendo remessa de lucros antes do encerramento do ano -calendrio, o imposto dever ser recolhido no ato sobre o valor remetido por ocasio do evento, exceto no caso de devoluo de capital (Lei n 9.250, de 1995, art. 20, 3).Resultado Presumido

Art. 71. opo do contribuinte, o resultado da atividade rural limitar -se- a vinte por cento da receita bruta do ano -calendrio, observado o disposto no art. 66 (Lei n 8.023, de 1990, art. 5 ). 1 Essa opo no dispensa o contribuinte da comprovao das receitas e despesas, qualquer que seja a forma de apurao do result ado. 2 O disposto neste artigo no se aplica atividade rural exercida no Brasil por residente ou domiciliado no exterior (Lei n 9.250, de 1995, art. 20, e 1).Seo VIII Atualizao Monetria dos Rendimentos

Art. 72. Para fins de incidncia do i mposto, o valor da atualizao monetria dos rendimentos acompanha a natureza do principal, ressalvadas as situaes especficas previstas neste Decreto. TTULO V DEDUES CAPTULO I DISPOSIES GERAIS Art. 73. Todas as dedues esto sujeitas a comprovao ou justificao, a juzo da autoridade lanadora (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 11, 3). 1 Se forem pleiteadas dedues exageradas em relao aos rendimentos declarados, ou se tais dedues no forem cabveis, podero ser glosadas s em a audincia do contribuinte (Decreto-Lei n 5.844, de 1943, art. 11, 4). 2 As dedues glosadas por falta de comprovao ou justificao no podero ser restabelecidas depois que o ato se tornar irrecorrvel na esfera administrativa (Decreto -Lei n 5.844, de 1943, art. 11, 5).

3 Na hiptese de rendimentos recebidos em moeda estrangeira, as dedues cabveis sero convertidas para Reais, mediante a utilizao do valor do dlar dos Estados Unidos da Amrica fixado para venda pelo Banco Centra l do Brasil para o ltimo dia til da primeira quinzena do ms anterior ao do pagamento do rendimento. CAPTULO II DEDUO MENSAL DO RENDIMENTO TRIBUTVELSeo I Contribuio Previdenciria

Art. 74. Na determinao da base de clculo sujeita incidncia mensal do imposto, podero ser deduzidas (Lei n 9.250, de 1995, art. 4 , incisos IV e V): I - as contribuies para a Previdncia Social da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; II - as contribuies para as entidades de previdncia p rivada domiciliadas no Pas, cujo nus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefcios complementares assemelhados aos da Previdncia Social. 1 A deduo permitida pelo inciso II aplica -se exclusivamente base de clculo relativa a rendimentos do trabalho com vnculo empregatcio ou de administradores, assegurada, nos demais casos, a deduo dos valores pagos a esse ttulo, por ocasio da apurao da base de clculo do imposto devido no ano -calendrio (Lei n 9.250, de 1995, art. 4 , pargrafo nico). 2 A deduo a que se refere o inciso II deste artigo, somada deduo prevista no art. 82, fica limitada a doze por cento do total dos rendimentos computados na determinao da base de clculo do imposto devido na declarao de rendimentos (Lei n 9.532, de 1997, art. 11).Seo II Despesas Escrituradas no Livro Caixa

Art. 75. O contribuinte que perceber rendimentos do trabalho no -assalariado, inclusive os titulares dos servios notariais e de registro, a que se refere o art. 236 da Const ituio, e os leiloeiros, podero deduzir, da receita decorrente do exerccio da respectiva atividade (Lei n 8.134, de 1990, art. 6 , e Lei n 9.250, de 1995, art. 4 , inciso I): I - a remunerao paga a terceiros, desde que com vnculo empregatcio, e os encargos trabalhistas e previdencirios; II - os emolumentos pagos a terceiros; III - as despesas de custeio pagas, necessrias percepo da receita e manuteno da fonte produtora. Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica (Lei n 8.134, de 1990, art. 6 , 1, e Lei n 9.250, de 1995, art. 34): I - a quotas de depreciao de instalaes, mquinas e equipamentos, bem como a despesas de arrendamento;

II - a despesas com locomoo e transporte, salvo no caso de representante comercia l autnomo; III - em relao aos rendimentos a que se referem os arts. 47 e 48. Art. 76. As dedues de que trata o artigo anterior no podero exceder receita mensal da respectiva atividade, sendo permitido o cmputo do excesso de dedues nos meses se guintes at dezembro (Lei n 8.134, de 1990, art. 6 , 3). 1 O excesso de dedues, porventura existente no final do ano -calendrio, no ser transposto para o ano seguinte (Lei n 8.134, de 1990, art. 6 , 3). 2 O contribuinte dever comprovar a veracidade das receitas e das despesas, mediante documentao idnea, escrituradas em Livro Caixa, que sero mantidos em seu poder, disposio da fiscalizao, enquanto no ocorrer a prescrio ou decadncia (Lei n 8.134, de 1990, art. 6, 2). 3 O Livro Caixa de que trata o pargrafo anterior independe de registro.Seo III Dependentes

Art. 77. Na determinao da base de clculo sujeita incidncia mensal do imposto, poder ser deduzida do rendimento tributvel a quantia equivalente a noventa reais por dependente (Lei n 9.250, de 1995, art. 4 , inciso III). 1 Podero ser considerados como dependentes, observado o disposto nos arts. 4 , 3, e 5, pargrafo nico (Lei n 9.250, de 1995, art. 35): I - o cnjuge; II - o companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais de cinco anos, ou por perodo menor se da unio resultou filho; III - a filha, o filho, a enteada ou o enteado, at vinte e um anos, ou de qualquer idade quando incapacitado fsica ou mentalmente para o trabalho; IV - o menor pobre, at vinte e um anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial; V - o irmo, o neto ou o bisneto, sem arrimo dos pais, at vinte e um anos, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial, ou de qualquer idade quando incapacitado fsica ou mentalmente para o trabalho; VI - os pais, os avs ou os bisavs, desde que no aufiram rendimentos, tributveis ou no, superiores ao limite de iseno mensal; VII - o absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tutor ou curador. 2 Os dependentes a que referem os incisos III e V do pargrafo anterior podero ser assim considerados quando maiores at vinte e quatro anos de idade, se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola tcnica de segundo grau (Lei n 9.250, de 1995, art. 35, 1).

3 Os dependentes comuns podero, opcionalmente, ser considerados por qualquer um dos cnjuges (Lei n 9.250, de 1995, art. 35, 2). 4 No caso de filhos de pais separados, podero ser considerados dependentes os que ficarem sob a guarda do contribuinte, em cumprimento de deciso judicial ou acordo homologado judicialmente (Lei n 9.250, de 1995, art. 35, 3). 5 vedada a deduo concomitante do montante referente a um mesmo dependente, na determinao da base de clculo do imposto, por mais de um contribuinte (Lei n 9.250, de 1995, art. 35, 4).Seo IV Penso Alimentcia

Art. 78. Na determinao da base de clculo sujeita incidncia me nsal do imposto, poder ser deduzida a importncia paga a ttulo de penso alimentcia em face das normas do Direito de Famlia, quando em cumprimento de deciso judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestao de alimentos provisionais ( Lei n 9.250, de 1995, art. 4 , inciso II). 1 A partir do ms em que se iniciar esse pagamento vedada a deduo, relativa ao mesmo beneficirio, do valor correspondente a dependente. 2 O valor da penso alimentcia no utilizado, como deduo, no prprio ms de seu pagamento, poder ser deduzido nos meses subseqentes. 3 Caber ao prestador da penso fornecer o comprovante do pagamento fonte pagadora, quando esta no for responsvel pelo respectivo desconto. 4 No so dedutveis da base de clculo mensal as importncias pagas a ttulo de despesas mdicas e de educao dos alimentandos, quando realizadas pelo alimentante em virtude de cumprimento de deciso judicial ou acordo homologado judicialmente (Lei n 9.250, de 1995, art. 8, 3). 5 As despesas referidas no pargrafo anterior podero ser deduzidas pelo alimentante na determinao da base de clculo do imposto de renda na declarao anual, a ttulo de despesa mdica (art. 80) ou despesa com educao (art. 81) (Lei n 9.250, de 1995, art. 8, 3).Seo V Proventos e Penses de Maiores de 65 Anos

Art. 79. Na determinao da base de clculo sujeita incidncia mensal do imposto poder ser deduzida a quantia de novecentos reais, correspondente parcela isenta dos rendimentos provenientes de aposentadoria e penso, transferncia para a reserva remu nerada ou reforma, pagos pela Previdncia Social da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, por qualquer pessoa jurdica de direito pblico interno, ou por entidade de previdncia privada, a partir do ms em que o contribuinte completar s essenta e cinco anos de idade (art. 39, XXXIV) (Lei n 9.250, de 1995, art. 4 , inciso VI). CAPTULO III DEDUO NA DECLARAO DE RENDIMENTOSSeo I

Despesas Mdicas

Art. 80. Na declarao de rendimentos podero ser deduzidos os pagamentos efetuados, no anocalendrio, a mdicos, dentistas, psiclogos, fisioterapeutas, fonoaudilogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, bem como as despesas com exames laboratoriais, servios radiolgicos, aparelhos ortopdicos e prteses ortopdicas e dentrias (Lei n 9.250, de 1995, art. 8, inciso II, alnea "a"). 1 O disposto neste artigo (Lei n 9.250, de 1995, art. 8 , 2): I - aplica-se, tambm, aos pagamentos efetuados a empresas domiciliadas no Pas, destinados cobertura de despesas com hospitalizao, m dicas e odontolgicas, bem como a entidades que assegurem direito de atendimento ou ressarcimento de despesas da mesma natureza; II - restringe-se aos pagamentos efetuados pelo contribuinte, relativos ao prprio tratamento e ao de seus dependentes; III - limita-se a pagamentos especificados e comprovados, com indicao do nome, endereo e nmero de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica - CNPJ de quem os recebeu, podendo, na falta de documentao, ser feita indicao do cheque nominativo pelo qual foi efetuado o pagamento; IV - no se aplica s despesas ressarcidas por entidade de qualquer espcie ou cobertas por contrato de seguro; V - no caso de despesas com aparelhos ortopdicos e prteses ortopdicas e dentrias, exige-se a comprovao com receiturio mdico e nota fiscal em nome do beneficirio. 2 Na hiptese de pagamentos realizados no exterior, a converso em moeda nacional ser feita mediante utilizao do valor do dlar dos Estados Unidos da Am rica, fixado para venda pelo Banco Central do Brasil para o ltimo dia til da primeira quinzena do ms anterior ao do pagamento. 3 Consideram-se despesas mdicas os pagamentos relativos instruo de deficiente fsico ou mental, desde que a deficinc ia seja atestada em laudo mdico e o pagamento efetuado a entidades destinadas a deficientes fsicos ou mentais. 4 As despesas de internao em estabelecimento para tratamento geritrico s podero ser deduzidas se o referido estabelecimento for qualif icado como hospital, nos termos da legislao especfica. 5 As despesas mdicas dos alimentandos, quando realizadas pelo alimentante em virtude de cumprimento de deciso judicial ou de acordo homologado judicialmente, podero ser deduzidas pelo alimentante na determinao da base de clculo da declarao de rendimentos (Lei n 9.250, de 1995, art. 8 , 3).Seo II Despesas com Educao

Art. 81. Na declarao de rendimentos podero ser deduzidos os pagamentos efetuados a estabelecimentos de ensino re lativamente educao pr -escolar, de 1, 2 e 3 graus, cursos de especializao ou profissionalizantes do contribuinte e de seus dependentes, at o limite anual individual de um mil e setecentos reais (Lei n 9.250, de 1995, art. 8 , inciso II, alnea "b").

1 O limite previsto neste artigo corresponder ao valor de um mil e setecentos reais, multiplicado pelo nmero de pessoas com quem foram efetivamente realizadas as despesas, vedada a transferncia do excesso individual para outra