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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 127 – Abril/2017 Página 1 Irmãos, sede os vencedores da rotina escravizante. Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte somente morrem as ilusões. O espírito deve ser conhecido por suas obras. É necessário viver e servir. É necessário viver, meus irmãos, e ser mais do que o pó! – Eurípedes Barsanulfo EDITORIAL O QUE QUER DIZER “O VERDADEIRO ESPÍRITA?" Um companheiro de doutrina me chamou a atenção para um artigo de Nazareno Tourinho, sob o título em epígrafe, objeto de acirrada discussão num grupo de estudo do centro. Ele se referiu, na ocasião, a um gesto costumeiro em nosso meio por parte das pessoas que afirmam que não são espíritas, mas estão tentando sê-lo. Achei a matéria interessante para reflexão, pois percebi nas entrelinhas um grande esforço do autor em despertar os espíritas para o perigo da interpretação literal dos textos que, neste caso, pode dar asas ao moralismo ou à intransigência dos que acham que, para ser espírita, a pessoa não pode ter defeitos; ou, então, o contrário, desde que tenha elevadas virtudes morais, já é espírita. Nem uma coisa, nem outra, com certeza. A expressão do pensamento, por mais elaborada, sempre esbarra na limitação da linguagem e, consequentemente, no emaranhado das interpretações, que seguem ao sabor das conveniências. Veja como Allan Kardec escreveu “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más”.1 Entendemos que, ao dizer "verdadeiro espírita", Kardec estava se referindo ao ideal do Espiritismo, ou seja, à meta que o Espiritismo quer alcançar em relação aos seus adeptos, e essa meta ele a coloca no esforço em a pessoa se melhorar e nas transformações que ela quer atingir.2 E, ao comentar o tema “Pecado por Pensamento e Adultério”, no Evangelho,3 estabelece um interessante critério para se ter uma ideia do Ano 10 – nº 127 – Abril/2017 – “Fundado em outubro de 2006” RESPONSÁVEL: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG) FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba / TWITTER: @jornalespirita SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: [email protected] / WHATSAPP: (34) 9 9969-7191

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 127 – Abril/2017

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Irmãos, sede os vencedores da rotina escravizante. Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte somente morrem as ilusões. O espírito deve ser conhecido por suas obras. É necessário viver e servir. É necessário viver, meus irmãos, e ser mais do que o pó! – Eurípedes Barsanulfo

EDITORIAL

O QUE QUER DIZER “O VERDADEIRO ESPÍRITA?" Um companheiro de doutrina me chamou a atenção para um artigo de Nazareno

Tourinho, sob o título em epígrafe, objeto de acirrada discussão num grupo de estudo do centro. Ele se referiu, na ocasião, a um gesto costumeiro em nosso meio por parte

das pessoas que afirmam que não são espíritas, mas estão tentando sê-lo. Achei a matéria interessante para reflexão,

pois percebi nas entrelinhas um grande esforço do autor em despertar os espíritas para o perigo da

interpretação literal dos textos que, neste caso, pode dar asas ao moralismo ou à intransigência

dos que acham que, para ser espírita, a pessoa não pode ter defeitos; ou, então, o contrário,

desde que tenha elevadas virtudes morais, já é espírita. Nem uma coisa, nem outra, com certeza.

A expressão do pensamento, por mais elaborada,

sempre esbarra na limitação da linguagem e, consequentemente, no emaranhado das interpretações, que seguem ao sabor das

conveniências. Veja como Allan Kardec escreveu “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua

transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más”.1 Entendemos que, ao dizer "verdadeiro espírita", Kardec estava se referindo ao

ideal do Espiritismo, ou seja, à meta que o Espiritismo quer alcançar em relação aos seus adeptos, e essa meta ele a coloca no esforço em a pessoa se melhorar e nas

transformações que ela quer atingir.2 E, ao comentar o tema “Pecado por Pensamento e Adultério”, no Evangelho,3 estabelece um interessante critério para se ter uma ideia do

Ano 10 – nº 127 – Abril/2017 – “Fundado em outubro de 2006” RESPONSÁVEL: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG)

FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba / TWITTER: @jornalespirita

SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba

E-MAIL: [email protected] / WHATSAPP: (34) 9 9969-7191

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 127 – Abril/2017

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desenvolvimento moral das pessoas, ao afirmar: “A pessoa, que nem sequer concebe o

mau pensamento, já realizou o progresso; aquela que ainda tem esse pensamento, mas o repele, está em vias de realizá-lo; e, por fim, aquele que tem esse pensamento e nela

se compraz, ainda está sob toda a força do mal. Numa, o trabalho está feito; nas outras, está por fazer”.

Esse é o caminho natural que nós, os espíritas, vamos percorrer, por força do ideal

que abraçamos. Assim, Kardec entendia que,

desde que uma pessoa se inteirasse da finalidade do Espiritismo, ela já teria motivos

suficientes para iniciar essa caminhada. Para tanto, por um compromisso consigo mesma,

passaria a se esforçar para se tornar melhor e contribuir, assim, para o melhoramento da

humanidade. Mas, entre a expectativa e a realidade há uma significativa distância. Nós,

espíritas, não somos melhores ou superiores aos não-espíritas, só pelo fato de aceitarmos as ideias que o Espiritismo nos transmite. É preciso muito mais. No entanto,

o fato de não correspondermos inteiramente ao ideal que abraçamos não nos tira o qualificativo de espíritas; apenas não nos dá a condição de bons espíritas ou espíritas

verdadeiros, como quer Kardec. Espírita, na verdade, é toda pessoa que aceita os princípios básicos da doutrina, conforme as obras de Allan Kardec, mas não é

necessariamente só aquele que aplica esses princípios em sua vida. Daí podermos dizer

que, não havendo esforço em se fazer merecedor desse qualificativo, não se trata de um bom espírita.

Em artigo da Revista Espírita, escrito em agosto de 1865, chamado “O que ensina o Espiritismo”,

Kardec reconhece o quanto é difícil para nós alcançar uma só virtude numa encarnação. Mas, ele não

desiste dessa pretensão; pelo contrário, acredita nela, e quer que os espíritas insistam nessa luta

interior para o seu progresso moral, como vemos no item 350 de O Livro dos Médiuns: “De que serve

acreditar na existência dos Espíritos, se essa crença não torna o homem melhor, mais benevolente e mais

indulgente para com seus semelhantes, mais humilde, mais paciente na adversidade? (...) Todos os homens poderiam crer nas

manifestações e a humanidade permanecer estacionária; mas tais não são os desígnios

de Deus”. Logo, ao usar a expressão “verdadeiro espírita”, Kardec se referia aos espíritas

que já assumiram consigo mesmos o compromisso de se melhorar, o que não aconteceria quando – aceitando, admirando e até divulgando a doutrina – ainda não

empregamos nenhum esforço naquele sentido. 1- O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, 4.

2- O Livro dos Espíritos, cap. III, 28. 3- O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII.

Por José Benevides Cavalcante / Texto publicado na edição 416 (mai/jun de 2007)/Transcrito do link:

http://www.correiofraterno.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=184:o-que-quer-dizer-o-verdadeiro-esptaq&catid=20:para-entender-

melhor&Itemid=2

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 127 – Abril/2017

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NTOS ESPÍRITASREUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA

Palestra: O LIMIAR DO MUNDO DE REGENERAÇÃO: 160 ANOS DE “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”

Expositor: ALEXANDRE PEDROZA FRANCISCO Programação: Palestra, Apresentação Musical, Sorteio de Livros e

Confraternização. Data: 27 de abril de 2017 (sábado)

Horário: 19h30min

Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG)

Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba

ESTUDO “HOMOSSEXUALISMO, HOMOSSEXUALIDADE E REENCARNAÇÃO” Expositor: MARIA BÁRBARA SOARES E ABRÃO

Data: 02 de maio de 2017 (terça-feira) Horário: 19h30min

Local: Lar Espírita Irmã Valquíria (Rua Arapongas nº 859 – Valim de Melo II – Uberaba-MG)

EM DIA COM O ESPIRITISMO

BÍBLIA DO CAMINHO

A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e

Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no formato

hipertexto. Este livro eletrônico é uma verdadeira

biblioteca espírita digital on-line, constituído de uma coleção de livros virtuais inter-relacionados

e um Índice Temático Principal — poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos mais de

mil temas disponíveis para pesquisa. Acesse agora o site:

www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro, celular ou tablet. Você pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br;

www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com.

ESTUDO

A MAIOR CONTRIBUIÇÃO DO ESPIRITISMO AINDA ESTÁ POR VIR

Diante das transformações da humanidade, em que a busca dos valores morais tem sido negligenciada em função

do utilitarismo da vida, cumpre perguntar ao espírita: qual é mesmo o seu papel?

Quando Kardec iniciou os trabalhos experimentais de pesquisa das manifestações espíritas, certamente não

imaginava que por trás de um fenômeno havia toda uma filosofia libertadora e de consequências religiosas. Ao

constatar, porém que ali havia a atuação de uma inteligência quis saber aonde aquilo tudo que observava

poderia chegar. Da observação das mesas girantes à dedução da existência da causa

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 127 – Abril/2017

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inteligente (porque os efeitos não eram meramente físicos) um longo caminho de onze

anos de estudo e prática seria traçado, tendo seus passos magistralmente por ele registrados em periódicos mensais, a coleção de 147 edições da Revista Espírita (1857 a

1869). Kardec, como pesquisador, não estava

preocupado com curas, nem com o domínio da fé dogmática de mais uma religião. Queria

descobrir a verdade sobre um mundo novo

que se apresentava o que havia por detrás do véu do simples mundo aparente. Que

inteligências seriam essas? Que função teriam na condução dos pensamentos,

sentimentos e atitudes humanas? Qual era a finalidade da sua manifestação?

Hoje, passados quase 160 anos, o espiritismo encontra sua maior árvore

plantada no Brasil e, como já previam os espíritos que se comunicaram com Kardec na época, tem como maior desafio combater

o materialismo, postura filosófica que não admite a existência de nada além da matéria. As ideias espíritas se entranharam em alguns pontos do planeta. São bastante

divulgadas no Brasil, mas ainda longe de cumprir o grande objetivo de transformação da humanidade. Afinal, comparativamente, na história do pensamento humano ainda é

criança.

Diante de tantas dificuldades humanas, onde o egoísmo e orgulho formam o maior tronco, gerando injustiças, sofrimento e dor, pergunta-se: como o espiritismo pode

auxiliar na atualidade? Apesar das casas espíritas estarem com suas portas abertas para receber tantos aflitos, do corpo e da alma, o espiritismo não promete milagres, porque

já comprovou que eles não existem. Ora, se nada pode fazer de sobrenatural, de salvação exterior, qual o motivo da busca do público por tantas palestras, cursos, livros

e periódicos sobre temas, como encarnação, imortalidade da alma, mediunidade, Evangelho? Simplesmente porque não se

compreendem os tormentos humanos; há sede de compreensão e amor e

necessitamos de alimento para alma, o pão espiritual que nos fortaleça nas nossas

mazelas e nos faça compreender quem somos, de onde viemos, por que sofremos e

nossa destinação.

Isso demonstra que a compreensão do espiritismo ainda está nos seus primeiros

passos. Muitos estamos ainda na fase da curiosidade, buscando o fenômeno, a

mediunidade. Outros nos arriscamos no estudo, e bem poucos ainda somos os da

prática. Como disse o filósofo e educador J. Herculano Pires, um “grande desconhecido”. O espiritismo está nas universidades, nas mídias, nas conversas entre amigos, mas

ainda não penetrou o coração dos homens na sua acepção maior como condutor de transformações e emancipação espiritual do homem.

Fácil perceber o quanto ainda fazem parte do nosso dia a dia reações ingênuas e acomodações viciadas. Somos bem tímidos ainda em matéria de transformação e o

quadro de fome, miséria e infortúnios que grassam pelo planeta são provas de que

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ainda há muito a se aprender e fazer. E cumpre ao espírita estar atento a isso, sem

omissões, pois como asseverou Jesus: “a quem muito foi dado, muito será pedido”. Responsabilidade, conforme os degraus já

conquistados. Um bom exemplo é o momento por

que passamos, os brasileiros, em que a crise apavora, o desemprego desespera e o

desânimo contamina tantos lares.

Não, nada está perdido. Simplesmente porque é da nossa alçada como espíritos

imortais exercitar a inteligência e o amor para o verdadeiro aprendizado da

superação. As crises chegam como um verdadeiro

convite ao bem que, como sabiamente nos alertou o espírito Emmanuel no livro Pão

nosso, “em todas as épocas constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores imortais”. Momento de reflexão profunda, exercício da fé raciocinada. O bem estará,

assim, sempre presente, revestindo-se de claridades eternas, mas é preciso que abramos as janelas e afastemos as cortinas do medo, da insegurança, da dúvida. Aí

estará o principal papel do espiritismo, conscientizando-nos da necessidade do trabalho, da vigilância dos quadros obsessivos e do perigo das nossas escorregadelas, chamando-

nos à responsabilidade para a manutenção da sintonia positiva para permanecermos em

comunhão com Deus, ainda que aparentemente pareça em alguns momentos estar o mundo em franca bancarrota.

O trabalho individual e coletivo que nos espera é imenso, pois sabemos da cota da nossa participação para a criação de um mundo melhor e mais equilibrado, através do

exercício, do esforço, da ginástica moral de não desistirmos de nós, do próximo, do mundo.

Quando falamos em obsessões, lembramos sempre das 'grandes' obsessões, quando na verdade sem a devida vigilância nas mínimas ações influenciamos e somos

influenciados sutilmente pelas nossas imperfeições, ligando-nos a mentes nem sempre perversas, como se imagina erroneamente, mas a mentes inseguras, perdidas, muitas

vezes como nós, que ainda permanecem com as janelas

da alma fechadas para a luminosidade da vida que

nos aguarda a contemplação

e vivência. No livro Estude e viva,

uma lição sobre as obsessões traz justamente o

quadro dessas influências sutis (ao lado), que ilustra muito bem alguns males comuns que acometem a população

terrena, lembrando-nos que todo grande mal começa num pensamento. Cabe, portanto, ao espírita sair da zona de conforto e buscar a coragem para o

esforço de sua transformação. É nele que está a chave do verdadeiro espiritismo e dele virá o resultado que tanto almejamos: a felicidade. O convite ao bem continua com seus

apelos, repetido anos a fio. A maioria de nós na Terra caminha sob o ultimato das dores, mas podemos seguir também pelas estradas do amor. A escolha é nossa.

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Cuidar do Ambiente Espiritual

Há uma tarefa especial, particularmente destinada aos espíritas, à margem das obrigações que lhes são peculiares: a formação de ambiente adequado ao trabalho

edificante dos Bons Espíritos. Eles também esperam por nosso auxílio, a fim

de que possam mais amplamente auxiliar. Algumas dicas:

• Banir do cérebro toda ideia de

crueldade, violência, pessimismo e azedume;

• Evitar imagens de irritação ou de maledicência;

• Fugir de repisar comentários em torno de escândalos e crimes;

• Não converter a sinceridade em vaso de fel;

• Ter a coragem de praticar o bem que apregoamos; • Colocar-se no lugar do corrigido para que a brandura nos aconselhe;

• Recordar que os alicerces de qualquer ambiente espiritual começam nas forças do pensamento.

O Alerta Para as Influenciações Sutis Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo,

perdurado há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a

hipótese de uma influenciação espiritual sutil. São sempre acompanhamentos discretos e

eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do

processo. Não se sabe o que tem causado maior dano à humanidade: se as obsessões

espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se

essas meio-obsessões, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de

uma só criatura incauta, mas influenciam no roteiro de legiões de outras. Dentre os fatores

que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:

Dificuldade de concentrar ideias em motivos otimistas;

Ausência de ambiente íntimo para orar ou concentrar-se em leitura edificante; Indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimentos de

desastres; Aborrecimentos imanifestos por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre

quem ou o que descarregá-los; Pessimismos, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade;

Interpretação forçada de fatos e atitudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder à realidade;

Hiperemotividade ou depressão raiando na iminência de pranto; Ânsia de investir-se no papel de vítima ou de tomar uma posição absurda de

automartírio;

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 127 – Abril/2017

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Teimosia em não aceitar que haja influenciação espiritual, mas passados

minutos ou horas do acontecimento, vêm a mudança, o arrependimento, a recomposição do tom mental.

Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim? (Fonte: Livro Estude e viva, pelos espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de

Francisco Cândido Xavier). Por Eliana Haddad

Publicado no jornal Correio Fraterno - Edição 469 maio-junho 2016

Transcrito do link: http://www.correiofraterno.com.br/index.php?option=com_content&view=art

icle&id=1835:a-maior-contribuicao-do-espiritismo-ainda-esta-por-vir&catid=103:especial&Itemid=2

MEDIUNIDADE

MEDIUNIDADE, INSTRUMENTO DE TRABALHO E PROGRESSO

É verdade que a mediunidade é instrumento de trabalho positivo objetivando o progresso, e faculdade humana, natural,

pertencente ao campo da comunicação, pela qual se estabelecem as relações entre os

espíritos, tanto encarnados ou desencarnados. Tem como fundamento a

sintonia, tal qual ocorre na obsessão.

Não é dom de privilegiados; é qualidade comum a todos os homens. Mas processa-se

naturalmente nas pessoas de maior sensibilidade para a captação mental e

sensorial de coisas e fatos do mundo espiritual, ao qual pertencemos, e nos afeta

com vibrações psíquicas e afetivas através do pensamento.

Sendo o pensamento força criadora de nossa própria alma, é a continuação de nós

mesmos e a nossa maior identidade. Como ainda nos encontramos presos entre a animalidade e a angelitude, bem mais próximo

dos primeiros, caracteriza-se, o homem atual, como produto de instintos e sensações. Assim, o nosso pensamento, limitado a padrão psíquico inferior, faz vínculos, frequentes

e contínuos. Dessa forma, a vida mental do médium determina padrão de pensamentos

a expressarem-se em ondas fluídicas que obrigatoriamente se vinculam aos que têm os mesmos interesses. Isso nos leva a concluir que não podemos realizar qualquer estudo

da faculdade mediúnica sem o estudo da personalidade humana. A vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Portanto, procede a

necessidade de regras morais para quem de fato se interesse pelas aquisições eternas no domicílio do espírito.

Renúncia, abnegação, continência sexual e disciplina emotiva não representam meros preceitos de feição religiosa. São providências de teor científico para o

enriquecimento da personalidade. Portanto, não se pode cogitar de mediunidade construtiva sem o equilíbrio construtivo dos aprendizes na ciência do bem viver.

Assim, antes de pensar num desenvolvimento mediúnico, devemos procurar a elevação de nossas ideias e sentimentos. Não podemos contar com boa mediunidade sem

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 127 – Abril/2017

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consolidar nossos bons propósitos. O legítimo desenvolvimento mediúnico é problema

da ascensão espiritual dos candidatos. Se abandonarmos a disciplina a que somos obrigados para manter a forma na

recepção da luz, rendendo-se às sugestões da vaidade, do desânimo, ou do desencanto, sofreremos o assédio dos elementos

destrutivos. Muitos médiuns se atiram a prejuízos dessa ordem, depois de começo

brilhante, pois acreditam-se donos dos

recursos espirituais que não lhes pertencem, ou temem as aflições

prolongadas da marcha e recolhem-se na inatividade, retomando, inevitavelmente, à

cultura dos impulsos primitivos que o trabalho incessante no bem os induzia a

esquecer. “Ainda não chegamos à vitória

suprema sobre nós mesmos”. Todos nós ainda não possuímos plena quitação com o passado; somos vasta legião de combatentes em vias de vencer os inimigos que nos

povoam a fortaleza íntima, inimigos simbolizados em nossos velhos hábitos de convívio com a natureza inferior, a nos colocarem em sintonia com os habitantes das sombras.

Assim, em muitas ocasiões, o médium pode ser ocupado por entidades inferiores ou animalizadas, em lastimáveis processos de obsessão.

Sem o Cristo, a mediunidade reduz-se a simples meio de comunicação, à mera

possibilidade de informação, da qual poderão apoderar-se os interessados em perturbações.

Quando os médiuns se sustentam no ideal superior da bondade e do serviço ao próximo, merecem a defesa e o auxílio das entidades sábias e benevolentes. Mas não

podemos estacionar nessa dependência. Os instrutores da Verdade espiritual desejam, antes de tudo, a nossa renovação íntima para a vida superior.

Se apenas buscarmos consolação, sem adquirir fortaleza, não passaremos de crianças espirituais. Os benfeitores do Além não nos querem para eternos necessitados,

e sim para companheiros dos serviços do bem, tão generosos, fortes, sábios e felizes quanto eles já o são.

Aparelhos mediúnicos valiosos não se improvisam, como todas as edificações preciosas reclamam esforço, sacrifício, coragem e tempo.

Se os encarnados não tomam a sério as responsabilidades que lhes

dizem respeito fora dos recintos de

prática espírita, se são cultores da leviandade, da indiferença, do erro

deliberado, da teimosia e da inobservância dos conselhos de

perfeição cedido aos outros, que poderão concentrar nos momentos

fugazes de serviço espiritual? A finalidade da religião é

conduzir o homem a Deus. Toda religião que não melhorar o homem

não atinge sua finalidade. Bibliografia:

O evangelho segundo o espiritismo, A. Kardec.

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Coleção 'Nosso Lar', André Luiz, por Chico Xavier.

Pensamento e vida, Emmanuel por Chico Xavier. Mediunidade, J. Herculano Pires.

João Batista Kosmiskas é médico ginecologista, pela Escola Paulista de Medicina. Publicado no jornal Correio Fraterno - Edição 469 maio-junho 2016

Transcrito do link: http://www.correiofraterno.com.br/index.php?option=com_content&view=art

icle&id=1839:mediunidade-instrumento-de-trabalho-e-

progresso&catid=108:artigo&Itemid=2

JUVENTUDE

DIVULGAÇÃO DO ESPIRITISMO OPORTUNIDADE DE TRABALHO VOLUNTÁRIO PARA A JUVENTUDE ESPÍRITA

A Federação Espírita Brasileira, através de campanha promovida a partir de 2012, convida os dirigentes e os jovens que participam de diversas instituições espíritas a se

unirem em prol do trabalho voluntário. Com o slogan OPORTUNIDADE NA CASA ESPÍRITA + ORIENTAÇÃO ADEQUADA = TRABALHADOR DO BEM, a FEB convoca a

juventude espírita a fazer parte da equipe de Jesus,

tornando-se verdadeiros tarefeiros do amor.

A partir do

desenvolvimento de nossa sociedade e com o

progresso inerente à marcha evolutiva dos

espíritos, o amadurecimento

intelectual começa cada vez mais cedo,

proporcionando assim aos espíritos encarnados nos

corpos jovens, oportunidades de aprendizado e evolução moral e intelectual. Nota-se muitas vezes que existe um intervalo de trabalho do Jovem na Instituição

Espírita, entre o início da mocidade e a sua entrada na idade adulta (em torno de 30 anos), ocasionada pela sua formação acadêmica, tais como ensino médio, cursos pré-

vestibulares, graduações e até especializações, e ainda as primeiras oportunidades

profissionais, através de empregos ou estágios, que ocupam grande parte do tempo da juventude. Porém, quando existe a vontade do jovem trabalhar, os dirigentes devem

colaborar para o entrosamento desse futuro trabalhador nas atividades espíritas, proporcionando orientação e esclarecimentos para o seu adequado desempenho na

instituição. Uma das áreas que se carece de trabalhadores é a Área de Divulgação, hoje

denominada de Comunicação Social Espírita. No livro Orientação a Comunicação Social Espírita, consegue-se entender a finalidade dessa importante área:

“A Comunicação Social Espírita tem por finalidade (...), tornar comuns as notícias e dados de interesse do Movimento Espírita às pessoas, às instituições e ao público, de

modo geral. Paralelamente, facilitar, pela interação, o conhecimento doutrinário espírita a esses mesmos públicos, de tal forma que a mensagem esclarecedora e consoladora do

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 127 – Abril/2017

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Espiritismo esteja ao alcance e a serviço de todos, no campo moral e espiritual” (FEB –

CFN; 2013, página 19) grifo nosso. Com o advento da tecnologia de informação e sua popularização, a transmissão de

notícias e informações acontecem praticamente em tempo real, conectando pessoas de lugares extremos em questões de segundos. Assim sendo, o jovem espírita, que

participa de diversas redes sociais, pode auxiliar por exemplo, na divulgação das

atividades de sua Instituição, através de

perfis nesses sites, promovendo o encontro das informações com as

pessoas que as buscam. Sem esquecer da supervisão de um amigo ou

trabalhador já experiente na tarefa de divulgação.

Outras atividades que a juventude poderá ser inserida dentro da Divulgação:

A organização e manutenção de bibliotecas espíritas em suas

instituições, ocorrendo assim valioso aprendizado sobre as

diversas obras espíritas, além do desenvolvimento do senso de

responsabilidade e organização.

Elaboração de cartazes e quadros das atividades ou

eventos de sua Instituição. Elaboração de registros fotográficos para fins de preservação da memória da

Instituição. Assim, existe a preparação, formação e renovação dos quadros de trabalhadores e

dirigentes espíritas, garantindo a continuidade da Instituição e sobretudo, da divulgação da Doutrina Espírita, levando o consolo e o esclarecimento aos corações necessitados.

Por fim, divulgamos um trecho de mensagem de Leopoldo Machado publicada na Revista Reformador, dezembro de 2015, reforçando a importância da Juventude na

renovação do mundo. “(...) E os jovens estão sendo convocados por espíritos orientadores dos destinos

da humanidade planetária a cooperar no estabelecimento de uma nova ordem social. (...) A Juventude avança, com sua força varonil e renovadora, voltada para a

construção de um mundo melhor, edificado sobre as bases do Evangelho.

Semeai, pois, semeai agora, hoje, amanhã e sempre, a mensagem luminosa do Evangelho.

Avante Mocidade! O Cristo está no leme!”. Referências Bibliográficas:

1 – Federação Espírita Brasileira – Conselho Federativo Nacional; Organização: Merhy Seba, Orientação à comunicação social Espírita – Fundamentos Filosóficos e técnicos.

Capítulo 1, p. 19. FEB Editora. 2013 2 – De Moura, Marta Antunes. Avante Juventude. Pelo Espírito Leopoldo Machado.

Revista Reformador. Brasília. Edição 2241.p. 59, Editora FEB. Dezembro 2015. Transcrito do link:

http://www.correioespirita.org.br/categoria-de-materias/artigos-diversos/1947-divulgacao-do-espiritismo-oportunidade-de-trabalho-

voluntario-para-a-juventude-espirita

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 127 – Abril/2017

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LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER

CASO 85 – O LIVRO DIVINO

O professor Lauro Pastor acabava de fazer uma interessante conferência na Secretaria de Saúde e Assistência, de Belo Horizonte, em 20 de abril de 1952, quando

ali era comemorado o livro Espírita, tecendo comentários muito oportunos sobre o LIVRO DIVINO, visto que acabou rematando sua palestra realçando o Evangelho.

Sua palestra foi toda gravada e ele falou, inspiradamente, de improviso. No fim,

achando-se presente o Chico Xavier, este, enquanto o Professor Lauro falava, recebeu a bela poesia de Castro Alves, que transcrevemos aqui, como um presente aos leitores:

O LIVRO DIVINO

Gemia a Terra humilhada,

A noite do cativeiro Dominava o mundo inteiro

Sob o carro da opressão; Com mandíbulas vorazes

De loba que se subleva, Roma, encharcada de treva,

Estendia a escravidão.

Entre as águias poderosas,

Jazia Atenas vencida, Carpia Cartago a vida

Ligada a griihão cruel. Na Capadócia, na Trácia,

Na Mauritânia e no Egito, O povo chorava aflito,

Tragando cicuta e lei.

O frio invadira os templos, Não mais Eros de olhar brando,

Nem bela Afrodite amando, Nem Apolo encantador;

O Olimpo dormira em sombra, Cessara a graça de Elêusis,

Não surgiam outros deuses,

Que não fossem do terror.

Mas quando o mal atingira O apogeu da indiferença,

Disse Deus na altura imensa: “Faça-se agora mais luz!”

E um livro desceu brilhando, Para a História envilecida:

Era o Evangelho da Vida, Sob as lições de Jesus.

Tremeram dourados sólios,

O orgulho caiu de rastros;

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Arcanjos vinham dos astros

Em cânticos de louvor. Mas ao invés da vingança,

Contra o ódio, contra a guerra, O Livro pedia à Terra:

Bondade, Perdão e Amor...

Começou o novo Reino...

Horizontes infinitos Descerraram-se aos aflitos,

Perdidos nos escarcéus; Os fracos e os desditosos,

Os tristes e os deserdados, Contemplaram, deslumbrados,

Novos mundos, novos céus.

Desde então a Humanidade Trabalha, cresce, por lia,

Ao clarão do novo dia, Por escalar outros sóis;

E a Mensagem continua, Em sublimes resplendores,

Formando Renovadores,

Artistas, Santos e Heróis.

Espíritas, companheiros Da grande Luz Restaurada,

Tracemos a nossa estrada, Na glória do amor cristão;

E servindo alegremente Na luta, na dor, na prova,

Busquemos na Boa Nova O Livro da Redenção!

Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.

MENSAGEM ESPÍRITA

VIGIEMOS... Meus filhos, que o Senhor nos abençoe.

Se os dias atuais são contemplados por nossos olhos, qual se no firmamento as nuvens

estivessem agregadas e tingidas de negro, ameaçando temível tempestade, guardemos as

mãos nas bênçãos do serviço e que não nos intimidem a presença dela, já identificando os

rastros das devastações possíveis aqui e alhures, como que zombando da possível fé que tenhamos

cultivado , ou insultando a perseverança e a firmeza dos passos que terão nos parecido que

foram em vão.

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Doravante, quando circunstâncias complexas nos situarem em quadro citado,

busquemos o norte nas orações e aquietemos os corações e passemos a ouvir os sinais do Céu que tentam nos socorrer intercedendo a nosso favor através das próprias

criaturas, que, quando atentas e sintonizadas com o Alto, se transformam na extensão dos braços Divinos que nos soerguem e amparam até que nossos passos ganhem

segurança de novo e passemos a andar sem temer o encontro com a irregularidade e hostilidade do terreno.

Passemos a pensar na beleza da pós-tempestade. Foquemos na exuberância do

Sol que ressurge; nos campos que se revigoram e o verde retorna; nas fontes que se reativam e nos rios que se enchem; ou nas flores belas que se revitalizam e também no

Céu azul, ornado pela presença dos pássaros, ou nas noites claras devido a presença das estrelas.

Toda experiência difícil prenuncia um aprendizado. Vigiemos meus filhos, por nós e também pelos outros.

As tentações efetivamente estão dentro de nós. Vigiemos não apenas nos primeiros minutos do dia que raia, mas, sobretudo, no

curso da vida inteira. Que a onda de negativismo e maledicência que hoje grassa por toda parte não

ganhe de nós a evidência imerecida. O Mundo melhor nasce a cada atitude equilibrada nossa.

Que Deus os abençoe. Do irmão menor.

Bezerra

Página recebida pelo médium Alaor Borges Jr, em reunião pública no Centro Espírita Amor e Luz, na noite de 09/03/2017, na cidade de Itabaiana-SE.

TRABALHO IMPORTANTE

JORNAL ESPÍRITA “CORREIO FRATERNO”

No ano de 1960, um grupo de pessoas, unidas pelo ideal espírita, reuniu-se com o desejo de levantar uma casa de assistência social no ABC paulista. Em terreno doado no

meio da mata, longe do pequeno centro da cidade, nascia a primeira instituição filantrópica

de São Bernardo do Campo, o Lar da Criança Emmanuel.

Além da filantropia, alguns dos participantes da instituição, que acolheu até

hoje mais de 2.500 crianças, colocaram em

prática o antigo sonho de instituírem um órgão de divulgação do Espiritismo, passando então a

existir, seis anos depois da fundação do Lar Emmanuel, o jornal Espírita Correio Fraterno.

Da edição do jornal para a edificação da Editora Espírita Correio Fraterno o tempo

percorrido foi relativamente curto. Desde a sua fundação, a editora Correio Fraterno publica

obras de autores consagrados, como Herculano Pires, Hermínio Miranda, Dolores Bacelar,

Richard Simonetti, Jorge Rizzini, Rita Foelker, Eduardo Carvalho Monteiro, Lygia Barbiere

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Amaral, André Trigueiro, e muitos outros. Diversos títulos da Correio Fraterno tornaram-

se clássicos da literatura espírita. São 50 anos dedicando à divulgação da Doutrina Espírita.

Informações: por telefone (11) 4109-2939 ou por e-mail: [email protected].

Transcrito do link: http://www.correiofraterno.com.br/index.php?option=com_content&vie

w=article&id=13&Itemid=34

PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA

LANGERTON NEVES DA CUNHA

(08/01/1929 – 04/04/2003) Nasceu no dia 8 de Janeiro de 1.929, na cidade de Jubaí, localizada no Triangulo

mineiro, Estado de Minas Gerais. Filho de Paulino Domingos da Cunha e Neves Maria dos Santos. Casado com a Sra. Ana Santos da Cunha, que lhe agraciou o lar com duas

filhas: Paula Menezes Santos da Cunha Campos e Emilia Andréia Santos da Cunha Gomide. Vários filhos adotivos completam a família.

Langerton nasceu médium. Aos sete anos, teve manifestas as faculdades mediúnicas de tal

modo, que aos oito anos começou os deveres espirituais dentro da Doutrina Espírita. Com dezoito

anos, tomou-se médium curador e, assim, foi

desenvolvendo outras, até que, a partir de 1.959 sob a orientação de Eurípedes Barsanulfo, tomou-

se médium espírita receitista fitoterapeuta, isto é, mediante a prescrição de princípios ativos de

plantas medicinais, continuou esse importante trabalho, prestando e fornecendo exclusivamente

de graça. Cultivava ele uma horta herbática de plantas medicinais na Vila "Cantinho Espírita" em

Peirópolis, distrito de Uberaba – MG, onde residiu e trabalhou.

Mantinha correspondência em muitas partes do Brasil e de diversos outros países.

A perseverança de Langerton era admirável: com chuva ou sol, Alegre ou triste, sadio ou

doente, com problemas ou não, ele cumpria à risca

o seu intenso calendário de atividades. Viajava para atender e atendia em Peirópolis. Os muitos Janeiros não o curvavam, pois, sempre com

a coluna ereta, caminhava sem esmorecer, falava pouco e fazia muito... Fundou e dirigiu o CENTRO ESPÍRITA EURIPEDES BARSANULFO, com sua sede na

Vila “Cantinho Espírita” em Peirópolis. Ali, realizava os trabalhos espirituais, à noite. Os trabalhos de cura, passe e as atividades mediúnicas de psicografia e leituras

evangélicas. Depois de encerrados os trabalhos, todos eram convidados por ele a tomar o

famoso chazinho de alfavaca... A Vila Cantinho Espírita tinha em sua estrutura, o Albergue Noturno, Internato Dr.

Adolfo Bezerra de Menezes, Casa da sopa Paulino Domingos da Cunha e o Museu Paleontólogo na Praça Florêncio e Agostinho, o Lar dos Apóstolos, na Av. Doze

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Apóstolos, a Horta Herbática nos fundos do lar, uma dependência para armazenar

doações, as casas de suas duas filhas e sua residência ao lado do Centro Espírita. Alguns casos: certa vez, Chico vendo a dificuldade das pessoas para descer por

sobre as raízes das árvores na av. Doze Apóstolos, disse, o compadre precisa fazer uma escada para ficar mais fácil a descida. E foi feito, imagine a coincidência, pronta a

escadaria, que tem 57 degraus, somando os números (5+7=12); Sentado em um tronco

fossilizado, de mais de 80 milhões de

anos, o Chico disse, compadre, neste exato ponto (topo da escada) da av.

Doze Apóstolos tem uma ligação direta com a Colônia Nosso Lar no

Plano Espiritual. O Sr. Langerton era (na vida

material) professor, um mestre no trato com as plantas e preparou

muitos alunos na fitoterapia. Fundou a “Caravana Arco-Íris” e implantou boticas em todo território brasileiro e em cinco países:

Alemanha, Holanda, Portugal, Maputo (na África) e Cuba; todos levando a bandeira do mestre Eurípedes Barsanulfo e muito bem defendida por Langerton. Os alunos do Vô

Langerton foram denominados pelo Chico de "Os arqueiros do amor" da Caravana Arco-Íris.

Mediunidade de Luz

O Sr. Langerton recebeu em Peirópolis a visita de dois cidadãos europeus e seu intérprete querendo por toda maneira uma fórmula fitoterápica, mas o Vô jamais

negociou a Fitoterapia, tinha sempre o lema: a natureza nos agracia com as plantas, os espíritos nos orienta como utilizar, e com a nossa mediunidade, servimos em nosso

aprendizado. Mas devido à insistência dos cidadãos, o Sr. Langerton disse: “Bem, nesse caso,

tem que pedir uma autorização para o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes e o mestre Eurípedes Barsanulfo”. Os homens entraram depressa no carro e disseram: “dê-nos o

endereço, que lá iremos”, “mas é um pouco distante”, disse o Vô, então retrucaram, “mesmo assim queremos”.

Bem, eles estão além Marte, Vênus, Plutão, Saturno... em outra esfera, sorrindo salientou: “terão que viajar na velocidade da luz pelo menos 8 anos terrestres”.

Outra vez, estava o Vô, na Praça Florêncio e Agostinho, em frente ao albergue, debaixo da mangueira ali existente, dando aula de fitoterapia aos seus alunos, todos

sentados ao chão, quando 2 cientistas alemães e seu intérprete que pediu para falar

com mister Langerton. Ele pediu para aguardar um momento; como a espera se estendeu um pouco, pediram novamente para chamar o mister Langerton. O Vô falou:

“uai! tenham calma que vocês estão falando com ele”, (eles imaginaram que fossem encontrar um homem todo alinhado, ostentando a polidez de um acadêmico, mas

encontraram um matuto da roça de chinelo nos pés e de um palavreado simples e um conhecimento extraordinário sobre a fitoterapia) foram convidados para aproximarem

do grupo. A aula continuou, o intérprete relatava tudo que ouvia aos cientistas e no final, estavam sentados no chão junto com os alunos, e voltaram ao seu país, satisfeitos

com o que vieram aprender. Langerton e o Grupo da Prece

Além das atividades na Vila Cantinho Espírita, todos os sábados durante 30 anos ininterruptos, ele estava pronto em seu posto no grupo da prece de Francisco Cândido

Xavier em Uberaba - MG, no trabalho que desempenhava com muito amor e dedicação.

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Trabalhador incansável na seara de Nosso Senhor Jesus Cristo, exercitando e

exemplificando os ensinamentos do mestre, em todos os sentidos. Às vezes só retornava para Vila Cantinho Espírita às 6h da manhã, felizes pelo

dever cumprido. “Acróstico dos Fitoterapeutas”

Formados na academia da Natureza, nos Ideais e objetivos comuns Trabalhadores incansáveis na Seara Bendita

Ostentando a Bandeira do Amor

Tirando das plantas a seiva que cura Espalhando a paz com alegria

Retirando dos necessitados a dor Amenizando os corações cansados

Pelas mãos dadivosas na manipulação Irradiando luz nas gotas que salva

Amparando sempre no Amor do mestre Jesus Transcrito do link:

http://www.cairbar.com.br/grupo/pagina-15-langerton.htm Quem foi Langerton?

Langerton Neves da Cunha sempre esteve às voltas com as plantas e a mediunidade. Nascido na cidade de Jubaí, no

Triângulo Mineiro, em 1929, foi por lá mesmo que se criou casou, teve dois filhos e adotou

mais onze para completar a família.

Suas primeiras manifestações mediúnicas ocorreram aos sete anos.

Aos dezoito era médium curador e, a partir de 1959, sob a orientação de Eurípedes

Barsanulfo, tomou-se médium receitista fitoterapeuta.

Com atendimento na casa espírita, sempre vinculado ao Evangelho, Langerton

fornecia os medicamentos manipulados com plantas medicinais cultivadas na horta que ele

mesmo formara e manipuladas na Farmácia Frederico Peiró, na Vila Cantinho Espírita, em

Peirópolis, Uberaba, onde residiu e trabalhou. Com um conhecimento acentuado sobre

plantas, princípios ativos e suas aplicações,

era frequentemente procurado e se correspondia com inúmeras pessoas do Brasil e do exterior.

Também viajava constantemente para levar atendimento aos necessitados e multiplicar trabalhadores na fitoterapia vinculada ao tratamento do espírito.

A Vila Cantinho Espírita ainda tinha em sua estrutura o Internato Espírita Nosso lar, Lar dos Apóstolos, Albergue Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, Escola de Fitoterapia e

o laboratório. Convidado pelo médium Chico Xavier a dar suporte aos trabalhos que realizava aos sábados no Centro Espírita A Prece, em Uberaba, Langerton ali

permaneceu durante trinta anos ininterruptos, dedicando-se ao trabalho. Transcrito do link:

http://www.correiofraterno.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=773:quem-foi-langerton&catid=21:biografias&Itemid=2

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DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO

ABRIL

Dia 01 de 1855 – Allan Kardec assiste pela primeira vez os fenômenos das “mesas girantes”.

Dia 01 de 1858 – Em Paris, França, Allan Kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Dia 02 de 1910 – Em Pedro Leopoldo, MG, nasce o médium Francisco Cândido Xavier,

cujo nome de nascimento é Francisco de Paula Cândido. Desencarna no dia 30 de junho de 2002.

Dia 04 de 1882 – Nasce em Campinas, SP, Ângelo Watson Campelo, que substituiu Cairbar Schutel em suas atividades de promoção do Espiritismo no Centro Espírita

Amantes da Pobreza, e na Gráfica Editora O Clarim. Desencarna em 19 de março de 1963, em Matão, SP.

Dia 04 de 1932 – No Rio de Janeiro, RJ, é publicado o primeiro número do Jornal Mundo Espírita, sob direção de Henrique Andrade,

jornal depois transferido para a Federação Espírita do Paraná.

Dia 07 de 1926 – Em Rochester, NI, USA, o senador James L. Whitley apresenta ao Senado um

projeto de lei que dava direito aos médiuns de exercerem livremente a mediunidade, inclusive para

curas.

Dia 13 de 1870 – Na Paraíba do Norte, nasce Leopoldo Cirne, que substitui Bezerra de Menezes,

em 1900, na Presidência da Federação Espírita Brasileira. Desencarna no Rio de Janeiro, RJ, no dia 31 de julho de 1941.

Dia 13 de 1978 – De 13 a 15, o médium Divaldo Pereira Franco, em Uberaba, MG, realiza seu primeiro seminário, sobre Fenômenos Parapsicológicos e Mediúnicos,

promovido pela União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU. Dia 18 de 1857 – Em Paris, França, Allan Kardec lança O Livro dos Espíritos, cuja

edição era de 501 perguntas. Dia 18 de 1974 – É lançado o jornal “Folha Espírita”, sob a direção de José Freitas

Nobre, da Federação Espírita de São Paulo, com tiragem inicial de 15.000 (quinze mil) exemplares. Foi o primeiro jornal espírita vendido em bancas de revistas em São Paulo.

Dia 18 de 1976 – Deolindo Amorim funda a Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas – ABRAJEE, no Rio de Janeiro.

Dia 28 de 1921 – Materializa-se o Espírito Rachel Figner, em presença do pai,

Frederico Figner, pela mediunidade de Anna Prado, em Belém, Pará. Dia 29 de 1864 – Lançamento em París, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de

Allan Kardec. Dia 30 de 1856 – Transmitida a Allan Kardec a primeira revelação mediúnica a

respeito da missão que haveria de desempenhar.

LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”

DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES

Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro

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ATÉ SEMPRE CHICO XAVIER – Nena Galves

Chico Xavier legou tesouros a todos, mas muitos outros tesouros somente foram conhecidos por aqueles que desfrutaram a

incomparável dádiva da amizade de Chico. Finalmente, são revelados tesouros antes conhecidos somente pelo casal Nena e Francisco

Galves, que cultivou a amizade com Chico ao longo de várias décadas. Os posicionamentos, os desafios, os ideais, a vida em família… as

polêmicas, as críticas, as confissões, os esclarecimentos… e muito

mais do inesquecível Chico estão presentes nesta obra com grande conteúdo inédito. Conheça tudo isso para saber ainda mais sobre

Chico e também poder dizer: “Até sempre, Chico Xavier!”

NO VAI E VEM DA VIDA – Pelo Espírito de Dizzi Akibah – Psicografado por Pedro Santiago

Monteiro é um jovem ambicioso e materialista. Quando deseja alguma coisa, não mede esforços e nem se importa com as consequências de

seus atos. Por isso, não se sensibiliza com a dor de Stela, a quem ilude com promessas de casamento enquanto, na verdade, nutre uma paixão

por Elisa. Até que a morte o leva e ele acaba em sofrimento no mundo espiritual, pois não consegue entender o porquê de tantos espíritos

sofredores o acusarem de ser o responsável por seus infortúnios. Mas, Jesus prometeu que nenhuma ovelha ficaria fora do rebanho e, assim,

Monteiro é recolhido para um lugar chamado Estância, onde existe uma

equipe socorrista. Ele deverá ter mais obstáculos em sua próxima encarnação, para saldar seus débitos e liberar sua consciência do peso dos delitos cometidos. Será que

estará preparado para superá-los?

DOUTRINAÇÃO PARA INICIANTES – Luiz Gonzaga Pinheiro O professor Luiz Gonzaga Pinheiro sempre nos brinda com obras de

grande valor doutrinário. Em Diário de um doutrinador, também publicado pela Editora EME, ele nos mostrou como é importante e

indispensável o conhecimento doutrinário, além da indispensável e necessária disciplina moral e mental. Agora, com este seu novo

livro, Doutrinação para iniciantes, o autor retoma o assunto que, em suas palavras, é “uma das mais belas tarefas da casa espírita”,

mas também “uma das mais difíceis de executar”. Criada e desenvolvida por Allan Kardec, a doutrinação espírita é usada para

conduzir à luz os espíritos desencarnados. Antes muito voltada aos

espíritos obsessores, que necessitavam de esclarecimentos para superarem os problemas de encarnações passadas junto ao

obsedado, hoje a doutrinação se destina a todos os espíritos: os que partiram e não sabem, os que suplicam pelo perdão e os que necessitam falar de

sua culpa para poderem, enfim, partir em paz.

SUGESTÃO DE LEITURA

MEDIUNIDADE PARA INICIANTES – Luiz Gonzaga Pinheiro Mediunidade é um assunto fascinante. A possibilidade de comunicação entre os vivos e

os chamados mortos é o tema que interessa a todos e a cada um em particular. Não existe uma única pessoa que não tenha interesse em se comunicar com um ente

querido que já estagia no outro lado da vida. Esse estudo que Luiz Gonzaga Pinheiro nos

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apresenta vem nos esclarecer e tirar dúvidas. Entendendo essa faculdade

maravilhosa estaremos mais aptos a perceber os seus sinais em nossa vida. Exercitemos a mediunidade de intuição e fatos maravilhosos

acontecerão, dando-nos a certeza de estarmos rodeados por entidades invisíveis sempre dispostas a nos ajudar em nossos propósitos.

Precisamos apenas atentar para que tipo de influência queremos trazer para nossa companhia.

ANSIEDADE, PÂNICO E DEPRESSÃO – José Luiz Codotta Tratando e convivendo com clientes portadores dos mais diversos

transtornos, procura, de modo simples e objetivo, informar o leitor sobre os sintomas físicos e emocionais da ansiedade, do pânico e da depressão

na visão médica e também na visão espírita. Objetiva demonstrar que o corpo e o espírito estão em íntima relação no aparecimento de tais

estados, e busca clarear todo complexo energético do ser humano como sendo o responsável pelo estado de saúde e doença do homem global

(corpo e espírito).

AÇÕES CORAJOSAS PARA VIVER EM PAZ – Pelo Espírito de Benedita Maria – Psicografado por J. Raul Teixeira

Benedita Maria apresenta-se, por meio do canal mediúnico, revestida de profunda espiritualidade, a fim de enaltecer a grandeza das leis divinas e

agradecer ao Criador pelos testemunhos que, corajosamente, precisou

enfrentar tanto na Terra quanto nos tempos que se seguiram a sua desencarnação. Homenageada no além como a "Alma do Bem", por sua

dedicação e amor ao próximo, Benedita leva-nos a refletir, em páginas curtas, mas de profundo conteúdo e beleza, sobre a nossa posição frente

ao uso dos progressos tecnológicos; sobre o lar e a importância dos nossos filhos; sobre a grandeza da mulher e a sua função de mãe; sobre

a escolha e relacionamento com servidores domésticos e ainda sobre as consequências dos vícios e das virtudes que portamos.

HUMOR ESPÍRITA – “Para Baixo”

http://espitirinhas.blogspot.com.br